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FACULDADES INTEGRADAS DE PONTA PORÃ

NÁDIA PEREIRA RIBEIRO

COORDENAÇÃO NOS CANAIS DE LOGÍSTICA REVERSA: UM ESTUDO SOBRE AS


EMBALAGENS DE AGROTÓXICO

PONTA PORÃ

2020
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FACULDADES INTEGRADAS DE PONTA PORÃ

NÁDIA PEREIRA RIBEIRO

COORDENAÇÃO NOS CANAIS DE LOGÍSTICA REVERSA: UM ESTUDO SOBRE AS


EMBALAGENS DE AGROTÓXICO

Projeto apresentado como requisito parcial


para a conclusão do Curso de graduação em
Administração, das Faculdades Integradas de
Ponta Porã – FIP/MAGSUL.

PONTA PORÃ

2020
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Sumário

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................5
2. PROBLEMÁTICA...............................................................................................................7
3. OBJETIVOS..........................................................................................................................8
3.1 Objetivo Geral...................................................................................................................8
3.2 Objetivos Específicos........................................................................................................8
4. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................9
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................10
5.1 Agrotóxicos.....................................................................................................................10
5.1.1 Legislação sobre agrotóxicos..............................................................................11
5.1.2 Política Nacional de Resíduos Sólidos.....................................................................12
5.1.3 Classificação dos Resíduos.......................................................................................13
5.1.4 Resíduos Agrossilvopastoris.....................................................................................15
5.1.5 Embalagens de Agrotóxicos.....................................................................................15
5.2 Logística Reversa............................................................................................................20
5.2.1 Logística Reversa de Embalagens de Agrotóxicos.................................................21
6. METODOLOGIA...............................................................................................................23
6.1 Caracterização da pesquisa..............................................................................................23
6.2 Coleta de dados...............................................................................................................24
6.3 Análise e interpretação dos dados...................................................................................24
7. CRONOGRAMA................................................................................................................25
REFERENCIAS......................................................................................................................26
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1. INTRODUÇÃO

Na mesma proporção que a preocupação com as questões socioambientais


ligadas ao agronegócio crescem, aumenta também a importância da logística reversa
como aliada no crescimento da sustentabilidade dentro das empresas e da sociedade
em geral. Sendo essa uma ferramenta que pode ser utilizada em diversas áreas, uma
de suas implementações que se tornou referência é no recolhimento das embalagens
de agrotóxicos.

Em termos mundiais, o agronegócio é o segmento econômico de maior valor,


tendo a sua importância relativa para cada país (ARAÚJO, 2007). O agronegócio é
um dos agentes de maior importância para o crescimento da economia do país, em
2019 o PIB do agronegócio representou 21,4% do PIB brasileiro, segundo pesquisa
realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP,
2020).

Sendo o Brasil um dos países que produz cada vez mais grãos, segundo
levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a
produção de grãos foi de 248 milhões de toneladas na safra 2019/20, sendo 2,5% a
mais do que o período de 2018/19. O estado de Mato Grosso do Sul tem grande
participação nessa alta produção, o estado é o 5º maior produtor de grãos do pais, o
agronegócio responsável por 30% do PIB sul mato-grossense, segundo indicadores do
Estado de MS.

Em relação ao uso de agrotóxicos, na década de 70 e 80, como incentivo ao


aumento da produção, predominava no Brasil o subsidio aos financiamentos
agropecuários, dentre eles os agrotóxicos e “insumos modernos” para a época,
financiados com encargos zero (ARAÚJO, 2007). Assim como atualmente ainda se
isenta a cobrança de impostos sobre esses produtos. Segundo IAGRO, o país é o maior
consumidor de agrotóxicos do mundo e o estado de Mato Grosso do Sul o sétimo
maior consumidor do país.
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De acordo com dossiê da Associação Brasileira de Saúde Coletiva


(ABRASCO, 2014) o aumento da venda de agrotóxicos entre 2000 e 2012 foi de
162% em toneladas. Segundo dados da ANVISA (2018), quase 1/3 dos alimentos
consumidos no país, estão contaminados por agrotóxicos, sendo 28% por produtos não
autorizados ou que ultrapassam o limite previsto.

Além do impacto causado pelo uso dos defensivos, uma outra consequência é o
descarte inadequado das suas embalagens. Entre os métodos utilizados para o descarte
adequado, se destaca a logística reversa, para tratamento e destinação adequada das
embalagens, visando a coleta e o retorno dos resíduos ao setor industrial para que
sejam reaproveitados. No ano de 2000, foi regulamentada a lei federal 9.974/2000, que
visa todo esse processo da fabricação, uso e descarte de agrotóxicos e afins. Em 2001
foi nasceu o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), que
tem como objetivo principal gerenciar o processo de logística reversa das embalagens
de defensivos.
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2. PROBLEMÁTICA

A existência de um canal de logística reversa, visa garantir um fluxo inverso


não só de materiais, mas também de informações de forma eficiente com baixo custo
e da maneira mais rentável possível. Um exemplo de canal de logística reversa, diz
respeito as embalagens de defensivos agrícolas. Segundo relatório realizado pelo
(INPEV, 2020), desde 2002 mais de 550 mil toneladas de embalagens foram
destinadas corretamente.
Segundo dados do INPEV, até 201, mais de 500 mil toneladas de embalagens
foram destinadas desde 2002.
Mesmo alcançando bons resultados, a cadeia tem muito a evoluir, em relação a
sua eficiência no volume recolhido, o principal objetivo é tornar a cadeia
autossustentável. O INPEV trabalha para alcançar a sustentabilidade da cadeia e se
tornar referência no modelo de logística reversa.
No estado de Mato Grosso do Sul, 30% do Produto Interno Bruto (PIB) vem do
agronegócio, o estado é o quinto maior produtor de grãos do país. Sendo assim, é
proporcional o uso de grande quantidade de defensivos agrícolas, visando manter a
alta produtividade e permanência no ranking dos maiores produtores de grãos.

Segundo IAGRO, o país é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, em


contrapartida é abrangente a regulamentação do uso, visando a saúde do trabalhador,
do meio ambiente e a produção segura de alimentos. O estado de Mato Grosso do Sul
é o sétimo maior consumidor de defensivos no país.
O presente trabalho busca analisar a logística reversa das embalagens de
defensivos agrícolas, levando em conta a grande participação da agricultura na
economia estadual e municipal, que vem a gerar uma grande quantidade de
embalagens que após o uso, podem vir a causar problemas ao meio ambiente, saúde da
população e dos animais. Desta forma a questão a ser respondida é: como se dá a
gestão das embalagens de agrotóxicos na cidade de Ponta Porã/MS?
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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Analisar como se dá o processo de logística reversa das embalagens de agrotóxicos na


cidade de Ponta Porã/MS.

3.2 Objetivos Específicos

a) Identificar qual o papel e responsabilidade de cada agente da cadeia de suprimentos;

b) Identificar a qual o destino e como são utilizados os resíduos das embalagens que são
devolvidas;

c) Compreender como é a evolução do processo de logística reversa das embalagens de


agrotóxico;

d) Analisar a pratica dos agentes responsáveis pelo recolhimento e destinação final das
embalagens de agrotóxicos.
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4. JUSTIFICATIVA

O presente trabalho é focado na apresentação da logística reversa das embalagens de


agrotóxicos, mostrando que a mesma é relevante para todos os agentes do processo pois além
responsabilizar cada um desses autores, determina a obrigatoriedade da devolução das
embalagens de forma adequada por lei, sendo um exemplo de sustentabilidade para os demais
setores.

Pelo tema de logística reversa de embalagens de agrotóxicos ser ainda pouco


apresentado, mesmo sendo um assunto relevante, principalmente para os envolvidos na
cadeia, o mesmo foi escolhido. Além disso, o fato de grande parte da economia do estado de
Mato Grosso do Sul e da cidade de Ponta Porã, ser baseada na agricultura onde o uso de
fertilizantes e pesticidas é constante e necessário para otimização da produção agrícola, se viu
a necessidade de esclarecer o papel de cada agente da cadeia, a identificação de onde são
utilizados os produtos provenientes da reciclagem dessas embalagens e como o processo vem
evoluindo.
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5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 Agrotóxicos

O uso de produtos para o combate de pragas na agricultura, vem de séculos,


utilização de sulfurados são registrados desde o século XI, derivados do arsênio no
século XVII, cloreto de mercúrio no século XVIII e sais de cobre no século XIX
(NUNES; RIBEIRO,1999). Entretanto, o grande volume no uso de agrotóxicos para
controle de doenças e pragas, começou a pouco mais de 50 anos”. (LONDRES, 2011).
O uso de agroquímicos aumentou em todo o mundo a partir de 1950, quando
nos EUA se iniciou a “Revolução Verde” com a mudança no processo de produção
agrícola (SIQUEIRA; et al., 2012). Essa revolução começou quando as pesquisas
agropecuárias, começaram a ser focadas no desenvolvimento de sementes
selecionadas, com utilização de agrotóxicos e mecanização de sistemas nas lavouras.
(LONDRES, 2011).
No início de 1980, os países conhecidos como desenvolvidos começaram a
notar os efeitos nocivos dos agrotóxicos, iniciando a implementação de políticas
restritivas, isso levou com que as grandes indústrias químicas passaram a se instalar
em países com economias subdesenvolvidas (PERES; MOREIRA; DUBOIS, 2003).
Com isso, no Brasil uma série de políticas buscou a implementação da
“modernização da agricultura” (LONDRES, 2011). A “Revolução Verde” se inicia na
década de 1960 e se fortalece em meados dos anos de 1970 (SIQUEIRA; et al., 2012).
Quanto as políticas econômicas adotadas, em 1965 é criado o Sistema Nacional de
Crédito Rural, esse sistema condicionava a obtenção de crédito agrícola ao uso
obrigatório desse recurso para a compra de defensivos pelos produtores (LONDRES,
2011), e perdurou por mais uma década e meia, onde o que predominava era o
subsídio, no qual itens chegaram a ser isentos de encargos pelo governo (ARAÚJO,
2007).
Segundo Londres (2011), outro elemento importante foi a criação do Programa
Nacional de Defensivos Agrícolas na década de 1970, esse plano concedeu recursos
financeiros para que fossem criadas empresas nacionais e instaladas subsidiarias de
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empresas transnacionais de insumos agrícolas no país, disseminando assim o uso de


agrotóxicos no Brasil.
A substituição do termo “defensivo agrícola” por agrotóxico, se deu depois de
muitas negociações políticas, envolvendo sindicatos, cooperativas e outros grupos
interessados. Tal termo tinha uma aceitação muito grande pois passava uma percepção
positiva, de defensor (PERES; MOREIRA; DUBOIS, 2003).
Sendo assim, o conceito de agrotóxico de acordo com a Lei nº 7.802 de 9 de
julho de 1989, Art 2º, § 1, item a:

“Os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou


biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e
beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas,
nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes
urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da
flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos
considerados nocivos.” (Brasil, 1989).

5.1.1 Legislação sobre agrotóxicos

Em termos de legislação, nos dias atuais, o maior ponto de referência para os


resíduos sólidos no pais é a PNRS (Lei nº 12.305/2010 e decreto 7.404/2010). Para
Londres (2011), mesmo o Brasil aparentemente fazendo uso de forma sem controle de
defensivos agrícolas, se cumprida a legislação de forma correta por todos os agentes
envolvidos no processo, os danos causados pela utilização seriam mínimos. Até 1989
no Brasil para obter registro de agrotóxicos, eram levados em contas somente dois
critérios, sua toxidade e se eram eficazes, após estabelecida a Lei nº 7.802 de 11 julho
de 1989, onde se iniciou a exigência de avaliação e classificação de periculosidade ao
meio ambiente dos produtos (PERES; MOREIRA; DUBOIS, 2003).

O registro de agrotóxicos no país envolve três órgãos no processo: Ministério


da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pela Secretaria de Defesa Agropecuária -
SDA; Ministério da Saúde pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e
Ministério do Meio Ambiente pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Esses três ministérios formam a o Comitê
Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos – CTA (LONDRES, 2011). Segundo
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Peres (2003), esse processo de controle pelo governo é importante para aumentar
benefícios e diminuir riscos.

A Lei nº 7.802 de 11 julho de 1989, ou Lei dos Agrotóxicos, determina que em


até um ano após realizada a compra do agrotóxico, as embalagens devem devem voltar
ao local onde foram compradas ou a um posto de recolhimento determinado pela Lei
nº 9.974, de 2000, as empresas fabricantes têm a reponsabilidade de destinar as
embalagens depois que são devolvidas, essas embalagens podem passar pelo processo
de reciclagem, serem inutilizadas, ou reutilizadas para outros produtos. (LONDRES,
2011).

Sendo assim, , quanto a responsabilidade compartilhada ,de acordo com a Lei


nº 12.305 de 2010, Art 3º, item XVII:

“responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos:


conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares
dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,
para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como
para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental
decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.” (Brasil,
2010).

Em busca de adequação a Legislação, foi fundado o Instituto Nacional de


Processamento de Embalagens Vazias (INPEV). O instituto inclui pontos e centros de
recolhimento de embalagens vazias, a fim de serem separadas e encaminhadas para
reciclagem ou incineração (LONDRES, 2011).

5.1.2 Política de Resíduos Sólidos

A Lei 12.305/2010, Política Nacional de Resíduos Sólidos, é a maior


regulamentadora sobre resíduos sólidos no país, impõe obrigações aos empresários,
governantes e cidadãos. Segundo Silva (2016) tal lei foi um grande passo para gestão
dos resíduos sólidos, que antes eram descartados de forma descuidada em aterros.
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Sendo assim, é disposto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos:

“ princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes


relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos
os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos
instrumentos econômicos aplicáveis. ” (Brasil, 2010).

O artigo 9º esclarece sobre a priorização “Na gestão e gerenciamento de


resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração,
redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos” (BRASIL, 2010).

A Política Nacional de Resíduos Sólidos é constituída pela responsabilidade


compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, responsabilizando fabricantes,
importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores. Através da exigência de
criação de planos de resíduos sólidos que podem ser nacionais, estaduais e municipais,
além de exigir também planos de gerenciamento de resíduos sólidos por parte das
empresas envolvidas.

5.1.3 Classificação dos Resíduos

Segundo a PNRS, resíduos sólidos tem como definição o que segue:

“material, substância, objeto ou bem descartado resultante de


atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se
propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou
semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos
ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível”
(BRASIL, 2010).

Quanto a sua classificação, os resíduos sólidos podem ser classificados por


origem ou por periculosidade.

Quanto a origem:
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 resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em


residências urbanas;
 resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
 resíduos sólidos urbanos
 resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços
 resíduos dos serviços públicos de saneamento básico
 resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;
 resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde;
 resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos
e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da
preparação e escavação de terrenos para obras civis;
 resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e
silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas
atividades;
 resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
 resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios;

Quanto a periculosidade, a PNRS classifica como perigoso “aqueles que, em


razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei,
regulamento ou norma técnica” e os não perigosos são os que não são enquadrados
acima (BRASIL, 2010).

A NBR 10004 classifica os resíduos sólidos também, podendo esses ser


perigosos ou não perigosos, sua classificação é a que segue:

 Classe I (Perigosos): são classificados por inflamabilidade, corrosividade,


reatividade, toxidade e patogenicidade;
 Classe II (Não Perigosos): não inertes e inertes.
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5.1.4 Resíduos Agrossilvopastoris

Segundo a PNRS, os resíduos agrossilvopastoris são aqueles gerados nas


atividades agropecuárias ou silviculturais, incluindo os insumos relacionados e
utilizados nessas atividades.

Os resíduos gerados pelas atividades agrossilvopastoris podem se classificar


como orgânicos e inorgânicos. Os orgânicos são aqueles gerados na agricultura e
agronegócio, como rejeitos de culturas como cacau, soja, café, etc; dejetos de animais
e resíduos gerados na agroindústria. Já os inorgânicos, são as embalagens de
agrotóxicos, fertilizantes insumos farmacêuticos veterinários e resíduos sólidos
domésticos gerados em área rural (RODRIGUES, 2013).

Ainda sobre os resíduos inorgânicos, as embalagens de agrotóxicos se destaca,


levando em conta que tem uma legislação própria, e forma de descarte adequado, pois
são classificados como perigosos pela PNRS.

5.1.5 Embalagens de Agrotóxicos

O decreto nº 4.074 de 04 de janeiro de 2002 define embalagem como


“invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não,
destinado a conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter os agrotóxicos, seus
componentes e afins” (BRASIL, 2002).

Por se enquadrarem como resíduos perigosos, a embalagem de agrotóxicos


vazias tem grande relevância, pois podem conter vestígios de agrotóxico ainda ativo
podendo vir a contaminar e intoxicar (COMETTI, 2009).
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Quanto as suas classificações podem ser laváveis ou não laváveis, rígidas ou


flexíveis e primárias ou secundárias. As embalagens rígidas podem ser de vidro,
plástico, metal e fibrolata, dessas somente as de aerossóis não são laváveis. Já as
flexíveis podem ser de papelão, papel multifolhado, cartolina, plástico ou mistas, essa
categoria não pode ser lavada, podem ainda ser retornáveis ou hidrossolúveis
(COMETTI, 2009).

Quadro 1 – Classificação e Tipo

TIPOS DE EMBALAGEM CLASSIFICAÇÃO

Aerosóis Não Flexíveis Primárias


Embalagens Papelão, papel multifolhado,
não laváveis Primárias ou
cartolina, alguns plásticos ou Flexíveis
Secundárias
mista
Embalagens Primárias ou
Vidros, metal e plastico Não Flexíveis
laváveis Secundárias
Fonte: Silva (2016)

De acordo com a norma 4.074 da ABNT, as embalagens podem ser primárias


ou secundárias, as primárias são as que envolvem o produto de forma direta, que tem
contato, secundárias vão envolta das primárias, para embalar as primarias e não tem
contato direto com o agrotóxico, não sendo contaminadas e não apresentando perigo.
(ABNT, 2003).

A Legislação determina ainda que as embalagens vazias rígidas sejam lavadas,


evitando que resíduos do produto ocasionem contaminação do meio ambiente, essa
lavagem é indispensável para o processo de reciclagem e deve ser realizada conforme
norma (NBR 13.968) da ABNT, pode ser tríplice lavagem ou lavagem sob pressão
(INPEV, 2020).

O processo de tríplice lavagem consiste em lavar 3 vezes a embalagem,


seguindo os seguintes passos:

1. Esvaziar totalmente a embalagem;


2. Encher com ¼ de água limpa;
3. Tampar e agitar por cerca de 30 segundos;
4. Despejar a agua em tanque adequado, deixar escorrer por 30 segundos;
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5. Repetir o procedimento mais duas vezes;


6. Furar o fundo da embalagem e inutiliza-la.

Figura 1 – Tríplice Lavagem

Fonte: INPEV (2020)

O processo de Lavagem sob pressão consiste em encaixar a embalagem no


funil do pulverizador e a bomba do próprio equipamento gera pressão para pressionar
o bico de lavagem, seguindo os seguintes passos:

1. Esvaziar totalmente a embalagem;


2. funil instalado no pulverizador encaixar a embalagem no lugar próprio para
ela;
3. Liberar jato de água limpa;
4. Apontar o jato de água para as paredes internas da embalagem por cerca de
30 segundos;
5. A água restante da lavagem deve ser colocado no interior do tanque do
pulverizador;
6. Furar o fundo da embalagem e inutiliza-la.

Figura 2 – Lavagem sob pressão


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Fonte: INPEV (2020)

5.1.6 Licenciamento ambiental das unidades de recebimento

Os estabelecimentos responsáveis pelo recebimento das embalagens vazias, são


definidos pela Resolução Conama nº 334 de 3 de abril de 2003, como:

“posto: unidade que se destina ao recebimento, controle e


armazenamento temporário das embalagens vazias de agrotóxicos e afins, até
que as mesmas sejam transferidas à central, ou diretamente à destinação final
ambientalmente adequada;

central: unidade que se destina ao recebimento, controle, redução de


volume, acondicionamento e armazenamento temporário de embalagens
vazias de agrotóxicos e afins, que atenda aos usuários, estabelecimentos
comerciais e postos, até a retirada das embalagens para a destinação final,
ambientalmente adequada” (BRASIL,2003).

São definidos como postos de recebimento os locais restrito e destinados para


receber e armazenar por um breve período as embalagens de agrotóxicos vazias,
responsáveis por dar suporte ao usuário até a transferência dessas embalagens para
centrais de recebimento, que são os locais onde os postos de atendimento e usuários
são atendidos, afim de reduzirem o volume dessas embalagens e acondicionamento,
até o encaminhamento para a destinação final. (COMETTI, 2009).

Segundo Decreto nº 4.047 de 4 de janeiro de 2002, art. 56: “Os


estabelecimentos destinados ao desenvolvimento de atividades que envolvam
embalagens vazias de agrotóxicos, componentes ou afins, bem como produtos em
desuso ou impróprios para utilização, deverão obter licenciamento ambiental”
(BRASIL, 2002).
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O órgão ambiental responsável deve seguir as especificações constantes na


Resolução Conama 465/2014, são exemplos de especificações:

- identificação de possíveis riscos de contaminação e medidas de controle;

- programa de monitoramento de solo e de água nas áreas ao redor;

- programa de comunicação social interno e externo alertando sobre os riscos


ao meio ambiente e à saúde humana;

- responsável técnico pelo funcionamento;

- monitoramento da saúde dos trabalhadores.

Ainda pela Resolução Conama 465/2014, o conceito de Unidade Volante,


sendo “veículo destinado à coleta regular de embalagens de agrotóxicos e afins, vazias
ou contendo resíduos, para posterior entrega em posto, central ou local de destinação
final ambientalmente adequada". Essas unidades estão sujeitas a legislação específica.

Segundo Inpev (2020), o licenciamento ambiental além de obrigatório, exige as


seguintes licenças:

- LP (Licença Prévia): deve ser solicitada antes do planejamento do


empreendimento, atesta a viabilidade ambiental do projeto e determina alguns
requisitos a serem atendidos nas demais fases;

- LI (Licença de Instalação): autoriza a instalação, com especificações,


programas e projetos, com medidas de controle ambiental;

- LO (Licença de Operação): autoriza a operação da atividade, levando em


conta que cumpriu com os requisitos constantes nas licenças anteriores.

Ainda segundo Inpev (2020), antes das unidades de recebimento começarem a


funcionar, passam por algumas exigências, que são:

- Equipamentos e instalações especiais, para manejo de embalagens (lavadas ou


não). Se define como instalação especial, aquelas que são células modulares para
separar e armazenar as embalagens por tipo de material;
19

- Realização de treinamentos da esquipe (supervisores e operadores), sobre o


uso dos Equipamentos de Proteção Individual e realização de atividades de
recebimento, inspeção, triagem e armazenamento.

5.2 Logística Reversa

No Brasil a logística reversa, na questão da responsabilidade pós consumo era


totalmente atribuída ao governo, isentando as empresas produtoras, as quais ficavam
somente com o lucro. Sendo assim, se viu a necessidade de responsabilizar essas
empresas produtoras, mesmo que elas não tenham utilizado diretamente o produto
descartado as embalagens de forma inadequadas, eram elas quem produziam os
produtos e expunham a sociedade ao risco (COMETTI,2009).
Quanto as empresas fabricantes de agrotóxicos, essas tem responsabilidade
indireta quanto a poluição gerada pelos produtos, já que não são elas que lançam o
produto diretamente, entretanto tem responsabilidade civil, prevista pela Lei de
Política Nacional de Meio Ambiente.
A constituição de 1988 criou regras, para responsabilizar atividades que
venham a causar danos ao meio ambiente, definindo assim o princípio do poluidor
pagador, que responsabiliza ao usuário de determinado recurso natural e ao poluidor
pelos custos de prevenir, reprimir e repara os danos causados. Esse principio não deve
ser confundido com uma autorização para poluição. (COMETTI,2009).
A logística reversa foi instituída como um instrumento fundamental da Política
Nacional de Resíduos Sólidos (Capítulo III, art. 8º, inciso III), se relaciona com a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. (BRASIL, 2010). A
legislação a define como:

“instrumento de desenvolvim.ento econômico e social caracterizado


por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a
coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente adequada” (BRASIL, 2010).

A logística reversa se caracteriza basicamente pelo retorno do material


reciclável ao processo de produção, de uma forma que (re)agregue valor, ela visa a
diminuição de custos e a melhoria ambiental pela recuperando recursos, de forma a
20

contribuir sustentavelmente com o através do retorno das embalagens. (ALVES;


SILVA; PIMENTEL, 2016).

A logística reversa se divide em duas áreas de atuação, são elas:

- Logística Reversa de Pós-Venda: atua no planejamento, operação e controle


de bens pós venda, que são os que não foram usados ou apresentaram pouco uso; e

- Logística Reversa de Pós-Consumo: responsável pelo retorno ao ciclo


produtivo do bem pós consumo, que são aqueles descartados pela sociedade após o
uso. (COMETTI, 2009).

O decreto nº 7.404/2010, apresenta algumas ferramentas para a implantação da


logística reversa, são elas:

 Acordo Setorial: são atos contratuais, firmados entre poder público e


fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, visando a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;
 Regulamento: pode implementar a logística reversa por decreto editado
pelo poder executivo;
 Termos de compromisso: visando o estabelecimento de um sistema de
logística reversa o poder público pode celebrar acordo com fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes.

Fica instituído pela PNRS, que são obrigados a implementar sistema de


logística reversa: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus;
óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de
sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

5.2.1 Logística Reversa de Embalagens de Agrotóxicos

A Lei 9.974/2000, institui a responsabilidade a todos os agentes do ciclo da


cadeia agrícola, entre eles produtores, canais distribuidores, industrias e poder público.
21

Figura 03 – Processo de Logística Reversa de EVA’s

Fonte:
Silva, 2016

6. METODOLOGIA

6.1 Caracterização da pesquisa

O objetivo do presente trabalho é analisar os canais de logística reversa das


embalagens de agrotóxicos na cidade de Ponta Porã/MS, levando em conta a grande
participação da agricultura na economia do município, e do grande volume de embalagens
vazias de agrotóxicos.
22

A abordagem escolhida para realizar o presente trabalho foi a pesquisa qualitativa.


Godoy (1995) observa que na pesquisa qualitativa os eventos de estudo não são medidos ou
numerado, os dados são obtidos através do contato direto do pesquisador com a situação
pesquisada. Quanto ao método, o escolhido foi o observacional, segundo Gil (2008), neste
método o cientista não participa, somente observa algo que acontece ou já aconteceu.

O tipo de pesquisa a ser desenvolvida será a exploratória, tal tipo de pesquisa segundo
Gil (2008) “é desenvolvida com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo,
acerca de determinado fato. Esse tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema
escolhido é pouco explorado”. Optou-se por esse tipo de pesquisa, levando em conta que são
poucos os trabalhos acadêmicos relacionados ao tema de logística reversa de embalagens de
agrotóxicos, principalmente que abordem a cidade de Ponta Porã/MS.

Para o desenvolvimento do presente estudo, foi escolhida a estratégia por meio de


estudo de caso, tal estudo investiga um fenômeno dentro do seu contexto da vida real,
principalmente quando os limites ente o fenômeno e o contexto não são claramente definidos,
sendo o estudo de caso uma investigação empírica (YIN,2001).

A investigação de estudo de caso enfrenta uma situação única em que há mais


variáveis de interesse do que ponto de dados, é baseado em diversas fontes de evidências que
direcionam-se para um resultado único. O estudo de caso é uma estratégia de pesquisa
abrangente. (YIN,2001).

6.2 Coleta de dados

Para elaboração do estudo de caso, serão necessárias as coletas de dados através de


entrevistas realizadas com agentes da cadeia e dados coletados através de pesquisa
documental. Segundo Yin (2001) a entrevista é uma das mais importantes fontes de
informações para um estudo de caso, sendo a mesma essencial. Normalmente para a
formulação de um estudo de caso, os tipos de entrevistas realizadas são as conduzidas de
forma espontânea, onde o entrevistador indague e também peça a opinião do entrevistado.
23

Já a pesquisa documental, segundo Gil (2008) é a exploração de informações através


de documentos, podem ser eles: livros, jornais documentos oficiais, relatórios estatísticos,
fotos, discos, vídeos, filmes, etc.

O tipo de entrevista mais adequada, se mostrou a entrevista em pautas, onde segundo


Gil (2008), é mais estruturada, onde o entrevistador faz poucas perguntas e deixa o
entrevistado falar mais abertamente, somente quando entrevistado se distancia muito da pauta
o entrevistado intervém, voltando ao ponto para preservar o processo.

6.3 Análise e interpretação dos dados

Para análise dos dados coletados através das entrevistas e pesquisa documental, será
realizada a análise qualitativa. As análises qualitativas são exploratórias, sendo assim,
extraem dos entrevistados pensamentos livres sobre o tema, objeto ou conceito. Tal análise
atingem motivações subjetivas e não explícitas, de uma forma espontânea. É utilizada quando
se busca um entendimento sobre a natureza geral de uma questão. (VERGARA, 2007).

Nas pesquisas qualitativas não existem fórmulas ou receitas, a analise depende do


estilo do pesquisador, são três etapas para realização da análise de dados. Primeira etapa seria
a redução de dados, onde esses dados são simplificados e organizados conforme o tema, a
segunda etapa consiste na apresentação, onde os dados são organizados de forma sistemática,
possibilitando a analise através de textos, diagramas ou mapas e a última etapa é a
conclusão/verificação, onde os dados são revisados e validados (GIL, 2008).

7. CRONOGRAMA

1° SEMESTRE 2° SEMESTRE

Etapa/Período Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ag Set Out Nov Dez

Escolha do X
Tema

Pergunta X
Problema
24

Objetivos/ X
Justificativas

Revisão X X
Bibliográfica

Metodologia X

Entrega do X
Projeto

Apresentação
do Projeto

Correções do
Projeto

Coleta de
Dados

Análise e
Tratamento
dos Dados

Relatório final
e entrega do
Trabalho Final

Apresentação
Final

REFERENCIAS

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<https://abrasco.org.br/dossieagrotoxicos/> Acesso em 29/04/2020.

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25

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Resíduos sólidos - classificação. Rio de Janeiro, 2004

 BRASIL. Decreto nº 4.074, de 4 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei nº 7.802,


de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a
produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a
comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a
exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação,
o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins,
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 BRASIL. Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a


experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a
importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a
classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus
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