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Aula 01
Noções Introdutórias,
Principais Leis e
abordagens
exemplificativas sob a
ótica do Agronegócio
1. Direito Ambiental
1.1 Aspectos ambientais e a Constituição Federal de 1988
Artigo 225
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações.
Parágrafo 1°
Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e
manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos,
sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade
dos atributos que justifiquem sua proteção;
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Aspectos ambientais e a Constituição Federal de 1988
Parágrafo 1° (cont.)
Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a
qualidade de vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a
extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
VIII - manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao consumo final, na forma de lei complementar, a fim
de assegurar-lhes tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, capaz de garantir diferencial competitivo em
relação a estes, especialmente em relação às contribuições de que tratam a alínea "b" do inciso I e o inciso IV do caput do art.
195 e o art. 239 e ao imposto a que se refere o inciso II do caput do art. 155 desta Constituição.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Aspectos ambientais e a Constituição Federal de 1988
Parágrafo 2°
Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica
exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
Parágrafo 3°
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções
penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Parágrafo 4°
A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio
nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Aspectos ambientais e a Constituição Federal de 1988
Parágrafo 5°
São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos
ecossistemas naturais.
Parágrafo 6°
As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser
instaladas.
Parágrafo 7°
Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que
utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas
como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que
assegure o bem-estar dos animais envolvidos.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
1. Direito Ambiental
1.2 Princípios do Direito Ambiental
Referência 1 Referência 2
Referência 1: MACHADO, Paulo Affonso Leme Machado. Direito ambiental brasileiro. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 43/78.
Referência 2: FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 23/42.
Princípio da Prevenção
Princípio da Precaução
Referência 1 Referência 2
Referência 1: MACHADO, Paulo Affonso Leme Machado. Direito ambiental brasileiro. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 43/78.
Referência 2: FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 23/42.
Princípio do Poluidor-Pagador
O que é a PNMA?
OBJETIVOS
A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
PRINCÍPIOS (Parte 1)
PRINCÍPIOS (Parte 2)
INSTRUMENTOS (Parte 1)
São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
II - o zoneamento ambiental;
INSTRUMENTOS (Parte 2)
São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
*Fonte: https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/48.03%20valerymirra.pdf?d=636970733448306078
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)
Subtema: Responsabilidade Civil Ambiental
*Fonte: https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/48.03%20valerymirra.pdf?d=636970733448306078
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)
Subtema: Responsabilidade Civil Ambiental
Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e § 1º - Sem obstar a aplicação das
municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção penalidades previstas neste artigo,
dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental é o poluidor obrigado,
sujeitará os transgressores: independentemente da existência
de culpa, a indenizar ou reparar os
I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez) e, danos causados ao meio ambiente
no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTNs, e a terceiros, afetados por sua
agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento, atividade.
vedada a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito
Federal, Territórios ou pelos Municípios. O Ministério Público da União e
II - à perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder dos Estados terá legitimidade para
Público; propor ação de responsabilidade
III - à perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em civil e criminal, por danos causados
estabelecimentos oficiais de crédito; ao meio ambiente.
IV - à suspensão de sua atividade.
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)
Subtema: Responsabilidade Civil Ambiental
*Fonte: https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/48.03%20valerymirra.pdf?d=636970733448306078
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)
Subtema: Responsabilidade Civil Ambiental
➢ v) ampliação dos efeitos da responsabilidade civil, que inclui não apenas a reparação
propriamente dita do dano ao meio ambiente como também a supressão do fato
danoso à qualidade ambiental, por intermédio do que se obtém com a cessação
definitiva da atividade ou omissão lesiva ao meio ambiente;
*Fonte: https://www.tjsp.jus.br/download/EPM/Publicacoes/CadernosJuridicos/48.03%20valerymirra.pdf?d=636970733448306078
1. Direito Ambiental
1.2 Lei Federal n° 9.605/1998
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas
penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o
membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa
jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia
agir para evitá-la.
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-
autoras ou partícipes do mesmo fato.
Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao
ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
1. Direito Ambiental
1.2 Lei Federal n° 9.605/1998
I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde
pública e para o meio ambiente;
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.
Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando:
I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os
motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de
reprovação e prevenção do crime.
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da
pena privativa de liberdade substituída.
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
1. Direito Ambiental
1.2 Lei Federal n° 9.605/1998
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
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Direito Ambiental
Aula 04
Noções Introdutórias,
Principais Leis e
abordagens
exemplificativas sob a
ótica do Agronegócio
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
CONCEITO*
▪ O Licenciamento ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional de Meio
Ambiente.
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
CONCEITO*
▪ Segundo o Art. 1° da Resolução Conama 237/97:
*Fonte: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=95982
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
ATIVIDADES LICENCIÁVEIS*
• A competência para a condução do licenciamento ambiental pode ser da União,
Estados ou Municípios.
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
ATIVIDADES LICENCIÁVEIS*
• localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe;
• localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica
exclusiva;
• localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;
• localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de
Proteção Ambiental (APAs);
• localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados;
• de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo,
aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas;
• destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo,
em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante
parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen);
• ferrovia federal: Implantação, ampliação de capacidade e regularização ambiental. Não se aplica nos casos
de implantação e ampliação de pátios ferroviários, melhoramentos de ferrovias, implantação e ampliação
de estruturas de apoio de ferrovias, ramais e contornos ferroviários;
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
ATIVIDADES LICENCIÁVEIS*
• rodovia federal: implantação, regularização ambiental de rodovias pavimentadas, pavimentação e
ampliação de capacidade com extensão igual ou superior a duzentos quilômetros e atividades de
manutenção, conservação, recuperação, restauração e melhoramento em rodovias federais regularizadas.
Não se aplica nos casos de contornos e acessos rodoviários, anéis viários e travessias urbanas;
• hidrovias federais: implantação e ampliação de capacidade cujo somatório dos trechos de intervenções
seja igual ou superior a duzentos quilômetros de extensão;
• portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume inferior a
450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano;
• terminais de uso privado e instalações portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000
TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano;
• petróleo e gás: exploração e avaliação de jazidas, compreendendo as atividades de aquisição sísmica,
coleta de dados de fundo (piston core), perfuração de poços e teste de longa duração quando realizadas
no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore);
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
ATIVIDADES LICENCIÁVEIS*
• petróleo e gás: produção, compreendendo as atividades de perfuração de poços, implantação de
sistemas de produção e escoamento, quando realizada no ambiente marinho e em zona de transição
terra-mar (offshore);
• petróleo e gás: produção, quando realizada a partir de recurso não convencional de petróleo e gás
natural, em ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore) ou terrestre (onshore),
compreendendo as atividades de perfuração de poços, fraturamento hidráulico e implantação de
sistemas de produção e escoamento;
• usinas hidrelétricas com capacidade instalada igual ou superior a trezentos megawatts;
• usinas termelétricas com capacidade instalada igual ou superior a trezentos megawatts;
• usinas eólicas, no caso de empreendimentos e atividades offshore e zona de transição terra-mar.
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
Nesses casos, deve-se buscar informações sobre os procedimentos de licenciamento ambiental no órgão
ambiental competente do estado ou município onde se localiza a atividade ou empreendimento.
Algumas atividades não são submetidas ao procedimento de licenciamento ambiental; no entanto, requerem
a emissão de licenças e autorização específica do órgão ambiental competente, tais como uso e manejo de
fauna silvestre, supressão e manejo da vegetação, transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de
madeira, lenha, carvão e outros produtos ou subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies
nativas, transporte de produtos perigosos.
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
ETAPAS*
Segundo o Ibama, o licenciamento ambiental federal ordinário de atividades e de empreendimentos
compreende as seguintes etapas:
1. abertura de processo;
2. triagem e enquadramento;
3. definição de escopo;
4. elaboração do estudo ambiental;
5. requerimento de licença;
6. análise técnica;
7. decisão;
8. pagamento;
9. acompanhamento.
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
TIPOS DE LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES*
As licenças ambientais são atos administrativos pelos quais o órgão ambiental estabelece as condições,
restrições e medidas de controle e monitoramento ambientais que deverão ser cumpridas pelo
empreendedor — o responsável pelo projeto/empreendimento/atividade/obra licenciados. De modo geral,
podem ser emitidas as licenças e autorizações ambientais relacionadas a seguir, sem prejuízo de outros atos
autorizativos definidos em demais regulamentos.
Licença prévia - LP
Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e
concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.
Licença de instalação - LI
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos
planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
condicionantes.
Licença de operação - LO
Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Licenciamento Ambiental
*Fonte: http://www.ibama.gov.br/laf/sobre-o-licenciamento-ambiental-federal
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)
Subtema: Responsabilidade Civil Ambiental
*Fonte: http://biblioteca.emater.df.gov.br/jspui/bitstream/123456789/120/1/Folder_GEAMB__Licenciamento_Ambiental.pdf
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)
Subtema: Responsabilidade Civil Ambiental
Com o objetivo de facilitar o processo de adequação ambiental dos produtores rurais paulistas, são passíveis
de dispensa de licença ambiental os empreendimentos agropecuários de baixo potencial poluidor, mediante
a emissão da Declaração de Conformidade da Atividade Agropecuária(DCAA).
*Fonte: https://www.cati.sp.gov.br/portal/produtos-e-servicos/dcaa-declaracao-de-conformidade-da-atividade-agropecuaria
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Direito Ambiental
Aula 05
Noções Introdutórias,
Principais Leis e
abordagens
exemplificativas sob a
ótica do Agronegócio
1. Direito Ambiental
1.1 Código Florestal Brasileiro
CONCEITO*
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Código Florestal Brasileiro
CONCEITO
Segundo a Embrapa*:
*Fonte: https://www.embrapa.br/codigo-florestal
1. Direito Ambiental
1.1 Código Florestal Brasileiro
CONCEITO
Segundo a Embrapa*:
Uma das inovações da Lei é a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a previsão de
implantação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) nos Estados e no Distrito
Federal.
O PRA, por sua vez, permitirá que os estados orientem e acompanhem os produtores
rurais na elaboração e implementação das ações necessárias para a recomposição de
áreas com passivos ambientais nas suas propriedades ou posses rurais, seja em Áreas
de Preservação Permanente, de Reserva Legal ou de Uso Restrito.
*Fonte: https://www.embrapa.br/codigo-florestal
1. Direito Ambiental
1.1 Código Florestal Brasileiro
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo
sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação
dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o
abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
IV - Área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente
a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris,
admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Código Florestal Brasileiro
*Fonte: https://www.embrapa.br/codigo-florestal/entenda-o-codigo-florestal
1. Direito Ambiental
1.1 Código Florestal Brasileiro
*Fonte: https://www.embrapa.br/codigo-florestal/entenda-o-codigo-florestal
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Direito Ambiental
Aula 06
Noções Introdutórias,
Principais Leis e
abordagens
exemplificativas sob a
ótica do Agronegócio
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
CONCEITO*
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
DEFINIÇÕES*
Art. 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
II - serviços ecossistêmicos: benefícios relevantes para a sociedade gerados pelos ecossistemas, em termos de
manutenção, recuperação ou melhoria das condições ambientais, nas seguintes modalidades:
a) serviços de provisão: os que fornecem bens ou produtos ambientais utilizados pelo ser humano para
consumo ou comercialização, tais como água, alimentos, madeira, fibras e extratos, entre outros;
b) serviços de suporte: os que mantêm a perenidade da vida na Terra, tais como a ciclagem de nutrientes, a
decomposição de resíduos, a produção, a manutenção ou a renovação da fertilidade do solo, a polinização, a
dispersão de sementes, o controle de populações de potenciais pragas e de vetores potenciais de doenças
humanas, a proteção contra a radiação solar ultravioleta e a manutenção da biodiversidade e do patrimônio
genético;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
DEFINIÇÕES*
Art. 2º Para os fins desta Lei, consideram-se:
c) serviços de regulação: os que concorrem para a manutenção da estabilidade dos processos ecossistêmicos,
tais como o sequestro de carbono, a purificação do ar, a moderação de eventos climáticos extremos, a
manutenção do equilíbrio do ciclo hidrológico, a minimização de enchentes e secas e o controle dos processos
críticos de erosão e de deslizamento de encostas;
d) serviços culturais: os que constituem benefícios não materiais providos pelos ecossistemas, por meio da
recreação, do turismo, da identidade cultural, de experiências espirituais e estéticas e do desenvolvimento
intelectual, entre outros;
III - serviços ambientais: atividades individuais ou coletivas que favorecem a manutenção, a recuperação ou a
melhoria dos serviços ecossistêmicos;
IV - pagamento por serviços ambientais: transação de natureza voluntária, mediante a qual um pagador de
serviços ambientais transfere a um provedor desses serviços recursos financeiros ou outra forma de
remuneração, nas condições acertadas, respeitadas as disposições legais e regulamentares pertinentes;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
DEFINIÇÕES*
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
DEFINIÇÕES*
V - comodato;
VI - Cota de Reserva Ambiental (CRA), instituída pela Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
DEFINIÇÕES*
Art. 4º Fica instituída a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), cujos objetivos são:
I - orientar a atuação do poder público, das organizações da sociedade civil e dos agentes privados em relação
ao pagamento por serviços ambientais, de forma a manter, recuperar ou melhorar os serviços ecossistêmicos
em todo o território nacional;
II - estimular a conservação dos ecossistemas, dos recursos hídricos, do solo, da biodiversidade, do patrimônio
genético e do conhecimento tradicional associado;
V - incentivar medidas para garantir a segurança hídrica em regiões submetidas a escassez de água para
consumo humano e a processos de desertificação;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
DEFINIÇÕES*
Art. 4º Fica instituída a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), cujos objetivos são:
VIII - estimular a elaboração e a execução de projetos privados voluntários de provimento e pagamento por
serviços ambientais, que envolvam iniciativas de empresas, de Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (Oscip) e de outras organizações não governamentais;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
DEFINIÇÕES*
Art. 4º Fica instituída a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), cujos objetivos são:
XII - incentivar o setor privado a incorporar a medição das perdas ou ganhos dos serviços ecossistêmicos nas
cadeias produtivas vinculadas aos seus negócios;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14119.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
CONCEITOS*
Serviços Ecossistêmicos
*Fonte: https://bityli.com/ulpxaiB
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
CONCEITOS*
Serviços Ecossistêmicos
*Fonte: https://www.embrapa.br/tema-servicos-ambientais/sobre-o-tema
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
CONCEITOS*
“De maneira simplificada, o PSA é um mecanismo financeiro para remunerar produtores rurais,
agricultores familiares e assentados, assim como comunidades tradicionais e povos indígenas,
pelos serviços ambientais prestados e que geram benefícios para toda a sociedade. Esses serviços
podem se dar por meio da conservação de vegetação nativa ou da restauração de áreas e florestas
degradadas para melhoria da qualidade da água, remoção de carbono, ou ainda conservação da
biodiversidade que garante benefícios para a produção agrícola através da polinização, por
exemplo”.
“Proprietários de terra que recuperam ou protegem recursos naturais passam a ser remunerados
por um serviço até então prestado de maneira gratuita. Portanto, esse é um importante incentivo
à adoção de boas práticas no campo, sendo fundamental para alavancar outras estratégias para o
combate ao desmatamento ilegal e o cumprimento do Código Florestal”.
*Fonte: https://www.wribrasil.org.br/noticias/como-funciona-o-pagamento-por-servicos-ambientais-quem-protege-e-restaura-florestas
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
“Importante artigo permitiu o PSA por meio de remuneração monetária com recursos públicos,
em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) e outras sob limitação
administrativa, nos termos da legislação ambiental, conforme regulamento, com preferência para
aquelas localizadas em bacias hidrográficas consideradas críticas para o abastecimento público de
água, assim definidas pelo órgão competente, ou em áreas prioritárias para conservação da
diversidade biológica em processo de desertificação ou avançada fragmentação”.
“(...) a lei vedou a aplicação de recursos públicos para PSA a pessoas físicas e jurídicas
inadimplentes em relação a termo de ajustamento de conduta ou de compromisso firmado com
os órgãos competentes com base nas Leis 7.347/1985 e no Novo Código Florestal, referente a
áreas embargadas pelos órgãos do Sisnama, conforme disposições desta lei”.
*Fontehttps://www.conjur.com.br/2021-fev-27/ambiente-juridico-lei-politica-nacional-pagamento-servicos-ambientais
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
“Interessante disposição é o artigo 22, que prevê que as obrigações constantes de 1 - Destaque-se que a obrigação é imposta
ao adquirente da coisa, que, em decorrência
contratos de PSA, quando se referirem à conservação ou restauração da vegetação de contrato de PSA firmado pelo antigo
nativa em imóveis particulares, ou mesmo à adoção ou manutenção de proprietário, obriga-se a adimplir com as
determinadas práticas agrícolas, agroflorestais ou agrossilvopastoris, têm natureza obrigações contratuais, sendo, portanto,
propter rem e devem ser cumpridas pelo adquirente do imóvel nas condições uma obrigação que acompanha a
estabelecidas contratualmente”. propriedade, conforme é transmitida ao
novo titular.
Os autores lembram que:
2 - Vale frisar que a nova norma jurídica,
modificando a Lei 6.015, obriga que, no
“Tal artigo, sem dúvidas, obrigará o adquirente de imóvel particular em que haja registro de imóveis, seja registrado o
obrigações constantes de contrato de PSA a respeitar as cláusulas do contrato contrato de pagamento por serviços
firmado pelo antigo proprietário, já que a obrigação propter rem, figura frequente ambientais, quando este estipular
no Direito Ambiental, é uma obrigação real que decorre da relação entre o devedor obrigações de natureza propter rem.
e a coisa, já que propter rem significa "por causa da coisa". Então, a obrigação
propter rem é uma relação entre o atual proprietário e/ou possuidor do bem e a
obrigação decorrente da existência da coisa, não tendo o novo adquirente
possibilidade jurídica de se recusar a assumir referida obrigação”.
*Fontehttps://www.conjur.com.br/2021-fev-27/ambiente-juridico-lei-politica-nacional-pagamento-servicos-ambientais
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Direito Ambiental
Aula 07
Noções Introdutórias,
Principais Leis e
abordagens
exemplificativas sob a
ótica do Agronegócio
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Recursos Hídricos
CONCEITO*
▪ Lei Federal N° 9.433/97
*Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Recursos Hídricos
CONCEITO*
Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
*Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Recursos Hídricos
CONCEITO*
Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
▪ V - a compensação a municípios;
*Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Recursos Hídricos
CONCEITO*
Art. 11. O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como IMPORTANTE:
objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o
efetivo exercício dos direitos de acesso à água. § 1º Independem de outorga pelo Poder
Público, conforme definido em
Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes regulamento:
usos de recursos hídricos:
I - o uso de recursos hídricos para a
I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água satisfação das necessidades de pequenos
para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo núcleos populacionais, distribuídos no
produtivo; meio rural;
II - extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de
processo produtivo; II - as derivações, captações e
III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou lançamentos considerados insignificantes;
gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição
final; III - as acumulações de volumes de água
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; consideradas insignificantes.
V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água
existente em um corpo de água.
*Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Recursos Hídricos
*Fonte: https://www.canalrural.com.br/noticias/parana-outorga-agua-agropecuaria/
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional de Recursos Hídricos
*Fonte: https://clebertoledo.com.br/tocantins/mpe-recomenda-suspensao-e-revisao-das-outorgas-para-uso-da-agua-do-rio-pium/
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Direito Ambiental
Aula 08
Noções Introdutórias,
Principais Leis e
abordagens
exemplificativas sob a
ótica do Agronegócio
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional da Biodiversidade
CONCEITO*
▪ Decreto N° 4.339/2002.
I - a diversidade biológica tem valor intrínseco, merecendo respeito independentemente de seu valor para o homem
ou potencial para uso humano;
II - as nações têm o direito soberano de explorar seus próprios recursos biológicos, segundo suas políticas de meio
ambiente e desenvolvimento;
III - as nações são responsáveis pela conservação de sua biodiversidade e por assegurar que atividades sob sua
jurisdição ou controle não causem dano ao meio ambiente e à biodiversidade de outras nações ou de áreas além dos
limites da jurisdição nacional;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4339.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional da Biodiversidade
CONCEITO*
▪ Decreto N° 4.339/2002.
IV - a conservação e a utilização sustentável da biodiversidade são uma preocupação comum à humanidade, mas com
responsabilidades diferenciadas, cabendo aos países desenvolvidos o aporte de recursos financeiros novos e adicionais e
a facilitação do acesso adequado às tecnologias pertinentes para atender às necessidades dos países em
desenvolvimento;
V - todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se, ao Poder Público e à coletividade, o dever de defendê-lo e de preservá-lo para as
presentes e as futuras gerações;
VI - os objetivos de manejo de solos, águas e recursos biológicos são uma questão de escolha da sociedade, devendo
envolver todos os setores relevantes da sociedade e todas as disciplinas científicas e considerar todas as formas de
informação relevantes, incluindo os conhecimentos científicos, tradicionais e locais, inovações e costumes;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4339.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional da Biodiversidade
CONCEITO*
▪ Decreto N° 4.339/2002
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4339.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Política Nacional da Biodiversidade
CONCEITO*
Segundo Zapater (2020):
A Política Nacional da Biodiversidade (PNB) foi instituída pelo Decreto 4.339/2002, regulamentando e dando
concreção aos compromissos assumidos pelo Brasil ao assinar a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB),
durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD, em 1992.
A estrutura geral da PNB busca endereçar programas normativos para os chamados componentes da
biodiversidade:
(i) o conhecimento da biodiversidade;
(ii) conservação da biodiversidade;
(iii) uso sustentável;
(iv) monitoramento, avaliação, prevenção e mitigação de impactos sobre a biodiversidade;
(v) acesso a recursos genéticos, conhecimentos tradicionais e repartição de benefícios;
(vi) educação, sensibilização e divulgação de informações sobre biodiversidade; e
(vii) fortalecimento jurídico e institucional para a gestão da biodiversidade.
*Fonte: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/331/edicao-1/politica-nacional-da-biodiversidade
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Direito Ambiental
Aula 09
Noções Introdutórias,
Principais Leis e
abordagens
exemplificativas sob a
ótica do Agronegócio
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
CONCEITO*
▪ Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, também conhecido pela sigla SNUC.
*Fonte: https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/politicas/snuc.html
Imagem: https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/areasprotegidasecoturismo/sistema-nacional-de-unidades-de-conservacao-da-natureza-snuc
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
DEFINIÇÕES*
▪ Art. 2o Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por (exemplos – incisos de I a V):
I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime
especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;
II - conservação da natureza: o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização
sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases
sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e
garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral;
III - diversidade biológica: a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os
ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte;
compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas;
IV - recurso ambiental: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o
subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora;
V - preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e
ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais;
(...)
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
DEFINIÇÕES*
*Fonte: https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/politicas/snuc.html
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
DEFINIÇÕES*
As funções de cada categoria de Unidade de Conservação (UC), previstas em lei, são:
Proteção Integral:
*Fonte: https://snif.florestal.gov.br/pt-br/?option=com_content&view=article&id=211:sistema-nacional-de-unidades-de-conservacaoo&catid=91
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
DEFINIÇÕES*
As funções de cada categoria de Unidade de Conservação (UC), previstas em lei, são:
Uso Sustentável:
•Área de Proteção Ambiental - área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos
abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das
populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
•Área de Relevante Interesse Ecológico - área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação
humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem
como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível
dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza.
•Floresta Nacional - área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo
básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para
exploração sustentável de florestas nativas.
*Fonte: https://snif.florestal.gov.br/pt-br/?option=com_content&view=article&id=211:sistema-nacional-de-unidades-de-conservacaoo&catid=91
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
DEFINIÇÕES*
As funções de cada categoria de Unidade de Conservação (UC), previstas em lei, são:
Uso Sustentável:
•Reserva Extrativista - área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se
no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno
porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o
uso sustentável dos recursos naturais da unidade.
•Reserva de Fauna - área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas,
residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico científicos sobre o manejo econômico
sustentável de recursos faunísticos.
•Reserva de Desenvolvimento Sustentável - área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência
baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de
gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na
proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica.
•Reserva Particular do Patrimônio Natural - área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de
conservar a diversidade biológica; é exceção das categorias do SNUC, pois é a única categoria de UC que
continua sendo de propriedade privada após sua criação.
*Fonte: https://snif.florestal.gov.br/pt-br/?option=com_content&view=article&id=211:sistema-nacional-de-unidades-de-conservacaoo&catid=91
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
DEFINIÇÕES*
O SNUC tem diversos objetivos e dentre eles podemos citar, conforme prevê o Art. 4° da lei:
▪ I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e
nas águas jurisdicionais;
*Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm
1. Direito Ambiental
1.1 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
E-mail: marco.ferreira@sustenseg.com.br
Cel.: 11 99438 5063