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da Farmacopeia Brasileira
Profa. Dra. Sílvia Storpirtis
23 de junho de 2023
Sílvia Storpirtis
- Farmacêutica-Bioquímica, mestrado e doutorado em Fármaco-Medicamentos (FCF-USP)
- Diretora-Presidente da Fundação Instituto de Pesquisas Farmacêuticas – Fipfarma
- Diretora-Presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica – SBFC
- Membro da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil (ACFB)
- Professora Associada da FCF-USP (1988-2019)
- Membro do GT da Anvisa para elaboração da regulamentação da Lei dos Medicamentos
Genéricos (1999)
- Consultora da Anvisa para implementação de medicamentos genéricos e estudos de
bioequivalência no Brasil (2000-2006)
- Representante da Anvisa no Bioequivalence Working Group da Rede de Harmonização da
Regulamentação Farmacêutica da OPAS/OMS – Rede PARF (2000-2006)
- Membro do GT da Anvisa para estudos de bioisenções (2009-2010)
- Presidente e Membro do CTTEQB da Farmacopeia Brasileira (-2019)
Grupo de trabalho com objetivo
Portaria de elaborar um capítulo sobre
n°178 CIVIV a ser incorporado na
16/03/2022 Farmacopeia Brasileira
SCB
Desenvolvimento
SCB = Sistema de Classificação Biofarmacêutica farmacotécnico
CIVIV
preditiva Não – relação in vitro-in vivo
Pode ser útil no
desenvolvimento
farmacotécnico dos produtos
Monocompartimental
Wagner-Nelson
Deconvolução
Loo-Riegelman
Bicompartimental
Deconvolução
Convolução
Curvas de Conc. plasmática
Dissolução Curva de x tempo especificações
Conc. plasmática x tempo de dissolução in vitro
Devido às características
distintas de cada uma dessas
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE formulações, os dados in vitro
CIVIV PARA FORMULAÇÕES poderão ser obtidos por meio
de ensaios específicos
COMPLEXAS
• À Anvisa
• Ao GT CIVIV
• Ao Sindusfarma
Final version
1. INTRODUCTION.............................................................................................................1
1.1. Background and Objective .........................................................................................1
1.2. Scope ........................................................................................................................1
2. BIOPHARMACEUTICS CLASSIFICATION OF THE DRUG SUBSTANCE...................................2
2.1. Solubility ...................................................................................................................2
2.2. Permeability...............................................................................................................3
3. ELIGIBILITY OF A DRUG PRODUCT FOR A BCS-BASED BIOWAIVER ..................................4
3.1. Excipients ..................................................................................................................4
3.2. In vitro Dissolution.....................................................................................................6
4. DOCUMENTATION ..........................................................................................................8
5. GLOSSARY.......................................................................................................................9
ANNEX I: CACO-2 CELL PERMEABILITY ASSAY METHOD CONSIDERATIONS........................10
ANNEX II: FURTHER INFORMATION ON THE ASSESSMENT OF EXCIPIENT DIFFERENCES.....13
Solubilidade
SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO
BIOFARMACÊUTICA Classe I Classe II
(BCS) Solubilidade Solubilidade
AMIDON, G. et al., 1995 Permeabilidade Permeabilidade
DESAFIOS
De Souza J et al. Modelos in vitro para determinação da absorção de fármacos e previsão da relação dissolução/absorção.
Braz J Pharm Sci., v. 43, n. 4, 2007.
Seminário Sindusfarma – Profa. Dra. Sílvia Storpirtis – 23 de junho de 2023
MECANISMOS DE TRANSPORTE NA MEMBRANA CELULAR
( a ) Passivo transcelular
( b ) Por transportadores (influxo)
( c ) Passivo paracelular
( d ) Transportadores de efluxo
P-gp
( e ) Enzimas metabolizadoras
Porção APICAL
Células cultivadas in vitro, em determinadas condições, se
diferenciam e apresentam características similares aos
enterócitos
• Monocamada – borda em escova
• Células polarizadas – porção apical e basolateral
• Mecanismos de transporte – passivo e ativo Porção BASAL
Primeiras experiências:
Sloan-Kettering Institute for Cancer Research
NY, USA
Dr. Jorgen Fogh – 1975
polarizados, em monocamada
Papp
< 1 x 10-6 cm/s - Baixa Permeabilidade (≤20% de absorção)
YEE, S. In vitro Permeability Across Caco-2 Cells (Colonic) Can Predict In Vivo
(Small Intestinal) Absorption in Man - Fact or Myth?
Pharm. Res., v. 14, p. 763-766, 1997.
• Ficha do produto
• Especificações
• Número de passagem
https://www.atcc.org
Células no
frasco de
cultura 90% da área do
frasco
Repique
(3 a 4 dias)
1:4
Solução Células
de Tripsina e EDTA em
suspensão
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Contagem celular e determinação do número de células viáveis
Suspensão celular
(10uL)
+ Triptan Blue
(10uL)
Minivoltímetro Diferença de
Millicell ERS potencial elétrico
Medida da Resistência entre • Medida da RET aos 5, 10 e 21 dias de cultivo
Elétrica Transepitelial os compartimentos • Medida da RET aos 30, 60, 90, 120 e 180 min
apical e basolateral
(RET) no experimento
Souza J, Freitas ZMF, Storpirtis S. Modelos in vitro para determinação da absorção de fármacos e previsão da relação
dissolução/absorção. Braz. J. Pharm. Sci. v. 43, n. 4, p. 515-527, 2007.
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Experimento de permeabilidade – metoprolol
Papp metoprolol =
28,9 x 10-6 cm/s
• A adequação do ensaio com células Caco-2 deve ser demonstrada com a relação
entre os valores de permeabilidade e a extensão da absorção em humanos usando
modelos (padrões) de permeabilidade
Zero, Baixa (<50%), Moderada (50–84%) e Alta (85%) permeabilidade
• 5 modelos de cada (B, M, A) + 1 marcador de permeabilidade zero
• 3 replicatas
• Medidas da Resistência Elétrica Transepitelial (RET) antes e após o experimento
• A classificação do fármaco em teste pelo SCB pode ser facilitada pela seleção
de um padrão interno de alta permeabilidade com permeabilidade próxima
ao limite entre moderada e alta permeabilidade
• À Anvisa
• Ao GT CIVIV
• Ao Sindusfarma