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XX Encontro de Iniciação à Pesquisa

Universidade de Fortaleza
20 à 24 de Outubro de 2014
ANÁLISE INSTITUCIONAL DA VELHICE: PERDAS, ASILAMENTO E
ABANDONO.
Kawslávya Araújo Bessa ¹* (IC), Ada Natália Firmino Gonzaga² (IC), Magno Cézar Carvalho Teófilo³ (PQ)
1. Universidade de Fortaleza – Curso Psicologia
2. Universidade de Fortaleza – Curso Psicologia
3. Universidade de Fortaleza – Professor/Orientador
kbessa@unifor.br

Palavras-chave: Instituições sociais. Velhice. Instituições totais. Análise institucional.

Resumo
Este artigo propõe fazer a análise institucional de um asilo que abriga e presta assistência aos idosos em
situação de vulnerabilidade social. Para tanto procuramos conhecer a história, o funcionamento, a estrutura
e as problemáticas da instituição. Percorremos sobre os conceitos de Instituição e Análise Institucional para
Georges Lapassade e Biopolítica para Foucault. Abordamos questões como o poder do estado no fazer das
instituições, a mortificação do eu nas instituições totais e o envelhecimento nos dias de hoje: perdas
sofridas, entrada no asilo, o cotidiano e o abandono familiar. Como método de pesquisa utilizamos práticas
da etnografia, fazendo uso de entrevistas informais, observações participantes e registrando nossas
vivências e emoções no diário de campo. O envelhecimento é uma fase da vida marcada por luto,
mudanças físicas e conflitos psíquicos. O idoso que entra na instituição asilar precisa se adaptar a novas
regras, conviver com pessoas desconhecidas e perder o convívio diário com os familiares. E a participação
da família influencia diretamente na qualidade de vida deste idoso.

Introdução
Este artigo propõe fazer uma análise institucional da velhice. Nosso objetivo foi de pesquisar,
questionar e analisar a história, os objetivos, a estrutura, o funcionamento e as problemáticas de uma
determinada instituição social através dessa corrente.
Análise institucional, segundo Guirado (1987) é uma forma de compreender e de intervir nos grupos
e nas organizações. Constitui-se numa forma de analisar politicamente determinada realidade social, ou
seja, compreender de que forma os conflitos da sociedade no geral e as relações de poder afetam a
instituição. É um método que analisa as relações entre os indivíduos fazendo uma critica quanto à natureza
dela.
Assim, o termo Análise Institucional acaba por nomear, de um lado, uma determinada
concepção do que seja a instituição e uma teoria para sua análise e, de outro, uma forma
de intervenção que visa a transformá-la, provocando-a, revelando sua estrutura,
subvertendo-a. (GUIRADO, 1987, p. 26)
Sobre análise institucional, conforme Hammouti e Íñiguez (2002) é importante salientar que o
movimento teve origem na França e com raízes na psicossociologia. A Segunda Guerra mundial e crises
como a de Maio de 1968 foram fundamentais para o nascimento desse movimento. A questão fundamental
nesse período é que os problemas deveriam ser vistos de forma macrossocial, ou seja, vislumbrando toda
a complexidade do sistema.

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Entendemos por instituição, à luz de Lapassade (1977), como o conjunto do que está instituído, ou
seja, daquilo que está estabelecido. Ao falar do significado de instituição, o autor faz uma pequena reflexão
histórica a partir do século XIX quando se entendia por esta os sistemas jurídicos, as leis e a constituição.
Na visão marxista, instituições eram as “superestruturas de uma sociedade dada”. Até meados do século
XX, o estudo das instituições dizia respeito à sociologia, que na visão Durkheiniana, seria a ciência das
instituições. A partir de 1942, com a terapêutica institucional, vem se fazendo uma nova organização do
conceito, por isso que não é fácil definir tal corrente, pois seu conceito vem se construindo até os dias de
hoje. Lapassade compara a instituição ao Inconsciente de Freud afirmando que nas vivências do indivíduo
predomina a estrutura das instituições de parentesco.
Freud traduziu pelo mito do parricídio original e o princípio da repetição ontogenética da
filogênese histórica essa ideia de que o inconsciente individual está ligado à ordem
institucional, como se vê ainda na análise dos ritos de passagem e de entrada na vida.
(LAPASSADE, 1977, p. 195)
Foucault (1999) nos fala de uma estatização do biológico, de um novo direito político que surgiu no
século XIX e substituiu ou ampliou o poder soberano de fazer morrer e deixar viver. Esse novo direito que
se instala é o de fazer viver e deixar morrer. Entre os séculos XVII e XVIII surgiram técnicas centradas no
corpo do indivíduo para discipliná-lo, separando-o e alinhando-o. A biopolítica, uma tecnologia de poder,
vai ainda além da disciplina e dirige-se ao homem ser-vivo, ao homem no coletivo, dirige-se à morte, ao
nascimento, ao envelhecimento, à doença. A saúde agora tem um valor, é uma fonte de riqueza para o
Estado capitalista. Surge então uma medicina que se preocupa com a higiene pública, reforma urbana e
com a medicalização da população, uma técnica que lida com a população como um problema de ordem
política, biológica e de poder. Uma das estratégias do biopoder é a normatização dos espaços, separar do
convívio diário da sociedade as pessoas com comportamentos indesejáveis, que estão “fora de circuito”
Será o problema muito importante, já no início do século XIX (na hora da industrialização),
da velhice, do indivíduo que cai, em consequência para fora do campo de capacidade, de
atividade. E, de outra parte, os acidentes, as enfermidades, as anomalias diversas. E em
relação a estes fenômenos que essa biopolítica vai introduzir não somente instituições de
assistência (que existem faz muito tempo), mas mecanismos muito mais sutis,
economicamente muito mais racionais do que a grande assistência, a um só tempo maciça
e lacunar, que era essencialmente vinculada à Igreja. (FOUCAULT, 1999, p.291)
Para alcançar o objetivo geral deste trabalho foi necessário realizar visitas ao local, entrevistando,
conversando e interagindo com os idosos e profissionais a fim de obter informações a respeito da história,
da estrutura, do funcionamento e das problemáticas da instituição. Também se fez necessário construir um
conhecimento acerca do contexto social em que vivem os idosos, bem como suas histórias de vida e seus
sentimentos no cotidiano.
A instituição analisada fica localizada na cidade de Maranguape – CE, com caráter filantrópico,
sem fins lucrativos, e é sustentada por freiras. Trabalha especificamente com idosos e possui um papel de
grande importância para a cidade por abrigar uma classe socialmente vulnerável.

Metodologia
A melhor forma de estudar um fenômeno social é ir ao contato direto com o objeto a ser estudado.
Por este motivo utilizamos o método etnográfico, que permite analisar e descrever a cultura de um
determinado grupo social. O procedimento teve origem na Antropologia e usa técnicas de observação
participante. A etnografia exige que o pesquisador vá ao campo e tenha contato direto com o objeto de
estudo, por um período razoavelmente prolongado.

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É necessário que o observador sistematize os dados coletados no diário de campo. Este é um
documento pessoal e um importante instrumento para o pesquisador. Nele, é possível registrar vivências,
impressões pessoais, sentimentos, sensações e observações.
[...] o pesquisador, se podemos dizer, interpretativo ou institucional deve analisar sua
relação com os sujeitos de sua pesquisa, realizar uma auto-análise, estudar suas
implicações nesse processo de pesquisa, ver o que está acontecendo dentro de si mesmo
e quais as posturas e ações dos sujeitos. (HAMMOUTI; ÍÑIGUEZ, 2002, p. 26)
Fizemos o uso da entrevista informal, não estruturada, o que favoreceu o aprofundamento no tema.
Coletamos informações a respeito das regras de funcionamento, objetivos e história da instituição. Os
registros foram feitos imediatamente através dos diários de campo e o nome da instituição e das pessoas
entrevistadas não serão aqui divulgadas para respeitar o anonimato das mesmas.
Fizemos um levantamento bibliográfico nas Bases de Dados Pepsic e Scielo de documentos que
tratem sobre pesquisa etnográfica, idosos institucionalizados, Análise Institucional. Através do material lido
e fichado e dos registros do diário de campo fizemos a análise dos dados e começamos a elaboração do
artigo.

Resultados e Discussão
A pesquisa foi realizada em uma instituição de longa permanência para idosos, sustentada pelas
Irmãs Missionárias Capuchinhas. O abrigo foi fundado em 12 de Setembro de 1943 pelo antigo vigário da
paróquia de Maranguape. Inicialmente assumia uma tríplice assistência: idosos, doentes sem recursos e
crianças desamparadas. Com a interferência do Estado, garantindo os direitos da população através da
legislação, Lei 8.842, de quatro de Janeiro de 1994, que dispõe Política Nacional do Idoso, a instituição
optou por limitar o atendimento as pessoas idosas. O decreto 1.948, de três de Julho de 1996, que
regulamenta a Lei acima citada, deixa claro no Artigo 3º:
Entende-se por modalidade asilar o atendimento, em regime de internato, ao idoso sem
vínculo familiar ou sem condições de prover à própria subsistência de modo a satisfazer
as suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e convivência social. (BRASIL,
1996).
A instituição vai ainda vai mais além da lei e da constituição, é a forma como o social se organiza
sob a mediação do Estado. “Ora a análise institucional, em princípio, é esse caminho para destacar a
presença desse Estado no fazer diário dos grupos e das organizações. Esta é a instituição por excelência
que se quer desvendar.” (GUIRADO, 1987, p. 41).
O espaço tem uma estrutura básica para acolher os idosos, com divisões entre a área feminina e
masculina, sendo o salão principal uma área comum aos idosos durante os eventos:
O espaço tem piso antiderrapante, paredes com pegadores nas laterais, dormitórios,
cozinha e refeitório, capela para missas e celebrações fúnebres, espaço para atendimento
médico, salão de encontros etc. […] A ala I, masculina, possui 15 apartamentos vivendo
dois idosos em cada. A ala II, feminina, possui 15 apartamentos e cinco enfermarias.
(DIÁRIO DE CAMPO)
A equipe de funcionários é formada por 16 cuidadores que atendem aos idosos mais dependentes;
12 técnicos de enfermagem; um médico e dois fisioterapeutas, além da equipe de limpeza, cozinha e
recepção.
O pagamento dos funcionários bem como alimentação e outras despesas da instituição
são efetuadas com o dinheiro da pensão dos idosos. Os medicamentos mais básicos são
tirados no posto e é obrigação da família custear remédios, fraldas e produtos de higiene
pessoal, mas nem todos cumprem essa regra. (DIÁRIO DE CAMPO)
A Instituição é dedicada principalmente aos mais carentes e. boa parte dos recursos vem de
pequenas doações, ou contribuições mensais das famílias ou dos próprios idosos, quando estes recebem

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pensão. Percebemos o esforço da Irmã M. para obter recursos. Evidencia-se que o maior problema
enfrentado pelo abrigo é a obtenção de recursos.
De acordo com Goffman (1974), ao ingressar em uma instituição total, o sujeito é, muitas vezes,
mortificado. No contexto, o idoso passa por muitas mudanças radicais em sua “carreira moral”, perde suas
posições sociais, abre mão da própria história em função da nova condição de vida. Em parte, a
mortificação se dá pela barreira existente entre os idosos e o mundo externo.
O processo de internação numa instituição asilar representa muito mais do que
simplesmente mudança de um ambiente físico para outro. Representa para o idoso a
necessidade de estabelecer relações com todos os aspectos de seu novo ambiente,
ajustando-se ao novo lar mais do que o lar a ele, considerando-se abandonado, ansioso e
com medo da ideia de passar os últimos anos da vida num lugar estranho em meio a
desconhecidos. (CORTELLETTI; CASARA; HERÉDIA, 2004, p. 19).
Fica claro também nas nossas observações a questão do instituído, a submissão e a mediação do
grupo e da instituição.
Assim, submetidos que estamos nos grupos nos quais vivemos [...], a uma rotina que
prevê horas de entrada e saída, formas de trabalho e de relação, respostas aceitas e
premiadas ou rejeitadas e punidas, vivemos cotidianamente o instituído no contato face a
face, na fala direta a outro elemento do mesmo grupo. (GUIRADO, 1987, p. 28).
Durante as visitas, nas conversas com os idosos, um dos principais temas era a própria vida deles
antes da instituição: onde moravam, a infância, os filhos, o casamento... Segundo Fraiman (1995), as
pessoas buscam nas experiências passadas, fatos e situações que reforcem o sentido de valor próprio.
Fazem isso para se sentirem valorizadas, “é a memória a serviço da preservação do ‘eu’”. “Depois fizemos
um pequeno passeio pela instituição com a C. No Caminho, conhecemos outra senhora amigas dela que
passou um bom tempo falando da sua vida e como chegou ali.” (DIÁRIO DE CAMPO).
Para nós a primeira visita foi a mais marcante, pois foi um dia especial para os idosos, estavam
comemorando o carnaval. No dia, fomos muito bem acolhidas pela Irmã M., diretora da instituição, que nos
deu máscaras de carnaval e nos levou para onde estava acontecendo o baile.
Havia alguns idosos sentados em cadeiras de balanço e outros em cadeiras de rodas. Os
mais animados dançavam no centro do salão dançando com as freiras e os voluntários. O
ambiente estava muito bem enfeitado, todos usavam máscaras de carnaval e colar de
flores. Também tinha música ao vivo tocando antigas marchinhas de carnaval. Com
pouco tempo no local me emocionei, não sei dizer por qual motivo específico. Antes de
chegar lá estava um pouco estressada por causa do sol quente, do calor e da distância,
mas esse sentimento deu lugar a uma emoção diferente no meu coração ao ver algumas
senhoras ali, dançando e ativas. (DIÁRIO DE CAMPO)
Infelizmente, nos outros dias de visita, não encontramos a mesma empolgação, vimos os idosos
parados, sentados, como se não fizessem nada o dia todo. Parece-nos que há poucas oportunidades de
lazer. “O dia a dia é muito parado”. Confirmou T., assistente de enfermagem. “Não estava passando nada
que as agradasse na TV, apenas programas barulhentos de Domingo. Percebi a necessidade de ter mais
atividades que preenchessem o tempo deles.” (DIÁRIO DE CAMPO).
McGoldick, Gersion & Petry (2012) afirmam que o envelhecimento é um processo bastante
complexo que implica mudanças profundas na vida de quem o vivencia: O idoso sofre inúmeras perdas
afetivas; os filhos constituem família e saem de casa; surgem doenças crônicas e debilidades orgânicas,
etc. Ainda segundo os mesmos autores “o envelhecimento conduz as pessoas a uma situação altamente
aversiva e indesejada”. Isso por que todas as estruturas da nossa sociedade giram em torno dos mais
novos: trabalho, lazer, locomoção, educação, moradia etc.
Não podemos falar na velhice sem remeter a algumas questões sociais relacionadas à família. O
modelo de família que temos na contemporaneidade não tem uma estrutura preparada para prestar o

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devido cuidado aos idosos. Trata-se de um núcleo, geralmente, reduzido a pai, mãe e filho (a), no qual pai
e mãe trabalham fora de casa. Quem poderá cuidar deste idoso? Se compararmos, podemos perceber,
conforme Cortelletti, Casara e Herédia (2004), que os modelos de família que antecederam a
industrialização, conseguiam manter seus membros unidos no mesmo espaço doméstico. Já a família de
hoje, enfrenta problemas que não consegue resolver internamente, o resultado que vemos é de idosos
abandonados pelos familiares dentro dos asilos.. Na maioria dos dias de observação, percebemos a
escassez de visitantes, como se aquelas pessoas não tivessem família. “A maioria é muito carente de
atenção, queixam-se de que não recebem visitas ou que seus familiares demoraram a vê-los. Enquanto
falam de suas vidas, se emocionam.” (DIÁRIO DE CAMPO). O confinamento na instituição sem a presença
da família pode deprimir o idoso ou afetar sua saúde.
O abandono, o comprometimento dos vínculos familiares e o escasso número de visitas
geram sentimentos de dor, tristeza, revolta e muitas vezes, a perda do sentido da vida e
acreditamos que esses fatores sejam preponderantes para o aparecimento dos problemas
de saúde em geral. (ANACLETO et al.,2004, p. 52)
A Irmã M. nos contou do caso de uma idosa que era acometida de surtos, ficava estranha E fora de
si. Ela percebeu que isso acontecia quando o filho dela passava meses sem visitá-la. Quando, enfim,
depois de muita insistência da Irmã, ele ia vê-la, havia uma melhora considerável.
Percebemos a dificuldade de suprir a carência afetiva destes sujeitos. Apesar do grande esforço
que a Irmã M. faz para que os familiares sejam mais presentes, através de eventos como a Páscoa, Natal,
Dia das mães e dos pais, etc... existe ainda uma grande resistência por parte deles.

Conclusão
A elaboração desta pesquisa foi de extrema importância para a nossa vida acadêmica, pois,
através dela conhecemos a estrutura e o funcionamento de uma instituição social: suas regras, funções e
problemáticas. Também foi possível entrar em contato direito com os idosos institucionalizados, conhecer
suas histórias de vida, experimentar seus modos de viver e sofrer com seus sofrimentos.
O conhecimento sobre análise institucional nos possibilitou compreender o conceito de instituição e
como se dão as relações de poder e as relações instituídas a fim de que como psicólogos possamos
trabalhá-las. A análise institucional nos possibilitou perceber de outra forma o fenômeno do
envelhecimento, compreendendo as diversas configurações sociais desta fase da vida.
Para o idoso, esta fase da vida é marcada por lutos, conflitos psíquicos e mudanças físicas. Num
mundo que preza a realização financeira, incluso num ritmo frenético, fica cada vez mais difícil um lugar de
prestígio para o idoso dentro da família e da sociedade. Deparamos-nos então, com a triste realidade do
abandono de idosos em instituições asilares.
Com a entrada na instituição a vida do idoso passa por inúmeras mudanças na vida cotidiana. Eles
precisam adaptar-se a novas regras, são obrigados a conviver com pessoas até então desconhecidas e,
principalmente são afastados do convívio familiar e do mundo externo.
É fato que a participação da família influencia diretamente a qualidade de vida do idoso
institucionalizado. Quando as visitas se tornam escassas há quadros de tristeza profunda e revolta que
influenciam no processo de saúde-doença.

Referências

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151-159.

Agradecimentos
Agradeço ao professor Magno Cezar pela disponibilidade e acessibilidade quanto à orientação deste
trabalho.
Agradeço a bibliotecária Mirian Cris pelo incentivo e pelo auxílio nas correções.
Agradeço a professora Sylvia Cavalcante, que nem sabe da existência desse trabalho, mas foi de grande
inspiração o artigo “Sobre produção científica em sala de aula”.
A minha mãe querida, Kátia Bessa, que durante a elaboração do artigo se levantava de madrugada para
oferecer um café quentinho.

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