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disfonia em crianças
Prof. João Lopes
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Desenvolvimento Ontogenético da Voz
• Sinal do nascimento
o 440Hz
o Tenso, estridente, surdo
o Plosivos (expulsão do liquido amniótico)
• Neonato
o Ataque vocal brusco
o Forte intensidade Curiosidade
o Sinal de dor – 530Hz – estridente,
o 440Hz – 1318Hz com queda de frequência na
sustentação
o Sinal de fome – F0 variável
o Sinal de prazer – hipernasalidade,
variedade de tons, total
sonoridade.
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Desenvolvimento Ontogenético da Voz
• Primeira infância (1º mês – 6 anos)
• Redução de ataque vocal brusco
• Maior modulação
• Senescência
• Mais precoce na mulher
• Perda de potência vocal
• Diminuição da extensão
• Presbifonia – processo de envelhecimento normal do indivíduo
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• Recém nascido – preservar função
respiratória
• Forma de funil
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Anatomia histológica da prega vocal
do adulto e da criança
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Disfonia Infantil
NÓDULOS VOCAIS CISTO
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Nódulos Cisto
• Adquiridos • Congênito (AEM)
• Rouquidão progressiva • Voz “diferente”
• Melhora com repouso • Não melhora com
• Após 7 anos repouso
• Rouquidão • Qualquer idade
• Ansiedade, tensão • Aspereza
• Intensidade elevada • Sem características
específicas
• Intensidade
descontrolada
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Terapia para criança
o Trabalho com orientação familiar, onde são
necessárias as modificações nos fatores
ambientais, visando um ambiente tranquilo e
eliminando as situações que propiciam uso
abusivo da voz.
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Terapia para criança
• Sánchez (1983), Behlau e Gonçalves (1988), Tabith (1989).
• Trabalho de orientação escolar, programas de higiene
vocal nas escolas.
• muito útil a coleta de informações a respeito do
comportamento vocal da criança na escola.
• trabalho com os professores sobre a nocividade
de jogos ruidosos, imitações, etc.
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Terapia para criança
• Hersan (1990) aquisição de um mecanismo vocal adequado,
fazendo desaparecer automatismos defeituosos.
• Programa terapêutico
→ quatro componentes:
b) modificação do comportamento;
• ORIENTAÇÃO À ESCOLA
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FONOTERAPIA
• ESTÍMULO E DESENVOLVIMENTO SENSORIAL
- Tato
- Paladar
- Olfato
- Visão
- Audição
• HIGIENE VOCAL
• ANÁLISE PERCEPTIVO-AUDITIVA DE VOZES
tarefas e desafios de uma boa voz
• ABORDAGENS TERAPÊUTICAS VOCAIS CONCRETAS
• LIVROS, INTERNET E PROGRAMAS
COMPUTADORIZADOS
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RESPEITO À IDADE
CRONOLÓGICA
Bases para o atendimento lúdico:
Siaulys, 2005.
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Brinquedos e brincadeiras de
acordo com a idade cronológica
• 2 a 3 anos:
- Bolas
- Blocos para encaixar
- Blocos para empilhar e derrubar
- Blocos lógicos
- Brinquedos musicais
- Carrinhos
- Bonecas
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• 3 a 4 anos:
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• 4 a 6 anos – Mundo Imaginário
- Os brinquedos nesta fase devem estimular o “faz-
de-conta”;
- Casas de bonecas com móveis;
- Fazendas com animais;
- Postos de gasolina;
- Jogos com personagens;
- Filmes infantis;
- Músicas;
- Parlendas e cantigas de roda.
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• Acima de 6 anos:
JOGOS :
- de tabuleiro;
- de memória;
- de cartas;
- de computador;
- eletrônicos.
Brinquedos de mágica;
Quebra-cabeças;
Montar e contar histórias.
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Orientação Vocal
FAMÍLIA:
• Ambiente vocal favorável;
• Níveis de ruído e competição sonora;
• Incentivar brincadeiras ao ar livre;
• Valorizar a comunicação individual;
• Negociar TV;
• Refeições em família;
• Histórias para dormir;
• Diminuir estímulos visuais e sonoros.
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Orientação Vocal
ESCOLA / Professor:
- solicitar silêncio por meios não vocais;
- mostrar os cuidados com a voz;
- inserir a criança no cuidado com o ruído;
- histórias sobre a voz;
- Observar a ocorrência de rouquidão;
- Encaminhar.
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Terapia para criança
• Faixa etária de cinco a doze anos.
• É um livro para ser utilizado junto à
família e à escola.
• Sandra Galvão Fontenelle
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• Oferece múltiplas possibilidades • O Sono
na apresentação dos exercícios • Mastigando
administrados na terapia vocal • A Bruxinha
infantil.
• O Tobo-Água
• Estória de Calinho
• Ondas do Mar
• Regras básicas para a
administração dos exercícios • A Pista de Skate
facilitadores do processo da • A Roda Gigante
fonoterapia infantil • Sandra Martins
• A Flor
• A Vaquinha
• A Cobra
• A Abelha
• A Moto
• A Voz do Monstro
• O Peixe
• A Praia
• A Corrida do Carro e o Cavalo
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• Mane, o preguiçoso - Objetivo Fala relaxada
• Márcia, a gralha - Objetivo Redução de intensidade
• Mujão, o leão - Objetivo Controle de hipernasalidade
• Neusa, a nervosinha - Objetivo Redução de tensão vocal
• Um dia diferente - Objetivo Realização de exercícios vocais
• O castelo do A-É-I-Ó-U - Objetivo Articulação das vogais
• Para falar é preciso respirar - Objetivo Respiração
• O tamanduá-bandeira - Objetivo Sons Nasais
• Rapidix, o ratinho falante - Objetivo Fazer pausas
• Os diferentes sons - Objetivo Discriminação dos Sons
• A casa dos sons - Objetivo Anatomia e fisiologia
• A competição final - Objetivo Redução de abusos vocais
• O sapo e o jacaré - Objetivo Abertura de boca e relaxamento
• O aniversário de Zezito - Objetivo Suavização de ataque brusco
• O dia da limpeza - Objetivo Hidratação
• O grito durante o jogo de queimada - Objetivo Redução de intensidade
• Janjão, um garoto esperto - Objetivo Evitar o grito
• A iniciativa de Pedro - Objetivo Postura durante a fala
• Como ajudar Neusa, a nervosinha, a relaxar - Objetivo Sugestão para falar com
menor tensão
• Eu sei como os outros falam - Objetivo Uso de intensidade adequada
• Falando e jogando as palavras com ar - Objetivo Redução da tensão vocal
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• SAÚDE VOCAL INFANTIL • FALAR EM AMBIENTES SECOS,
EMPOEIRADOS OU DE FUMANTES
• HIDRATAÇÃO DO ORGANISMO
• PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS
• GRITAR SEM SUPORTE RESPIRATÓRIO FALANDO
OU FALAR COM ESFORÇO
• FALAR DEMASIADAMENTE
• GOLPE DE GLOTE
• RIR ALTO E CHORAR EM EXCESSO
• TOSSIR OU PIGARREAR
EXCESSIVAMENTE • DISCUTIR COM FREQÜÊNCIA
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Bibliografia
• ANDREWS, M. L. Terapia vocal para crianças: os primeiros anos escolares. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
• ARAÚJO, R. B.– PRACOWNIK, A., SOARES, L. S. D. Fonoaudiologia atual. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.
• BEHLAU, M. & PONTES, P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, 1995.
• BEHLAU, M & AZEVEDO, R. Era uma voz: São Paulo: Booktoy, 2007.
• BEHLAU, B. O melhor que vi e ouvi: atualização em laringe e voz. São Paulo: Revinter, 1997.
• BEHLAU, B. O melhor que vi e ouvi II: atualização em laringe e voz. São Paulo: Revinter, 2000.
• BEHLAU, B. Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
• BOONE, D. R. Sua voz está traindo você? Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
• BOONE, D. R & McFARLANE, S. C. A voz e a terapia vocal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
• BOONE, D. R. & PLANTE, E. Comunicação humana e seus distúrbios. Porto Alegre: Artes médicas. 1991.
• COLTON, R. H. & CASPER, J. K. Compreendendo os problemas de voz: uma perspectiva fisiológica ao
diagnóstico e ao tratamento. Porto Alegre: Artes médicas. 1996.
• FERREIRA, L.P. Era uma vez a voz. São Paulo: Pró-fono, 1997.
• FERREIRA, L. P. Trabalhando a voz. São Paulo: Summus, 1987.
• FERREIRA, L. P. Um pouco de nós sobre voz. São Paulo, Pró-fono, 1993.
• FERREIRA, L. P.; OLIVEIRA, I. B.; QUITEIRO, E. A; MORATO, E. M. Voz profissional: o profissional da voz. São
Paulo: Pró-fono, 1995.
• HIRANO, M. & BLESS, D. B. Exame videoestroboscópico da laringe. Porto Alegre: Artes médicas, 1997.
• MARTINS, S., Disfonia infantil: Rio de janeiro, Revinter, 1997.
• MELLO, E. B. S. Educação da voz falada. Rio de Janeiro: Atheneu,1988.
• PINHO, S: Manual de saúde vocal infantil. Revinter, 2004.
• PINHO, S.; PONTES, P. Músculos intrínsecos da laringe e dinâmica vocal. vol.1. Rio de Janeiro: Revinter,
2008.
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OBRIGADO !!!!
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