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Teste de habilidades e competências • THC P3

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 1

TesteP1
SEMIOLOGIA de habilidades e competências • THC P3

PULSO FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

1. Lavar as mãos e se apresentar 1. Lavar as mãos e se apresentar

2. Orientar o paciente quanto o procedimento 2. Orientar o paciente quanto o procedimento

3. Reunir o material (relógio, caneta e folha de registro) 3. Reunir o material (relógio, caneta e folha de registro)

4. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou 4. Não deixar o paciente perceber que estão sendo
deitado, porém sempre com o braço apoiado contados os movimentos respiratórios
5. Escolher o pulso para ser veri cado e contar os 5. Contar os movimentos por 1 minuto.
batimentos, principais exemplos:
7. Anotar no prontuário o valor encontrado
> Pulso radial: palpa-se com os dedos indicador e médio na
artéria radial (localizadas entre a apó se estilóide do rádio
e o tendão dos exores). NÍVEL DE DOR
> Pulso carotídeo: palpa-se preferencialmente com o polegar
sobre a artéria carótida (localizada no terço inferior do 1. Lavar as mãos e se apresentar
pescoço, adjacente à margem medial do músculo
2. Orientar o paciente quanto o procedimento
esternocleidomastoideo)
3. Reunir os materiais (escala visual analógica)

4. Orientar o paciente em relação a escala, explicando que


“0” é nenhuma dor e “10” intensidade máxima da dor

5. Solicitar que o paciente descreva sua dor a partir da


6. Contar durante 1 minuto escala

7. Anotar no prontuário o valor encontrado 7. Anotar no prontuário o valor encontrado

TEMPERATURA NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

1. Lavar as mãos e se apresentar

2. Orientar o paciente quanto o procedimento

3. Reunir o material (álcool 70%, algodão, papel,


termômetro)

4. Deixar o paciente em uma posição confortável, deitado ou


sentado

5. Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool


(da haste para o bulbo)

6. Escolher o local de aferição: ouvido, boca, reto ou axila


(enxugar a axila se for o local e se necessário).

7. Colocar o termômetro no local de aferição: caso seja na


axila, esperar durante 1 minuto no termômetro eletrônico ou
5 minutos no termômetro de mercúrio Obs: Normalmente o pulso carotídeo é palpado em
pacientes instáveis hemodinamicamente ou desacordados,
8. Veri car o valor obtido. Considera-se normal: pode-se usar o primeiro e segundo quirodáctilos sem
> Axilar: 35,5 a 37 °C massagear o local.
> Oral: 36 a 37,4 °C
> Retal: 36 a 37,5 °C Flexão normal = resposta em retirada/retirada inespecí ca.
> Timpânica: 37 °C Flexão anormal = decorticação.
Extensão anormal = descerebração.
9. Anotar no prontuário o valor encontrado

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Teste de habilidades e competências • THC P3

PRESSÃO ARTERIAL

1. Deixar o paciente em repouso por 3-5 minutos

2. Se apresentar e explicar o procedimento

3. Lavar as mãos e higienizar o estetoscópio

4. Fazer 5 perguntas:
> Se está com a bexiga cheia
> Se praticou exercícios físicos (60-90 min)
> Se ingeriu bebida alcoólica (30 min)
> Se ingeriu café (30 min)
> Se fumou (30 min).

5. Veri car a posição:


> Paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pes apolados no chão
> Dorso recostado na cadeira e relaxado.
> Braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e roupas não dever garrotear o membro.

6. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio e o olécrano.

7. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço.

8. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.

9. Centralizar o meio da parte compressiva do manquito sobre a artéria braquial

10. Estimar o nível da PAS (PA Sistólica) pela palpação do pulso radial.

11. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva.

12. In ar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação.

13. Proceder à de ação lentamente (velocidade de 2mmHg por segundo).

14. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase l de Korotkoff) e, depois, aumentar ligeiramente a velocidade de
de ação.

15. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff

16. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para con rmar seu desaparecimento e, depois proceder, à
de ação rápida e completa

17. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD (PADiastólica) no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff)
e anotar valores da PAS/PAD/zero.

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EXAME DO OUVIDO EXAME DO NARIZ

1. Se apresentar 1. Se apresentar

2. Explicar o procedimento 2. Explicar o procedimento

3. Lavar as mãos e limpar otoscopio 3. Lavar as mãos e higienizar o especulo nasal

4. Analisar o pavilhão auditivo externo (veri car a presença 4. Inspecionar a pirâmide nasal e o vestíbulo nasal
e aspecto de lesões, presença de gânglios, dor à palpação, (veri cando atresias, furúnculos, desvio de septo ou outras
aspecto da pele, sinais in amatórios e sua localização...) que possam di cultar a rinoscopia anterior)

5. Realizar otoscopia: 5. Realizar a rinoscopia (para avaliar fossas nasais):

• Paciente deve car com a cabeça inclinada para trás


• Apoiar a mão na cabeça do paciente e com o polegar
elevar a ponta do nariz
•Utilizando um espéculo nasal (Hartman, Killian) e boa
iluminação deve-se avaliar o septo nasal,
cornetos, meatos, assoalho e teto nasais (rinoscopia anterior)
• Avaliar a mucosa (normal: úmida, rosada e super cie lisa)

6. Realizar inspeção e palpação dos seios paranasais

EXAME DA OROFARINGE

1. Se apresentar

2. Explicar o procedimento
• Traciona-se o pavilhão de maneira para reti car o meato
acústico externo e introduz-se o espéculo cuidadosamente 3. Lavar as mãos e colocar as luvas
(Semiotécnica: quando for avaliar o ouvido esquerdo deve
segurar o otoscópio com a mão esquerda e tracionar o 4. Retirar próteses dentárias antes de iniciar o exame
pavilhão auditivo com a direita e vice-versa)
•Observar a aparência da pele do meato acústico externo, 5. Realizar inspeção geral do paciente (fácies, nutrição,
se existe edema ou secreções. presença de ulcerações, abaulamentos, nódulos, variação de
cor... )
• Avaliar a membrana timpânica: integridade, aspecto, cor,
forma, contorno, seu pontos de referência (umbigo, 6. Realizar oroscopia e orofaringoscopia:
triângulo luminoso, cabo do martelo)
• Iluminar a região com a lanterna
• Pedir para o paciente abrir a boca e fazer a inspeção
labios, gengivas, dentes, face interna da
bochecha, língua, assoalho da boca, óstios das glândulas
salivares
• Depois, utilizando a espatula, realiza-se o abaixamento
da língua nos seus dois terços anteriores (para evitar re exo
nauseoso) e no sentido ântero-inferior (não pedir para o
paciente colocar a língua “para fora”). Observamos as
amígdalas, palato mole, base da língua, parede posterior da
faringe
• Importante avaliar o estado da mucosa do paciente
(normal: rosadas, brilhantes e úmidas)

7. Realizar palpação externa da região cervical

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EXAME DO APARELHO LOCOMOTOR

1. Se apresentar e cumprimentar o paciente (Neste momento, você como médico deverá informar ao avaliador que já esta
examinando a marcha do paciente quando ele entra na sala!)

2. Explicar o procedimento

3. Lavar as mãos e limpar otoscopio

4. Realizar a inspeção (Não esquecer de comparar regiões homologas!)

Coluna:
• Estática: observar com o paciente em pé e em per l
• Dinâmica; você realiza movimentos e pede para o paciente repetir/imitar:
> Coluna cervical: rotação, extensão, exão, lateralidade
>Coluna torácica e lombar: rotação, extensão, exão, lateralidade

Articulações:
• Estática: observa-se formato, volume, posição, coloração, deformidades, tumorações,
massas, das articulações
• Dinâmica: você realiza movimentos e pede para o paciente repetir /imitar (neste momento você como examinador pode notar
se há crepitações articulares)

5. Palpação da coluna: processos vertebrais --> digitopressão.

6. Realizar manobras

Coluna:
Teste de ADAMS: diagnostico de escoliose (paciente se abaixa e você observa por tras do paciente)
Teste de SCHOBER: analisa a limitação da coluna lombar(com a ta métrica medimos a extensão da 5 vertebra lombar e
observamos uma alteraça o maios ou 1gual a 4cm - o normal)
Teste de compressão cervical - SPURLING. o paciente deve estar sentado e o examinador por tras dele
Teste de TRAÇÃO CERVICAL: oposto de spurling.
Teste de LASEGUE
Sinal de BRAGARD

Ombro
Teste de HAWKINGS: o braço deve estar etido em 90° e de pois de ve-se realizar uma rotação
interna. *O examinador deve estar atrás do paciente
Teste de NEER: O médico elevará passivamente o membro superior do paciente em toda a sua
amplitude (devemos apoiar uma das maos na escapula durante o exame)
Sinal de YERGASON: O paciente é solicitado a fazer rotação externa e supi nação do seu braço
contra a resistencia manua do medico

Punho e mãos

Teste de PHALEN
Teste de TINEL: o médico percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de Gyon.

Coxofemoral
Teste de PATRICK-FABER
Teste de LASEGUE (também estará analisando esta articulação)
Sinal de BRAGARD (também estará analisando esta articulação)

Joelho
Sinal da TECLA: manobra de utuação pate lar, procurando derrame articular.
Sinal da gaveta ANTERIOR e POSTERIOR: analisa integridade dos ligamentos o médico de ve
sentar em cima do pé do paciente e a bracar com ambas as mãos a tibi a do paciente
realizando uma tração anterior para testar o ligamento cruzado anterior e após realizar uma
força antagônica para testar o ligamento cruzado posterior.
Teste de MC MURRAY: deve-se efetuar uma exão máxima do joelho e realiza uma rotação
externa da perna segurando o retrope do paciente para exercer uma forca axial, enquanto
exerce um esuesse em varo para comprimir o menisco medial
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PESO PERÍMETRO TORÁCICO

1. Se apresentar 1. Se apresentar

2. Explicar o procedimento 2. Explicar o procedimento para o acompanhante do


paciente
3. Questionar se o paciente está de bexiga cheia ou se fez
exercícios físicos há pouco tempo 3. Medir o perímetro com a criança deitada e a ta métrica
ao nível dos mamilos (linha mamilar)
4. Pedir para o paciente tirar os sapatos e se for possível
vestir um avental de peso conhecido ou car apenas com
roupas íntimas (caso não seja, subtrai-se o peso das
PERÍMETRO ABDOMINAL
vestimentas do peso indicado pela balança)
1. Se apresentar
5. Destrava-se a balança e a calibra, girando o calibrador
até a agulha do braço e el estarem no mesmo nível 2. Explicar o procedimento para o acompanhante do
horizontal paciente
6. Trava-se a balança e coloca a pessoa em pé( com pés 3. Medir o perímetro no nível da maior extensão abdominal
juntos e braços estendidos ao longo do corpo) no meio de
sua plataforma

7. Destrava-se a balança e se move o cursor maior sobre a PERÍMETRO CEFÁLICO


escala numérica(marcação dos quilos em dezenas)
1. Se apresentar
8. Move-se o cursor menor sobre a escala menor(marcação
dos quilos em unidades) 2. Explicar o procedimento para o acompanhante do
paciente
9. Nivelar, com a movimentação dos cursores, a agulha do
3. Com uma ta inextensível medir o perímetro cefálico
braço e o el
utilizando como referências os pontos anatômicos das
10. Travar a balança e visualizar os valores apontados pelos bordas supraorbitárias (arco das sobrancelhas) e a
cursores de frente para ela proeminência occipital externa em seu ponto mais
saliente, na parte posterior.
11. Realizar o procedimento novamente

ESTATURA

1. Se apresentar

2. Explicar o procedimento

3. Pedir para o paciente tirar os sapatos

4. Escolher a posição de acordo com o paciente:


•Se o paciente for capaz de car em pé (Altura)
> Joelhos esticados e pés juntos
> Braços estendidos ao longo do corpo;
> Cabeça erguida (90 graus c/ solo); OBS: Importante para o acompanhamento da criança até 2
> Olhos mirando o plano horizontal á frente. anos de idade. Parâmetros:
> 5 pontos: Calcanhares, panturrilhas, glúteos, escápulas Microcefalia - menino: PC < 31,9cm • menina: PC > 31,5cm
e ombros Macrocefalia - menino:PC > 37,5cm • menina: PC > 36,5cm

• Posição DEITADA (comprimento)


> Crianças até 2 anos de idade;
> Régua antropométrica com base xa no zero e cursor;

OBS: Adquado — RN: menina (49cm) e menino (50cm)

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EXAME DA TIREÓIDE

1. Se apresentar

2. Explicar o procedimento

3. Lavar as mãos

4. Realizar a inspeção

4.1. Inspeção sem deglutição


• Fazer a extensão da cabeça do paciente para trás (pois facilitará a visualização da tireoide).
• Analisar a região cervical anterior. *Normalmente a tireoide não é visível.
• Logo, deve-se inspecionar a coloração da região, procurar lesões, abaulamentos, crescimentos nodulares, assimetrias no
pescoço, desvio de traqueia, entre outras anormalidades.

4.2. Inspeção com deglutição


• Deve-se pedir para o paciente deglutir, assim pode-se analisar melhor a tireoide, observar o movimento para cima e diferenciar
de outras estruturas (como a adiposidade cervical).

5. Realizar palpação

5.1. Encontrar glândula tireoide


• Médico deve permanecer à frente do paciente.
• A cabeça do paciente deve car discretamente etida para frente (pois a palpação é mais
fácil se os músculos externo-cleido-mastoideos não carem estendidos).
• Com o dedo polegar, deve-se procura-se o “pomo de adão” na cartilagem tireóidea, após
encontra-lo deve-se abaixar o dedo dessa estrutura e localizar a cartilagem cricoide, um
pouco mais abaixo desta cartilagem estará a glândula tireoide.

5.2. Palpar sem e com deglutição


• Palpa-se o istmo (de consistência borrachosa) – normalmente ele será percebido na deglutição do paciente.
• Palpa-se o lobo piramidal, caso esteja presente – este é mais facilmente palpado quando se desloca o polegar para trás e para
frente no plano horizontal acima do istmo.

6. Fazer a palpação dos lobos (3 MÉTODOS DISTINTOS – escolha do médico)

1º método
• Médico posicionado à direita à frente do paciente.
• Deve-se posicionar os dedos polegar e indicador direitos em cada um dos lados da traqueia e
solicitar que o paciente degluta. *(Assim, o médico sente a glândula bilateralmente passando
os dedos).
• Os lobos são palpados também individualmente:
→ Lobo esquerdo = coloca-se os dedos indicador e médio da mão direita do médico justapostos quando for palpar o lobo
esquerdo da glândula do paciente. Pede-se para paciente deglutir.
→ Lobo direito = do mesmo modo é palpado com a mão esquerda, estando o médico posicionado à esquerda do paciente. Pede-
se para paciente deglutir.
2º método
• Médico coloca-se à direita à frente do paciente.
• O dedo polegar esquerdo do médico é deslizado para palpar o lobo esquerdo da tireoide do
paciente.
• Na palpação do lobo direito, o polegar direito poderá ser utilizado.
3º método
• Paciente ainda sentado, mas examinador em pé atrás do paciente.
• O paciente deverá etir a cabeça para o lado a ser examinado para descontrair o músculo
esterno-cleido-mastoideo.
• Os dedos indicador e médio do médico penetram na face interna do músculo ipsilateral e
exploram o lobo da glândula.
• Para melhor avaliação, deve-se pedir para paciente deglutir.
• A manobra é repetida para o outro lado.

7. Realizar a ausculta: essa fase é realizada em todos os pacientes com tireotoxicose (muitos hormônios tireoidianos na corrente
sanguínea).
*Auscultar sons tireoidianos fala a favor de anormalidade.

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Teste de
PROCEDIMENTOS P1habilidades e competências • THC P3

PARAMENTAÇÃO COLOCAÇÃO DE LUVAS ESTÉREIS

1. Propé (antes de entrar no campo) 1. Abrir o pacote de luvas: punhos voltados para a pessoa
que irá calçá-las. Afastar a aba interna do pacote sem
2. Higiene das mãos
tocar as luvas com as mãos desnudas;
3. Avental
2. Retirar a luva esquerda do envelope, segurando-a
4. Máscara pelo punho com a mão direita;
5. Gorro/touca 3. Calçar a luva esquerda com o auxílio da mão direita
tocando-a apenas pelo lado de dentro e mantendo a dobra
6. Protetor facial/óculos
do punho
7. Colocação de luva estéril
4. Retirar a luva direita do envelope, colocando a mão
esquerda na abertura do mesmo e introduzindo os quatro
dedos sob a dobra do punho
DESPARAMENTAÇÃO
5. Calçar a luva com o auxílio da mão esquerda
1. Luvas
mantendo os dedos desta mão introduzidos na dobra e
2. Higiene das mãos puxando até cobrir o punho da manga do capote.
3. Avental 6. Mão nua (parte interna), mão enluvada (parte externa)

4. Higiene das mãos 7. Se os dedos entrarem trocados, só tentar corrigir

5. Protetor facial/óculos 8. Com as mãos enluvadas, evitar tocar a gola, as costas e o


terço inferir do capote cirúrgico (Zonas de contaminação);
6. Higiene das mãos
Descalçar as luvas: dobrar o punho da luva esquerda. Com os
7. Gorro/touca
dedos da mão esquerda ainda enluvados, retirar a luva direita
8. Higiene das mãos sem deixar tocar na pele. Com a mão esquerda enluvada segurar
a luva direita; depois com a mão direita desnuda remover a luva
9. Máscara esquerda, puxando-a pela dobra do punho por sobre a luva
direita. Tocar apenas a parte interna da luva esquerda.
10. Higiene das mãos

COLOCAÇÃO DO CAPOTE PREPARO DO CAMPO CIRÚRGICO

1. Pegar o capote dobrado, tocando no avesso 1. Antissepsia

2. Sequrar nos dois cadarços da gola e estender os membros 2. Colocação de compressas limitando a região da incisão.
superiores para frente Sempre obedecendo a ordem: inferior, superior, laterais

3. Deixar o capote se abrir por gravidade, deixando a face 3. Colocação do campo. Sempre obecedendo a ordem:
do avesso para si inferior, superior, laterais

4. Introduzir os MMSS nas mangas ao mesmo tempo, 4. Prender os panos com a pinça Backaus.
abrindo os braços
OBS: Pode colocar o campo um pouco acima do limite da
5. Fazer a preensão dos cadarços da cintura na sua porção incisão (há possibilidade de afastar). Nunca coloque abaixo
média do limite da incisão (contaminação do local).

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LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS ESCOVAÇÃO CIRÚRGICA

1. Retirar adornos das mãos e punhos 1. Abrir o pacote da escova

2. Abrir a toalha e molhar as mãos 2. Abrir a torneira e molhar as mãos e os antebraços

3. Aplicar o sabão 3. Aplicar o antisséptico degermante nas mãos e nos


antebraços
4. Esfregar as regiões palmares
4. Fazer a lavagem básica das mãos
5. Esfregar as regiões dorsais das mãos
5. Escovar as unhas
6. Esfregar os espaços interdigitais entrelaçando os dedos
6. Escovar as regiões palmares das mãos
7. Esfregar as regiões de dobras articulares
7. Escovar ou esfregar as regiões dorsais das mãos
8. Esfregar os polegares
8. Escovar os espaços interdigitais
9. Friccionar as polpas digitais das unhas na palma da mão
oposta 9. Escovar as bordas mediais e laterais das mãos

10. Esfregar os punhos 10. Escovar ou esfregar as duas faces e duas bordas dos
antebraços
11. Enxaguar as mãos
11. Escovar ou esfregar os cotovelos (movimento de pulseira)
12. Secar as mãos com a toalha mantendo—as elevadas
12. Descartar a escova
13. Fechar torneira como cotovelo/sensor/pedal ou com
papel utilizado 13. Enxaguar as mãos mantendo pra cima

14. Descartar o papel na lixeira sem tocar na tampa 14. Fechar a torneira com o cotovelo/sensor/pedal
(somente no pedal).
15. Secar as mãos com compressa estéril
OBS: 5 movimentos em cada etapa.

16. Compressa dobrada entre as palmas e também em cada


dorso

17. Compressa ainda dobrada - secar um punho - seu


antebraço

18. Dobrar a compressa ao contrário - o outro punho - seu


antebraço

19. Compressa ainda dobrada ao contrário - cotovelos

OBS: 50 vezes cada etapa em movimentos longitudinais.


Escovar - Cerdas;
Esfregar - Esponja

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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO INJEÇÃO SUBCUTÂNEA

1. Lavar as mãos com sabão ou álcool 70%

2. Limpar o frasco/ ampola com álcool 70%

3. Preparar a seringa

4. Identi car-se e cumprimentar paciente

5. Explicar nalidade/necessidade/desconforto

6. Indicar a região para a injeção

7. Colocar a luva de procedimentos


INJEÇÃO INTRAMUSCULAR
8. Fazer a anti-sepsia com álcool 70%
1. Lavar as mãos com sabão ou álcool 70%
9. Deixar secar
2. Limpar o frasco/ ampola com álcool 70%
10. Fazer uma prega cutânea +/- 2,5cm(utilizando a
3. Preparar a seringa mão não dominante)
4. Identi car-se e cumprimentar paciente 11. Introduzir a agulha com ângulo de 45 - 90°, depende da
quantidade de gordura do paciente (algumas medicações
5. Explicar nalidade/necessidade/desconforto
sempre em 90 graus, fabricante deve informar)
6. Indicar a região para a injeção 12. Bisel deve car para a cima
7. Escolher o local 13. Aspirar, con rmando não ter atingido o vaso (não é
aspirar se for heparina, assim evitam-se hematomas)
DELTÓIDE (2ml)
Escolher um dos lados 14. Injetar lentamente
Palpar o acrômio
Medir 2,5 a 5 cm abaixo do processo acromial 15. Retirar a agulha

GLÚTEO (5ml)
Escolher uma das nádegas
Dividir a nádega em 4 quadrantes INJEÇÃO INTRADÉRMICA
Fazer a bissetriz do ângulo reto no quadrante superior
externo 1. Lavar as mãos com sabão ou álcool 70%
Dividir essa bissetriz em 3 segmentos 2. Limpar o frasco/ ampola com álcool 70%
Eleger o segmento superolateral para a injeção;
3. Preparar a seringa
VASTO LATERAL (4ml)
Escolher a face lateral de uma das coxas; 4. Identi car-se e cumprimentar paciente
Marcar 15cm abaixo do trocânter maior do fêmur;
Marcar 12cm acima do joelho; Largura: 7-10 cm. 5. Explicar nalidade/necessidade/desconforto
Dividir a área em dois seguimentos (distal e proximal); 6. Indicar a região para a injeção (geralmente se escolhe a
Eleger o segmento distal. face ântero-medial do antebraço)

7. Colocar a luva de procedimentos


8. Colocar a luva de procedimentos
8. Deixar deliberadamente de fazer anti-sepsia
9. Fazer a anti-sepsia com álcool 70%
9. A pele deve ser esticada (utilizando a mão não
10. Deixar secar dominante)
11. Fazer uma prega cutâneo-muscular com a mão não 10. Introduzir a agulha (2mm, bisel inteiro) com ângulo de
dominante até 15° em relação a pele com o bisel para cima
12. Introduzir a agulha com ângulo de 90° 11. Não se faz aspiração da seringa
13. Aspirar, con rmando não ter atingido o vaso 12. Retirar a agulha
14. Injetar lentamente
*Pode haver formação de pápula no local.
15. Retirar a agulha *Local apropriado: Pobre em pelos, pouca
pigmentação e vascularização, fácil acesso a leitura.
16. Comprimir o local *Não se deve massagear o local de aplicação.

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Teste de habilidades e competências • THC P3

ACESSO VENOSO PERIFÉRICO SUPORTE BÁSICO DE VIDA

1. Lavar as mãos com sabão ou álcool 70% 1. Checar a segurança do ambiente.

2. Limpar o frasco/ ampola com álcool 70% 2. Ficar de joelhos ao lado da vítima (o lado mais
conveniente)
3. Preparar a seringa
3. Chamar —› sem resposta, respiração ou movimentos
4. Identi car-se e cumprimentar paciente voluntários / com "gasping" —› PC
5. Explicar nalidade/necessidade/desconforto 4. Iniciar a massagem cardíaca em até 10 segundos.
6. Pedir para pender o braço e abrir a mão 5. Carpo sobre carpo ou dedos entrelaçados
7. Preparar o esparadrapo para xação (um com rótulo: 6. Cotovelos em extensão
pro ssional/data/hora/calibre)
7. Apoiar sobre o 1/3 inferior do esterno ou até 2 cm à
8. Encher o equipo com soro esquerda
9. Colocar o garrote 8. Deprimir o esterno entre 5 a 6 cm.
10. Colocar a luva de procedimentos 9. Manter uma frequência de 100 a 120 compressões / min
11. Escolher a veia (bom calibre, distal, visível, palpável, 10. Determinar a um dos circunstantes que chame o
sadia) SAMU192
12. Fazer a anti-sepsia com álcool 70% ou iodopovidona 11. Determinar a um outro circunstante que providencie o
(sentido do enchimento venoso)
des brilador (DEA)
13. Pedir para o paciente abrir e fechar a mão (distender a
veia) 12. Na colocação dos eletrodos, quando possível, manter as
compressões
14. Tracionar a pele distalmente com a mão não dominante
xando a veia 13. Obedecer às ordens do DEA

15. Segurar o catéter com agulha com a mão não dominante 14. Sem resposta, respiração irregular com ou sem "gasping"
(“em arco de violino”) são sugestivos de parada cardíaca. Não perder tempo; na
dúvida, iniciar compressões.
16. Introduzir (delicadamente) o catéter com agulha com
menor ângulo possível + fechado possível (menor que 30°) OBS: Relação entre compressões + ventilação = 30:2

17. Ao observar sangue no canhão da agulha, manter a


agulha parada e introduzir o catéter;
PONTO SIMPLES
• Se o êmbolo for expelido signi ca que um artéria foi
atingida, deve-se retirar a agulha e comprimir;
• Se for uma punção venosa ( coleta de sangue) não puxar
o êmbolo com rapidez;

18. Soltar o garrote

19. Pressionar a veia onde deve estar a ponta do catéter,


evitando o retorno de sangue

20. Retirar a agulha

21. Conectar o equipo PONTO DONATTI (“U”VERTICAL)

22. Colocar o esparadrapo “gravata”

23. Fixar com esparadrapo “em branco”

24. Colocar o esparadrapo rotulado

25. Descartar a agulha no lixo de perfuro-cortantes.

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 11
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TesteP2
SEMIOLOGIA de habilidades e competências • THC P3

EXAME DOS LINFONODOS

1. Se apresentar

2. Orientar o paciente quanto o procedimento

3. Higienizar as mãos

4. Inspeção : visualizar as cadeias linfonodais , atentando-se principalmente a que está relacionada a queixa do paciente

5. Lembrar da iluminação e pedir para o paciente se despir, caso esteja afetando o exame

6. A inspeção é realizada junto com a palpação , podemos analisar cadeia por cadeia , sempre lembrando de comparar lados
homólogos

7. Palpação: a palpação deve ser realizada com a polpa digitais e a face ventral dos dedos
médio,indicador e polegar

Cadeias cervicais, submandibulares , pré- auriculares, retroauricular, submentonianas, supraclavicular e


infraclavicular

Examinador posicionado atrás do paciente (sentado)


Pedimos para o paciente faça uma leve exão do pescoço e inclina-lo levemente para o lado a se examinar ,a m de relaxar a
musculatura da região
Palpamos os linfonodos pré auriculares ,retroauricular, submandibulares e cervicais comparando os dois lados e utilizando a
mão direita para palpar o lado direito e a mão esquerda para o lado esquerdo e com compressão bidigital, utilizando a polpa
dos dedos indicador e médio, executando-se movimentos giratórios
Para palpação dos linfonodos submentonianos , devemos estabilizar a cabeça do paciente colocando a mão esquerda no
vértice da mesma , e palpar os linfonodos com a mão direita.
Os linfonodos da cadeia jugular são mais bem examinados apreendendo o músculo esternocleidomastóideo entre o polegar e os
dedos indicador e médio de uma das mãos
Para as cadeias supraclavicular e infraclavicular devemos utilizar uma abordagem anterior

Cadeias axilares
Examinador a frente do paciente
Lembrar de pedir para o paciente se despir
Apoia-se o membro superior levemente etido do paciente no ombro homólogo do examinador ( ou seja, braço direito do
paciente apoiado no ombro direito do examinador)
Dividide-se a axila em 4 quadrantes e palpa-se com a mão heteróloga(ou seja, axila direita é palpada pela mão esquerda do
examinador)
A palpação com a mão em pinça

Cadeias epitrocleanas
Examinador em frente ao paciente
Apoia-se o braço do paciente na mão homóloga do examinador
Com , palpa-se fazendo uma compressão e deslizamento da goteira epitrocleana

Linfonodos retropeitorais
Realizada com o examinador em frente ao paciente
Com a mão em pinça faz a compressão e ao deslizamento em toda a face posterior acessível do músculo grande peitoral

Cadeias inguinais ou crurais


Paciente em decúbito dorsal e com região a ser examinada despida
A palpação é realizada com os , deslizando suavemente em movimentos circulares ou lineares sobre as regiões consideradas

Linfonodos poplíteos
Tem sua palpação realizada com o paciente em com as , o examinador mantem os dedos em extensão

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 12

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Teste de habilidades e competências • THC P3

AUSCULTA PULMONAR

1. Se apresentar

2. Orientar o paciente quanto o procedimento

3. Higienizar as mãos

4. Inspeção Inspeção estática + Inspeção dinâmica + Palpação + Percussão do tórax.

5. Silenciar o ambiente para melhor ausculta dos sons.

6. Paciente posiciona-se preferencialmente sentado (caso haja impossibilidade, oexame é feito nos decúbitos dorsal e laterais)  

7. Higienizar o estetoscópio (pode ser no início do exame).

TÓRAX ANTERIOR
a. Região cervical anterior (áreas de projeção da traqueia): normalidade >> ausculta o som traqueal
(laringotraqueal) – 2 componentes: inspiratório (ruído soproso mais o menos rude) e expiratório (ruído soproso mais forte e
mais prolongado) – entre eles há um intervalo silencioso.
b. Região esternal superior (áreas de projeções dos brônquios principais): normalidade >> ausculta a respiração
brônquica (som bronquial) – 2 componentes: inspiratório (ruído soproso mais ou menos rude) e expiratório (ruído soproso mais
ou menos rude) – entre eles há um intervalo silencioso.
c. Regiões infra e supraclaviculares (zonas apicais dos pulmões): normalidade >> ausculta o som broncovesicular –
som intermediário (entre o bronquial e o vesicular), a inspiração e expiração têm duração e intensidade iguais e não há pausa
entre elas. *Existe uma maior contaminação de altas frequências pela proximidade com a traqueia e os grossos brônquios, mas
também existe uma inferência parcial do parênquima, fazendo com que o som broncovesicular não seja tão rude e intenso
quanto o bronquial e traqueal.
d. Toda a extensão periférica dos pulmões: normalidade >> ausculta o murmúrio vesicular – formado, principalmente,
de notas de frequência baixa, devido ao ltro acústico seletivo do parênquima. O som é caracterizado por uma inspiração de
intensidade e duração maior, bem audível, suave, e, logo a seguir, uma expiração curta e pouco audível – não existe pausa
entre as duas fases. Exemplo:
TÓRAX POSTERIOR
Regiões supraescapulares e interescapulovestebrais (zonas apicais dos pulmões): normalidade >> ausculta o som
broncovesicular.
Toda a extensão periférica dos pulmões (desvia-se das escápulas): normalidade >> ausculta o murmúrio vesicular.
Exemplo:
TÓRAX LATERAIS
a. Regiões axilares e infra-axilares: normalidade >> ausculta o murmúrio vesicular.

8. Realizar a ausculta vocal:


Apoiar o estetoscópio nas regiões de ausculta e pedir para que paciente fale e cochiche “trinta e três”:
1. VOZ FALADA.
2. VOZ COCHICHADA.
Normalidade da ressonância vocal auscultada nas regiões estudadas:
• Regiões de som traqueal, bronquial e broncovesicular: ressonância vocal mais intensa que na vesicular, por maior
distanciamento do parênquima pulmonar.
•Região vesicular: ressonância vocal constitui-se de sons incompreensíveis (não se distinguem as sílabas que formam as
palavras “trinta e três”.
OBS: o aumento e a diminuição da ressonância vocal coincidem com as mesmas modi cações do frêmito toracovocal.
*Sempre fazer comparações com regiões homólogas do corpo.
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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 13

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Teste de
EXAME DO ABDOME habilidades e competências • THC P3

1. Se apresentar

2. Orientar o paciente quanto o procedimento

3. Higienizar as mãos

4. Fazer a inspeção do abdômen, avaliando:

• Forma e volume
• Cicatriz umbilical
• Abaulamntos e retrações
• Veias super ciais
• Cicatrizes da parede abdominal
• Movimentos
• Presença de lesões, coloração da pele, distribuição dos pelos, descontinuidade na parede (diástase dos Mm. Retos
abdominais).

5. Realizar ausculta: Se pesquisa, com o diafragma do esteto, os ruídos hidroaéreos (RHA) do pcte. // o normal é se auscultar
um ruído mais agudo a cada 5-10 segundos.

6. Iniciar a percussão:
• Colocar paciente em decúbito dorsal
• Dígito-digital, utilizando preferencialmente o 3º dedo de cada mão, 2 percutidas rápidas e espera o som ecoar.
• Abdômen normal: Som timpânico à percussão (exceto fígado, baço…)

7. Determinar os limites hepáticos:


• Limite superior do fígado: se dá pela percussão torácica. O examinador vem pela linha hemiclavicular (do hemitórax direito)
até o 4º-5º EIC, quando começa a desviar para fora (fugindo das cartilagens das últimas costelas). O som claro pulmonar vai ser
substituído pelo submaciço, quando houver percussão do fígado (geralmente no 5º ou 6º EIC).
• Examinador segue a percussão para dentro, para baixo ou para fora, delimitando assim toda a região hepática.
• Em situações como interposição de alça intestinal entre o fígado e a parede abdominal ou a presença de pneumoperitônio
(sinal de Jobert – substituição da macicez hepática por timpanismo).

8. Pesquisar presença de ascite:


• Ascite de grande volume (> 1500 ml) – apresentar abdome globoso + protrusão da cicatriz abdominal
• Faz o piparote: examinador, repousa a mão sobre o anco esquerdo e golpeia o direito. Haverá movimento de “onda”se
existir ascite.
• Ascite de médio volume (entre 500 e 1500 ml) - Macicez móvel → percute o paciente em decúbito dorsal, decúbito lateral
esquerdo e direito. A macicez companhia o lado do decúbito do paciente.
• Ascite de pequeno volume (< 500 ml) — USG

9. Realizar a palpação:
Palpação super cial
•Avaliação da parede abdominal e de vísceras que podem alcançar a parede (com a mão espalmada).
• Avaliam-se os seguintes parâmetros: Sensibilidade
> Resistência da parede – costuma ocorrer por contração muscular. Se houver contração voluntária, se deve tentar distrair o
pcte. A contração involuntária ocorre em casos de peritonite e pode ser localizada ou generalizada (abdome em tábua);
> Continuidade da parede - presença de diástases (separação) dos Mm. retos abdominais;
> Pulsações;
> Re exo cutâneo-abdominal
Palpação profunda
Avaliam-se os órgãos da cavidade abdominal e eventuais massas palpáveis ou tumorações (geralmente utilizam-se as 2 mãos,
uma sobre a outra – palpação bimanual). Caso se palpe uma massa, se avalia a localização, forma, volume, presença de dor,
consistência, mobilidade e pulsatilidade.
Palpação de órgãos especí cos
Os órgãos que podem ser palpados são o fígado, o baço, o cólon, os rins, a bexiga e o útero.
Palpação do fígado: na forma clássica (bimanual), o examinador se coloca a direita do paciente e palpa, no sentido cranial, o
anco e hipocôndrio direitos. Pode palpar também o epigástrio, em direção ao hipocôndrio direito. Nessa técnica, a progressão
é feita a cada inspiração do pcte. Existem outras 2 técnicas, a de Lemos-Torres, na qual se “levanta o fígado” com a mão
esquerda, empurrando o equivalente ao hipocôndrio direito no dorso, e realiza a palpação com a mão direita; e a de Mathieu
(mão em garra).
Palpação do baço (de modo geral, a palpação do baço indica esplenomegalia): semelhante ao que se fez na palpação
hepática, com a diferença de que se inicia a pesquisa no umbigo e segue em direção ao rebordo costal esquerdo. Caso haja
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di culdade/impossibilidade de palpar o órgão na forma descrita, pode pedir para o pcte adotar a posição de
Beatriz Nascimento•(MED
Schuster→decúbito 21)a perna e coxa esquerdas
lateral direito, com …………….. 14
etida, o membro inferior direito estendido e o braço esquerdo
atrás da cabeça.
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Teste de habilidades e competências • THC P3

AUSCULTA CARDÍACA EXAME DA PRÓSTATA

1. Se apresentar
1. Se apresentar
2. Explicar o procedimento (o paciente poderá sentir alguns
2. Orientar o paciente quanto o procedimento impulsos, como vontade de urinar ou defecar, mas isso não
irá acontecer; explicar que ele não sentirá dor, mas se sentir
3. Higienizar as mãos deve comunicar; solicitar que esvazie a bexiga).

4. Inspeção + palpação simultaneamente 3. Pedir para o paciente se despir - pedir para um assistente
estar presente durante o exame caso o paciente esteja
5. Silenciar o ambiente para melhor ausculta dos sons. sozinho

6. Paciente posiciona-se preferencialmente sentado ou 4. Posicionar o paciente - decúbito dorsal, de Sims (decúbito
deitado em decúbito lateral esquerdo lateral), em pé apoiado na mesa, genupeitoral, litotomia
modi cada
7. Dar instruções claras ao paciente. Ex: pedir para que o
paciente esvazie o peito soprando todo o ar possível 5. Higienização das mãos e colocação de luvas

8. Posicionar o receptor do estetoscópio levemente apoiado 6. Ligar o foco de luz, sentar em um banquinho atrás do
sobre a pele (nunca colocar por cima da roupa) paciente e afastar as nádegas
9. Auscultar os focos 7. Inspeção estática do ânus - examinar a pele em volta do
ânus em busca de sinais in amatórios, alterações provocadas
pelo ato de coçar, ssuras, fístulas, condilomas, abscessos,
plicomas, verrugas, tumores e hemorróidas.

8. Inspeção dinâmica - solicitar ao paciente que realize um


esforço evacuatório (Valsalva) para avaliar hemorróidas,
prolapso retal, etc.

9. Fazer o toque retal:


• Lubri car o dedo indicador e introduzi-lo com a palma da
Foco mitral e tricúspide: B1 mais intensa do que B2 mão voltada para baixo (exceto na posição ginecológica).
Foco aórtico e pulmonar: B2 mais intensa do que B1. • Avaliar cuidadosamente o tônus do esfíncter anal.
*B1 (Fechamento da valva mitral e tricúspide): Início da • Introduzir o dedo de modo a perceber a superfície
posterior da próstata em sua totalidade, buscando notar
sístole e m da diástole. Timbre mais grave e longo do que
seus limites e tamanho.
B2 (TUM)
* B2 (fechamento das valvas aórtica e pulmonar): Fim da • Girar o dedo no sentido horário e em seguida no sentido
anti-horário, de modo a palpar todas as regiões do reto.
sístole e início da diástole. Timbre agudo (TÁ)
• Fazer a manobra de rotação do tronco do examinador
para facilitar a palpação da região entre 0-3h.

EXAME DOS RINS 10. Examinar a luva após o toque - para observar sangue e
secreções anormais (muco, pus). Faça isso de modo discreto
1. Se apresentar para que o paciente não veja. Não veri car a luva se o
paciente estiver observando.
2. Explicar o procedimento
11. Informe o paciente que o exame terminou
3. Realizar inspeção: rim aumentado de tamanho pode fazer
uma protrusão no abdome superior (mais fácil de observar 12. Lavar as mãos após o procedimento
quando o paciente senta e inclina o tronco para frente).
OBS: Contraindicação: ssura anal ou abscesso perianal.
4. Fazer a palpação: pressionar póstero-anteriormente o
ângulo costo-vertebral, com a mão esquerda e, com a mão
direita, palpar profundamente o hipocôndrio direito (captura
renal na expiração). Geralmente não são palpáveis
(consegue em algumas mulheres bem magras).
OBS.: quando se for tentar a manobra para a palpação do
rim esquerdo, as mãos se invertem, de modo que a direita
pressione a região posterior e a esquerda palpe.

5. Executar a percussão:
Consiste na punho-percussão do ângulo costo-vertebral, com
o paciente de pé ou sentado. Em caso de nefrolitíase ou
pielonefrite, o doente referirá bastante dor – caracterizando
o sinal de Giordano.

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 15
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Teste de
PROCEDIMENTOS P2habilidades e competências • THC P3

CÂNULA OROFARÍNGEA INTUBAÇÃO

1. Colocar gorro. 1. Colocar gorro.

2. Colocar máscara 2. Colocar máscara

3. Colocar luvas de procedimentos 3. Colocar óculos de proteção

4. Posicionar-se atrás da cabeça do paciente 4. Colocar luvas estéreis

5. Escolher a cânula orofaríngea, medindo a distância do 5. Checar o calibre e o "cuff" do TOT


centro da boca ao lóbulo da orelha
6. Montar o laringoscópio corretamente / checar
6. Abrir a boca do paciente funcionamento

7. Introduzir a cânula na boca com a concavidade voltada 7. Introduzir o guia no TOT


para o palato.
8. Suspeita de trauma: NÃO hiperestender o pescoço
8. Ao sentir que chegou ao palato mole, rodar a cânula
180°, repousando-a sobre a língua. 9. Desobstruir vias aéreas: Aspirar, se necessário e se
possível
9. Fixar a cânula.
10. Ventilar, previamente, com AMBU por 30" a 60"
OBS: Se for RN usar espátula e inserir a cânula com a
concavidade voltada para a língua sem fazer a rotação. 11. Segurar o laringoscópio com a mão esquerda

12. Manter os dentes integros

VENTILAÇÃO COM AMBU 13. Afastar a língua para a esquerda

1. Colocar gorro. 14. Apoiar a lâmina na valécula ou na epiglote (conforme a


lâmina)
2. Colocar máscara

3. Colocar luvas de procedimentos

4. Colocar a máscara do AMBU na face do paciente (vértice


do triângulo aponta para a testa)

5. Acoplar a máscara com uma das mãos, fazendo "C" e "E"

15. Fazer tração póstero-anterior e craniocaudal - não


bascular

16. Só tentar até 30"- então, parar e ventilar com AMBU 30"
a 60"

17. Identi car a glote

18. Introduzir o TOT com a mão direita

19. Retirar o guia

20. Ventilar

21. Auscultar o epigástrio > hemitórax esquerdo › hemitórax


direito

22. Insu ar o "cuff"


6. Ventilar (tempo: aperta - solta - solta) com a outra mão a
cada 5 — 6s (FR= 12 a 20 mov. / min) 23. Colocar a cânula orofaríngea

7. Pedir uma fonte de O2 24. Fixar o TOT › Fixar a cânula orofaríngea

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 16

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Teste de habilidades e competências • THC P3

INALADOR DOSIMETRADO ACCUHALER/DISKUS

1. Retire a tampa do bocal do inalador

2. Agite (não é necessário com algum HFA ou IPDM em


solução);

3. Dispare o IPD no ar caso seja novo ou não tenha sido


usado por vários dias 1. Colocar o polegar na reentrância e deslizar (clique)

4. Mantenha o spray na vertical 2. Empurrar a palheta até ouvir um clique

5. Sente-se ereto ou em pé 3. Expirar

6. Expire todo o ar dos pulmões 4. Selar lábios no bucal e inalar rápida e profundamente

7. Siga a instrução dependendo do tipo de despositivo 5. Suster a inspiração 5-I0 segundos


usado:
6. Rodar (1 dose) a tampa novamente até ouvir clique
❖ Com espaçador: • Contador de doses (60) ca vermelho nas últimas 5 doses
• Se for com peça bucal: boca fechada e bocal colocado • Débito inspiratório necessário de 20-30 L/min (médio)
entre lábios e os dentes, com a língua para baixo sem
obstruir a saída do spray; TURBOHALER
• Com máscara facial: em crianças e adultos descoordenados
utiliza-se máscara facial + válvulas, mantendo a máscara
na posição por 6 respirações;

1. Retirar a tampa do dispositivo

2. Dispositivo na vertical - rodar a peça para um lado e para


o outro até ouvir um clique. Durante este procedimento, o
dispositivo deve estar na posição vertical.

3. Expirar
❖ Sem espaçador (caso necessário) podem ser utilizadas 4. Selar lábios no bucal e inalar rápida e profundamente
duas técnicas:
a) Boca fechada e bocal colocado entre lábios e os dentes, 5. Suster a inspiração 5-I0 segundos
com a língua para baixo sem obstruir a saída do spray; • Dispositivo novo: rodar a base duas vezes em ambos os
b) Boca aberta, com o bocal no meio da boca abrindo bem sentidos, para a primeira dose. Outras vezes, roda-se uma
dois dedos de distância da cavidade oral vez a base em ambos os sentidos, ouvindo um clique.
•Dispositivo deve estar na posição vertical.
8. Ative o inalador assim que uma inspiração lenta e • Contador de doses ca vermelho a partir da 20.
profunda começar (dura aproximadamente 5 segundos);

9. Retire o inalador da boca e prenda a respiração por10 AEROLIZER


segundos (no mínimo 5s)

10.Expire lentamente

11. Aguardar de 30 - 60s para aplicação de uma nova dose

12.Lave a boca com água (corticosteroides) 1. Retire a tampa

13.Quando o inalador não foi usado por uma semana ou 2. Abrir, rodando no sentido da seta
mais: agitar bem antes de usar e ativá-lo algumas vezes no
ar; 3. Colocar cápsula no compartimento e fechar

14.Bocal do inalador deve ser limpo por dentro e por fora 4. Apertar as patilhas laterais (para perfurar a cápsula)
com um pano seco; 5. Expirar
*Não é recomendado submergir o cartucho em água mesmo 6. Selar lábio no bucal
para determinar o nível de carga;
7. Inspirar profunda e rapidamente
* Cada IPDM (Inalador pressurizado a dose e medida)
contém uma formulação e dosagem especí ca de 8. Suster a respiração durante 5-10 segundos
medicamentos.
9. Abrir o bucal, tirar a cápsula usada e ver se está vazia

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 17

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Teste de habilidades e competências • THC P3

CATETERISMO VESICAL SONDA NASOGÁSTRICA

1. Cumprimentar a explicar a necessidade e desconfortos do 1. Cumprimentar o(a) paciente.


procedimento.
2. Identi car-se.
2. Respeitar a privacidade e o pudor.
3. Explicar-lhe a necessidade e pedir a cooperação
3. Colocar gorro necessária para realizar o procedimento

4. Colocar máscra 4. Colocar gorro + máscara + óculos de proteção (se não já


os usa)
5. Colocar óculos de proteção
5. Fazer a lavagem básica das mãos.
6. Fazer a lavagem básica das mãos
6. Preparar um copo d'água.
7. Colocar luvas estéreis.
7. Preparar esparadrapo e dispositivos de xação.
8. Preparar as seringas de água destilada e de lidocaína gel
(catéter de demora - Foley). 8. Posicionar o paciente sentado (no mínimo a 45°), se
acordado.
9. Realizar antissepsia manual (ou, opcionalmente em
mulheres, com pinça). 9. Colocar luvas de procedimento.

10. Trocar por novas luvas estéreis (se antissepsia manual). 10. Preparar a seringa com lidocaína gel 2% (10ml)

11. Colocar campo fenestrado. 11. Escolher uma das narinas (a mais livre)

12. Injetar o gel anestésico na uretra 12. Injetar o gel anestésico na narina eleita

• Anestésico lidocaína gel 2%: mulher (5ml) / homem (10ml) 13. Pedir que o(a) paciente pigarreie e degluta ao sentir o
gosto amargo na garganta
13. Ocluir a uretra por 30 a 60 segundos
14. Medir: ponta do nariz - lóbulo da orelha - apêndice
14. Conectar o catéter ao coletor e fechar a saida do coletor xifoide + 10 cm e marcar
(só no catéter de demora - Foley)

15. Aguardar 2 minutos

16. Introduzir a SNG na narina cerca de 5 cm, vencendo a


resistência da curva da nasofaringe.

17. Continuar a introdução e aguardar a sinalização de que


a SNG chegou à garganta.

18. Ao receber a sinalização, recuar a SNG cerca de 3 cm


15. Afastar os lábios da vulva ou tracionar o pênis anterior e
cranialmente. 19. Dar a água e pedir para engolir um pouco e "segurar"
um gole na boca.
16. Introduzir o catéter
20. Observar a deglutição para, sincronicamente, continuar
17. Ao abservar saída de urina, avançar +/- 3cm e encher o a progressão da SNG.
balonete com água destilada
21. Observar agitação, tosse, uxo de ar na SNG -
18. Cobrir a glande com o prepúcio. passagem acidental para a traqueia

19. Fixar o catéter à coxa 22. Injetar e aspirar ar auscultando abaixo do epigástrio /
observar secreção biliosa
20. Ao observar saída de urina, coletar a urina com a cuba
(se catéter de alivio - Nélaton). 23. Fixar a SNG.

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 18
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Teste de habilidades e competências • THC P3

ESTABILIZAÇÃO MANUAL DA CABEÇA ATENDIMENTO AO QUEIMADO

1. Avaliar via aérea, respiração, traumas associados.

2. Expor a área queimada

3. Fazer cálculo da superfície corpórea queimada

IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA NO TRAUMA


DECÚBITO DORSAL

1. Colocar o colar cervical, enquanto outra pessoa faz uma


leve elevação da cabeça do paciente (permitir a passagem
do colar)

2. Alinhar os membros do paciente ao seu corpo, enquanto


uma pessoa continua imobilizando a cabeça do paciente

3. Rotação em 90° do paciente:


• 2 pessoas se inclinam sobre o paciente e seguram na
lateral do seu corpo (lembrando de segurar os braços e as
mãos também)
• Enquanto isso, outra pessoa posiciona a prancha ao lado
do paciente(lado oposto ao dos outros socorristas)

4. Após o comando da pessoa que imobiliza a cabeça,


rotacionar o corpo do paciente em 90° (até que que em
decúbito lateral)

5. Enquanto isso, a pessoa responsável pela prancha irá


empurrá-la de modo que que posicionada embaixo do
paciente

6. Retornar o paciente à posição anterior (decúbito dorsal),


de forma que ele que com o corpo deitado na prancha

7. Caso o paciente ainda não esteja totalmente em cima da


prancha, faz-se a elevação à cavaleira

4. Realizar hidratação
IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA NO TRAUMA
DECÚBITO VENTRAL

1. Uma pessoa segura a cabeça do paciente, enquanto as


outras alinham seus membros ao seu corpo Fórmula de Parkland = 2 a 4ml (solução) x % SCQ x
peso (kg):
2. Posicionar a prancha para o lado que o osso occipital do
paciente está voltado
• Crianças e adultos: 2 a 4ml/kg/% SCQ
3. Lembrar de levantar o braço do paciente que se encontra • Idosos, portadores de insu ciência renal e de
ao lado da prancha insu ciência cardíaca congestiva (ICC): tratamento
iniciado com 2 a 3ml/kg/%SCQ e necessitam de
4. Rotação em 180°: observação mais criteriosa quanto ao resultado da diurese
• 2 pessoas cam em cima da prancha e se inclinam sobre • Paciente com queimadura elétrica inicia com 4ml de
o paciente, segurando a lateral do seu corpo ringer lactato.
• Após o comando da pessoa que imobiliza a cabeça,
rotacionar o corpo em 180°, de forma que ele que em •Infusão: 50% do volume calculado nas primeiras 8
cima da prancha em decúbito dorsal horas + 50% nas 16 horas seguintes, considerando as
horas a partir da hora da queimadura
5. Colocar o colar cervical no paciente e abaixar o braço
que tinha sido elevado

6. Caso o paciente ainda não esteja totalmente bem


posicionado, faz-se a elevação à cavaleira

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 19
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Teste de habilidades e competências • THC P3

SUTURA CONTÍNUA SIMPLES NÓ QUADRADO

SUTURA CONTÍNUA ANCORADA NÓ DE SAPATEIRO

NÓS CIRÚRGICOS TÉCNICA DE PAUCHET

1. Nó rme, deslizamento quase impossível

2. Não aplicar tensão excessiva

3. Bordas devem ser aproximadas

4. Estrutura do nó:

Primeira laçada: Contenção


Segunda laçada: Fixação;
Terceira laçada: Segurança.

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Beatriz Nascimento•(MED 21) …………….. 20
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TesteP3
SEMIOLOGIA de habilidades e competências • THC P3

EXAME DO SISTEMA REPRODUTIVO MASCULINO EXAME DAS MAMAS

1. Se apresentar 1. Identi car-se

2. Orientar o paciente quanto o procedimento 2. Explicar o procedimento

3. Higienizar as mãos 3. Pedir para a paciente retirar a parte de cima das roupas

4. Realizar inspeção órgãos genitais externos (órgãos 4. Lavagem básica das mãos
genitais internos são examinados pelo toque retal), inclusive
das regiões inguinais: 5. Inspeção estática - paciente em posição sentada ou em
pé, com os braços ao longo do corpo.
5. Inspeção e palpação do pênis:
• Descrever: tamanho, simetria, contorno, se existem
• Observar anomalias congênitas abaulamentos, retrações, alterações de pele (hiperemia,
edema ou ulceração);
• Retrair o prepúcio → Investigar diâmetro normal (8mm),
• Mamilos (papila) e aréolas: tamanho e forma,
aspecto e posição do meato uretral externo, mose
pigmentação, simetria, lesões, descamação ou erosão.
• Identi car possíveis escoriações e in amações
Descrever se os mamilos são salientes, planos ou invertidos.
• Palpar possíveis áreas endurecidas

6. Inspeção da bolsa escrotal: 6. Inspeção dinâmica - solicitar que a paciente faça as


manobras de elevar os braços e apertar a cintura e observar
se evidenciam abaulamentos ou retrações.
• Formato, tamanho → Processos in amatórios, neoplásicos
e traumáticos. 7. Palpação dos linfonodos axilares, supra e
• Massas escrotais → como: epididimite, orquite, torção infraclaviculares
testicular, varicocele e etc.
7.1 Paciente com braços relaxados e apoiado na mão do
• Aumento de volume
examinador (braço direito do examinador suspende braço
7. Inspeção e palpação do testículo: direito do paciente e, com a mão esquerda, palpa-se os
linfonodos).
•Normal → Esquerdo é mais baixo do que o direito. Descrever: localização (axilar, fossa supraclavicular), número
•Normal → Superfície lisa, consistência elástica e forma de linfonodos palpáveis, o maior diâmetro transverso,
ovóide. consistência, xação dos linfonodos às estruturas vizinhas.
• Cada testículo tem 25ml (mede com o oquidômetro)
8. Palpação das mamas
8.1Paciente deitada com as mãos atrás da cabeça e os
braços bem abertos.
8.2 Deve-se palpar todos os 4 quadrantes e região
subareolar, além do prolongamento axilar usando a técnica
de Velpeaux (com a face palmar dos dedos) ou a de
Bloodgood (com as polpas digitais) em movimentos
circulares, radial ou vertical.

8. Realizar o re exo cremastérico → Decúbito dorsal, com os Descrever: consistência, volume do panículo adiposo,
temperatura e textura da pele, presença de nódulos (limites,
membros inferiores em extensão e ligeira abdução, a partir
consistência, mobilidade, diâmetro.
disso, faz-se o pinçamento da face súpero-medial da coxa
fazendo com que ocorra a elevação testicular desse lado
9. Expressão papilar - deve-se fazer uma delicada
(exclui torção testicular).
pressão no nível da aréola e da papila.
9. Palpação de hérnia

• Coloque a ponta do seu dedo indicador direito próximo à


borda inferior da bolsa escrotal e desloque-o, então, para
cima, ao longo do canal inguinal, invaginando a pele
escrotal.
• Acompanhe o cordão espermático em seu trajeto
ascendente até o ligamento inguinal. Localize o orifício
triangular em forma de fenda do anel inguinal externo,
logo acima e lateralmente ao tubérculo pubiano.
• Palpe o anel inguinal externo e seu assoalho.
• Solicite ao paciente que faça a manobra de Valsalva.

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EXAME DATeste
PELVEde habilidades e competências • THC P3
1. Identi car-se

2. Explicar técnica, acalmar a paciente - de preferência, ter um auxiliar

3. Pedir para a paciente car na posição ginecológica (litotomia)

4. Lavagem básica das mãos, colocar luvas, ligar o foco de luz

5.Inspeção estática da vulva:


Descrever: lesões de pele e mucosa, distribuição de pelos, as formações labiais (grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, a
uretra e o períneo (observando se existe lacerações, lesões)

6. Inspeção dinâmica: solicitar que a paciente faça esforço (Valsalva) → Descrever: prolapso, perda urinária

7. Exame especular → Lembrar de lubri car o espéculo (exceto quando for fazer o Papanicolau)

7.1 Paciente é solicitada a relaxar as pernas e quadris e a inspirar profundamente.


7.2 Espéculo é mantido aquecido e pode ser lubri cado antes de seu uso (exceto no exame de Papanicolau ou cultura cervical).
7.3 Espéculo é inserido com as lâminas próximas da posição vertical (em posição de 1 e 7 h, oblíqua), enquanto se abre a
vagina.
7.4 Insere-se o espéculo por inteiro, que então é rodado e aberto, puxando-se para trás, a m de visualizar o colo.
7.5 O examinador deve tomar cuidado e abrir a lâmina anterior devagar e delicadamente para não pinçar o colo ou o períneo.

https://youtu.be/-hN14n_0ws8

• Descrever: aspecto das paredes vaginais, aspecto do colo uterino, conteúdo vaginal.
• Teste de Whiff (das Aminas) → colhe secreção vaginal e adiciona à secreção solução de KOH. É Positivo quando há odor
de peixe.
•Citologia Oncótica (Papanicolau) → não faz em toda consulta:
> Com a espátula de Ayre, fazer esfregaço da ectocérvice (a ponta mais longa no OCE, girando a espátula a 360º) e colocar
o conteúdo na lâmina de vidro.
> Depois, com a escova cervical, fazer esfregaço da endocérvice (girando-a a 360º) e colocar o conteúdo na lâmina de vidro.
> Aplicar o xador citológico nas lâminas, identi car as lâminas com um lápis e guardar em recipiente para posterior
avaliação no microscópio.

•Teste de Schiller → aplicação de lugol (solução iodo-iodetada) sobre o colo uterino e paredes vaginais. Se a cérvix for
corada por completo (Iodo positiva), o teste de schiller é negativo. Se a cérvix não for totalmente corada (Iodo negativo), o
teste de schiller é positivo.

8. Toque vaginal bimanual → Uma mão o pressiona a parede abdominal em direção à profundidade, entre o umbigo e
sín se pubiana, enquanto os (indicador e médio) que estão dentro da vagina realizam uma elevação do colo. → Descrever:
permeabilidade da vagina, rugosidade, elasticidade, consistência do corpo uterino

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OBS: Lembrando que o exame da pelve deve ser feito após exame físico completo, exame do abdome e exame das mamas.
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Teste de habilidades e competências • THC P3

MEDIDA DA AFU (ALTURA DE FUNDO UTERINO) AUSCULTA FETAL

1. Se apresentar 1. Se apresentar e explicar o procedimento

2. Orientar o paciente quanto o procedimento 2. Higienizar as mãos

3. Higienizar as mãos 3. Se posicionar à direita da paciente

4. Posicione a gestante em decúbito dorsal, com o abdome 4. Pedir para que a paciente que em decúbito dorsal
descoberto
5. Identi que o dorso fetal. Além de realizar a palpação,
5. Fixe a extremidade inicial (0cm) da ta métrica, exível e deve-se perguntar à gestante em qual lado ela sente mais os
não extensível, na borda superior da sín se púbica com uma movimentos fetais; o dorso estará no lado oposto.
das mãos, passando-a entre os dedos indicador e médio. 
6. Segure o estetoscópio de Pinard pelo tubo, encostando a
6. Deslize a ta métrica entre os dedos indicador e médio da extremidade de abertura mais ampla no local previamente
outra mão até alcançar o fundo do útero com a margem identi cado como correspondente ao dorso fetal e encoste o
cubital da mesma mão pavilhão da orelha na outra extremidade do estetoscópio

7. Proceda à leitura quando a borda cubital da mão atingir o 7.Faça, com a cabeça, leve pressão sobre o estetoscópio e,
fundo uterino só então, retire a mão que segura o tubo

10. Controle o pulso da gestante para certi car-se de que os


batimentos ouvidos são os do feto
11. Conte os batimentos cardíacos fetais por um minuto,
observando sua frequência e seu ritmo

8. Anote a medida (em centímetros) na cha e no cartão e


marque o ponto na curva da altura uterina → De forma
geral, a altura uterina deve ter de 1 a 3 cm a mais ou a 12. Registre os BCF na cha perinatal e no Cartão da
menos que a idade gestacional da criança em semanas. Gestante
OBS: calcula-se a IG pela regra de McDonald: AF x 8 ÷ 7 OBS: calcula-se a IG pela regra de McDonald: AF x 8 ÷ 7

MANOBRAS DE LEOPOLD

1. Se apresentar e orientar a paciente quanto ao procedimento

2. Higienizar as mãos

3. Pedir para que a paciente que em decúbito dorsal e se posicionar à direita dela

4. Realizar as manobras de Leopold

1ª manobra/1º tempo (Situação) → Deve-se palpar o fundo o útero → Delimita o fundo do útero e observa o polo fetal
2ª manobra/2º tempo (Posição) → Colocar as mãos nas laterais do abdome e exercer pressão → Determina a posição fetal →
Tentar localizar o dorso do feto.
3ª manobra/3º tempo (Representação) → Utilizar polegar e os dedos de uma das mãos para palpar a parte inferior do abdome
materno (acima da sín se púbica) → Avalia se a apresentação é cefálica ou pélvica
4ª manobra/4º tempo (Altura) → O examinador coloca-se de frente para os pés da gestante e, com as extremidades de seus
dedos de cada mão, exerce pressão profunda na direção do eixo da entrada da pelve → Veri car a insinuação do feto bacia

5. Registrar o valor em centímetros em papel → De forma geral, a altura uterina deve ter de 1 a 3 cm a mais ou a menos que a
idade gestacional da criança em semanas.

OBS: calcula-se a IG pela regra de McDonald: AF x 8 ÷ 7


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Teste de habilidades e competências • THC P3

ASSISTÊNCIA AO PARTO MOVIMENTOS CARDINAIS

1. Triagem 1. Insinuação
2. Descida e exão da cabeça
1.1Avaliar se está em trabalho de parto 3. Rotação interna
1.2 Checar a IG pelos 3 métodos: DUM, McDonald e USG 4. Desprendimento da cabeça
1.3 Realizar as manobras de Leopold 5. De exão da cabeça
1.4 Fazer ausculta da FCF 6. Rotação externa (restituição)
7. Saída das escápulas (ombro anterior e posterior)
2. 1º Período do parto: Dilatação 8. Saída do restante do corpo
2.1 Fase de latência: contrações uterinas dolorosas + alguma
modi cação cervical, incluindo apagamento e dilatação até 4
cm.
2.2 Trabalho de parto ativo: contrações uterinas regulares,
rítmicas e dolorosas (2-5 contrações de 30 a 60 seg em 10
min de observação); dilatação cervical ≥ 4 cm com pelo
menos 50% de apagamento (ou 5 cm independente de
apagamento). Pode ocorrer formação da “bolsa das águas”
e perda de tampão mucoso (não é necessário para de nir o
trabalho de parto ativo).

3. Estabelecido trabalho de parto ativo → abrir


Partograma, devendo-se registrar:

• Frequência das contrações uterinas de 1 em 1 hora;


• Pulso de 1 em 1 hora;
• Temperatura e PA de 4 em 4 horas;
• Observar diurese;
• Toque vaginal - não é necessário em todas as avaliações -
pode ser até de 4 em
4 horas ou se houver alguma preocupação com o progresso
do parto ou em
resposta aos desejos da mulher;
• FCF a cada 30 minutos.

4. Toque vaginal
• Identi car dilatação (cm) e apagamento (%) do colo
uterino

• Identi car se a bolsa amniótica está íntegra ou rota


(aspecto líquido amniótico);
• Identi car apresentação - etida, de etida (bregmática, de
fronte, de face)*;
• Identi car altura da apresentação do feto - planos de De
lee (plano 0 ao nível das
espinhas ciáticas e - 1, 2, 3, 4,ou 5 cm para cima do plano
zero ou + 1,2,3,4,5
para abaixo do plano 0)*
• Identi car posição e variedade de posição do feto*.

OBS: Lembrando que o exame da pelve deve ser feito após


exame físico completo, exame do abdome e exame das CONSULTA COMPLETA
mamas. https://youtu.be/d0_Pm saL4

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Teste de habilidades e competências • THC P3

REFLEXO DE MORO REFLEXO CUTÂNEO PLANTAR

1. Coloque o bebê em decúbito dorsal

2. Eleve gentilmente os braços apenas para começar a 1. Realizar estímulo tátil não doloroso na lateral do pé
remover o corpo da superfície
Reação esperada → Extensão o hálux (normal ate 2 anos)
3. Solte repentinamente os braços do RN

Reação esperada → RN “toma um susto”e ocorrre abdução REFLEXO DE MARCHA


dos membros com extensão dos dedos, palmas pra cima +
ação dos membros superiores (reação do abraço)

REFLEXO DE BUSCA

1. Suspenda o bebê em uma posição vertical, mantendo o


contado dos pés dele com a superfície, inclinando seu tronco
1. Coloque o bebê em qualquer posição (exceto decúbito
anteriormente.
ventral)
Reação esperada → Passos curtos e ritmados sem extensão
2. Faça um leve toque nas comissuras labiais ou nos centros
dos lábios superior e inferior de joelho e quadril

Reação esperada → Línguas, lábios e cabeça se movem em


REFLEXO DO ESGRIMISTA
direção ao estímulo

REFLEXO DE PREENSÃO PALMAR

1. Colocar o bebê em decúbito dorsal com a cabeça na linha


média e braços e pernas estendidos.
1. Coloque o bebê em qualquer posição
2. Realize a rotação da cabeça (90º)
2. Coloque o seu dedo na a palma da mão do bebê
Reação esperada → Extensão do braço ipsilateral, enquanto
Reação esperada → Flexão em massa dos dedos o braço contralateral é exionando e o punho cerrado

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Teste de
PROCEDIMENTOS P3habilidades e competências • THC P3

ROTINA EM BLOCO CIRÚRGICO EXÉRESE DE TUMOR SUBCUTÂNEO

1. Entrar pelo vestiário, colocar pijama cirúrgico e, ao sair de


lá para entrar no bloco, colocar gorro, propé e máscara

2. Escovação cirúrgica (retira ora transitória e parte da


residente) → Duração de 5 minutos

3. Secar as mãos

4. Colocar capote
1. Se apresentar, explicar o procedimento ao
5. Colocar luvas estéreis paciente e fazer a lavagem básica das mãos

6. Anti-sepsia (clorexidina ou PVPI) 2. Se paramentar

7. Colocação do campo 3. Assepsia e antissepsia do campo cirúrgico

4. In ltração anestésica (lindocaina ou bupivacaína, aplicar


aspirando e injetando) em losango super cial e profundo
ATENDIMENTO DE FERIMENTOS DE PELE (por baixo do tumor)
1. Se apresentar, explicar o procedimento ao 5. Incisão elíptica sem margem cirúrgica. Aprofundar até o
paciente e fazer a lavagem básica das mãos subcutâneo com tesoura de Metzenbaum e retirar o
2. Se paramentar segmento de pele e do subcutâneo

6. Aproximação do subcutâneo com sutura em U invertido


3. Assepsia e antissepsia do campo cirúrgico
com o de absorção rápida (cortar rente ao nó)
4. In ltração anestésica
7. Suturar a pele (ponto simples) com o inabsorvivel
5. Lavagem da ferida com soro siológico

6. Se necessário, retirar pedaços de vidro/ madeira de SUTURA INTRADÉRMICA


dentro da ferida após o passo anterior

7. Suturar

EXÉRESE DE TUMOR CUTÂNEO

LAPAROTOMIA (INCISÕES CIRÚRGICAS)

1. Se apresentar, explicar o procedimento ao


paciente e fazer a lavagem básica das mãos

2. Se paramentar

3. Assepsia e antissepsia do campo cirúrgico

4. In ltração anestésica (lindocaína ou bupivacaína, aplicar


aspirando e injetando) em losango

5. Fazer a incisão elíptica com o bisturi e margem cirúrgica

6. Descolar a gordura subcutânea com a pinça hemostática

7. Realizar a retirada da lesão com margem cirúrgica (CBC 3


— 5mm e CEC 4 — 6mm)
OBS: Para o fechamento da parede abdominal pode ser
8. Suturar utilizada uma sutura continua ou ancorada (2º período)

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Teste de habilidades e competências • THC P3

ASSISTÊNCIA AO RN COM BOA VITALIDADE ASSISTÊNCIA AO RN


COM LÍQUIDO MECONIAL EM EXCESSO
1. Pedir para desligar o ar condicionado da sala
1. Aquecimento
2. Aquecimento do RN com campo estéril e aquecido
2. Avaliar a vitalidade: se estiver boa -> clampeamento
3. Posicionar no abdome da mãe (contato pele à pele e de
tardio; se não estiver boa -> clampeamento precoce
modo que o RN consiga respirar).
3. Levar o RN à fonte de calor radiante, colocando-o em
4. Clampeamento do cordão (após a pulsação do cordão
posição de Tredelemburg e leve extensão da cabeça
cessar, cerca de 1-3 min.)
4. Aspiração super cial da orofaringe (laterais da boca) e,
5. Levar à fonte de calor radiante
depois, das cavidades nasais, para evitar broncoaspiração
6. Cuidados com o cordão umbilical: antissepsia com de mecônio pelo re exo vagal
clorexidina alcoólica, em sentido distal-proximal → Checar a 5. Realizar os cuidados de rotina na sala de parto
existência de 2 artérias e 1 veia → Fazer coleta de sanque
para posterior análise.
OBS: Na mesa de aquecimento coloca-se um cord clamp CATETERISMO DE VEIA UMBILICAL
para fazer um novo corte.

7. Aplicação de vitamina K no vasto lateral, via IM

8. Aplicar nitrato de prata (método credê) → 1 gota em


cada olho e, se for um RN do sexo feminino, 2 gotas no
introito vaginal.

9. Exame físico geral para avaliação de mal formações


grosseiras (perfuração de palato, espinha bí da, sindactilia)

10. Identi cação do RN e amamentação precoce

ASSISTÊNCIA AO RN SEM BOA VITALIDADE


1. Preparar o material
1. Aquecimento
2. Colocar em decúbito dorsal e imobilizar o paciente
2. Clampeamento precoce do cordão
3. Mensurar devidamente a distância ombro-umbigo ou a
3. Levar o RN à fonte de calor radiante, colocando-o em
medida corporal total, para o cálculo do tamanho do catéter
posição de Tredelemburq e leve extensão da cabeça
a ser inserido na tabela
4. Ventilação com pressão positiva (VPP com AMBU):
4. Realizar colocação de máscara, aventais e luvas estéreis
4.1. Veri car a posição: pescoço levemente estendido 5. Limpar a árca do cordão umbilical com solução
(garante a permeabilidade das vias aéreas. Tomar cuidado antisséptica e colocar campos estéreis
para não hiperestender o pescoço)
4.2. Posicionar a máscara e ajustar à face (observar se há 6. Passar cadarço estéril ao redor do coto umbilical (evita
expansão adequada do tórax) sangramento intenso), sem apertar muito (evitar
4.3. Ventilar o RN -› frequência de 40-60 mov/min e estrangulamento)
visualizar um movimento suave do tórax
7. Cortar coto umbilical 1–1,5cm distante da pele
4.4. Veri car a FC (por 6 segundos e multiplicar por 10) →
após15 — 30 seg de ventilação com O a 100% (ver se está > 8. Veri car a presença das 2 artérias (5 e 7h) e de 1 veia
100bpm ou se o RN apresenta respiração espontânea) (12h)
4.5. Em caso positivo: suspender a VPP e fazer os cuidados
de rotina. 9. Retirar coágulos do vaso
Em caso negativo: intubar (sem hiperextensão do pescoço)
10. Preencher o cateter com soro siológico
5. Iniciar imediatamente a massagem cardiaca (indicada
11. Inserir o cateter 3 — 4 cm (1 ou 1,5 cm do coto + 1,5 ou
quando FC < 60bpm) após a intubação:
2 cm extras) em localização apropriada
→ Técnica dos polegares ou técnica dos 2 dedos, fazendo 3 12. Fixação do cateter
compressões, na linha intermamilar e evitando o apêndice
xifoide, para 1 ventilação 13. Radiografar o tórax e abdome para veri car a posição
dos cateteres
6. Se não melhorar, deve-se administrar adrenalina, via EV
(cateterismo da veia umbilical) Procedimento: https://youtu.be/U6eS_O-_afU

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Teste de habilidades e competências • THC P3

PUNÇÃO INTRA-ÓSSEA ACESSO VENOSO CENTRAL

1. Escolher a posição adequada do paciente

2. Colocar coxim sob joelho do RN

3. Identi car o local apropriado para a punção,


aproximadamente 2 cm abaixo da tuberosidade da tíbia, em
sua superfície medial.

4. Fazer assepsia e antissepsia

5. Realizar in ltração anestésica (se tiver tempo). Com uma


agulha 25G (ou menor) em uma seringa de 3 mL, anestesiar
a pele e o tecido subcutâneo sobre o local da punção.

6. Posicionar o dispositivo BIG (Bone Injection Gun), com a


medida correspondente ao local de aplicação, cerca de 2
cm abaixo da tuberosidade da tibia, perpendicular à pele e 1. Preparar o material
levemente voltada para baixo 2. Colocar o paciente em posição de Tredelemburg com os
braços ao lado do corpo, a cabeça virada para o lado
oposto da punção e colocar um coxim entre as escápulas

3. Escolher o local da punção: embaixo e discretamente


medial ao ponto médio da clavícula (V. Subclávia)

4. Realizar assepsia, antissepsia e colocação de campos


estéreis

5. Fazer anestesia da pele e do tecido subcutâneo

7. Retirar a trava do dispositivo e fazer a inserção com 6. Introduzir agulha do catéter, ligada a uma seringa (10ml),
pressão rme, retirando-o com movimentos rotatórios 2 cm abaixo da clavícula (na borda inferior, no ponto de
encontro do terço médio com o medial)

7. Avançar a agulha lentamente, em direção à fúrcula


esternal e paralela à parede torácica, fazendo discreta
aspiração até que ocorra re uxo sanguíneo.

8. Retirar seringa e ocluir a agulha com o dedo (evitar


embolia gasosa)

9. Técnica de Seldinger:
8. Ao ultrapassar o periósteo, retirar o mandril e testar a • Introduzir o o-guia e retirar a agulha
localização, aspirando sangue ou injetando pequena • Introduzir o dilatador
quantidade de líquido • Após retirar o dilatador, inserir o catéter
• Remover o o-guia

9. Infundir conteúdo pelo cateter

10. Conectar equipo de infusão e veri car o re uxo


sanguíneo

11. Fixar o cateter com sutura

12. Fazer o curativo

Procedimento: https://youtu.be/DaJL6ejwRkk Procedimento: https://youtu.be/zUDItoFN1Dc

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Teste de habilidades e competências • THC P3

GASOMETRIA ARTERIAL

1. Se apresentar e explicar o procedimento

2. Colocar o paciente sentado (como se fosse fazer um acesso venoso periférico) ou em decúbito dorsal

3. Fazer teste de Allen:

3.1. Pedir para o paciente fechar a mão


3.2. Ocluir as artérias radial e ulnar
3.3. Pedir para o paciente abrir e fechar a mão por 15 segundos
3.4. Pedir para o paciente abrir a mão lentamente (a palma da mão deve estar pálida)
3.5. Descomprimir uma das artérias e observar o tempo de
enchimento (o tempo que leva para a mão dele leva para "voltar a car vermelha")
3.6. Caso esse tempo for < 6 segundos → repetir o teste, fazendo a descompressão da outra artéria e observar a mesma coisa
3.7. Caso esse tempo seja também < 6 segundos → pode fazer a gasometria naquele braço

4. Assepsia e antissepsia do campo operatório

5. Heparinização da seringa (evita formação de coágulos no sangue coletado)

6. Palpar a artéria escolhida (radiais, braquiais, axilares, femorais, pediosas dorsais) com os dedos indicador e médio
Nesse caso utilizamos o pulso radial
7. Inserir agulha em ângulo de 30-45° (90° se for a a. femoraL), com bisel para cima, em direção cefálica logo abaixo do local
que está sendo palpado

8. Coletar 1–3 ml do sangue (a própria pressão sanguínea empurra o êmbolo da seringa)

9. Retirar aqulha e comprimir o local da punção por 5-10 minutos

10. Retirar bolhas de ar da seringa

11. Mandar o sangue coletado para análise dos resultados:

Procedimento: https://youtu.be/zUDItoFN1Dc

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO ADULTO

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Teste de habilidades e competências • THC P3

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NA PEDIATRIA

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Teste de habilidades e competências • THC P3

ESTE RESUMO NÃO É FONTE DE CONTESTAÇÃO PARA PROVAS!!!


PORTANTO CASO HAJA DIVERGÊNCIA DE INFORMAÇÕES OPTE POR USAR O QUE ESTIVER ESCRITO NAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INDICADAS PELOS TUTORES.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 8ed. Rio de Janeiro: Gua- nabara, 2017.
AMATO, Alexandre Campos Moraes. Procedimentos médicos: técnica e tática. São Paulo: Roca, 2008
BLS - Basic Life Support
CIRINO, Luís Marcelo Inaco. Manual de Técnica Cirúrgica para a Graduação. 1a. ed. São Paulo: Sarvier, 2006
GOFFI, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, siopatológicas e técnicas da cirurgia. 4.ed. São Paulo:
Atheneu, 2007.
MAYEAUX, Jr. Guia Ilustrado de Procedimentos Médicos. 1a. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Checklists disponibilizadas nos laboratórios de procedimentos
Slides dos professores

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