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Formas sólidas:
● Pó: O medicamento que se apresenta na forma de pó, deve se
diluído em líquido
● Comprimido: É o pó comprimido em formato próprio, redondo ou
ovalado. Pode ser sulcado, isto é, trazer uma marca que auxilia
sua divisão em partes, o que garante metade do P.A para cada
lado.
● Drágea: Contém um núcleo com o medicamento, revestido por
uma solução de queratina, açúcar e corante. Enquanto a maioria
dos comprimidos se dissolve no estômago as drágeas têm
liberação entérica, isto é, são liberadas no intestino.
São usadas para:
- Evitar sabor e odor desagradáveis
- Mascarar substâncias que atacam as mucosas
- Facilitar a deglutição
● Cápsula: O Medicamento está envolvido em um invólucro de
gelatina ,também mascaram sabor e odor desagradáveis.
● Supositório: Destina-se à aplicação retal. São apresentados na
forma “cônica” (absorção mais rápida do P.A) ou de "torpedo"
(absorção mais lenta do P.A) Sua ação pode ser local ou
sistêmica.
● Óvulo: Tem a forma ovóide e é de aplicação vaginal.
Formas líquidas:
● Solução: Mistura homogênea de líquidos ou de líquidos e sólidos
● Xarope: Solução que contém água e açúcar (é bem doce para ser
hiperosmótico e não contaminar)
● Elixir: Solução que além do soluto, contém 20%de álcool e 20%
de açucar
● Suspensão: Mistura não homogênea de uma substância sólida e
um líquido, ficando a parte sólida suspensa no líquido (Agitar
antes de usar).
● Emulsão: Formada de dois líquidos imiscíveis (que não se
misturam). É composta de água e óleo.
Forma pastosa:
Formas gasosas:
Vias de administração
É o modo no qual o medicamento é introduzido no organismo.
OBS: A DIFERENÇA NA ABSORÇÃO DO FÁRMACO ENTRE AS
FORMAS FARMACÊUTICAS É FUNÇÃO DA FORMULAÇÃO E DA
VIA DE ADMINISTRAÇÃO.
Via Paraenteral
● Não utiliza o TGI
● Intramuscular, Subcutânea, Tópico, Inalação, transdérmico,
epidural .
Exemplos:
Inalação- Pulmão -Ar Expirado: via local e parenteral.
Inalação -Pulmão- Circulação Sistêmica: via sistêmica parenteral.
Intramuscular- Músculo- Circulação Sistêmica: via sistêmica
parenteral.
Intravenoso-Circulação Sistêmica: via sistêmica parenteral .
Subcutâneo- Pele- Circulação Sistêmica: via sistêmica
parenteral.
Oral /Fecal -TGI- Fígado/ Circulação Sistêmica -Circulação
Sistêmica: via sistêmica enteral.
Oral /Fecal -TGI- Fezes: via local enteral
-Via parenteral
● Via Intravenosa- Aplicação no interior de uma veia,indicada
quando se quer obter concentrações sanguíneas elevadas e/ou
efeitos imediatos. Certas soluções irritantes só podem ser
dadas dessa maneira, uma vez que as paredes dos vasos
sanguíneos são relativamente insensíveis, e a injeção lenta do
fármaco faz com que este seja bastante diluído pelo sangue. Os
fármacos em um veículo oleoso não devem ser administrados
por essa via, não existe recuperação depois que a droga é
injetada. Depositado direto na circulação sistêmica
● Via Intramuscular- Aplicação direta no músculo. É a via de
administração de soluções e suspensões. Os fármacos em uma
solução aquosa são absorvidos muito rapidamente depois da
injeção intramuscular.
● Via Subcutânea
● Intradermal
● Peridural
● Intraperitoneal
-Via inalatoria
● Soluções
● Gases (N2, O2)
-Injetáveis tópicos:
● Anestesia local
● Toxina botulínica
Interações medicamentosas
-Interações medicamentosas é o evento clínico em que os efeitos de
um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento
ou bebida.
Exemplo: Paracetamol +Codeína (Tylex®)- Sinergismo
Acetilcisteína +Paracetamol- Antagonismo
A.A.S + Ginko Biloba
Captopril + Alimentos
Calmantes + Álcool- Sinergismo
Farmacocinética
- Polaridade do fármaco
- Ph do meio
- Solubilidade (Para que um fármaco possa ser absorvido
com facilidade, é necessário que ele seja lipossolúvel.
Porém, com alguma hidrossolubilidade para que possa ser
dissolvido em soluções aquosas)
- Tipos de formulação do medicamento. O tamanho das
partículas e a forma farmacêutica em que a droga é
administrada influenciam na facilidade da dissolução. Portanto,
na velocidade de absorção.
- Velocidade de dissolução do fármaco
- Características físico-químicas do fármaco
- Circulação no local (O aumento do fluxo sanguíneo potencializa a
velocidade de absorção).
– Área de superfície de absorção
– Mecanismos de transporte
– Presença de alimentos / Motilidade intestinal
- Glicoproteína P, no intestino, a glicoproteína P bombeia ( ATP
dependente ) alguns fármacos de volta para o lúmen intestinal,
diminuindo a sua absorção.
- A inflamação facilita o processo de absorção porque a
permeabilidade vascular é maior
- O inchaço diminui o processo de absorção pois promove uma
barreira para a passagem do fármaco
Distribuição
- Diferença de PH
- Desnutrição
Volume de distribuição
Reservatórios de fármacos
Compartimento Exemplos
- Barreira hematoencefálica
- Barreira placentária
Metabolismo
Bioindicação
● Bioativação
● Bioinativação
● Biotoxificaçao
● Bio Detoxificação
Locais de metabolização
Reações de metabolismo
- Tem 2 fases
- Não necessariamente ocorrem as duas ou em sequência
● Fase 1
- Reações de FUNCIONALIZAÇÃO
- Há uma alteração necessária para que se possa acontecer a
conjugação (segunda fase) , em que o fármaco torna -se
suscetível para interagir com a estrutura química que será
conjugada com o fármaco, formando um metabólito reativo.
- Essa fase de ativação não determina a ativação das
propriedades terapêuticas da droga, ou seja, ele pode ter sua
composição alterada mas não ser ativado.
- Coloca ou revela grupos funcionais onde não havia
- Reaçoes catabolicas
- Produzem grupos reativos
- Esses grupos reativos servem de ponto de ataque para as
reações de conjugação
- Pode ativar, inativar ou não alterar o fármaco
- Reações de:
● Fase 2
- Reações de conjugação
- Liga covalentemente uma molécula endógena ao fármaco
- Reações anabólicas
- Resultam em compostos inativos
- Reações de:
GLUCORONIDAÇAO
SULFATIZAÇAO
GLUTATIONIZAÇAO
AMINOÁCIDOS
Enzimas do metabolismo
● Interações medicamentosas
● Alimentos
● Hábitos de vida
● Idade
● Doenças
● Genética
● Via de administração
● Dosagem
Interação farmacológica
Parâmetros farmacocinéticos
Clearance:
- Está relacionado à depuração- medida do volume de plasma
depurado por unidade de tempo.
- Mede a eficiência de eliminação do fármaco pelo organismo (o
quanto demora para limpar aquele fármaco do organismo)
- Ex: Cefalexina 4,3 mL/min/k g
- Ex: propranolol 16 mL/min/ kg
- O organismo é mais eficaz para eliminar o propranolol que a
cefalexina (elimina maior quantidade de propranolol por
unidade de tempo)
Steady State:
- Se um fármaco é administrado em uma velocidade constante,
ele vai atingir uma concentração de equilíbrio chamada steady
state (Css)
- O tempo para atingir a Css não depende da dose. O tempo para
atingir a Css é de quatro meias vidas ( t1/2).
- Se você administra o fármaco em uma velocidade constante, a
concentração vai subir no organismo, mas chega um hora que se
atinge uma concentração de equilíbrio.
- A velocidade com que o fármaco é eliminado depende da
concentração, quanto maior a concentração, mais rápido eu
elimino.
- Se a concentração que eu dou constantemente for maior, eu
chego em um Css maior.
Meia vida:
- tempo necessário para que a concentração do fármaco caia pela
metade . Se a cinética é de 1ª ordem, o t1/2 é utilizado para
calcular o intervalo de dose .
Dose de manutenção:
- É a dose utilizada por unidade de tempo que é igual a velocidade
de eliminação do fármaco.
Excreção
Filtração glomerular
Reabsorção tubular
Secreção tubular
Parassimpatico
SIMPÁTICO
- Localização: toraco-lombar
- Fibra pré - ganglionar: cu rta
- Fibra pós- ganglionar: longa
- Gânglio: paravertebral
- Receptor no gânglio: nicotínico/ACh
- Receptores no Órgão:
Alfa e Beta/norepinefrina → nos órgãos
Muscarínico/ ACh → nas glândula as sudoríparas
PARASSIMPÁTICO
- Localização: crânio- sacral
- Fibra pré-ganglionar: longa
- Fibra pós- ganglionar: curta
- Gânglio: no órgão
- Receptor no gânglio: nicotínico/ ACh
- Receptores no Órgão:
Muscarínico/ACh
Nicotínico/ACh
Sinapse Adrenérgica
A noradrenalina pode:
● Se ligar ao seu receptor;
● Recaptação neuronal, com transportadores de membrana e
gasto de energia;
● Se difundir para fora da fenda, cair na circulação sanguínea e
sofrer a biotransformação no fígado.
● Ser degradada. Pode se dar por 2 enzimas:
• MAO (monoaminoxidase): que degrada a noradrenalina livre
no citoplasma e, por isso, a noradrenalina SEMPRE que for
recaptada deve ser revesiculada, pois, senão, ela vai dar de
cara com a MAO.
• Mas se a noradrenalina ficar de bobeira na sinapse, há outra
enzima – CATECOL-O-METILTRANSFERASE – que a degrada na
sinapse.
Receptores Adrenérgicos
Alfa 1
● VASOCONSTRIÇÃO
● Se situa na membrana pós-sináptica principalmente na
musculatura lisa de vasos, brônquios, aparecendo
muito na pele, nos músculos, nos rins... de tal maneira que a ação
da adrenalina e de drogas semelhantes a ela nesses receptores,
promove contração da musculatura lisa, principalmente dos
vasos - vasoconstrição.
● Pressão arterial aumenta.
Alfa 2
● FEEDBACK NEGATIVO
● Se situa na membrana pré-sináptica. Quando a noradrenalina é
liberada na fenda e o neurônio pós-sináptico se despolariza, ela
se liga ao ALFA 2 sinalizando um feedback negativo, para o
neurônio pós-sináptico parar de liberar mais noradrenalina.
● Diminui lipólise
● Diminui liberação de NE, ACh e insulina
BETA 1
● MIOCÁRDIO
● Produz excitação do miocárdio. O coração bate graças a
noradrenalina que está sendo liberada pelos neurônios e
estimulando as fibras cardíacas a se contraírem.
● A estimulação de beta 1 aumenta a frequência cardíaca -
taquicardia. O bloqueio de beta 1 diminui a frequência cardíaca
- bradicardia.
BETA 2
● RELAXAMENTO DA MUSCULATURA LISA.
● Broncodilatação e vasodilatação.
● Glicogenólise
Drogas adrenérgicas
São conhecidas como simpaticomiméticas, adrenomiméticas ou
adrenérgicas. Estimulam as funções do Sistema Nervoso Simpático
por ativarem receptores alfa e beta adrenérgicos.
Catecolaminas
Adrenalina:
● Secretada diretamente na corrente sanguínea pelas células das
gls. adrenais.
- Ações farmacológicas:
● Coração: É um estimulante cardíaco muito potente. Age nos
receptores beta 1 excitando o miocárdio e o sistema de
condução do coração. É um agente cronotrópico positivo
(aumenta a frequência cardíaca), inotrópico positivo (aumenta a
forma de batimento). Batmotrópico positivo (aumenta o
automatismo, o funcionamento das células marcapasso) e
dromotrópico positivo (aumenta a excitabilidade e a condução
do estímulo elétrico pelos nodos).
● Vasos Sanguíneos: os vasos que vão para o intestino, para os
rins e para a pele não precisam de sangue para a luta e fuga,
então eles possuem receptores alfa 1, sofrendo vasoconstrição.
Os vasos da musculatura esquelética precisam de maior fluxo
sanguíneo em uma situação de luta e fuga e, portanto, possuem
receptores beta 2 sofrendo vasodilatação sob o efeito da
adrenalina
● Pressão arterial: Aumento da pressão pela presença de alfa 1.
● Efeitos metabólicos: Como a adrenalina atua tanto em alfa
quanto em beta, independente de qual receptor que ela ativa, há
a promoção de LISE: glicólise, glicogenólise e lipólise. Há,
também, a diminuição da insulina.
● Respiração: Age no beta 2 do brônquio causando o relaxamento
da musculatura lisa: broncodilatação.
● SNC: Não há nenhuma alteração pela dificuldade da
catecolamina de atravessar a BHE. A Noradrenalina injetada
não tem nenhum efeito sobre o SNC. Mas a Noradrenalina
produzida no SNC, aí sim, pode agir sobre ele – os neurônios
adrenérgicos inundam o SNC de adrenalina.
● Órgãos ocos: Há predomínio de inervação parassimpática e,
então, não sofrem ação da adrenalina. Os efeitos vão depender
do predomínio do receptor no músculo. Estímulo beta relaxa o
cárdia (esôfago). Estímulo beta 2 relaxa o útero gravídico e o
músculo detrusor da bexiga.
OBS- Às vezes, quando um paciente está na UTI, ele precisa estar
sob o efeito de drogas adrenérgicas para manter a sua pressão
arterial e seus batimentos cardíacos. Mas isso diminui a função renal
dele, se tornando um problema, causando um acúmulo de fluidos e o
aparecimento de edemas, podendo chegar a um edema generalizado
(anasarca).
-Usos Clínicos:
Alívio do broncoespasmo, parada cardiorespiratória, hipotensão
grande e reações alérgicas graves (choque anafilático). Há reações
adversas como tremores, palpitações e arritmias graves.
OBS- Arritmias graves: Quando um paciente está em parada cardíaca
e o médico dá adrenalina, o coração volta a bater, porém em arritmia,
em fibrilação.
OBS- No choque anafilático, grande quantidade de histamina é
liberada e isso age nos vasos, causando uma grande vasodilatação, de
tal maneira que a pressão arterial cai demais. Por isso é necessário
uma droga vasoconstritora para se opor a essa vasodilatação, ou seja,
um adrenérgico.
Normalmente a adrenalina é apresentada em ampolas, também com o
nome de epinefrina.
NORADRENALINA
● Também conhecida como norepinefrina. Basicamente as mesmas
características.
● A noradrenalina também não é seletiva, mas possui maior
afinidade pelo receptor beta. Então, se considerarmos
receptores alfa, a adrenalina tem ação maior ou igual ao da
noradrenalina e do isoproterenol. Já em relação ao beta, o
isoproterenol tem ação maior que o da nor que tem ação maior
ou igual ao da adrenalina. MAS NENHUM DESSES É
SELETIVO.
OBS- Mas, então... quando eu uso adrenalina e quando uso nor?
Imaginemos um cachorro que teve um problema durante a anestesia e
teve uma parada cardiorespiratória; Precisamos de efeito em beta 1
(miocárdio), em beta 2 (broncodilatação) e em alfa 1
(vasoconstrição); Então usamos a adrenalina que não faz distinção de
nenhuma forma por nenhum receptor. Se a parada for apenas
cardíaca, eu posso escolher a nor, no lugar da adrenalina para ter um
efeito beta melhor.
-Ações farmacológicas:
● É um potente estimulador alfa e beta 1, com fraca estimulação
no beta 2.
● Coração: Aumento da pressão sistólica e diastólica, aumento da
resistência periférica e aumento da pressão média. Redução do
fluxo sanguíneo para os rins, fígado e músculo esquelético
(efeito alfa 1).
● SNC: Não há efeitos, pois é uma catecolamina.
● Músculo liso não vascular: apresenta efeitos muito discretos e
sem relevância.
ISOPROTERENOL:
● É diferente das demais por ser totalmente sintética - nosso
organismo não produz essa droga.
● É uma catecolamina sintética, também conhecida como isopropil
noradrenalina ou isoprenalina. Possui maior afinidade pelos
receptores beta.
-Ações farmacológicas:
● Coração: Débito cardíaco incrementado pelos efeitos
inotrópicos e cronotrópicos positivos, aumentando a força de
contração e a frequência cardíaca. Devido a isso, há sangue em
grande volume sendo bombeado com muita força, levando a um
aumento do fluxo vascular esquelético (todos os tecidos
recebendo mais sangue).
● Metabólitos: A glicogenólise e a hiperglicemia são menos
pronunciadas, mas a lipólise é comparável à que ocorre com a
adrenalina.
-Preparações comerciais:
● Essas drogas seletivas beta 2 são excelentes para o alívio do
broncoespasmo.
● Eficazes, também, contra o parto prematura e no tratamento
do aborto evitável, pois atua seletivamente em beta 2 e causa
relaxamento da musculatura uterina.
● Podem causar reações adversas como tremores, ansiedade,
palpitações, taquicardia, arritmias cardíacas se forem
administradas em altas doses.
DOPAMINA:
● Há receptores, ligados a atividade simpática, que são chamados
de dopaminérgicos. Mas também atua em alfa e beta, pois sua
estrutura molecular é parecida com a da adrenalina e
noradrenalina. Mas a adrenalina e noradrenalina não se ligam
aos receptores dopaminérgicos, por uma questão tridimensional.
● Surge com os estudos farmacêuticos bem depois da adrenalina
e noradrenalina. É uma catecolamina endógena, sendo um
neurotransmissor central de grande importância.
● É degradada pela MAO e COMT.
-Ações farmacológicas:
● Efeitos cardiovasculares: aumenta, principalmente, a força de
contração - inotropismo positivo por ação direta nos receptores
beta 1. Possui um efeito cronotrópico também positivo, só que
menos do que o isoproterenol.
● Os efeitos dopaminérgicos causam aumento de filtração
glomerular, fluxo sanguíneo renal e da excreção de sódio,
fazendo grande diferença num paciente com episódios
repetidos de parada cardiorrespiratória ou apenas cardíaca.
DOBUTAMINA:
● Também uma catecolamina sintética. Basicamente tem apenas
efeito/estimulação em beta 1.
● Administrada na forma de microgramas por quilo, administrado
normalmente na forma intravenosa.
● Doses excessivas podem causar taquicardia, arritmias, cefaléia,
ansiedade e tremores.
● Tem ação rápida (2 min) e meia vida plasmática muito curta (2 a
3 min) e, por isso, será dada de forma contínua. Sua
metabolização é rápida no fígado, através da COMT.
● É a droga de escolha inicial para aumentar o inotropismo
cardíaco na depressão da contratilidade miocárdica.
● Nomes comerciais: DOBUTAMINA, INOTAN, DOBUTREX…
-EFEDRINA:
● Possui resistência a MAO e é administrada oralmente. Sua meia
vida é longa se comparada com as catecolaminas.
● Geralmente é usada para estimular o SNC e em medicamentos
para combater a tosse. É considerada uma droga de efeito
central.
● Atua por liberação de NA (então possui ação indireta) e é um
agonista direto em receptores alfa e beta (ação direta) -
portanto é uma droga mista.
-Ações farmacológicas:
● Efeitos Cardiovasculares: iguais ao da adrenalina. Aumento da
frequência cardíaca, elevação da pressão média, sendo que a
duração desses efeitos é 10X superior ao da adrenalina.
● Provoca broncodilatação pela ativação dos receptores beta e
sua aplicação tópica promove midríase por estimulação alfa.
● Apresenta ações do SNC que podem causar excitação, tremores
e ansiedade.
-Usos Clínicos:
● Tratamento da asma brônquica, mas pode trazer reações
adversas como insônia, agitação, ansiedade, tremores,
palpitações, arritmias e elevação da pressão arterial.
● A efedrina geralmente está associada a um tranquilizante e
teofilina (broncodilatador).
FENILEFRINA:
● Usado em antigripais. Como é uma amina, pode ser ingerido
oralmente e é usado como descongestionante das vias aéreas
superiores. Pode estar associado a um analgésico, antitérmico
ou antihistamínico.
ANFETAMINA:
● Se liga no sítio de recaptação da NA, diminuindo a recaptação
da NA, deixando-a mais tempo na fenda.
● Era usado como prescrição para emagrecimentos (Anfepramona,
Femproporex) pelos doutores caveirinhas. Mas possui muitos
efeitos ruins, como aumento de pressão arterial, ação no SNC,
alterações de humor.
● Tem ações predominantes no SNC, estimulando o centro da
saciedade e depressão do centro da fome.
● Seu mecanismo de ação consiste em liberar NA nos terminais
adrenérgicos e tem ação direta nos receptores.
● Suas reações adversas envolvem dependência psíquica, insônia,
nervosismo, fadiga e tremores após o término do efeito. Doses
elevadas causam efeitos psicóticos.
● No Sistema Cardiovascular pode provocar palpitações,
taquicardia, arritmias e crises hipertensivas pela alta
estimulação do simpático.
INIBIDORES DA MAO:
● Podem ser usados em tratamentos para depressão. Inibindo a
MAO, deixo mais NA disponível no neurônio, que pode ser
vesiculada e liberada novamente na sinapse. Inibem o
metabolismo das catecolaminas.
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS:
● Inibem a recaptação da NA no SNC.
BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS
● Drogas que inibem o simpático.
● Bloqueio do beta:
↪Beta 1: responsável pelos batimentos cardíacos. O significado clínico do
bloqueio de beta 1 é diminuir o ritmo cardíaco - efeito inotrópico e
cronotrópico negativo. Há doenças que exigem uma diminuição da
frequência cardíaca, como as arritmias cardíacas.
↪Beta 2: Relaxamento de musculatura lisa, especificamente dos brônquios.
O significado clínico do bloqueio beta 2 é impedir a broncodilatação. Mas
isso não é benéfico de forma alguma. Então o bloqueio de beta 2 não tem
sentido e NÃO POSSUI SIGNIFICADO CLÍNICO.