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ESTADO DE SERGIPE
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
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BGO Nº 060 Publicado em 30/03/2022
Capítulo IV: Das funções operacionais III. Comparecer aos locais de sinistro quando
acionado pelo Supervisor de Dia ou quando julgar
Art. 4.º Visando a otimização do serviço diário, a
necessário, de acordo com a gravidade da situação
distribuição dos militares de serviço se dará de
ou repercussão do evento;
acordo com as seguintes funções:
IV. Acionar o Diretor Operacional por ocasião dos
I. Superior de Dia;
grandes sinistros em que for exigido o emprego de
II. Supervisor de Dia; forças superiores às escaladas para o serviço diário;
III. Comandante de Área V. Manter os contatos necessários com o comando
IV. Comandante de Socorro; do Corpo de Bombeiros e outras autoridades ou
órgãos para pleno êxito das missões.
V. Oficial de dia;
VI. Prestar informações à imprensa sobre as
VI. Adjunto ao Oficial de dia; operações desenvolvidas pelo Corpo de Bombeiros
VII. Despachante ao Centro de Operações; somente na ausência do Comandante e
Subcomandante Gerais ou quando for por estes
VIII. Comandante de Guarnição;
autorizados;
IX. Condutor e Operador de Viaturas;
VII. Controlar toda parte operacional, quando
X. Auxiliares do Comandante da Guarnição; presente, nos locais de emergência;
XI. Operador de Rádio; VIII. Manter-se informado das condições de todos os
equipamentos e da tropa para o serviço;
XII. Comandante de Guarda de Quartel;
IX. Determinar o acionamento do Plano de
XIII. Auxiliar da Guarda de OBM;
Chamada, por ocasião dos grandes sinistros, após o
XIV. Socorristas; conhecimento da Diretoria de Operações;
XV. Permanência. X. Efetuar visita de inspeção as Unidades
Capítulo V: Das atribuições Operacionais e postos, quando julgar necessário;
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XXV. Acionar outros órgãos, quando a natureza e XXXVII. Comunicar as autoridades responsáveis
especificidade da ocorrência atendida pelo CBMSE qualquer alteração no sistema do Centro de
demandar tal apoio; Operações, que possa comprometer o desempenho
das atividades operacionais do CBMSE;
XXVI. Prestar informações necessárias às
autoridades, nos casos de ocorrências de natureza XXXVIII. Atender eventuais reclamações telefônicas
grave, sem prejuízo do prosseguimento de sua dos cidadãos, quando o fato alegado extrapolar os
atuação; limites de decisões dos despachantes, e
encaminhá-las para as autoridades competentes,
XXVII. Fiscalizar o emprego das comunicações de
caso não haja solução imediata;
modo a zelar pelo acesso, disciplina,
disponibilidade, segurança e sigilo; XXXIX. Zelar pela harmonia e silêncio na sala de
despacho do Centro de Operações;
XXVIII. Cumprir e fazer cumprir o disposto em
regulamentos e normas gerais do escalão superior, XL. Informar, ao Superior de Dia ou escalão
no que se refere às atividades operacionais; superior qualquer, ocorrências envolvendo
manifestações ou distúrbios;
XXIX. Identificar necessidades de treinamento para
os operadores de despacho e atendimento, XLI. Comunicar ao Chefe do CESC qualquer
repassando-as para o Chefe do CESC; necessidade de suporte técnico relacionado à
estrutura de funcionamento do Centro de
XXX. Registrar alterações e irregularidades que
Operações, a fim de que sejam adotadas as
venha tomar conhecimento, seja qual for a natureza,
providências cabíveis;
durante o serviço operacional;
XLII. Cobrar dos Oficiais de Dia, Comandantes de
XXXI. Orientar os Comandantes de Socorro e
Socorro e Chefes de Serviço das Unidades
Chefes de Serviço das Unidades Operacionais
Operacionais que fiscalizem e exijam apresentação
quanto ao cumprimento de ordens e normas,
pessoal adequada de toda tropa durante o serviço,
relativas ao Atendimento das ocorrências;
mediante uso correto de Uniforme e EPI’S;
XXXII. Orientar Comandantes de SOS e Chefes de
XLIII. Coordenar a ordem de prioridade de
Guarnições a prestar todas as informações
atendimento das ocorrências de acordo com os
necessárias e pertinentes, quando se tratar de
protocolos e grau de urgência. Deverá também,
ocorrências de natureza grave, ou que possa causar
manter controle das ocorrências cuja natureza seja
repercussão social;
necessário agendamento e acompanhar posterior
XXXIII. Prestar informações quando devidamente execução;
autorizado pelo Superior de Dia ou escalão superior,
XLIV. Passar todas as alterações e o poder
como também direcionar o fato a assessoria de
operacional ao Superior de Dia, ao assumir o
comunicação para providências que julgar cabíveis;
serviço;
XXXIV. Utilizar, obrigatoriamente, os Equipamentos
XLV. Enviar o Relatório de Serviço com todas as
de Proteção Individual – EPI’s disponíveis nas
informações do poder operacional, até o final do
ocorrências em que for empregado.
expediente, para o Superior de Dia, o Supervisor
XXXV. Manter contato com o solicitante caso sucessor e para a DOp;
entenda ou vislumbre a necessidade de receber
XLVI. Coordenar as ações do CBMSE em
mais esclarecimento ou prestar informações
ocorrências que necessitem a sua presença,
adicionais àquelas, colhidas pelo despachante BM;
assumindo o Posto de Comando e a partir deste
XXXVI. Proibir o uso de equipamentos ou qualquer delegando as estratégias e ações táticas a serem
recurso material ou tecnológico por parte dos empregas na operação;
despachantes BM que possam interferir no
Seção III: Do Comandante de Área
desempenho das suas atividades;
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Art. 9.º O Comandante de Área será um Oficial ocorrências, sugestões, alterações verificadas
subalterno ou Aspirante a Oficial que coordenará o durante o serviço e outras informações pertinentes
serviço operacional de sua área de atuação e ao pessoal, viatura e material realizando seu
apoiará outra área quando determinado, tendo em fechamento em até 48h após o serviço;
vista sua disponibilidade de pessoal, material e
XI. Manter-se na OBM designada para Ponto Base –
viaturas. O comandante de área atuará,
PB;
preferencialmente na região metropolitana de
Aracaju e acumulará a função de comandante de XII. Fiscalizar manutenção e limpeza das OBM’s,
socorro na sua ausência, além disso, deverá: viaturas e equipamento que estão sob sua
responsabilidade ao entrar no serviço, quando
I. Coordenar o serviço operacional de sua área de
possível;
atuação e apoiar outra área quando determinado,
tendo em vista sua disponibilidade de pessoal, XIII. Encaminhar ao comando da OBM as
material e viaturas; solicitações do serviço de Dia quanto à reposição de
materiais de consumo e substituição de materiais,
II. Cumprir e fazer cumprir as escalas de serviço,
ou equipamentos danificados ou inservíveis.
ordens de serviço, normas pertinentes, diretrizes,
solicitações ou determinações do supervisor, Seção IV: Do Comandante de Socorro
superior de dia, diretoria operacional ou do Art. 10. O Comandante de Socorro será um Oficial
Comando-Geral; subalterno ou Aspirante a Oficial, ou Subtenente e
III. Informar ao supervisor de dia da situação da ou Sargento que no local das ocorrências, exercerá
ocorrência e, se for o caso, solicitar apoio comando sobre as diversas Guarnições
operacional, bem como mantê-lo informado dos empenhadas, cabendo-lhe no decorrer do serviço:
assuntos pertinentes ao serviço; I. Receber, ao entrar de serviço as alterações
IV. Cientificar-se e acompanhar as ocorrências em referentes às ocorrências, Pessoal, viaturas,
andamento em sua área de atuação; materiais e equipamentos de sua Unidade
Operacional;
V. Solicitar ou sugerir ao Supervisor de dia, baixa ou
movimentação de pessoal, material e viaturas que II. Participar da rendição da parada na hora
estiverem à disposição do serviço operacional de regulamentar;
sua área; III. Instruir, após a rendição da parada, o pessoal
VI. Entrar em contato com empresas, órgãos e conferir o material operacional de seu socorro;
públicos, instituições e entidades que possam IV. Passar as alterações de serviço via rádio ou
cooperar com o êxito na execução da ocorrência. telefone ao Supervisor de Dia ao Centro de
VII. Fiscalizar o serviço operacional em sua área de Operações logo após o recebimento do serviço;
atuação, bem como o serviço de Dia das OBM em V. Manter-se a par de toda movimentação de
sua responsabilidade; pessoal e material da OBM de sua área;
VIII. Acionar, em situação de emergência, o tipo de VI. Solicitar a presença do Comandante de Área
guarnição, viatura e material que deve deslocar-se e/ou Supervisor de Dia no local do sinistro, quando
para o atendimento às ocorrências, informando ao necessário, transmitindo-lhe informações
Supervisor de dia a situação da ocorrência; pertinentes;
IX. Solicitar ao Supervisor de dia, baixa de viatura e VII. Cumprir e fazer cumprir as ordens recebidas;
material que apresentar falhas que comprometem a
segurança de pessoal, providenciando, dentro do VIII. Atender, na medida do possível, as
possível, sua manutenção ou sua substituição; solicitações de repórteres que comparecerem no
local do sinistro quando nele não se encontrar
X. Redigir diariamente o relatório de serviço nenhum superior hierárquico de serviço;
operacional do Comandante de Área, contendo as
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IX. Preservar, na medida do possível, o local do V. Cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas de
sinistro; autoridade competente e que sejam perfeitamente
exequíveis do ponto de vista legal, e razoável
X. Tomar ciência de todos os equipamentos de
tecnicamente;
que dispõe a OBM, deixando-lhe em condições de
pronto emprego; VI. Coordenar o hasteamento do pavilhão nacional;
XI. Fiscalizar a limpeza e manutenção de 1o VII. O serviço é de natureza interna e administrativa.
escalão realizada pelo motorista na viatura;
Seção VI: Do Adjunto ao Oficial de Dia
XII. Zelar pela manutenção e limpeza dos
Art.12. O Adjunto ao Oficial de dia, será um
materiais e equipamentos operacionais da Unidade;
Subtenente, ou 1º Sargento, em casos especiais,
XIII. Apresentar-se com seu antecessor, após um 2º Sargento, cabendo-lhe além do previsto no
assumir o serviço ao Subcomandante da OBM, em RISG/EB:
seguida ao Supervisor de Dia e Comandante de
I. Assumir as responsabilidades do Oficial de Dia
Área, via rádio, comunicando-lhes as alterações
quando este estiver fora do Quartel;
existentes;
II. Efetuar a chamada do pessoal de serviço no
XIV. Efetuar, obrigatoriamente, o fechamento do
horário estabelecido;
relatório operacional em até 48h após o final do seu
serviço; III. Informar as faltas, os atrasos e outras alterações
ao Oficial de Dia;
XV. Acumular as funções de Oficial de Dia, em sua
ausência, devendo neste caso, cumprir as IV. Cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas de
atribuições estabelecidas no RISG/EB e nas autoridade competente e que sejam perfeitamente
Normas Gerais de Ação aprovadas pelo exequíveis do ponto de vista geral, e razoável
Comandante do CBMSE atinente a cada GBM, tecnicamente;
XVI. Utilizar e exigir a utilização dos Equipamentos V. Cumprir e fazer cumprir as normas vigentes na
de Proteção Individual – EPI’s disponíveis nas Corporação.
ocorrências em que for empregado. VI. O serviço é de natureza interna e administrativa.
Seção V: Do Oficial de Dia Seção VII: Do Despachante ao Centro de
Art. 11. O Oficial de Dia será um oficial subalterno, Operações
com funções restritas ao aquartelamento, cabendo- Art. 13.O Despachante de ocorrências deverá ser
lhe além do previsto no RISG/EB: função de Sargento ou de Subtenente, competindo-
I. Apresentar-se ao Subcomandante da Unidade tão lhe dentre outras:
logo este chegue ao Quartel, informando a situação I. Apresentar-se para sua jornada de trabalho, pelo
em que se encontra o serviço e as instalações; menos 15 (quinze) minutos antes do início, com
II. Receber a apresentação do pessoal de serviço intuito de participar da preleção realizada pelo
interno, informando as faltas ao Subcomandante da Supervisor de Dia, sobre normas e conduta no
Unidade Operacional, a quem caberá a apuração ou serviço;
o devido encaminhamento no prazo estabelecido na II. Primar por sua apresentação pessoal,
legislação pertinente; obedecendo ao que prescreve a legislação
III. Manter em ordens as dependências do Quartel; específica em vigor, cuidar da higiene pessoal, usar
sempre roupas ou uniformes limpos e passados,
IV. Tomar as medidas legais cabíveis acerca dos
manter os sapatos limpos e bem engraxados e usar
fatos administrativos e ou jurídicos durante o
o crachá de identificação de maneira correta;
serviço;
III. Após receber o serviço de seu antecessor, o
despachante obrigatoriamente deve conectar-se ao
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sistema, bem como, cobrar e agilizar a conexão de XIII. Monitorar as viaturas operacionais, utilizando
todas as unidades móveis sob seu controle; sempre o mapa digitalizado, orientando-as como
qual o caminho mais próximo e/ou mais ágil para se
IV. Inteirar-se de todas as ocorrências graves e
chagar na ocorrência;
pendentes deixadas pelo seu antecessor, para dar
prosseguimento às ações, tendo em vista assegurar XIV. Durante ocorrências de grande porte e de
o perfeito cumprimento da missão; considerada repercussão, colher o máximo de
informações possíveis para serem repassadas às
V. Manter-se atualizado quanto aos planos e ordens
guarnições de serviço;
emanadas de autoridades superiores, zelando
quanto à sua fiel execução; XV. Evitar que viaturas operacionais, que estão sob
coordenação e fiscalização do Centro de Operações
VI. Ao assumir o serviço verificar a condição de
executem serviços administrativos. Em casos
funcionamento de todo o equipamento disponível no
excepcionais, repassar para o Supervisor de Dia
GD (Grupo de Despacho), que se encontra sob sua
para que ele decida;
responsabilidade; informando imediatamente ao
Supervisor de Dia qualquer alteração encontrada, XVI. Quando da criação de ocorrência de interesse
para que sejam adotadas as providências e responsabilidade de outro órgão, deverá ser
necessárias; realizada OBRIGATORIAMENTE a devida cópia;
VII. Repassar via rádio de forma clara, precisa e XVII. Providenciar para que todos os dados de uma
concisa as ocorrências referentes à área de atuação ocorrência sejam registrados em tempo real, para a
de cada Grupamento Bombeiro Militar; confecção de uma cronologia precisa;
VIII. Exercer durante todo turno de serviço, o XVIII. Levar ao conhecimento do Supervisor de Dia
controle e a direção de todas as unidades buscando para que sejam registrados em relatório os
através da conscientização, a prestação de um problemas e irregularidades de qualquer natureza
serviço de qualidade à sociedade; que venham a ocorrer no transcorrer do
atendimento de ocorrências para serem
IX. Zelar pela disciplina das comunicações na sua
solucionados posteriormente, quando porventura
frequência de rádio, evitando o congestionamento e
não puderem ser solucionados durante o seu turno
estabelecendo a prioridade na transmissão de
de serviço;
mensagens;
XIX. Usar o canal de comunicação do código
X. Em caso de ocorrências de natureza grave
internacional “Q”, para uma maior rapidez na
(incêndio de grandes proporções, desabamento
passagem das mensagens. As mensagens deverão
seguido de soterramento, inundação de grandes
ser sempre claras, concisas e precisas, evitando
proporções, acidente de trânsito com vítimas presas
frases longas e comentários desnecessários;
entre as ferragens etc.), o Supervisor de Dia deverá
ser imediatamente informado do fato, para que XX. Zelar para que a rede rádio seja utilizada
possa assumir pessoalmente a frequência, salvo apenas para mensagens relacionadas ao serviço;
motivo de força maior;
XXI. Disciplinar toda a frequência sob sua
XI. Controlar o deslocamento de unidades móveis responsabilidade, não permitindo “pontes” sem a
para refeição, abastecimento ou outra atividade que devida autorização;
coloque a viatura em situação de indisponibilidade,
XXII. Alertar as unidades móveis sob seu controle,
nunca deixando menos de 50% em condições de
que toda Ocorrência solicitada e iniciada em via
atender ocorrências;
pública, deverá ser comunicada ao Centro de
XII. O despachante solicitará das Unidades Operações imediatamente após o atendimento da
Operacionais a confirmação do pronto das ocorrência;
guarnições que entram de serviço, só então deverá
XXIII. Cobrar das unidades móveis as soluções das
ser executada/permitida a rendição;
ocorrências com todos os detalhes, não permitindo
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XI. Solicitar apoio ao Supervisor de Dia quando V. Se condutor e operador de viaturas de porte leve
julgar necessário, se o Comandante de Socorro não e/ou de porte pesado sem corpo de bomba,
estiver presente; conduzir a viatura de forma que possibilite
condições favoráveis de segurança e trabalho para
XII. Ministrar instrução para sua guarnição mediante os militares de serviço, bem como a segurança e o
orientação do comandante de Socorro; bem-estar de pacientes transportados;
XIII. Manter o Comandante de Socorro Informado VI. Conduzir a viatura com prudência de modo que a
sobre o andamento da ocorrência, quando este não guarnição, materiais e equipamentos transportados
estiver presente no local;
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cheguem ao local das ocorrências e retornem ao III. Auxiliar o Chefe da Guarnição nas atividades de
quartel com segurança; incêndio e salvamento;
VII. Manter as viaturas em plenas condições de uso, IV. Verificar condições de segurança dos locais de
executando os procedimentos de manutenção de 1º ocorrência;
escalão;
V. Executar atividades pré-determinadas pelo Chefe
VIII. Cumprir rigorosamente as ordens dadas pelo da Guarnição;
Comandante do Socorro durante todo o período em
VI. Portar o material a ser utilizado na operação de
que estiver de prontidão;
salvamento, dentro de sua especialidade levando-o
IX. Comunicar ao Auxiliar de Manutenção e até o local da ocorrência;
Transporte e/ou Comandante de Socorro das
VII. Operar esse material de maneira adequada e
alterações existentes encontradas na viatura ao
com eficiência;
assumir o serviço ou ocorridas durante a execução
de missões de socorro; VIII. Conservar e fazer a manutenção preventiva, de
1º escalão, dos materiais, equipamentos e
X. Passar a viatura ao seu sucessor, dando-lhe
ferramentas de socorro que estiverem sob sua
todas as informações necessárias sobre o estado
guarda;
geral da mesma, bem como das alterações
existentes e ordens de serviço em vigor; IX. Executar a limpeza da viatura e de outros
materiais, equipamentos e ferramentas de socorro
XI. Abastecer a viatura de combustível sempre que
que estiverem sob a guarda de toda a guarnição de
houver necessidade;
serviço;
XII. Manter sempre abastecidos os tanques de água
X. Informar ao Chefe da Guarnição das alterações
das viaturas de combate a incêndio;
verificadas em materiais, equipamentos, viaturas e
XIII. Cumprir normas e determinações específicas ferramentas de socorro que estiverem sob sua
colocadas em vigor pelo Comando do CBMSE, pela guarda, recebidas ao assumir o serviço e das que
Diretoria Operacional, pelo Departamento de porventura possam se concretizar durante o período
Manutenção e pelo Comando do GBM, em que estiver de prontidão,
XIV. Utilizar, obrigatoriamente, os Equipamentos de XI. Utilizar, obrigatoriamente, os Equipamentos de
Proteção Individual – EPI’s disponíveis e Proteção Individual – EPI’s disponíveis nas
necessários nas ocorrências em que for empregado. ocorrências em que for empregado.
XV. Manter sua habilitação em dia, conforme Seção XI: Do Operador de Rádio
exigência para ingresso no quadro de condutor.
Art. 17. O Operador de Rádio é a praça escalada
Seção X: Dos Auxiliares da Guarnição para o serviço de comunicação de socorro na OBM,
competindo-lhe dentre outras:
Art. 16. Os Auxiliares são as praças responsáveis
pelas atividades da guarnição de combate a I. Cumprir e fazer cumprir o disposto neste
incêndio e salvamento da OBM, acompanhado de o Regimento Interno;
Chefe da Guarnição e o Condutor e Operador de
II. Realizar os contatos através de rádio e telefone
viatura compõem a equipe de incêndio e
com o propósito de operacionalizar o socorro da
salvamento, competindo-lhe dentre outras:
unidade;
I. Cumprir e fazer cumprir o disposto neste
III. Acionar o socorro da unidade através da sirene
Regimento Interno;
específica de cada guarnição;
II. Aplicar conhecimentos especializados de acordo
IV. Estabelecer contato com as guarnições de
com o material disponível;
socorro durante a atividade de socorro, com o
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Seção XIII: Auxiliar da Guarda de OBM exceto os que constituem suprimentos para a
unidade;
Art. 20. Os Auxiliares da Guarda são praças,
competindo-lhe: XV. Impedir a saída de viaturas ou material sem
a devida autorização, bem como exigir o
I. Responder, quando for o caso, pelo comando da
cumprimento das prescrições relativas à saída de
guarda na ausência de seu Comandante;
viaturas;
II. Estar sempre atento e vigilante durante o
XVI. Impedir entrada de força não pertencente à
serviço, mantendo a segurança da OBM e dos
OBM, sem conhecimento ou ordem do
militares;
Adjunto/Auxiliar do Comandante de Área;
III. Solicitar apoio ou intervenção do Comandante da
XVII. Impedir que os presos se comuniquem com
Guarda quando necessário;
outros militares ou civis sem autorização do Adjunto/
IV. Informar ao Comandante da Guarda qualquer Auxiliar do Comandante de Área;
alteração ou informação que chegar a seu
XVIII. Dar conhecimento imediato ao Comandante
conhecimento;
da Guarda sobre a entrada de Oficial estranho à
V. Verificar o perfeito funcionamento dos meios de OBM;
comunicação com os demais componentes da
XIX. Prestar as continências regulamentares;
guarda;
XX. Solicitar ao comandante da guarda a
VI. Atender, com a máxima presteza, ao chamado
reposição de materiais de consumo e substituição
da sentinela da hora;
de materiais, instrumentos ou equipamentos
VII. Não permitir nas proximidades da guarda a danificados ou inservíveis; e
permanência de militares ou civis estranhos ao
XXI. Cumprir outras determinações do
serviço;
Adjunto/Auxiliar do Comandante de Área e do
VIII. Não se afastar do corpo da guarda sem Comando da Guarda, pertinentes ao serviço.
ordem ou permissão do seu comandante imediato;
Seção XIV: Dos Socorristas
IX. Não permitir a entrada de civis e militares
Art. 21. Os Socorristas são praças escaladas para
estranhos à OBM sem a devida identificação, motivo
compor a guarnição da viatura de Atendimento a
de sua presença e do conhecimento do militar com
emergências pré hospitalares, competindo-lhe:
quem deseja comunicar;
I. Cumprir e fazer cumprir o disposto neste
X. Acompanhar, quando necessário, civis e
Regimento Interno;
militares até a presença do comandante da guarda;
II. Utilizar os equipamentos de proteção individual
XI. Registrar, no mapa de controle de entrada e
(EPIs);
saída, a identificação e o motivo da presença dos
civis e militares que adentraram à OBM; III. Controlar o local do acidente de modo a proteger
a si mesmo, sua equipe, o paciente e prevenir
XII. Registrar, no mapa de controle de entrada e
outros acidentes;
saída de viaturas, a identificação e o motivo do
trânsito; IV. Notificar o Centro Integrado de Operações e
central de regulamentação do SAMU com relação
XIII. Manter os presos e detidos nos locais
ao deslocamento, chegada e detalhes da situação
determinados, não permitindo que os primeiros
no local do acidente (reforços de outras viaturas,
saiam das prisões nem os últimos da OBM, salvo
Defesa Civil, etc.);
mediante ordem do Oficial de Dia/Comandante de
Área; V. Obter acesso seguro ao paciente e utilizar os
equipamentos necessários para a situação;
XIV. Não permitir entrada de bebidas alcoólicas,
inflamáveis, explosivos e outros materiais perigosos,
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estrutura organizacional da Corporação, podendo Art. 26. O serviço diário de Superior de Dia ao
ser alterada em determinados períodos ou por CBMSE será coordenado pela Diretoria
deficiência de efetivo, observando, ordinariamente, Operacional, através da sua Seção de Recursos
os seguintes critérios: Humanos.
I. As escalas para que concorre exclusivamente ao Parágrafo único. As escalas serão publicadas em
serviço operacional serão: Boletim Geral Ostensivo.
a) 6 horas de trabalho por 18 horas de folga da Art. 27. O regime da escala de serviços diários de
escala; Superior de Dia obedecerá ao critério de dias
corridos, podendo, a critério do Diretor de
b) 12 horas de trabalho por 36 horas de folga da
Operações ser alterado.
escala;
Art. 28. Na publicação das escalas de Superior de
c) 24 horas de trabalho por 48 horas de folga da
Dia constarão o nome do oficial escalado e do seu
escala;
eventual substituto (reserva).
d) 24 horas de trabalho por 72 horas de folga da
Parágrafo único. A escalação do oficial substituto
escala;
(reserva) obedecerá ao mesmo regime da
II. As escalas para quem trabalha no expediente e respectiva escala.
concorre ao serviço operacional:
Art. 29. O militar que concorre à escala aqui tratada
a) para as praças serão: 24 horas de trabalho por quando tiver que se ausentar ou retornar às suas
09 dias, sendo estas terão direito a folga de 24 atividades normais em decorrência de férias,
horas no dia seguinte ao serviço; dispensas, licenças ou que comporão as mesmas
b) para os oficiais serão: 24 horas de trabalho pela deverá se apresentar ao Diretor Operacional a fim
quantidade de oficiais disponíveis para compor a de ser reinserido ou inserido na respectiva escala.
escala, sendo estas terão direito a folga de 24 horas Art. 30. As permutas de serviços deverão ser
no dia seguinte ao serviço; solicitadas por escrito e encaminhadas ao Chefe da
Seção II: Do Superior de Dia Seção de Recursos Humanos da DO com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 24. O serviço de Superior de Dia será realizado
em regime de sobreaviso de 24 (vinte e quatro) Parágrafo único. Os interessados (substituto e
horas, devendo o Oficial escalado não se ausentar substituído) em permutar o serviço deverão
da área de sua residência e permanecer com o preencher o formulário padrão para esse tipo de
telefone celular funcional ligado durante todo o dia solicitação existente na Seção de Recursos
de serviço ou outro meio de comunicação o qual Humanos da DO.
deverá ser informado ao Supervisor de Dia. Art. 31. A área de atuação do Serviço de Superior
§1.º Ao final do serviço deverá apor seu visto no dia ao CBMSE abrange todo o território estadual.
livro de registro de ocorrências do Supervisor de Seção III: Do Supervisor de Dia
Dia.
Art. 32. O serviço de Supervisor de Dia será
§2.º O regime do serviço poderá sofrer alterações realizado em regime adequado de 24 (vinte e
mediante publicação em BGO por determinação do quatro) horas, podendo em casos excepcionais ser
Comandante Geral e ou pelo Diretor de Operações de 12 (doze) horas.
em virtude das necessidades do momento.
Parágrafo único. Ao final do serviço deverá ser
Art. 25. A permuta de serviço do Superior de Dia, só preenchido o livro de registro de ocorrências, o qual
será permitida mediante autorização por escrito do deverá constar o visto do Superior de Dia.
Diretor Operacional do CBMSE, após publicação em
Art. 33. A permuta de escala do Supervisor de Dia,
Boletim Geral Ostensivo.
só será permitida mediante autorização por escrito
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Art. 51. O militar que estiver dispensado ou em gozo 08h00min Hasteamento do pavilhão nacional
de licença de qualquer natureza, independente do
prazo, deverá apresentar-se a sua Unidade 09h30min Instrução de Prontidão
Operacional imediatamente após o último dia de
11h30min Almoço
gozo.
Art. 52. Os atestados médicos que não forem 18h00min Arreamento do pavilhão nacional
expedidos pelos médicos militares estaduais,
18h30min Jantar
deverão seguir os protocolos expedidos pela
Corporação ou pela UM de Saúde, tão logo seja 22h00min Silêncio
possível, inclusive nos dias não úteis. Porém, o
militar deverá informar, naquele dia, da sua Parágrafo único. O Quadro acima poderá ser
impossibilidade junto ao Oficial de dia da OBM a modificado, a critério do Cmt de OBM em conjunto
que pertence. com o Diretor Operacional a depender das
especificidades da sua de área de atuação.
Seção VIII: Do Uniforme Operacional
Seção II: Da Passagem de Serviço
Art. 53. O uniforme destinado ao Serviço
Operacional diário das Unidades Operacionais é o Art. 55. O Dia Operacional será iniciado por ocasião
de Instrução Operacional (4ºA), salvo aqueles da passagem de serviço, findando no dia seguinte
utilizados por OBM especializada e quando depois de concluída uma jornada de trabalho de 24
necessário a utilização de Equipamento de Proteção horas ou após o fechamento da última ocorrência
Individual específico. relativa a esse serviço, caso não tenha sido possível
substituir essa equipe de prontidão.
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Art. 56. A passagem de serviço é um ato solene que b. O Comandante de Socorro que sai comandará:
deverá ocorrer com a presença das duas
- “Apresentar armas”
prontidões, a que entra e a que sai uma voltada de
frente para a outra. c. Em seguida, o Comandante de Socorro que entra
comandará:
Art. 57. Nenhum oficial ou praça efetivamente
escalado estará dispensado da passagem de -“Descansar armas”, repetindo o mesmo o
serviço, devendo participar de todos os seus rituais. Comandante de Socorro que sai,
Art. 58. Será obrigação do Subcomandante de cada d. Por fim, ambos comandarão:
Unidade fiscalizar e acompanhar a passagem de - “Descansar”.
serviço.
Seção III: Conferência do Material
Art. 59. O dispositivo de passagem de serviço em
cada Unidade será condicionado à quantidade de Art. 62. Toda prontidão que entra de serviço deverá
socorros de emergência oficialmente escalados. obrigatoriamente conferir o material constante na
carga da viatura, comunicando as faltas e carências
Art. 60. Preferencialmente, a passagem de serviço ao Comandante de Socorro.
deverá ocorrer com a presença de todas as
guarnições existentes na Unidade, que entrarão em Art. 63. Por ocasião da conferência do material
forma, da direita para esquerda, obedecendo a operacional constante na viatura, ficará a Prontidão
antiguidade. de Serviço responsável de dar manutenção em
todos os equipamentos deixando-os em perfeitas
Art. 61. A passagem de serviço em cada GBM condições de uso.
deverá ser assim realizada:
Art. 64. Todo material operacional existente na
I. O Comandante de Socorro que sai posicionado viatura deverá ser devidamente organizado, de
em posição intermediária de defronte a tropa forma a evitar qualquer contratempo que dificulte o
comanda “para passagem de serviço – sentido”. seu emprego imediato.
II. O Comandante de Socorro que entra tomará o Art. 65. O emprego, manuseio e cuidado de todo
mesmo procedimento previsto no item anterior. material operacional pertencente a carga da viatura
III. O Comandante de Socorro que sai comanda: deverá ser do total conhecimento dos integrantes do
“para os Comandantes de Guarnições, um passo socorro.
em frente, marche”. Tal ato será também Art. 66. Não será admitido por parte da Prontidão
comandado pelo Chefe da Prontidão de Serviço que qualquer desconhecimento do material operacional.
entra.
Art. 67. Será inadmissível qualquer erro ou falha no
IV. Em seguida cada Comandante que sai, de emprego do material operacional, decorrente de
acordo com o dispositivo anteriormente descrito, falta de manutenção, salvo nos casos devidamente
alternadamente passará o serviço ao seu substituto, justificados, quando comunicados com antecedência
relatando verbalmente todas as alterações a quem de direito.
verificadas em seu socorro.
Art. 68. O Comandante de Socorro deverá
V. Apresentados todos os Comandantes de acompanhado dos Comandantes de Guarnição
Guarnição e passadas todas as alterações supervisionar a conferência de todo o material.
existentes, o Comandante de Socorro que sai se
apresenta passando o serviço ao Comandante de Seção IV: Do Pessoal de Serviço
Socorro que entra. Art. 69. O bombeiro militar ao entrar de serviço
a. O Comandante de Socorro que entra comandará: deverá estar preparado físico, tecnicamente e
psicologicamente para a função que desempenhará,
- “Em continência ao terreno apresentar armas”, devendo conhecer todas as atribuições operacionais
dela decorrentes.
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Art. 70. Todo o pessoal de serviço deverá utilizar os Art. 80. A permanência de bombeiros militares de
Equipamentos de Proteção Individual nos serviço, no alojamento da prontidão, durante o
atendimentos de todas e quaisquer ocorrências, expediente da Unidade deverá ser devidamente
devendo o Comandante de Socorro verificar a estabelecida pelo Comandante da OBM.
disponibilidade e o uso correto dos EPI.
Art. 81. Após as 22h00 as luzes do alojamento
Art. 71. Para verificar o nível de qualificação dos deverão ser apagadas, ficando proibido a prática de
integrantes dos socorros de combate a incêndio o quaisquer atividades, exceto o acionamento e
Comandante de Socorro deverá diariamente, logo preparação para atendimento de ocorrência.
após a passagem de serviço realizar a prova de
Seção VII: Do Alarme
bomba armar, ocasião em que também testará o
funcionamento dos equipamentos hidráulicos da Art. 82. A Prontidão de Serviço ao ouvir o toque de
viatura. alerta referente ao emprego de seu socorro deverá
imediatamente deslocar-se para viatura, para deixar
Seção V: Da Instrução em Serviço
o quartel e partir para o local da ocorrência.
Art. 72. Cada Unidade Operacional deverá,
Art. 83. A Prontidão deverá está consciente de que o
diariamente, programar duas instruções para
tempo entre o alarme e o início das operações de
Prontidão de Serviço, sendo uma prática, logo após
socorro deverá ser o mais breve possível, pois
a passagem de serviço e outra teórica.
quanto menor o tempo de atendimento, maiores
Art 73. A instrução deverá ser ministrada serão as possibilidades de êxito.
impreterivelmente pelo Comandante de Socorro.
Seção VIII: Do Deslocamento para Ocorrência
Art. 74. A instrução da Prontidão de Serviço, tanto a
Art. 84. Durante o deslocamento para ocorrência o
prática, quanto à teórica, não deverá ultrapassar a
motorista será o principal responsável pela
45 minutos, cada uma.
segurança do socorro.
Art. 75. Os Comandantes de GBM deverão
Art. 85. O Comandante da guarnição deverá solicitar
programar e providenciar as instruções diárias
ao Centro de Operações o máximo de informação
abordando preferencialmente os assuntos
referente à ocorrência, principalmente, o endereço
referentes às ocorrências de maiores incidências no
completo, ponto de referência e confirmação da
decorrer do serviço em sua área de jurisdição.
ocorrência.
Art. 76. Aos assuntos que exijam conhecimento
Art. 86. Em qualquer situação durante o
específico, deverão ser solicitados a Diretoria de
deslocamento a segurança do socorro terá
Pessoal, Ensino e Instrução para que seja efetuado
prioridade sobre a rapidez de atendimento da
um planejamento instrucional, conforme seja o caso.
ocorrência.
Seção VI: Do Alojamento
Art. 87. Mesmo um aviso de pessoas em risco, o
Art. 77. O Comandante de Socorro e/ou o Oficial de Comandante do Socorro não deverá permitir que se
Dia, ao entrar de serviço deverá verificar coloque em segundo plano a segurança da
pessoalmente as condições do alojamento da guarnição em função de um mínimo de ganho de
prontidão, primando pela limpeza, organização e tempo.
conforto das suas instalações.
Art. 88. O Comandante do Socorro não deverá
Art. 78. O acesso aos alojamento deve obedecer os deixar que os bombeiros militares posicionados
protocolos de higienização e desinfecção em vigor sobre a viatura se desloquem em condições de
na corporação, ficando vedado o uso de EPI nos insegurança, devendo para isso, orientá-los a firmar
alojamentos. seu corpo em algum ponto de apoio existente na
viatura, inclusive usar o cinto de segurança
Art. 79. É vedado o manuseio de arma de fogo nos
alojamentos.
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Art. 96. O militar da Reserva Técnica, durante todo o Art. 105. Qualquer viatura que apresentar
serviço, deverá exercer suas funções inerentes à defeito durante o serviço deverá imediatamente ser
Reserva Técnica podendo o supervisor empregá-lo
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conduzida ou comunicado tal fato ao Centro de Art. 111. As permutas de serviços, de regra,
Manutenção – CEMAN. serão realizadas no mesmo mês, devendo ser
realizadas pelo sistema e-doc, sendo vedada a
Art. 106. Sempre que uma viatura
permuta de permuta.
operacional tiver que ser baixada ao Setor de
Manutenção para efetuar serviços demorados Art. 112. As permutas de serviços fora do
(superior a 24 horas) deverá o Comandante da mês devem ser solicitadas com antecedência e
OBM detentor do veículo providenciar a retirada de devidamente motivadas para análise do
toda a carga de material nele existente. comandante da OBM.
Art. 107. Sempre que houver disponibilidade Capítulo VIII: Situações Extraordinárias
deverá o chefe do Centro de Manutenção
Seção I: Relacionamento com a Imprensa
encaminhar uma equipe de mecânicos as Unidades
durante Ocorrências
para verificar quaisquer panes ocorridas nas
viaturas operacionais, removendo-as ao Centro de Art. 113. A prestação de informações à
Manutenção, caso não haja condições de conserto imprensa deverá ocorrer através da ASCOM ou de
no local. militares que se encontrarem no comando de ações/
operações ou ocorrências operacionais, devendo se
Seção XIV: Abastecimento de Viatura
restringir ao fato objeto da informação, sem
Operacional
quaisquer comentários adicionais, principalmente
Art. 108. Sempre que possível, o aqueles de caráter pessoal.
abastecimento de viaturas operacionais deverá ser
I. A construção da informação deverá conter as
realizado logo após a passagem de serviço,
seguintes informações:
devendo toda a frota operacional de cada OBM
estar devidamente abastecida até as 12h00min. a. Qual foi o fato ocorrido;
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VI. A participação de pessoas e de outros órgãos no caixas d’água, valas, torres, em cima de edificações,
local da ocorrência deverá, inicialmente, ser etc.
analisada pelo Comandante do SOS.
§ 2º Caso o CBMSE seja acionado para atender a
Parágrafo Único. Os casos omissos deverão ser uma ocorrência de outra natureza e, chegando ao
solucionados pelo Cmt do SOS em conjunto com o local, verificar que envolve paciente com transtornos
Supervisor de Dia, devendo se necessário, acionar mentais, caso o SAMU não esteja presente, deverá
o Superior de Dia e ou o Comando Operacional. de imediato solicitar a presença deste órgão e ou da
PMSE, a depender da situação, aguardando a
Art. 115. A participação de bombeiros
chegada no local, caso não esteja enquadrado nas
militares de folga em ocorrência de grande
condições acima citadas que exijam imediata
proporção deverá seguir os princípios do Sistema
atuação.
de Comando de Incidente, onde estes devem se
apresentar ao Chefe da Operação e/ou § 3º Caso a guarnição ao chegar ao local da
Comandante do incidente. ocorrência não identificar a situação do §1º, deste
artigo, deve informar ao Supervisor a situação e
Seção III: Ocorrências Envolvendo Pacientes
passar ao SAMU a obrigação de contenção e
com Distúrbios Mentais
transporte.
Art. 116. O Comando do CBMSE, a fim de
Parágrafo único. Os casos omissos deverão ser
regularizar a questão envolvendo pacientes com
solucionados pelo Cmt do SOS em conjunto com o
distúrbios mentais no Estado de Sergipe determina
Supervisor de Dia, devendo se necessário, acionar
que:
o Superior de Dia ou o Comandante da OBM e/ou o
I. Os atendimentos de ocorrências de natureza Diretor Operacional.
psicossociais devem ser atendidos seguindo os
Capítulo IX: Viaturas Operacionais
protocolos integrado SES/SSP e o do CBMSE.
Seção I: Do Emprego
II. A equipe do SAMU deslocada para o atendimento
local, verificando que há a possibilidade iminente de Art. 117. As viaturas operacionais, de acordo
autoagressão pelo paciente em surto, poderá, com suas características e peculiaridades, somente
acionar o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, poderão ser empregados, em atividades, exclusivas,
através do CIOSP, cabendo ao Supervisor a de prevenção, combate a incêndio, salvamento e
liberação da equipe para atendimento, após atendimento pré-hospitalar, salvo determinação em
checagem dos dados junto ao SAMU da condição contrário do Comandante Geral.
do paciente.
Art. 118. É proibido o uso de viaturas
III. Em se tratando de longas distâncias os operacionais da Corporação no transporte de
atendentes do CBMSE junto ao Centro de pessoas estranhas, exceção feita às viaturas de
Operações deverão entrar em contato com a APH quando em emergência ou missão de
Organização Policial (Civil ou Militar) do local para assistência social de interesse da Corporação.
se certificar da real necessidade de deslocamento
Art. 119. Cada viatura operacional deverá ser
da guarnição.
utilizada somente para o fim a qual a mesma se
§ 1º Diante do exposto acima, fica estabelecido que destina, devendo ser evitado emprego incorreto de
o CBMSE somente atuará, de forma integrada com viaturas para atender interesses imediatos ou
o SAMU, nas ocorrências onde o paciente com pessoais que, apenas descaracterizem a atividade
transtorno mental estiver proporcionando risco a si operacional, compromete as ações e operações de
mesmo ou ao patrimônio público ou privado sem natureza bombeiro militar.
uso de arma, tais como: tentativa de autolesão,
Art. 120. É proibido ao motorista, Condutor e
danos ao patrimônio e ou encontrar-se em local de
Operador de Viatura, ceder a terceiros a direção de
difícil acesso, por exemplo, em bueiros, canais,
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viatura operacional sob sua responsabilidade, ainda Seção III: Acidente de Trânsito
que habilitados.
Art. 127. Em caso de acidente que envolva
Art. 121. Viaturas operacionais de serviço viatura operacional da Corporação o motorista
não poderão ser utilizadas em treinamentos, deverá tomar as seguintes providências:
apresentações ou prevenções sem o conhecimento
I. Parar a viatura imediatamente;
e a autorização do Comandante da OBM.
II. Prestar socorro a vítima se for o caso;
Art. 122. Qualquer viatura operacional de
serviço deverá permanecer, durante as 24 horas em III. Comunicar e solicitar, imediatamente, o
situação de disponibilidade na OBM em que estiver comparecimento ao local do Comandante do
lotada, em condições de pronto emprego nos casos Socorro;
emergenciais. IV. Solicitar o comparecimento da perícia de trânsito
Seção II: Manutenção Preventiva para que seja feito o laudo, salvo se ocorrer acordo
formal entre as partes;
Art. 123. A manutenção de 1º escalão da
viatura operacional deverá ser realizada, V. Preencher a ficha de acidentes;
diariamente, pelo condutor e operador nela VI. Arrolar testemunhas;
escalado.
VII. Solicitar a lavratura do Boletim de Ocorrência
Art. 124. A responsabilidade pela pelos Agentes de trânsito.
conservação de viaturas operacionais será de todos
os envolvidos na condução, utilização, emprego, VIII. Relatar os fatos, através de um relatório de
fiscalização e controle, em qualquer nível. detalhado.
Art. 125. Caberá ao Centro de Manutenção o Parágrafo único. A prioridade, caso não haja
gerenciamento, a fiscalização e o controle da vítima(s) em decorrência do acidente de trânsito é o
manutenção preventiva das viaturas operacionais, atendimento à ocorrência anteriormente solicitado,
devendo realizar todos os atos necessários para após, o chefe da guarnição deverá informar o
que as mesmas permaneçam o mínimo de tempo ocorrido, por escrito, ao comandante do SOS para
possível baixadas. que sejam tomadas as devidas providências.
Art. 126. Considera-se como manutenção de Art. 128. Quando o responsável possuir
1º escalão ou manutenção de operação: seguro total contra terceiros, a viatura, após as
providências de praxe, poderá, pelo chefe do Centro
I. A condução da viatura; de Manutenção, ser encaminhada à oficina
II. A verificação constante dos instrumentos e autorizada indicada pela Companhia Seguradora,
indicadores da viatura ou equipamentos; para os reparos.
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em que será solicitado o apoio dos socorros das V. Solicitar a presença da Polícia Militar para
demais Unidades, caso isto seja necessário. isolamento do local do sinistro sempre que ocorrer
possibilidade de ilícitos penais.
Art. 131. Todas as vezes que uma ocorrência
envolver o emprego de um ou mais socorros, o VI. Solicitar a presença da perícia legalmente
comando das operações ficará a cargo do bombeiro constituída sempre que ocorrer acidentes de trânsito
militar de serviço que possuir o maior posto ou com danos materiais.
graduação hierárquica ou for mais antigo.
VII. Acionar o Instituto Médico Legal sempre que do
Art. 132. Torna-se obrigatório a presença do acidente decorrer vítimas fatais.
Supervisor de Dia nas ocorrências que envolvam os
VIII. Acionar a Defesa Civil Estadual e a Defesa Civil
socorros de duas ou mais Unidades Operacionais.
Municipal no caso de ocorrências pertinentes à sua
Art. 133. Em qualquer situação a cooperação competência.
entre bombeiros militares no Teatro de Operações
IX. Acionar o SAMU sempre que o acidente, pela
deverá ser completa, dentro de um clima de
sua gravidade, envolva o transporte de vítimas.
amizade e cordialidade, ainda que os executantes
desenvolvam atividades diferentes. X. Solicitar a presença da companhia responsável
pela manutenção de elevadores, sempre que neste
Art. 134. Nas ocorrências extraordinárias ou
ocorrer defeito ou acidentes envolvendo vítimas.
de grande porte em que pela gravidade se faz
necessário o emprego de todo poder operacional da XI. Acionar o helicóptero do GTA nos acidentes cuja
Corporação deverá pelo menos por questão de gravidade assim o exigir.
conveniência, existir um socorro de combate a XII. Solicitar o apoio da Capitania dos Portos nos
incêndio de reserva para atender quaisquer outras acidentes aquáticos.
emergências que porventura venham a acontecer.
XIII. Solicitar os órgãos ambientais IBAMA e ou
Seção II: Apoio Externo ADEMA nos acidentes contra o meio ambiente.
Art. 135. De acordo com a necessidade e a Capítulo XI: Procedimentos nas Ocorrências de
gravidade da situação poderá as guarnições de Grande Porte
socorros empregados numa ocorrência solicitar
apoio externo a órgãos públicos e privados ligados Art. 136. Os procedimentos nas operações
direta ou indiretamente à operação, conforme para efeito deste regimento serão divididos em 02
orientações abaixo: (duas) áreas distintas sendo uma destinada a
emergência básica e outra, ao apoio emergencial.
I. Sempre que houver a presença de fios de alta-
tensão deverá ser solicitado o apoio da companhia Art. 137. A área de emergência básica será
fornecedora de energia da região. constituída de um espaço limitado, situada na área
imediata ao foco ou cena do evento, sendo
II. Solicitar a presença da companhia fornecedora destinado, exclusivamente, ao pessoal e viaturas
sempre que ocorrer falta d’água ou baixa pressão diretamente envolvidos nas ações de socorro a
nos hidrantes urbanos localizados na área do vítimas e proteção de bens.
sinistro.
Art. 138. A área de apoio emergencial ficará
III. Acionar a Polícia Rodoviária Federal nos localizada no acesso contíguo a área de emergência
sinistros ocorridos nas rodovias federais do Estado básica, sendo destinada ao estabelecimento de
de SERGIPE. postos e serviços necessários ao apoio da operação
IV. Solicitar informações a Pró-Química (Associação que se realiza.
Brasileira da Indústria Química, telefone: 0800-11- Art. 139. Sempre que possível, deverá existir
8270) sempre que o acidente envolver produtos na área de apoio emergencial uma Unidade de
perigosos.
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Resgate – UR que terá a função de dar suporte a qual deverá cumprir, exatamente, as tarefas e
básico de vida às vítimas. missões por este determinado.
Art. 140. Os grupos de apoio externo, Art. 146. O emprego de qualquer integrante
sempre que solicitados, deverão se dirigir ao Posto da reserva operacional, sempre que possível deverá
de Comando – PC na área de Apoio Emergencial. ocorrer de conformidade com a sua especialidade.
Art. 141. A coordenação dos grupos de apoio Art. 147. A substituição de guarnições ou
interno e externo deverá ser feita pelo Comandante socorros por integrantes da reserva operacional
de Operações que deverá orientar a participação de deverá obedecer a capacidade de emprego dos
cada um deles. materiais existentes nas viaturas, evitando o
emprego desnecessário de bombeiros militares.
Art. 142. O Comandante de Operações
deverá evitar que cada grupo de apoio interno ou Capítulo XII
externo haja, por conta própria num verdadeiro
Disposições Gerais
conflito de atribuições.
Art. 148. São deveres do bombeiro militar
Art. 143. As guarnições de socorros de
nas operações:
bombeiros quando solicitados em operação de
reforço deverão, também se dirigir a área de apoio I. Empregar todos os esforços e conhecimentos
emergencial onde receberão orientações do técnicos para resguardar e salvar vítimas e bens
Comandante de Operações, quanto ao seu materiais resultantes de um sinistro qualquer;
emprego e atuação. II. Solicitar apoio sempre que a situação fugir de sua
Art. 144. O recurso humano extraordinário, competência de atuação;
voluntário ou não, ao chegar na área de apoio III. Fornecer a seu substituto ou a seu superior no
emergencial deverá ser dividida em grupos, os teatro de operações todas as informações
quais serão designados a exercer uma das necessárias à evolução e ao sucesso da operação;
seguintes atividades:
IV. Zelar para que seu exercício profissional seja
I. Isolamento de material; efetuado com a máxima dignidade;
II. Isolamento de área; V. Manter-se uniformizado e devidamente equipado
III. Abastecimento d'água; VI. Manter um comportamento digno do profissional
IV. Transporte de feridos até as ambulâncias ou BM;
zona de triagem; VII. Tratar com respeito a todos que busquem
V. Triagem de feridos; informações sobre o sinistro;
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III. Comportar-se de forma alheia à operação em Art. 150. Os casos omissos serão resolvidos
que está participando; pelo Comando-Geral da Corporação.
IV. Tomar qualquer iniciativa que possa colocá-lo em
perigo sem a prévia comunicação ao superior de
serviço no local;
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ÍNDICE
CAPÍTULO I: FINALIDADE...................................................................................................................................... 1
CAPÍTULO II: OBJETIVOS..................................................................................................................................... 1
CAPÍTULO III: POLÍTICAS OPERACIONAIS............................................................................................................... 1
CAPÍTULO IV: DAS FUNÇÕES OPERACIONAIS........................................................................................................ 2
CAPÍTULO V: DAS ATRIBUIÇÕES........................................................................................................................... 2
Seção I: Do Superior de Dia........................................................................................................................ 2
Seção II: Do Supervisor de Dia.................................................................................................................... 2
Seção IV: Do Comandante de Socorro........................................................................................................ 5
Seção V: Do Oficial de Dia.......................................................................................................................... 6
Seção VI: Do Adjunto ao Oficial de Dia....................................................................................................... 6
Seção VII: Do Despachante ao Centro de Operações................................................................................6
Seção VIII: Do Comandante de Guarnição.................................................................................................. 9
Seção IX: Do Condutor e Operador de Viaturas.......................................................................................... 9
Seção X: Dos Auxiliares da Guarnição...................................................................................................... 10
Seção XI: Do Operador de Rádio.............................................................................................................. 10
Seção XII: Comandante de Guarda de Quartel.........................................................................................11
Seção XIII: Auxiliar da Guarda de OBM..................................................................................................... 12
Seção XIV: Dos Socorristas....................................................................................................................... 12
Seção XV: Das Permanências................................................................................................................... 13
CAPÍTULO VI: DO REGIME E DAS ESCALAS DE SERVIÇO.....................................................................................13
Seção I: Da Carga Horária......................................................................................................................... 13
Seção II: Do Superior de Dia..................................................................................................................... 14
Seção III: Do Supervisor de Dia................................................................................................................. 14
Seção IV: Do Comandante de Socorro e do Oficial de Dia........................................................................15
Seção V: Do Adjunto do Oficial de Dia—Do Comandante de Guarnição – Do Condutor e Operador de
Viaturas – Dos Auxiliares da Guarnição e do Operador de Rádio.............................................................15
Seção VI: Dos Despachantes ao Centro de Operações............................................................................15
Seção VII: Das Dispensas......................................................................................................................... 16
Seção VIII: Do Uniforme Operacional........................................................................................................ 16
CAPÍTULO VII: DA ROTINA DIÁRIA DAS UNIDADES OPERACIONAIS.......................................................................16
Seção I: Atividades Operacionais Diárias.................................................................................................. 16
Seção II: Da Passagem de Serviço........................................................................................................... 16
Seção III: Conferência do Material............................................................................................................. 17
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