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BIBLIOGRÁFICA
Fraturas mandibulares são comuns na clínica cirúrgica de pequenos animais. Inúmeros são os
fatores que ocasionam as fraturas, como traumas automobilísticos, brigas entre animais, quedas e
doença periodontal (GOMES et al., 2010). A mandíbula é importante por ser móvel e ter funções
como mastigação, fonação, deglutição e manutenção da oclusão dentária, juntamente com o maxilar
(SOFAL et al., 2021). As particularidades do paciente e do local, como a baixa cobertura muscular,
tipo de fratura, presença ou não de dentes e de doença periodontal, raça, idade e a oclusão dentária,
devem ser consideradas para a escolha do tratamento a ser realizado (SILVA et al., 2021). Os
métodos mais utilizados e recomendados para a osteossíntese mandibular são o fio metálico, pino
intramedular, fixador esquelético externo e placa óssea (GOMES et al., 2010). O fio metálico pode
ser utilizado de forma interdental ou interfragmentar, o primeiro em fraturas simples e sem
deslocamento de fragmentos, e o segundo em fraturas do tipo oblíqua curta ou transversa simples,
sendo evitado em caso de doença periodontal grave e em animais muito pequenos. O pino
intramedular em fratura de corpo mandibular deve ser evitado em animais de pequeno porte. Já as
placas podem ser empregadas em fraturas cominutivas e únicas, devendo ser evitadas em pacientes
com ausência de tecido de sustentação. Fixador esquelético externo é utilizado em casos em que há
fratura de corpo mandibular, e sua a utilização não é indicada em pequenos animais, em cães jovens
e em animais com tecido insuficiente para sustentação. De acordo com ASSUNÇÃO (2017),
SOFAL et al. (2021) e GOMES et al. (2010) as técnicas, se escolhidas corretamente, e com
adequado acompanhamento pós-operatório, apresentam bom prognóstico no processo de
consolidação óssea.
Referências bibliográficas: