Você está na página 1de 3

Universidade Federal do Rio Grande

Instituto de Ciências Humanas e da Informação


Arqueologia – Bacharelado
10299 - Sociedades Pré-Coloniais Americanas II – 2/2022
Prof. Dr. Alex da Silva Martire - alexmartire@furg.br
Acadêmico: Luciano de Mello Silva / Matrícula: 151601

Resenha crítica do capítulo “A descoberta da América” de Tzvetan Todorov.


Referência da obra: TODOROV, Tzvetan. A descoberta da América. In: TODOROV, Tzvetan. A
conquista da América: a questão do outro. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Martins
Fontes, p. 3-13, 1988.
Historiador franco-búlgaro, filósofo, crítico literário, estruturalista, sociólogo e ensaísta,
Tzvetan Todorov (1939-2017) foi escritor de influência significativa nas áreas de antropologia,
sociologia, semiótica, teoria literária, história intelectual e teoria da cultura. Mestre em Filosofia
pela Universidade de Sofia em 1963, fez o ciclo de doutorado de troisième em 1966 e doutorado ès
letres em 1970 pela Universidade de Paris. Todorov foi nomeado diretor de pesquisa do Centre
National de la Recherche Scientifique francês em 1968, ajudando a fundar a revista Poétique, da
qual permaneceu diretor até 1979. Todorov publicou um total de 39 livros, incluindo The Poetics of
Prose (1971), Introduction to Poetics (1981), The Conquest of America: The Question of the Other
(1982), Mikhail Bakhtin : The Dialogical Principle (1984), Facing the Extreme: Moral Life in the
Concentration Camps (1991), On Human Diversity (1993), A French Tragedy: Scenes of Civil War,
Summer 1944 (1994), Voices from the Gulag: Life and Death in comunista Bulgária (1999), Hope e
Memória (2000), Jardim Imperfeito: O Legado do Humanismo (2002), Em Defesa do
Iluminismo(2009), A Memória como Remédio para o Mal (2010), A Experiência Totalitária (2011),
Os Inimigos Internos da Democracia (2014) e Insoumis (2015). Os interesses históricos de Todorov
se concentraram em questões cruciais como a conquista das Américas e os campos de concentração
nazistas alemães (Wikipédia, 2022).
O livro “A conquista da América.” é dividido em quatro capítulos e não possui um Prefacio,
o capítulo I.Descobrir está dividido em 3 subcapítulos “A descoberta da América” resenhado
criticamente neste texto, “Colombo Hermeneuta” e “Colombo e os índios”; o capítulo II.Conquistar,
está subdividido em “As razões da vitória”, “Montezuma e os signos” e “Cortez e os signos”; o
capitulo III.Amar, “Compreender, tomar e destruir”, “Igualdade ou desigualdade” e “Escravismo,
colonialismo e comunicação”; e o capítulo IV.Conhecer, “Tipologia das relações com outrem”,
“Duram ou a mestiçagem das culturas” e “A obra de Sahagun”, finalizando com o Epílogo, em um
único subtítulo “A profecia de Las Casas”. Nesta resenha, abordarei o capítulo I.Descobrir,
subtítulo “A descoberta da América” segundo a tradução realizada por Tzvedan Todorov, edição
traduzida por Beatriz Perrone-Moisés.
Referências Bibliográficas
ANDRADE LIMA, T. Pratos e mais pratos: louças domésticas, divisões culturais e limites sociais
no Rio de Janeiro, século XIX. Anais do Museu Paulista, Nova Série, História e Cultura Material.
1995. Vol. 3: 129-191p.
ANDRADE LIMA, T. Humores e Odores: ordem corporal e ordem social no Rio de Janeiro, século
XIX. História, ciência, saúde – Manguinhos. 1996. vol. 2, nº 3, 4-96p.
ANDRADE LIMA, T. Chá e simpatia: Uma estratégia de gênero no Rio de Janeiro oitocentista.
Anais do Museu Paulista, Nova Série, História e Cultura Material. 1997. Vol. 5: 93-127p.
AQUINO, S. L.; MENGEL, A, A. . Políticas públicas para o campo: da abordagem setorial à
abordagem territorial. In: ARNALDO PROVASI LANZARA; FLAVIO GAITÁN. (Org.). olíticas
Sociais e Desenvolvimento na América Latina: Paradigmas e Tendências. 1ed.Curitiba: Appris,
2018, v. 1, p. 1-20.
BOAS, F. Mind of Primitive Man. New York. The Macmillan Company.1911. 294p.
BRUNO, R. A. L.; JUNIOR, V. J. W. ; BORDALO, C. A. ; AQUINO, S. L. ; JALIL, L. Razões da
participação de mulheres rurais em grupos produtivos. Mulheres Camponesas: trabalho produtivo e
engajamentos políticos. 1ed.Niterói: Alternativa, 2013, v. 1, p. 1-431.
BRUNO, R. A. L. ; AQUINO, S. L. ; JUNIOR, V. J. W. ; BORDALO, C. A. ; JALIL, L. .
Organizações produtivas das mulheres assentadas da reforma agrária. In: ANDREA BUTTO;
ISOLDA DANTAS. (Org.). Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as
mulheres no meio rural.. 1ed.Brasília: MDA, 2011, v. 1, p. 55-86.
BRUNO, R. A. L. ; BORDALO, C. A. ; AQUINO, S. L. . Sociabilidade e Gênero: notas a partir de
um grupo produtivo de mulheres assentadas. In: REGINA BRUNO. (Org.). Um Brasil
Ambivalente: agronegócio, ruralismo e relações de poder. 231ed.Rio de Janeiro: Mauad X, EDUR
UFRRJ, 2009, v. , p. 7-284.
CASTRO, C. Evolucionismo cultural. Textos de Morgan, Tylor e Frazer. 2ª ed. Rio de Janeiro
Zahar, 2009. 86p.
MENGEL, A, A. ; AQUINO, S. L. . Atores locais como criadores de conhecimento: um método
para reconhecer soluções tecnológicas criadas na agricultura familiar. In: CELSO A. S. ALVEAR;
CRISTIANO C. CRUZ; JOHN B. KLEBA. (Org.). Engenharias e outras práticas técnicas
engajadas: volume 1: redes e movimentos. 1ed.João Pessoa: EDUEPB, 2021, v. 1, p. 323-354.
MENGEL, A, A. ; AQUINO, S. L. ; DEPONTI, C. M. . O papel dos agricultores familiares na
produção de soluções tecnológicas para a agricultura familiar. In: FARID EID; FELIPE ADDOR;
DAVIS GRUBER SANSOLO. (Org.). Tecnologia social e reforma agrária popular - v. 3.
1ed.Marília: Lutas Anticapital, 2021, v. III, p. 1-458.
MENGEL, A, A. ; AQUINO, S. L. ; QUEIROZ NETO, E. . Dinâmicas regionais, atores,
instituições: interfaces do debate sobre o desenvolvimento.. In: MAURO JOSÉ FERREIRA CURY;
MARCOS AURELIO SAQUET. (Org.). Territórios e territorialidades: A práxis na construção do
desenvolvimento. 1ed.Cascavel: Edunioeste, 2019, v. 1, p. 31-54.
ROCHA, E. O que é etnocentrismo? 5ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1991. 39p.

Você também pode gostar