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CADERNO
DE ESTÁGIO
Enfermagem
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CADERNO DE ESTÁGIO
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Olá, tudo bem?
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Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do
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@guiaparaenfermagem. O nosso material é feito com amor para
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m te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos
que você goste e que se sinta bem ao estudar.
Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma
de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo.
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criminalmente,, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão
criminalmente
ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610)
estáuma
faria buscando se capacitar
coisa dessa não é? Aatravés
equipedos
Amoestudos e que
Resumos jamais a
agradece
compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
Precauções:
1. Lavar as mãos antes e após a execução do
exame.
2. O uso de luvas é obrigatório em pacientes que
apresentem lesões cutâneas, assim como para o
exame da cavidade bucal.
3. É indispensável o uso do jaleco e calçados
fechados.
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sinais vitais Locais para medir a temperatura: a temperatura
2
9 corporal pode ser medida por via oral, retal,
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0 Os sinais vitais
controlar são uma
a condição demaneira rápida ou
um paciente e eficiente de
identificar membrana timpânica, artéria temporal,
-
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esofágico, artéria pulmonar, axilar ou até
te problemas e avaliar a resposta do paciente à intervenção.
id
mesmo bexiga.
o
A avaliação dos sinais vitais fornece dados para
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identificar diagnósticos em enfermagem, implementar as
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intervenções planejadas e avaliar os resultados do
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cuidado.
Os sinais vitais são: temperatura, pulso, frequência
respiratória e pressão arterial.
VALORES DE REFÊRENCIA
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Anomalias da frequência cardíaca:
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9 Taquicardia/Taquisfigmia: batimentos acima de
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0 100.
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Bradicardia/Bradisfigmia: batimentos abaixo de
te
id
60.
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anormalmente baixa
ventilação é deprimida. e profundidade de
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
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6 MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO A contração do coração força o sangue sob alta pressão
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para a aorta.
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0 A porcentagem de hemoglobina que está ligada ao Pressão sistólica: é o pico de pressão máxima
-
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oxigênio nas artérias é a porcentagem de saturação da quando a ejeção ocorre.
te
id
hemoglobina (ou SaO2 ). Ela está geralmente entre 95% e
o
100%; é afetada por fatores que interferem na ventilação, Pressão diastólica: é a pressão mínima exercida
o
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d perfusão ou difusão. contra as paredes arteriais em todos os
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momentos.
o
m
A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de
mercúrio (mmHg).
A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de
mercúrio (mmHg).
Fatores
Idade -que interferem
Estresse - Etniana pressão
- Sexo arterial:
- Variação diária -
Medicamentos - Atovidade física - Peso - Tabagismo - Dor
VALORES DE REFERÊNCIA
Método indireto: exige um esfigmomanômetro e
RECÉM-NASCIDO 40 mmHg estetoscópio.
A ausculta ou palpação com ausculta é a
1 MÊS 85/54 mmHg
técnica mais amplamente utilizada.
1 ANO 95 /65 mmHg
APARELHO DE PRESSÃO ARTERIAL
14 - 17 ANOS 119/75
A PARTIR DE 18 < 120/<80 Um esfigmomanômetro inclui um manômetro de pressão,
um manguito oclusivo que inclui uma bexiga de borracha
CLASSIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL inflável e um bulbo de pressão com uma válvula de escape
que enche a parte inflável do manguito.
CATEGORIA SISTÓLICA DIASTÓLICA
NORMAL <120 <80
PRÉ-H
PRÉ-HIP
IPER
ERTE
TENS
NSÃO
ÃO 12
1200 - 139 mmHg
mmHg 80-89 mmHg
HIPERTENSÃO I ≥ 140 mmHg ≥ 90 mmHg
HIPERTENSÃO II ≥ 160 mmHg ≥ 90 mmHg
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1. Colocar o indivíduo em local calmo com o braço 13. Esperar de 1 a 2 minutos
minutos para permitir
permitir a liberação
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apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade, do sangue. Repetir a medida no mesmo braço anotando
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5
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0 permitindo 5 minutos de repouso. Usar sempre o os valores observados;
-
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mesmo braço para a medida; 14. Registrar a posição do paciente,
paciente, o tamanho do
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te 2. Localizar o manômetro de modo a visualizar manguito, o braço usado para a medida e os menores
id
o claramente os valores da medida; valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica
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3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou encontrados em mmHg. Retirar o aparelho do braço e
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crianças. A largura do manguito deve corresponder a guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos.
o
m 40% da circunferência braquial e seu comprimento a
80%;
4. Localizar a artéria braquial ao longo da face interna
superior do braço palpando-a;
5. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em
torno do braço, centralizando o manguito sobre a
artéria braquial. Manter a margem inferior da
braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo.
Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio;
6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o
pulso radial até seu desaparecimento, registrando o
valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais
dor
30 mmHg; É uma experiência sensorial e emocional desagradável,
7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a associada a dano real ou potencial, ou descrita em
30 segundos antes de insuflá-lo de novo; termos de tal dano.
8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial
RESPOSTAS À DOR
palpada abaixo do manguito na fossa antecubital.
Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o Estimulação simpática (dor leve, moderada e
contato com a pele em todos os pontos. As olivas superficial):
devem estar voltadas para frente; Dilatação dos brônquios e aumento da FR (frequência
9. Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito respiratória);
rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica Aumento da FC (frequência cardíaca);
registrada; Vasoconstrição periférica (palidez, elevação da PA);
10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de Elevação do nível de glicemia no sangue (ocorre quebra da
2 a 3 mmHg por segundo; glicose armazenada para utilizar caso seja necessário)
11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, Diaforese;
observando no manômetro o ponto correspondente
correspondente ao Aumento da tensão muscular;
primeiro batimento regular forte audível (sons de Dilatação pupilar;
Korotkoff); Diminuição da motilidade gastrointestinal.
12. Identificar a Pressão Diastólica (,mínima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto correspondente
correspondente ao
último batimento regular audível. Desinsuflar
totalmente o aparelho com atenção voltada ao
completo desaparecimento dos batimentos;
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Estimulação
profunda):
parassimpática (dor intensa ou
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
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Palidez;
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0
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Tensão muscular; (IMC)
IMC é a sigla para Índice de Massa Corpórea, parâmetro
te Diminuição da PA e FC;
id
o Respiração rápida e irregular; adotado pela Organização Mundial de Saúde para
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calcular o peso ideal de cada pessoa.
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TIPOS DE DOR
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VALORES DE REFERÊNCIA VALORES NORMAIS
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0 GLICEMIA GLICEMIA DIABETES PH 7,35 – 7,45
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NORMAL ALTERADA
te PACO²: 35 – 45 mmHg
id Menor que 100 De 100-126 Maior que 126
o Em jejum HCO3 22 – 26 mEq/L
o
mg/dL mg/dL mg/dL
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Após 2 horas Menor que 140 De 140-200 Maior que 200 AG 6 – 12 mEq/L
z
.c das refeições mg/dL mg/dL mg/dL
o
m PAO² 80-100mmHg
Qualquer hora Menor que 100 Não é possível Maior que 200
mg/dL definir mg/dL SATO² 90-100%
do dia
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Posição ginecológica (ou de litotomia): é utilizada Estado geral: uma avaliação subjetiva, baseada
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9 para o acesso aos órgãos pélvicos e genitais. O no conjunto de dados exibidos pelo paciente e
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paciente é colocado em posição dorsal; a seção interpretados de acordo com a experiência de
-
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dos pés da mesa cirúrgica é abaixada cada um.
te
id
completamente, e os membros inferiores são É realizada por meio da inspeção geral.
o
o
elevados e abduzidos em perneiras metálicas, Em geral, faz-se uma classificação entre bom,
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para haver exposição da região perineal. regular e mau estado geral.
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Nível de consciência e do estado mental: implica
m
principalmente na avaliação neurológica e tem
como finalidade o fornecimento de dados acerca
do estado cognitivo do paciente, de modo que seja
identificada qualquer alte ração.
Tipo morfológico:
morfológico: pois muitas do doenças
enças estão
associadas ao biotipo do paciente.
Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se Classifica-se o indivíduo como:
encontra em decúbito ventral, com as coxas e (A)brevilíneo, (B) normolíneo e (C) longilíneo.
pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, Colocando-o preferencialmente em pé, para
a qual está levemente inclinada no sentido que se faça a relação de proporcionalidade
oposto das pernas, e os braços estendidos e entre o pescoço, os braços, os ossos frontais,
apoiados em talas. as mãos e os dedos.
(A) (B) (C)
Método:
Inspeção: deve-se observar na pele alterações
da cor, uniformidade, hidratação, higiene,
perdas e outras alterações teciduais. Nas
Avaliação dos sinais vitais: devem ser unhas: cor, consistência, configuração e
verificados e anotados no início do exame ou aderência. Nos cabelos: quantidade,
mesmo de forma integrada, quando realizados distribuição, cor, textura e aderência.
outros exames. Palpação: deve ser realizada na área
acometida. Verificar a presença de lesões
sólidas, assim como sua localização, volume,
textura, elasticidade, turgor, espessura e
temperatura.
As glândulas sebáceas, as unhas, os cabelos e os pelos são
chamados de anexos da pele.
Glândulas sebáceas: a acne é uma das afecções
mais frequentes dos folículos pilossebáceos.
cabeça e pescoço
Para a realização do exame físico da cabeça e do pescoço,
o profissional deve iniciar, de preferência, pela cabeça,
examinar as principais estruturas dessa região, bem
como avaliar e a mensurar as respectivas funções.
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Nariz e seios paranasais: deve-se observar a Boca: deve ser inspecionada com o auxílio de
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forma e o tamanho do nariz, que poderão luvas e espátula, observando-se a coloração
5
5
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estar alterados em casos de traumatismos, da cavidade oral e o hálito. Os lábios po dem
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tumores ou doenças endócrinas. apresentar deformações congênitas. Deve-se
te
id
Deve-se examinar a superfície externa do inspecionar as gengivas.
o
o
nariz, observando a simetria e a presença
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de deformidades e o movimento das asas
z
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.c
o
do nariz durante a respiração.
m
Por meio da palpação, deve-se verificar
se há hipersensibilidade (dor) nos seios
paranasais.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
A avaliação do sistema cardiovascular deve ser realizada
a partir de dados obtidos na anamnese do paciente, no
exame físico e em outros recursos diagnósticos.
As manifestações clínicas mais comuns das doenças
cardiovasculares
peito são falta
(precordialgia), de ar (dispneia),
desconforto no peito,fadiga, dor no
palpitações,
desmaio, edemas, variações na pressão arterial e na
frequência cardíaca, diurese, cianose e alterações
periféricas.
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É necessário obter informações precisas sobre cada um Alguns itens do exame físico geral que se relacionam
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dos sintomas referidos pelo paciente. diretamente ao sistema cardiovascular:
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0 Verificar: Pressão arterial;
-
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Pulso arterial;
ro
te
O início (desde quando ele existe); Frequência cardíaca;
id
o
O quanto é desconfortável;
desconfortável; Temperatura;
o
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Omotivo que desencadeia as crises de dor Respiração.
d
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ou falta de ar;
.c
o
m
O quanto as atividades diárias foram
alteradas (Consegue cuidar das
atividades domésticas? Interferiu no
desempenho sexual? Nos cuidados de
higiene?); AUSCULTA CARDÍACA
As atitudes tomadas para que diminuam,
É o método semiológico que oferece informações valiosas
aliviem
exemplo,ou cessem os sintomas (como,
deitar-se, por
sentar-se, acerca dos sons cardíacos, que são chamados de bulhas
cardíacas, do enchimento ventricular e do fluxo
interromper a atividade iniciada, etc).
sanguíneo pelas valvas cardíacas, bem como do ritmo.
Dor: a investigação da dor é fundamental. É A ausculta do coração deve ser realizada com o
importante sempre caracterizar: paciente relaxado e com o precórdio descoberto.
Tipo (em aperto, em pontada, facada,
latejante, surda);
Localização (valorização da queixa
precordial);
Intensidade (escala de 0 a 10);
Irradiação (pescoço, braço esquerdo,
região epigástrica, costas);
Duração (início e término, se é contínua
ou intermitente);
Fatores relacionados ao
desencadeamento ou à piora (pequenos,
médios e grandes esforços ou emoções) e Classicamente, a ausculta cardíaca é realizada em pontos
à melhora (repouso e/ou medicamentos). do tórax nos quais é captado o ruído das valvas.
Esses pontos são chamados de focos de ausculta, são:
Foco mitral, que corresponde ao choque de ponta e
está localizado no cruzamento do quinto espaço
intercostal esquerdo com a linha hemiclavicular;
Foco tricúspide, localizado na base do apêndice
xifoide;
Foco aórtico, que fica no segundo espaço intercostal à
direita, junto ao esterno;
Foco pulmonar, no segundo espaço intercostal à
esquerda, junto ao esterno.
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Interpretação dos sons da ausculta: Dispneia: significa dificuldad
dificuldadee respiratória.
respiratória.
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A primeira bulha cardíaca (B1) está O entrevistador deve perguntar ao paciente
5
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0
ligada ao fechamento das valvas mitral e se a dispneia:
-
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ro
tricúspide (valvas atrioventriculares Surge quando ele se movimenta, está em
te
id
[AVs]). Ela marca o início da sístole repouso ou realiza atividade física
o
o
(contração ventricular). (leve/moderada)?
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A segunda bulha (B2) guarda uma relação Se ocorre quando se deita (ortopneia)
z
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com o fechamento das valvas pulmo nar Se é constante, se o acorda à noite e se
m
e aórtica (semilunares). Ela marca o final existem outros sinais e/ou sintomas que
da sístole e o início da diástole ocorrem com a dispneia (dor, tontura,
(enchimento ventricular). tosse, aperto no peito, sudorese).
sistema respiratório
Os enfermeiros contribuem significativamente para o
tratamento de pacientes/ clientes com problemas
respiratórios, mediante a realização da anamnese e do
exame físico do tórax.
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Expectoração: doenças do sistema Rouquidão: em geral é resultante de
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respiratório em geral resultam na produção alterações da laringe e das cordas vocais.
5
5
0 de escarro. Contudo, pode ser proveniente, também,
-
P
ro Deve-se investigar suas características de tumor pulmonar ou de aneurisma da
te
id quanto à coloração, odor, qualidade e aorta, que lesionam o nervo laríngeo
o
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quantidade. recorrente, ocasionando paralisia da
E
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u corda vocal.
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Na inspeção estática pode-se identificar algumas Tórax cifótico: consiste na acentuação da
2
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2 variações das formas do tórax. curvatura torácica normal. O paciente adota
965
5
5
0 Tórax chato ou plano: tem como uma postura encurvada ou um aspecto
-
P
ro característica o reduzido diâmetro corcunda.
te
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o
anteroposterior, com sobressaliência das
o
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escápulas no relevo torácico.
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Tórax cifoescoliótico:
cifoescoliótico: presença
presença de
de cifose
cifose e
também do desvio lateral da coluna
(escoliose).
Tórax em tonel ou globoso: é aquele em que o
diâmetro anteroposterior iguala-se ao
transversal.
Realiza-se
localizaçõesa simétricas,
percussão dígito-digital
dos ápices emdodireção
tórax em
às
bases; primeiro, em um dos lados do tórax e, em
seguida, no outro, no mesmo nível.
Expansibilidade torácica:
Expansibilidade Os sons encontrados podem ser
O examinador se coloca atrás do Claro pulmonar: com timbre grave e oco.
paciente, posicionando as mãos Hipersonoro: mais intensos e de timbre mais grave do
espalmadas nas regiões dos ápices que o claro pulmonar.
pulmonares, de tal modo que os polegares Timpânico: é oco, semelhante ao rufar de um tambor.
tambor.
se toquem em ângulo quase reto no nível Maciço: são ruídos surdos
surdos e secos.
da vértebra proeminente. Submaciço: são suaves, de alta frequência.
Os demais dedos permanecem justapostos O paciente deve inspirar profundamente e manter-se
e semifletidos.
semifletidos. assim enquanto o profissional percute todo o campo
Solicita-se que o paciente respire fundo e, pulmonar.
enquanto isso, o examinador observa a
movimentação simétrica ou não de suas
mãos. 19
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SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS
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0
Os sons respiratórios normais resultam da transmissão
-
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de vibrações produzidas pela movimentação do ar nas
te
id
vias respiratórias.
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São denominados de som traqueal, som brônquico,
E
d
u murmúrio vesicular e som broncovesicular.
broncovesicular.
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o
m Som traqueal: é auscultado nas áreas de
projeção da traqueia, isto é, fenda glótica e
região supraesternal. São intensos, agudos e
têm qualidade pouco sonora.
Som brônquico: é auscultado na região de
projeção dos brônquios de maior calibre,
próximo ao esterno. Tem timbre agudo,
intenso e oco.
Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a
extensão do tórax, sendo mais intenso nas
bases pulmonares. Tem timbre grave e suave.
Som broncovesicular: é auscultado, em
condições normais, no primeiro e no segundo
espaços intercostais no tórax anterior e
entre as escápulas no nível da terceira e
Na ausculta o profissional consegue ouvir os ruídos
quarta vértebras dorsais.
torácicos com o diafragma do estetoscópio durante
todo o ciclo respiratório (inspiração
(inspiração e expiração). RUÍDOS ADVENTÍCIOS
A ausculta pulmonar deve ser realizada
preferencialmente com o paciente sentado, com o tórax São sons anormais que se superpõem aos sons
parcial ou totalmente descoberto, enquanto ele respira respiratórioss normais.
respiratório
com a boca entreaberta e um pouco mais profundamente. Crepitações ou estertores finos: são sons
SEQUÊNCIA DA PERCURSÃO E AUSCULTA agudos, de curta duração e mais audíveis na
inspiração, que não se modificam com a tosse
e podem mudar de acordo com a posição.
Crepitações grossas ou estertores grossos ou
bolhosos: são sons mais graves, de maior
duração, audíveis no início da inspiração e
ao longo da expiração; eles se modificam com
amudanças
tosse ede não são influenciados pelas
posição.
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Roncos: são sons mais graves, de maior
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duração, audíveis
da expiração, com na inspiração
predomínio e aoúltima
nesta longo
-
P
ro
te
fase, e se modificam com a tosse.
id
o Sibilos: são ruídos musicais ou sussurrantes,
o
r
E
mais agudos, de maior duração, audíveis na
d
u
z
z
inspiração e ao longo da expiração e que não
.c
o
m se modificam com a tosse.
Atrito pleural: é descrito como um ruído
semelhante a um estalo ou a um “roçar”
entre dois pedaços de couro. Decorre de
inflamação pleural e, com frequência,
associa-se a pleurite, pneumonia e infarto TOPOGRAFIA
pleural.
As manobras ou técnicas utilizadas no exame físico são
Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa
ruidosa
realizadas por meio da parede anterior do abdome.
devido à obstrução no nível da laringe e/ou
da traqueia, percebida mais marcadamente Para a realização do exame físico, é necessário dividir
na fase inspiratória.
inspiratória. topograficamente o abdome, de modo a facilitar a
descrição e a localização dos órgãos e de pontos de
sistema digestório referência relativos à dor ou à presença de massas.
DIVISÃO EM DIVISÃO EM
Antes do exame físico do abdome, ou de qualquer outro QUATRO QUADRANTES QUATRO QUADRANTES
segmento corporal, é de extrema importância entrevistar
o paiente, de modo a obter dados que forneçam subsídios
a serem relacionados com os demais achados clínicos.
O enfermeiro deve incluir questões sobre os hábitos
relacionados ao funcionamento do sistema digestório e
aos sinais e sintomas manifestados.
Roteiro para coleta de alguns dados:
Hábito alimentar: número de refeições
diárias, tipos de alimentos ingeridos,
preferências e aversões alimentares,
intolerância a alimentos, e outros.
Alteração de peso: peso corporal
habitual, se o peso aumentou ou diminuiu
TÉCNICAS DE EXAME DO ABDÔMEN
ultimamente e em quanto tempo.
Dor – tipo,
outras intensidade,
regiões, propagação
sinais para
e sintomas Para um exame sistematizado do abdome, utilizam-se as
técnicas propedêuticas, obedecendo à sequência:
associados, fatores que a precipitam ou inspeção, ausculta, percussão e palpação.
que a melhoram e pioram.
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Inspeção: a observação da forma, simetria e Os sons produzidos pela percussão são descritos como
2
4
2 características da pele da superfície do abdome, timpânicos, hipertimpânicos,
hipertimpânicos, maciços ou submaciço.
96
5
5
5
0
incluindo outros acidentes anatômicos como
-
P
abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação
ro
te colateral, hérnias e movimentos peristálticos visíveis
id
o na parede.
o
r
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Tipos de abdômen:
z
z
.c
o
Plano e simétrico - Globoso - Batráquio -
m
Escavado - Avental
Ausculta: a avaliação dos ruídos intestinais,
denominados ruídos hidroaéreos,
hidroaéreos, que são decorrentes
dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar
A palpação do abdome pode ser superficial e
e líquidos ao longo das alças intestinais, constitui a
profunda, e auxilia na determinação do tamanho,
principal finalidade da ausculta abdominal.
Quando presentes, os ruídos hidroaéreos devem ser forma, posição e sensibilidade da maioria dos órgãos,
além da identificação de massas e acúmulo de fluidos.
descritos quanto à frequência e intensidade.
Os quatro quadrantes devem ser palpados em sentido
Ruídos hipoativos: podendo estar inaudíveis horário, reservando-se para o final do exame aquelas
em distúrbio eletrolítico, em pós-operatório áreas previamente mencionadas como dolorosas ou
de cirurgia abdominal, no íleo paralítico, na sensíveis.
peritonite, na isquemia do cólon e na
obstrução intestinal avançada. Palpação superficial: pressiona-se de forma
Ruídos hiperativos: são ruídos altos, sonoros, delicada a superfície do abdome, em
em gargarejo ou tinidos que refletem aproximadamente 1 cm, com movimentos
hipermotilidade e acompanham quadros de suaves e em sentido horário, evitando-se
diarreia, uso de laxantes ou na fase inicial da golpes súbitos.
obstrução intestinal. Palpação profunda: a parede do abdome é
A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na deprimida em profundidade
determinação do tamanho e da localização de (aproximadamente 5 cm) a cada expiração,
vísceras sólidas e na avaliação da presença e procurando-se perceber, com maior pressão
distribuição de gases, líquidos e massas. dos dedos.
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0
6
2 Sinal de Jobert: surge quando a percussão da Entrevista: deve-se investigar os dados que
4
2
96
podem auxiliar na resolução de possíveis
5
5
5
0
linha
produzaxila média sobre
sons timpânicos a área
ao invés hepática
de maciços. queixas abdominais relacionadas à
-
P
ro Indica ar livre na cavidade abdominal disfunção miccional, como:
te
id por perfuração de víscera oca. Queimação, dor, urgência ou hesitação
o
o
para urinar;
r
E
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RETO, CANAL E ORIFÍCIO ANAL Hematúria;
z
z
.c
o
Cor e odor da urina alterados;
m
A inspeção e a palpação são os passos da propedêutica Dores nas costas do lado direito ou
utilizados nesses segmentos. esquerdo ;
Perdas urinárias aos esforços (tossir,
Inspeção:
espirrar, carregar peso);
Com as mãos enluvadas o profissional
Necessidade de acordar frequentemente à
segura e afasta as nádegas.
noite para urinar.
O paciente é orientado a fazer força para Inspeção: pode-se observar:
baixo (como se fosse evacuar).
Para que o examinador possa inspecionar
inspecionar Abaulamentos localizados no flanco e na
o esfíncter anal e detectar possíveis fossa ilíaca correspodente, em caso de
alterações. grandes aumentos dos rins (hidronefrose
e tumores);
Palpação:
Presença de abaulamentos bilaterais
Com as mãos enluvadas o profissional
típicos nos casos de rins policísticos;
deve pesquisar formações tumorais e
Coloração, o aspecto e o odor da urina;
hipersensibilidade.
Edema periorbital, sacral e de
É importante que o paciente seja avisado
extremidades;
sobre os passos do exame a ser realizado
Mudança na coloração e turgescência da
e de que, durante esse procedimento,
poderá sentir desejo de evacuar pelo pele;
Hálito urêmico, alterações do peso e do
estímulo causado na área.
volume urinário.
sistema urinário Percussão: os rins não são delimitáveis pela
percussão dígito-digital, mas, nos processos
A avaliação do sistema urinário e renal é realizada por inflamatórios agudos, renais e perirrenais, a
meio da entrevista e do exame físico (inspeção, percussão pesquisa por meio de punho-percussão é de
e palpação). grande valia para determinar alguns dados
sindrômicos.
Sinal de Giordano: é positivo na presença
presença
de dor e negativa na ausência.
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0 A inspeção estática envolve os seguintes aspectos:
6
2 Palpação: algumas técnicas, como as
4
2 Número de mamas;
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5
5
5
0
descritas
quanto a aforma,
seguir,tamanho
auxiliame na avaliação
presença de Localização das mamas;
- Divisão da mama: a mama deve ser dividida
P
ro massas e líquido.
te topograficamente em quadrantes.
id Método de Devoto: coloca-se uma mão
o Forma: globosa, periforme, discoide e pendente.
o contrária ao rim a ser examinado,
r
E Mamilos: protuso, semiprotuso, pseudoumbilicado,
d
u exercendo pressão de trás para a frente,
z
z umbilicado e hipertrófico.
.c
o
m
enquanto a outra mão, espalmada sobre o
abdome abaixo do rebordo costal,
procura sentir e pinçar o polo inferior do
rim na sua descida inspiratória.
inspiratória.
Método de Israel: o paciente é
posicionado em decúbito lateral, oposto
membros superiores
desnudo, voltada paraao longo do corpo,
o examinador sentada,
e para a fonte tronco
de luz. O esvaziamento
importante prévio espo
para o relaxamento ntâneoo exame.
durante da bexiga é
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Inspeção da genitália externa: deve-se
2
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inspecionar estaticamente
períneo e o monte toda
púbico ou de a vulva, o
Vênus.
-
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Mobilidade:
Mobilidade: ativa ou passiva.
Palpação nas articulações:
Devem ser valorizados os dados de identificação, Palpação de partes moles: avalia-se as
principalmente quanto a: queixas álgicas, as intumescências, a
Idade: existem doenças comuns em determinadas natureza de qualquer edema, o gradiente
fases da vida; térmico, o tônus muscular, a consistência
Sexo: certas doenças acometem com maior frequência e o contorno de cada músculo, além da
o sexo masculino do que o sexo feminino, e o contrário rigidez articular, verificando se há dor e
também. se existe ou não sensibilidade
sensibilidade na região.
Raça: a anemia falciforme é predominante na raça Palpação da parte óssea: procura avaliar
negra. as protuberâncias, a forma, as
Profissão: existem doenças musculoesqueléticas deformidades, a presença de estalidos e
relacionadas ao trabalho, que no Brasil tornaram-se crepitação, a perda de continuidade
conhecidas como Lesões por esforço repetitivo (LER) óssea e as áreas doloridas.
ou doença do trabalho (DOT).
exame neurológico
Inspeção: pode-se verificar a simetria dos
O exame do neurológico segue os seguintes aspectos:
membros inferiores e superiores, da coluna e
Anamnese neurológica;
da pelve.
Avaliação resumida do estado mental;
Exame estático: pela anatomia de
Distúrbios das funções cerebrais superiores;
superfície, comparando cada área
Inspeção e avaliação do nível de consciência, das
bilateralmente, sempre no sentido
pupilas, da coluna, do equilíbrio, da função motora, da
cefalocaudal.
No sistema muscular, deve ser percebida função sensitiva, da função cerebelar (coordenação),
dos reflexos superficiais e profundos e dos nervos
a capacidade do paciente em mudar de
cranianos.
posição, sua força e coordenação motora,
além do tamanho dos músculos
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individuais.
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ANAMNESE NEUROLÓGICA Despertar: a capacidade de abrir os olhos e
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de despertar indica o estado de alerta ou de
5
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5
0
A história da doença atual deve incluir fatos como início e vigília da pessoa examinada.
-
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modo de instalação e evolução, alterações do ritmo de Mediado pelo sistema reticular ativador
te
id
sono, perdas de consciência, possíveis acidentes e ascendente (SRAA).
o
o
traumatismos, cirurgias, parasitoses, alergias e doenças Conteúdo da consciência: abrange o conjunto
r
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venéreas. integrado e dinâmico de funções mentais
u
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.c
o AVALIAÇÃO RESUMIDA DO ESTADO MENTAL, (Capacidade cognitiva e afetiva do indivíduo
m
- linguagem, memória, crítica, humor, etc)
Deve-se avaliar a orientação alopsíquica, a memória e a que possibilita a pessoa estar ciente de si,
linguagem. perceber e interagir com o meio ambiente.
Para essa avaliação, utiliza-se o Mini-Mental State
Examination.
Orientação
e da semana.temporal (0-5): ano, estação, mês e dia do mês
Orientação espacial (0-5): estado, rua, cidade, local e
andar.
Registro (0-3): nomear pente, rua e caneta.
Cálculo (0-5): por exemplo, subtrair 7: 100-93-86-79-72-65.
Evocação (0-3): três palavras anteriores: pente, rua e
caneta.
Linguagem 1 (0-2): nomear um relógio e uma caneta. EXAME DAS PUPILAS
Linguagem 2 (0-1): repetir: nem aqui, nem ali e nem lá.
Linguagem 3 (0-3): siga o comando: pegue o papel com a O exame das pupilas deve ser realizado observando-se o
mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o em cima da mesa. diâmetro, a simetria e a reação à luz.
Linguagem
Linguagem 45 (0-1):
(0-1): escrever
ler e obedecer: fechecompleta.
uma frase os olhos. Pupilas isocóricas: com o mesmo diâmetro.
Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho.
- A pontuação normal deve estar entre 27 e 30.
- Pontuações abaixo de 23 são consideradas anormais. Pupilas anisocóricas: uma pupila maior do
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA que a outra.
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ESTÍMULOS AUDITIVOS E TÁTEIS Escala de Coma de Glasgow (ECG): tem sido
2
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amplamente utilizada para determinar e
5
5
5
0
Estímulos verbais, ruídos e dor são utilizados para a avaliar a profundidade e a duração do coma
-
P
ro
obtenção de respostas, que podem ser abertura dos olhos, e prognosticar a evolução dos pacientes com
te
id
verbalização e/ou movimentação. ou sem trauma craniencefálico.
craniencefálico.
o
o
r
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Estímulo auditivo: se inicia com o tom de voz
d
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normal. Ao obter a resposta verbal do
.c
o
m paciente, o enfermeiro deve avaliar o nível
de orientação, bem como a função cognitiva.
EXAME DO EQUILÍBRIO
Estímulo tátil: inicia-se com um leve toque no
O equilíbrio estático é o mecanismo responsável por nos
braço do paciente, chamando-o pelo nome; se
manter de pé inclui o sistema proprioceptivo (cordão
não responder, o estímulo doloroso deve ser
posterior), a visão, o sistema vestibular e cerebelar, além
aplicado.
da integridade dos sistemas osteoarticular e muscular.
Modo de pesquisar:
1. Paciente em pé, com pés unidos e mãos juntas à coxa,
olhos abertos e depois fechados.
2. O sinal de Romberg indica que há lesão no cordão
posterior, se ao fechar os olhos, o paciente oscilar e
cair sem direção.
Entre a consciência e o coma há vários estados TESTE DE ROMBERG
intermediários de alteração da consciência,
representando depressões menores ou maiores do sistema
reticu lar ativador ascendente
ascendente e/ou do córtex
córtex cerebral.
Paciente consciente: é aquele que está
acordado, alerta, que responde
adequadamente ao estímulo verbal e que
está orientado no tempo e no espaço.
Indivíduo em coma:
inconsciente, está
com os em sono
olhos profundo,
fechados, não
emite som verbal, não interage consigo ou
com o ambiente.
OLHOS OLHOS
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ABERTOS FECHADOS
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3. Na lesão cerebelar, o paciente balança e cai para o A técnica utilizada para a avaliação da força muscular
2
4
2 lado da lesão, com instabilidade do tronco. depende do nível de consciência do paciente.
96
5
5
5
0
4. Na lesão do sistema vestibular, ocorre queda para o Indivíduo consciente: pede-se para que o
- lado da lesão após um período de latência, de relativa
P
ro mesmo estenda os membros superiores e
te lentidão e de constância da direção do desvio, se não
id aperte as mãos do avaliador. O aperto em
o houver alteração na posição da cabeça.
o
r
cada mão deverá ser forte, firme e igual.
E
d
Equilíbrio dinâmico: Nos membros inferiores pede-se ao
u
z
z
.c 1. Solicita que o paciente caminhe normalmente; paciente que deite sobre a cama,
o
m
2. A princípio, em marcha normal; depois, nas pontas estendendo e flexionando, bem como
dos pés; e, enfim, nos calcanhares, andar elevando e abaixando, um membro de
rapidamente, voltar rapidamente, ir para a frente e cada vez.
para trás; Deve-se, também, observar o modo de
caminhar do paciente, os movimentos de
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Avalia-se o reflexo de deglutição,
2
4
2 percebendo sinais de disfagia.
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Deve-se anotar alguma dificuldade de
-
P
fonação e articulação de palavras.
ro
te É importante avaliar a capacidade do
id
o paciente de discriminar entre o gosto
o
r
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doce e o salgado no terço posterior da
u
z
z
.c
língua.
o
m
X par de nervos cranianos (Nervo vago):
No caso de lesão unilateral do vago, as
funções vegetativas não são
comprometidas.
O examinador deve tocar a parte
posterior da língua com um abaixador, ou
estimular a faringe posterior para
desencadear o reflexo de vômito.
O examinador deve tocar a parte
posterior da língua com um abaixador, ou
estimular a faringe posterior para
desencadear o reflexo de vômito.
XI par de nervos cranianos (Nervo acessório):
acessório):
O examinador deve avaliar a capacidade
do paciente de enco lher os ombros e de
fazer rotação com a cabeça contra uma
resistência imposta.
XII par de nervos cranianos (Nervo
hipoglosso):
A força da língua é testada pedindo-se ao
paciente para que empurre sua ponta
contra a bochecha, para ambos os lados,
contra resistência do dedo do
examinador.
Deve-se observar a presença de desvio,
atrofia ou tremores na protusão da
língua.
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CATECOLAMINAS
5
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-
P
As catecolaminas são um grupo de hormônios
ro
te semelhantes, produzidos na medula adrenal das
id
o glândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas na
o
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E
corrente sanguínea em resposta ao estresse físico ou
d
u
z
z
emocional.
.c
o
m
catecolaminas para a corrente sanguínea. Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados
pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta).
No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão
depende do receptor, que se liga a uma diferente proteína
G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão.
FENILEFRINA
A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de ação
direta que se liga primariamente aos receptores α1.
A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as
pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no
coração, mas induz bradicardia reflexa quando AÇÕES DA VASOPRESSINA
administrada por via parenteral.
Usos terapêuticos: É usada no tratamento da Ajuda a regular a quantidade de água no corpo ao
hipotensão em pacientes hospitalizados ou controlar quanta água é excretada pelos rins.
cirúrgicos. Atua como descongestionante nasal Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permite
quando aplicada topicamente ou ingerida por via que uma maior quantidade água fique retida no
oral. organismo.
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2 USOS DA VASOPRESSINA Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao
4
2
96
cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de
5
5
5 modo dependente do cálcio. Melhora então a força de
0
- Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a
P contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular.
ro
te permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos
id
o coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar Tem também um efeito vasodilatador, através da
o
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E
o diabetes insípido. abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na
d
u
z musculatura lisa vascular, levando à relaxamento da
z
.c A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no
o
m musculatura lisa.
controle do sangramento devido a varizes esofágicas.
Indicações: indicado para tratamento de curto
Inibidores da prazo para descompensação aguda da
fosfodiesterase III/Milrinona insuficiência cardíaca com necessidade de
suporte inotrópico.
As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis por
metabolizar as moléculas monofosfato cíclico de vasodilatadores
adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina
(GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculos
várias vias de sinalização intracelular, modulando internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos
diversos efeitos fisiológicos.
fisiológicos. se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim
facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os
Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta a músculos.
concentração intracelular de AMPc, isso resulta em um
aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidade NITROGLICERINA
cardíaca.
A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a É um nitrato orgânico usado há muito tempo para
força de contração do coração, resultando em aumento do prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixas
débito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo age preferencialmente em vasos de capacitância venosa.
liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós-
carga cardíacas). Efeitos Cardiovasculares:
Cardiovasculares:
Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV)
Sensibilizadores dos canais ocorre venodilatação preferencial, com
diminuição do retorno venoso, redução das
de cálcio/Levosimendan pressões diastólicas finais de ventrículos
esquerdo e direito e queda do débito cardíaco.
Levosimendan é um inotrópico que atua como
Uma diminuição excessiva da pressão
sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade
diastólica pode reduzir o fluxo coronariano;
cardíaca pela intensificação da sensibilidade do
pode provocar resposta reflexa simpática,
miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicos
inotrópicos por
vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico. via barorreceptores,
aumento com
da contratilidade taquicardia e
miocárdica.
USOS DO LEVOSIMENDAN Resistência vascular pulmonar é reduzida.
Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicas
isquêmicas.
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4
Uso clínico: São usados na insuficiência cardíaca MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
2
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5
5 congestiva, na angina pectoris, na hipotensão Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no
5
0 induzidas nas crises hipertensivas e na
-
P
ro hipertensão pulmonar. momento da absorção, distribuição, metabolização,
te
id
eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico.
o
o
r
HIDRALAZINA Desta forma, os mecanismos envolvidos no processo
E
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u
z interativo são classificados de acordo com o tipo
z
.c É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito
o
m predominante de fase farmacológica em que ocorrem,
depende da produção pelo endotélio.
farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.
Devido à ação predominante arteriolar, provoca
taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no INTERAÇÃO FARMACÊUTICA
terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina.
São interações do tipo físico-químicas que ocorrem
Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensão quando dois ou mais
mesma solução medicamentos
ou misturados são administrados
no mesmo recipiente enao
induzida pela gravidez.
produto obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica
Cálculo de drogas clínica.
vasoativas INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA
FÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃO As interações deste tipo interferem no perfil
(BI) farmacocinético do medicamento, podendo afetar o
padrão de absorção, distribuição, metabolização ou
excreção.
Modificam a magnitude e duração do efeito, mas a
FÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃO resposta final do medicamento é preservada.
DE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDA Interações que
que modificam
modificam a absorção: Fatores
como o fluxo sangüíneo do trato gastrointestinal
(TGI), pH, motilidade, dieta e presença de outras
substâncias e o tipo de formulação farmacêutica
interações medicamentosas interferem na absorção do fármaco.
Interações medicamentosas são tipos especiais de Interações que modificam a distribuição:
respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou medicamentos que possuem grande afinidade
mais medicamentos são alterados pela administração pelas proteínas plasmáticas quando associados
simultânea ou anterior de outros, ou através da com outros, podem agir como deslocadores e
administração concorrente com alimentos. aumentar a concentração sérica (livre) do
A interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica), segundo, acarretando manifestações clínicas
nem sempre benéficas.
causar respostas desfavoráveis não previstas no regime
terapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significado
clinico.
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Interações que modificam a metabolização: as
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5 interações que ocorrem nesta fase são
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precipitadas por medicamentos com capacidade
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de inibirem ou induzirem o sistema enzimático.
id
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Interações que modificam a excreção: a taxa de
r
E
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excreção de vários agentes pode ser modificada
u
z
z
.c através de interações ao longo do néfron. As
o
m
alterações do pH urinário interferem no grau de
ionização de bases e ácidos fracos afetando as
respostas farmacológicas.
INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA
destes peloque
interações mesmo
podem sítio receptor.
gerar Sãobenéficas
respostas tipos de
ou acarretar ineficácia do tratamento.
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A Estrela da Vida é o símbolo que representa a emergência
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médica, desenhada por Leo Leo R. Schwartz, em 1973.
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5
5
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P
emergência e urgência
As emergências consistem em situações as quais implicam A Estrela é comporta por 6 faixas, as quais cada uma
representa um ação realizada nas emergências médicas.
ro sofrimento intenso com risco iminente de óbito, sendo
te
id assim, exigem assistência médica de imediato. DETECÇÃO
o
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Já as urgências são situações imprevistas que podem
E
d
u apresentar ou não risco potencial à vida da vítima e, HOSPITAL ALERTA
z
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.c
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m
assim, o indivíduo necessita de assistência médica
imediata.
TRANSPORTE PRÉ-SOCORRO
SOCORRO
Detecção: quando se identifica que há pessoa(s)
que precisa de ajuda, devido a algum acidente ou
doença.
Alerta: fase após a identificação de uma situação
Tipos de urgências: de risco, quando se comunica ao setor de
Alterações dos sinais vitais; emergência médica a necessidade de ajuda.
Desmaios;
Pré-socorro: consiste no repasse de ações simples
Dor intensa abdominal, de cabeça ou torácica aguda;
que podem ser passadas por telefone para o
Febre alta;
indivíduo enquanto o socorro está à caminho.
Náuseas/vômitos e diarréias persistentes.
Socorro: quando o atendimento à(s) vítima(s) no
OBJETIVOS DO ATENDIMENTO local do acidente inicia, com o objetivo de
O atendimento em emergência e urgência possui alguns estabilizar a vítima e reduzir riscos de morte ou
objetivos principais: agravamento da situação.
Oferecer atendimento imediato, com agilidade dos Transporte: deslocamento da vítima com auxílio
profissionaiss de saúde e abordagem humanizada.
profissionai da ambulância até a unidade de saúde, onde a
assistência necessária será prestada ao paciente.
SÍMBOLO DA EMERGÊNCIA MÉDICA Hospital: local onde o tratamento da(s) vítima(s)
será feita.
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No Brasil há diversas maneiras de se realizar a
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2 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
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2 classificação de risco do paciente nos atendimentos de
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5
5 O Poder Público é o responsável por ordenar o urgência e emergência.
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P
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atendimento às urgências e emergências de maneira a Protocolo de Manchester: classifica os pacientes
te
id
possibilitar acolhimento, atenção qualificada e efetiva na por cores conforme o risco à vida a que estão
o
o
resolução das situações dos pacientes, seja qual for o nível expostos ao tempo de atendimento.
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de gravidade.
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Desse modo, as emergências são compostas por alguns
componentes que permitem que suas estruturas atenda
às necessidades dos pacientes.
DEXAMETASONA
Vias de administração: via oral. Apresentado na forma de: comprimidos de 0,5 mg, 0,75
Ações: ação anti-hipertensiva (Inibidor da enzima mg e 7 mg, frascos de 100 ml ou 120 ml (0,5 mg / 5 ml)
conversora de angiotensina). de xarope, ampolas de 1 ml (2 mg / ml) ou 2,5 ml (4 mg
Uso: hipertensão, insuficiência cardíaca. / ml) e bisnagas com 10 g de creme dermatológico.
dermatológico.
Administração: tomar um medicamento 1 hora Vias de administração: via oral, intavenosa,
antes da refeição ou 2 horas após as refeições ou intramuscular e tópica.
uso de antiácidos.casos de hipersensibilidade prévia
Contraindicações: Ações: anti-inflamatório
inflamatório imunossupresesteroidal
e imunossupressor.
sor. (AIEs), anti-
ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima Uso: alergias, reações anafiláticas, choque cerebral e
conversora da angiotensina. asma grave persistente.
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Contraindicações: uso cauteloso em pacientes com Uso: dor reumática das articulações
articulações (artrite); dor nas
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úlcera péptica, doença cardíaca ou hipertensão com costas, síndrome do ombro congelado, cotovelo de
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5
insuficiência cardíaca diabete, osteoporose e com tenista, e outros tipos de reumatismo; crises de gota;
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certas doenças infecciosas, como tuberculose. entorses, distensões e outras lesões; dor e inchaço
ro
te após a cirurgia; condições inflamatórias dolorosas em
id
o
DIAZEPAM ginecologia, incluindo períodos menstruais.
o
r
E Contraindicações: gestantes, alérgicos ao diclofenaco
d
u Apresentado na forma de: comprimidos de 5 mg ou 10
z
z ou a qualquer outro componente da formulação,
.c
o mg e ampolas de 2 ml (10 mg) de solução injetável.
m histórico de alergia após tomar medicamentos para
Vias de administração: via oral, intramuscular e
tratar inflamação ou dor.
intravenosa.
Ações: tranquilizante e ansiolítico. DIPIRONA
Uso: crises convulsivas,
convulsivas, atuar como coadjuvante no
tratamento de problemas neurológicos, estado Apresentado na forma de: comprimidos de 320 mg e
epilético, sedação antes de exames ou procedimentos 500 mg, frascos com 10 ml, 15 ml ou 20 ml (500 mg / ml)
médicos. de solução oral (gotas), frascos com 100 ml (50 mg /
Contraindicações: gestantes, mulheres que estão ml) de solução oral + medida graduada (2,5 ml, 5 ml,
amamentando, glaucoma, insuficiência hepática, 7,5 ml e 10 ml), supositórios com 300 mg (infantil) e 1 g
renal ou respiratória, indivíduos com apneia do sono e (adulto) e ampolas de 1 ml, 2 ml ou 5 ml (500 mg / ml)
alérgicos a qualquer componente da fórmula. de solução injetável.
Vias de administração: via oral, intramuscular,
intravenosa e retal.
Ações: analgésico e antitérmico.
Uso: dores de cabeça, febre, dores musculares, cólica
renal, cólica menstrual, pós-operatórias e de outras
origens.
Contraindicações: crianças menores de 3 meses de
vida, gestantes (1° trimestre de gravidez), portadores
DICLOFENACO DE SÓDIO
de doenças no fígado ou na medula óssea, ou alérgicos
Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg, 50 à dipirona, ou aos medicamentos da classe das
mg, 75 mg e 100 mg, cápsulas de 100 mg, frascos de 10 pirazolonas.
ml ou 20 ml (15 mg / ml) de solução (gotas), ampolas de
2 ml e 3 ml (75 mg) de solução injetável, supositórios de
50 mg, cápsulas retais de 50 mg e 100 mg e bisnagas
com 30 g, 50 g ou 60 g de gel.
Vias de administração: via oral, intramuscular,
intravenosa e tópica.
Ações: bloqueia
(prostaglandi
(prostaglandinas) a síntese
nas) responsáveis de moléculas
pela inflamação, dor e
febre, anti-reumático, analgésico, antigotoso,
antidismenorréico
antidismenorr éico e antienxaquecoso.
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6 BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA OU HIOSCINA Contraindicações: pessoas que sejam alérgicas
Contraindicações: alérgicas ao seu
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princípio ativo ou a qualquer outro componente de
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5 Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco sua fórmula.
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com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1 FENOTEROL
te
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ml (20 mg) de solução injetável.
o
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Vias de administração: via oral, intramuscular, Apresentado na forma de: frasco com 20 ml (5mg / ml)
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intravenosa e subcutânea. de solução oral (gotas), frasco com 120 ml (5 mg / 10 ml
z
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.c
o
Ações: antiespasmódica. [adulto] ou 22,5 mg / 10 ml [pediátrico]) de xarope,
m
Uso: tratamento de dor, cólica, espasmo
espasmo e desconforto frascos com 10 ml (200 doses) ou 15 ml (300 doses) de
abdominal, causados por cólicas biliares, menstruais, aerossol dosificador + aerocamera e comprimidos de
renais ou urinárias. 2,5 mg.
Contraindicações: gestantes, mulheres que estão Vias de administração: via oral e inalatório.
amamentando, pessoas que tiveram miastemia Ações: broncodilatador.
broncodilatador.
gravis,
alérgicasdilatação ou estreitamento
à escopolamina, do intestino,
dipironas ou outrosou Uso: tratamento de broncoespasmo associado com
asma, tratamento e profilaxia de broncoespasmo
componentes do fármaco. associado com bronquite crônica, enfisema pulmonar,
FENITOÍNA DPOC.
Contraindicações:: casos de estenose da válvula
Contraindicações
Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco aórtica, hipersensibilidade a simpaticomimético,
com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1 hipertireoidismo, infarto recente do miocárdio e
ml (20 mg) de solução injetável. taquiarritmia.
Vias de administração: via oral e intravenosa.
Ações: anticonvulsivante, antiepilético e FUROSEMIDA
antinevrálgico.
Apresentado na forma de: comprimidos de 40 mg e
Uso: convulsão, epilepsia, estado epiléptico e
nevralgia do trigêmeo. ampolas
Vias de com 2 ml (10 mg / ml)
administração: viadeoral,
solução injetável. e
intravenosa
Contraindicações::
Contraindicações pacientes com história de
intramuscular.
hipersensibilidade à fenitoína ou a outras
Ações: diurético e anti-hipertensivo.
anti-hipertensivo.
hidantoínas.
Uso: tratamento da hipertensão leve a moderada e
FENOBARBITAL para o tratamento do inchaço devido a distúrbios do
coração, fígado, rins ou queimaduras.
Apresentado na forma de: comprimidos de 50 mg ou Contraindicações:
Contraindicaçõ es: pessoas com hipersensibilidade
hipersensibilidade aos
100 mg, frascos com 20 ml (40 mg / ml) de solução oral componentes da fórmula, lactantes, pacientes com
(gotas) e ampolas de 2 ml (200 mg / ml). insuficiência nos rins com parada total da eliminação
Vias de administração: via oral, intramuscular, de urina, pacientes com redução dos níveis de potássio
intravenosa e subcutânea. e sódio no sangue, com desidratação ou com
tremens
diabético ecom
desidratação, pacientes
hiperglicemia, anuricos,
coma hepático, coma
síndrome ou cardiológicos,
saúde infecções
mental (incluído oculares,
histórico problemas
familiar) de
e doenças
de mal absorção de glucose-galactose3. do coração, como infarto recente.
MONONITRATO DE ISOSSORBIDA
alcoólicas
Parkinson,ou outras drogas depressoras,
hipersensibilidade Doença
ao Haloperidol de
ou aos Contraindicações: pacientes grave,
descompensação cardíaca com anúria
anúria total,
hemorragia
outros excipientes da fórmula. intracraniana ativa, desidratação severa e edema
pulmonar.
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6 METOCLOPRAMIDA Apresentado na forma de: comprimidos cd 25 mg.
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Ampolas de 2 ml (50 mg).
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5 Apresentado na forma de: comprimidos de 10 mg, Vias de administração: via oral, intramuscular e
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P ampolas com 2 ml (10 mg) de solução injetável, frascos intravenosa.
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te
com 120 ml (5 mg / 5 ml) de xarope, supositórios de 5 Ações: antiemético, antivertiginoso,
antivertiginoso, antialérgico.
id
o
mg (pediátrico) ou 10 mg (adulto), frasco com 10 ml (4 Uso: dores de de cabeça, dores
dores nas costas, resfriados
resfriados
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d mg / ml - pediátrico; 10 mg / ml - adulto), 60 ml (10 mg comuns, cólicas pré-menstruais e menstruais, dores
u
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.c / 10 ml), 100 ml (5 mg / 5 ml) ou 120 ml (10 mg / 10 ml) musculares, dores leves associadas a artrite e dor de
o
m
de solução oral (gotas). dente.
Vias de administração: via intravenosa, Contraindicações:
Contraindicaçõ es: rinite alérgica, conjutivite alérgica,
intramuscular e oral. urticária, rinorréia, reações anafiláticas. Profilaxia e
Ações: antiemético e estimulante gastrintestinal. . tratamento de: enjôo ou vertigem em viagem, náusea
Uso: naúseas e vômitos. ou vômito (em anestesia e cirurgia).