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MANUAL TÉCNICO

Título: GAPS©AM 03 04 Manual da Auditoria Prospectiva Home Care

Elaborado por: Lilian Lang, Marcia Amâncio Aprovado por Ana Paula Felix Emissão:
12 /11 /2012
Revisado por: Ana Paula Felix Aprovado por: Ana Paula Felix Versão: 03

Data da ultima revisão: 09/11/2015 Setor gestor do processo: Gerência Operacional

2015

Manual da Auditoria
Proscpectiva Home Care

IMPACTO
Tecnologias Gerenciais em Saúde
MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 3
CONCEITOS ................................................................................................................................................................. 4
HOME CARE .................................................................................................................................................................... 4
ADMISSÃO EM ATENÇÃO DOMICILIAR ........................................................................................................................... 4
ALTA DA ATENÇÃO DOMICILIAR ..................................................................................................................................... 4
ATENÇÃO DOMICILIAR ................................................................................................................................................... 4
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR .............................................................................................................................................. 5
CUIDADOR ...................................................................................................................................................................... 5
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR – EMAD ................................................................................. 5
INTERNAÇÃO DOMICILIAR ............................................................................................................................................. 5
PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – PAD ........................................................................................................................ 5
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – SAD ..................................................................................................................... 5
TEMPO DE PERMANÊNCIA ............................................................................................................................................. 5
BENEFICIÁRIO COM DOENÇA ESTÁVEL........................................................................................................................... 5
BENEFICIÁRIO DE HOSPICE OU COM TRATAMENTO PALIATIVO COM ÓBITO ESPERADO............................................... 6
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE ......................................................................................................................................... 6
ABEMID-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE MEDICINA DOMICILAR ........................................................... 11
NEAD – NÚCLEO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR ................................................................. 13
PRONTUÁRIO CLÍNICO EM HOME CARE ....................................................................................................................... 20
HOME HEALTH CARE” EM ONCOLOGIA MÈDICA E EM HEMATOLOGIA CLÍNICA .......................................................... 22
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE EM HOME CARE ....................................................... 24
CREDENCIAMENTO DA EMPRESA DE HOME CARE .....................................................................................................25
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº. 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006 ...................................................26
REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR.................................. 26
INDICADORES DE QUALIDADE EM HOME CARE .........................................................................................................32
PROCESSO DE HOME CARE ........................................................................................................................................33
AUTORIZAÇÃO ...........................................................................................................................................................37
INDICAÇÃO ................................................................................................................................................................... 37
AUTORIZAÇÃO DA FAMÍLIA E/OU BENEFICIÁRIO ......................................................................................................... 38
AUTORIZAÇÃO DO MÉDICO ASSISTENTE ...................................................................................................................... 38
AUTORIZAÇÃO DA AUDITORIA DA OPERADORA .......................................................................................................... 38
ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO BENEFICIÁRIO ......................................................................................40
PAGAMENTO .............................................................................................................................................................42
LINKS E FÓRUNS ESPECIALIZADOS NA ÁREA ESPECÍFICA DE TRATAMENTO DE FERIDAS ............................................43
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................46

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fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto
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APRESENTAÇÃO

A Internação Domiciliar nos dias de hoje, constitui-se num atendimento alternativo para
beneficiários crônicos; clinicamente estáveis que apresentem doenças em estágio terminal, mas
que possam receber em domicílio os cuidados de um membro da família ou de um cuidador.

Para a contratação destes serviços é imprescindível que o contratante detenha


conhecimentos do que efetivamente representa este tipo de atendimento alternativo.

Em hospitais, têm-se uma idéia mais palpável do tipo de serviço que está sendo
contratado, seja quanto a seus respectivos custos como também pela comprovação documental já
definida e necessária para efeitos de pagamento. Isto resguarda as operadoras de saúde, tanto
nos aspectos operacional propriamente dito quanto jurídico.

Considerando que atualmente a legislação que regulamenta os serviços de Home Care,


Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 11, de 26 de janeiro de 2006 dispõe sobre o
regulamento técnico de serviços que prestam serviços de atenção domiciliar. O presente Manual
tem como objetivo apresentar conceitos gerais deste tipo de serviços, além de apresentar um
modelo de procedimentos gerenciais para o controle de internações domiciliares especificamente
no aspecto custo x benefício, para a operadora de Plano de Saúde.

Em função do exposto a Impacto criou o presente Manual com o intuito de implantar uma
rotina de internação em regime domiciliar dos usuários de operadoras de planos de saúde.

Em se tratando de Home Care, esta prática ainda não está bem definida e com isso, cada
Plano de Saúde procura estabelecer uma rotina operacional e documental para contratação do
atendimento em regime domiciliar, baseando-se até o presente em seus erros e acertos.

Frente a estas considerações, formulamos este Manual, de forma a apresentar uma visão
prática e simplificada do Home care e que facilite a contratação deste tipo de serviço pelas
operadoras de planos de saúde.

O Principal objetivo deste Manual é desenvolver uma rotina simplificada para


gerenciamento de serviços de HOMECARE instrumentalizando tanto gerentes quanto outros
profissionais de Operadoras diretamente envolvidas na contratação, acompanhamento e
pagamento final dos serviços de Home care, com os seguintes benefícios a Operadora:

 Definir uma metodologia integrada na contratação do Home care;

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 Prover as operadoras de um Manual que facilite a administração de seus custos sem


comprometer a qualidade dos serviços prestados aos seus usuários;

 Resguardar a operadora de saúde com documentos legais e imprescindíveis a análise e


comprovação da qualificação do serviço de Home care contratado;

 Criar um modelo de Planilha Comparativa de Custos entre os valores gastos com o hospital de
origem e o prestador do serviço de Home care, em vias de contratação;

 Determinar critérios de elegibilidade para efeitos de Home care;

 Definir documentos que viabilizem o fluxo de informações entre o serviço de Home care e seu
contratante.

CONCEITOS

HOME CARE

A palavra “Home“ quer dizer “lar “e “care” traduz-se “para cuidados”. Portanto, o termo
Homecare significa cuidado no lar. Na prática, entretanto, o Homecare pode ser definido como a
provisão de equipamentos e serviços de saúde especializada no tratamento extra-hospitalar com o
intuito de restaurar ou manter o nível de conforto e saúde do beneficiário.

ADMISSÃO EM ATENÇÃO DOMICILIAR

Processo que se caracteriza pelas seguintes etapas: indicação, elaboração do Plano de


Atenção Domiciliar e início da prestação da assistência ou internação domiciliar.

ALTA DA ATENÇÃO DOMICILIAR

Ato que determina o encerramento da prestação de serviços de atenção domiciliar em


função de: internação hospitalar, alcance da estabilidade clínica, cura, a pedido do beneficiário
e/ou responsável, óbito.

ATENÇÃO DOMICILIAR

Termo genérico que envolve ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de


doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio.

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ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

Conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas


em domicílio.

CUIDADOR

Pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para auxiliar o beneficiário em suas
necessidades e atividades da vida cotidiana.

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR – EMAD

Profissionais que compõem a equipe técnica da atenção domiciliar, com a função de


prestar assistência clínico-terapêutica e psicossocial ao beneficiário em seu domicílio.

INTERNAÇÃO DOMICILIAR

Conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo


integral ao beneficiário com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia
especializada.

PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – PAD

Documento que contempla um conjunto de medidas que orienta a atuação de todos os


profissionais envolvidos de maneira direta e ou indireta na assistência a cada beneficiário em seu
domicílio desde sua admissão até a alta.

SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – SAD

Instituição pública ou privada responsável pelo gerenciamento e operacionalização de


assistência e/ou internação domiciliar.

TEMPO DE PERMANÊNCIA

Período compreendido entre a data de admissão e a data de alta ou óbito do beneficiário.

BENEFICIÁRIO COM DOENÇA ESTÁVEL

É o portador de quadro(s) patológico(s) crônico(s), por vezes sem condições de locomoção,


dependente de um membro da família ou cuidador, com habilidades e disponibilidade de 24 horas
por dia para auxiliá-lo nas suas atividades diárias.

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BENEFICIÁRIO DE HOSPICE OU COM TRATAMENTO PALIATIVO COM ÓBITO ESPERADO

É o típico beneficiário de longa permanência hospitalar, de prognóstico obscuro, com


perspectivas de óbito, mas com possibilidade de ser acompanhado por membro da família ou
cuidador, com habilidades e disponibilidade de 24 horas / dia em regime domiciliar.

CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE

Critérios de Elegibilidade em Atendimento Domiciliar (Home Care)

Perfil do beneficiário

Beneficiários que se encontrem estáveis clinicamente, com diagnóstico estabelecido e que


ainda necessitem de algum cuidado, como, por exemplo: medicação venosa, oxigenioterapia,
manipulação de sondas, gastrostomia, curativos complexos, entre outros. Também podem se
beneficiar beneficiários terminais que necessitam de cuidados paliativos (medidas de conforto) ou
que necessitem de tratamento prolongado, que possa ser realizado em domicílio.

A ANVISA preconiza a terminologia a ser utilizada neste trabalho, em sua consulta pública número
81, de 10 de outubro de 2003:

Assistência Domiciliar: é um termo genérico que representa diversas modalidades


de atenção à saúde desenvolvidas no domicílio, entre eles o Atendimento e
Internamento Domiciliar:

•Atendimento domiciliar: atividades de caráter ambulatorial, programadas


e continuadas, constando de ações preventivas e/ou assistenciais, com
participação de equipe multidisciplinar.

•Internamento domiciliar: atividades de atenção em tempo integral a


beneficiários com quadros clínicos mais complexos e necessidade de
tecnologia especializada de recursos humanos, equipamentos, materiais,
medicamentos, atendimento de urgência-emergência.

••Fonte: ANVISA Consulta pública número 81 de 10 de outubro de 2003

A iniciativa de normatização dos serviços de Assistência Domiciliar no Brasil pela ANVISA


vem da visão de que a normatização dos requisitos mínimos, desde o momento de sua indicação e
durante todo o período de atenção no domicílio, permite reduzir a permanência hospitalar,
reinternações freqüentes, risco de infecções, oferecendo maior possibilidade de conforto,

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proximidade com familiares, atenção da equipe multidisciplinar e infraestrutura específica, de


acordo com a necessidade de cada beneficiário.

Assim sendo, a ANVISA define como CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE, o conjunto de informações


que permite avaliar o enquadramento do beneficiário na modalidade de Assistência Domiciliar
disponível pelo Prestador de Serviço de Assistência Domiciliar.

A Assistência Domiciliar representa muito mais do que o fornecimento de tratamento


médico padronizado, dando ênfase ao fato de que é um método que prioriza a autonomia do
cliente através da educação deste e de sua família, estabelecendo metas de saúde com a
finalidade do alcance de sua independência dos sistemas formais de saúde, através de um
tratamento multidisciplinar.

Este trabalho é ilustrado por um texto sobre os critérios utilizados nas duas maiores
associações nacionais de empresas de Home Care no Brasil, a ABEMID e o NEAD.

As duas associações utilizam tabelas com scores para definição da elegibilidade, bem como
a classificação do nível de complexidade de cuidados do mesmo.

Apresenta a forma de classificação da ABEMID, a tabela utilizada e as orientações para utilização


desta. Esta forma de classificação é bastante interessante, contudo sua maior falha é que não
contempla a presença do cuidador como figura necessária a elegibilidade do Home Care.

Apresenta a classificação do NEAD, que é dividida em três grupos de assistência que são
pontuados. Os scores obtidos são somados, sendo que no grupo dois deve-se multiplicar o
resultado por 2 antes da soma e no grupo 3 multiplicar por 3 antes da soma, a fórmula seria: =
soma do grupo 1 + (soma do grupo 2 x 2) + (soma do grupo 3 x 3).

Nesta forma de classificação o cuidador é abordado, contudo somente em casos de


estomas, que não contemplaria a exclusão do beneficiário no programa de home care pela não
existência da figura do cuidador.

A Assistência Domiciliar traz como benefícios ao:

1. Beneficiário:

• Individualização da assistência prestada

• Apoio profissional qualificado

• Ausência de risco de infecção hospitalar

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• Participação e carinho da família

• Recuperação mais rápida

• Segurança na continuidade do tratamento

• Viabilização de recursos pós-alta

2. Gestor de Saúde

 Redução de custos finais


 Incremento da qualidade dos serviços
 Maior gerenciamento da sua população
 Diferencial competitivo
 Consumidor torna-se informado

Basicamente, os requisitos mínimos para a assistência domiciliar são três: circunstância


individual do enfermo, condições ambientais e característica do grupo familiar. Deve-se levar em
conta também a redução de custos, se comparado à assistência hospitalar. Contudo não há um
padrão pré-estabelecido entre os diversos serviços existentes:

Circunstância individual do cliente:

1. Estabilidade clínica.

2. Recursos do fornecedor compatíveis com a demanda.

3. Consentimento formal do beneficiário através de documento redigido em linguagem que ele


realmente compreenda e saiba o que está autorizando, ou do responsável se beneficiário
incapacitado ou menor de idade, constando de número de RG e CPF.

4. Consentimento e prescrições médica do médico responsável pelo beneficiário, em que deve


constar claramente o pedido de transferência e cuidados de seu beneficiário, do regime
institucional, ambulatório, ou consultório para o regime de internamento ou atendimento
domiciliar especificando o local de tratamento, e todos os serviços, tratamentos e
equipamentos necessários, bem como o tempo previsto de atendimento.

Condições ambientais:

1. O domicílio do beneficiário deve oferecer uma estrutura mínima de segurança ao


beneficiário, como água encanada e um meio de comunicação ágil, como instalações
telefônicas internas ou de fácil acesso a um telefone;

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2. Estrutura física do ambiente de tratamento compatível com a infraestrutura necessária


para os cuidados profissionais e instalação de equipamentos médico-hospitalares; sistema
alternativo de energia elétrica diretamente ligada ao equipamento com acionamento
automático em no máximo 0,5 segundos, quando houver uso de ventilação mecânica
invasiva;

3. Deve-se também levar em conta a localização geográfica do domicílio do beneficiário no


que se refere à segurança da equipe multidisciplinar que irá prestar o serviço e facilidade
de acesso para carros e ambulâncias

4. O ambiente do beneficiário deve possuir condições seguras para a recepção,


armazenamento e utilização de materiais, medicamentos e equipamentos necessários
para o tratamento do beneficiário;

5. O domicílio do beneficiário deve oferecer um ambiente específico designado ao


beneficiário com dimensões mínimas para um leito e condições para acesso da equipe e
de equipamentos;

6. Deve ser disponibilizada rede elétrica com aterramento quando houver uso de
equipamento que exija o aterramento;

Grupo Familiar:

1. Identificação de um cuidador/treinável.

2. Compreensão do beneficiário e da família sobre a doença e a habilidade em aprender os


cuidados de saúde necessários.

3. Consentimento formal do beneficiário através de documento redigido em linguagem que ele


realmente compreenda e saiba o que está autorizando, ou do responsável se beneficiário
incapacitado ou menor de idade, constando de número de RG e CPF.

No Brasil há um predomínio da indicação médica, seja pelo médico assistente do beneficiário


ou médico auditor do plano de saúde, que identificam situações de internamentos hospitalares
prolongados e reinternamentos hospitalares freqüentes.

O cliente não qualifica para o Internamento e ou atendimento domiciliar de saúde caso:

o Possua uma condição que contra indique os serviços em regime extra- hospitalar;

o Não tenha um cuidador hábil, legalmente responsável por ele, disposto e disponível 24
horas por dia e: tenha uma condição que contra indique sua vida sozinho e/ou estiver
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confinado a uma cadeira de rodas, ou ao leito, sem a habilidade de locomover-se para um


local seguro;

o Resida em uma área ou local que foi considerado inseguro para a equipe;

o Encontre-se em estado de saúde que o coloca em risco de óbito, a não ser que seja um
beneficiário terminal, cujo óbito é esperado e para o qual exista um plano específico de
transição para morte ou programa de cuidados paliativos;

o Seja julgado mentalmente hábil e se recusa a receber os serviços da equipe;

o Seja mentalmente incompetente, assim considerado formalmente por declaração legal


escrita por um médico ou psiquiatra, e se recusa a receber os serviços, a não ser que o
cliente possua um cuidador formal ou informal, legalmente responsável por ele, e que seja
hábil, disposto e disponível 24 horas por dia;

o Cliente resida fora da área de cobertura do prestador de serviço.

o Prestador não tenha condições de prover os serviços prescritos, ou necessários para os


cuidados e ou tratamento do cliente;

o O cliente não tenha acesso imediato a um telefone viável para que se possa manter
comunicação entre cliente e coordenação clínica do prestador de serviço;

o A residência do cliente não possua as condições básicas de saneamento que possam


garantir um nível seguro de procedimentos em saúde;

o A infraestrutura da residência do beneficiário for julgada insegura ou inadequada para


conduzir os cuidados e tratamentos de forma segura e conforme prescrições feitas pelo
médico assistente;

o O cliente e ou cuidador informal legal não assinar o contrato de serviço, assumindo total
responsabilidade financeira pelos serviços, produtos e tratamentos disponibilizados pelo
prestador de serviço após o término de responsabilidade pela fonte pagadora formal;

o O cliente e ou cuidador informal legal não apresentar condições para assumir a


responsabilidade financeira pelos serviços, produtos e tratamentos após o término de
cobertura de benefícios pela fonte pagadora formal, caso estes sejam necessários, não
qualifica para o Internamento e ou atendimento domiciliar de saúde.

De modo sucinto e até para servir de “guia rápido” para orientação aos auditores, agilizando o
processo de liberação, listaremos alguns serviços que podem servir de critérios “padrão” para a
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inclusão do beneficiário em assistência domiciliar, sempre levando-se em consideração o exposto


anteriormente:

o Terapia de Infusão - Administração parenteral de quimioterápicos (antibióticos,


anticoagulantes, broncodilatadores, cardiotônicos e outros);

o Cuidados com lesões (queimaduras, úlceras de pressão/venosas, etc.);

o Fisioterapia / Fonoterapia / Nutrição domiciliar. DOM não dispõe do profissional


fonoaudiólogo.

o Treinamento do cuidador, orientações à família e adequação do ambiente.

o Oxigenoterapia contínua e intermitente enquanto estiverem outras necessidades


envolvidas e durante o tempo previsto de assistência domiciliar, após o qual o
beneficiário/família deverá providenciar a locação do equipamento para a terapia.

o Cuidados à beneficiários traqueostomizados;

o Cuidados à beneficiários com sondas e ostomias;

o Nutrição enteral

ABEMID-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE MEDICINA DOMICILAR

Classificação dos Beneficiários

Inferior a 07 pontos Beneficiário não elegível para Internação Domiciliar


De 08 à 12 pontos Baixa Complexidade
De 13 à 18 pontos Média Complexidade
Acima de 19 pontos Alta Complexidade

Ao obter um score 5, o beneficiário migra automaticamente para média complexidade;


Ao obter dois ou mais scores 5, o beneficiário migra automaticamente para Alta Complexidade; Obs:
a migração acima referida ocorre independente dos pontos obtidos.
Demais Observações:

Grau de Atividade da Vida Diária:

1. Entende-se por beneficiário independente, aquele que pode ser acompanhado por cuidador
ou familiar bem treinado.

2. Entende-se por beneficiário parcialmente dependente, aquele que apresenta duas ou mais das
condições abaixo:

a. Somente mobiliza-se do leito com ajuda de terceiros;

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b. Apresenta nível de consciência com confusão mental;

c. Faz uso de medicações intravenosas de caráter intermitente;

d. Necessita de curativos especializados/cirúrgicos diários.

3. Entende-se por beneficiário totalmente dependente, aquele que:

a. Apresenta-se em prótese ventilatória contínua ou intermitente com 3 ou mais


intervenções diárias;

b. Apresenta-se inconsciente/comatoso ou totalmente restrito ao leito, associado a


necessidade de algum dos suportes terapêuticos (cateter vesical, traqueostomia,
acesso venoso e diálise domiciliar);

c. Faz uso de medicações intravenosas de caráter contínuo;

d. Possui cirurgia de fixação de coluna, em decorrência e instabilidade grave, com menos


de 60 dias de pós operatório.

Quanto a Classificação:

 Se a somatória de pontos obtida for menor ou igual a 07 pontos, o beneficiário será


considerado não elegível, para iniciar ou manter-se no programa de internação domiciliar;

 Se a somatória de pontos obtida for de 08 a 12 pontos, o beneficiário será considerado de


Baixa Complexidade;

 Se a somatória de pontos obtida for de 13 a 18 pontos, o beneficiário será considerado de


Média Complexidade;

 Se a somatória de pontos obtida for igual ou superior a 19 pontos, o beneficiário será


considerado de Alta Complexidade;

 Ao obter uma pontuação 5, o beneficiário migra automaticamente para Média Complexidade;

 Ao obter duas pontuações 5, o beneficiário migra automaticamente para Alta Complexidade,


Independente do total de pontos obtidos (com cuidados de enfermagem de 24 h);

Observações:

 Em todos os itens de avaliação, EXCETO os relacionados a coluna SUPORTE TERAPÊUTICA,


os pontos não se somam, SEMPRE prevalecendo o item de MAIOR pontuação em
decorrência da maior COMPLEXIDADE;

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 Entende-se por DEPENDÊNCIA TOTAL DE CUIDADOS a necessidade de enfermagem 24 h;

 Entende-se por DEPENDÊNCIA PARCIAL DE CUIDADOS a necessidade de enfermagem 12 h.

NEAD – NÚCLEO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

GRUPO 1
Internações no último ano Tempo desta Internação Deambulação
0-1 Internação 0 < que 10 dias 0 Sem auxílio 0
2-3 Internações 1 10-30 dias 1 Com auxílio 1
>3 Internações 2 > que 30 dias 2 Não deambula 2
Eliminações Estado Nutricional Higiene
Sem auxílio 0 Eutrófico 0 Sem auxílio 0
C/ auxílio ou sonda 1 Emagrecido 1 Com auxílio 1
S/ controle esfincteriano 2 Caquético 2 Dependente 2
Sondagem intermitente 3
Plegias
Ausente 0
Pres. C/ adap. 1
Pres S/ adap. 2
GRUPO 2
Alimentação Nível de consciência Curativos
Sem auxílio 0 Consciente e calmo 0 Ausentes ou simples 0
Assistida 1 Consciente e agitado 1 Médios 1
Por sonda 2 Confuso 2 Grandes 2
Por cateter 3 Comatoso 3 Complexos 3
GRUPO 3
Secreção pulmonar Drenos/Catet./Estomias.
Quadro clínico
Ausente 0 Ausentes
0 Estável 0
Peq/Mod. Quantidade 1 Pres.c/ fam. apta
1 Instab. Parcial 1
Abundante 2 Pres.c/ fam. inapta
2 Instável 2
Medicações Padrão respiratório
Dependência de O2
VO ou SNE 0 Eupneico
0 Ausente 0
IM ou SC 1 ou 2 x dia 1 Períodos de dispnéia
1 Parcial (resp. esp.) 1
IM ou SC > 2 x dia 2 Dispnéia constante
2 Contínua (resp. esp.) 2
EV 1 ou 2 x dia 3 Períodos de apneia
3 Vent. Mec. Intermitente 3
EV > 2 x dia 4 Vent. Mec. Contínua 4
A PONTUAÇÃO SE FAZ SOMANDO-SE OS TRÊS GRUPOS, SENDO QUE ANTES DA SOMA O
GRUPO DOIS É MULTIPLICADO POR 2 E O GRUPO TRÊS É MULTIPLICADO POR 3
(soma do grupo 1 + soma do grupo 2 X2 + soma do grupo 3 X 3).

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A classificação com a utilização do Shell Expert SINTA (4), utilizando-se critérios técnicos com
“scores” pré-estabelecidos.

Os beneficiários são classificados em não elegíveis e elegíveis para a internação


domiciliária, sendo os elegíveis divididos em:

 Beneficiários de Baixa complexidade,

 Beneficiários de Média complexidade e

 Beneficiários de Alta complexidade.

Os itens de avaliação dos beneficiários são divididos em:

1 - Uso de sonda vesical –

I. Sem sonda,

II. Uso permanente

III. Uso intermitente;

2 - Presença de traqueostomia –

I. Sem traqueostomia,

II. Traqueostomia sem aspiração

III. Traqueostomia com aspiração;

3 - Necessidade ou não de aspiração de vias aéreas;

4 - Uso de acesso venoso –

I. Sem acesso,

II. Acesso contínuo

III. Acesso intermitente;

5 - Prescrição ou não de diálise domiciliar;

6 - Quimioterapia –

I. Oral,

II. Subcutânea,

III. Intravenosa ou tecal

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IV. Sem necessidade de quimioterapia;

7 - Necessidade de suporte ventilatório –

I. Oxigênio contínuo

II. Oxigênio intermitente,

III. Ventilação mecânica contínua

IV. Ventilação intermitente

V. Sem necessidade de suporte ventilatório;

8 - Presença de úlcera de pressão –

I. Grau 1,

II. Grau 2,

III. Grau 3,

IV. Grau 4

V. Ausência;

9 - Grau de atividade da vida diária –

I. Independente,

II. Semi-dependente

III. Dependente total;

10 - Dependência de reabilitação Fisioterápica ou Fonoterápica –

I. Independente

II. Dependente;

11 - Terapia Nutricional –

I. Suplementação oral,

II. Gastrostomia,

III. Sonda gastroenteral ou jejunostomia

IV. Nutrição Parenteral Total.

Observações:

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Relativamente ao Item “9”:

Entende-se por beneficiário parcialmente dependente, aquele que apresenta duas ou mais das
condições a seguir:

 A - Somente mobiliza-se do leito com ajuda de terceiros;

 b - Apresenta nível de consciência com confusão mental;

 c - Faz uso de medicações intravenosas de caráter intermitente;

 d - Necessita de curativos especializados/cirúrgicos diários.

Entende-se por beneficiário totalmente dependente, aquele que:

 a - Apresenta-se em prótese ventilatória contínua ou intermitente com 3 ou mais


intervenções diárias;

 b - Apresenta-se inconsciente/comatoso ou totalmente restrito ao leito, associado a


necessidade de algum dos suportes terapêuticos (cateter vesical, traqueostomia, acesso
venoso e diálise domiciliar);

 c - Faz uso de medicações intravenosas de caráter contínuo;

 d - Possui cirurgia de fixação de coluna, em decorrência e instabilidade grave, com menos


de 60 dias de pós operatório.

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Os itens de avaliação são classificados e agrupados conforme tabela abaixo:

Critérios de Classificação Item


v Traqueostomia com aspiração;
v Acesso venoso contínuo;
v Diálise domiciliar;
Alto v Quimioterapia intra tecal;
v Úlcera de pressão grau 4;
v Cuidados técnicos - Dependente total;
v Nutrição Parenteral Total.
v Acesso venoso intermitente;
Bom v Ventilação mecânica intermitente;
v Úlcera de pressão grau 3.
v Aspiração de vias aéreas superiores;
v Quimioterapia sub-cutânea;
Intermediário v Oxigênio contínuo;
v Úlcera de pressão grau 2;
v Uso de sonda naso-enteral ou jejunostomia.
v Sonda vesical intermitente;
v Traqueostomia sem aspiração;
v Oxigênio intermitente;
Baixo v Úlcera de pressão grau 1;
v Cuidados técnicos – Semi-dependente;
v Reabilitação – Dependente;
v Gastrostomia.
v Sonda vesical permanente;
Insuficiente v Quimioterapia oral;
v Suplementação oral.
Resultados

A seguir relacionam-se as regras desenvolvidas para obtenção dos resultados:

 Todo beneficiário que obtiver dois critérios “Alto” será considerado de alta complexidade;

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 Todo beneficiário que obtiver pelo menos um critério “Alto” já será considerado de média
complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade;

 Todo beneficiário com Nutrição Parenteral Total já será considerado de média complexidade,
podendo progredir para de Alta complexidade;

 Todo beneficiário com traqueostomia com necessidade de aspiração já será considerado de


média complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade;

 Todo beneficiário com grau de atividade diária semi-dependente e com acesso venoso
intermitente já será considerado de média complexidade, podendo progredir para de Alta
complexidade;

 Todo beneficiário que necessita de suporte ventilatório e acesso venoso é elegível;

 Todo beneficiário que necessite de aspiração de vias aéreas superiores é elegível;

 Todo beneficiário portador de sonda vesical e acesso venoso é elegível;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” é elegível;

 Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é elegível;

 Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 2 critérios “Baixo” é elegível;

 Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário” é elegível;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é elegível;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 2 critérios “Insuficiente” é elegível;

 Todo beneficiário com 1 critério “Intermediário” e 3 critérios “Baixo” é elegível;

 Todo beneficiário com 4 critérios “Baixo” é elegível;

 Todo beneficiário com 3 critérios “Baixo” e 2 critérios “Insuficiente” é elegível;

 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 3 critérios “Bom” e 1 critério “Intermediário” é de alta
complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 3 critérios “Bom” e 2 critério “Baixo” é de alta
complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Alto” e 5 critérios “Intermediário” é de alta complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 2 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é de alta
complexidade;
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 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 2


critérios “Baixo” é de alta complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 1 critério “Bom”, 4 critérios “Intermediário” é de alta
complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 1 critério “Bom” e 3 critério “Intermediário” e 1


critério “Baixo” é de alta complexidade;

 Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 3 critérios “Intermediário” é de alta complexidade;

 Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é de


alta complexidade;

 Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 1 critério “Insuficiente” é de média complexidade;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é de média


complexidade;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é de


média complexidade;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 2 critérios “Insuficiente” é


de média complexidade;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” e 3 critérios “Baixo” é de média complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 3 critérios “Intermediário” é de média complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Bom”, 2 critérios “Intermediário” e 2 critério “Baixo” é de


média complexidade;

 Todo beneficiário com 1 critério “Bom”, 2 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” e 1


critério “Insuficiente” é de média complexidade;

 Todo beneficiário com 5 critérios “Intermediário” é de média complexidade;

 Todo beneficiário com 4 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” ou 1 critério “Insuficiente”


é de média complexidade;

 Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário”, 2 critérios “Baixo” é de média


complexidade;

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 Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” e 2 critérios “Insuficiente”


é de média complexidade;

 Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 4 critérios “Baixo” é de média


complexidade.

A padronização da determinação da elegibilidade de um beneficiário candidato a internação


domiciliária é um grande avanço no relacionamento prestador de serviço – plano de saúde, pois
estes poderão de uma forma simples e rápida definir os recursos para o atendimento deste
beneficiário.

Observa-se ainda, que este sistema poderá também ser utilizado como instrumento de
avaliação da evolução do beneficiário, pois a indicação do decréscimo da complexidade de seu
atendimento significará melhora clínica do mesmo.

Com a aplicação desta padronização, será possível também reconhecer o momento em que o
beneficiário estará apto a ter alta do serviço de Home Care.

PRONTUÁRIO CLÍNICO EM HOME CARE

O prontuário clínico utilizado no setor de Home Care deve refletir, de forma contínua e não
equívoca, a noção de início, meio e fim dos cuidados. Em Home Care, o início dos cuidados é
representado pelo primeiro contato com o beneficiário, muitas vezes ainda em um ambiente
institucional. Devido às características operacionais do setor; a documentação deve ser plena e
clara, muito como uma narrativa quase perfeita de todos os eventos significantes que levaram o
indivíduo da posição de provável beneficiário para o Home Care até a sua alta do sistema. A noção
de inter-relacionamento da documentação deve ser primordial, isto é, se uma anotação clínica de
uma Enfermeira indica que o beneficiário verbalizou estar sentindo dor, então todas as outras
anotações clínicas subsequentes das disciplinas envolvidas devem seguir um processo específico
que leva ao gerenciamento daquela condição. Finalmente, entende-se que, para fins de
planejamento inicial de todas as fases do tratamento, o início, meio e fim (alta) inicia-se também
no primeiro contato com o beneficiário, quando uma análise cuidadosa do caso deve ser feita, e
um plano específico e bem elaborado deve ser estruturado. Para auxiliar no processo listei abaixo
alguns dos importantes impressos utilizados em um prontuário no setor de Home Care, lembrando
que o setor conta com aproximadamente 360 tipos de impressos diferenciados:

Exemplo de lista de impressos pode ser diferente de empresa para empresa de Home Care:

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1. Folha de face;

2. Análise para Inclusão (qualificação do beneficiário para o setor de Home care);

3. Autorização do médico para transferência do beneficiário ao regime de H.C.;

4. Autorização do beneficiário e ou cuidador legal para os serviços em home care;

5. Impresso contendo os direitos e deveres do beneficiário;

6. Autorização dos serviços pela fonte pagadora;

7. Impresso de análise de caso, exame físico e histórico médico cirúrgico;

8. Lista de medicamentos sendo utilizado pelo beneficiário;

9. Prescrição Médica

10. Prescrição de Enfermagem

11. Prescrição de fisioterapia

12. Outras prescrições

13. Plano de Tratamento por disciplina;

14. Evoluções de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem;

15. Evoluções do Médico;

16. Evoluções da Enfermeira;

17. Evoluções de outros profissionais;

18. Impresso de reuniões multidisciplinares;

19. Exames laboratoriais;

20. Exames por imagem;

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21. Impresso listando os equipamentos duráveis e eletrônicos utilizados;

22. Impresso de comunicação concorrente;

23. Planejamento de Alta;

24. Impresso de alta

25. Impresso de transferência de custódia do beneficiário.

Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C.


Mantenedor-Portal Home Care

Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147

HOME HEALTH CARE” EM ONCOLOGIA MÈDICA E EM HEMATOLOGIA CLÍNICA

(*) Dr. Ricardo Teixeira Fernandes


(**) Dr. Ricardo Augusto de Vasconcelos Fernandes

O beneficiário com Câncer, Leucoses e Linfomas é um grave problema de Saúde Pública;


segundo projeções da Organização Mundial de Saúde, o Câncer será a principal causa de
mortalidade, por doença, em países de Terceiro Mundo, a partir do ano de 2000, portanto urgem
medidas capazes de contenção de custos, contudo sem afetar a qualidade dos serviços.
A hospitalização domiciliar favorece a contenção dos custos hospitalares que atualmente
são elevadíssimos por força do grande progresso da tecnologia média, o que obriga as seguradoras
de saúde a custear toda e qualquer nova modalidade terapêutica e/ou diagnóstica que venha a ser
consensualmente aprovada seguindo normas da Medicina Baseada em Evidências.
No primeiro momento, todos os tipos de aplicação de Quimioterapia antineoplásica
ambulatorial podem ser feitos em regime domiciliar, considerando as formas de aplicação como se
segue abaixo:
1 – Intramuscular
2 – Subcutânea
3 – Intratecal
4 – Intraperitoneal

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5 – Intravenosa – quase sempre em “bolus”, infusão de 30 minutos, 1 hora, 3 horas ou as vezes


infusão contínua de 24 horas.

A enfermagem Oncológica é uma subespecialidade da Enfermagem e esta hoje oferece uma


gama imensa de vantagens na qualidade e na Segurança do cuidado do enfermo portador de
tumores sólidos ou de hemopatias malignas, pois a especialidade conhece detalhes desde
esquemas antieméticos, complicações de quimioterápicos até conhecimentos de psico-oncologia,
incrementando a aderência do cliente ao tratamento domiciliar.
No segundo momento aquele cliente, em curso de quimioterapia, que complica, por
exemplo, com Neutropenia febril, pode perfeitamente fazer todo o tratamento antibioticoterápico
parenteral em regime domiciliar, pois o mesmo é aplicado em monodose intravenosa, por
exemplo, 2 a 6 grs. De infusão venosa curta de 30 minutos de ceftazidima e as outras medidas de
suporte clínico; no caso de anemia relatada ao beneficiário oncológico, com diminuição da eficácia
da quimioterapia, pela baixa de hemócrito, bem como, com a síndrome de fadiga de
interconcorrente poderá ser tratada com aplicação semanal subcutânea de EPO (eritropoietina
recombinante) na posologia entre 40 a 60.000 U.I. até mesmo hemotransfusão de concentrado de
hemácias, se for mister.
Mas adiante, após a alta do tratamento quimioterápico adjuvante ou não, aquele cliente
que tem “port” venoso totalmente implantado deverá fazer a periódica heparinização do mesmo,
em regime domiciliar.

Finalmente, com a progressão da doença neoplásica e com situação de FPT (fora de


possibilidades terapêuticas), mais uma vez o regime domiciliar de tratamento médio sintomático
oferece uma grande vantagem econômica e emocional para o pleno exercício e prática da
especialidade médica denominada Medicina Paliativa Oncológica, tratamento com mais
integralidade, humanidade e dignidade o beneficiário dentro de seu lar, com toda equipe
multidisciplinar de saúde.
Urge, portanto que as seguradoras e saúde contemplem as Clínicas de Oncologia Médica
com esta possibilidade, sempre para a criteriosa dos custos e minimização dos agravos à saúde do
beneficiário do tumor sólido, leucoses e linfomas.

(*) Oncologista Clínico. Diretor da Clínica de Oncologia-Hematologia.


Fellow do Instituto Nacional de Oncologia da Espanha

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Rua Siqueira Campos 59/604 – Copacabana – Rio de Janeiro/RJ


Telefax – 2255-5875 – www.oncohemato.com.br

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE EM HOME CARE

Considerações Gerais:

O Home Care, embora tenha muita semelhança com os serviços hospitalares, é uma entidade
única, com uma complexidade que é consequência de um trabalho delicado que estas empresas
têm que desenvolver, no processo de cuidar de seus beneficiários. Alguns de seus serviços vêm em
substituição ao internamento hospitalar e/ou tratamentos ambulatoriais.

O resíduo sólido gerado na casa do beneficiário em regime de Home Care deve ser gerenciado
com os mesmos princípios em mente utilizados pelo processo gerencial em instituições de saúde,
porém, sem muitos dos recursos que são disponíveis em um ambiente institucional.

A Empresa de Home Care, portanto, tem a responsabilidade de atingir as mesmas metas


preventivas que um Hospital, porém em um ambiente onde a tarefa de controlar processos
específicos fica não tão somente nas mãos do cuidador formal (Profissionais da Saúde), mas
também, nas mãos do cuidador informal (parente ou amigo) ou até mesmo o próprio beneficiário.
Esta participação nos processos gerenciais jamais ocorreria em um ambiente hospitalar, porém, é
uma realidade diária em Home Care.
Enquanto, no hospital o lixo é gerenciado internamente, em Home Care, a equipe clínica é
obrigada à acondicionar e transportar o lixo até a sede da empresa armazená-lo e depois entregá-
lo a uma empresa especializada na área de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde.
Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C.
Mantenedor-Portal Home Care

Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147

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CREDENCIAMENTO DA EMPRESA DE HOME CARE


Documentos necessários

1. Ficha cadastral preenchida (fornecida pelo Plano de Saúde);


2. Curriculum Vitae do diretor médico ou do responsável (CRM);
3. CNPJ da entidade;
4. Alvará de funcionamento para cada endereço;
5. Alvará da Vigilância Sanitária para cada endereço;
6. Contrato Social, com a última alteração contratual;
7. CRM da instituição;
8. Relação do Corpo clínico e especialidades, com títulos de especialista ou certificado de
residência médica reconhecida, do responsável para cada especialidade;
9. Declaração oficial de isenção fiscal (IRRF) em papel timbrado e carimbado com CNPJ;
10. Relação das instituições terceirizadas (se houver);
11. Tabela de diárias e taxas para inclusão no contrato;
12. Comprovante bancário identificando, CNPJ e Razão Social da Instituição, nome ou
logomarca do banco, agência e conta corrente;
13. Comprovante de inscrição do ISS/CCM;
14. Certidão Negativa INSS;
15. Certidão Negativa ISS;
16. Certidão Negativa FGTS;
17. Certidão Negativa Receita Federal;
18. Registro da Empresa junto ao COREN
19. CRT da Enfermeira, e seus documentos profissionais;
20. Registro da Empresa junto ao CREFITO
21. CRT do Fisioterapeuta, e seus documentos profissionais;

Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C.


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Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147

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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº. 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006.

REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR

1. Objetivo

Estabelecer os requisitos de funcionamento para os Serviços de Atenção Domiciliar.

2. Abrangência do Regulamento

Esta resolução é aplicável a todos os Serviços de Atenção Domiciliar, públicos ou privados, que
oferecem assistência e ou internação domiciliar.

3. Definições

4. Condições Gerais

4.1 O SAD deve possuir alvará expedido pelo órgão sanitário competente.

4.2 O SAD deve possuir como responsável técnico um profissional de nível superior da área da
saúde, habilitado junto ao respectivo conselho profissional.

4.3 O SAD deve estar inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES.

4.4 O SAD deve possuir um regimento interno que defina o tipo de atenção domiciliar prestada e
as diretrizes básicas que norteiam seu funcionamento.

4.5 O SAD deve elaborar manual e normas técnicas de procedimentos para a atenção domiciliar,
de acordo com a especificidade da assistência a ser prestada.

4.6 A atenção domiciliar deve ser indicada pelo profissional de saúde que acompanha o
beneficiário.

4.7 O profissional de saúde que acompanha o beneficiário deve encaminhar ao SAD relatório
detalhado sobre as condições de saúde e doença do beneficiário contendo histórico, prescrições,
exames e intercorrências.

4.8 A equipe do SAD deve elaborar um Plano de Atenção Domiciliar - PAD.

4.9 O PAD deve contemplar:

4.9.1. a prescrição da assistência clínico-terapêutica e psicossocial para o beneficiário;

4.9.2. requisitos de infra-estrutura do domicílio do beneficiário, necessidade de recursos


humanos, materiais, medicamentos, equipamentos, retaguarda de serviços de saúde, cronograma
de atividades dos profissionais e logística de atendimento;
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4.9.3. o tempo estimado de permanência do beneficiário no SAD considerando a evolução clínica,


superação de déficits, independência de cuidados técnicos e de medicamentos, equipamentos e
materiais que necessitem de manuseio continuado de profissionais;

4.9.4 a periodicidade dos relatórios de evolução e acompanhamento.

4.10 O PAD deve ser revisado de acordo com a evolução e acompanhamento do beneficiário e a
gravidade do caso.

4.10.1 A revisão do PAD deve conter data, assinatura do profissional de saúde que acompanha o
beneficiário e do responsável técnico do SAD.

4.11 O registro dos beneficiários em atenção domiciliar e o PAD devem ser mantidos pelo SAD.

4.12 O SAD deve manter um prontuário domiciliar com o registro de todas as atividades realizadas
durante a atenção direta ao beneficiário, desde a indicação até a alta ou óbito do beneficiário.

4.12.1 O prontuário domiciliar deve conter identificação do beneficiário, prescrição e evolução


multiprofissional, resultados de exames, descrição do fluxo de atendimento de Urgência e
Emergência, telefones de contatos do SAD e orientações para chamados.

4.12.2 O prontuário deve ser preenchido com letra legível e assinado por todos os profissionais
envolvidos diretamente na assistência ao beneficiário.

4.12.3 Após a alta ou óbito do beneficiário o prontuário deve ser arquivado na sede do SAD,
conforme legislação vigente.

4.12.4 O SAD deve garantir o fornecimento de cópia integral do prontuário quando solicitado pelo
beneficiário ou pelos responsáveis legais.

4.13 O SAD deve fornecer aos familiares dos beneficiários e/ou cuidadores orientações verbais e
escritas, em linguagem clara, sobre a assistência a ser prestada, desde a admissão até a alta.

4.14 O SAD deve prover por meio de recursos próprios ou terceirizados, profissionais,
equipamentos, materiais e medicamentos de acordo com a modalidade de atenção prestada e o
perfil clínico do beneficiário.

4.15 O SAD deve observar como critério de inclusão para a internação domiciliar, se o domicílio
dos beneficiários conta com suprimento de água potável, fornecimento de energia elétrica, meio
de comunicação de fácil acesso, facilidade de acesso para veículos e ambiente com janela,
específico para o beneficiário, com dimensões mínimas para um leito e equipamentos.

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4.16 O SAD deve controlar o abastecimento domiciliar de equipamentos, materiais e


medicamentos conforme prescrição e necessidade de cada beneficiário, assim como meios para
atendimento a solicitações emergenciais.

4.17 O SAD deve assegurar o suporte técnico e a capacitação dos profissionais envolvidos na
assistência ao beneficiário.

4.18 O SAD deve estabelecer contrato formal, quando utilizar serviços terceirizados, sendo que
estes devem ter obrigatoriamente Alvará Sanitário atualizado.

4.19 O SAD deve elaborar e implementar um Programa de Prevenção e Controle de Infecções e


Eventos Adversos (PCPIEA) visando a redução da incidência e da gravidade desses eventos.

4.20 O SAD deve possuir sistema de comunicação que garanta o acionamento da equipe, serviços
de retaguarda, apoio ou suporte logístico em caso de urgência e emergência.

4.21 O SAD deve garantir aos beneficiários que estão em regime de internação domiciliar, a
remoção ou retorno à internação hospitalar nos casos de urgência e emergência.

5. 5 Condições Específicas

5.1 O SAD deve assegurar os seguintes serviços básicos de retaguarda de acordo com a
necessidade de cada beneficiário e conforme estabelecido no PAD:

5.1.1 referência para atendimento de urgência e emergência e internação hospitalar formalmente


estabelecida;

5.1.2 referência ambulatorial para avaliações especializadas, realização de procedimentos


específicos e acompanhamento pós alta.

5.2 O SAD deve assegurar os seguintes suportes diagnósticos e terapêuticos de acordo com o PAD:

5.2.1 exames laboratoriais, conforme RDC/ANVISA nº. 302 de 2005;

5.2.2 exames radiológicos, conforme Portaria SVS/MS nº. 453 de 1998;

5.2.3 exames por métodos gráficos;

5.2.4 hemoterapia, conforme RDC/ANVISA nº. 153 de 2004;

5.2.5 quimioterapia, conforme RDC/ANVISA nº. 220 de 2004;

5.2.6 diálise, conforme RDC/ANVISA nº. 154, de 2004;

5.2.6.1 na realização da hemodiálise o dialisador deve ser de uso único.

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5.2.7 assistência respiratória com oferta de equipamentos, materiais e gases medicinais


compreendendo procedimentos de diferentes graus de complexidade;

5.2.7.1 a ventilação mecânica invasiva só é permitida na modalidade de internação domiciliar com


acompanhamento do profissional da Equipe Multiprofissional de Atenção domiciliar - EMAD;

5.2.7.1.1 caso o equipamento seja acionado por energia elétrica o domicílio deve ser cadastrado
na companhia de fornecimento de energia elétrica local;

5.2.7.1.2 deve haver sistema alternativo de energia elétrica ligado ao equipamento com
acionamento automático em no máximo 0,5 segundos;

5.2.7.2 quando houver instalação de sistema de suprimento de gases medicinais canalizada, esta
deve estar de acordo com a NBR 12.188;

5.2.7.3 O enchimento dos cilindros de gases medicinais não deve ser realizado no domicilio do
beneficiário.

5.2.8 Nutrição Parenteral conforme Portaria SVS/MS nº. 272 de 1998;

5.2.8.1 compete a EMAD verificar e orientar as condições de conservação da nutrição seguindo as


exigências do regulamento do item 5.2.8.

6. Recursos humanos

6.1 O SAD deve possuir EMAD que atenda ao seu perfil de demanda e ser dimensionada para o
atendimento de cada beneficiário conforme o PAD.

6.2 O SAD deve garantir educação permanente para a EMAD.

6.2.1 As capacitações devem ser registradas contendo nome do responsável, especificação de


conteúdo, lista de participantes assinada, data e tempo de duração das atividades.

6.3 O SAD que mantiver em estoque medicamentos sujeitos ao controle especial deve contar com
farmacêutico habilitado, conforme Portaria SVS/MS nº. 344 de 1998.

6.3.1 caso o SAD esteja inserido em um serviço de saúde, pode contar com o apoio do profissional
da farmácia do mesmo.

6.4 O SAD deve garantir o fornecimento e orientar o uso de Equipamento de Proteção Individual
(EPI), conforme as atividades desenvolvidas.

7. Infraestrutura física

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7.1. O domicilio do beneficiário deve possibilitar a realização dos procedimentos prescritos no


PAD.

7.2 Infraestrutura da Sede do SAD

7.2.1 O SAD deve possuir infra-estrutura física conforme a RDC/ANVISA nº. 50 de 2002; com os
seguintes ambientes:

7.2.1.1 recepção;

7.2.1.2 área de trabalho para a equipe administrativa com arquivo;

7.2.1.3 área de trabalho para a EMAD;

7.2.1.4 almoxarifado;

7.2.1.5 instalações de conforto e higiene;

7.2.2 O SAD que estiver inserido em um serviço de saúde pode compartilhar os ambientes
descritos no item 7.3.1.

8. Equipamentos, medicamentos e materiais.

8.1. O SAD deve prover equipamentos, medicamentos e materiais conforme definido no PAD.

8.2 Os equipamentos, medicamentos e materiais devem estar regularizados junto à ANVISA/MS,


conforme legislação vigente.

8.3 O SAD deve possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade dos equipamentos,
dos medicamentos e dos materiais.

8.4 O transporte de equipamentos, medicamentos e materiais deve ser efetuado conforme


orientação do fabricante, de forma a garantir sua integridade.

8.5 Os equipamentos devem ser calibrados periodicamente, conforme instruções do fabricante.

8.6 O SAD deve garantir a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e manter
registros das mesmas.

8.7 Para a instalação dos equipamentos no domicílio, o SAD deve:

8.7.1 Verificar as condições de instalação conforme manual de operação do fabricante;

8.7.2 Realizar os testes de funcionamento dos equipamentos;

8.7.3 Orientar o beneficiário, os familiares e cuidadores quanto ao manuseio dos equipamentos e


os riscos a eles associados.
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8.8 O SAD deve substituir prontamente os equipamentos com problemas de operação.

8.9 O SAD deve fornecer baterias dos equipamentos de suporte a vida.

9. Procedimentos de suporte técnico e logístico

9.1 O SAD deve garantir a implantação das normas e rotinas de limpeza e desinfecção de artigos,
superfícies e equipamentos utilizados diretamente na assistência ao beneficiário, sob supervisão
do responsável pelo PCPIEA.

9.2 O responsável técnico do SAD deve elaborar e implantar o plano de gerenciamento de


resíduos de serviços de saúde - PGRSS, conforme RDC/ANVISA nº. 306, de 2004.

10. Avaliação da assistência domiciliar

10.1 Compete ao SAD a realização continuada de avaliação do desempenho e padrão de


funcionamento global.

10.2 A avaliação referida no item 10.1 deve ser realizada levando em conta os indicadores abaixo:

Nº Indicador Fórmula e Unidade Freqüência de Produção

(Número de óbitos de beneficiários em internação domiciliar no mês / Todos os beneficiários que


receberam atenção na 1Taxa de mortalidade para a modalidade internação domiciliar modalidade
internação domiciliar no mês) * 100 [%] Mensal

(Número de beneficiários em atenção domiciliar que necessitaram de internação 2 Taxa de


internação após atenção domiciliar hospitalar no mês / Todos os beneficiários que receberam
atenção domiciliar no mês) *100 [%] Mensal

(Número de beneficiários em internação domiciliar com episódios de infecção no mês / Todos os


beneficiários que 3 receberam Taxa de infecção para a modalidade internação domiciliar atenção
na modalidade internação domiciliar no mês) *100 [%] Mensal

(Número de beneficiários em assistência domiciliar que receberam alta no mês / 4 Taxa de alta da
modalidade assistência domiciliar

Todos os beneficiários que receberam atenção na modalidade assistência domiciliar no mês) * 100
[%] Mensal (Número de beneficiários em internação domiciliar que receberam alta no mês / Todos
os beneficiários que receberam atenção 5 Taxa de alta da modalidade internação domiciliar na
modalidade internação domiciliar no mês) * 100 [%] Mensal

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1 – Beneficiários que receberam atenção domiciliar no mês: considerar o número de beneficiários


do dia 15 de cada mês.

10.3 O SAD deve encaminhar à Vigilância Sanitária local o consolidado dos indicadores do
semestre anterior em todos os meses de janeiro e julho.

10.4 O consolidado do município deverá ser encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde e o


consolidado dos estados à ANVISA.

11. Disposições transitórias

11.1 O SAD já em funcionamento têm prazo máximo de 365 dias após a publicação, para se
adequar aos disposições deste regulamento.

11.2 Para o inicio ou reinicio das atividades os serviços devem atender na íntegra as disposições
deste regulamento.

INDICADORES DE QUALIDADE EM HOME CARE

Indicadores de qualidade dão informações a respeito da habilidade que uma empresa de


Home Care possui para produzir melhoras tangíveis na saúde física e ou mental de seus
beneficiários, ou se for o caso, em maximizar a qualidade de vida e habilidades físicas de seus
beneficiários. Indicadores mostram ainda, o grau de sucesso que uma empresa de home care
possui em cumprir para com suas metas pré-estabelecidas e seus próprios protocolos
operacionais, o que, conseqüentemente, reflete na melhora ou não da qualidade de vida de seus
beneficiários.

Exemplo de indicadores de qualidade em Home Care que a operadora poderá solicitar:

1. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de andar e de locomover-se;


2. Percentual de beneficiários que melhoram sua mobilidade no leito;
3. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de sair e voltar para a cama;
4. Percentual de beneficiários que tiveram seus níveis de dor diminuída;
5. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de controlar sua bexiga;
6. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de vestir-se;
7. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de banhar-se;
8. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de deglutir;

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9. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de gerenciar e ministrar seus


próprios medicamentos;
10. Percentual de beneficiários com menor freqüência de dispnéia;
11. Percentual de beneficiários que permanecem em suas residências após alta do Home
Care;
12. Percentual de beneficiários cujas feridas cirúrgicas cicatrizaram conforme planejado;
13. Percentual de beneficiários cujas úlceras de decúbito melhoraram ou cicatrizaram
conforme planejado;
14. Percentual de beneficiários que foram readmitidos ao hospital após 31 dias de
permanência em home care;
15. Percentual de beneficiários que necessitaram de atendimento de urgência e
emergência;
16. Percentual de beneficiários que apresentaram novas úlceras após a transferência para
o Home Care;
17. Percentual de beneficiários que apresentaram piora de quadro em sua patologia de
base;
18. Percentual de beneficiários que apresentaram piora em lesões de qualquer tipo;
19. Percentual de beneficiários com registro de quedas;
20. Percentual de beneficiários com infecção urinária;
21. Percentual de beneficiários que vieram a óbito não previsto;
22. Percentuais de infecções cujas etiologias seriam evitáveis

Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C.


Mantenedor-Portal Home Care

Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147

PROCESSO DE HOME CARE

Em geral o processo segue conforme abaixo:

1. O médico assistente do beneficiário, mediante uma análise cuidadosa do caso, decide que o
beneficiário é um candidato a receber os cuidados necessários em regime de home care;

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2. O médico assistente conferencia com o beneficiário e ou cuidador legal, sobre a possibilidade


de dar continuidade, ou até mesmo de iniciar o tratamento em regime de home care;
3. Com a aceitação e autorização do beneficiário, e ou cuidador legal em mãos, o médico
responsável escreve uma prescrição médica detalhando os cuidados a serem executados em
regime de home care. Esta prescrição deve detalhar todos os recursos a serem utilizados em
regime de home care:
a) A prescrição deve conter o texto “transferir o beneficiário para o regime de
Internamento domiciliar- Home Care”;
b) Numero de dias a ser internado;
c) Data do início da internação e fim dos serviços;
d) Que tipo de apoio multidisciplinar, especificando, como por exemplo,
Auxiliar de enfermagem 6, 12 ou 24 horas por dia x número de dias,
Fisioterapeuta 2x ao dia por tantos dias, e assim por diante;
e) Deve especificar os equipamentos médicos a serem utilizados, por exemplo,
cama hospitalar, cadeira de rodas, etc.
f) Medicamentos EV devem ter uma prescrição legível e detalhada, incluindo,
em que solução e volume se deve diluir o medicamento, em quanto tempo
infundir o medicamento, quando iniciar a infusão e quando parar;
g) Todos os medicamentos envolvidos no tratamento;
h) O médico não deve esquecer-se de prescrever os medicamentos de uso
contínuo do beneficiário;
i) Oxigênio deve ser prescrito por completo, incluindo a vazão (2L/minuto)
meio de entrega (máscara, óculos) se contínuo ou intermitente, e
parâmetros de oximetria, por exemplo, manter beneficiário com SpO2 entre
86 e 90 sem esforço, ou em ar ambiente, etc.
j) Prescrição deve ser legível, isso inclui o nome completo do beneficiário e
médico, número do CRM, números para contato;
4. Juntamente com a prescrição, o médico responsável escreve uma breve justificativa para a
necessidade de transferência do beneficiário para o regime domiciliar;
5. A prescrição e justificativa, cuidadosamente escritas pelo médico responsável, então são
passadas à Enfermeira da unidade de internação, e esta informa a Assistente Social do Hospital, ou
entra em contato com o familiar para juntos enviarem o pedido de transferência do beneficiário
ao regime domiciliar à fonte pagadora (Plano de Saúde, e ou outra fonte);

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Obs: Muitas vezes, infelizmente, e negligentemente, algumas empresas de home care, em


uma prática agressiva de captação de beneficiários, ignoram o processo descrito no item
número 5, e, sem notificar a fonte pagadora, iniciam o contato com o beneficiário, e
familiares, e por vezes, até mesmo transferem os beneficiários para o regime domiciliar
sem sequer notificar a fonte pagadora. A fonte pagadora, que por sua vez, quando é
notificada, quase sempre se vê obrigada a aceitar a imposição destas empresas pouco
éticas. Esta prática causa muito estresse ao beneficiário que pode se ver em uma situação
de receber uma negativa de cobertura, ficando assim responsável pelo custo. Não aceite
falar com qualquer empresa de home care que não tenha um pedido de avaliação expressa
da fonte pagadora.
6. O pedido é recebido pelo setor de auditoria, que analisa a prescrição e justificativa do médico
responsável, e decide ou não seguir em frente;
7. Com uma decisão positiva, a própria operadora entra em contato a credenciada (Empresas de
Home Care), envia via FAX uma cópia da justificativa e prescrição à empresa de home care
pedindo um orçamento de serviço;
8. O setor específico de uma empresa de home care, baseando-se na prescrição enviada pelo
Plano de Saúde gera um orçamento que reflete o preço que a empresa de home care cobrará pelo
serviço a ser prestado;
9. A auditoria da operadora realiza a análise do orçamento X plano de cuidado X custo beneficio.
10. Caso a análise seja positiva a operadora entra em contato com a empresa de Home Care
autorizando o serviço;
11. Representante da empresa de home care estabelece contato com o hospital, familiar, e o
beneficiário, se aplicável;
a) Apresenta-se ao beneficiário e ou aos cuidadores informais
b) Explica a razão de sua visita;
c) Apresenta a prescrição do médico responsável;
d) Apresenta a empresa e sua estrutura;
e) Explica em detalhes como os serviços de home care funcionarão;
f) Passam a orientação sobre os direitos e deveres de conduta do
beneficiário e da empresa;
g) Explica em detalhes quais recursos que serão custeados pela fonte
pagadora;
h) Tempo de cobertura;

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i) Políticas e procedimentos inerentes da proposta;


j) Discute as exigências estruturais e de recursos que terão que existir para
que os cuidados sejam realizados em regime domiciliar;
k) Explica que o beneficiário terá que contar com o apoio 24 horas por dia
de um cuidador informal (familiar), que terá que ter telefone funcional
na residência entre outras exigências relacionadas com o bom
andamento do plano de tratamento;
l) Pode ou não visitar o local do proposto tratamento;
12. Após a entrevista com o beneficiário e familiares, a equipe do Home Care retorna á sua base
(a empresa de home care), analisa os dados coletados durante o encontro e faz a decisão quanto à
qualificação do beneficiário a receber os tratamentos em regime domiciliar;
13. Caso a empresa de home care julgue que a situação não é favorável à execução das tarefas de
cuidar em domicílio, a empresa enviará um relatório desfavorável à fonte pagadora, e entrará em
contato com o médico responsável, beneficiário, e familiares para explicar os motivos.
14. Planejamento de alta do beneficiário inicia-se aqui;
15. Caberá à fonte pagadora enviar outra empresa ou não;
16. Caso o tratamento seja possível em regime domiciliar, a equipe da empresa de home care
notificará a fonte pagadora;
17. Representante da empresa de home care retorna ao beneficiário, e familiares para dar início
ao processo de inclusão, que inclui a assinatura de autorizações específicas, e a educação dos
interessados a respeito do processo a ser seguido;
18. • Com os documentos assinados e devidamente preenchidos, a equipe dará início aos
protocolos específicos que garantirão um curso de tratamento seguro e eficaz, que inclui a
elaboração de um PLANO DE TRATAMENTO DOMICILIAR - PTD.
19. Baseando-se no plano de tratamento primário, a equipe clinica da empresa de home care
coordena a estruturação de um ambiente propício aos cuidados. Promove a entrega e montagem
de todos os recursos necessários para cumprir com o plano de cuidados, recursos como,
medicamentos, equipamentos médicos duráveis, e tudo mais que se fará necessário. Este trabalho
é realizado em cooperação com o beneficiário, e familiares;
20. Com todos os recursos na residência do beneficiário, a equipe, promove a transferência do
beneficiário ao regime domiciliar;
21. Uma equipe da empresa de home care se dirige à residência do beneficiário para recepcioná-
lo, e dar início aos protocolos de atendimento;

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22. Inicialmente, os cuidados são executados conforme plano de tratamento primário;


23. Em tempo hábil, o beneficiário recebe a visita de todos os profissionais envolvidos com seus
cuidados, e cada profissional desenvolve seu plano de tratamento individual;
24. Os planos de tratamento devem conter o diagnóstico por disciplina, metas a serem atingidas,
condutas a serem tomadas para atingir a meta, avaliações periódicas do plano de tratamento e
condutas de atualização;
25. O planejamento de alta deve ser iniciado no primeiro contato com o beneficiário, ainda fora
do ambiente domiciliar;
26. Reuniões multidisciplinares são realizadas periodicamente na sede da empresa de home care
para avaliar o progresso do beneficiário, e fazer ajustes se necessários, os familiares devem
participar destas reuniões, e fazer parte do plano de tratamento;
27. Equipe prepara a família e beneficiário para a alta;
28. Equipe de home care obtém uma prescrição para alta dos serviços de home care;
29. Equipe procede com o protocolo de alta, que envolve a transferência dos cuidados ao
beneficiário e ou familiar.
Logicamente que, empresas diferentes aplicarão protocolos diferentes, porém, a meta
principal deverá sempre ser a mesma; prover o melhor nível de cuidados, com segurança,
enquanto, responsavelmente, se reduz o custo para a fonte pagadora, seja esta o plano de saúde,
ou o próprio beneficiário.

Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C.


Mantenedor-Portal Home Care

Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147

AUTORIZAÇÃO

INDICAÇÃO

A indicação do beneficiário para HOMECARE dar-se-á por:

a) Programa de Acompanhamento de Patologias Crônicas: tem autonomia para sinalizar a


indicação para a operadora preenchendo solicitação de internação encaminhando para
operadora.

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b) Médico da Auditoria concorrente: poderá detectar longa permanência, internamento de


alto custo elegível para HOMECARE entre outros e sinalizar para o médico assistente, onde
caso o mesmo concorde deverá enviar a solicitação para a auditoria da operadora.

c) Solicitação médica:

O médico detecta a elegibilidade do beneficiário para a internação domiciliar, preenche a


solicitação e encaminha para a operadora.

AUTORIZAÇÃO DA FAMÍLIA E/OU BENEFICIÁRIO

A família deverá ser prioritariamente informada quanto às expectativas do tratamento


domiciliar e deverá concordar textualmente quanto aos serviços que serão disponibilizados na
residência. O envolvimento e a participação ativa da família é fator significativo e determinante
para a recuperação do beneficiário, na figura do cuidador.

AUTORIZAÇÃO DO MÉDICO ASSISTENTE

O Médico assistente do beneficiário deverá preencher a solicitação de internação


domiciliar e enviar para a operadora.

É Importante constar na Autorização do Médico assistente:

Diagnóstico

Medidas de segurança e adaptação domiciliar sugeridas

Terapia Nutricional

Breve histórico com descrição do quadro clínico evolutivo do beneficiário, bem como
de sua condição de alta para o tratamento domiciliar;

Indicação de tratamento domiciliar e tempo previsto para sua duração;

Prescrição do Médico que deverá ser administrada ao beneficiário pelo serviço


contratado

AUTORIZAÇÃO DA AUDITORIA DA OPERADORA

A auditoria faz a liberação por meio de uma guia ou código de liberação, onde deve
constar:

1. Relação de procedimentos liberados – quantidade e valores,

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2. Relação de serviços liberados – quantidades e valores,

3. Relação de materiais liberados – quantidades e valores,

4. Relação de medicamentos liberados – quantidades e valores,

5. Relação de visitas de profissionais liberadas – quantidades e valores,

6. Relação de diárias liberadas – quantidades e valores.

Após a empresa de Home Care enviar o orçamento o mesmo deverá ser analisado e
discutido entre o médico e enfermeiro auditor da operadora para verificar se esta de acordo com
a prescrição, o custo beneficio e discutido com o médico assistente caso haja divergência. A
análise da auditoria deverá ser concluída e retornada o parecer a empresa de Home Care.
O serviço de Home Care deverá informar em relatório padrão se o beneficiário se enquadra
ou não no atendimento compactuado com a contratante e desde que o Plano de Saúde
antecipadamente forneça ao serviço de Home Care, uma autorização formal para efeitos de
avaliação do beneficiário.

Neste relatório são imprescindíveis as seguintes informações e documentos:

Observância dos Critérios de Elegibilidade

Condições da Moradia: (acesso ao imóvel, adaptabilidade do mobiliário, circulação e


acesso ao sanitário, padrão e preparo alimentar, enfim se existem naquele domicílio
condições que permitam conceder ao beneficiário todos os cuidados que ele
necessitar por ocasião do tratamento extra hospitalar previsto pelo seu Médico
assistente e administrado pelo serviço contratado).

Autorização da Família e/ou Beneficiário;

Autorização do Médico;

Condições de Liberação para Domicílio e Prescrição Médica;

Plano Terapêutico Proposto pelo Serviço de Home care e seu respectivo custo.

Análise de custos

De acordo com o Plano Terapêutico proposto pelo Médico assistente, caberá a operadora a
análise comparativa entre o custo hospitalar e o custo com o tratamento apresentado pelo Serviço
de Home care, onde neste comparativo o custo com a internação domiciliar deverá ter 30% ou

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mais de redução em relação ao custo com o internamento hospitalar, caso contrário é melhor
deixar o beneficiário no hospital pelo risco posterior da dificuldade de dar alta do home Care
(desmame).

Prazo para os tramites entre a autorização e a transferência do beneficiário ao internamento


domiciliar.
1. A auditoria da operadora deverá autorizar a internação domiciliar em até um dia útil após
o recebimento da prescrição do médico assistente.

2. A empresa de Home Care deverá enviar o orçamento e a elegibilidade do beneficiário em


até um dia útil após o recebimento da solicitação do orçamento.

3. A auditoria da operadora deverá analisar e dar a resposta a empresa de Home Care em até
um dia útil após o recebimento do orçamento.

4. A empresa de Home Care deverá providenciar a transferência do beneficiário até o


domicilio em até um dia útil.

Todo o processo não deverá ultrapassar 5 dias úteis.

ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO BENEFICIÁRIO

Após a liberação do internamento domiciliar a operadora deverá entregar a Avaliação Sócio


Econômica enviada pela empresa de Home Care para a Assistente social da operadora, a qual
deverá realizar contato telefônico com o beneficiário e\ou responsável após 48 horas úteis da
internação domiciliar, caso seja necessário deverá realizar visita até a casa do beneficiário.

Na visita até a casa do beneficiário o Assistente Social deverá preencher o formulário de


VISITA DO SERVIÇO SOCIAL EM HOME CARE, o qual deverá ser entregue para a auditoria
prospectiva a fim de subsidiar futuras análises de solicitação de liberação.

A auditoria da operadora deverá manter cronograma de visita (do Enfermeiro e do


Assistente Social) aos beneficiários no mínimo em 24 horas úteis antes do término das diárias
autorizadas a fim de verificar a possibilidade de prorrogação e a liberação se for o caso.

Toda intercorrência do atendimento (prorrogação, mudança de procedimento, mudança


de medicamento, mudança do plano terapêutico, etc.) deverá ter o consentimento prévio do
médico assistente;

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A solicitação deverá ser encaminhada pela empresa credenciada diretamente ao setor de


auditoria da Operadora onde será avaliada a necessidade da visita do enfermeiro e\ou médico
auditor da Operadora para proceder a liberação. As liberações serão incluídas na guia no sistema.

Obs: O enfermeiro auditor da operadora deverá elaborar cronograma de visita semanal


para o beneficiário considerado “crônico\grave”.

O beneficiário de home care deverá ser visto de forma idêntica a um beneficiário em regime de
internação hospitalar. Estará sujeito a visitas periódicas pelo Médico Auditor da operadora, e a
observância das coberturas contratuais, inclusive das normativas internas quanto à liberação das
respectivas guias para exames e/ou procedimentos auxiliares de diagnósticos necessários à
manutenção do tratamento domiciliar.

O médico e enfermeiro auditor deverá preencher o formulário de VISITA MÉDICA E DE


ENFERMAGEM EM HOME CARE durante a visita no domicilio e auditar o prontuário, o qual deverá
ser encaminhado para a auditoria prospectiva após a visita.

É Imprescindível:

Monitorar o tempo de internação domiciliar e para tal o serviço de home Care deverá
emitir relatórios semanais ao setor de Auditoria do Plano de Saúde;

Certificar-se que o serviço de Home Care está preparando o beneficiário para


reingressar no atendimento ambulatorial de rotina, anterior a sua internação
hospitalar;

Avaliar a assistência prestada pelo médico assistente, pela enfermagem,


fonoaudiologia, fisioterapia, bem como de outros profissionais envolvidos e que
efetivamente se façam necessários no processo de acompanhamento domiciliar,
considerar a frequência e a qualidade destes atendimentos;

Analisar o Relatório de Visita Domiciliar, averiguando se o plano de ação proposto pelo


serviço de home Care esta efetivamente sendo realizado;

Avaliar os critérios de independência do beneficiário em regime de home Care, que


fornecerá subsídios para uma previsão de alta do tratamento Domiciliar.

Avaliar o compromisso da contratada no treinamento dos familiares para alta;

Avaliar o interesse da empresa de home Care na alta do beneficiário;

Avaliar se há negligência dos familiares em assumir os cuidados com o beneficiário.


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Realizar a auditoria concorrente e retrospectiva no prontuário do beneficiário em


atendimento domiciliar

Acompanhar a fatura periodicamente:

Guia de Autorização de Internação Domiciliar;

Guia de internação TISS

Guia de despesas

Guias de Prorrogações de Home Care, se for o caso.

Guias de SADT emitidas durante o Tratamento Domiciliar.

Fatura Descritiva dos valores de todos os serviços:- diárias, taxas, honorários, materiais,
medicamentos, aluguéis, prestados pelo Homecare.

Atualizações periódicas das Evoluções e Prescrições do Médico assistente;

Cópias dos Laudos dos Exames realizados;

Relatório do Auditor de Visita Domiciliar; (deverá ser anexado depois).

O setor de auditoria da operadora deverá elaborar um prontuário do beneficiário contendo toda a


documentação enviada pela empresa de Home Care e produzida pela auditoria e Assistente Social,
para que as informações possam subsidiar a análise de futuras solicitações de liberação.

PAGAMENTO

Toda e qualquer negociação de pagamento para o Home Care, deverá ser formalizada
mediante contrato.

Os honorários médicos são de suma importância na negociação do Home Care. Pela


cronicidade dos casos direcionados para o atendimento domiciliar, bem como a visita médica não
ser realizada diariamente, entende-se que deva ser feito o pagamento como beneficiário crônico.
As diárias deverão ser calculadas com todos os equipamentos disponíveis no ambiente
hospitalar, em que o beneficiário encontra-se no momento da avaliação de Home Care, sendo que
os valores devem estar no mínimo, 30% a menor do que a diária hospitalar. Devem fazer parte da
diária de Home Care: assistência de enfermagem 24 horas, qualquer técnica de enfermagem já
inclusa, luvas descartáveis, recipientes para materiais perfurocortantes, cama hospitalar, suporte
para soro, comadres e papagaios, nebulizadores, etc.

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À medida que diminua a complexidade para o atendimento de enfermagem, a diária de


Home Care também deverá ser reduzida.

Materiais descartáveis podem ser negociados em tabela própria, diferente do Brasíndice


onde há um superfaturamento dos custos. Os medicamentos podem ser negociados com
redutores de 10 a 30%, uma vez que os preços constantes nesta tabela não refletem seus valores
com descontos encontrados no mercado. Há também a opção pelos medicamentos genéricos.

Observação: Caso o beneficiário vier a ser transferido do Home Care para o hospital, e
se permanecer no hospital por mais de 24 horas, para retornar ao Home Care deverá
haver uma nova avaliação e um novo orçamento aprovado, porque após esse tempo, o
beneficiário foi, automaticamente, considerado em alta pelo Home Care. Por isso, o
procedimento de inclusão deve ser reiniciado.

LINKS E FÓRUNS ESPECIALIZADOS NA ÁREA ESPECÍFICA DE TRATAMENTO DE FERIDAS

Abaixo estão relacionados "links" importantes para páginas e fóruns especializados na área
específica de tratamento de feridas. O tratamento de feridas e gerenciamento de
ostomias representam atividades clínicas muito importantes na área de Home Care, por se
tratarem de atividades que auxiliam beneficiários a vencer grandes barreiras físicas e psicológicas,
enquanto, ao mesmo tempo, reduzem o custo do tratamento para as fontes pagadoras.

Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Tratamento de Feridas

http://www.feridologo.com.br/

R&R Tratamento de Feridas- Estudos de Casos e Artigos

http://rrferidas.com/

Tratamento de Feridas

http://www.tratamentodeferidas.com.br/

Oxigenoterapia Hiperbárica no Tratamento de Feridas

http://www.feridologo.com.br/oxigenoterapia.htm
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Noções e Princípios Básicos para o Tratamento de Feridas

http://www.unb.br/fs/enf1_1.htm

Grupo Associativo de Investigação em Feridas

http://www.gaif.net/

Páginas Estrangeiras:

Wound Care Information Network - Uma página que, além de conter centenas de informações
importantes a respeito do assunto, contém também um Fórum especializado nesta área.

http://www.medicaledu.com/forum.htm

Wound Care Information and Organizations - Uma´página que contém centenas de "links"
importantes na área de gerenciamento de feridas.
http://www.spanamerica.com/main_med_links.html

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Histórico de revisões
Data da revisão Versão Descrição (item alterado, página)

20/11/2013 01 Validado sem ajustes

13/11/2014 02 Inserido: LINKS E FÓRUNS ESPECIALIZADOS NA ÁREA


ESPECÍFICA DE TRATAMENTO DE FERIDAS.
09/11/2015 03 Validado sem ajustes.

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BIBLIOGRAFIA

ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar

Apostila do Curso de Auditoria Médica da UNIMED, Curitiba, 2004

Borba, Valdir Ribeiro Controladoria Hospitalar: instrumento para o desenvolvimento financeiro e


técnico-assistencial; disponível em http://www.mv.com.br/noticias32.shtml, disponível em
consulta em 20-03-2007

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