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Universidade de Brasília / Campus Darcy Ribeiro

Disciplina: Gestão das Organizações Prof. Dr. Flávio Sousa

Estudante: Larissa Rodrigues Biangulo (222025683)

ESTUDO DIRIGIDO

As organizações e o Estado possuem uma relação de poder, na qual o Estado é o detentor e


tem o papel de tomar decisões que afetam todo o interesse da coletividade. Já as organizações
têm diferentes objetivos, influenciando a economia e um grande poder no mercado. Sendo
assim, o Estado pode trazer restrições e manter o controle, para que as leis sejam cumpridas.

Ademais, o Estado também pode procurar alianças com as organizações, implementar


projetos ou o crescimento econômico e, por isso, a forma como o poder é exercido pode
influenciar significativamente o desenvolvimento da sociedade.

No texto "Poder e administração no capitalismo contemporâneo" o autor argumenta que o


poder é uma força que permeia todas as relações sociais. Além disso, revela-se, no texto, que
essa relação de poder é conflituosa, uma vez que por um lado, o Estado depende das
organizações para a criação de empregos, a produção de bens e serviços e o pagamento de
impostos e por outro lado, as organizações buscam influenciar o Estado para que as políticas
públicas atendam aos seus interesses e às suas demandas.

Sobre as linhas do pensamento da racionalidade e do desencantamento do mundo vale


explicitar que são modos com que a sociedade se relaciona com o mundo. Dessa maneira, a
racionalidade e o desencantamento do mundo andam lado a lado, sendo que a racionalidade
leva ao desencantamento do mundo. E, também, o desencantamento do mundo seria um fator
resultante desse processo, já que com a racionalidade a sociedade passa a substituir a crença
em mitos e passa a buscar explicações lógicas, científicas e objetivas.

Por isso, o foco na racionalidade é devido à maneira como a produção é encarada: com foco
na produtividade. Já o desencantamento no mundo nas organizações refere-se ao fato de como
as pessoas se relacionam com o seu trabalho, as suas motivações, bem-estar, dentre outros.
A gestão escolar tem alguns imperativos, como: burocratização, divisão do trabalho e
introdução da técnica. A burocratização diz respeito ás regras e buscam o atendimento de
padrões estabelecidos e na gestão escolar corrobora para uma perda significativa da
flexibilização. A divisão do trabalho refere-se à distribuição e, assim, é possível aumentar a
eficiência e a produtividade da escola. Por exemplo, os professores podem se especializar em
suas áreas de interesse e conhecimento, tornando-se mais experientes e habilidosos em suas
aulas. Já a introdução da técnica é o uso e recursos, tecnologias e ferramentas, a fim de que o
processo seja mais atraente.

Por fim, é válido destacar que sim os processos organizacionais podem ter um impacto
significativo no direito à educação e no trabalho docente. Sendo assim, é de suma
importância que no gerenciamento das escolas seja considerado em primeiro lugar a equidade
da educação e um gerenciamento que garanta a qualidade do ensino e no trabalho dos
docentes.

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