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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE LETRAS

Karen Elisa Rodrigues Loubach Ferreira

Amor e Sexo no Romantismo Brasileiro

Antologia poética apresentada à disciplina Literatura


Brasileira I da graduação em Letras da Universidade
Federal de Minas Gerais.

Profª Drª Márcia Regina Jaschke

BELO HORIZONTE
2018
1. Apresentação
Segundo a classificação tradicional, são apontadas três gerações no romantismo
brasileiro. A primeira geração (1836 a 1852) é marcada por temas como o nacionalismo,
o indianismo e a religiosidade. A segunda geração (1853 a 1869), por sua vez, recebeu a
alcunha de “mal do século” e reproduz temáticas ultrarromânticas, pessimistas e de
atração pela morte. E, por fim, a terceira geração (1870 a 1880), a chamada geração
condoreira, desenvolve uma poesia de caráter político-social, sobretudo com a tópica
abolicionista.
Estes, são, acertadamente, os temas principais em cada uma das fases supracitadas. No
entanto, esse tipo de classificação, embora didática, parece engessar os períodos e ignorar
as linhas de continuidade entre uma fase e outra. Apesar de conter assuntos e prioridades
distintas, existem similaridades e temas constantes entre cada período e, desprezar isso,
principalmente em sala de aula, é construir um saber fracionado
Assim, o aluno é induzido a pensar o romantismo brasileiro como compartimentos
fechados que encerram seus temas definidos e não como uma trama entrecruzada que
alterna assuntos em diferentes cores e destaques. Por isso, faz-se necessário enxergar o
romantismo brasileiro como uma continuidade e não uma segregação, a fim de evitar
densas generalizações.
Dessa forma, a tarefa de montar uma antologia poética com exemplares das três fases do
romantismo no Brasil que compartilhem um mesmo tema constitui-se um exercício
frutífero. Porque torna evidente as semelhanças e dessemelhanças de cada geração
romântica e produz mais reflexões sobre o modo de apresentação, a perspectiva e as
ênfases pontuadas independentemente do tema que se proponha
Mas é importante a escolha de um tema que represente bem tanto uma como as outras
fases, que contenha substância para análises e comparações, expressando características
em comum e distinções marcantes. Assim, a primeira ideia foi de contrapor alguma
dualidade, visto que se percebeu durante o processo de leitura como os poemas
românticos parecem formar-se num eixo de antíteses. (Como amor e dor, prazer e sofrer,
paixão e pureza, sagrado e profano, luz e escuridão, por exemplo.)
Optar pela dualidade ‘amor e sexo’ soou como uma abordagem mais atual e sintetizou
várias dos outros contrastes citados, fundiu conceitos e permitiu trabalhar mais relações
entre as imagens apresentadas nos poemas.

2. Amor e sexo no romantismo brasileiro


Se hoje amor e sexo podem ser entendidos como uma dualidade, como se fizessem algum
tipo de oposição e se relacionassem, cada um, com imagens distintas, quanto mais à luz
do romantismo brasileiro. O que hoje ainda é um tabu social, (como se amor não
contivesse sexo ou como se o sexo não fosse uma forma de amor, ou, ainda, como se
amor fosse divino e sexo, carnal), nos poemas românticos era evidentemente uma grande
contraposição.
De fato, o amor nos poemas românticos apresenta uma visão dualista, envolvendo atração
e medo, desejo e culpa, paixão e pureza, prazer e dor. A imagem feminina insurge como
algo angelical, sublime, perfeito e intocável. Assim, o platonismo era extremado e
condenada qualquer manifestação física do amor. Ao eu-lírico basta o olhar, o sorriso e
os objetos tocados pela musa que louva para que ele não desfaleça. E cabe a ele apenas
sonhar em vê-la despida, imaginar como seria estar em seus braços, mas nunca se
atreveria a tanto.
A essa virgem pura e de castos afetos se devota o mais puro amor nos versos, ela encarna
a moral mais elevada. Por outro lado, o sexo é destinado às ‘mulheres do vinho’, como
na prosa de Álvares de Azevedo, Noite na taverna. Essas, sim, são objeto de desejo
ardente e sensual e então são vistas como mulheres pervertidas.
Constrói-se, então, uma ideia de amor e de sexo intrinsecamente ligada à pureza e à
devassidão, respectivamente, e ainda um ideal feminino limitante. Assim, para se ter amor
deve a mulher ser pura como a clara manhã, e para se ter sexo, deve ser depravada e vagar
pelas noites. Ou seja, amor e sexo são excludentes como a luz e a escuridão e, portanto,
uma mulher não poderia ter as duas coisas.
Rodrigues (2007) ao descrever a sexualidade no romantismo brasileiro com uma
abordagem psicanalítica aproxima esse duplo ideal feminino com a teoria freudiana da
impotência psíquica masculina. Segundo ela, existe um impedimento do ato sexual com
determinadas pessoas e com outras, não. O mais alto amor é então devotado à esposa,
numa espécie de reedição de sua relação com a mãe, enquanto à amante são dedicados os
desejos mais tórridos.
Seguindo essa linha, o complexo representado nos versos românticos é tamanho que a
sexualidade é de todo reprimida e o amor nem sequer se concretiza num casamento. A
virgem permanece inalcançável e sua imagem remete aos céus, à virtude, às belezas
naturais e divinas.
Então, mais do que uma imagem materna, a mulher dos versos representa uma figura
angelical, ela é como uma musa, uma deusa, e o eu-lírico, como um devoto a seus pés. A
sua vida depende de sutis aparições ou objetos que a representem, basta isso para que ele
não morra. Ou mesmo o fato de vê-la, para a voz que canta a musa, é como entrar num
estado de vida e morte. Mais uma das múltiplas dualidades que se inserem no contexto
do amor durante o romantismo brasileiro.

3. Antologia Poética
Os autores escolhidos para a antologia poética foram Gonçalves Dias, representante da
primeira geração romântica, Álvares de Azevedo, um dos expoentes da segunda geração
e Castro Alves, que talvez seja o principal poeta da terceira fase do romantismo.
Veremos que nos versos desses autores o tema amor e sexo é representado com
similaridades em relação à imagem da musa, mas com diferentes aspectos em relação ao
sentimento do eu-lírico e seu comportamento. Essas divergências podem ser relativas à
geração romântica em que o poema se situa ou mesmo a traços estilísticos marcantes do
autor.
Gonçalves Dias (1823-1864):
Em ‘Como eu te amo’ a voz poética esclarece qual a forma de amor que ele devota à sua
musa. Ele compara o amor que tem por ela com o amor que se tem por todas as coisas
mais admiráveis da natureza. O auge desse amor se cristaliza ao ser comparado às coisas
consideradas mais sagradas: os pais, a pátria, a virtude, Deus, o que é belo, justo, santo e
grande. O que vai ao encontro da análise feita sobre a elevação moral relativa à mulher
amada. Cabe a ela apenas uma comparação sensual: a imagem risonha e sedutora. Todas
as outras, no entanto, são puras e castas.
E no poema ‘Se se morre de amor’ o eu-lírico busca responder a essa pergunta
diferenciando o que é amor e o que é paixão, afirmando que por amor se morre, se adquire
as maiores virtudes e até se comete crimes, mas a paixão, em que há prazer, é apenas
delírio e ilusão. É importante destacar as diversas antíteses que se relacionam ao amor
simultaneamente, como o prazer e a dor, a tristeza e o riso, a vida e a morte, o sagrado e
o profano. E, por fim, amar para o eu poético está intimamente relacionado ao platonismo,
um amor que não pode ser revelado e que não se concretiza com o toque, mesmo que se
tenha ardente desejo:

Como eu te amo

Como se ama o silêncio, a luz, o aroma,


O orvalho numa flor, nos céus a estrela,
No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá na extrema do horizonte assoma;

Como se ama o clarão da branca lua,


Da noite na mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vaivém a nau flutua,

Como se ama das aves o gemido,


Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido;

Como se ama o crepúsculo da aurora,


A mansa viração que o bosque ondeia,
O sussurro da fonte que serpeia,
Uma imagem risonha e sedutora;

Como se ama o calor e a luz querida,


A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncio, e cores, e perfume, e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus:

Assim eu te amo, assim; mais do que podem


Dizer-to os lábios meus, — mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. — Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.

Se se morre de amor

Se se morre de amor! – Não, não se morre,


Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!

Simpáticas feições, cintura breve,


Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro

Clarão, que as luzes ao morrer despedem:


Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!

Compreender o infinito, a imensidade


E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Amar, é não saber, não ter coragem


Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
Temer qu’olhos profanos nos devassem
O templo onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis d’lusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!

Álvares de Azevedo (1831 - 1852):


Em ‘Meu desejo’ o eu-lírico mostra querer se colocar como um espião no aposento da
mulher, transformar-se em cada um dos objetos que , de forma personificada
contemplam-na e conhecem seus mistérios e sua beleza desnuda. Existe uma gradação da
mão aos pés, dos pés aos seios, que vai criando uma sensualidade no poema. Ao fim ele
passa a desejar ser o amante com quem ela sonha no leito, mas são os últimos versos,
nada se concretiza.
Em ‘Malva-maçã’ mais que transformar-se figuradamente nos objetos que cercam a
dama, a voz poética quer ter a posse da flor que perfuma os seios da virgem. Bem quisera
poder beijá-la, mas a única coisa que ele pede e chega a suplicar é a malva-maçã que ela
tem entre os seios para que ele não morra e possa prantear amores pela donzela.
Ele descreve seu corpo transitando entre a sensualidade e a pureza, pois descreve o olhar
como ardente e sedutor, o colo como voluptuoso mas afirma que seria uma angélica
ventura descansar em seus braços, nessa divina formosura. Além dessa dualidade entre o
sagrado e o profano, o amor se aproxima da dor e do pranto por não ter a musa nos braços
e também da morte caso nem ao menos a sua flor ele possa ter:

Meu desejo

Meu desejo? era ser a luva branca


Que essa tua gentil mãozinha aperta;
A camélia que murcha no teu seio
O anjo que por te ver do céu deserta...
Meu desejo? era ser o sapatinho
Que teu mimoso pé no baile encerra…
A esperança que sonhas no futuro,
As saudades que tem aqui na terra…

Meu desejo? era ser o cortinado


Que não conta os mistérios de teu leito;
Era de teu colar de negra seda
Ser a cruz com que dormes sobre o peito.

Meu desejo? era ser o teu espelho


Que mais bela te vê quando deslaças
Do baile as roupas de escomilha e flores
E mira-te amoroso as nuas graças!

Meu desejo? era ser desse teu leito


De cambraia o lençol, o travesseiro
Com que velas o seio, onde repousas
Solto o cabelo, o rosto feiticeiro…
Meu desejo? era ser a voz da terra
Que da estrela do céu ouvisse amor!
Ser o amante que sonhas, que desejas
Nas cismas encantadas de langor!

Malva-maçã

De teus seios tão mimosos


Quem gozasse o talismã!
Quem ali deitasse a fronte
Cheia de amoroso afã!
E quem nele respirasse
A tua malva-maçã!
Dá-me essa folha cheirosa
Que treme no seio teu!
Dá-me a folha...hei de beijá-la
Sedenta no lábio meu!
Não vês que o calor do seio
Tua malva emurcheceu…

A pobrezinha em teu colo


Tantos amores gozou
Viveu em tanto perfume
Que de enlevos expirou!
Quem pudesse no teu seio
Morrer como ela murchou!

Teu cabelo me inebria,


Teu ardente olhar seduz;
A flor de teus olhos negros
De tua’alma raia à luz,
E sinto nos lábios teus
Fogo do céu que transluz!

O teu seio que estremece


Enlanguesce-me de gozo.
Há um quê de tão suave
No colo voluptuoso,
Que num trêmulo delíquio
Faz-me sonhar venturoso!

Descansar nesses teus braços


Fora angélica ventura:
Fora morrer — nos teus lábios
Aspirar tu’alma pura!
Fora ser Deus dar-te um beijo
Na divina formosura!

Mas o que eu peço, donzela,


Meus amores, não é tanto!
Basta-me a flor do teu seio
Para que eu viva no encanto,
E em noites enamoradas
Eu verta amoroso pranto!

Oh! virgem dos meus amores,


Dá-me essa folha singela
Quero sentir teu perfume
Nos doces aromas dela…
E nessa malva-maçã
Sonhar teu seio, donzela!

Uma folha assim perdida


De um seio virgem no afã
Acorda ignotas doçuras
Com divino talismã!
Dá-me no seio esta folha
A tua malva-maçã!

Quero apertá-la a meu peito


E beijá-la com ternura…
Dormir com ela nos lábios
Desse aroma na frescura…
Beijando-a sonhar contigo
E desmaiar na ventura!
A folha que tens no seio
De joelhos pedirei…
Se posso viver sem ela
Não o creio!...oh! eu não sei…
Dá-me pelo amor de Deus,
Que sem ela morrerei!...

Pelas estrelas da noite,


Pelas brisas da manhã,
Por teus amores mais puros,
Pelo amor de tua irmã,
Dá-me essa folha cheirosa…
— A tua malva-maçã!

Castro Alves (1847-1871):


Em ‘Os três amores’ é possível perceber a distinção clara entre o tipo de amor e paixão
que se devota a cada mulher elucidada nos versos, retomando a questão do ideal feminino.
E em ‘A cestinha de costura’, o eu-lírico planeja deixar seus versos na cestinha e contenta-
se em saber que eles irão viver naquele objeto e serão tocados pela mão santa e pura da
musa, podendo, então, beijar seus dedos. O que se assemelha aos versos de Álvares de
Azevedo em ‘Malva-maçã’ no sentido de querer apenas um objeto da virgem e se
contentar em tocá-lo e saber que ela já o tocou:

Os Três Amores
I

Minh’alma é como a fronte sonhadora


Do louco bardo, que Ferrara chora...
Sou Tasso!... a primavera de teus risos
De minha vida as solidões enflora...
Longe de ti eu bebo os teus perfumes,
Sigo na terra de teu passo os lumes...
— Tu és Eleonora...
II

Meu coração desmaia pensativo,


Cismando em tua rosa predileta.
Sou teu pálido amante vaporoso,
Sou teu Romeu... teu lânguido poeta!...
Sonho-te às vezes virgem... seminua...
Roubo-te um casto beijo à luz da lua...
— E tu és Julieta...

III

Na volúpia das noites andaluzas


O sangue ardente em minhas veias rola...
Sou D. Juan!... Donzelas amorosas,
Vós conheceis-me os trenos na viola!
Sobre o leito do amor teu seio brilha...
Eu morro, se desfaço-te a mantilha...
Tu és — Júlia, a Espanhola!...

A cestinha de costura

Não quero panteons não quero mármores


Não sonho a Eternidade fria, escura...
Minha glória ideal é o quente abrigo
De uma pequena cesta de costura.

À sombra dos terraços florescentes


Entorna a violeta a essência pura:
Flores d'alma recendem mais fragrância
Numa pequena cesta de costura.
Batida pelos corvos da procela,
A pomba a era tímida procura:
Pousa minh’alma foragida as asas
Nesta pequena cesta de costura.

Astros que amais a espuma das cascatas!...


Orvalhos que adorais do lírio a alvura!
Dizei se há menos lânguidos arminhos
Nesta pequena cesta de costura.

Nesse ninho de fitas e de rendas...


No perfume sutil da formosura...
Vão meus versos viver de aroma e risos
Entre as flores da cesta de costura.

E quando descuidada mergulhares


Esta mão pequenina, santa e pura,
Possam eles beijar teus níveos dedos
Escondidos na cesta de costura.
4. Referências bibliográficas:
ALZUGARAY, Domingo & Cátia. A vida dos grandes brasileiros: Castro Alves.1ª ed.
São Paulo: Três LTDA, 2001.

Castro Alves: Poesias Diversas. Disponível em:


<http://www.jornaldepoesia.jor.br/calves4.html>. acesso em 20 out.2018.

DIANA, Daniela. Primeira Geração Romântica. Toda Matéria. 2017. Disponível em:

<https://www.todamateria.com.br/primeira-geracao-romantica/>. acesso em 20 out.


2018.

NEGRÃO, Maria José da Trindade. Álvares de Azevedo: Poesia. 6ª ed. Rio de Janeiro:
Agir, 1984.

Poemas de Gonçalves Dias. Disponível em:


<https://www.pensador.com/poemas_de_goncalves_dias/>. acesso em 13 out. 2018.

Poemas Românticos de Castro Alves. Disponível em:


<https://www.pensador.com/poemas_romanticos_castro_alves/>. acesso em 13 out.
2018.

RODRIGUES, Antenor Salzer. Sexualidade e perversão na literatura romântica. Psicol.


pesq., Juiz de Fora , v. 1, n. 2, p. 67-85, dez. 2007 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-
12472007000200008&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 13 out. 2018.

VILARINHO, Sabrina. Gerações do Romantismo no Brasil. Mundo educação. 2018.


Disponível em:
<https://www.google.com.br/amp/s/m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/literatura/ge
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