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MEMORIZAÇÃO BÍBLICA
SUMÁRIO
Conteúdo Programático........................................................................................... 03
MODULO I
Introdução à Hermenêutica ................................................................................... 05
Hermenêutica ao longo da História Cristã ................................................... 08
História dos Princípios Hermenêuticos na Igreja Cristã ........................ 14
MODULO II
A Exegese no Período da Reforma ..................................................................... 26
MODULO III
O Problema da infalibilidade da Bíblia e da ciência ..............................56
Concepção própria da Bíblia................................................................................... 62
MODULO IV
Métodos de Interpretação da Bíblia .................................................................. 76
MODULO V
Princípios de Interpretação da Bíblia.............................................................. 122
MÓDULO VI
Princípios Históricos e Teológicos de Interpretação ............................. 131
Atividades práticas à Hermenêutica ................................................................ 131
Referências Bibliográficas ...................................................................................... 100
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
EMENTA: Conhecer os princípios da Hermenêutica, para
poder aplicá-los no estudo da Palavra de Deus.
REFERÊNCIAS:
- BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica Fácil e Descomplicada. CPAD.
- BERKHOF; Louis; Princípios de Interpretação Bíblica; Editora Cultura
Cristã.
- Bible and How to interpret it pg. 56 - 192
- Bíblia Novo Testamento Interlinear; Grego/Português.
- CHAMPLIN, Russel N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por
Versículo. São Paulo: MILENIUM, 1979.
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- DIFERENTES VERSÕES DA BÍBLIA.
- FEE; Gordon D.; STUART, Douglas; Entendes o que lês?; Ed. Vida Nova.
- HENRICHSEN, Walter A. Princípios de Interpretação da Bíblia. MUNDO
CRISTÃO.
- JUNGES, Nelcindo Nelson. Hermenêutica. Instituto Teológico Boa
Terra. - http://www.hermeneutica.com/principios/
- Lund, E. / NELSON, P. C. Hermenêutica.
- VIRKLER, Henry A. Hermenêutica Avançada. VIDA.
---------; Revista Estudos Bíblicos; Métodos para ler a Bíblia; Ed. Vozes.
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MÓDULO I
INTRODUÇÃO À HERMENÊUTICA
DEFINIÇÃO.
5
texto antigo tem algumas barreiras que devem ser rompidas para
que possamos ter a correta interpretação e entendimento do seu
conteúdo, e com a Bíblia não é diferente, uma vez que seus
textos tem muito mais que 2000 anos que foram escritos!
6
importante para nos aproximarmos da intenção original do texto,
para que possamos fazer uma correta aplicação do texto nos dias
atuais...
7
HERMENÊUTICA AO LONGO DA HISTÓRIA CRISTÃ
8
que criam que cada letra, paralelismo e até a forma das letras
tinham um significado oculto.
1
1 BERKHOF, Louis; Princípios de Interpretação Bíblica; Ed. Cultura Cristã, pg13
10
(Midrash). Eles gostavam do Midrash, pois o seu prazer era
investigar e elucidar, por todos os meios exegéticos viáveis, as
possíveis aplicações e os significados da Escritura.
11
filosofia e que ofendia a sua lógica, recorriam às interpretações
alegóricas.
13
HISTÓRIA DOS PRINCÍPIOS HERMENÊUTICOS NA IGREJA
CRISTÃ
14
que quer que apareça na Palavra divina que não diz respeito ao
comportamento virtuoso ou à verdade da fé deve ser tomado
como figurativo”. Com esse recurso a dificuldade em explicar o
suicídio de um rei de Israel foi facilmente solucionada. Uma das
características do método alegórico cristão era ver referências a
Cristo em qualquer que fosse o texto do Antigo Testamento. Um
exemplo é a interpretação dada por Clemente de Alexandria ao
cordão vermelho colocado por Raabe numa janela (Js 2,18). Por
mais estranho que nos possa parecer, ele viu nesse ato uma
profecia da redenção pela morte de Cristo. Para ele, assim como
o cordão de Raabe proporcionou o livramento da família da
prostituta, o sangue de Cristo nos libertou do pecado.
Fonte:http://numinosumteologia.blogspot.com/2010/04/exegese-
crista-na-patristica-e-na-idade.html
15
2 – A tipologia pendeu para a alegorização.
O Período da Patrística.
16
Clemente de Alexandria - 150 d.C – 215 d. C Pertencia a
corrente do método alegórico, partilhando da opinião de que
somente este método contribuía para o conhecimento real.
17
Origines recebe influência direta de Platão que considerava
que o homem consiste de três partes- corpo, alma e espírito –
desta forma também deveria ser o sentido da interpretação, o
literal, o moral e o alegórico.
19
9 – A passagem obscura deve dar preferência a mais
clara.
Principais representantes:
21
vem em primeiro lugar. Os outros sentidos não podem estar em
desacordo com o literal.
22
O Período da Idade Média.
24
Igreja. Esse estado de coisas se reflete claramente nas obras que
foram escritas naquele tempo.
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MÓDULO II
Principais Representantes:
28
Segundo Lutero, a iluminação do Espírito Santo era requisito
indispensável ao interprete da Bíblia.
29
Deu ênfase ao conhecimento gramatical.
30
Segundo Melanchtohn, “As Escrituras têm apenas um
sentido claro e simples, e deve ser entendida gramaticalmente
antes de teologicamente” (Berkhof)
Calvino(1509 – 1564)
31
Escritura” o que aludia a importância que ele dava ao estudo do
contexto, da gramática, das palavras, e das passagens paralelas,
me lugar de trazer para o texto o significado do próprio
intérprete.
32
A Interpretação na Pós-Reforma
33
O intérprete católico deve aceitar tudo o que a Igreja
Católica tem dito, especialmente sobre a introdução bíblica, a
autoria e os livros da Bíblia.
A unanimidade
dos Pais (a patrística) deve
ser seguida.
Todas as
interpretações devem estar
de acordo com a analogia da
fé; isto é, em completa harmonia com a doutrina da Igreja
Católica Romana.
O Confessionalismo:
4O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecuménico. É considerado um dos
três concílios fundamentais na Igreja Católica.[1] Foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade
34
expondo os dogmas da igreja católica romana e críticas ao
protestantismo.
35
militante dos líderes encontrou expressão em centenas de obras
polêmicas, onde cada um procurava expressar a sua própria
opinião, apelando para as Escrituras. A exegese tornou-se serva
da dogmática, e degenerou em mera busca de textos-provas.
Estudavam as Escrituras, para nelas encontrar as verdades
incorporadas nas confissões. Isso ocorreu especialmente entre os
teólogos luteranos, mas também entre os outros teólogos
reformados. Foi nesse período que alguns deles se inclinavam na
direção de uma idéia mecânica da inspiração da Bíblia. As
tendências que prevaleceram nesse período, não são tão
favoráveis aos princípios hermenêuticos, mas contrárias aos
mesmos.
36
ser interpretada sem preconceitos dogmáticos. Com o
auxílio da lógica e da análise, ele exerceu profunda e
benéfica influência.
O Pietismo:
O pietismo surge como
uma reação ao
dogmatismo e rivalidades
das controvérsias
teológicas que marcaram o
período confessional,
chamando a atenção para a importância de uma vida de piedade
pessoal.
37
principal era a edificação da vida cristã, gradualmente, passaram
a desprezar a ciência.
O Racionailsmo:
Começa a surgir também neste período, o racionalismo ( a
razão = fonte de conhecimento, baseada na posição filosófica que
aceita a “razão” como a única autoridade ou critério de avaliação
entre o que é falso e verdadeiro.), que passaria a influenciar de
forma significativa a exegese bíblica, especialmente no período
moderno, já que a razão passa a ser o critério de julgamento
sobre as escrituras.
38
imperfeições, naquelas partes em que esta inspiração é de um
grau menor.
39
Novo Testamento, no qual estabeleceu quatro princípios de
interpretação da Bíblia:
40
Salientou que vários livros da Bíblia, e até mesmo o
Cânon, originaram-se de modo histórico, e eram,
portanto, “historicamente condicionados”.
41
Paulo, professor de Heidelberg, assumiu uma posição
puramente naturalista, considerando a “fidelidade
prática à razão”, como “a fonte da religião cristã”.
42
Kant afirmou que “somente a interpretação moral da
Bíblia, tem um significado religioso”
Escolas Literais.
43
Palavra escrita, e buscou uma interpretação correta da mesma. O
grande trabalho realizado por Esdras foi deturpado pelos rabinos
posteriores, que aderiram ao método literal, ainda aplicado no
início da era cristã. Convém mencionar que o método judaico de
interpretação literal, foi o pior de todos; pois fez interpretações
absurdas, perdendo muitas vezes o essencial e o sentido real. Os
judeus ficaram na letra, mas perderam o Espírito.
Escolas Devocionais.
44
Os Pietistas Alemães (pietistas = piedosos e bondosos).
45
verdade espiritual, o sentido literal e primário de uma passagem
é freqüentemente obscurecido.
47
A escola de Welhausen fez um novo arranjo dos livros do
Antigo Testamento, colocando o Pentateuco após os profetas. O
mesmo tem sido feito com o Novo Testamento. Afirmavam que
“Jesus foi um homem comum, um meigo pacifista, que foi
gradualmente transformado num Cristo teológico e operador de
milagres”. Porém os dados históricos mostram que nenhum
processo gradual foi descoberto, e autores como Westcott
mostraram claramente, que em todos os lugares por onde o
Cristianismo se propagou desde o princípio da era cristã, “foi
pregado um evangelho ortodoxo”. Os adeptos dessa teoria,
inventaram a crítica histórica, afirmando que entre a morte de
Cristo e os escritos do Novo Testamento, a igreja desenvolveu
uma série de narrativas sobre Cristo”.
49
na verdade moral. Portanto, a essência da religião é o
comportamento ético. A interpretação teológica (sendo
metafísica) foi omitida, e a interpretação moral foi acentuada. O
mesmo método de interpretação foi seguido por deístas e muitos
modernistas. O deísmo aceita o mínimo de dogmas teológicos, e
faz do comportamento ético a essência da religião.
O Liberalismo:
Exerce grande influência neste período, na ala mais radical –
Teologia Liberal.
50
Principais pontos:
A Neo-Ortodoxia:
A Neo-Ortodoxia surgiu como uma alternativa à teologia
liberal, que estava fazendo a teologia protestante da Europa e da
América do Norte regredir rapidamente para o humanismo
disfarçado da teologia liberal clássica. Seu fundador, Karl Barth,
um dos maiores teólogos do século XX, teve uma educação
ortodoxa protestante, na infância (seu pai era professor de
teologia em um seminário reformado), mas teve uma formação
acadêmica na teologia liberal (estudou teologia e foi aluno de
alguns dos principais pensadores protestantes liberais da
Europa). A teologia liberal tinha se deixado dominar pela
modernidade e se acomodado a ela; e entronizou as categorias
51
modernas do pensamento como supremas, permitindo que elas
julgassem a revelação divina.
Principais expoentes:
54
muito trabalho erudito. Os tradutores são regularmente
conclamados a fazer escolhas quanto aos significados, e as
escolhas deles irão afetar como você entende.
Os bons tradutores, portanto, levam em consideração as
diferenças entre nossos idiomas. Esta, porém, não é uma tarefa
fácil. Em Romanos 13.14, por exemplo, devemos traduzir "carne"
porque esta é a palavra que Paulo empregou, e depois deixar o
intérprete contar-nos que "carne" aqui não significa "corpo"? Ou
devemos "ajudar" o leitor e traduzir "natureza pecaminosa"
porque é isto que Paulo realmente quer dizer?
55
MÓDULO III
56
A mesma coisa acontece a respeito de Jesus Cristo; a
verdade de Jesus é uma verdade existencial, que não pode
ser interpretada literalmente.
58
O Problema da Ciência.
60
Em outros casos, onde há uma aparente contradição,
pode ser que uma das passagens não esteja sendo
interpretada corretamente.
61
CONCEPÇÃO PRÓPRIA DA BÍBLIA
63
A Prosa: são diálogos ou conversações (sem versos ou
figuras).
65
Apocalipse: é revelação, cuja literatura era obscura, com um
duplo propósito, de revelar (a quem sabia decifrá-la),e
ocultar (a quem não deveria entendê-la).
66
Ela deve ser universal - (Isaías1:1; Amós 7:14,15; Mt.4:18;
Atos 22:3; 2 Pedro 2:16; Efésios 5:12, 14; Hebreus 5:14).
Ler e Estudar a Palavra de Deus (João 5:39; Josué 1:8; Dt. 6:4-9).
67
O Grande Tema da Bíblia é “Cristo” - Ele é o tema central da
Bíblia e da história. Ele é a razão de todos os acontecimentos, e o
alvo para o qual toda a vida se movimenta (Colossenses 1:15-20;
Filipenses 2:5-11).
68
também um valor coletivo (Adão Gênesis 1:28; Noé 6:13-21; Abraão
12:1-3). O propósito dessas alianças era “estabelecer as bases (os
fundamentos) para uma fé no Deus vivo”. Ou, poderíamos dizer
também: “O propósito dessas alianças era a formação de
pseudônimos para proteger a fé, em épocas de invasões e
inflações de credos”.
70
O Método de Estudos por Tópicos - Isso envolve estudar os
diferentes textos da Bíblia que falam sobre um determinado
assunto. Existe uma grande lista de tópicos doutrinários que
podem ser estudados.
71
estas histórias nos foram preservadas, a fim de nos servirem de
valiosas lições (1 Co. 10:11).
72
uma cidade que está situada no extremo norte e Berseba é uma
cidade situada no extremo sul do país de Israel. Quando diz em
Lucas 10.30, que “um homem desceu de Jerusalém para Jericó”,
é bom saber que o homem realmente desceu, pois Jerusalém
ficava num lugar alto entre os montes, e Jericó ficava nas
proximidades do rio Jordão.
Outras Observações:
73
Efésios 1:4, pertencem ao versículo 5; 1 Coríntios 2:9,10 deveriam
formar um versículo só; o mesmo acontece também com João
5:39,40. Na divisão de assuntos, isso também acontece
eventualmente, como podemos observar em Efésios 5:21,22.
75
MÓDULO IV
77
Que o sentido literal das sentenças, é a maneira normal em
qualquer língua. A maior parte da nossa conversação, escrita e
pensamentos é literal.
78
É Crítico: O termo crítico na atual situação significa
que qualquer interpretação das Escrituras deve ter as suas razões,
ou a sua justificação. Essa justificativa pode ser de caráter
histórico, filosófico, gramatical, teológico ou cultural. A nossa
justificativa, às vezes pode não ter bases reais adequadas, e ser
apenas declarada como hipótese, ou que ela é a interpretação
mais inteligível a nós. Um intérprete experiente percebe que
existe um grande número de interpretações bíblicas, que foram
feitas com justificativas inadequadas. Contudo, precisa haver um
propósito definido para ser crítico. Se as nossas interpretações
são críticas, isto é, justificadas pelos critérios acima sugeridos,
então elas são baseadas no fato e no dado objetivo, de que todos
os estudiosos podem investigar e avaliar. O método crítico se
coloca em uma oposição definida a todos os métodos baseados
na arbitrariedade, dogmatismo ou imaginação. Quando um
estudioso faz a interpretação de um texto, porque
freqüentemente o seu sistema dogmático o dita, sem recorrer à
sua justificativa, a sua interpretação é arbitrária.
79
palavras. Podemos estudar as palavras de várias maneiras
diferentes:
80
tais como: “Sinônimos do Antigo Testamento”, ou “sinônimos do
Novo Testamento”, cujo sobrenome do autor é Trench. Em outros
casos, esse método nos ajuda a conhecer melhor as palavras
equivalentes usadas (compare Mateus 20.21 e Marcos 10:37;
Mateus 18:9 e Marcos 9:47).
81
Novo Testamento têm numerosas traduções da igreja primitiva,
tais como: Siríaca, Peshita, Velha Itália, Vulgata, Cóptica,
Aramaica, etc...
82
daquele tempo e o sentido que o Espírito Santo quis dar à
mensagem.
83
Nomes ou designações, às vezes são usados no plural, para
significar mais de um, ainda que a referência seja feita a um só:
Em Gênesis 8:4 diz: “...montanhas de Ararate...”.
84
Juntamente com esses títulos, usavam nomes: Faraó Neco,
Faraó Hofra, etc... Abimeleque, rei dos filisteus (Salmos 34 /
título), é chamado de Aquis (1 Samuel 21:11).
85
“Mar de Tiberíades” (Mateus 4:18; João 21:1).Algumas vezes o
mesmo nome foi dado a uma pessoa e a um determinado lugar:
86
do ferro do Império Romano (90 a 96 d.C.), na Ásia Menor. O
contexto histórico, cultural, religioso e social é muito diferente.
89
Mas, na verdade, ele quer dizer: “...conforme a minha
inocência”... Na verdade, ele estava se referindo à acusação de
Cuxe (o benjamita).
91
Jesus, no Novo Testamento. Em todas as situações existe um
veículo terreno e humano, que conduz a verdade espiritual.
93
uso da Bíblia, podemos obter dela mais do que ”interpretação”,
como sugere 2 Tm 3:16, onde se diz que toda a Bíblia é para o
nosso proveito. Nós podemos obter aplicação espiritual. Por
exemplo, João Batista disse: “Convém que Ele cresça, e que eu
diminua” (Jo:3:30). A interpretação estrita da passagem, é que
“João deve decrescer na popularidade”. Mas pela aplicação,
podemos fazer essa afirmação quanto à nossa vida espiritual. E
dizer que os nossos “planos, programas e interesses egoístas,
devem ser renunciados em consagração a Cristo. Mas a ênfase
sobre a aplicação, nessa passagem, tem sido tão grande, que
muitos cristãos têm trocado a aplicação pela interpretação.
95
Os textos obscuros devem dar prioridade aos claros. Leia Mt
16:28 e Mc 9:1.
96
salvação. O nosso estudo doutrinário da Bíblia não é meramente
uma questão intelectual, como acontece com muitos teólogos
liberais e incrédulos; mas ele deve partir da nossa experiência
pessoal. Devemos sempre ter em mente que o “coração da
interpretação bíblica, visa ser salvo e glorificar cada vez mais a
Cristo”.
100
Use as Regras Gerais da Hermenêutica. Todas as lições
práticas, aplicações e todo o material devocional, devem ser
regidos pela hermenêutica protestante geral. Todo o uso da
Bíblia, nesse sentido, deve estar baseado nos sadios princípios
exegéticos.
101
lembrava o costume de concubinas e “usar o véu” era o sinal de
decoro feminino. Hoje, isso significa que “a mulher deve portar-se
com decência”, tanto no vestuário, como no comportamento.
Tipologia
103
conexão entre o tipo e o antítipo deve ser substancial, e não
acidental ou superficial.
As regras de interpretação.
104
Partindo do estudo do Novo Testamento, localize as grandes
áreas típicas do Antigo Testamento.
105
As instituições. Os sacrifícios do A.T. apontavam para a
cruz; o sábado apontava para o descanso da salvação por meio
de Cristo; A Páscoa apontava para a redenção; e a Teocracia
apontava para o futuro do Reino de Deus.
106
Quando o símbolo não é interpretado, devemos investigar o
contexto ou outras passagens que tratam do mesmo. Assim, nas
parábolas o símbolo é interpretado pela lição básica da mesma.
Nem sempre o contexto irá fornecer uma interpretação
específica, mas nos ajuda a traçar os limites da nossa
interpretação.
107
claros (Jo 5:28,29); se a interpretação literal promover algo ruim
(Mt 18,8,9); se um texto claro tornar-se obscuro pela interpretação
literal (Mt 18:21,22); a linguagem escarnecedora (irônica) é sempre
figurada (1 Rs 18:27); o nosso intelecto nos diz muitas vezes se um
texto é figurado (1 Pe 2:5).
109
história da nação, eles apresentavam-se como porta-vozes de
Deus, a fim de que os homens voltassem a obedecer ao Senhor.
110
diferentes. Deu-se, portanto, o cumprimento menos maravilhoso,
do que quando se aplica ao Messias.
111
tabernáculo, e templo (Rm 3:25; Jo 1:14; 2:19; 1 Co 3:16). Os
membros, como sacrifícios espirituais, formam um sacerdócio
santo e uma nação santa.
Elas podem ser usadas para provar uma afirmação (Jo 6:45),
ou uma doutrina (Mt 22:32, 43, 44).
114
em vários livros da Bíblia. O intérprete necessita de muito
cuidado e muita paciência para fazer um estudo equilibrado.
116
Em relação ao N.T., devemos examinar a literatura apócrifa
do período Inter-Bíblico, a fim de saber se ela contribuiu com
alguns dos símbolos existentes.
118
cristã e para ensinar lições práticas. Toda a conclusão doutrinária
que não esteja em harmonia com as grandes verdades reveladas
deve ser rejeitada.
121
MODULO V
122
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO - As regras de interpretação se
dividem em quatro categorias: Gerais, Gramaticais, Históricos e
Teológicos.
REGRA 1
REGRA 2
123
REGRA 3
REGRA 4
REGRA 5
124
outros. Para citar os grandes teólogos puritanos do passado: “A
Bíblia é a nossa única regra de fé e prática”.
REGRA 6
REGRA 7
125
não só seu direito como filho de Deus, mas também sua solene
responsabilidade.
REGRA 8
REGRA 9
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO.
REGRA 10
126
Observação: para interpretação literal, responda
sinceramente estas perguntas:
REGRA 11
127
REGRA 12
REGRA 13
REGRA 14
128
A aplicação desta regra e seu corolário em seu estudo da
Bíblia virá muito naturalmente. Na maioria das vezes o contexto
lhe dirá imediatamente se um objeto inanimado é usado para
descrever um ser animado, ou como se possuísse vida e ação.
REGRA 15
REGRA 16
129
b) Certifique-se de que explica as diferentes partes em
harmonia com o fim principal.
REGRA 17
130
MÓDULO VI
REGRA 18
Desde que a Escritura originou-se num contexto historio,
somente pode ser compreendida à luz da história bíblica.
131
REGRA 19
Embora a revelação de Deus nas Escrituras seja progressiva,
tanto o Antigo como o Novo Testamento são partes essenciais desta
revelação e formam uma unidade.
REGRA 20
132
REGRA 21
REGRA 22
Uma doutrina não pode ser considerada bíblica, a não ser que
resuma e inclua tudo o que as Escrituras dizem sobre ela.
a) Paralelos de palavras.
b) Paralelos de idéias.
REGRA 23
133
Eis alguns dos conhecidos paradoxos para a mente humana:
a) A Trindade
REGRA 24
135
ATIVIDADES PRÁTICAS À HERMENEUTICA
2. Nomerologia.
3. Deus se arrepende?
6. Promessas de Deus.
10. Deus quis matar Moisés por não ter circuncidado seus filhos?
(Êxodo 4.24-26; Genesis 17.10-14). Trata-se de uma passagem
confusa. Alguns pensam que Deus queria matar seus filhos.
Outros acham que se trata de Moisés, por ter negligenciado a
circuncisão e seus filhos. Parece que Zípora não concordava com
a circuncisão. Porém, antes de ir a Faraó, Moisés tinha de resolver
alguns conflitos familiares.
12. Texto com figuras (Jó 7). Por que Jó foi provado?
137
29. Porque chamar Eliseu “ carros de Israel e seus cavaleiros? (2
Reis 13.14)
138
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Htt://www.hermeneutica.com/princípios/
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