As provas bioquímicas são:

1- Fermentação de carboidratos: determinam a capacidade de um microorganismo em

hidrolisar determinado açúcar, produzindo ácidos com ou sem gás. Usando o indicador
de ph vermelho de fenol, se o meo ficar amarelo, há presença de ácido e a bactéria é
fermentadora, se o meio permanecer vermelho, a bactéria não é fermentadora.

2- Teste de TSI (Ágar tríplice- açúcar – ferro)

Observa- se a fermentação ou não de glicose, sacarose e lactose pela produção ou não

de co2. Também observa-se a produção de H2S pela sua reação com o sulfato ferroso-
coloração preta.
• Pico alcalino/ fundo alcalino: ausência de fermentação dos açúcares. Ex.: Psudomonas
aeruginosa, Acinetobacter.
• Pico alcalino/ fundo ácido: fermentação apenas de glicose. Ex.: Shigella
• Pico alcalino/ fundo ácido e negro: fermentação de glicose e produção de H2S. Ex.:
Salmonella, Proteus, Citrobacter
• Pico ácido/ fundo ácido: fermentação dos 3 açúcares. Ex.: E. coli, Klebsiella,
Enterobacter.

3- Teste de motilidade:
É realizado em meio semi- sólido para permitir a difusão de bactérias móveis,
normalmente o meio SIM. A motilidade bacteriana é detectada se o meio mostrar
turbidez que parte da linha de inoculação.

4- Teste de indol:

Usado para determinar a habilidade do organismo em produzir o indol a partir de Triptofano

ou outros aminoácidos presentes no meio SIM. Depois da inoculação da bactéria no meio
SIM, adiciona- se uma gota do reativo de kovac no tubo, se a superfície ficar vermelha, há a
presença de indol.