O documento discute como objetos ganham novas funções ao serem colecionados ou expostos em museus, como passam a ter valor simbólico ao invés de valor de uso. Também aborda como objetos associados a pessoas importantes ou enterrados com mortos ganham significado especial e seu destino deve ser respeitado.
O documento discute como objetos ganham novas funções ao serem colecionados ou expostos em museus, como passam a ter valor simbólico ao invés de valor de uso. Também aborda como objetos associados a pessoas importantes ou enterrados com mortos ganham significado especial e seu destino deve ser respeitado.
O documento discute como objetos ganham novas funções ao serem colecionados ou expostos em museus, como passam a ter valor simbólico ao invés de valor de uso. Também aborda como objetos associados a pessoas importantes ou enterrados com mortos ganham significado especial e seu destino deve ser respeitado.
O número de museus existentes no mundo afora forma um grande número de objetos, algo que torna muito difícil um inventário detalhado de todas essas coleções, sendo que nos museus os objetos que estão lá, passam por uma seleção criteriosa, enquanto que uma coleção particular os objetos são variados, sendo que para aquela pessoa que coleciona faça algum sentido.
O texto fala ainda sobre o caráter semióforo das coisas, daqueles
objetos que deixam de ter alguma utilidade e passam a ter outra função, de representar, esses objetos começam a ter outro olhar sobre eles, esses objetos passam por tratamentos com a intenção de conservá-los e mantê-los mais tempo em exposições, esses objetos que ganham essa nova vida podem ganhar também um novo valor monetário, podem se destacar e aumentar muito o seu valor comparando-se com o valor que ele tinha quando era utilitário, pode ter uma função de serem expostas ou também de ser comercializado, motivo de ganhar um grande valor e passam também a ser tomadas medidas de segurança na guarda dos objetos.
Os museus vêem nos objetos uma função de expor, enquanto que o
colecionador particular vê a possibilidade do comércio das peças e objetos guardados, tendo interessante valor de troca, tem pouco valor de uso, causando um paradoxo, o valor simbólico dos objetos podem fazer que pessoas que desejam algo, gastem grandes fortunas para adquiri-las.
Os mobiliários funerários desde o período neolítico tiveram sua
existência comprovada, costume que foi sendo usado por gerações que depositavam objetos junto aos mortos, torna-se um dilema tratar esses objetos que foram deixadas para acompanhar os mortos em sua sepultura, pois a função deles era essa, mas acontecem as pilhagens pelos ladrões ou alguém com a intenção de recolher e colocar em um museu, mudam ou tenta mudar o destino desses objetos e é preciso que seja respeitado o desejo de quem deu a origem e destino aos objetos, como no caso de objetos que foram enterrados junto com seus mortos, a vontade dessas pessoas tem que ser respeitada e não retirar esses objetos, como exemplo; um museu recolher esses objetos para expor. O fato de objetos antigos tornarem-se muito especiais pelo fato de terem tido algum contato com alguém muito importante, trazem reflexo ainda nos dias de hoje, quando algum objeto que foi utilizado ou que teve o contato com alguém muito importante torna-se especial, esses objetos assim no passado como no presente, também podem ter possíveis compradores ou ladrões querendo a qualquer custo obter algo que tenha sido muito valorizado.
Devemos ter cuidado ao lidar com objetos, observando sempre o visível
e o invisível de um objeto, saber qual é a sua finalidade, qual o significado que tem sobre si, saber atuar nesse objeto, saber que removendo ele conservando ou expondo ao público, estaremos infringindo em algo sagrado.
BITTENCOURT, José Neves. Sobre Uma Política de Aquisição para o Futuro. in Cadernos Museológicos n.3, Secretaria de Cultura - IBPC, Out.,1990.29-37 PDF
Memória, Emoção e Cognição: Percorrendo Caminhos Na Construção de Conhecimentos No Ensino de Química Articulado Com Linguagens Artísticas Sonoras e Visuais