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Andria Mendes Botelho

1º Período-Medicina

SEGUNDA PROVA PRÁTICA


Respostas reativa: Acontece uma aglutinação

Teste de tipagem

Conteúdos: É aplicada uma gota de anti- A, anti-B e anti-D (são anticorpos) para
o reconhecimento de antígenos (aglutinogênios A, B ou D)
1) Tipagem sanguínea;
2) Teste de saliva;
3) Espirometria;
4) Atuação do surfactante;
5) Epigenética;
6) Quadro de hipersensibilidade;
7) Coagulograma;
8) Análise de glicemia;
9) Atuação da catalase no fígado;
10) Ausculta pulmonar;
11) Degradação da bilirrubina.

Tipagem sanguínea

Caracteriza o sistema ABO para saber quais os antígenos


estão presentes.
Verifica a interação antígeno-anticorpo através do teste
de tipagem sanguínea.
Utilização de anticorpos.
Reação de aglutinação: reconhecimento do antígeno pelo
anticorpo.

TESTE DE SALIVA

Analisar a atuação da amilase salivar sobre a quebra do amido.

Antígeno no sistema ABO é caracterizado por um


polissacarídeo.

-AB recebe de todo mundo, mas só recebe de AB.

-A só recebe de A e O. Só doa para A e AB.

-B só recebe de B e O. Só recebe de B e AB.

-O doa para todos e só recebe de O.

Fator de Rh

É um tipo de antígeno. Mas, é proteína.

Rh-: Indivíduo que não possui o antígeno RH na superfície da ESPIROMETRIA


hemácia.
Inspiração: intercostais externos e escalenos. Diafragma contrai e
desce. Caixa torácica e costelas se elevam.
Eritroblastose fetal: Pai RH+ e Mãe RH- com filho RH-. Deve fazer a Inspiração forcada: 4 músculos adicionais: esternocleidomastóideos,
sensibilização da mãe. escalenos, peitoral maior e serrátil anterior.

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Espirometria: Diferenciar doenças restritiva e obstrutivas. A metilação do DNA leva ao recrutamento de proteínas que causam
a compactação da cromatina, impedindo que a enzima RNA-
Obstrutivas: ar continua passando. Tem-se um aumento da polimerase se ligue à molécula. Dessa forma não ocorre a expressão
capacidade pulmonar total, capacidade residual funcional e volume gênica, uma vez que a RNA-polimerase é a enzima responsável pela
residual. Isso se dá porque ocorre uma hiperexpansão pulmonar. O transcrição, ou seja, pela síntese de RNA a partir da informação
uso de broncodilatador gera broncodilatação, causando um contida na fita do DNA.
relaxamento pulmonar e melhora no quadro respiratório. Ex.: asma.

Restritivas: Ocorre uma diminuição da capacidade pulmonar total


(ar para de circular). Uso de broncodilatador não faz efeito, já que
os pulmões perdem sua capacidade de elastância e complascência.
Ex.: fibrose e enfisema

Atuação do surfactante
Acetilação: A acetilação das histonas, que é a adição de um radical
Materiais acetil (-COCH3) em resíduos de lisina feita por enzimas chamadas
 1 béquer ou 1 copo de vidro; Acetil-Transferases (HATs), resulta na descompactação
 Água; da cromatina, permitindo a expressão do gene naquela região
 Canela;
 Detergente (lava-louças).

Procedimento Experimental:
1. Coloque água nos dois copos de vidro;
2. Acrescente delicadamente a canela;
3. Coloque algumas gotas de detergente nos dois copos e observe
em cada caso o que ocorre.

Quadro hipersensibilidade

Resultados

A canela permanece na superfície da água em um primeiro instante.


Isso ocorre por causa da membrana elástica na superfície do líquido,
que é resultado da tensão superficial.

O detergente é um agente tensoativo ou surfactante, isto é, ele é


capaz de diminuir a tensão superficial da água. Isso é visto no
momento em que pingamos o detergente no copo com água.
A movimentação da canela nos mostra que a tensão superficial da
água foi “quebrada”.

Epigenética

DNA + Histonas- Cromatina. A cromatina (do grego chromatos, cor)


é um conjunto de fios, cada um deles formado por uma longa
molécula de DNA associada a moléculas de histona

Eucromatina: Consiste em DNA ativo que pode realizar a


transcrição.
Coagulograma
Heterocromatina: Consiste em DNA bastante condensado, inativo
TS: Tempo de sangria- tempo que demora para o sangue coagular.
que não pode transcrever os genes.
Até 3 minutos é normal.
Após 6 min, tem que estancar. Avalia as plaquetas de forma
Metilação: A metilação consiste na adição de um radical metil (CH3)
qualitativamente e quantitativamente. Se o tempo estiver normal,
no carbono 5 da base nitrogenada citosina que é seguida por uma
por consequência, a quantidade de plaquetas também está. Se
base guanina (lembre-se que as bases nitrogenadas do DNA são:
estiver alterado o tempo, e as plaquetas estiverem normais, o
citosina, guanina, adenina e timina).
problema é qualitativo: falta de adesão ou agregação- proteínas de
membrana, fator de von willebrand e fibrinogênio.
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deste exame é que o resultado representa os níveis de glicose dos


PT (tempo de protrombina): simula a coagulação. É jogado fator últimos 3 a 4 meses e sofre menor variabilidade dia a dia.
tisular (fator tecidual) em uma amostra de plasma, fazendo a -Fígado faz controle glicêmico, através da quebra do glicogênio ou
ativação do fator 7. Normal: 12 a 14 segundos. Avalia extrínseca. armazenamento da glicose na forma de glicogênio.

PTT (tempo de tromboplastina parcial ativado): Estimula a


coagulação através de uma substância estranha. Via intrínseca.
Normal: 26 a 40 segundos

Plaquetas: valor normal de 140.000 - 450.000

Hemofilia- via intrínseca


Fator 8- hemofilia a
Fator 9- hemofilia b
Fator 11- hemofilia c

Análise de glicemia

O experimento comparou o índice glicêmico após um acadêmico


fazer o consumo de uma bolacha.

Atuação da catalase no fígado

– Glicemia de jejum (GJ): este exame é realizado através de uma


única coleta de sangue com 8 horas de jejum. (<100)
Com 2h de jejum:< 140

– Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): este exame é realizado


A enzima nomeada de catalase sofre reação com o peróxido de
através de duas coletas. A primeira, com jejum de 8 horas. Em
hidrogênio e produz H 2O – água e O 2.
seguida, o paciente ingere um líquido de 75 gramas de glicose
diluída em água e, após 2 horas, realiza outra coleta. Neste exame o
TUBO 1: Pedaço de fígado cru + 2ml de peróxido de hidrogênio:
paciente deve permanecer no laboratório.
Nesse tubo, a reação foi mais eficaz, já que não estão presentes
fatores que inibem ou diminuem a atuação enzimática
– Hemoglobina glicada (HbA1c): este exame é realizado através de
uma única coleta de sangue e não necessita de jejum. A vantagem

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TUBO 2: Pedaço de fígado cru + 2ml de peróxido de hidrogênio +


aquecimento: Nesse caso, ocorre uma desnaturação da catalase Degradação da bilirrubina
devido ao aquecimento.

TUBO 3: Pedaço de fígado cru + 2ml de peróxido de hidrogênio +


Vinagre: A catalase atua em ph neutro. Ao acrescentar o vinagre,
ocorre uma redução da atuação da catalase. O vinagre não impede
totalmente a ação enzimática por ser um ácido fraco.

Ausculta pulmonar

Começar pela região posterior


**Som traqueal- pescoço. Mais forte na expiração
**Som brônquico- brônquios terminais (coloca no manúbrio). Mais
intenso na expiração.
**Som broncovesicular- nos brônquios secundários (regiões de
menor calibre). Região de transição (não chegou nos pulmões)-
costas. Mesmo som na inspiração e expiração.
**Murmúrio vesicular: som que chega na periferia do pulmão.
Escuta mais na inspiração. Infraescapular e axilar. Som mais
abafado.
-Não colocar sobre os ossos.
-Comparar um lado com o outro.

No círculo amarelo,é possível ouvir o som traqueal. Os sons, são


intensos, agudos e a fase expiratória é mais longa que a inspiratória.

No círculo lilas podemos ouvir o som brônquico nas áreas de


projeção dos brônquios de maior calibre, O som é caracterizado por
um timbre agudo, intenso e oco. Na fase expiratória é mais forte e
prolongado. Quando auscultado na periferia do pulmão, significa
transmissão anormal do som devido a condensação pulmonar, por
exemplo em caso de pneumonia.

No círculo vermelho pode-se ouvir o som vesicular ou murmúrio


vesicular que é formado pela passagem de ar pela parênquima
pulmonar. É auscultado em toda a extensão do tórax, sendo mais
intenso nas bases pulmonares. O timbre é grave e suave, mais
prolongado na fase inspiratória e mais audível na região Antero-
posterior, nas axilas e nas regiões infraescapulares.

No círculo verde ira-se ouvir o som broncovesicular a qual somam-


se duas características sonoras, o brônquica e o murmurio vesicular.
Auscultado normalmente entre o primeiro e o segundo espaços
intercostais no tórax anterior e entre as escapulas no nível da
terceira e quarta vértebras.
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