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+ o que é património segundo Laura jane Smith vs Conceito atual de património

+ sholeine
“Discurso autorizado sobre património

História do património (Aula 2 e 3 )


Património- identidade- algo como meu e o sentido da sua perda
Existe uma diferença sobre o que reconhecemos como património, O que a sociedade defende
como património.
A partir dessa defesa cresce a consciência da preservação vs aquilo que se tem consciência
que é património mas está em uso

Exemplo: universidade estivesse em chamas e só a sala 4 não ficaste destruída .Muito


provavelmente seria fechada e transformada num Museu. Tem que se manter preservado pois
é a única da sua espécie é a única que resta Isso é o que a torna tão especial
- a consciência de perda ou da sua possibilidade eu tenho medo de perder algo
- a partir do sentimento de perda que se vai criar a inventariação para sabermos o que
existe(fazer uma lista de aquilo que tenho)
- o sentido de perda no momento move as pessoas

Patrimonio vivo
Azulejo raposa- alunos dá um Pontapés porque dá boa sorte, a tinta estava desaparecer então
colocaram um vidro, as tradições criam conexões (sem conexões não existe património)

" The uses of heritage" Laura smith


Património é a relação, os sentimentos entre as pessoas e as coisas

Antes vs Depois ( linhas temporais)


Perda vs património ( noção recente)
o homem elevado pelos ciclos temporais (antes)
vs tempo que não vai voltar ( continuidade- hoje)

- como algo passa do comum para ou preservado?


Ou se perdeu já prestes a perder - temporal
Especialistas, profissionais dão um discurso autorizado sobre o património
Transferir a posse individual para uma coletiva e dar-lhe uma narrativa para apimentar o
sentimento das pessoas
. valor cultural Versus Valor monetário
. a narrativa vai estar ligada à valores- vai levar a um encanto, que idade pode desconectar
O que é preciso para algo ser património?
A noção de património vai evoluir.
_ preservação utilitarista de património edificado, tesouros sem noção histórica e alteridade cultural ,
admirações descontextualizadas, tempo circular , ausência de perspetiva histórica/Até a noção de
património começar a emergir, ter a realidade antes do conceito

Perspetiva histórica ? Consciência de perda , os fenómenos não se repetem são específicos da sua época.
Noção de tempo era circular, não existia perspetiva histórica nem de ameaça de perda, hoje em dia a
noção temporal é contínua.

_ íncio: renascimento
- Valorização de antiguidade clássica ( estabelecimento de uma distância entre presente e passado
longínquo), dessacralização do património e sua libertação da prática religiosa e dos objetos de
culto./Sentido de passado e presente ainda é bem reduzida
Ciclos que se repetem - depois de um período de decadência existe um período de renascimento , auge e
queda...
A idade média
perdeu os estudos e formas clássicos
Começa a haver alguma distância! Fator onde se começa a mudança!
Liberar os objetos da sua prática de culto - relação com cálice sacralizada ou dessacralização , sacralizada
quando é usada na missa, dessacralização !quando podemos olhar para ele fora da esfera religiosa por
admiração ou uso
Valor monetário ou cultural - pode haver preservação sem perspetiva histórica
_ nasce a noção primitiva de monumentos histórico( reduzido á antiguidade e a uma minoria de eruditos)
Era reduzido o que podia ser equiparado com monumento
_ iluminismo
colecionadores, antiquários (" sabedor no conhecimento dos antigos e curiosidade por eles)
Reúnem peças e fazem as suas coleções identificáveis ( início do museu)
Bens móveis e imóveis que garantem o valor de uma determinada peça
Pessoas especialistas e conhecedoras dos objetos, dão estatuto e dão poder
Começam a existir falsificações, elas contribuírem tanto para a sedução como a peça original . Vão ter um
público que é fascinado pela peça mesmo que não seja verdadeira fomenta este fascínio pela antiguidade .
_ círculo de colecionadores e de amadores alargar se e abre se a novas camadas sociais
Começam a institua lizar se novas práticas , exposições ... dizendo isto tem valor isto não tem valor . O
catálogo que tem impressão da obra em causa , os leilões, as exposições começam a alargar se .
Desenvolve se aqui a crítica da arte , o salon... Espaço onde os artistas podem vender as suas obras ,
começa se a tornar algo do dia a dia . Espaço com património .
_ crítica de arte
_ gran tour por Itália - tipo turismo organizado que multiplica o fascínio pelo passado e pela arte que se
faz no momento .
O impacto da revolução francesa
Bens foram destruídos , destruição ativa ... Esquecer o passado para não serem integrados no património
nacional . Como o feudalismo
Forma emocional - um passado que eu reconheçoPatrimónio - identidade ( evocação de valores)
Património dissonante e difícil.... O que fazer com eles?
_ revolução francesa: transferência pra a nação dos bens do clero, da coroa e dos emigrantes ; processo de
destruição suscita uma reação de defesa imediata dirigida à totalidade do património nacional.
Esforço para a sua proteção - listas com os nomes inventário, símbolos que dizem que aquilo é do estado.
Classificar bens por categorização
_ criação de uma comissão dos monumentos : classificação das diferentes categorias de bens recuperados
pela nação; inventariação de cada categoria (...)
_ alargamento do conceito de monumento histórico
_ bens móveis : instruir a nação - abertura do museu público ( museu britânico1753 Louvre 1793)
Os bens permitem educar , no entanto quem detém os bens pode escolher a narrativa. O património
permite valorizar o próprio estado. Nem só educar o público, um museu nasce neste seguimento.
_sec XIX - época da consagração do monumento histórico
Séc 19 solidificação do conceito de património
Não se pode votar ao esquecimento um edifício tao importante , SC 19 recorre se à imprensa para
defender os espaços e
_ revolução industrial (...)
Antes vs depois - cria uma ruptura com os modelos tradicionais , temos de salvar as coisas do passado
pois ele não volta igual , sem direito a repetições. Espaços públicos cm museus
Literatura e imprensa faz com que se começe a discutir este tipo de assuntos e ligar e crie vínculos entre o
povo e a média , não chega a toda a gente pois nem toda a gente era literada
Insubstituível, perda irreversível, irreparável...
_ revolução industrial - enquanto processo em desenvolvimento planetário concedia virtualmente ao
conceito de monumento histórico uma conotação universal
Do conceito nacional para o mundial, posso atacar uma nação atacando o seu património. Colagem entre
nação e o seu património.
Conservação e restauro , profissão do restaurador
_ sensibilidade romântica: laço afetivo com o património, o valor do pitoresco , o culto da ruína
não devemos intervir para ele parecer mais novo pois isso é uma fraude , podemos cuidar mas não intervir
, a ruína e linda por si .
_ aceleração da legislação
_ o restauro como disciplina autónomo
A própria história da arte está em evolução nesta altura e a solidificação dos conceitos e das disciplinas e
do que elas fazem
_ segunda metade do séc 20
Este fenômeno alarga se ... A cidade como totalidade a ser preservada , o conjunto , o lugar ...
_ a mundialização dos valores e referências ocidentais ( patrimonio universal ) segunda guerra mundial
contribui para isto
- Até agora era a noção de passado e do que se estava prestes a perder , nesta altura estou prestes a perder
algo proximo de mim então posso considerar património .
- Tenho Património industrial entra nesta lista . Está superado , tenho o risco de perder. Estou a alargar a
cronologia pois só o património muito antigo era considerado como património. Alarga tbm
tipológicamente o que e património , antigamente era só castelos , igrejas , palácios ,,, agora podem ser os
edifícios industriais . Ou até as casas comuns
_ Alargamento tipológico
_: Alargamento geográfico
Leis 78/2023 ( aula 7 )
O que é o Património Cultural, I. P.?
Ao Património Cultural, I. P., organismo de referência nacional e internacional para o património
arquitectónico, arqueológico e imaterial são confiadas as atribuições em matéria de
salvaguarda e conservação dos bens patrimoniais, classificados ou em vias de classificação a
elaboração de planos e projetos para a execução de intervenções e a respetiva concretização,
apoio e acompanhamento técnico e fiscalização, bem como a investigação no âmbito do
património cultural.
O que é o património (Aula 4 e 5)
O património não é uma coisa que o discurso autorizado nos mostra que é
Critical Heritage studies
O que acontece entra às pessoas e as coisas , num sentido material e imaterial .
Património cultural vs património natural ___________________________________________
Passar defenicao ---- power point !!!
Vestígios da atividade humana , comunidade , memória coletiva , algo que passado de geração em
geração - posse provisória.
Sub universos : património material e imaterial
As entidades que gerem património cultural não gerem o património natural
O mesmo não se passa no caso Alemão ou francês
Ministério da cultura
Dias de hoje :
Compulsão para patrimonizar
Qualquer atividade que releve uma sociedade anterior está a se transformar num museu.
Estamos a perder a nível mais rápido pois tbm criamos e mais e mais rápido. As coisas tbm não duram o
mesmo que que costumavam durar . Vamos salvar antes que possa vir a ser destruído . Antes
compravasse por necessidade hoje em dia é uma compulsão e se quer ainda mais.
Slow arte - obrigando as pessoas a parar . Tenta contrariar a vida acelerada do dia a dia.
Algo que não revele identidade , que não seja sujeito a ameaça de perda . Pode vir a ser ...
Efeito museu . Quando entra nele pensamos que pode ser patrimonio e mesmo que não seja para nós não
tiramos a possibilidade de o ser para outra pessoa .

Como algo se torna PATRIMÓNIO?


Processo de patrimonização, ocorre de forma artificial e é seletivo
Projeção identitária
Adesão por parte de determinados indivíduos ou grupos
É uma construção cultural por isso é dinâmica e não estanque , é determinado pela situação histórica e
social . Depende do tempo e da cultura.

Critical Heritage studies / internacional jornal of heritage studies


Fim dos anos 90 início do novo milénio começa se a afirmar . Dois mecanismos importantes para
divulgar e serem um agente ativo. Nova visão sobre o património.
- Levantam se contra o discurso autorizado do património , este discurso é hegemónico e um produto
específico de algumas pessoas " profissionais do património" que podem ser os historiadores , os
experts ... este discurso fica se na monumentalidade e das grandes escalas , nos bens materiais . É um
discurso profissional que regula a própria prática de quem trabalha nesta área , cria desigualdades entre
quem sabe os experts e o cidadão comum que só usa e se calhar até não sabe .
- Se o património não for de ngm deixa de ser cuidado
- Discurso autorizado do património: é uma construção e uma forma de ver o património que o
(des)legimitiza do seu possível valor .
Estamos a tentar propor algo na defenicao de património pois não é algo que se descobre mas sim algo
que constrói se , projeta se .
Conceito atual de património:
Não é uma coisa mas sim um conjunto de valores e significados .e por isso em última análise é uma
prática cultural que envolve a construção e a regulação de um conjunto de valores e intendimentos.

Laura jane Smith sobre património:


Património não é uma coisa mas sim um processo cultural dirigido , de forte cunho emocional que tanto
pode ser social como pessoal de criação de sentido , de compreensão do passado e do presente . Tessam a
sua identidade e o seu sentido de pertença .
Património e identidade
Património e identidade são conceitos abstratos pois dependem da forma como imaginamos e somos
imaginados assentes num contexto social específico. Conceito de identidade passa no conceito abstrato de
sujeito coletivo que vê o património como um instrumento à sua causa, é o grau de identificação que o
indivíduo tem com o grupo. É o sentido de pertença a uma ideologia homogemica. Está ideologia pode
ser transmitida através de símbolos que ajudam ao sentido do nós , sentido ao qual queremos pertencer
apesar de ele próprio estar em constante construçao e reconstrução. Sendo assim podem, dentro de uma
mesma ideologia, existir várias versões da mesma que vão diferir em valores , ideias e interesses .
Falar de património é falar de identidade pois são ambos conceitos abstratos que se vinculam no sentido
do nós e na ideologia em construção coletiva. O que tiramos do património é se ele é capaz de criar este
sentido de identidade coletiva e como estas identidades coletivas operam.

Património indesejado ou difícil (aula 6) Sharon mcdonald


Património cuja identidade colide com a identidade com que a comunidade quer projetar de si mesma
Turismo negro - cemitério, local de desastre , sofrimento ,...
"Podemos viver sem arquitetura mas sem ela não podemos recordar" . E se não nós quisermos recordar.
Efeito educativo por isso que é importante não nos livrar , em respeito às memórias .
Em Auschwitz - " those who do not remember the past are condemned to repeat it ."
O alargamento do conceito de património : da peça únicas e das grandiosas até aos locais de dor e
trauma .
Como é que uma nação lida com o seu passado indesejado ?
Branquear ou romantizar ... marco dos descobrimentos
Tentar esquecer completamente.... tirar esculturas
Instruir sobre , pedagógico - Auschwitz só tem visitas guiadas
Modificar a narrativa ...
Património indesejado cria conflitos identitarios pois certos turistas vêm à procura deles .
O conceito de turismo negro uma realidade em expansão: dor , sofrimento , perda , trauma , desastre
Inclui - lugares de desastres , cemitérios, genocídio, prisões ou locais de perseguição ex: aljube, guerra
fria , muro de Berlim , patalogias médicas

Turismo pós moderno .... experiência do vivido é marcante .


Refuncionalizacao dos edifícios
Ex: a sede da PIDE em Coimbra é agora um hotel
Ignorância, esquecimento
Branquear um passado
Motivação do turismo negro :
Experiência
Voyarismo
Atração ou fascínio pelo morbido
Peregrinação contemporânea
Experiência acrítica
Riscos :
. A banalização do mal
. Apoio as causas erradas
. Segurança
As falsificações....
Yolocausto
Um artista fez um mix entre imagens reais de pessoas em selfies ou fotos em contexto real Photoshop
Desafios :
Posicionamento crítico
Profissionais atentos e preparados
Evitar uma adesão emocional sem base analítica ( o emocional passa mas o conhecimento fica)

Descolonizar a cidade e os museus ( aula 11)

Mostrem mesmo nos museus o que aconteceu

How to descolonizar museuns:


Maintain and improve
Asses the organization
Develop awareness and express contexto
Trust building and relationships building - museuns need to learn
Controvérsias no museu
Combating the erasure of the colonizalation , is a process not a result
Educat others about the story
Independente from government
Teling the stories with them and how they want it to go
Respect those stories

Via colaborativa
Envolver as pessoas desde o início
Priveligiar e dar prioridade as vozes e narrativas das pessoas colonializadas
Em vez de dar espaço igual , dar prioridade
Truthtelling
Dizer a verdade e não branquiar , não dar a versão dos antigos colonializadores
Questionar aquilo que acreditamos
Resistência institucional
Resistência à mudança
Onwership ... Não instalar a cultura de uns contra os outros , mas de shared responsabilities.

Aula Museu inicio (Aula 12)


Definição de museu do International Council of Museums (ICOM, 2007)
“O museu é uma instituição permanente sem finslucrativos, ao serviço da sociedade e do
seudesenvolvimento, aberta ao público, que adquire,conserva, investiga, comunica e expõe opatrimónio
material e imaterial da humanidade edo seu meio envolvente com fins de educação,estudo e deleite.
Conceitos :
Museologia: a ciência do museu, que estuda a história do museu, oseu papel na sociedade, os sistemas
específicos de procura,conservação, educação e de organização.
Museografia: estuda os aspetos técnicos, ou seja, a instalação das coleções, o clima, a arquitetura do
edifício, os aspetos administrativos,etc. É uma atividade técnica e prática.
A Associação Portuguesa de Museologia (1965-), tem por principal finalidade agrupar os profissionais de
museologia ou instituições equiparadas a museus segundo os critérios estabelecidos. É também seu
objectivo promover o conhecimento da Museologia e dos domínios científicos etécnicos que a
informam, nomeadamente através de reuniões evisitas de estudo, conferências, exposições e
publicações.
Rede Portuguesa de Museus (DGPC) : sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária,
configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a
cooperação entre museus.
Museologia tradicional
Séculos XVIII e XIX (no entanto sobrevive; nada é estanque)
+ é importante entender que nada morre , existem museus que ainda organizam de forma tradicional
( peça e legenda) . Os museus não são entidades estanques . Está associada a grandes edifícios e
históricos.
_ obra de uma elite política , cultural e económica. Erudita
_ os próprios edifícios são históricos e de objetos de leitura (!) Ajudam a legitimar a coleção.
_ na base : a coleção , não precisa de muito mais para ganhar público
_ hegemonia da exposição permanente
_ numa escala menor : museus etnológicos e etnográficos
_ hegemonia da exposição permanente , não tem exposições temporárias
• Temáticas essenciais: cultura artístico-arqueológica; cultura científico-natural.
Discurso museugrafico:
.Peças e legendas , tudo muito estanque quase que perde o visitante
.Tendência para a exaustidade, não dá para questionar
.Público assume uma postura passiva
Preocupação primordial: administração , perservacionais , documentais , ausência da gestão do público ,
serviços educativos
Cristaliza se no passado : não faz conexões com os problemas de hoje, tendência para celebração do
poder.

Nova Museologia
• Desenvolve-se a partir da 2.ª metade do século XX
Carcteriza se pela expansão do objeto museulogico deixa de estar reduzido à escultura, ao objeto
específico para passar a ter um espetro quase ilimitado .
O que pode ser objeto do museu expandiu .as tipologias de objetos expandiu .
Alteração da relação entre a instituição e a população envolvente ( passividade - museu está lá mas não
faz muitos esforços pele população , para uma relação de simbiose entre o museu e a sociedade estando
ao seu serviço , sociedade ajuda à elaboração do museu ) serviço do desenvolvimento de uma sociedade
A nova museulogia encara a sociedade como um elemento ativo .
Museu da pedra em Cantanhede - quando surgiu tinha um programa rico para as comunidades e com
Cantanhede não tinha um cinema ele colocava panos .
A comunidade conta a história , museu policêntrado , abarca várias realidades . Vários núcleos
museulogicos espalhados .
A nova museulogia faz um discurso problematizante ( que levanta problemas ,discurso que questiona -
como o conhecimento científico está a ser feito ) , discurso que se abra na exposição dos objeto.
Múltiplacra as vias de acesso e as perguntas que se podem fazer . Público como igual em conjunto com o
qual o conhecimento é construído . Engajamento com o público
Eco museu procura entender a paisagem ... Atores dessa transformação ... Uma frabrica de exploração de
sal pode converter em museu .
Para o público colocar questões tem de haver espaço para o fazer . Tem de ser incentivado, discurso
narrativo problematizante

Museologia Pós-Moderna
Avança e retrocede
Palavra chave : experiência , tornar o museu o mais vivido ( uso dos sentidos ) tocar
Ruptura com o Museu espaço onde tenho de me portar bem não posso fazer ruído , visitante passivo para
ativo
Novas tecnologias e fascínio dos sentidos .
Eixo do exílio , espaço com vários pilares o piso está desnivelado , enjoada ao caminhar , sensação física
que transporta para o interior do museu . Lição sobre a desorientação , experiência física que de outra
forma não passaria ... Positivo de sair mas que não me consigo orientar e só que pro voltar . Trabalho
sensorial .
Edifico por si só justifica a visita , mate só para ficar cá fora , arquitetura . Museu transforma se num
ícone urbano . Impacto no urbanismo e a cidade é experiências, fluxos turístico . Ícones arquitetonicos .
Muitos destes museus não tem coleção então em vez disso tem grandes Exposições temporárias , assim as
pessoas voltam . Regresso ao museu , investigação e catálogo das exposições temporárias. Processos de
investigação
Cautelas :
A livre relação com a obra pode gerar outros problemas de desinformação e de confusão . A arte por si só
não fala sozinha e não precisa de interpretação , não podemos pensar assim .
O execsso de diatismo , saturação com museus hiperdidaticos infantilizado , tipologias da museulogia
tradicional , museu de arte e das temáticas , cultura erudita
Dificilmente se encontram casos “puros”. A realidade é híbrida e evolui

Lei Quadro dos Museus Lei n.º 47/2004 de 19 de Agosto


• 3.º Artigo
Conceito de museu
1 - Museu é uma instituição de carácter permanente, com ou sem personalidade jurídica, sem fins
lucrativos, dotada de uma estrutura organizacional que lhe permite:
a) Garantir um destino unitário a um conjunto de bens culturais e valorizá-los através da investigação,
incorporação, inventário, documentação, conservação, interpretação, exposição e divulgação, com
objectivos científicos, educativos e lúdicos;
b) Facultar acesso regular ao público e fomentar a democratização da cultura, a promoção da pessoa e o
desenvolvimento da sociedade.
2 - Consideram-se museus as instituições, com diferentesdesignações, que apresentem as características
e cumpram asfunções museológicas previstas na presente lei para o museu, aindaque o respectivo
acervo integre espécies vivas, tanto botânicascomo zoológicas, testemunhos resultantes da
materialização deideias, representações de realidades existentes ou virtuais, assimcomo bens de
património cultural imóvel, ambiental e paisagístico.
Artigo 7.º Funções do museu
• O museu prossegue as seguintes funções:
a) Estudo e investigação; b) Incorporação; c) Inventário e documentação; d) Conservação; e) Segurança;
f) Interpretação e exposição; g) Educação.
Inventário !!!! L.47/2004 – Qual a importância?
• O inventário museológico é a relação exaustiva dos bensculturais que constituem o acervo próprio de
cada museu,independentemente da modalidade de incorporação.
• O inventário museológico visa a identificação e individualizaçãode cada bem cultural e integra a
respectiva documentação deacordo com as normas técnicas mais adequadas à sua natureza
ecaracterísticas.
• O museu elabora uma ficha de inventário museológico de cadabem cultural incorporado,
acompanhado da respectiva imageme de acordo com as regras técnicas adequadas à sua natureza. A
ficha de inventário museológico integra necessariamente osseguintes elementos: a) Número de
inventário;b) Nome da instituição; c) Denominação ou título; d) Autoria, quandoaplicável; e) Datação; f)
Material, meio e suporte, quandoaplicável; g) Dimensões; h) Descrição; i) Localização; j) Historial;l)
Modalidade de incorporação; m) Data de incorporação.

Linha editorial
• Matriznet – o catálogo coletivo on-line dos Museus portugueses, sob tutela da DireçãoGeral do
Património Cultural Património Arquitectónico
• SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
• www.monumentos.pt

O programa museológico
Integra os seguintes elementos:
• a) A denominação prevista para o museu; • b) A definição dos objectivos; • c) A identificação e a
caracterização dos bens culturais existentes ou a incorporar em função da sua incidência disciplinar e
temática; • d) A formulação das estratégias funcionais, designadamente nos domínios do estudo e
investigação, incorporação, documentação, conservação, exposição e educação; • e) A identificação dos
públicos; • f) A indicação das instalações e a afectação a áreas funcionais; • g) As condições de
conservação e segurança; • h) Os recursos financeiros; • i) A previsão do pessoal e perfis profissionais
correspondentes.
O projecto de arquitectura deve ser elaborado de harmonia com o programa museológico, tendo em
conta a boa execução do mesmo.

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