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Comunhão perfeita em Gênesis que depois foi rompida: Isso faz parte da
Antropologia Teológica.
A partir do momento que não consegue chegar a recuperar essa natureza relacional e,
por conseguinte, a propriedade ontológica da pessoa.
Identidade narrativa – antes de alguém mesmo narrar ou se narrar, já foi narrado por
outrem, e por conseguinte atesta que ninguém é origem absoluta da sua própria
narração.
Família dos animais e Família das aves (nova) – Porque se leva em conta a liberdade
dos autores biológicos; mas na verdade eles agem por instintos.
O reconhecimento do outro é um ato ativo da minha parte do outro ser recebido por
mim, é a empatia de ser tocado um pelo outro. Na medida que eu reconheço o outro
também permito ele me receber. Na narração, quando eu narro o outro ele também tem
capacidade de me narrar.
RECONHECIMENTO:
Não há subtração no vínculo conjugal – no divórcio não há ex- pai e mãe. Uma vez
constituídos não tem como negar. Os filhos sempre une de alguma forma.
“O homem (ser humano) vem ao mundo habitando num outro homem”, F. Botturi.
Assim, o significado antropológico do reconhecimento encontra expressão da sua
síntese na categoria de geração.
Nem sempre quando nasce uma criança, nasce um pai e uma mãe, porque no
nascimento da criança tem que existir um reconhecimento.
A específica geração humana, de fato, não é aquela biológica (porque até os animais
geram), mas precisamente e da relação de reconhecimento: o nascimento propriamente
humano se cumpre com o reconhecimento: pessoal e social do recém-nascido. O
nascimento é uma doação.
A lei de potência e de humildade própria do amor – fui capaz de doar a vida, mas eu a
deixo porque não é minha propriedade. Mas ao mesmo tempo se coloca a disposição da
sua posteridade. Eu não domino, mas me responsabilizo e me abandono as mãos
daqueles que eu doei.
Os pais não são absolutos na vida de seus filhos, mas “uma generosidade que abre no
mar desse mundo” a passagem da mulher das gerações.
M. Blondel – Platônica: “... é somente quando dois se tornam um, que podem se tornar
três” – comunhão.