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estruturas METÁLICAS
metálicas Ee DE de MADEIRAmadeira
por que? Porque eles atuam em partes diferentes da seção: o
Assuntos momento fletor solicita com mais intensidade as partes
extremas da seção, enquanto que o esforço cortante atua
1. Esforços combinados
2. Efeito do vento nas coberturas mais na parte central da seção
3. Detalhamento de estruturas metálicas
4. Estruturas de madeira
5. Sistemas estruturais e seus empregos
6. Ligações de nós de madeira
7. Madeira
8. Coeficiente Kmod
9. Dimensionamento da madeira a esforços
de compressão paralelos às fibras em
peças curtas
10. Corrosão das estruturas metálicas
11. Orçamento de estrutura metálica
12. Estruturas espaciais
13. Lajes esbeltas
14. Montagem de estruturas metálicas
15. fabricação de estruturas metálicas
A norma não considera estes dois esforços atuando as ressalvas estabelecidas na norma para que esta
simultaneamente. Ela estabelece que os dois esforços devem inequação seja satisfeita são bem complexas
ser verificados independentemente um do outro
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Sucção: pressão ascendente provocada pela passagem do vento
em uma superfície. A sucção sempre é perpendicular à superfície
em que atua, pois a resistência ao cisalhamento do ar é
·Em função de como a estrutura é calculada, diversos tipos
desprezível. Na área onde o vento atinge primeiro a estrutura, a
de esforços poderão surgir em uma mesma seção
sucção é maior, nas demais ela vai gradativamente diminuindo.
transversal do perfil. Um exemplo típico são os pórticos
metálicos: neles surgem esforços normais, momentos
fletores e esforços cortantes
Explicação:
para inclinações muito suaves o vento provoca sucção,
Fator S3 chegando a um máximo para inclinação nula. À medida que a
Está relacionado à possibilidade de ruína e ao fator de coberta tem sua inclinação aumentada, a sucção é
ocupação da edificação. O seu valor básico igual a 1,0 gradualmente reduzida, chegando a inverter de sinal
corresponde à probabilidade de que a velocidade básica do (passando para sobrepressão), dependendo de algumas
vento exceda o seu valor em um tempo de recorrência de 50 outras características aerodinâmicas. A inclinação para a qual
anos, esta probabilidade vale 63%. Assim, a norma indica 5 o vento não desperta esforços na coberta depende de alguns
grupos com os seguintes valores: fatores, mas situa-se em torno de 26º ± 4º.
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O vento se move de áreas de alta pressão para áreas de baixa
pressão, afetando as estruturas. Construções sem meios de ↪Emenda de tesoura de grande porte
exaustão sofrem mais com o efeito do vento, aumentando a ↪Emenda comum de perfis
pressão interna e correndo maior risco de colapso. Portanto, ↪União de nós de perfis treliçados
essas estruturas precisam ser reforçadas. Detalhes ↪Lanternim
construtivos, como a exaustão do ar quente, podem influenciar ↪Contraventamento horizontal
o custo da obra, apesar de forma mínima. Esses pequenos ↪Contraventamento vertical
detalhes contribuem para tornar as construções mais ↪Junta de dilatação
econômicas e confortáveis. ↪Junta de dilatação, fundação
↪região de barlavento
As regiões onde o vento sofre desvio intenso do seu fluxo ↪deformação vertical
natural apresentam coeficientes de pressão externa elevados. ↪extremidade de tesoura
Alguns destes locais são: ↪de terça
- beirais transversais e longitudinais; ↪incêndio em estrutura metálica
- detalhes arquitetônicos; ↪chapa de base
- lanternins; ↪interface aço-alvenaria
- calhas, rufos; Emenda de tesoura de grande porte
- cumeeiras; etc.
Estruturas localizadas em regiões com ventos intensos devem
ser reforçadas para suportar a maior força do vento. Um
exemplo é a recomendação dos fabricantes de telhas de
utilizar um grampo ou parafuso a mais nas extremidades para
garantir maior fixação.
4.Madeira
Existem várias espécies de madeira na natureza que podem ser
usadas em estruturas.
Nem todas as espécies têm propriedades mecânicas
adequadas para suportar cargas.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) criou uma
lista de tipos de madeiras e classes de resistência.
As madeiras são classificadas de acordo com sua resistência,
com a classe máxima sendo de 60 MPa.
A tensão característica mínima para as madeiras é de 20 MPa.
Essas classes de resistência ajudam na seleção adequada da
madeira para uso em estruturas. A madeira das espécies dicotiledôneas é amplamente utilizada
na indústria de construção, mobiliário, marcenaria e diversas
outras aplicações. Essa madeira é conhecida por sua resistência,
CONÍFERAS durabilidade e diversas propriedades físicas e mecânicas que a
DICOTILEDÔNEAS tornam adequada para uma variedade de usos.
As madeiras coníferas são provenientes de árvores da família Exemplos de árvores dicotiledôneas com madeira valiosa
Coniferophyta, caracterizadas por suas folhas em forma de agulhas incluem o carvalho, mogno, nogueira, cerejeira, freixo, entre
ou escamas e pela presença de cones. Essas árvores são outras. Cada espécie de árvore dicotiledônea possui
amplamente distribuídas em regiões de clima frio ou temperado e características distintas em relação à sua madeira, como cor,
são conhecidas por suas propriedades favoráveis, como resistência padrões de grãos e propriedades físicas, o que influencia em
mecânica, durabilidade e facilidade de trabalhabilidade. sua utilização final.
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As características físicas e mecânicas da madeira variam de ↪Coeficiente de retratibilidade volumétrica: é o coeficiente angular
espécie para espécie. do diagrama;
Dentro da mesma espécie, essas características também ↪Ponto de saturação ao ar: ponto acima do qual a madeira não
podem variar devido à posição no tronco, local de varia seu volume com o aumento da umidade.
crescimento da árvore, diferenças entre alburno (parte (ii) Características mecânicas:
externa do tronco) e cerne (parte interna do tronco), entre compressão paralela às fibras,
outros fatores. módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras,
Conhecer as características físicas e mecânicas de novas tração paralela às fibras:
espécies de madeira permite compará-las com espécies ↪Qualificação
conhecidas e otimizar seu uso. O ensaio de qualificação da resistência à compressão paralela às
Ensaios normalizados com pequenos corpos de prova fibras da madeira
isentos de defeitos são realizados para comparar as ↪Compressão em função da umidade
características físicas e mecânicas das madeiras. Determina-se a resistência à compressão de vários corpos de prova,
Esses ensaios permitem a comparação, mesmo que os com teores de umidade variando do material verde até o material
resultados tenham sido obtidos por instituições de completamente seco.
pesquisa diferentes (a Norma indica, por exemplo, o compressão normal às fibras,
formato e as dimensões dos corpos de prova, a velocidade tração normal às fibras,
de aplicação da carga, etc). cisalhamento,
fendilhamento,
A caracterização das propriedades físicas e mecânicas da madeira é
flexão estática,
realizada por meio de 14 ensaios:
tenacidade
(i) Características físicas: dureza,
umidade; flexão dinâmica,
densidade ; embutimento.
estabilidade dimensional (retração e inchamento): A investigação direta de lotes homogêneos de madeira serrada é
↪A retratibilidade da madeira ocorre devido à variação do teor de realizada por meio de corpos de prova de pequenas dimensões,
umidade. Sua estrutura é composta por células de celulose isentos de defeitos, retirados de regiões afastadas das
lenhificada, formando feixes de micelas ou fibrilas. A madeira verde extremidades das peças de mais de 30 cm ou 5 vezes a menor
contém água em três formas diferentes. dimensão da seção transversal, constituindo uma amostragem
↪A madeira verde, recém-cortada, contém água no seu interior sob representativa.
três formas: Para a caracterização simplificada são necessários no mínimo 6
a) Água de capilaridade ou de embebição: corpos de prova. Para a caracterização de espécies pouco
↪É a água que se encontra livre no interior da madeira. A perda dessa conhecidas são necessários no mínimo 12 corpos de prova.
água por secagem não acarreta alteração de volume na madeira
b) Água de adesão ou de impregnação: 5.Estruturas de madeira
↪É a água que se encontra infiltrada nos espaços existentes nas A madeira é um material anisotrópico, ou seja, suas
espirais que constituem as fibrilas. Quando a madeira perde essa propriedades mecânicas variam de acordo com a direção de
água, aumenta a força de coesão entre as células que tendem a se aplicação da carga.
aproximar, dando origem à retração. Essa variação ocorre devido à heterogeneidade natural da
↪O fenômeno inverso, ou seja, a absorção de umidade, reduz a força madeira durante o seu processo de formação.
de coesão entre as células que tendem a se afastar, dando origem ao Para ser utilizada em fins estruturais, é necessário tomar
inchamento; cuidados especiais para reduzir os riscos de falha, como
c) Água de constituição: ruptura precoce ou degradação causada por
↪é fixada pelos grupos atômicos, não sendo retirada com a secagem microrganismos.
da madeira. A presença de nós na madeira altera as trajetórias das
↪Contrações lineares tensões e causa concentrações de tensão no material.
↪Contração volumétrica total (C.V.T.): é a perda de volume da A peça de madeira abaixo está submetida a uma carga de
madeira (em %) tração P aplicada de forma uniforme em suas extremidades.
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forma, a madeira não possui material resistente em
sua linha neutra; da mesma estabilidade das
construções sabe-se que as armaduras devem ser
protegidas por cobrimentos adequados, da mesma
forma a madeira possui a casca que desempenha
No trecho onde há um furo na madeira, as trajetórias de esta função.
tensão são desviadas, resultando em uma área de seção
transversal menor para a passagem da carga.
Os elementos químicos principais da madeira são:
Isso significa que a tensão nesse trecho será maior do que
- carbono (50%)
nas outras partes da madeira.
- oxigênio (44%)
Essa alta tensão pode levar à ruptura precoce da estrutura.
- hidrogênio (6%).
Mesmo que a estrutura esteja dimensionada corretamente,
Com relação aos compostos orgânicos os principais são:
ela pode colapsar devido à imperfeição causada pelo furo.
- celulose e hemi-celulose (65% a 75%)
Isso ocorre porque o nó, presente na região do furo, não
- lignina (18% a 35%)
contribui mais para a resistência à tração, se soltando das
- extrativos (tanino, óleos, resinas, etc.) (4% a 10%).
fibras longitudinais.
A celulose é um polímero de origem natural que apresenta
elevada resistência à tração; a hemi-celulose é um composto
associado com a celulose e a lignina; a lignina é um composto
amorfo que serve de ligação entre as fibras de celulose e os
extrativos são materiais responsáveis por características
específicas da árvore, tais como cor, odor, sabor, capacidade de
resistir a ataques de microorganismos, etc.
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b) Madeiramento:
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Assim, em função da duração da carga indicada na Tabela 3.9,
escolhe-se o valor de kmod1 na Tabela 3.10.
(b) kmod2:
para o seu cálculo é preciso saber qual é a classe de umidade
relativa do ar que a estrutura estará submetida em sua vida útil.
Da mesma forma que kmod1, a NBR 7190 criou as duas tabelas
seguintes:
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Para peças curtas de madeira submetidas a esforços de
compressão normal às fibras, a NBR 7190 prescreve:
Em que:
- dicotiledôneas:
Em que:
f’cd = tensão resistente à compressão da madeira paralela às
fibras e reduzida devido à flambagem;
fcd = tensão resistente à compressão da madeira paralela às
fibras e minorada por coeficiente de segurança adequado (em
geral 1,4) e por kmod; Algumas constatações da pilha eletrolítica:
A = seção transversal da peça de madeira. ➥ o cátodo é negativo porque ganha elétrons;
➥ o ânodo é positivo porque perde elétrons;
10. Corrosão das estruturas metálicas
➥ o sentido da corrente elétrica convencional é inverso ao da
A ligação química que ocorre na corrosão das estruturas condução eletrônica (elétrons) real;
metálicas é a do tipo metálica. ➥o processo de redução provoca a aglomeração dos íons Cu++ e
Na ligação metálica, os elétrons dos átomos permanecem consequente crescimento do cátodo; e
vibrando e se deslocando com maior frequência e velocidade do ➥o processo de oxidação provoca a dispersão dos íons Fe++ e o
que nos casos das ligações covalente e iônica. consequente decréscimo do ânodo.
A corrosão pode ser de origem química ou eletroquímica. O fato do cobre sofrer redução em relação ao ferro significa que
1. Origem química: reação química de um metal com um gás este possui um potencial de redução menor que aquele. Em
ou líquido. Esta forma de corrosão não é muito outras palavras, o cobre é muito menos propenso a sofrer
representativa na natureza, pois necessita de temperatura oxidação do que o ferro quando postos em contato através de
e/ou pressão altas. uma pilha eletrolítica.
2. Origem eletroquímica: é a que predomina e merece maior
atenção; é um processo de deterioração dos metais através
da ocorrência simultânea dos processos de oxidação e Por que dois metais em contato eletrolítico impulsionam o
redução processo de formação da corrosão?
observe que corrosão é diferente de oxidação Porque surgi um campo elétrico entre o Plano Interno de
Helmholtz (PHI) e o Plano Externo de Helmholtz (PHE). Como o
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A corrosão pode ser classificada de diferentes formas. As três
principais são:
Corrosão de acordo com o seu formato
Corrosão segundo o tipo de ataque
Corrosão por pite
As três classificações enquadram a corrosão de acordo com a
sua forma de manifestação. É bom lembrar, todavia, que a
corrosão raramente ocorre sob uma mesma forma.
a) Classificação da corrosão segundo a forma:
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b) Classificação da corrosão segundo o tipo de ataque: A corrosão é inevitável?
O aço é produzido através do aquecimento do minério de ferro,
que é uma forma de óxido presente na natureza. Durante esse
aquecimento, o oxigênio é liberado e o ferro passa de uma
condição estável para uma condição metaestável. Isso significa
que o ferro pode facilmente voltar a se tornar óxido de ferro
através de processos químicos e/ou eletroquímicos.
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Comentário geral: apenas a medida local é capaz de determinar
A Série de Potenciais Eletroquímicos abaixo pode apresentar com maior precisão a resistividade. Para concretos pode-se afirmar
pequenas diferenças em relação a outras Séries, pois isto que quanto mais densos, maiores serão suas resistividades, assim,
depende da precisão com que foram feitas as medidas de concretos com fck baixo tendem a apresentar menores
potencial. O mais importante, no entanto, é a posição que cada resistividades, e concretos com fck elevado (como o CAD), tendem a
elemento ocupa na série. Então, os elementos que apresentam apresentar altas resistividades. Por outro lado, solos com muitos
potencial mais negativo são mais susceptíveis a sofrer oxidação íons conduzem mais, não havendo relação direta com sua
do que os que possuem potencial mais positivo. resistência mecânica, mas com a disponibilidade de íons, além disso,
pode-se dizer que a presença de água facilita enormemente a
condução iônica.
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❯ Tratamentos superficiais adequados são considerados
excelentes.
❯ Tratamentos superficiais que negligenciam princípios gerais Obs.: ΔV é a tensão do ânodo adotado em V; R é a resistência do
em sua totalidade podem ser considerados ruins. ânodo em Ohm.
❯ cabe a quem está dimensionando o sistema de proteção A tensão pode ser adotada como sendo 0,7 V para os ânodos de
decidir sobre o valor adotar para eficiência em função das magnésio e 0,5 V para os ânodos de alumínio e zinco.
características empregadas no tratamento superficial da k) Resistência do ânodo (R)
estrutura. O cálculo da resistência do ânodo é dado por:
g) Corrente total requerida para a proteção do sistema (It)
A corrente elétrica requerida para a proteção do sistema é
dada por:
Obs.: resistividade do eletrólito em Ohm.cm; comprimento do
ânodo em cm; diâmetro remanescente do ânodo em cm. O
diâmetro remanescente do ânodo refere-se ao diâmetro
Obs.: área em m²; densidade de corrente em A/m²; demais depois de um certo tempo de oxidação, que geralmente é
parâmetros adimensionais. adotado em torno de 40% de seu diâmetro original.
h) Capacidade de condução de corrente do ânodo de sacrifício
11. Orçamento de estrutura metálica
(C)
Alguns tipos de ânodo de sacrifício existem no mercado, cada
um possui custo e capacidade de corrente distintos. Os mais a) Orçamento baseado na área de construção de estrutura
comuns são os constantes da Tabela 3. metálica:
➪área de construção de estrutura metálica em m²:
➪preço por m² de estrutura metálica:
b) Orçamento baseado na massa de estrutura metálica
c) Orçamento baseado em índices de custo
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diagonais e malha de fechamento.
As malhas inferiores e superiores são levantadas a partir do
somatório de todos os comprimentos de tubos e suas
respectivas massas. Como estas malhas podem ser projetadas
em um único plano, não há necessidade de se empregar
recursos trigonométricos no seu levantamento. O único detalhe
a ser observado é o acréscimo
que se deve deixar para a devida conexão dos parafusos nas
extremidades dos tubos.
(PRÓXIMA PÁGINA)
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Embora existam várias opções de materiais compósitos, as duas Forma de aplicação do painel wall:
que são mais empregadas são:
Painel wall (fabricado pela Brasilit com o nome de
Masterboard e pela Eternit com o nome de Painel Wall
Eternit)
Painel madeirit (fabricado pela Madeirit com o nome de
Painel Mad Wall).
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Da mesma forma que o painel wall, o painel wall madeirit possui a mais é possível em função da flexibilidade que se tem nas chapas de
Certificados e Relatórios Técnicos emitidos pelo IPT que atestam base dos pilares que permitem ajustes posteriores.
boas características, mesmo que não sejam as mesmas Um recurso muito utilizado na locação de bases e de pilares em
atestadas pelo painel wall, principalmente quanto ao montagens de estruturas metálicas são os teodolitos e níveis que
comportamento ao fogo. facilitam a locação das bases, reduzem o desaprumo dos pilares e
Esta laje apresenta a seguinte capacidade de carga. permitem que os critérios da norma sejam atendidos com mais
facilidade.
Uma recomendação prática final sobre o alinhamento de pilares é a
seguinte: quando os pilares estiverem erguidos, um observador deve-se
distanciar da obra e olhar o seu alinhamento, através deste
procedimento fica fácil identificar se algum pilar está fora de
alinhamento, como pode ser visto no esquema seguinte.
Com relação ao sistema de fixação do painel wall madeirit,
ele é igual ao do painel wall.
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d) Trata-se de um galpão em tesoura de múltiplos vãos, uns contraventados e outros não, apoiados em pilares também metálicos.
Eis a sequência em 13 etapas:
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O contraventamento das estruturas convencionais é uma etapa importante no início da montagem. O estaiamento/atirantamento deve
empregar corda de nylon. Após as etapas iniciais, o risco de desmoronamento vai se tornando cada vez menor e a estabilidade do
conjunto, em consequência, vai aumentando. Existem acidentes históricos de desastres devidos à falta de contraventamento durante a
montagem, estes casos evidenciam o famoso e conhecido efeito dominó.
e) A fase seguinte da montagem é a colocação dos elementos estruturais secundários. Estes podem ser vários, os mais comuns são: terça,
espaçador, mão francesa, lanternim, terça de fechamento lateral, terça de fechamento frontal, etc. Como estas peças são leves (peso
inferior a 100 kgf), não são empregados equipamentos especiais para içamento, o simples uso de corda de nylon é suficiente para a
elevação manual das cargas. Para se ter uma idéia melhor, o peso da terça mais utilizada nas montagens de estruturas metálicas é de 20
kgf (terça tipo G com 6 m de comprimento), o que representa um esforço físico muito pequeno para dois operários durante o içamento.
f) Em seguida à colocação das peças estruturais secundárias, inicia-se a colocação dos contraventamentos horizontais e verticais
definitivos. Esta etapa é importante para reduzir a quase zero a movimentação da estrutura provocada pelo vento. Sem esta etapa, as
estruturas continuam instáveis e ainda podem ruir pelo efeito dominó. A colocação das telhas de cobertura só pode ser feita se esta etapa
estiver concluída.
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g) Após a conclusão da montagem vem a fase de colocação i) Como visto na aula de ligações de estruturas metálicas, as preferidas
das telhas, calhas, pingadeiras, fechamentos laterais, frontais, para o campo são as ligações com parafusos. No caso do uso de
etc. Nesta etapa deve-se atentar para a seguinte advertência: parafusos comuns, o aperto dos mesmos pode ser feito por meio de
em hipótese alguma, a estrutura deve ser coberta de um lado chave manual, mas no caso de parafusos de alta resistência, a norma
e depois do outro, ela deve ser coberta pelos dois lados exige a utilização de torquímetros que aplicarão nos parafusos tensões
simultaneamente. Observem o esquema abaixo que esclarece de tração tabeladas no projeto estrutural. Ligações desta natureza,
melhor. como visto, são chamadas de ligações por atrito e são empregadas
mais em estruturas de grande porte. As ligações por meio de parafusos
comuns são chamadas de ligações por contato e são as mais comuns
em nossa região. Segundo a norma brasileira, uma vez apertado, um
parafuso não pode ser mais utilizado, mesmo que aparente estar em
boas condições.
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