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+ sholeine
“Discurso autorizado sobre património
Patrimonio vivo
Azulejo raposa- alunos dá um Pontapés porque dá boa sorte, a tinta estava desaparecer então
colocaram um vidro, as tradições criam conexões (sem conexões não existe património)
Perspetiva histórica ? Consciência de perda , os fenómenos não se repetem são específicos da sua época.
Noção de tempo era circular, não existia perspetiva histórica nem de ameaça de perda, hoje em dia a
noção temporal é contínua.
_ íncio: renascimento
- Valorização de antiguidade clássica ( estabelecimento de uma distância entre presente e passado
longínquo), dessacralização do património e sua libertação da prática religiosa e dos objetos de
culto./Sentido de passado e presente ainda é bem reduzida
Ciclos que se repetem - depois de um período de decadência existe um período de renascimento , auge e
queda...
A idade média
perdeu os estudos e formas clássicos
Começa a haver alguma distância! Fator onde se começa a mudança!
Liberar os objetos da sua prática de culto - relação com cálice sacralizada ou dessacralização , sacralizada
quando é usada na missa, dessacralização !quando podemos olhar para ele fora da esfera religiosa por
admiração ou uso
Valor monetário ou cultural - pode haver preservação sem perspetiva histórica
_ nasce a noção primitiva de monumentos histórico( reduzido á antiguidade e a uma minoria de eruditos)
Era reduzido o que podia ser equiparado com monumento
_ iluminismo
colecionadores, antiquários (" sabedor no conhecimento dos antigos e curiosidade por eles)
Reúnem peças e fazem as suas coleções identificáveis ( início do museu)
Bens móveis e imóveis que garantem o valor de uma determinada peça
Pessoas especialistas e conhecedoras dos objetos, dão estatuto e dão poder
Começam a existir falsificações, elas contribuírem tanto para a sedução como a peça original . Vão ter um
público que é fascinado pela peça mesmo que não seja verdadeira fomenta este fascínio pela antiguidade .
_ círculo de colecionadores e de amadores alargar se e abre se a novas camadas sociais
Começam a institua lizar se novas práticas , exposições ... dizendo isto tem valor isto não tem valor . O
catálogo que tem impressão da obra em causa , os leilões, as exposições começam a alargar se .
Desenvolve se aqui a crítica da arte , o salon... Espaço onde os artistas podem vender as suas obras ,
começa se a tornar algo do dia a dia . Espaço com património .
_ crítica de arte
_ gran tour por Itália - tipo turismo organizado que multiplica o fascínio pelo passado e pela arte que se
faz no momento .
O impacto da revolução francesa
Bens foram destruídos , destruição ativa ... Esquecer o passado para não serem integrados no património
nacional . Como o feudalismo
Forma emocional - um passado que eu reconheçoPatrimónio - identidade ( evocação de valores)
Património dissonante e difícil.... O que fazer com eles?
_ revolução francesa: transferência pra a nação dos bens do clero, da coroa e dos emigrantes ; processo de
destruição suscita uma reação de defesa imediata dirigida à totalidade do património nacional.
Esforço para a sua proteção - listas com os nomes inventário, símbolos que dizem que aquilo é do estado.
Classificar bens por categorização
_ criação de uma comissão dos monumentos : classificação das diferentes categorias de bens recuperados
pela nação; inventariação de cada categoria (...)
_ alargamento do conceito de monumento histórico
_ bens móveis : instruir a nação - abertura do museu público ( museu britânico1753 Louvre 1793)
Os bens permitem educar , no entanto quem detém os bens pode escolher a narrativa. O património
permite valorizar o próprio estado. Nem só educar o público, um museu nasce neste seguimento.
_sec XIX - época da consagração do monumento histórico
Séc 19 solidificação do conceito de património
Não se pode votar ao esquecimento um edifício tao importante , SC 19 recorre se à imprensa para
defender os espaços e
_ revolução industrial (...)
Antes vs depois - cria uma ruptura com os modelos tradicionais , temos de salvar as coisas do passado
pois ele não volta igual , sem direito a repetições. Espaços públicos cm museus
Literatura e imprensa faz com que se começe a discutir este tipo de assuntos e ligar e crie vínculos entre o
povo e a média , não chega a toda a gente pois nem toda a gente era literada
Insubstituível, perda irreversível, irreparável...
_ revolução industrial - enquanto processo em desenvolvimento planetário concedia virtualmente ao
conceito de monumento histórico uma conotação universal
Do conceito nacional para o mundial, posso atacar uma nação atacando o seu património. Colagem entre
nação e o seu património.
Conservação e restauro , profissão do restaurador
_ sensibilidade romântica: laço afetivo com o património, o valor do pitoresco , o culto da ruína
não devemos intervir para ele parecer mais novo pois isso é uma fraude , podemos cuidar mas não intervir
, a ruína e linda por si .
_ aceleração da legislação
_ o restauro como disciplina autónomo
A própria história da arte está em evolução nesta altura e a solidificação dos conceitos e das disciplinas e
do que elas fazem
_ segunda metade do séc 20
Este fenômeno alarga se ... A cidade como totalidade a ser preservada , o conjunto , o lugar ...
_ a mundialização dos valores e referências ocidentais ( patrimonio universal ) segunda guerra mundial
contribui para isto
- Até agora era a noção de passado e do que se estava prestes a perder , nesta altura estou prestes a perder
algo proximo de mim então posso considerar património .
- Tenho Património industrial entra nesta lista . Está superado , tenho o risco de perder. Estou a alargar a
cronologia pois só o património muito antigo era considerado como património. Alarga tbm
tipológicamente o que e património , antigamente era só castelos , igrejas , palácios ,,, agora podem ser os
edifícios industriais . Ou até as casas comuns
_ Alargamento tipológico
_: Alargamento geográfico
Leis 78/2023 ( aula 7 )
O que é o Património Cultural, I. P.?
Ao Património Cultural, I. P., organismo de referência nacional e internacional para o património
arquitectónico, arqueológico e imaterial são confiadas as atribuições em matéria de
salvaguarda e conservação dos bens patrimoniais, classificados ou em vias de classificação a
elaboração de planos e projetos para a execução de intervenções e a respetiva concretização,
apoio e acompanhamento técnico e fiscalização, bem como a investigação no âmbito do
património cultural.
O que é o património (Aula 4 e 5)
O património não é uma coisa que o discurso autorizado nos mostra que é
Critical Heritage studies
O que acontece entra às pessoas e as coisas , num sentido material e imaterial .
Património cultural vs património natural ___________________________________________
Passar defenicao ---- power point !!!
Vestígios da atividade humana , comunidade , memória coletiva , algo que passado de geração em
geração - posse provisória.
Sub universos : património material e imaterial
As entidades que gerem património cultural não gerem o património natural
O mesmo não se passa no caso Alemão ou francês
Ministério da cultura
Dias de hoje :
Compulsão para patrimonizar
Qualquer atividade que releve uma sociedade anterior está a se transformar num museu.
Estamos a perder a nível mais rápido pois tbm criamos e mais e mais rápido. As coisas tbm não duram o
mesmo que que costumavam durar . Vamos salvar antes que possa vir a ser destruído . Antes
compravasse por necessidade hoje em dia é uma compulsão e se quer ainda mais.
Slow arte - obrigando as pessoas a parar . Tenta contrariar a vida acelerada do dia a dia.
Algo que não revele identidade , que não seja sujeito a ameaça de perda . Pode vir a ser ...
Efeito museu . Quando entra nele pensamos que pode ser patrimonio e mesmo que não seja para nós não
tiramos a possibilidade de o ser para outra pessoa .
Via colaborativa
Envolver as pessoas desde o início
Priveligiar e dar prioridade as vozes e narrativas das pessoas colonializadas
Em vez de dar espaço igual , dar prioridade
Truthtelling
Dizer a verdade e não branquiar , não dar a versão dos antigos colonializadores
Questionar aquilo que acreditamos
Resistência institucional
Resistência à mudança
Onwership ... Não instalar a cultura de uns contra os outros , mas de shared responsabilities.
Nova Museologia
• Desenvolve-se a partir da 2.ª metade do século XX
Carcteriza se pela expansão do objeto museulogico deixa de estar reduzido à escultura, ao objeto
específico para passar a ter um espetro quase ilimitado .
O que pode ser objeto do museu expandiu .as tipologias de objetos expandiu .
Alteração da relação entre a instituição e a população envolvente ( passividade - museu está lá mas não
faz muitos esforços pele população , para uma relação de simbiose entre o museu e a sociedade estando
ao seu serviço , sociedade ajuda à elaboração do museu ) serviço do desenvolvimento de uma sociedade
A nova museulogia encara a sociedade como um elemento ativo .
Museu da pedra em Cantanhede - quando surgiu tinha um programa rico para as comunidades e com
Cantanhede não tinha um cinema ele colocava panos .
A comunidade conta a história , museu policêntrado , abarca várias realidades . Vários núcleos
museulogicos espalhados .
A nova museulogia faz um discurso problematizante ( que levanta problemas ,discurso que questiona -
como o conhecimento científico está a ser feito ) , discurso que se abra na exposição dos objeto.
Múltiplacra as vias de acesso e as perguntas que se podem fazer . Público como igual em conjunto com o
qual o conhecimento é construído . Engajamento com o público
Eco museu procura entender a paisagem ... Atores dessa transformação ... Uma frabrica de exploração de
sal pode converter em museu .
Para o público colocar questões tem de haver espaço para o fazer . Tem de ser incentivado, discurso
narrativo problematizante
Museologia Pós-Moderna
Avança e retrocede
Palavra chave : experiência , tornar o museu o mais vivido ( uso dos sentidos ) tocar
Ruptura com o Museu espaço onde tenho de me portar bem não posso fazer ruído , visitante passivo para
ativo
Novas tecnologias e fascínio dos sentidos .
Eixo do exílio , espaço com vários pilares o piso está desnivelado , enjoada ao caminhar , sensação física
que transporta para o interior do museu . Lição sobre a desorientação , experiência física que de outra
forma não passaria ... Positivo de sair mas que não me consigo orientar e só que pro voltar . Trabalho
sensorial .
Edifico por si só justifica a visita , mate só para ficar cá fora , arquitetura . Museu transforma se num
ícone urbano . Impacto no urbanismo e a cidade é experiências, fluxos turístico . Ícones arquitetonicos .
Muitos destes museus não tem coleção então em vez disso tem grandes Exposições temporárias , assim as
pessoas voltam . Regresso ao museu , investigação e catálogo das exposições temporárias. Processos de
investigação
Cautelas :
A livre relação com a obra pode gerar outros problemas de desinformação e de confusão . A arte por si só
não fala sozinha e não precisa de interpretação , não podemos pensar assim .
O execsso de diatismo , saturação com museus hiperdidaticos infantilizado , tipologias da museulogia
tradicional , museu de arte e das temáticas , cultura erudita
Dificilmente se encontram casos “puros”. A realidade é híbrida e evolui
Linha editorial
• Matriznet – o catálogo coletivo on-line dos Museus portugueses, sob tutela da DireçãoGeral do
Património Cultural Património Arquitectónico
• SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
• www.monumentos.pt
O programa museológico
Integra os seguintes elementos:
• a) A denominação prevista para o museu; • b) A definição dos objectivos; • c) A identificação e a
caracterização dos bens culturais existentes ou a incorporar em função da sua incidência disciplinar e
temática; • d) A formulação das estratégias funcionais, designadamente nos domínios do estudo e
investigação, incorporação, documentação, conservação, exposição e educação; • e) A identificação dos
públicos; • f) A indicação das instalações e a afectação a áreas funcionais; • g) As condições de
conservação e segurança; • h) Os recursos financeiros; • i) A previsão do pessoal e perfis profissionais
correspondentes.
O projecto de arquitectura deve ser elaborado de harmonia com o programa museológico, tendo em
conta a boa execução do mesmo.