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CURSO DE GRADUAÇÃO EM
DIREITO
EQUIPE:
Adriel Victor Gomes das Chagas
Carlos Henrique da Silva Souza
Iasmim Medeiros da Costa
Luiz Miguel Lima de Santana
Manassés de Albuquerque Quinzinho
Maria Clara dos Santos Silva
Silmara Maria da Silva
Samara Rachelle Araújo Silva
Vitoria Mikaelly de Santana dos Santos
RECIFE/2023
RESUMO
The right of access to public information is one of the guarantees provided for in article
5 of the Federal Constitution. By means of item XXXIII, it is ensured that “everyone
has the right to receive from public bodies information of their particular interest, or of
collective, or general interest, which will be provided within the term of the law, under
penalty of liability, except for those whose secrecy is essential to the security of
society”. Unfortunately, this CF/88 article has not been properly applied in practice, as
many people find themselves in a scenario of lack of guidance on the subject. As the
theme “Marriage and stable union” is a very current theme in today's societies, but
which, however, does not receive its due importance in the dissemination of
information, the whole group met in order to help as many social groups as possible,
taking knowledge and support to the most needy people. Bringing knowledge through:
visits, filling out forms with people from the interior (municipality of Glória do Goitá), the
capital (Recife) and people from all over Brazil, in addition to this, aiming to reach social
groups that suffer prejudice with the subject for part of society. The focus of the
following work presented is to reach as many people as possible, whether they are of
different genders, ages or ethnicities, such as, for example: homoaffective couples,
people of indigenous origin, people of different religions, individuals residing in areas
with low levels of schooling and young people who may be interested in the subject,
but who, however, do not receive proper guidance. Visits were carried out at notary
offices, at the residences of couples who made themselves available for the interview,
at the social project “Mão Amiga”, located in Jardim São Paulo (Recife). After the
achievement and fulfillment of all established goals, a data survey will be carried out
on the difference in the distribution of support between different regions, in order to,
from this, reach a conclusion if society still remains in this scenario of lack of support
information or if there is a positive change in this issue.
1. INTRODUÇÃO
2. DELINEAMENTO METODOLÓGICO
Primeiro passo: a escolha de quais grupos sociais iriam ser foco do trabalho, sendo
eles: casais homoafetivos, centros de projetos sociais, o público jovem que ainda não
possuem orientação sobre o assunto, pessoas moradoras do interior do estado e
pessoas de diferentes etnias como, por exemplo, povos indígenas.
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Quarto passo: delimitar lugares que seriam de interesse para realização das visitas
e entrevistas físicas, entre eles são: cartórios, igrejas e centros de projetos sociais.
Sendo o foco, lugares em que possa haver carência de informações e de auxílio para
àquelas pessoas.
Quinto passo: adoção da ferramenta “Instagram”, método o qual seria benéfico para
o grupo, pois poderia tornar a divulgação mais prática e rápida, chegando assim com
mais facilidade em pessoas de diferentes idades, gêneros e regiões. Além do
Instagram, houve também a adoção de formulários, os quais seriam divulgados tanto
no interior quanto na capital, afim da coleta de dados e uma comparação entre
diferentes regiões.
Sexto passo: após a realização das visitas e formulários, fazer uma comparação entre
os diferentes públicos alcançados a partir do levantamento dos dados coletados.
Sétimo passo: por último, formular uma conclusão para o projeto, apresentando uma
tese plausível para aquele problema para apresentar em sala de aula os principais
fatores são indicativos que proporcionaram os dados coletados.
DIREITO PENAL I - O tema "Casamento e União Estável" não possui uma relação
direta com a matéria de Direito Penal I, uma vez que o Direito Penal se concentra na
análise das infrações penais, suas consequências e o sistema de punição. No entanto,
é importante ressaltar que algumas situações relacionadas ao casamento e à união
estável podem ter reflexos indiretos no âmbito penal. Por exemplo, no caso de crimes
como bigamia, que consiste em contrair um segundo casamento válido enquanto já
se está casado, há uma conexão entre o instituto do casamento e a tipificação de um
crime penal. Além disso, em casos de violência doméstica ou familiar, em que
cônjuges ou companheiros estão envolvidos, o Direito Penal pode ser aplicado para a
proteção da vítima e a punição do agressor. Nesses casos, são analisados os crimes
de lesão corporal, ameaça, constrangimento ilegal, entre outros, que podem ocorrer
dentro do contexto das relações conjugais ou de união estável.
1° REUNIÂO DO GRUPO:
2° REUNIÂO DO GRUPO:
Realizada no dia 16-04-2023 de forma 'on-line' (Via sala de reuniões do Google Meet),
efetuada dessa maneira para que fosse possível gravar a reunião, com a finalidade
de ser um suporte para o relatório. A reunião contou com a participação de sete dos
oito integrantes, são eles: Silmara Maria, Maria Clara, Iasmim Medeiros, Luiz Miguel,
Adriel Victor, Manasses Albuquerque e Carlos Henrique; a oitava integrante não pôde
comparecer por motivos pessoais, de antemão notificados à representante do grupo.
Iniciou-se a partir das apresentações das pesquisas realizadas pelos integrantes da
reunião, exposições, pedido anteriormente na reunião um. O primeiro a mostrar sua
pesquisa foi Carlos Henrique, que compartilhou sobre o que é casamento e união
estável, além disso, as diferenças entre ambas as relações. A segunda pesquisa a ser
compartilhada foi a da líder Silmara Maria, que apresentou um artigo de uma decisão
do STJ, a qual aborda sobre a afirmação: "É incabível o reconhecimento de união
estável paralela, ainda que iniciada antes do casamento”. A terceira pesquisa
mostrada foi a de Luiz Miguel, que apresentou sobre os malefícios da união estável,
qual a melhor relação entre casamento e união estável, o valor de uma união estável
e como ficam os bens adquiridos durante esse tipo de união. O último integrante à
apresentar a pesquisa foi Manasses Albuquerque, o qual apresentou um relatório
sobre alienação parental e tópicos que ele sugeria para a apresentação da palestra
às comunidades. Durante a reunião foram apresentados, pela representante, por meio
de slides, diversos pontos que ainda estavam pendentes, como por exemplo, a
abordagem de um debate sobre o uso da metodologia do 'Instagram' para auxiliar na
divulgação de informações, o que deve conter e quais as regras da estrutura do
relatório, dos slides, a divisão de tarefas, levantamento de pontos acerca das
entrevistas quanto às datas e horários, apresentações em campo, como seria
articulado os formulários, por fim, foi realizado um debate sobre a entrevista à tabeliã
do cartório. Após finalizar todos os debates e sugestões de ideias entre os
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3° REUNIÂO DO GRUPO:
ATA DE REUNIÃO
Data: 24 de abril de 2023
Horário: 8h30 às 10h00
Presentes:
- Adriel
- Carlos
- Iasmin
- Luiz
- Manassés
- Silmara
- Vitória
Ausente:
- Maria Clara
Assuntos abordados:
1. OFÍCIO (carta de intenção) ao Registro de Pessoas Naturais do 4º distrito Boa Vista,
Recife/PE
2. OFÍCIO (carta de intenção) à UFPE para entrevista de alunos indígenas da
instituição
3. Confirmações de data, horário e logística para a entrevista com um casal
homoafetivo casado moradores do Janga.
4. Palestra/apresentação de campo sobre o tema abordado. Sugestões de possíveis
locais:
a. Estudantes do primeiro período da Unibra;
b. Escolas municipais;
c. Associação de moradores em periferias;
d. Fixação de datas e horários.
5. Discussão sobre a pesquisa de campo e decisão sobre a adoção das modalidades
presencial e virtual.
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DECISÕES TOMADAS:
1. O aluno Manassés entregou o ofício no cartório, mas foi informado por escriturários
que o nome da tabeliã que constava no documento estava desatualizado. Portanto,
será necessária uma retificação do ofício junto à administração da Unibra, informando
o nome da atual tabeliã, que também é responsável por outros dois cartórios. A
resposta deverá ser enviada por e-mail, com prazo de 5 dias úteis.
2. O aluno Adriel ficou responsável por confirmar o horário da entrevista que será
realizada na quinta-feira, com o casal homoafetivo casado moradores do Janga.
3. Foi decidido que a pesquisa de campo será realizada nas modalidades presencial
e virtual.
Conclusão:
A reunião foi produtiva e os assuntos foram discutidos de forma clara e objetiva. As
decisões foram registradas e serão executadas pelos responsáveis designados. A
próxima reunião será agendada em breve para acompanhar o andamento das tarefas
o horário se encontrava às 12:00, essa hora a pessoa responsável pelo ofício não
estaria mais disponível para nos atender, tentamos novamente no dia seguinte, na
terça-feira (25/04), acampo chegarmos na área do campus 2, paramos para debater
sobre o cartório que escolhemos e descobrimos que, na verdade, era um cartório de
notas, mas precisávamos de um cartório de registro civil, ligamos para alguns, sem
sucesso, foi quando um dos integrantes compartilhou um link do site que oferecia os
dados necessários e a partir finalmente fomos até a coordenação, requisitamos o
ofício, ao esperarmos um bom tempo, tivemos um retorno, a entrega da carta de
intenção, no tempo da espera decidimos que um de nós iria até o estabelecimento na
frente dos outros para saber o dia mais próximo possível para uma visita, com chances
de acontecer no mesmo dia, logo após a entrega do ofício, esperamos por notícias do
integrante do grupo que ficou responsável por ir até o cartório e dar-nos retorno de
como ficou a nossa situação para realizar a visita, ao chegar no local e se informar,
ficamos sabendo que a tabeliã que procurávamos não estaria disponível por motivos
pessoais, com sorte, no mesmo local deram-nos o nome da tabeliã substituta, e foi
informado que o pedido deveria ser feito através do Gmail do estabelecimento, a parte
ruim é que precisaríamos de um novo ofício, pedir que a recepção fizesse outro, com
o nome da tabeliã atual, foi entregue o ofício antigo, com os dados do endereço, e um
papel à parte que continha o nome da tabeliã substituta, e novamente ficamos no
processo de espera, e quando nos chamaram para a entrega da nova carta, ela ainda
possuía o nome da tabeliã antiga, ou seja, era o mesmo ofício inválido, questionamos
o nome que deveria ter sido trocado, porém, não tinham conhecimento do paradeiro
do papel com o nome da tabeliã, e como ninguém tirou foto nem escreveu em outro
lugar, ao menos que fossemos novamente no cartório, aquele papel era a única
maneira de obter a carta, ficaram de procurar esse papel que já tinha sido entregue e
recolhido pela recepção, mas por causa da hora, que já ultrapassava às 12:00, nos
recomendaram que tentasse no dia seguinte, por motivos de morar longe e trabalho,
não foi possível esperar até o horário da tarde para receber a carta, o que nos atrasou
ainda mais, no dia seguinte, na quarta-feira, dia 26/04, fomos até a recepção da
coordenação e o ofício estava pronto, faltando apenas a assinatura do coordenador
do curso, e em menos de minutos, após dias tentativas, finalmente tivemos eficiência
e sucesso com a carta de intenção, no mesmo dia mandamos para o Gmail do cartório,
solicitando a visita, cientes que a resposta poderia ser recebida com até 5 dias úteis,
no momento da digitação deste relatório, dia 29/04, se passaram 3 dias e ainda não
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tivemos um retorno, esperasse que o retorno atenda a nossas expectativas, pois não
recebendo um retorno positivo e tentar procurar um novo cartório pode comprometer
as metas desejadas para este trabalho
1° ENTREVISTA:
No dia dezoito de abril, foi solicitada uma entrevista com Chaeny Arara, descendente
de tribo indígena da etnia Arara, domiciliada na cidade de Aripuanã, estado do Mato
Grosso. No entanto, a representante do grupo interdisciplinar decidiu não realizar a
entrevista, pois não possuía conhecimento suficiente sobre o tema em questão.
Segundo Chaeny Arara, a tribo dos Araras perdeu sua cultura e suas gerações já
estão misturadas com os brancos. Em virtude disso, foi possível realizar a entrevista
com Elson Napulco, tio de Chaeny Arara, no dia vinte de abril. A entrevista ocorreu de
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2° ENTREVISTA:
3° ENTREVISTA:
No dia 27 de abril de 2023, foi realizada uma visita ao casal homoafetivo para obter
informações sobre casamento e união estável, que são importantes relações para a
sociedade em geral. A representante do grupo iniciou a apresentação do nosso
trabalho aos entrevistados e explicou a importância de cada tipo de relacionamento.
Durante a entrevista, foram realizadas 14 perguntas com o objetivo de coletar
informações essenciais para o nosso projeto.
em brigas. Depois disso, ele saiu de casa para morar sozinho. No entanto, os pais o
procuraram e hoje eles têm uma boa relação. Os amigos ajudaram muito no processo.
Para o casal, as pessoas ainda têm um pensamento totalmente antiquado para a
sociedade. Segundo eles, um gay só é considerado "adequado" quando não se veste
de mulher ou não é travesti. Rogério contou uma situação que aconteceu dentro do
vôlei, em que outro garoto desistiu de frequentar o jogo porque um homem estava
dançando e rebolando. Ele defendeu que isso era um pensamento homofóbico ao
colega Chitara, apelido dado à pessoa a qual ele se refere. Para Rogério, uma pessoa
que se incomoda em outra ser afeminada é homofóbica, pois muitas vezes é mais
confortável para a sociedade que o homem gay se comporte como um homem hétero.
Isso ainda é uma pauta muito discutida. Diante dessa situação, a representante
Silmara pergunta se essa é uma forma de a sociedade impor padrões, e o casal
responde afirmativamente. A quinta pergunta é: como foi feito o processo de
adaptação das pessoas sobre o casamento ou união estável do casal? Sidney
responde que para eles foi uma experiência tranquila, pois seus amigos e familiares
já sabiam sobre o relacionamento de quase 9 anos. Devido à pandemia, não fizeram
festa e optaram por realizar o casamento online. Além disso, não sentiram a
necessidade de expor o registro em fotos nas redes sociais, restringindo o
compartilhamento apenas para a família e amigos próximos. As pessoas acabam
sabendo sobre o casamento através do que é postado nas redes, que é bem limitado.
A representante pergunta se a questão de manter o relacionamento restrito foi por
questões de privacidade ou por receio da reação social? O casal afirma que não vê
necessidade em se expor publicamente, apesar de lutarem pelo respeito e mudança
no comportamento da sociedade. Eles não vivem sob o medo da reação dos outros e
têm momentos de convivência com amigos e familiares. No entanto, ao se
identificarem como casados, ainda enfrentam espanto e surpresa por parte do círculo
social, já que são poucos os amigos que são casados. Além disso, mencionam um
casal de amigas que estão juntas há anos, mas ainda não oficializaram a união. A
sexta pergunta é: quais são as maiores dificuldades que já enfrentaram ou ainda
enfrentam na sociedade por terem esse tipo de relação? O casal explicou que uma
das maiores dificuldades que enfrentam é a padronização social imposta pela
sociedade, o que, feliz ou infelizmente, os "blinda" de algumas situações, mas também
gera comentários preconceituosos e olhares de reprovação, mesmo quando estão em
família com os filhos. Eles afirmam que ser pai não é exclusivo de uma relação
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sistema nacional de adoção, e logo receberam uma mensagem informando que uma
criança de 10 anos estava disponível para adoção. Eles ficaram surpresos com o fato
de que se podia escolher características da criança, como cor de cabelo e idade, e
também ficaram chocados ao descobrir que a maioria das crianças disponíveis para
adoção eram negras e de idade mais avançada. Apesar disso, eles se interessaram
por Gabriel, de 10 anos, e após uma série de dificuldades burocráticas em meio à
pandemia, conseguiram conhecê-lo e também seu amigo Daniel, de 14 anos. Eles
gostaram dos dois e acabaram decidindo adotar os dois meninos. O processo de
aproximação foi feito por meio de videochamadas, e em pouco tempo Gabriel já estava
chamando os dois de pai e pedindo para que Daniel pudesse morar com eles também.
Após uma avaliação da psicóloga do acolhimento, eles finalmente conseguiram adotar
os dois meninos e agora formam uma família feliz e unida. Na questão de número 9
foi perguntado: se o casal sentia algum tipo de pressão social para ter filhos ou formar
uma família tradicional? Eles mencionaram a pressão que enfrentaram em relação à
sua vida amorosa e social, tanto da sociedade quanto da própria família, com
perguntas invasivas sobre seu relacionamento e participação em eventos familiares.
Essas perguntas vêm de pessoas com pouco vínculo afetivo ou familiar, o que torna
a situação ainda mais difícil para eles. Rogério compartilhou que também enfrentou
questionamentos semelhantes em sua própria família. A questão número 10 é:
sabendo que a possibilidade de reconhecimento civil com pessoas do mesmo sexo a
partir de um julgamento de um recurso especial pela quarta turma do superior tribunal
do STJ em 25 de outubro de 2011, está entre as principais conquistas judiciais da
comunidade LGBTQIA+. Além disso, pouco antes em maio daquele ano o STF julgou
duas ações constitucionais, em que decidiu que união estável de pessoas do mesmo
sexo deveria ter o mesmo tratamento legal dado àquelas formadas por heteroafetivos
e segundo o instituto Brasileiro de geografia e estatística, o IBGE de 2013/2016, foram
registrados 19,5 mil casamentos homoafetivos nos cartórios brasileiros, com média
de aproximadamente 5.000 por ano, que representa cerca de 19,5% do total anual no
país. Houve, também decisões do STF nas questões de adoção, em que dá total
Liberdade para doações de crianças por pessoas e casais homoafetivos de maneira
igual à adoção por pessoas e casais heteroafetivos. Cientes das situações citadas
anteriormente, qual a importância dessas conquistas para vocês? Sidney argumenta
que, embora a conquista dos direitos civis para casais homoafetivos seja importante,
esses direitos deveriam ter sido concedidos automaticamente sem a necessidade de
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leis específicas. Ele ressalta que parece que as pessoas precisam de um documento
legal para validar seu casamento e ter filhos, o que é triste, mas necessário devido ao
preconceito existente. Já Rogério destaca que, embora as leis tenham ajudado em
alguns aspectos, o Estado ainda não está preparado para lidar com todas as
implicações práticas dessas leis, o que resulta em falta de preparação e inclusão em
sistemas de documentação. Ambos concordam que mais liberdade e investimento são
necessários para conviver plenamente com essas leis e superar o pensamento
retrógrado. A questão de número 11: quais são os impactos que o preconceito social
traz para vocês? Sidney ressalta que o Brasil enfrenta altos índices de assassinatos
de pessoas trans, principalmente mulheres trans, devido ao preconceito e à falta de
aceitação do outro. Por outro lado, Rogério afirma que é importante preparar as
crianças para lidar com o preconceito desde cedo, e que já conversa com seus filhos
sobre a homossexualidade dos pais antes mesmo de eles irem para a escola. Para
combater brincadeiras preconceituosas, eles trabalham com as crianças em casa,
ensinando-as a lidar com essas situações de forma pacífica. Gabriel e Daniel, filhos
de Sidney e Rogério, se orgulham de seus pais gays e conseguem se apesar de tudo
se enturmar na escola. Questão de número 12: já foram constrangidos ou sentiram
constrangimento em dado momento, sofreram grave ameaça ou violência por outra
pessoa com ideologia diferente por simplesmente, não aceitar esses tipos de
relações?
Sidney fala que não agressão física ou ameaças. Mas, sim, com as falas.
Questão 13: o que espera da sociedade no futuro com questões homoafetivas? Sidney
diz que ninguém mais deve passar pela situação atual, que é ser entrevistado apenas
por ser homossexual. Ele defende a ideia de que as relações homoafetivas não devem
ser tratadas como material de estudo, mas sim como uma forma natural de amor, para
que a sociedade possa viver sem preconceito e discriminação. Sidney acredita que
devemos eliminar esses problemas para que não existam mais. Questão 14: qual a
mensagem que vocês gostariam de deixar para outros casais homoafetivos ou para
aqueles que ainda enfrentam dificuldade em aceitar a diversidade sexual? Sidney e
Rogério defendem a ideia de que não devemos fechar os olhos para o preconceito e
a discriminação. Sidney destaca que não existe diferença entre casais homoafetivos
e heteroafetivos em relação aos sentimentos e que devemos lutar para eliminar o
preconceito e a discriminação da sociedade. Já Rogério incentiva as pessoas a não
se calarem diante de falas preconceituosas e a buscar informações para rebatê-las
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de forma específica. Ele ressalta que devemos procurar nossos direitos e não deixar
que a agressão e a discriminação permaneçam em nossa sociedade. Sidney
complementa que devemos eliminar a frase "eu não tento preconceito, mas..." pois,
ao usá-la, estamos abrindo espaço para o preconceito e a discriminação. Por fim,
Sidney menciona que algumas questões ainda geram mais segurança com o
casamento.
PALESTRA:
Palestra em Jardim São Paulo, dia vinte e nove de dois mil e vinte e três, na
associação comunitária denominada projeto mão amiga. Componentes do grupo
presentes no evento: Adriel Victor, Samara Rachelle e Silmara Maria. O grupo foi
recepcionado pelo fundador do projeto Tadinho João, que instruiu os integrantes sobre
como abordar a temática e logo após apresentar o grupo, iniciou-se a exposição de
informações ao público às nove horas da manhã do sábado, durante a apresentação
e após ela, os ouvintes interagiram, tanto com perguntas e dúvidas quanto com
ilustrações de situações e exposição de experiências próprias acerca do tema. Logo
após a palestra, realizou-se um café da manhã pelo grupo para o público, o café da
manhã contou com bolo, pão de queijo e café. Além disso, o grupo levou mimos com
chocolate e bilhetes de agradecimento. Também, foram feitos registros fotográficos
durante a palestra, bem como, com o fundador do projeto para efetiva comprovação
de realização do evento. Os demais membros do grupo não puderam estar presentes
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nessa ação, visto que Maria Clara estava com problemas de saúde. Iasmim Medeiros
e Vitória Mikaelly, moram no interior em Glória do Goitá e se tornou inviável que
comparecessem ainda que demonstrassem interesse. Manasses Albuquerque, por
trabalhar nos fins de semana deixou claro que não poderia estar presente. Luiz Miguel,
não poderia desmarcar a viagem que já estava agendada dias antes. Carlos Henrique,
não pôde ir ao local, por motivos pessoais que teria que resolver neste dia. Faz-se
necessário salientar que devido ao incidente com o ofício, o cronograma semanal de
entrevistas e palestra do grupo foi afetado, o que fez com que os eventos ficassem,
também, para o fim de semana, ou seja, sábado e domingo. Além disso, todos os
indivíduos do grupo que não puderam ir, estavam trabalhando em outras atividades,
para compensar essa ausência.
3. RESULTADOS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
aprender mais sobre o assunto, cumprindo assim a meta principal do projeto, que era
disseminar conhecimento para quem precisava. Com o objetivo inicial cumprido, todo
o grupo pôde concluir a atividade de forma positiva e satisfatória.
VICTOR, ADRIEL: O Tema a qual foi escolhido eu nunca sequer tive algum tipo de
conhecimento ou interesse, porém, após o grupo da gente se aprofundar cada vez
mais sobre o assunto eu pude descobrir bastantes coisas sobre o casamento e a união
estável principalmente o que os diferenciam e também pude realmente aprender, pois,
com a ajuda dos integrantes do grupo fizemos entrevistas, palestras e busca de dados
a partir de um link no Google formulário, o que gera um interesse maior sobre o
assunto justamente pelo caminho a qual a gente escolheu, porém, nem tudo é um mar
de rosas como, por exemplo, tivemos bastante dificuldades por causa da reitoria da
faculdade, pois, o grupo até lá uns três dias seguidos para conseguir pegar um
documento, o que atrasou um pouco os nossos planos, também teve algumas visitas
que marcamos e que infelizmente não conseguimos realizar, porém, nós conseguimos
reverter a situação e substituir essas visitas, além da ajuda que tivemos com duas
integrantes do nosso grupo, são elas: Vitória e Iasmim que possibilitaram que
pudéssemos pesquisar informações no interior, justamente por ser onde elas residem
domicilio, o que já é um ponto positivo para o nosso trabalho e mesmo com alguns
contratempos, o trabalho está se desenrolando de forma agradável e satisfatória,
principalmente por ainda termos algumas ideias e tarefas para pôr em prática. O que
poderia facilitar não só o nosso trabalho e de todos da sala seria que nos fosse dito o
tema mais cedo, por exemplo, no começo do semestre, pois, já facilitava o
desenvolvimento do trabalho e em relação ao grupo o único conselho que eu poderia
dar é entreguem as coisas mais rápido não deixando para o último momento.
pessoas que ao mesmo tempo estavam com tempo livre e disponível que poderiam
se oferecer pra ajudar, mas que não fizeram isso. Além disto, achei errônea a minha
posição no relatório, pois sou residente do interior, e por isso não consegui participar
da maioria das visitas e entrevistas presenciais, pois eram realizadas em horários que
eu não possuía transporte pra voltar pra casa, sendo assim me fazendo sentir muito
prejudicada por não estar presente nas ocasiões e sentir muita dificuldade em fazer
relatórios sobre situações que eu não estava presente. Porém, mesmo com
adversidades, pra mim foi muito bom e prazeroso realizar esse trabalho com meus
colegas, quero agradecer a todos eles por esta atividade rica em conhecimento.
MIGUEL, LUIZ: De início gostaria de comentar sobre o meu grupo, são pessoas
totalmente compreensíveis e determinadas a realizar um trabalho excelente, o
interdisciplinar segue tendo um problema inicial desde o interdisciplinar passado,
infelizmente recebemos os nossos temas um pouco tarde comparado aos outros
cursos, e no final temos que correr contra o tempo, quanto mais cedo a gente saber
sobre o nosso tema, melhor, pois, dependendo do tema pode ser que demore mais
para chegarmos a uma conclusão para iniciar as pesquisas, como é nosso tema
“casamento e união estável”, foi algo que nos fez pensar bastante antes de começar
a desenvolver sobre, porém quando começamos a marcar e realizar as reuniões, ficou
mais fácil discorrer o subtema, foram ótimas ideias até então, tivemos uma pequena
dificuldade em escolher um local para apresentar sobre, porque geralmente quando
se pensa em ensinar algo para alguém, escola vem à mente, mas tratar o nosso tema
em escolas não faria muito sentido, levando em conta que esse tipo de registro
acontece normalmente com pessoas que possuem uma idade de 18 em seguida,
depois de um tempo chegamos à conclusão que o cartório seria o local adequado, de
registro civil. Fora isso e adaptar-nos às novas mudanças do interdisciplinar anterior
em modelos etc. não tivemos muitas outras dificuldades, e o auxílio constante do
fomentador facilitou muito o desenvolvimento contínuo do trabalho, é importante
constar que uma integrante do grupo testou positivo para covid-19 no meio de toda
correria, e isso afeta, sem dúvidas, toda a equipe, mas seguimos tentando atingir as
metas com o trabalho
tem sido um grande desafio, principalmente devido ao método de ensino adotado pela
Unibra, que inclui a realização de provas com peças jurídicas e trabalhos em grupo
interdisciplinares. Embora tenha enfrentado algumas dificuldades, fui muito bem
acolhido pela equipe, que se mostrou extremamente prestativa. Embora sinta que
poderia ter contribuído mais, tenho certeza de que, com os próximos semestres e
trabalhos, conseguirei maximizar meu desempenho em áreas nas quais tenho mais
familiaridade. Gostaria de agradecer a todos os membros do grupo pela acolhida
espetacular, e gostaria de ressaltar que todos merecem nota 10 pelo trabalho
realizado. Tenho algumas sugestões para os próximos trabalhos, a fim de melhorar o
desenvolvimento de processos. Acredito que a criação de POPs (Procedimentos
Operacionais Padrão) poderia trazer mais celeridade e assertividade nas atividades
desenvolvidas pelo grupo. Estou extremamente feliz com os resultados desse lindo
trabalho desenvolvido por cada um de nós.
MARIA, SILMARA: Como representante deste grupo, posso afirmar com mais
propriedade que gerenciar pessoas é ainda mais complexo que administrar dinheiro,
visto que pessoas têm sentimentos e se cansam, têm vontades próprias, também.
Notei um certo tipo de relutância quanto a alguns membros da equipe em realizar as
atividades necessárias, mas com um pouco de insistência obtive resultados positivos.
Foi complicado para todos do grupo o pouco espaço de tempo para a realização das
tarefas, tendo em vista que o processo para adquirir os ofícios necessários para
solicitar visitas técnicas custou tempo desnecessário, bem como, a má administração
da recepção do campus dois da universidade, mais especificamente da responsável
pelos ofícios, que por atrasar o pedido do ofício por negligência, atrasou, também, os
afazeres do grupo, o que impossibilitou a realização de algumas das sugestões dos
integrantes acerca das metodologias a serem utilizadas para disseminar as
informações. O interdisciplinar desse semestre foi um pouco mais desafiador que o
anterior, pois, os membros do grupo encontraram dificuldade na escolha do local para
realizar uma palestra.
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Por outro lado, é satisfatório ver o trabalho sendo realizado e em andamento, saber
que todo esforço está sendo válido. Independentemente de nota, tenho aprendido
bastante com as entrevistas ricas em conhecimento, tanto a dos indígenas quanto a
do casal homoafetivo e a do diácono, são perspectivas diferentes de um mesmo
assunto, são culturas diferentes, costumes diferentes, mas que ambos têm a mesma
finalidade, formalizar uma união ou casamento, ainda que não seja de forma idêntica
ao que estamos acostumados. Participar dessa atividade, tornou o meu conhecimento
ainda mais amplo, fez-me pensar de maneira mais ampla. Então, acredito que nos
próximos interdisciplinares o meu desempenho, seja como líder ou simplesmente
como uma integrante de um grupo, possa melhorar de maneira positiva, porque
mesmo com todas as diversidades, consegui exercer o meu melhor ainda que
houvesse limitações, também, descobri habilidades que não sabia ser detentora
delas, como, por exemplo, a de entrevistar pessoas e foi através desse trabalho que
pude perceber. Por fim, espero que o nosso trabalho atenda às expectativas do
fomentador e da bancada de jurados, pois, sei que tanto de forma individual quanto
coletiva, esse grupo deu o seu melhor.
os outros participantes pelo apoio e ajuda. Sem cada um de vocês, não teríamos sido
capazes de alcançar os objetivos desejados.
5. REFERÊNCIAS
Constituição Federal:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
https://www.arpensp.org.br/noticia/2373#
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-
antigas/2018/2018-06-03_06-55_A-atuacao-do-STJ-na-garantia-dos-direitos-das-
pessoas-
homoafetivas.aspx#:~:text=Em%20julgamento%20hist%C3%B3rico%20conclu%C3
%ADdo%20em,entre%20pessoas%20do%20mesmo%20sexo
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm
6. ANEXOS
PRIMEIRA REUNIÃO DO GRUPO.
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