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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 4
1.1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................... 4
1.2. REFERENCIAS NORMATIVAS ................................................................................................................................................. 8

2. TERMO DE GARANTIA ...................................................................................................................... 9


2.1. DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................................................................................. 9
2.2. DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................................................11
2.3. PERDA DE GARANTIA............................................................................................................................................................12

3. MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................................................. 13

4. FORNECEDORES ............................................................................................................................. 33
4.1. RELAÇÃO DE FORNECEDORES ............................................................................................................................................33
4.2. RELAÇÃO DE PROJETISTAS...................................................................................................................................................41
4.3. SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA .....................................................................................................................................43

5. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO E PERDA DE GARANTIA ............................................. 44


5.1. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL ..............................................................................................................44
5.2. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO ...........................................................................47
5.3. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA NÃO POTÁVEL.....................................................................................................48
5.4. GERADORES DE ÁGUA QUENTE .........................................................................................................................................50
5.5. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .....................................................................................................................................................51
5.6. TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES ............................................................................................................................54
5.7. ANTENA COLETIVA / TV A CABO.........................................................................................................................................55
5.8. ELEVADORES...........................................................................................................................................................................56
5.9. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS ...............................................................................................................................57
5.10. AR CONDICIONADO ..............................................................................................................................................................59
5.11. SISTEMAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA - CHURRASQUEIRA ............................................................................................59
5.12. INSTALAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL.................................................................................................................................60
5.13. IMPERMEABILIZAÇÃO ..........................................................................................................................................................61
5.14. ESQUADRIAS DE MADEIRA..................................................................................................................................................63
5.15. ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO ...........................................................................................................................................64
5.16. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ................................................................................................................................................65
5.17. ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS........................................................................................................67
5.18. REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU GESSO E FORRO DE GESSO (INTERNO E EXTERNO)
69
5.19. REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO E EXTERNO.........................................................................................................70
5.20. REVESTIMENTO EXTERNO (FACHADA) .............................................................................................................................71
5.21. REVESTIMENTO DE PEDRAS NATURAIS (MÁRMORE, GRANITO, PEDRA MINEIRA, MOSAICO E OUTROS) ........73
5.22. REJUNTES ................................................................................................................................................................................75

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5.23. PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO/CONTRAPISO.............................................................................77
5.24. PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA) ..............................................................................................78
5.25. VIDROS.....................................................................................................................................................................................79

6. MANUTENÇÃO .............................................................................................................................. 81
6.1. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO.........................................................................................................................................81
6.2. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO ................................................................................................................................81
6.3. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA.................................................................................................................82
6.4. VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO ........................................................................................................82
6.5. RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO ...............................................................83

7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES................................................................................................ 86
7.1. MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE ...........................................................................................................................86
7.2. RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ...............................................................................................86
7.3. SEGURANÇA DO TRABALHO ...............................................................................................................................................88
7.4. OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES ....................................................................................................88
7.5. PEDIDO DE LIGAÇÕES ...........................................................................................................................................................89
7.6. MODIFICAÇÕES E REFORMAS.............................................................................................................................................89
7.7. DECORAÇÃO ...........................................................................................................................................................................89
7.8. SERVIÇOS DE MUDANÇA E TRANSPORTE ........................................................................................................................90
7.9. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ............................................................................................................90
7.10. ELABORAÇÃO E ENTREGA DO MANUAL ..........................................................................................................................90
7.11. ATUALIZAÇÃO DO MANUAL ...............................................................................................................................................91
7.12. SOLICITAÇÕES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA .........................................................................................................................91

8. ANEXOS ......................................................................................................................................... 93
8.1. ANEXO I – VIDA ÚTIL DE PROJETO DE ACORDO COM A NORMA ABNT NBR 15575-1............................................93

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1. APRESENTAÇÃO
1.1. INTRODUÇÃO
Esta Minuta do Manual de Uso e Operação foi elaborada com a finalidade de transmitir as informações
referentes às áreas de uso comuns, estabelecendo as condições de garantia, por meio do Termo de Garantia
– Aquisição, e orientar, de forma genérica, sobre o uso, a conservação e a manutenção.

O síndico, ao se eleger, recebe a incumbência de zelar pelo condomínio, conforme legislação vigente. Retardar
a realização de certas atividades de manutenção ou mesmo obras necessárias podem significar a
desvalorização do patrimônio coletivo, além de correr o risco de comprometer a vida útil dos sistemas
construtivos. O patrimônio, seja ele qual for, tem seu valor estimado com base em muitos fatores, como
localização, infraestrutura disponível e estado de conservação.

DEFINIÇÕES

Com a finalidade de facilitar o entendimento deste Manual, esclarecemos o significado das nomenclaturas
utilizadas:

ABNT NBR 5674

Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que estabelece os requisitos do sistema de gestão de
manutenção de edificações.

ABNT NBR 14037

Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos mínimos para elaboração e
apresentação dos conteúdos do Manual de Uso, Operação e Manutenção das edificações, elaborado e
entregue pelo construtor e/ou incorporador ao condomínio por ocasião da entrega do empreendimento.

ABNT NBR 15575

Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece e avalia os requisitos e critérios de
desempenho que se aplicam às edificações habitacionais, tanto como um todo quanto como de forma isolada
para um ou mais sistemas específicos.

Auto de conclusão

Documento público expedido pela autoridade competente municipal onde se localiza a construção,
confirmando a conclusão da obra nas condições do projeto aprovado e em condições de habitabilidade.
Também denominado “Habite-se”.

Código Civil brasileiro

É a lei 10406/10 de janeiro 2002, que regulamenta a legislação aplicável às relações civis em geral, dispondo,
entre outros assuntos, sobre o Condomínio edifício. Nele são estabelecidas as diretrizes para elaboração da
Convenção de Condomínio, e ali estão também contemplados os aspectos de responsabilidades, uso e
administração das edificações.

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Código de Defesa do Consumidor

É a lei 8078/90, que institui o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, definindo os direitos e obrigações
de consumidores e fornecedores, bem como das empresas construtoras e/ou incorporadoras.

Durabilidade

É a capacidade da edificação – ou de seus sistemas – de desempenhar suas funções ao longo do tempo, e sob
condições de uso e manutenção especificadas no Manual de Uso, Operação e Manutenção. O termo
“durabilidade” é comumente utilizado como qualitativo, para expressar a condição em que a edificação ou
seus sistemas mantêm o desempenho requerido, durante a vida útil. A durabilidade de um produto se
extingue quando ele deixa de atender às funções que lhe foram atribuídas, quer seja pela degradação, que o
conduz a um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência funcional.

Empresa autorizada pelo fabricante

Organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas qualificação e competência técnica
específica e que são indicados e treinados pelo fabricante.

Empresa capacitada

Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e
responsabilidade de profissional habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado.

Empresa especializada

Nos termos da ABNT NBR 5674, organização ou profissional liberal que exerce função na qual são exigidas
qualificação e competência técnica específica.

Equipe de manutenção local

Nos termos da ABNT NBR 5674, pessoas que realizam serviços na edificação que tenham recebido orientação
e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes.

Observação:

O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho e convenção
coletiva e em conformidade com a função que o mesmo desempenha.

Lei 4591 de 16 de dezembro de 1964

É a lei que dispõe sobre as incorporações imobiliárias e, naquilo que não regrado pelo Código Civil, sobre o
Condomínio em edificações.

Manutenção

Nos termos da ABNT NBR 15575, conjunto de atividades a serem realizadas ao longo da vida útil da edificação
para conservar ou recuperar a sua capacidade funcional e de seus sistemas constituintes e atender as
necessidades e segurança dos seus usuários.

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Manutenção rotineira

Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por um fluxo constante de serviços, padronizados e cíclicos,
citando-se, por exemplo, limpeza geral e lavagem de áreas comuns.

Manutenção corretiva

Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços que demandam ação ou intervenção imediata a
fim de permitir a continuidade do uso dos sistemas, elementos ou componentes das edificações, ou evitar
graves riscos ou prejuízos pessoais e/ou patrimoniais aos seus usuários ou proprietários.

Manutenção preventiva

Nos termos da ABNT NBR 5674, caracteriza-se por serviços cuja realização seja programada com
antecedência, priorizando as solicitações dos usuários, estimativas da durabilidade esperada dos sistemas,
elementos ou componentes das edificações em uso, gravidade e urgência, e relatórios de verificações
periódicas sobre o seu estado de degradação.

Garantia contratual

Período de tempo igual ou superior ao prazo de garantia legal e condições complementares oferecidas
voluntariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo
de garantia ou contrato no qual constam prazos e condições complementares à garantia legal, para que o
consumidor possa reclamar dos vícios ou defeitos verificados na entrega de seu produto. Este prazo pode ser
diferenciado para cada um dos componentes do produto, a critério do fornecedor.

A garantia contratual é facultativa, complementar à garantia legal, não implicando necessariamente na soma
dos prazos.

Na norma ABNT NBR 15575 são detalhados prazos de garantia recomendados, usualmente praticados pelo
setor da construção civil, correspondentes ao período de tempo em que é elevada a probabilidade de que
eventuais vícios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de
anomalias que repercutam em desempenho inferior àquele previsto.

Garantia legal

Período de tempo previsto em lei que o comprador dispõe para reclamar do vício ou defeito verificado na
compra de seu produto durável.

Profissional habilitado Pessoa física e/ou jurídica, prestadora de serviço, legalmente habilitada, com registro
válido em órgãos legais competentes para exercício da profissão, prevenção de respectivos riscos e
implicações de sua atividade nos demais sistemas do edifício.

Solidez da construção

São itens relacionados à solidez da edificação e que possam comprometer a sua segurança, neles incluídas
peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares, vigas, estruturas de fundação,
contenções e arrimos.

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Vícios Aparentes

São aqueles de fácil constatação, detectados na entrega do imóvel.

Vícios Ocultos

São aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel e que podem surgir durante a sua utilização
regular.

Vida útil - VU

Nos termos da ABNT NBR 15575, vida útil é o período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se
prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de
desempenho previstos nas normas técnicas, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos
de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não pode
ser confundida com prazo de garantia legal ou contratual).

Nota:

Interferem na vida útil, além da vida útil de projeto, das características dos materiais e da qualidade da
construção como um todo, o correto uso e operação da edificação e de suas partes, a constância e efetividade
das operações de limpeza e manutenção, alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra,
mudanças no entorno da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, expansão
urbana etc.). O valor real de tempo de vida útil será uma composição do valor teórico de vida útil de projeto
devidamente influenciado pelas ações da manutenção, da utilização, da natureza e da sua vizinhança. As
negligências no atendimento integral dos programas definidos no Manual de Uso, Operação e Manutenção
da edificação, bem como ações anormais do meio ambiente, irão reduzir o tempo de vida útil, podendo este
ficar menor que o prazo teórico calculado como vida útil de projeto.

Vida Útil de Projeto de acordo com a Norma ABNT NBR 15575-1

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1.2. REFERENCIAS NORMATIVAS
As normas técnicas relacionadas a seguir constituem referencial técnico normativo deste Guia.

ABNT NBR 14037:2011 - Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações - Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.

ABNT NBR 5674:2012 - Manutenção de edificações - Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.

ABNT NBR 15575:2013 - Edificações Habitacionais - Desempenho - Parte 1: Requisitos Gerais.

ABNT NBR 16280:2014 - Reforma em edificações - Sistema de gestão de reformas - Requisitos.

Nota:

As Normas Técnicas podem sofrer atualizações. Na elaboração deste Manual, foram consideradas as normas
em sua versão mais atualizada:

- ABNT NBR 5674:2012

- ABNT NBR 14037:2011

- ABNT NBR 15575:2013

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2. TERMO DE GARANTIA
2.1. DISPOSIÇÕES GERAIS
O Termo de Garantia Definitivo, no qual serão considerados os materiais e os sistemas construtivos
efetivamente empregados e onde constarão os prazos de garantia a partir da conclusão do imóvel (Auto de
Conclusão ou documento similar), deverá ser entregue no ato do recebimento da edificação. O Termo de
Garantia Definitivo deve contemplar os principais itens das unidades autônomas e das áreas comuns,
variando com a característica individual de cada empreendimento, com base no seu Memorial Descritivo.

Os prazos constantes do Termo de Garantia – Aquisição e do Termo de Garantia Definitivo foram indicados
em conformidade com a norma técnica ABNT NBR 15575. Assim sendo, os prazos referidos em tais
documentos correspondem a prazos totais de garantia, não implicando soma aos prazos de garantias legal.
Os prazos de garantia de materiais, equipamentos e serviços dos sistemas têm validade a partir da data do
Auto de Conclusão do Imóvel.

TABELA A: Prazos de Garantia Contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575.

Sistemas, elementos e Prazos de garantia contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575 para edifícios
componentes e instalações habitacionais que tiveram seus projetos de construção protocolados para aprovação nos
órgãos competentes posteriormente à sua vigência - (19/07/2013). (*)
01 ano 02 anos 03 anos 05 anos

Fundações, estrutura principal, Segurança e


estruturas periféricas, contenções e Estabilidade global;
arrimos Estanqueidade
de fundações e
contenções
Paredes de vedação, estruturas Segurança e
auxiliares, estruturas de cobertura, integridade
estrutura das
escadarias internas
ou externas, guarda-corpos,
muros de divisa e telhados
Equipamentos industrializados Instalação
(aquecedores de passagem ou Equipamentos
acumulação, motobombas, filtros,
interfone, automação de portões,
elevadores e outros)
Sistemas de dados e voz, telefonia,
vídeo e televisão
Sistema de proteção contra Instalação
descargas atmosféricas, sistema Equipamentos
de combate a incêndio,
pressurização das escadas,
Iluminação de emergência, sistema
de segurança patrimonial
Porta Corta-Fogo Dobradiças e molas Integridade de portas
e batentes
Instalações elétricas tomadas/ Equipamentos Instalação
interruptores/disjuntores/ fios/
cabos/ eletrodutos/ caixas e quadros
Instalações hidráulicas e gás - colunas Integridade e vedação
de água fria, colunas de água quente,
tubos de queda de esgoto, colunas de
gás

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Sistemas, elementos e Prazos de garantia contratual recomendados pela norma ABNT NBR 15575 para edifícios
componentes e instalações habitacionais que tiveram seus projetos de construção protocolados para aprovação nos
órgãos competentes posteriormente à sua vigência - (19/07/2013). (*)
01 ano 02 anos 03 anos 05 anos

Instalações hidráulicas e gás Equipamentos Instalação


coletores/ ramais/ louças/ caixas de
descarga /bancadas /metais sanita-
rios/sifões/ligações flexíveis/ válvu-
las / registros/ ralos/tanques
Impermeabilizações Estanqueidade

Esquadrias de madeira Empenamento /


descolamento /
fixação
Esquadrias de aço Oxidação / fixação

Esquadrias de alumínio ou PVC Partes móveis Borrachas, escovas, Perfis de alumínio,


(inclusive recolhe- articulações, fixadores e revesti-
dores de palhetas, fechos e roldanas mentos em painel de
motores e conjun- alumínio
tos elétricos de
acionamento)
Fechaduras e ferragens em geral Funcionamento /
acabamento
Revestimentos de paredes, pisos e Fissuras Estanqueidade Má aderência do
tetos internos e externos em de fachadas e revestimento e dos
argamassa/ gesso liso/ componentes pisos molháveis componentes do
de gesso acartonado sistema
Revestimentos de paredes, pisos e Revestimentos Estanqueidade
tetos em azulejo/ cerâmica/ pastilhas soltos, gretados, de fachadas e
desgaste excessivo pisos molháveis
Revestimentos de paredes, pisos e Revestimentos Estanqueidade
teto em pedras naturais (mármore, soltos, gretados, de fachadas e
granito e outros) desgaste excessivo pisos molháveis
Pisos de madeira – tacos, assoalhos e Empenamento,
decks trincas na madeira e
destacamento
Piso cimentado, piso acabado em Destacamentos, Estanqueidade de
concreto, contrapiso fissuras, pisos molháveis
desgaste excessivo
Revestimentos especiais (fórmica, Aderência
plásticos, têxteis, pisos elevados,
materiais compostos de alumínio)
Forros de gesso Fissuras por acomo-
dação dos elemen-
tos estruturais e de
vedação
Forros de madeira Empenamento,
trincas na madeira e
destacamento
Pintura / verniz (interna e externa) Empolamento,
descascamento,
esfarelamento,
alteração de cor
ou deterioração de
acabamento
Selantes, componentes de juntas e Aderência
rejuntamentos
Vidros Fixação

(*) Prazos de Garantia Contratual recomendados com base na vida útil indicada no ANEXO I da ABNT NBR 15575:2013

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2.2. DISPOSIÇÕES GERAIS
 A construtora e/ou incorporadora deverá entregar a todos os adquirentes das unidades autônomas
o Manual do Proprietário;
 Ao síndico, deverá ser entregue o Manual das Áreas Comuns em conformidade com a ABNT NBR
14037;
 A construtora e/ou incorporadora deverá entregar e fornecer todas as características (ex.: carga
máxima, tensão etc.), informações, jogo de plantas e especificações das unidades autônomas, das
áreas comuns e dos equipamentos;
 A construtora e/ou incorporadora deverá entregar sugestão ou modelo de programa de manutenção
e sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção do edifício, conforme ABNT
NBR 5674 e ABNT NBR 14037;
 A construtora e/ou incorporadora deverá entregar todos os documentos sob sua responsabilidade
descritos no anexo A da norma ABNT NBR 14037;
 A construtora e/ou incorporadora deverá prestar o Serviço de Atendimento ao Cliente para
orientações e esclarecimentos de dúvidas referentes à manutenção e à garantia;
 A construtora e/ou incorporadora deverá prestar, dentro do prazo legal, o serviço de Assistência
Técnica;
 Alguns sistemas da edificação possuem normas específicas que descrevem as manutenções
necessárias; as mesmas completam e não invalidam as informações descritas neste manual e vice-
versa;
 Constatando-se, em visita de avaliação dos serviços solicitados, que esses serviços não estão
enquadrados nas condições da garantia, poderá ser cobrada uma taxa de visita;
 No caso de alteração do síndico ou responsável legal pelo edifício, este deverá transmitir as
orientações sobre o adequado uso, manutenção e garantia das áreas comuns ao seu substituto e
entregar formalmente os documentos e manuais correspondentes;
 No caso de revenda, o proprietário deverá transmitir as orientações sobre o adequado uso,
manutenção e garantia do seu imóvel ao novo condômino, entregando a ele os documentos e
manuais correspondentes;
 O proprietário é responsável pela manutenção de sua unidade e corresponsável pela manutenção do
conjunto da edificação, conforme estabelecido nas Normas Técnicas brasileiras, no Manual do
Proprietário e no Manual das Áreas Comuns, obrigando-se a permitir o acesso do profissional
destacado pela construtora e/ou incorporadora, sob pena de perda de garantia;
 O proprietário da unidade autônoma se obriga a efetuar a manutenção do imóvel, conforme as
orientações constantes neste termo, bem como no Manual do Proprietário, sob pena de perda de
garantia;
 O condomínio é responsável pela execução e o síndico pela implantação e gestão do Programa de
Manutenção de acordo com a ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações – Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção;
 O condomínio deve cumprir as Normas Técnicas brasileiras, legislações e normas das concessionárias
e ficar atento para as alterações que estes instrumentos possam sofrer ao longo do tempo;
 As características operacionais de cada edifício deverão estar contidas no manual específico do
empreendimento, conforme planejado, construído e entregue;
 Os prazos de garantia são computados a partir do auto de conclusão da edificação (Habite-se) ou da
entrega da obra, o que primeiro ocorrer, e não se somam aos prazos legais de garantia;
 Os prazos de garantia constituem garantia contratual, concedida facultativamente pelo fornecedor,
mas, se concedida, deverá ser por termo escrito, padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em
que consiste a mesma, bem como as condições e a forma em que pode ser exercida.

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2.3. PERDA DE GARANTIA
 Caso haja reforma ou alteração que comprometa o desempenho de algum sistema das áreas comuns
ou que altere o resultado previsto em projeto para o edifício, áreas comuns e autônomas;
 Caso haja mau uso ou não forem tomados os cuidados de uso;
 Caso não seja implantado e executado de forma eficiente o Programa de Manutenção de acordo com
a ABNT NBR 5674 – Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção,
ou apresentada a efetiva realização das ações descritas no plano;
 Caso não sejam respeitados os limites admissíveis de sobrecarga nas instalações e na estrutura,
informados no manual de uso e operação do edifício;
 Caso os proprietários não permitam o acesso do profissional destacado pela construtora e/ou
incorporadora às dependências de suas unidades ou às áreas comuns, quando for o caso de proceder
à vistoria técnica ou os serviços de assistência técnica;
 Caso seja executada reforma, alteração ou descaracterizações dos sistemas na unidade autônoma ou
nas áreas comuns;
 Caso sejam identificadas irregularidades em eventual vistoria técnica e as providências sugeridas não
forem tomadas por parte do proprietário ou do condomínio;
 Caso seja realizada substituição de qualquer parte do sistema com uso de peças, componentes que
não possuam característica de desempenho equivalente ao original entregue pela
incorporadora/construtora;
 Se, durante o prazo de vigência da garantia não for observado o que dispõem o Manual do
Proprietário, Manual das Áreas Comuns e a ABNT NBR 5674, no que diz respeito à manutenção
correta para edificações em uso ou não;
 Se, nos termos do artigo 393 do Código Civil, ocorrer qualquer caso fortuito, ou de força maior, que
impossibilite a manutenção da garantia concedida;
 Falta de comprovação da realização de manutenção eventualmente estabelecida, conforme previsto
na norma ABNT NBR 5674.

Nota:

Demais fatores que possam acarretar a perda de garantia estão descritos nas orientações de uso e
manutenção do imóvel para os sistemas específicos.

Nota:

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA: peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

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3. MEMORIAL DESCRITIVO

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Há um hidrômetro, junto ao alinhamento do prédio, rente à guarita, com dimensões e padrões conforme
dimensionamento da concessionária de água e esgoto. A partir do hidrômetro, há uma tubulação, em PVC,
para abastecer os reservatórios inferiores, localizados no 2o subsolo.

A partir dos reservatórios inferiores a água é bombeada para os reservatórios superiores. A distribuição é
realizada da seguinte forma:

 Rede pressurizada - dos andares 15º e 14º pavimento;


 Gravidade - do 13º ao 5º pavimento
 Redutoras de pressão – instalada no 4º pavimento atende do 4º pavimento ao Térreo;

O detalhamento da distribuição de água no empreendimento consta no projeto de instalações hidráulicas


entregue ao sindico.

Os manômetros devem ser inspecionados mensalmente, para assegurar que estejam em boas condições e
que a pressão do abastecimento de água esteja sendo mantida, conforme a NBR 10897.

Bombas – Recalque/Pressurização

Foi instalado sistema de recalque e pressurização, conforme especificações abaixo:

Bombas de Recalque de Água Fria Potável


Bloco A e B - Bomba KSB

 Localização: 2º Subsolo
 Vazão: 17 m³/h
 Potência: 10 CV

Bombas de Pressurização Potável Instaladas no Barriete


Bomba Rowapress

 Localização: Barrilete
 Q: 17,5m³ a cada 3horas
 Potência: 19,10 MCA

O sistema de pressurização foi instalado com amortecedores de vibração em bases de inércia individuais
por bomba, em maciços de concreto com peso igual ou superior ao do equipamento, sobre amortecedores
helicoidais de vibração.

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Válvula Redutora de Pressão (VRP)

4º Pavimento
Localização da válvula redutora de pressão: shaft de hidráulica no Hall do 4º pavimento.

Fabricante: Redutech / Bermad

Pressão Entrada: 4Ke2K

Pressão Saída: 15 MCA

Diâmetro nominal: 2”

Reservatórios de Água

 Inferior

Os reservatórios inferiores são em fibra e estão instalados no 2º Subsolo. Foram instalados 4 reservatórios
independentes com capacidade para 11m³ cada totalizando volume total de 44m³, possibilitando a
manutenção e a limpeza sem a necessidade de interromper o abastecimento de água.

Capacidade total de 44m³ destinado ao consumo. As tubulações e os registros para controle e manutenção
do abastecimento do reservatório (entrada), recalque (saída), extravasão e limpeza foram posicionados
conforme as diretrizes de projeto.

Cada compartimento do reservatório inferior possui:

 uma tubulação de entrada, em PVC marrom, provida de válvula bóia e registro de gaveta bruto.
 uma tubulação de extravasão, em PVC marrom, de passagem livre, em nível imediatamente superior ao
de fechamento da válvula bóia, que despejará a água 30 cm acima do piso, de forma a impedir
contaminação do reservatório. Esta tubulação possui uma saída para uma tubulação de aviso, que
despejará a água em local visível.
 uma tubulação de limpeza, em PVC marrom, provida de registro de gaveta bruto, despejando sobre dreno
na casa de bombas. O fundo do reservatório possui declividade no sentido do bocal da tubulação de
limpeza.
 uma tubulação de sucção para as bombas, em polipropileno PN12, provida de registro de gaveta bruto.

Todos os registros e válvulas estão com seu corpo pintado em amarelo e seus manípulos em cor verde,
quando normalmente abertos, ou em vermelho, quando normalmente fechados.

Foi instalado um alarme sonoro em caso de extravasão de água por falha no sistema.

 Superior

Os reservatórios superiores são em concreto e localizam-se na cobertura. Foram executadas 02 células


independentes, possibilitando a manutenção e a limpeza sem a necessidade de interromper o abastecimento
de água. Os reservatórios totalizam uma reserva de 53,8m³ sendo 25m³ para reserva de incêndio.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
As tubulações e os registros para controle e manutenção do abastecimento do reservatório (entrada),
abastecimento (saída), extravasão e limpeza foram posicionados conforme as diretrizes de projeto. A
tubulação de extravasão (ladrão) foi direcionada para uma caixa de contenção, funcionando como aviso em
caso de desregulagem do sistema de abastecimento de água, a fim de evitar o desperdício.

O nível de água do reservatório superior é mantido através de um sistema elétrico – válvula solenóide.

Informações Complementares

Individualização de Água

Foi realizada a instalação de hidrômetros para medição de consumo de água por apartamento, localizados
em shaft específico na circulação de cada pavimento.

A medição será realizada pela BRK Ambiental somente no macro medidor, porém o condomínio terá a opção
de medir individualmente pelos hidrômetros instalados nos shafts de cada pavimento.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

O sistema de combate a incêndio, executado em cobre – classe A e E, origina-se nos reservatórios superiores.

 Sistema

Foram projetados 2 sistemas de proteção e combate a incêndio: por meio de hidrantes e por meio de extintores
manuais, conforme o Corpo de Bombeiros.

 Hidrantes

O sistema de hidrantes será alimentado pelo reservatório elevado, com reserva de incêndio de 25 m³, conforme
exigências do Corpo de Bombeiros.

A capacidade de reserva de incêndio será garantida pela sobre-altura do barrilete de alimentação de água em
relação ao fundo da caixa d'água.

A distribuição de água para instalação contra incêndio foi feita por meio de coluna, em cobre sem costura, a partir
do fundo do reservatório superior com ramais para hidrantes em todos os pavimentos e prolongado registro de
recalque no passeio, conforme projeto para aprovação junto ao Corpo de Bombeiros. Na saída do reservatório há
registros de gaveta brutos e válvula de retenção com vedação em bronze, classe 150.

Os hidrantes foram colocados em armários metálicos, com válvula angular, e conexões de mangueiras. As
mangueiras serão guardadas “aduchadas” ou em “zig-zag”. As mangueiras possuem diâmetro de 38 mm e esguicho
regulável.

Há uma bomba de pressurização da rede, instalada em “by-pass”, com acionamento por botoeiras colocadas a
partir do 6º pavimento.

As NF e Certificados da Bomba de Incêndio serão entregues na Caixa de Documentos do Síndico.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Extintores

A proteção será feita por extintores conforme posições indicadas nas plantas do projeto aprovado junto ao Corpo
de Bombeiros. Foram utilizados os seguintes tipos de extintores:

extintor de pó químico seco: capacidade de 4 Kg

extintor de água pressurizada: capacidade de 10 litros

extintor de gás carbônico: capacidade de 6 Kg. Bombas – Incêndio (principal)

ESGOTO

Os esgotos são coletados em diversas colunas, em PVC branco e encaminhados por coletores, em PVC série
reforçada, pelo teto do subsolo e lançados à rede pública, por 2 coletores prediais de 150 mm.

A ligação à rede pública, em PVC, é com inspeção, por caixa de alvenaria junto ao alinhamento.

Todos os ramais estão protegidos por sifão. Para os ramais da máquina de lavar, o sifão será pela mangueira do
equipamento, conforme detalhe de projeto.

Os ramais de esgoto de diâmetro de 75 mm ou menos possuem caimento mínimo de 2%. Os ramais de esgoto de
100 mm possuem um caimento mínimo de 1%.

Nos pavimentos com desvios da prumada foram criadas prumadas de esgoto, em PVC branco, independentes para
os ramais destes pavimentos.

Os coletores enterrados, em PVC branco, foram assentados em fundo de vala nivelado, compactado e isento de
materiais pontiagudos e cortantes que possam causar algum dano à tubulação durante a colocação e compactação.
Em situações em que o fundo de vala tiver matéria rochosa ou irregular, aplicar uma camada de areia e compactar,
de forma a garantir o nivelamento e a integridade da tubulação a instalada.

VENTILAÇÃO

Os ramais de esgoto dos banheiros de todos os pavimentos são ventilados por um ramal de ventilação, em PVC
branco, a partir de uma coluna de ventilação, também em PVC branco.

O ramal de ventilação é ligado à coluna de ventilação em altura superior ao nível de transbordamento do aparelho
sanitário mais alto que esteja ligado ao ramal de esgoto ventilado, de forma a evitar que, em caso de entupimento
no ramal de esgoto, a coluna de ventilação venha a conduzir efluentes de esgoto.

As colunas de ventilação são ligadas às colunas de esgoto a partir do trecho 15 cm acima do nível de
transbordamento do aparelho sanitário mais alto que contribua para esta coluna.

As colunas de ventilação seguem, no mínimo, até 0,30 m acima da cobertura.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
CAIXAS DE GORDURA

Os esgotos gordurosos provenientes de pias de cozinha são encaminhados a uma caixa de gordura, fechada
hermeticamente com tampa removível, conforme detalhes de projeto.

DRENOS DE AR CONDICIONADO

Os drenos de aparelhos de ar condicionado são encaminhados a caixas sifonadas e à rede de esgoto.

ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM

 Captação

As águas pluviais serão recolhidas e encaminhadas a tubulações, à caixa de retardo de águas pluviais e à
sarjeta. Todos os pisos e canaletas possuem um caimento mínimo de 0,5% para permitir o escoamento.

As águas pluviais da cobertura serão encaminhadas a colunas, em PVC série reforçada, com grelhas
hemisféricas.

A água pluvial dos terraços será encaminhada a colunas, em PVC branco, independentes da cobertura, de
forma a evitar refluxo. Da mesma forma, a captação dos terraços em pavimentos com desvio das colunas
deve ser feita em coluna independente ou após todos os desvios da coluna existente, de forma a evitar o
retorno de água.

A captação no pavimento térreo será com grelhas planas nos pisos em geral e com grelhas hemisféricas nas
jardineiras.

Todas as captações são em diâmetro superior ao ramal ou coluna de descarga, de forma a evitar o acúmulo
de água pelo estrangulamento na captação. Foram utilizadas reduções excêntricas de 150 x 100 mm para
ramais de 100 mm e reduções excêntricas de 100 x 75 mm para ramais de 75 mm.

COLUNAS E COLETORES

Os coletores de águas pluviais no teto do subsolo e do térreo, em PVC série reforçada, possuem caimento de
0,5% a 2%, conforme plantas de projeto.

As colunas e os coletores aparentes com diâmetro maior ou igual a 200 mm são em PVC rígido, junta elástica,
cor marrom.

Os coletores enterrados, em PVC série reforçada, foram assentados em fundo de vala nivelado, compactado
e isento de materiais pontiagudos e cortantes que possam causar algum dano à tubulação durante a
colocação e compactação.

Todo sistema é por gravidade e os condutores trabalham livremente. As águas pluviais serão encaminhadas
à sarjeta por canaleta no passeio, com tampa.

RECALQUE DE ÁGUAS PLUVIAIS

As águas pluviais captadas na grelha de piso das rampas para os subsolos serão encaminhadas a um poço de
águas pluviais localizado no 2º subsolo, construído com anéis pré-moldados de concreto. Foram instaladas 2
bombas de imersão, sendo 1 de reserva, para recalcar as águas pluviais até a caixa de inspeção no térreo,
seguindo a especificação:

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET

vazão: 15,9 m³/h

altura manométrica: 10 m.c.a.

potência: 1,0 C.V.

modelo: SCHNEIDER – BCS – C5

O funcionamento alternado das bombas será automático, com o funcionamento de uma bomba por vez e, na
ocorrência de defeito de uma bomba, ela seja automaticamente isolada, gerando alarme visual ou sonoro. Os
automáticos de nível foram presos em vareta ou tubo de PVC.

A tubulação de recalque de águas pluviais é em PVC marrom, com conexões com curvas de raio longo. As
válvulas de retenção e válvulas de gaveta das bombas foram instaladas fora dos poços, em paredes ou em
caixas de inspeção.

CAIXA DE RETARDO DE ÁGUAS PLUVIAIS

As águas pluviais captadas na edificação serão encaminhadas a uma caixa de retardo de águas pluviais
localizada no recuo do térreo e 2º subsolo, construídas em anéis pré-moldados de concreto, com volume igual
ao aprovado junto a Prefeitura Municipal de 15.600m³ (térreo) e de 3m³ (2º subsolo). O reservatório do térreo
capta a água das prumadas das torres, o reservatório do 2º subsolo capta a água dos subsolos.

Foram instaladas 2 bombas de imersão para recalcar as águas pluviais até a canaleta no passeio, seguindo a
especificação:

vazão: 15,9 M³/H

altura manométrica: 10 M.C.A

potência: 1 C.V.

modelo: KRT FI 1000M

O funcionamento alternado das bombas deve ser automático, com o funcionamento de uma bomba por vez
e, na ocorrência de defeito de uma bomba, ela seja automaticamente isolada, gerando alarme visual ou
sonoro.
Os automáticos de nível devem ser presos em vareta ou tubo de PVC.

O acionamento da bomba será efetuado no mínimo 60 minutos após o início das chuvas, por um temporizador
instalado no nível mínimo de bóia da caixa de retardo, indicado em projeto.

A tubulação de recalque de águas pluviais é em PVC marrom, com conexões com curvas de raio longo.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
ÁGUAS CINZAS – ÁGUA DE REUSO - SISTEMA DE ÁGUA NÃO POTÁVEL

ÁGUA DE REUSO

O empreendimento contempla um sistema de aproveitamento de água pluvial e reuso de águas cinzas que
foi entregue integralmente (coleta, estação de tratamento e distribuição). A água pluvial é coletada dos
reservatórios de retardo com volume de 6m³.

A estação de tratamento da água coletada, está localizada no 1º Subsolo. A água coletada, após passar pelo
processo de tratamento, é direcionada a um reservatório específico também localizado no 1º Subsolo após
extravasão. Se necessário, em caso de falta de água cinza ou pluvial, está prevista uma ligação para
abastecimento desse reservatório com água da concessionária Brokfield.

A água tratada é destinada para uso em irrigação e lavagem das áreas comuns. Ressalta-se que, embora a
qualidade da água de reuso atenda às legislações e especificações vigentes, ela não deve ser utilizada para
fins de contato direto ou ingestão.

Tanto a coleta quanto a distribuição das águas que são reutilizadas são realizadas por tubulações específicas
para que não haja contato entre águas de fins/origens diferentes. Para controle de conexões cruzadas,
recomenda-se que qualquer reforma seja informada ao síndico e registrada em livro de ocorrência do
condomínio com imagens e projetos que atestem que não houve conexão cruzada. Complementarmente,
recomenda-se que seja feito mensalmente um teste na rede distribuição da água tratada com corante azul
para a identificação de conexões cruzadas. Sugestão de dose do corante: proporção de 0,1 gramas de
pigmento de alimento biodegradável (inerte/inofensivo ao contato direto e ingestão), em 100 ml de água,
dosagem capaz de colorir a água.

Reitera-se a importância da contratação de empresa especializada ou profissional habilitado para a operação


da estação e análise da qualidade da água tratada conforme padrões e periodicidade informados no manual
de uso e operação do sistema entregue ao sindico. Recomenda-se que sejam registradas as datas das
manutenções realizadas e dos treinamentos ministrado, se aplicável.

Processo de tratamento de água cinza

1. A água da chuva, ao chegar ao filtro, é freada na bacia superior, sendo então conduzida a descer nas
cascatas por força do desenho especial destas.
2. A limpeza preliminar se dá pelo princípio das cascatas. A sujeira mais grossa (folhas, gravetos e etc.)
passa por cima dos vãos sendo direcionada para a galeria pluvial.
3. A água da chuva, já livre dos sólidos maiores passa então pela tela (malha de 0,25mm x 0,60mm)
abaixo das cascatas. Devido ao desenho especial da tela, ela conduz a sujeira fina – por ela retirada –
também para o descarte, isto é, ela é altolimpante. Com isso a possibilidade de obstrução é reduzida.
4. A água limpa encaminha-se para a cisterna.
5. Os sólidos eliminados pela filtragem são direcionados para a canalização pluvial.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
GERADORES DE ÁGUA QUENTE

A tubulação de água quente foi executada em cobre. A ligação entre o aquecedor de água e os pontos de
consumo é feita pelo forro ou sancas.

Para qualquer manutenção na rede de água quente, necessário fechar o registro localizado na área de serviço.

O aquecimento da água será realizado por aquecedor de passagem específico para GÁS NATURAL, a ser
adquirido e instalado por cada proprietário.

O aquecimento de água da unidade foi projetado para a aquisição de um aquecedor de passagem a gás,
com capacidade de 22,5 litros/minuto, com exaustão forçada, diâmetro de saída de Ø60mm a ser instalado
na área de serviço, acima do tanque.

Equipamento de referência: Bosch GWH 520 CTDE F4 20

A INSTALAÇÃO DE AQUECEDORES COM VAZÃO SUPERIOR A 22,5 LITROS/MINUTO PREJUDICA O


ABASTECIMENTO DE ÁGUA E GÁS EM TODAS AS UNIDADES RESIDENCIAIS.

Nas unidades residenciais, os pontos de chuveiro, lavatórios dos banhos e bancada cozinha são abastecidos
com água quente proveniente do aquecedor de passagem.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O fornecimento de energia é feito através da concessionária Elektro, que prevê a alimentação dos
apartamentos em baixa tensão. O ramal de entrada alimenta os quadros gerais, localizados no Térreo e 1º
Subsolo.

A partir dos quadros gerais no centro de medição saem circuitos de alimentação dos pontos de força e dos
quadros terminais comuns e essenciais à edificação seguindo para as áreas comuns e quadros de luz nos
apartamentos.

Os quadros que possuírem tomadas de energia para uso geral ou para equipamentos, são dotados de
dispositivo diferencial residual (DR), conforme norma NBR - 5410, que atende a exigências de segurança
(desligando a corrente antes de um contato acidental provocar choque) e de economia de energia (desligando
quando ocorrerem defeitos com fuga de corrente à terra). As proteções dos quadros são seletivas.

A medição das unidades autônomas da Torre A é realizada no centro de medição localizado no 1ºSS e a
medição das unidades autônomas da Torre B é realizada no centro de medição localizado no Térreo através
de caixas apropriadas para esta finalidade.

Todos os sistemas de aterramentos, inclusive o de proteção contra descargas atmosféricas têm ligação com
a barra de proteção equipotencial principal (BEP), localizada na barra de aterramento junto ao poste.

Todas as tomadas e acabamentos elétricos são:

 Marca: Alumbra
 Modelo/Linha: Siena
 Cor: Branca

Para os equipamentos com corrente nominal acima de 10 A foram previstos circuitos independentes. Os
demais pontos são 127 V e tem potência menor do que 1,00 kW; desta forma são alimentados por tomadas
de uso geral. Todas as tomadas possuem fio terra, ligado ao sistema de aterramento da edificação.

A medição elétrica da ADM será feita no Centro de Medição.

Informações Complementares

Os Centros de Medição localizados no Térreo e no 1º Subsolo são locais de alta periculosidade, de modo que
é fundamental que fiquem sempre trancados, só sendo abertos pelo zelador em caso de medições de
consumo feitas por fiscais da concessionária local ou outra vistoria feita por pessoal habilitado.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

 Tipo: bloco autônomo


 Localização: em todos os locais de área comuns, Halls, Escadarias e Áreas Técnicas;
 Autonomia: Uma hora (plena carga).
 Marca e fabricante: OUROLUX – GOOD LIGHTING

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Informações Complementares

O bloco autônomo possui uma chave com posição teste/liga/desliga. Na instalação, ele deve ficar na posição
zero e carregando por 48 horas. Após isso a chave é mudada para a posição MAX ou MIN.

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – SPDA

O SPDA instalado é composto por captor do tipo Gaiola de Faraday no topo da edificação, juntamente com
Gaiola de Faraday com malha de ferro no perímetro da cobertura. As descidas possuem caixas de inspeção
para medição ôhmica no subsolo, e fazem o aterramento no solo.

CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO – CFTV

O empreendimento contempla previsão para instalação de sistema de circuito fechado de televisão.

TELEFONIA E SISTEMAS DE INTERFONES

Há estrutura no DG, localizado no Térreo.

TELEFONE: Nas unidades existe infraestrutura (tubulação seca e conectores) na sala para instalação de 01
linha telefônica para posterior fiação.

INTERFONE: Nas unidades existe infraestrutura (tubulação, conectores, fiação e aparelho) na cozinha para
uso do interfone de cada unidade.

Fica a cargo do proprietário a solicitação ou transferência da linha telefônica junto à operadora de


preferência.

Foi instalado nos apartamentos um aparelho de interfone, com as seguintes especificações:

 Marca: Intelbras
 Modelo: TDMI 300 – (terminal dedicado)
 Cor: Cinza Ártico

Central de Interfone

A Central está situada na Guarita e encontra-se instalado equipamento que possibilita a comunicação com
todos os apartamentos e pontos no empreendimento.

 Marca: Intelbras
 Modelo: CP352

ANTENA COLETIVA / TV A CABO

Antena Coletiva

A conexão de TV se divide em três etapas:

 conexão poste de entrada de energia até o DG: Disponibilizamos uma infraestrutura para passagem
de cabeamento para ligação até o DG;

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 conexão DG até o shaft de sistemas: Disponibilizamos uma infraestrutura para passagem de
cabeamento para ligação;
 conexão Shaft de sistemas até o apartamento: Já disponibilizamos o cabeamento para ligação de
antena coletiva para o apartamento;

Nos apartamentos (sala) existe infraestrutura tubulação, conectores e fiação de antena coletiva e nos
dormitórios tubulação sem fiação e conectores para o sistema de TV, com pontos distribuídos conforme
projeto elétrico.

Há possibilidade de futura instalação de TV a cabo, sendo a contratação a cargo do condomínio.

ELEVADORES

Os elevadores foram montados e fabricados de acordo com a respectiva norma da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas). Foram instalados atendendo à legislação específica da Prefeitura do Município
de São Paulo.

Os elevadores estão equipados com:

Sistema de intercomunicação por interfone.

Foram instalados 2 elevadores por Torre.

Elevadores Sociais:

 Modelo: Linha Frenquecedyne/Cabina Amazon


 Capacidade: 10 pessoas e 750 kg
 Dimensões da cabine (CxLxH): 1300 x 1400 x 2400 mm
 Dimensão das portas: 0,90 x 2,00 m

SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS

O sistema de proteção e combate a incêndio é composto por:


a. Extintores
b. Hidrantes
c. Portas corta-fogo
d. Alarme de incêndio
e. Saída de emergência
f. Iluminação de emergência
g. Botoeira de incêndio

a. Extintores:

Foram instalados três tipos de extintores, distribuídos conforme legislação vigente do Corpo de Bombeiros:
• Tipo 1 (T1) PQS - pó químico seco;
• Tipo 2 (T2) CO2 - gás carbônico;
• Tipo 3 (T3) H2O - água pressurizada.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
A tabela elucida a utilização:

Classe do Tipo de incêndio Extintores recomendados


incêndio
A Materiais sólidos, fibras têxteis, madeira, papel, etc. Água pressurizada
B Líquidos inflamáveis e derivados do petróleo Gás carbônico, pó químico seco
C Material elétrico, motores, transformadores, etc. Gás carbônico, pó químico seco
D Gases inflamáveis sob pressão Gás carbônico, pó químico seco

Os extintores e o local de sua colocação não devem ser alterados, pois foram determinados pelo Corpo de
Bombeiros.

b. Hidrantes:

As caixas de hidrantes possuem mangueiras que permitem combater o incêndio com segurança, em qualquer
ponto do pavimento. Nos halls, dos 12 últimos pavimentos encontra-se uma botoeira que comanda as
bombas de incêndio, interligadas ao sistema de hidrantes. A chave de fluxo é automática, ou seja, para
qualquer hidrante que seja utilizado a bomba entrará em funcionamento.

Verifique o Capítulo específico para outras informações.

c. Porta corta-fogo:

Os halls das escadas são bloqueados por portas corta-fogo. As portas corta-fogo têm a finalidade de impedir
a propagação do fogo e proteger as escadas durante a fuga. Elas são do tipo P-90, cujo tempo de resistência
mínima ao fogo é de 90 minutos. As portas corta-fogo (PCF) devem ser mantidas sempre fechadas para que
o sistema de molas não seja danificado e impeça o perfeito funcionamento em caso de necessidade. O acesso
a essas portas nunca pode ficar obstruído. Nunca coloque objetos para manter as portas abertas.

Verifique o Capítulo específico para outras informações.

d. Alarmes de incêndio:

O sistema é atendido por sirenes instaladas no hall de todos os andares.

Todos os acionadores possuem led de supervisão de rede e de alarme ativado na guarita.

e. Saída de emergência:

Os corredores, escadas e saídas são rotas de fuga e estão devidamente sinalizados, devendo estar sempre
desobstruídos para facilitar o trânsito de pessoas e a evacuação do empreendimento em caso de emergência.

f. Iluminação de emergência:

Consideramos como iluminação de emergência aquela destinada à manutenção das condições mínimas
operacionais em situações de emergência, como incêndios ou outros sinistros.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
A iluminação de emergência foi instalada em todas as rotas de fuga da edificação e possuem circuitos
totalmente independentes das demais instalações. Sua autonomia é 1 hora a plena carga.

Este sistema será ativado automaticamente, suprindo a falta de energia, mantendo a iluminação até o período
final da autonomia.

g. Botoeira de incêndio

MAPA DE ENDEREÇAMENTO DE ALARME


TORRE A TORRE B
ACIONADOR LOCAL ACIONADOR LOCAL
1 Hidrante externo 23 2º subsolo vaga 19A
2 Hidrante hall interno 24 2º subsolo hall do elevador
3 Hall entrada 25 2º subsolo vaga 20
4 1º andar 26 1º subsolo vaga 103A
5 2º andar 27 1º subsolo hall do elevador
6 3º andar 28 1º subsolo rampa da garagem
7 4º andar 29 1º subsolo vaga 85A
8 5º andar 30 Térreo vaga 190A
9 6º andar 31 Térreo hall do elevador
10 7º andar 32 Térreo vaga 172A
11 8º andar 33 1º andar
12 9º andar 34 2º andar
13 10º andar 35 3º andar
14 11º andar 36 4º andar
15 12º andar 37 5º andar
16 13º andar 38 6º andar
17 14º andar 39 7º andar
18 15º andar 40 8º andar
19 1º subsolo vaga 159A 41 9º andar
20 1º subsolo hall do elevador 42 10º andar
21 2º subsolo vaga 59B 43 11º andar
22 2º subsolo hall do elevador 44 12º andar
45 13º andar
46 14º andar
47 15º andar

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
AR CONDICIONADO
Para os apartamentos foi previsto infraestrutura para suportar a instalação de ar condicionado na suíte
máster e na sala. As unidades deverão ser do tipo Hi Wall (Parede).

A unidade condensadora deverá ser instalada em plataforma técnica com acesso técnico pelo próprio
apartamento.

A saída da tubulação do dreno está localizada na caixa de espera, assim como a tubulação frigorígena que liga
o equipamento condensador ao evaporador.

Fica a cargo do proprietário a compra e instalação dos equipamentos de ar condicionado.

Importante! A unidade condensadora do ar condicionado necessita, para seu funcionamento, da troca de ar


com o ambiente externo. Em vista disto, foi considerado em projeto que o ambiente do apartamento tipo
que atende esta condição são as áreas técnicas. Portanto, qualquer obstáculo que altere a circulação de ar
(condição de projeto), poderá causar alteração na eficiência do equipamento, bem como danificá-lo.

Equipamentos de Referência (Apartamentos Tipo 1 e 2):

EVAPORADORAS MULTI SPLITMARCA REFERENCIA -


LG/DAIKIN/SAMSUNG – HI WALL
AMBIENTE EQUIPAMENTO
SUÍTE 9000/12.000 BTU/H
QUENTE/FRIO
18.000 BTU/H
SALA
QUENTE/FRIO

INSTALAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL

A instalação de gás natural foi executada em cobre e alimenta os pontos do fogão das unidades, aquecedor
de passagem e nas áreas comuns o apartamento do zelador e as copas. Essa tubulação encontra-se aparente.

Medição de gás

A medição das unidades residenciais poderá ser individualizada, realizada por medidor a ser instalado no shaft
localizado no hall de cada andar.

OBS: o sistema é particular, ficando a cargo do condomínio sua instalação.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
IMPERMEABILIZAÇÃO

TIPO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
AMBIENTE MARCA
IMPERMEABILIZAÇÃO NA PAREDE
BANHOS ARGAMASSA POLIMÉRICA DENVER DENTRO DO BOX
ÁREA DE SERVIÇO ARGAMASSA POLIMÉRICA DENVER SOMENTE RODAPÉ
COZINHA ARGAMASSA POLIMÉRICA DENVER SOMENTE RODAPÉ

CHURRASQUEIRA

 Fabricante: Refracon
 Dimensões:
- Largura Externa: 86 cm
- Profundidade Externa: 57 cm
- Profundidade Interna: 46 cm
- Altura da boca: 53 cm
- Altura total: 235 cm
 Sistema de limpeza: através da gaveta cinzeiro
 Sistema de exaustão: Forçada, deverá ser acionada através da portaria quando for utilizada

ESQUADRIAS DE MADEIRA

Portas

Guarnições: são compostos de madeira com acabamento em pintura industrializada, sendo fixadas com
sistema de encaixe – tipo kit porta pronta.

Batentes: Nas portas foram utilizados batentes em madeira. Os batentes em madeira foram fixados com
espuma de poliuretano e receberam acabamento final em pintura industrializada.

Portas: são em madeira, semi-ocas, com acabamento em pintura em industrializada.

As portas de madeira possuem selo de manejo florestal FSC.

Dimensões:

 Portas externas: 0,82x2,10 m


 Portas internas: 0,72x2,10 m
 Portas de Banhos e WC´s: 0,62x2,10 m

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

As esquadrias e gradis do pavimento tipo e térreo foram executadas em alumínio, com pintura eletrostática
cor branca.

ESTRUTURAS / SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

ESTRUTURA

A estrutura da edificação é composta por um sistema reticulado, na qual foi utilizado concreto armado. No
sistema reticulado, a transferência de todas as cargas atuantes para as fundações é feita através de elementos
lineares denominados lajes, vigas e pilares.

Lajes Planas: elementos estruturais planos que recebem as ações diretas das cargas (pisos, alvenarias, móveis,
etc). Os carregamentos são aplicados ao longo de sua superfície.

Vigas: peças lineares horizontais que recebem os carregamentos advindos das lajes. São peças periféricas às
lajes e responsáveis pelas distribuições das cargas para os pilares.

Pilares: peças lineares verticais, cujos carregamentos principais provenientes das vigas são neles
concentrados e distribuídos para as fundações.

Concreto Armado: é um arranjo estrutural composto de concreto (areia, cimento e brita) e aço. Este arranjo
é elaborado de acordo com a resistência estabelecida no projeto específico, de acordo com a necessidade
prevista para cada utilização.

Todo o peso próprio da estrutura e das cargas posteriores é transmitido para as lajes, vigas e pilares
sucessivamente, sendo este, finalmente descarregado no solo, em elementos estruturais denominados
fundações.

As fundações são elementos de fundamental importância na estabilidade do edifício. As fundações e os


elementos estruturais são responsáveis pela solidez e pela segurança da edificação.

Veja abaixo um exemplo mostrando os elementos construtivos.

ATENÇÃO

Em uma edificação realizada em concreto armado não é possível a retirada total ou parcial de pilares, vigas
e lajes. Portanto fica vetada qualquer alteração no projeto estrutural.

Não se deve concentrar grandes cargas sobre as lajes, como vasos, aquários e/ou equipamentos não previstos
para a utilização doméstica, execução de alvenarias, etc.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Da mesma forma, não se deve sobrecarregá-los além dos limites previstos no projeto original.

As lajes foram projetadas para suportarem as seguintes sobrecargas:

 Laje Tipo - Apartamentos: 150 Kgf/m²


 Varandas: 200 kgf/m²

Informações Complementares

No caso de qualquer reforma ou alteração, contrate um responsável técnico para a sua obra – o qual deverá
fornecer “ART” ou “RRT” de responsabilidade técnica - para que as alterações não gerem carga superior às
cargas acima especificadas.

VEDAÇÕES VERTICAIS

As paredes foram executadas com blocos de cerâmico. Estes materiais são resistentes mecanicamente,
possibilitando a fixação de quadros ou elementos decorativos.

Os fechamentos dos shafts hidráulicos foram executados em drywall.

Informações Complementares

Sistema Drywall

A parede drywall é constituída por uma estrutura de perfis de aço galvanizado na qual são parafusadas, em
ambos os lados, chapas de gesso acartonado para drywall.

A forma de montagem e os componentes utilizados permitem que a parede seja configurada para atender a
diferentes níveis de desempenho, de acordo com as exigências ou necessidades de cada ambiente em termos
mecânicos, acústicos, térmicos e de comportamento frente ao fogo.

Desempenho

O desempenho das paredes drywall é igual ou superior a alguns tipos tradicionais de alvenaria quanto aos
índices de resistência mecânica, isolação térmica e principalmente acústica.

Para fixação de quadros ou outros elementos nas paredes de DRYWALL, é necessário utilizar parafusos e
buchas especiais para este sistema, de acordo com o peso específico de cada elemento.

Conforme orientações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall


(www.drywall.com.br), é possível utilizar os seguintes fixadores, de acordo com as cargas abaixo:

 objetos leves, como espelhos e quadros, até 5 Kg: bucha autoperfuradora (ou autobrocante),
aplicadas diretamente na chapa de gesso acartonado;
 objetos de peso médio, até 15 Kg: buchas de expansão, aplicadas diretamente na chapa de gesso
acartonado (até 10 Kg) ou nos montantes metálicos (até 15Kg);
 objetos pesados, acima de 15Kg: buchas basculantes. Verificar na tabela abaixo a necessidade de
reforços metálicos ou de madeira tratada dentro da parede drywall;

Para maiores informações sobre este sistema, acesse: www.drywall.com.br, ou consulte uma loja ou
fornecedor habilitado a trabalhar com este sistema.

29
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
MEMORIAL DE ACABAMENTOS – UNIDADES PRIVATIVAS
ESTAR / JANTAR
PISOS Contra piso cimentado para receber piso cerâmico, porcelanato ou
laminado.
PAREDES Pintura látex PVA sobre reboco ou gesso liso na cor branco neve.
TETOS Pintura látex PVA sobre reboco ou gesso liso na cor branco neve.
PORTAS Porta Lisa 550C Branco Ice – Randa
FERRAGENS Arouca, linha Verona Linea, com acabamento cromado liso.
SOLEIRA/BAGUE Granito Verde Ubatuba
TE

DORMITÓRIOS
PISOS Contra piso cimentado para receber piso cerâmico, porcelanato
ou laminado.
PAREDES Pintura látex PVA sobre reboco ou gesso liso na cor branco
neve.
TETOS Pintura látex PVA sobre reboco ou gesso liso na cor branco
neve.
PORTAS Porta Lisa 550C Branco Ice – Randa
FERRAGENS Arouca, linha Verona Linea, com acabamento cromado liso.

BANHEIROS
PISOS Porcelanato Cecrisa LIVING WH 45x45.
PAREDES Revestimento Cecrisa OFF WHITE BOLD 32x45
TETOS Pintura látex PVA sobre forro de gesso na cor branco neve.
LOUÇAS Celite, linha Saveiro linha básica branca
METAIS Docol, linha Riva
BANCADAS/BAGUET Granito Verde Ubatuba
ES
PORTAS Porta Lisa 550C Branco Ice – Randa
FERRAGENS Arouca, linha Verona Linea, com acabamento cromado liso.

COZINHA/AREA DE SERVIÇO
PISOS Porcelanato Cecrisa LIVING WH 45x45.
PAREDES Revestimento Cecrisa OFF WHITE BOLD 32x45
TETOS Pintura látex PVA sobre forro de gesso na cor branco neve.
LOUÇAS Tanque Celite, branco 20 litros
METAIS Docol, linha Riva
BANCADAS/BAGUET Granito Verde Ubatuba
ES
PORTAS Porta Lisa 550C Branco Ice – Randa
FERRAGENS Arouca, linha Verona Linea, com acabamento cromado liso.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET

VARANDA
PISOS Porcelanato Cecrisa LIVING WH 45x45.
PAREDES Revestimento Cecrisa OFF WHITE BOLD 32x45.
TETOS Pintura látex PVA sobre forro de gesso na cor branco neve.

REVESTIMENTO EXTERNO (FACHADA)

Na fachada da torre foi aplicada textura rolada Suvinil, conforme especificação abaixo:

 Terra Fértil, ref. R380


 Inverno Seco, ref. A380
 Branco Gelo

PISO CIMENTADOS / PISO ACABADO EM CONCRETO / CONTRAPISO

Os contrapisos e as bases para as fixações dos revestimentos foram executados com argamassa. Devido às
tolerâncias de execução de obras podem ocorrer pequenos desnivelamentos, que não irá interferir na
instalação de qualquer tipo de revestimento.

Nas áreas secas (dormitórios, circulação e salas) das unidades foi previsto em projeto a instalação de
porcelanato, carpete convencional ou de madeira (com espessura de até 1,0 cm), cuja instalação não requer
nenhum tratamento especial.

Importante:

Por sua característica construtiva, o piso pode apresentar pequenas irregularidades que são absorvidas
quando se aplica o revestimento. Porém, essas irregularidades podem, em alguns casos, requerer o
tratamento.

Pisos diferentes do previsto em projeto, tais como mármore, granito, taco e assoalho parafusado, requerem
o corte de portas e batentes, ocasionando desnível em relação ao piso dos ambientes vizinhos.

Todas as modificações e tratamentos extras são de responsabilidade do proprietário e a garantia será perdida
em todos os itens que foram alterados.

Nas áreas técnicas (DG, Casas de Bombas e Ático) e escadas, foi executado piso em concreto sem acabamento.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
VIDROS

ACABAMENTO DO
LOCAL ESPESSURA TIPO DE VIDRO
VIDRO
BANHO 4 MM COMUM MINI BOREAL
COZINHA 6 MM LAMINADO LISO INCOLOR
SALA 6 MM LAMINADO LISO INCOLOR
DORMITÓRIOS 4 MM LAMINADO LISO INCOLOR
TERRACO 8 MM LAMINADO LISO INCOLOR
GRADIL 10MM LAMINADO LISO INCOLOR

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
4. FORNECEDORES
4.1. RELAÇÃO DE FORNECEDORES
Ar Condicionado – infra estrutura das unidades e das áreas Comuns - Guarita, Outros ambientes:
Razão social completa: KAUE TOMAZINE ROSANTE ME
Endereço: RUA DOUTOR FRANCISCO FEIO, N° 165, MORUMBI, PIRACICABA – SP
Fone: (19) 9.7406-8046
E-mail / Site: kaue@remarc.com.br

Azulejos e cerâmicas (fornecedor do material)


Razão social completa: CECRISA REVESTIMENTOS CERAMICOS S.A
Endereço: ROD. BR 101, 2585 – KM 392. VILA SÃO DOMINGOS. CRICIÚMA – SC BRASIL CEP: 88812-600
Fone: +55 (48) 3431-6333 | FAX: +55 (48) 3431-6003 | Erik (19) 99779-8556
E-mail / Site: http://ceramicacecrisa.com.br

Azulejos e cerâmicas (fornecedor do material)


Razão social completa: ELIANE S/A - REVESTIMENTOS CERAMICOS
Endereço: Rua Maximiliano Gaidzinski, 245CentroCocal do Sul-SC-Brasil
Fone: Bruna Masson (19) 9.9683 5936 | Central (48) 3447-7777
E-mail / Site: http://www.eliane.com

Azulejos e cerâmicas (mão-de-obra de instalação)


Razão social completa: JOSE CARLOS DE JESUS LEAL CONSTRUÇÕES ME
Endereço: R JOSE ANTONIO DA CRUZ (JARDIM DAS FLORES), NÚMERO
459, BAIRRO MONTE LIBANO, PIRACICABA/SP.
Fone: (19) 9.9868-7127
E-mail / Site: carlosleal835@yahoo.com.br

Azulejos e cerâmicas (mão-de-obra de instalação)


Razão social completa: GEPLAQ ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES ERIRELI
Endereço: ANGELO PECCIN, 349, A, JD CAIEIRAS, 13483-211, Limeira/SP
Fone: (19) 9.7407-3960
E-mail / Site: flavio.ragonezi@geplaq.com.br

Azulejos e cerâmicas (mão-de-obra de instalação)


Razão social completa: RIETRO CONSTRUTORA LTDA
Endereço: RUA VICENTE DE CARVALHO, 950, VILA AMORIM, 13469-130, Americana/SP
Fone: +55 19 97162-9992
E-mail / Site: thiago.rossoni@rietroconstrutora.com.br

Batentes/ Guarnição/ Folha das portas (Kit porta pronta)


Razão social completa: RANDA INDUSTRIA E COMERCIO DE PORTAS E COMPENSADOS LTDA
Endereço: Av. Ismael Camargo dos Santos, 539, São Cristóvão / Bituruna-PR
Fone: ADILSON (19) 98118-8080 | (42) 3553-1378
E-mail / Site: http://randa.com.br

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Bombas de drenagem, recalque, pressurizadoras e incêndio
Razão social completa: BOMBAS PAULO DE SOROCABA LTDA
Endereço: R. Padre Luiz, 436 – Centro, Sorocaba - SP
Fone: (15) 333-1-56
E-mail / Site: edm.soares@bombaspaulo.com.br

Bombas das piscinas das unidades


Razão social completa: BOMPIC BOMBAS PISCINAS E BANHEIRAS LTDA
Endereço: AV. FABIO EDUARDO RAMOS ESQUIVEL, 1257, CENTRO, CEP 09920-579, Diadema - SP
Fone: (11) 405-3300
E-mail / Site: silva@bompic.com.br

Blocos de vedação
Razão social completa: CERAMICA CITY LT
Endereço: Rodovia Castelo Branco, Km 144 Bairro Aleluia, Cesário Lange – SP
CEP 18285-000
Fone: (15) 3246 8030
E-mail / Site: vendas@ceramicacity.com.br

Churrasqueira das unidades e Chaminés de exaustão


Razão social completa: REFRACON - INDUSTRIA DE REFRATARIOS LTDA - EPP
Endereço: Rodovia SP 346, Km 211, s/ nº, Santo Antônio do Jardim – SP
Fone: (19) 3654.7200 | GLEDISON (19) 99692-2924
E-mail / Site: http://refracon.com.br/

Comunicação visual
Razão social completa: LUC SIGN COMERCIO DE ADESIVOS LTDA – ME
Endereço: AVENIDA DR. PAULO DE MORAES, 511, PAULISTA, 13400-853, Piracicaba/SP
Fone: (19) 99117-6156
E-mail / Site: adalberto@lucsign.com.br

Cuba de Aço Inox


Razão social completa: TECNOCUBA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Endereço: PRAÇA UTA YOSHIKAWA, 89, CENTRO INDUSTRIAL DE ARUJÁ
Fone: (11) 4653-9999
E-mail / Site: https://www.tecnocuba.com.br

Corrimão Escadaria
Razão social completa: METALURGICA ROTA LTDA – EPP
Endereço: AVENIDA NARAIN SINGH, 994, CIDADE ARACILIA, 07250-000 em Guarulhos/SP
Fone: (11) 2601.1122
E-mail / Site: http://www.metalrota.com.br/

Disjuntores e quadros elétricos


Razão social completa: STECK IND. ELETRICA LTDA
Endereço: AVENIDA CONDESSA ELISABETH ROBIANO, 320, PQ. SAO JORGE, CEP 03074-000, SAO PAULO/SP
Fone: (11)2248-7000
E-mail / Site: fagner.rocha@steck.com.br

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Dispositivo de Manutenção da Fachada (Gancho de cobertura)
Razão social completa: EMANUEL C. DOS ANJOS - ME
Endereço: AVENIDA SAO JOSE DOS CAMPOS, 1247, SALA 02, JD NOVA EUROPA, 13040-145 em Campinas/Sp
Fone: 19 98337-4239
E-mail / Site: contato@verticalfix.com.br

Dry Wall
Razão social completa: G. RODRIGUES CONSTRULEV LTDA
Endereço: RUA ATAULFO ALVES, 331, VILA INDUSTRIAL, 03251-190 em São Paulo/SP
Fone: 11 97600-3386
E-mail / Site: g.construlev@gmail.com

Esquadrias de Alumínio
Razão social completa: ATHENAS COMERCIO DE VIDROS E ESQUADRIAS LTDA ME
Endereço: RUA ABEL FRANCISCO PEREIRA, 373, JARAGUÁ, 13403-016 em Piracicaba/SP
Fone: 19 99786-0760 | 19 99264-3186 | 19 97410-9808
E-mail / Site: adm@vidromixonline.com

Elevadores
Razão social completa: ThyssenKrupp Elevadores S.A.
Endereço: Avenida Santa Maria, 1000, Bairro Ramada, Guaíba - RS
Fone: 0800-7070499
E-mail / Site: http://www.thyssenkruppelevadores.com.br

Exaustor Mecânico (churrasqueira) – no topo do duto


Razão social completa: REFRACON - INDUSTRIA DE REFRATARIOS LTDA - EPP
Endereço: Rodovia SP 346, Km 211, s/ nº, Santo Antônio do Jardim – SP
Fone: (19) 3654.7200 | GLEDISON (19) 99692-2924
E-mail / Site: http://refracon.com.br/

Empreiteira de mão de obra civil (estrutura)


Razão social completa: ANTONIA DIAS DO NASCIMENTO - CONSTRUÇÕES ME
Endereço: RUA ERNESTO CLOSSON, 25, JARDIM AURORA, 08431-270 em São Paulo/SP
Fone: 11 95108-8432
E-mail / Site: cicero.candidodias@gmail.com

Empreiteira de mão de obra civil (estrutura)


Razão social completa: J.F. ESQUADRUM CONSTRUÇÕES LTDA EPP
Endereço: AV. SÃO PAULO, 1380, SALA 12, CENTRO, 11730-000 em Mongaguá/SP
Fone: 11 98743-4737
E-mail / Site: jfesquadrum@gmail.com

Empreiteira de mão de obra civil (Reboco e Contra Piso)


Razão social completa: J.V ACABAMENTOS LTDA EPP
Endereço: AV DOMICIANO PERINI NETO, 59, CIDADE SATELITE IRIS, Campinas/SP
Fone: 19 98187-0312
E-mail / Site: serravaldenir@hotmail.com

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Empreiteira de mão de obra civil (Reboco e Contra Piso)
Razão social completa: TELETUBBIES CONSTRUÇÕES CIVIS LTDA
Endereço: RUA HIA ROSENTHAL SPILBERG, 833, JD GRAMINHA, Limeira/SP
Fone: (19) 081882983
E-mail / Site: teletubbies.construindo@gmail.com

Empreiteira de mão de obra civil (revestimento externo)


Razão social completa: FGCON ENGENHARIA LTDA
Endereço AV DOS AUTONOMISTAS, 896, TORRES 2 SALA 1906, OSASCO, Osasco/SP
Fone: 11 97438-6608 (Fabio) | 11 98202-4124 (Guilherme)
E-mail / Site: fabio@fgconengenharia.com.br | guilherme@fgconengenharia.com.br

Esquadrias de Ferro
Razão social completa: CLAUDIO BARBOSA DOS SANTOS SERRALHERIA - EPP
Endereço: RUA ABILIO JOSE DOS SANTOS, 114, JD NOVOS CAMPOS ELÍSEOS, Campinas/SP
Fone: 19 99206-1149
E-mail / Site: sbserralheria@uol.com.br

Esquadrias de Ferro
Razão social completa: GERMAN INDUSTRIA E COMERCIO DE ESQUADRIAS METALICAS LTDA - ME
Endereço: RUA JOAO GAZZETA, 910, JD.NOVO HORIZONTE , 13487-260 em Limeira/SP
Fone: (19) 3453-1845
E-mail / Site: german.portoes@hotmail.com

Equipamentos contra incêndio (extintores, mangueiras e hidrantes)


Razão social completa: Metalcasty Ltda
Endereço: Rua : José de Oliveira China , Nº230 Bairro: Sapompeba Cidade: São Paulo/SP
Fone: (11) 27012220

Equipamentos de Ar Condicionado
Razão social completa: KAUE TOMAZINE ROSANTE ME
Endereço: RUA DOUTOR FRANCISCO FEIO, 165, MORUMBI, Piracicaba/SP
Fone: (19) 3422-9295/ 7806-6990
E-mail / Site: kaue@remarc.com.br

Equipamentos sala de ginástica


Razão social completa: PARDAL COM E REPRESENTAÇOES LTDA
Endereço: Rua Alto Acre, N° 5-72 - Jd. Bela Vista - Bauru - SP - Cep: 17060-180
Fone: (14) 3245-6997 - (14) 99693-4699
E-mail / Site: jairoruthes@grupor1fit.com.br - www.grupor1fit.com

Fechaduras e dobradiças (fornecedor)


Razão social completa: METALURGICA AROUCA LTDA
Endereço: Rua Oswaldo Arouca, 404, Vila Formosa, São Paulo
Fone: 11 97155-6869 |11 2714.5800
E-mail / Site: contato@arouca.com.br

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Fechaduras e dobradiças (instalação)
Razão social completa: RANDA INDUSTRIA E COMERCIO DE PORTAS E COMPENSADOS LTDA
Endereço: Av. Ismael Camargo dos Santos, 539, São Cristóvão / Bituruna-PR
Fone: ADILSON (19) 98118-8080 | (42) 3553-1378
E-mail / Site: http://randa.com.br

Fios e Cabos
Razão social completa: I.F.C. IND. E COM. DE CONDUTORES ELETRICOS LTDA
Endereço: AV. PRIMO SCHINCARIOL, 670, JARDIM DE OLIVEIRA, ITU/SP
Fone: (11 )2118-3200
E-mail / Site: jcf.cobrecom@hotmail.com

Gesso Liso / Paredes de Gesso


Razão social completa: DANIEL CARVALHO SILVA – ME
Endereço: RUA DOS MANACAS, 223, JARDIM DAS BANDEIRAS, Campinas/SP
Fone: 19 98147-5398 (Amadeu)
E-mail / Site: carvalhogesso@hotmail.com

Gesso (Forro)
Razão social completa: G. RODRIGUES CONSTRULEV LTDA
Endereço: RUA ATAULFO ALVES, 331, VILA INDUSTRIAL, 03251-190 em São Paulo/SP
Fone: 11 97600-3386
E-mail / Site: g.construlev@gmail.com

Guarda Corpo do terraço


Razão social completa: ATHENAS COMERCIO DE VIDROS E ESQUADRIAS LTDA ME
Endereço: RUA ABEL FRANCISCO PEREIRA, 373, JARAGUÁ, 13403-016 em Piracicaba/SP
Fone: 19 99786-0760 | 19 99264-3186 | 19 97410-9808
E-mail / Site: adm@vidromixonline.com

Guarita
Razão social completa: ATHENAS COMERCIO DE VIDROS E ESQUADRIAS LTDA ME
Endereço: RUA ABEL FRANCISCO PEREIRA, 373, JARAGUÁ, 13403-016 em Piracicaba/SP
Fone: 19 99786-0760 | 19 99264-3186 | 19 97410-9808
E-mail / Site: adm@vidromixonline.com

Impermeabilizações
Razão social completa: IMPERMEABILIZADORA PAULISTA LTDA - EPP
Endereço: RUA SERRA DE JAIRE, 425, ÁGUA RASA, 03175-010, São Paulo/SP
Fone: (11) 2602-2929
E-mail / Site: paulista@netpoint.com.br

Instalações elétricas (mão-de-obra)


Razão social completa: R.N MONTAGEM INDUSTRIAL LTDA
Endereço: RUA ATILIO CANOVA, 243, CENTRO EMPRESARIAL DE INDAIATUBA/SP
Fone: . (19) 3935-1400 | (19) 9 8224-5744
E-mail / Site: valmir@rnmontagem.com.br | joao@rnmontagem.com.br

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Instalações hidráulicas, elétricas e gás (mão-de-obra)
Razão social completa: R.N MONTAGEM INDUSTRIAL LTDA
Endereço: RUA ATILIO CANOVA, 243, CENTRO EMPRESARIAL DE INDAIATUBA/SP
Fone: . (19) 3935-1400 | (19) 9 8224-5744
E-mail / Site: valmir@rnmontagem.com.br | joao@rnmontagem.com.br

Interruptores, tomadas de energia e espelhos


Razão social completa: R.N MONTAGEM INDUSTRIAL LTDA
Endereço: RUA ATILIO CANOVA, 243, CENTRO EMPRESARIAL DE INDAIATUBA/SP
Fone: . (19) 3935-1400 | (19) 9 8224-5744
E-mail / Site: valmir@rnmontagem.com.br | joao@rnmontagem.com.br

Interfones
Razão social completa: GETEC SISTEMAS
Endereço:RUA : ERASMO BRAGA, Nº1050 Bairro: JD CHAPADÃO Cidade: CAMPINAS / SP
Fone: (19) 32434157
E-mail / Site: getec@getecsistemas.com.br

Louças e Metais Sanitários


Razão social completa: R.N MONTAGEM INDUSTRIAL LTDA
Endereço: RUA ATILIO CANOVA, 243, CENTRO EMPRESARIAL DE INDAIATUBA/SP
Fone: . (19) 3935-1400 | (19) 9 8224-5744
E-mail / Site: valmir@rnmontagem.com.br | joao@rnmontagem.com.br

Luminárias (terraço)
Razão social completa: CONTATO COMÉRCIO DE ILUMINAÇÃO LTDA
Endereço: Avenida Washington Luis , Nº 3600 Bairro: Santo Amaro Cidade: São Paulo /SP
Fone: (11) 50941900
E-mail / Site: Fernando@contatoiluminacao.com.br

Mármores e Granitos ( Apartamentos Padrão do 9º a 15º Torre B)


Razão Social completa: CARLINHOS MARMORES E GRANITOS LTDA – ME Endereço: Francisco d´Andrea Nº
2250 Bairro: Jardim Santo André Cidade: Limeira / SP
Fone: (19) 34525136
E-mail / Site: mariela.renascer@gmail.com

Medidores individuais
Razão social completa: ELETRO METALURGICA LINTEMANI LTDA - EPP
Endereço: RUA : FACUNDA LANGE ADRIEN, Nº 525 Bairro: JD SENADOR VERGUEIRO Cidade: LIMEIRA / SP
Fone: (19) 34413682
E-mail / Site: http://www.lintemani.com.br/

Móveis e Decorações
Razão social completa: Requinty Moveis e Decorações
Endereço: Rua Clara Campos , Nº 703 Bairro: Centro Cidade: TIETE / SP
Fone: (15) 32852200
E-mail / Site: requinty@requinty.com.br

38
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Pára raio – material / instalação
Razão social completa: R.N MONTAGEM INDUSTRIAL LTDA
Endereço: RUA ATILIO CANOVA, 243, CENTRO EMPRESARIAL DE INDAIATUBA/SP
Fone: . (19) 3935-1400 | (19) 9 8224-5744
E-mail / Site: valmir@rnmontagem.com.br | joao@rnmontagem.com.br

Pedras Naturais
Razão social completa: PEDRAS BRASIL COMÉRCIO EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO MAT. CONSTRUÇÃO GERAL
LTDA ME
Endereço: ROD: MG NºS/N Cidade: ALPINOPOLIS /MG
Fone: (35) 35231496
E-mail / Site: vendas@pedramineira.com.br

Pintura interna
Razão social completa: CAMPOS PINTURAS LTDA ME
Endereço: RUA : LIBERO BADARO, Nº 234 Bairro: JD STA RITA DE CASSIA Cidade: HORTOLANDIA / SP
Fone: (19) 38092992
E-mail / Site: campos.pinturasepp@gmail.com

Pintura externa
Razão social completa: CAMPOS PINTURAS LTDA ME
Endereço: RUA : LIBERO BADARO, Nº 234 Bairro: JD STA RITA DE CASSIA Cidade: HORTOLANDIA / SP
Fone: (19) 38092992
E-mail / Site: campos.pinturasepp@gmail.com

Plantas e paisagismo
Razão social completa: SPAGNHOL PLANTAS E FLORES CORDEIROPOLIS EIRELI EP
Endereço: SITIO STA TEREZINHA , Nº SN Bairro: CASCALHO Cidade: CORDEIROPOLIS/ SP
Fone: (19) 35461126
E-mail / Site: jades@spagnhol.com.br

Piso de Madeira
Razão social completa: S.R COMERCIO DE CARPETES EM GERAL LTDA ME
Endereço: AV MONSENHOR JERONIMO BAGGIO, Nº556 Bairro: JARDIM NOSSA SENHORA AUXILIADORA
Cidade: CAMPINAS / SP
Fone: (19 )997022248
E-mail / Site: andre@guaporepisos.com.br

Portas de madeira
Razão social completa: RANDA INDUSTRIA E COMÉRCIO E COMPENSADOS LTDA Endereço: AV ISMAEL
CAMARGO DOS SANTOS, Nº 539 Bairro: SÃO CRISTOVÃO Cidade: BITURUNA / PR
Fone: (42) 35531378

Portas de shaft
Razão social completa: RANDA INDUSTRIA E COMÉRCIO E COMPENSADOS LTDA Endereço: AV ISMAEL
CAMARGO DOS SANTOS, Nº 539 Bairro: SÃO CRISTOVÃO Cidade: BITURUNA / PR
Fone: (42) 35531378

39
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Portas corta-fogo
Razão social completa: DM2 METALURGICA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Endereço: VIA VIII, Nº 461 Bairro: DISTRITO INDUSTRIAL Cidade: CABO DE SANTO AGOSTINHO / PE
Fone: (11) 3784-5738
E-mail / Site: comercial@dm2.com.br

Quadras
Razão social completa: CONSTRUSPORT CONSTRUCOES ESPORTIVAS LTDA. - EPP
Endereço:RUA: ENGENHEIRO SATURNINO DE BRITO, Nº112 Bairro: BELEM Cidade: SÃO PAULO / SP
Fone: (11) 26944434
E-mail / Site: financeiro@construsport.com.br

Rufos e Calhas
Razão social completa: RACIOMA CONSTRUÇÕES EIRELLI EPP
Endereço: Rua Domingos Geraldo Chiquino , Nº30 Bairro: STA ADÉLIA Cidade: LIMEIRA / SP
Fone: (19) 3090-2654
E-mail / Site: www.racioma.com.br

Sauna
Razão social completa: DURA – MAX INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
Endereço: R TOLEDO BARBOSA , Nº 522 Bairro: BELENZINHO Cidade: SÃO PAULO / SP
Fone: (11)26958685
E-mail / Site: www.duramax.net.br

Sensor de Presença (mão de obra)


Razão social completa: R.N MONTAGEM INDUSTRIAL LTDA
Endereço: RUA ATILIO CANOVA, 243, CENTRO EMPRESARIAL DE INDAIATUBA/SP
Fone: . (19) 3935-1400 | (19) 9 8224-5744
E-mail / Site: valmir@rnmontagem.com.br | joao@rnmontagem.com.br

Telefonia e interfonia
Razão social completa: GETEC SISTEMAS
Endereço: RUA : ERASMO BRAGA, Nº1050 Bairro: JD CHAPADÃO Cidade: CAMPINAS / SP
Fone: (19) 32434157
E-mail / Site: getec@getecsistemas.com.br

Telhado
Razão social completa: RACIOMA CONSTRUÇÕES EIRELLI EPP
Endereço: Rua Domingos Geraldo Chiquino , Nº30 Bairro: STA ADÉLIA Cidade: LIMEIRA / SP
Fone: (19) 3090-2654
E-mail / Site: www.racioma.com.br

Vidros
Razão social completa: ATHENAS COMERCIO DE VIDROS E ESQUADRIAS LTDA ME
Endereço: RUA ABEL FRANCISCO PEREIRA, 373, JARAGUÁ, 13403-016 em Piracicaba/SP
Fone: 19 99786-0760 | 19 99264-3186 | 19 97410-9808
E-mail / Site: adm@vidromixonline.com

40
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
4.2. RELAÇÃO DE PROJETISTAS
Realização
Construtora
Razão social completa: Cataguá Construtora e Incorporadora Ltda
Endereço: Av. Carlos Botelho, Nº 275 Bairro: São Dimas Cidade: Piracicaba / SP
Fone: (19) 3302-2800

Incorporadora
Razão social completa: Monet Incorporações Ltda
Endereço: Av. Carlos Botelho, Nº 275 Bairro: São Dimas Cidade: Piracicaba / SP
Fone: (19) 3302-2800

Projetos Técnicos
Projeto de Arquitetura
Razão social completa: Paulo Eduardo de Mattos Bellato
Endereço: Travessa Pedro Ometto, Nº 43 Bairro: Cidade Jardim Cidade: Piracicaba / SP
Fone: (19) 2532-4404

Projeto de Ar Condicionado
Razão social completa: Rolf Stauffenegger
Endereço: Rod. Regis Bittencourt, KM 272,5 Nº 3360 – SALA 01 Bairro: Cidade Intercap Cidade: Taboão da
Serra / SP
Fone: (11) 32301995

Projeto de Alvenaria
Razão social completa: P. Vianna Projetos Técnicos - Eireli
Endereço: Rua Ferreira de Araujo, Nº 704 Bairro: Pinheiros Cidade: São Paulo / SP
Fone: (11) 3819-8533

Projeto de Decorações das Áreas Comuns


Razão social completa: Studio 5205 Arquitetura e Interiores
Endereço: Rua Dom Pedro II, Nº 2202 Piracicaba / SP
Fone: (19) 9 9657-9470

Projeto Drenagem
Razão social completa: E. C. S. Comercio de Materiais Elétricos e Hidráulicos Ltda - ME
Endereço: Rua Antônio Bento, Nº 201 Bairro: Vila Industrial Cidade: Campinas / SP
Fone: (19) 3241-0051

Projeto Dispositivo de Manutenção da Fachada (Gancho de cobertura)


Razão social completa: Emanuel C. dos Anjos - ME
Endereço: Av. São José dos Campos, Nº 1247 Bairro: Jd. Nova Europa Cidade: Campinas / SP
Fone: (19) 3365-2203

Projeto Estrutural
Razão social completa: Marth Engenharia e Projetos Ltda
Endereço: Rua Floriano Peixoto, Nº 540 Bairro: Centro Cidade: Piracicaba / SP
Fone: (19) 3443-3261

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Projeto de Elétrica
Razão social completa: E. C. S. Comercio de Materiais Elétricos e Hidráulicos Ltda - ME
Endereço: Rua Antônio Bento, Nº 201 Bairro: Vila Industrial Cidade: Campinas / SP
Fone: (19) 3241-0051

Projeto de Fundação
Razão social completa: Azevedo e Marino Engenharia Ltda
Endereço: Rua Arthur Azevedo, Nº 2103 São Paulo / SP
Fone: (11) 3031-3571

Projeto de Hidráulica
Razão social completa: E. C. S. Comercio de Materiais Elétricos e Hidráulicos Ltda - ME
Endereço: Rua Antônio Bento, Nº 201 Bairro: Vila Industrial Cidade: Campinas / SP
Fone: (19) 3241-0051

Projeto de Paisagismo
Razão social completa: Marcelo Novaes Arquitetura Paisagística Ltda
Endereço: Rua João de Castro Pupo Nogueira, Nº 110 Bairro: Pq. da Hípica Cidade: Campinas / SP
Fone: (19) 3296-4455

Projeto de Telhado
Razão social completa: Racioma Construções Eireli - EPP
Endereço: Rua Reinaldo Costa, Nº 365 Bairro: IV Distrito Industrial Cidade: Iracemapolis / SP
Fone: (19) 3090-2654

Projeto de Topografia
Razão social completa: Vetor Engenharia Topografia Ltda
Endereço: Rua Regente Feijó, Nº 980 Bairro: Centro Cidade: Capivari / SP
Fone: (19) 3491-6066

Elaboração do Manual do Proprietário


Razão social completa: Sintese Serviços S/S Ltda
Endereço: Rua Arcipreste Andrade, Nº 503 Bairro: Ipiranga Cidade: São Paulo / SP
Fone: (11) 2061-4897

42
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
4.3. SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA
Água e Esgoto

O fornecimento de água corrente e as disposições sanitárias de esgoto, de uso coletivo do condomínio, já


estão em pleno funcionamento.

BRK: 0800-771 00 01

www.brkambiental.com.br

Energia Elétrica

Para ligação individual de energia é necessário que cada condômino formalize um pedido na Elektro.

Elektro: 0800-701 01 02 (atendimento ao cliente).

www.elektro.com.br

Gás

O Condomínio está conectado à rede externa de gás (GÁS NATURAL).

As instalações foram devidamente aprovadas, através de Laudo de Vistoria Prévia, feita pelo fiscal da
COMGÁS.

Para a ligação de gás é necessário que o Condomínio formalize um pedido através do telefone 08000-110197.

www.comgas.com.br

Bombeiros

193

SAMU

192

43
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
5. DESCRIÇÃO, CUIDADOS DE USO, MANUTENÇÃO E PERDA DE GARANTIA
Para que possa utilizar o seu imóvel de forma correta, estendendo ao máximo a sua vida útil, descrevemos
de forma genérica os principais sistemas que o compõem, por meio das informações e orientações a seguir:

 Descrição construtiva do sistema;


 Orientação quanto aos cuidados de uso;
 Procedimentos de manutenção;
 Prazos de garantia;
 Fatores que acarretam a perda da garantia.

5.1. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA POTÁVEL

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, conexões, válvulas, reservatórios, medidores, eletromecânicos, peças de utilização,


equipamentos e outros componentes destinados a conduzir água fria potável da fonte de abastecimento aos
pontos de utilização, mantendo o padrão de potabilidade, podendo ser direto, quando a água provém
diretamente da fonte de abastecimento, ou indireto, quando a água provém de um reservatório da edificação.

ÁGUA FRIA

 Origem do Sistema: o sistema de instalações de água fria se origina no ponto de abastecimento da


empresa concessionária dos serviços públicos de fornecimento de água potável;
 Medição de consumo: passando pelo hidrômetro do cavalete, onde é medido o consumo total do
edifício e, quando houver legislação pertinente, por meio da medição individualizada para as
unidades autônomas;
 Reservação: do hidrômetro segue para um ou mais reservatórios no edifício, que poderão ser
inferiores, superiores ou ambos;
 Bombas de recalque: do (s) reservatório (s) inferior (es) a água é bombeada para o (s) reservatório
(s) superior (es), caso exista, ou pressurizada diretamente para abastecer os pontos de consumo de
água fria. O bombeamento é controlado por um sistema eletromecânico;
 Distribuição: as tubulações seguem para o barrilete quando provêm do reservatório superior, ou
diretamente aos andares, quando provêm do sistema de pressurização. Após o barrilete, as
tubulações alimentam os andares, quando se denominam “prumadas de água fria” ascendentes ou
descendentes. Nas unidades, as prumadas sofrem derivações dotadas de registros de manobra, após
os quais passarão a ser chamados de ramais de distribuição de água, que alimentam os diversos
pontos, tais como: vasos sanitários, chuveiros, pias etc. Em algumas instalações, conforme projeto,
será possível efetuar a medição de consumo individual por unidade privativa;
 Sistema de redução de pressão: são instalados componentes redutores de pressão quando a pressão
de entrada da concessionária ou da prumada de água fria for superior ao especificado em projeto;

Subsistemas de apoio:

 Sistema de extravasão: conjunto de componentes destinado a escoar o eventual excesso de água de


reservatórios nos quais foi superado o nível de transbordamento;
 Sistema de aviso: tubulação de extravasão destinada a conduzir parte do excesso de água para um
local visível, servindo de aviso de falha no sistema de reserva do edifício;

44
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Sistema de limpeza dos reservatórios: utilizado para o esvaziamento dos reservatórios para limpeza
ou manutenção.

Sistema de pressurização de água

 Sistema destinado a garantir a alimentação de água fria com pressão mínima estabelecida em projeto
nos pontos mais críticos do edifício, quando necessário;

Identificação: os componentes do sistema de água fria (ex. tubulação, registros) deverão ser identificados
conforme a ABNT NBR 6493.

ÁGUA QUENTE

 Origem: os sistemas de instalações de água quente se originam no equipamento de aquecimento da


água, até o ponto de mistura e fornecimento;
 Distribuição: sua distribuição é feita da mesma forma que a da água fria. Essas tubulações (embutidas
ou não) recebem uma proteção térmica, quando necessário, para minimizar a perda de calor;

Identificação: quando aparentes, deverão ser identificadas conforme a ABNT NBR 6493.

NORMAS TÉCNICAS

ABNT NBR 5626, ABNT NBR 6493, ABNT NBR 7198, ABNT NBR 15575-6, ABNT NBR 15884-1, ABNT NBR 15884-
2, ABNT NBR 15884-3, ABNT NBR 15575-6 e ABNT NBR 15939-2

CUIDADOS DE USO

EQUIPAMENTOS

 Não obstruir o “ladrão” ou tubulações do sistema de aviso;


 Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, a fim de não desconectá-lo do motor;
 Não apertar em demasia os registros, torneiras, misturadores;
 Durante a instalação de filtros, torneiras, chuveiros, atentar-se ao excesso de aperto nas conexões, a
fim de evitar danos aos componentes;
 Nos sistemas com previsão de instalação de componentes por conta do cliente (exemplo chuveiros,
duchas higiênicas, aquecedores), os mesmos deverão seguir as características definidas no manual
de uso e operação para garantir o desempenho do sistema, os quais devem definir com clareza todas
as características dos equipamentos, incluindo vazão máxima e mínima prevista em projetos;
 Não efetuar alterações na regulagem das válvulas redutoras de pressão;
 No caso de existência de sistema de pressurização de água, os equipamentos deverão estar regulados
para manter a parametrização da pressão e não comprometer os demais componentes do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Manter os registros gerais das áreas molhadas fechados quando da ausência do imóvel por longos
períodos.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar os mecanismos internos
Equipe de manutenção local
da caixa acoplada
Verificar a estanqueidade dos
Equipe de manutenção local
registros de gaveta
A cada 6 meses
Limpar e verificar a regulagem
Equipe de manutenção local
dos mecanismos de descarga
Limpar os arejadores (bicos
Equipe de manutenção local
removíveis das torneiras
Verificar a estanqueidade da
Equipe de manutenção local
válvula de descarga
Verificar as tubulações de água
potável para detectar obstruções,
Equipe de manutenção local /
perda da estanqueidade e sua
empresa capacitada
fixação e recuperar sua
integridade onde necessário
Verificar se é necessário substituir
A cada 1 ano
os vedantes (courinhos) das
Equipe de manutenção local /
torneiras, misturadores e
empresa capacitada
registros de pressão para garantir
a vedação e evitar vazamentos
Verificar o funcionamento do
sistema de aquecimento e
Empresa capacitada
efetuar limpeza e regulagem,
conforme legislação vigente

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo


saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais
sanitários;
 Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que
prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
 Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalações de
equipamentos inadequados ao sistema;
 Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);
 Uso incorreto dos equipamentos;
 Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
 Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;
 Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças
adicionais sem autorização prévia do fabricante;
 Se constatada falta de limpeza nos aeradores, provocando acúmulo de resíduos nos mesmos;
 Se constatada falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;
 Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões alteradas por desregulagem da válvula redutora de
pressão ou sistema de pressurização e temperaturas alteradas nos geradores de calor, aquecedores
etc., discordantes das estabelecidas em projeto.

46
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.2. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS - SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a


conduzir água da fonte de abastecimento aos pontos de utilização, podendo ser direto, quando a água
provém diretamente da fonte de abastecimento; ou indireto, quando a água provém de um reservatório do
edifício.

 Reserva de incêndio: usualmente fica no reservatório superior, entre o nível de fundo da caixa-d’água
e o nível de saída da tubulação de abastecimento da edificação, garantindo, assim, que o sistema de
incêndio nunca fique sem água;
 Distribuição: através das tubulações das colunas de incêndio são alimentados os sistemas de
hidrantes e/ou de sprinkler, podendo existir conjuntos motobomba. Esses equipamentos são
acionados automática ou manualmente por meio de chaves de partida. O sistema termina em um
registro, que fica dentro de uma caixa embutida no passeio público;

Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme ABNT NBR 6493.

CUIDADOS DE USO

 Não modificar o sistema de combate a incêndio;


 Não alterar o volume de reservação do sistema de combate a incêndio;
 Não acionar a bomba de incêndio com o registro do hidrante fechado.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 O sistema de combate a incêndio necessita de um plano de manutenção específico que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalentes.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas como perda de garantia no item 2.2 deste Manual, acrescidas de:

 Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento que prejudiquem ou


impossibilitem o seu funcionamento ou nas tubulações;
 Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso ou manuseio inadequado;
 Instalação de equipamentos ou componentes inadequados ao sistema;
 Danos decorrentes por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou
requadradas);

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Instalação de equipamentos ou componentes em locais onde a água é considerada não potável ou
contenha impurezas e substâncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do produto;
 Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
 Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
 Reparos em equipamentos por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência Técnica;
 Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças
adicionais sem autorização prévia do fabricante;
 Se constatado nos sistemas hidráulicos pressões (desregulagem da válvula redutora de pressão).
 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.3. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – ÁGUA NÃO POTÁVEL

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros componentes destinados a


conduzir águas não potáveis do(s) ponto(s) de captação da edificação ao ponto destinado pela concessionária
de serviço público ou ponto de tratamento da mesma.

ESGOTO

 Origem: as instalações de esgoto se originam nos pontos que coletam os despejos líquidos dos
lavatórios, vasos sanitários, ralos secos, ralos sifonados, pias de cozinha ou qualquer ponto previsto
em norma e seguem para os ramais de coleta;
 Distribuição: dos ramais de coleta, o esgoto segue para as colunas de esgoto através dos andares até
os coletores, que serão conectados à rede pública de esgotos. No caso dos pavimentos que estão
abaixo do nível da rede pública de esgoto, os coletores conectam-se a um reservatório, de onde um
sistema eletromecânico fará o bombeamento dos efluentes até a rede pública;

Identificação: quando aparentes, essas tubulações estão conforme a ABNT NBR 6493.

ÁGUA SERVIDA

 Origem: água coletada em grelhas, extravasores ou ralos de subsolos, conforme normalização


vigente;
 Distribuição: dos ramais de coleta são encaminhadas para as redes de esgoto ou pluviais, conforme
normalização vigente;

Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR 6493.

ÁGUAS PLUVIAIS e DRENAGEM

 Origem: ramais de tubulação destinados a coletar as águas de chuva, tais como ralos de floreiras,
canaletas, calhas etc., e seguem para os ramais de coleta;
 Distribuição: os ramais conduzem a água da chuva até as tubulações de prumadas de águas pluviais,
que as transportam através dos andares, chegando até os coletores, que levarão até o sistema público
de coleta. Caso necessário, poderá haver um sistema eletromecânico que bombeia a água de chuva
para o sistema público de coleta. Podem ainda fazer parte deste sistema as instalações de drenagem,
que se destinam a conduzir as águas do lençol freático que estiverem em contato com a edificação
de um determinado pavimento para baixo;

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR 6493.

REDE COLETORA DE GORDURA

 Origem: pontos de captação, específicos e previstos em projeto;


 Distribuição: a gordura acumulada deverá ser retirada manualmente em pontos específicos e
destinados a este fim, e os fluidos seguem para os ramais de coleta e tratamento;

Identificação: quando aparentes, essas tubulações deverão ser conforme a ABNT NBR 6493.

CUIDADOS DE USO

TUBULAÇÃO

 Não lançar objetos nas bacias sanitárias e ralos, pois poderão entupir o sistema;
 Nunca despejar gordura ou resíduo sólido nos ralos de pias ou lavatórios;
 Não deixar de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de cozinha;
 Não utilizar para eventual desobstrução do esgoto hastes, água quente, ácidos ou similares;
 Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos podem desencadear mau
cheiro, em função da ausência de água nas bacias sanitárias sifonadas e sifões. Para eliminar esse
problema, basta adicionar uma pequena quantidade de água.

EQUIPAMENTOS

 Não retirar elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.), podendo sua falta ocasionar
quebra ou queda da peça ou bancada;
 Não usar esponja do lado abrasivo, palha de aço e produtos que causam atritos na limpeza de metais
sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox em pias, dando preferência ao uso
de água e sabão neutro e pano macio;
 Não sobrecarregar as louças sobre a bancada;
 Não subir ou se apoiar nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar, causando ferimentos
graves;
 Não puxar as bombas submersas pelo cabo de força, para evitar desconectá-lo do motor;
 A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar em ressecamento de alguns
componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos ou mau funcionamento. Caso esses
problemas sejam detectados, NÃO mexer nas peças e acionar a assistência técnica do fabricante.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes e às diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 Manter os registros das áreas molhadas fechados, no caso de longos períodos de ausência na
utilização.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Danos decorrentes de limpeza inadequada (produtos químicos, solventes, abrasivos do tipo


saponáceo, palha de aço, esponja dupla face) em acabamentos dos componentes nos metais
sanitários;
 Danos decorrentes de objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações, que
prejudiquem ou impossibilitem o seu funcionamento;
 Danos decorrentes de quedas acidentais, mau uso, manuseio inadequado, instalação incorreta e
erros de especificação em partes integrantes das instalações;
 Danos decorrentes de impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas ou revestidas);
 Instalação de equipamentos ou componentes inadequados em locais onde a água é considerada não
potável que ocasionem o mau funcionamento do produto;
 Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
 Manobras indevidas com relação a registros, válvulas e bombas;
 Reparos em equipamentos executados por pessoas não autorizadas pelo Serviço de Assistência
Técnica;
 Se constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.) provocando
a queda ou quebra da peça ou bancada;
 Se constatada aplicação ou uso de peças não originais ou inadequadas, ou adaptação de peças
adicionais sem autorização prévia do fabricante;
 Se constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e ralos, tais como:
absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos etc.
 Peças que apresentem desgaste natural, pelo uso regular, tais como vedantes, gaxetas, anéis de
vedação, guarnições, cunhas, mecanismos de vedação.

5.4. GERADORES DE ÁGUA QUENTE

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Equipamento destinado a prover com água quente toda a rede hidráulica projetada para este fim. Utiliza
como combustível gás (GLP ou natural), óleo ou eletricidade.

A água quente gerada nesse equipamento fica acumulada em reservatório isotérmico, sendo levada
normalmente aos andares por intermédio de eletrobombas ou gravidade, quando houver condições.

CUIDADOS DE USO

 Não obstruir a entrada do ambiente destinado à instalação do equipamento;


 Observar se todas as aberturas destinadas à ventilação do ambiente (grelha da área de serviço) se
mantêm desobstruídas;
 Não permitir estocagem de qualquer tipo de material dentro do ambiente exclusivo para os
equipamentos;
 Não operar o equipamento com os registros de água fechados;
 Ao perceber vazamento de gás no ambiente, acionar o registro de corte de gás do equipamento e
informar a empresa de manutenção;

50
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Caso os queimadores apaguem sozinhos, verificar se há corrente de ar intensa no ambiente;
 Não lavar a parte externa do equipamento com água ou com qualquer outro produto, sob risco de
provocar danos nos seus instrumentos;
 Não utilizar equipamentos sem blindagem;
 Não obstruir as saídas das chaminés.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver.
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Execução dos serviços de manutenção para os quais não foram contratados profissionais/empresas
especializados nem emitidos certificados;
 Utilizar água considerada não potável ou que contenha impurezas e substâncias estranhas que
ocasionem o mau funcionamento do equipamento;
 Utilizar o sistema sem que as pressões de serviço estejam devidamente reguladas de acordo com os
parâmetros do fabricante.
 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.5. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o sistema destinado a distribuir a energia elétrica de forma segura e controlada em uma edificação,
conforme projeto específico elaborado dentro de padrões descritos em normas técnicas brasileiras (ABNT) e
analisado por concessionária local.

CUIDADOS DE USO

QUADROS LUZ E FORÇA

 Não alterar as especificações dos disjuntores (diferencial, principal ou secundários) localizados nos
quadros de distribuição das edificações, pois estes estão dimensionados em conformidade com a
capacidade dos circuitos e aderentes às normas brasileiras e possuem a função de proteger os
circuitos de sobrecarga elétrica. Os quadros deverão possuir esquema identificando os circuitos e
suas respectivas correntes suportadas (amperagem);
 Não abrir furos nas proximidades dos quadros de distribuição;
 Utilizar somente equipamentos com resistências blindadas, pois os quadros possuem interruptor DR
(Diferencial Residual), que têm função de medir as correntes que entram e saem do circuito elétrico
e, havendo eventual fuga de corrente, como no caso de choque elétrico, o componente

51
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
automaticamente se desliga. Sua função principal é proteger as pessoas que utilizam a energia
elétrica;
 Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará automaticamente.
Neste caso, religar o componente. Caso volte a desligar, significa sobrecarga contínua ou curto em
algum aparelho ou no próprio circuito, o que torna necessário solicitar análise de profissional
habilitado;
 Não ligar aparelhos diretamente nos quadros.

CIRCUITOS, TOMADAS E ILUMINAÇÃO

 Verificar a carga dos aparelhos a serem instalados, a fim de evitar sobrecarga da capacidade do
circuito que alimenta a tomada e garantir o seu funcionamento nas condições especificadas pelos
fabricantes e previstas no projeto da edificação;
 Não utilizar benjamins (dispositivos que possibilitam a ligação de vários aparelhos em uma tomada)
ou extensões com várias tomadas, pois elas provocam sobrecargas;
 Utilizar proteção individual como, por exemplo, estabilizadores e filtros de linha em equipamentos
mais sensíveis, como computadores, home theater, central de telefone etc.;
 As instalações de equipamentos, luminária ou similares deverão ser executadas por empresa
capacitada, observando-se aterramento, tensão (voltagem), bitola e qualidade dos fios, além de
isolamentos, tomadas e plugues a serem empregados;
 Não ligar aparelhos de voltagem diferente das especificadas nas tomadas;
 Manutenções devem ser executadas com os circuitos desenergizados (disjuntores desligados) e por
profissional habilitado ou capacitado, dependendo da complexidade;
 Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas, limpeza e reapertos
dos componentes, desligar os disjuntores correspondentes.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

 Em caso de incêndio, desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;


 Quando instaladas nas escadarias, as minuterias ou interruptores com sensores de presença nunca
devem ser travadas após o seu acionamento, pois podem queimar quando mantidas acesas por muito
tempo;
 Só instalar lâmpadas compatíveis com a tensão do projeto (no caso dos circuitos de 110 volts, utilizar
preferencialmente lâmpadas de 127 volts, a fim de prolongar a vida útil das mesmas);
 Não colocar líquidos ao contato dos componentes elétricos do sistema;
 Os cabos alimentadores, que saem dos painéis de medição e vão até os diversos quadros elétricos,
não poderão possuir derivação de suprimento de energia;
 Em caso de pane ou qualquer ocorrência na subestação (caso haja na edificação), deverá ser
contatada a concessionária imediatamente;
 Só permitir o acesso às dependências do centro de medição de energia a profissionais habilitados ou
agentes credenciados da companhia concessionária de energia elétrica;
 Somente profissionais habilitados deverão ter acesso às instalações, equipamentos e áreas técnicas
de eletricidade, evitando curto-circuito, choque, risco à vida etc.;
 Não utilizar o local do centro de medição como depósito nem armazenar produtos inflamáveis que
possam gerar risco de incêndio;
 Não pendurar objetos nas instalações aparentes;
 Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de quadros etc.)
somente com pano seco;
 A iluminação indireta feita com lâmpadas tende a manchar a superfície do forro de gesso, caso esteja
muito próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou pinturas constantes neste local;

52
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Luminárias utilizadas em áreas descobertas ou externas com umidade excessiva podem ter seu tempo
de vida diminuído, necessitando de manutenções frequentes, como, por exemplo, vedações e
isolamentos.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se evidenciado qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas características originais;
 Se evidenciado a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente, especialmente de
maior amperagem;
 Se evidenciado o uso de eletrodomésticos que não atendam à normalização vigente (antigos),
chuveiros ou outros equipamentos elétricos sem blindagem, os quais ocasionem o desarme dos
disjuntores;
 Se evidenciado sobrecarga nos circuitos, por causa da ligação de vários equipamentos no mesmo
circuito;
 Se evidenciada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções necessárias.
 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

Periodicidade Atividade Responsável


Testar o disjuntor tipo DR
apertando o botão localizado no
Equipe de manutenção local /
próprio aparelho. Ao apertar o
A cada 6 meses proprietário / empresa
botão, a energia será
capacitada
interrompida. Caso isso não
ocorra, trocar o DR.
Rever o estado de isolamento das
emendas de fios e, no caso de
problemas, providenciar as
correções
Verificar e, se necessário,
reapertar as conexões do quadro
A cada 1 ano Empresa especializada
de distribuição
Verificar o estado dos contatos
elétricos. Caso possua desgaste,
substitua as peças (tomadas
interruptores e ponto de luz e
outros)
Reapertar todas as conexões
Empresa capacitada / empresa
A cada 2 anos (tomadas, interruptores e ponto
especializada
de luz e outros)

53
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
5.6. TELEFONIA E SISTEMA DE INTERFONES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

 Telefonia - Sistema de telecomunicação por voz, que compartilha números de linhas externas com
concessionárias para a realização de chamadas de voz externas;
 Sistema de interfones - Sistema que conecta os telefones internos, por meio de uma central, sem
acesso às concessionárias.

CUIDADOS DE USO

 No caso de ampliação do sistema, não utilizar vários equipamentos em um mesmo circuito;


 Recomenda-se o uso de nobreak ou fonte auxiliar, a fim de evitar descontinuidade do sistema em
caso de interrupção do fornecimento de energia;
 Evitar queda, superaquecimento, contato com umidade e manuseio inadequado dos equipamentos;
 Seguir as recomendações do fabricante.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Em caso de acidentes, uso inapropriado ou abusivo dos equipamentos e reparos efetuados por
pessoas ou empresas não especializadas;
 Alterações no sistema, infraestrutura, posicionamento e equipamentos originalmente instalados;
 Em caso do não atendimento às especificações do manual do fabricante dos equipamentos;
 Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido a ligação de vários equipamentos no mesmo
circuito;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção necessária.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
5.7. ANTENA COLETIVA / TV A CABO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O sistema de antena coletiva é formado por três partes: Captação, Processamento de Sinais e Distribuição de
Sinais.

 Captação: é a parte do sistema constituído pelas antenas.


 Processamento de sinais: deve ser instalado em local fechado e livre de interferências. A esse painel,
chegam os cabos das antenas.
 Distribuição de sinais: é constituído por cabo coaxial e tomadas instaladas nos apartamentos.
Normalmente é composta por uma ou mais prumadas por onde passam os cabos (linhas de descida
de sinal), da qual se extrai uma fração do sinal para fornecer ao usuário.

CUIDADOS DE USO

 Ao instalar equipamentos na cobertura, executar base visando a preservação do sistema de


impermeabilização do local;
 Não instalar as antenas na cobertura em altura superior ao captor do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Recomendamos a contratação de empresa especializada para realizar a manutenção preventiva e


corretiva, devendo a cada semestre ser realizada uma vistoria completa do sistema instalado.

PERDADE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se for executado reforma ou descaracterização dos sistemas por empresas na credenciadas junto ao
fabricante dos equipamentos;
 Caso não sejam seguidas as orientações do manual do fabricante;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não houver contrato de manutenção preventiva do
sistema.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

55
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
5.8. ELEVADORES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Conjunto de equipamentos com acionamento eletromecânico ou hidráulico, destinado ao transporte vertical


de passageiros ou cargas entre os pavimentos de uma edificação.

CUIDADOS DE USO

 Apertar os botões apenas uma vez;


 Colocar acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas volumosas, especialmente
durante mudanças, reformas ou recebimento de materiais;
 Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço, sapólio etc.;
 Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio externo por meio do
interfone ou alarme, sem tentar sair sozinho do elevador;
 Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicar o zelador/gerente predial ou
responsável;
 Evitar acúmulo de água, líquidos ou óleo no poço do elevador;
 Evitar escorrer água para dentro da caixa de corrida/poço do elevador;
 Não atirar lixo no poço e nos vãos do elevador, pois prejudica as peças que estão na caixa do
equipamento, causando danos e mau funcionamento do sistema;
 Evitar o uso de água para a limpeza das portas e cabines, utilizar flanela macia ou estopa, levemente
umedecida com produto não abrasivo, adequado para o tipo de acabamento da cabine;
 Evitar pulos ou movimentos bruscos dentro da cabine;
 Evitar sobrepeso de carga e/ou número máximo de passageiros permitidos indicados na placa no
interior da cabine;
 Evitar o uso de produtos químicos sobre partes plásticas para não causar descoloração;
 Jamais obstruir a ventilação da casa de máquinas, nem utilizá-la como depósito;
 Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre pavimentos, pois há
grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes; chamar sempre a empresa de manutenção ou o Corpo
de Bombeiros;
 Jamais utilizar os elevadores em caso de incêndio;
 Procurar não chamar dois ou mais elevadores ao mesmo tempo, evitando o consumo desnecessário
de energia;
 Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;
 Não retirar ou danificar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos elevadores;
 Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos de segurança;
 Nunca entrar no elevador caso a luz esteja apagada;
 Observar o degrau formado entre o piso do pavimento e o piso do elevador.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Obrigatoriamente, efetuar as manutenções com empresa especializada autorizada pelo fabricante,
que deverá possuir contrato de manutenção e atender aos requisitos definidos na norma ABNT NBR
16083 - Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes - Requisitos para instruções
de manutenção e legislação vigente.

PERDADE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de tensão ou queda de
raios;
 Falta de manutenção por empresa autorizada pelo fabricante;
 Utilização em desacordo com a capacidade e o objetivo do equipamento.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.9. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIOS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O condomínio possui sistema de prevenção e combate a incêndios, projetado em conformidade com as


normas da ABNT e o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, e inspecionado e aprovado pelo Corpo
de Bombeiros.

As instalações de prevenção e combate a incêndio são compostas pelo conjunto de equipamentos e peças
necessárias ao controle de incêndio, tais como escadas de emergência protegidas com portas corta fogo,
sinalização das rotas de fuga, extintores, alarmes, iluminação de emergência, hidrantes e hidrante de recalque
que se localiza no passeio do empreendimento. Todos os equipamentos de prevenção e combate a incêndio
listados foram entregues pela construtora em perfeito estado de funcionamento e dentro do prazo de
validade (extintores). A manutenção, recarga e troca deles constituem obrigações do condomínio.

A localização e os tipos de equipamentos instalados não podem ser modificados sem prévia aprovação do
Corpo de Bombeiros. As tubulações de incêndio, quando aparentes, são identificadas pela cor vermelha.

CUIDADOS DE USO

 Modificações na rede de combate a incêndio estão terminantemente proibidas.


 Não utilize as caixas de hidrantes para depósito de qualquer material. Também não podem ser
instaladas derivações hidráulicas para quaisquer outras finalidades.
 Não utilize a reserva de água do reservatório destinada ao combate a incêndio, bem como os
extintores, redes de hidrantes e mangueiras para outras finalidades.
 Os acessos às áreas de fuga devem estar sempre desobstruídos conforme NBR 9077:2001.
 Não tranque ou obstrua as portas corta-fogo, caixas de hidrantes ou o local onde estão posicionados
os extintores.
 Não tampe ou obstrua os sensores de fumaça.
 Nunca deixe fechado o registro geral de hidrantes localizado no barrilete.
 Não altere o volume da reserva de combate a incêndio.

57
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Não vede as ventilações existentes nas escadas. Elas foram dimensionadas para realizar a correta
ventilação do ambiente.
 Os prazos de validade das cargas dos extintores têm de ser controlados com rigor, providenciando-se
a recarga antes que expirem. Devem ser observados os vencimentos nas etiquetas afixadas neles. A
recarga dos extintores somente será válida se possuir a certificação de órgão credenciado no
INMETRO e do Corpo de Bombeiros.
 As caixas de hidrantes devem conter todos os seus componentes: Registro globo com adaptador,
mangueira enrolada pelo meio e esguicho regulável ou agulheta.
 Mantenha sempre em ordem as instalações hidráulicas de emergência com auxílio de profissionais
especializados.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Periodicamente
 Revise e recarregue os extintores, conforme prazo de validade do lacre.
 Verifique todo o sistema de prevenção e combate a incêndio.
 Verifique o led de indicação de funcionamento das luminárias de emergência.
 Verifique as rotas de fuga do empreendimento, procurando por possíveis obstruções nos caminhos.

Mensalmente
 Verifique o funcionamento do sistema de alarme, das portas corta fogo, o estado das placas de
sinalização das áreas de fuga e equipamentos e o fechamento das portas corta fogo.

Semestralmente
 Inspecione a estanqueidade das tubulações e registros, inclusive do hidrante do passeio.

Anualmente
 Revise as mangueiras e hidrantes.
 Realize a manutenção das motobombas.

Quinquenalmente
 Realize o teste hidrostático dos extintores e a troca das mangueiras.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;


 Caso não sejam feitas as inspeções;
 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem realizadas as manutenções preventivas
prescritas.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
5.10. AR CONDICIONADO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de condicionamento de ar do ambiente para alterar a temperatura e proporcionar conforto térmico.


O sistema pode ser individualizado ou central.

CUIDADOS DE USO

 No caso de equipamentos não fornecidos pela construtora, estes devem ser adquiridos e instalados
de acordo com as características do projeto;
 Não efetuar furações em lajes, vigas, pilares e paredes estruturais para a passagem de infraestrutura;
 Para fixação e instalação dos componentes, considerar as características do local a ser instalado e os
posicionamentos indicados em projeto.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Para manutenção, tomar cuidados específicos com a segurança e a saúde das pessoas que irão
realizar as atividades. Desligar o fornecimento geral de energia do sistema;
 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às
recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 Realizar a manutenção recomendada pelo fabricante em atendimento à legislação vigente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.11. SISTEMAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA - CHURRASQUEIRA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de exaustão mecânica com o objetivo de renovar o ar do ambiente.

CUIDADOS DE USO

 Para manutenção, tomar os cuidados com a segurança e saúde das pessoas responsáveis pelas
atividades, desligando o fornecimento geral de energia do sistema.

59
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
CHURRASQUEIRAS

 Dutos que possuam dumper deverão ser abertos durante o tempo de utilização da churrasqueira e
fechados ao término, após ajuste da temperatura do local;
 Não obstruir as entradas e saídas de ventilação e dutos de ar;
 No caso de sistema unificado de exaustão, deverá ser comunicado ao responsável pelo acionamento
do sistema com antecedência mínima de 15 minutos do início do uso e 30 minutos após a utilização,
com a extinção do fogo, para o perfeito funcionamento do sistema.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.12. INSTALAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o conjunto de tubulações e equipamentos, aparentes ou embutidos, destinados ao transporte, disposição


e/ou controle de fluxo de gás em uma edificação, conforme projeto específico elaborado de acordo com as
normas técnicas brasileiras da ABNT e diretivas das concessionárias.

CUIDADOS DE USO

TUBULAÇÃO E COMPONENTES

 Não pendurar objetos em qualquer parte das instalações aparentes;


 Sempre que não houver utilização constante ou em caso de ausência superior a 3 dias do imóvel,
manter os registros fechados;
 Nunca efetue teste em equipamento, tubulação ou medidor de gás utilizando fósforo, isqueiros ou
qualquer outro material inflamável ou emissor de chamas. É recomendado o uso de espuma, de sabão
ou detergente;
 Em caso de vazamentos de gás que não possam ser eliminados com o fechamento de um registro de
gás, chamar a concessionária. Não acione interruptores ou equipamentos elétricos, ou celulares. Abra
portas e janelas e abandone o local;
 Ler com atenção os manuais que acompanham os equipamentos a gás;

60
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao eletrodoméstico e trocar,
quando necessário;
 Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a gás, contrate
empresas especializadas ou profissionais habilitados pela concessionária. Utilize materiais (flexíveis,
conexões etc.) adequados e de acordo com as respectivas normas.

ESPAÇOS TÉCNICOS

 Nunca bloqueie os ambientes onde se situam os aparelhos a gás ou medidores, mantenha a


ventilação permanente e evite o acúmulo de gás, que pode provocar explosão;
 Não utilize o local como depósito. Não armazene produtos inflamáveis, pois podem gerar risco de
incêndio.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Verificar o funcionamento, limpeza e regulagem dos equipamentos de acordo com as recomendações
dos fabricantes e legislação vigente;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se constatada a instalação inadequada de equipamentos diferentes dos especificados no projeto.


Exemplo: instalar o sistema de acumulação no lugar do sistema de passagem e vice-versa;
 Se constatada que a pressão utilizada está fora da especificada no projeto;
 Se não forem realizadas as manutenções necessárias.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.13. IMPERMEABILIZAÇÃO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

É o conjunto de operações e técnicas construtivas cuja finalidade é proteger as construções contra a ação
deletéria de fluídos ou vapores e da umidade em áreas molhadas.

As áreas molháveis não são estanques e, portanto, o critério de estanqueidade não é aplicável.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
CUIDADO DE USO

 No caso de garagens nos subsolos, limpar os pisos no modo “lavagem a seco”. Somente em casos
imprescindíveis a lavagem com água poderá ser realizada e desde que, imediatamente após sua
execução, seja realizada a secagem com uso de rodos e com descarte da água nos extravasores;
 Não alterar o paisagismo com plantas que possuam raízes agressivas, que podem danificar a
impermeabilização ou obstruir os drenos de escoamentos;
 Nas jardineiras deverá ser mantido o nível de terra em, no mínimo, 10 cm abaixo da borda para evitar
infiltrações;
 Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos, por meio de fixação
com buchas, parafusos, pregos ou chumbadores sobre lajes impermeabilizadas. É recomendado o uso
de base de concreto sobre a camada de proteção da impermeabilização, sem a necessidade de
remoção ou causa de danos. Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície
impermeabilizada, o serviço deverá ser realizado por meio de empresa especializada em
impermeabilização, com o devido registro das obras, conforme descrito na ABNT NBR 5674;
 Manter ralos, grelhas e extravasores nas áreas descobertas sempre limpos;
 Lavar os reservatórios somente com produtos químicos adequados e recomendados, conforme o tipo
de impermeabilização adotado;
 Manter o reservatório vazio somente o tempo necessário para sua limpeza;
 Não utilizar máquinas de alta pressão, produtos que contenham ácidos ou ferramentas como
espátula, escova de aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que a lavagem seja
feita por empresa especializada com o devido registro do serviço, conforme a ABNT NBR 5674;
 Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, como picaretas e enxadões, nos serviços de
plantio e manutenção dos jardins, a fim de evitar danos à camada de proteção mecânica existente;
 Não introduzir objetos de qualquer espécie nas juntas de dilatação.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 No caso de danos à impermeabilização, não executar reparos com materiais e sistemas diferentes ao
aplicado originalmente, pois a incompatibilidade poderá comprometer o desempenho do sistema;
 No caso de danos à impermeabilização, efetuar reparo com empresa especializada.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a integridade e
reconstituir os rejuntamentos
internos e externos dos pisos, Empresa capacitada / empresa
paredes, peitoris, soleiras, ralos, especializada
A cada 1 ano peças sanitárias e bordas de
banheiras
Verificar integridade dos sistemas
Empresa capacitada / empresa
de impermeabilização e
especializada
reconstituir a proteção mecânica,

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
sinais de infiltração ou falhas de
impermeabilização exposta

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;


 Danos ao sistema decorrentes de instalação de equipamentos ou reformas em geral;
 Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos reservatórios ou regiões que possuam
tratamento impermeabilizante;
 Danos causados por perfuração das áreas impermeabilizadas.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.14. ESQUADRIAS DE MADEIRA

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo, de madeira, cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,
animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimãos, guarda-corpo, batentes e outros elementos arquitetônicos.

CUIDADOS DE USO

 Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;


 As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
 As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando a aplicação de força excessiva;
 Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, para evitar danos decorrentes de
impactos;
 A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente umedecido.
Todo e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados
detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie ou material abrasivo;
 Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;
 Os trilhos inferiores das esquadrias e orifícios de drenagem devem ser frequentemente higienizados,
a fim de manter o perfeito funcionamento dos seus componentes;
 As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que
causem esforços adicionais;
 Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

63
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às
recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar falhas de vedação,
fixação das esquadrias e Empresa capacitada / Empresa
A cada 1 ano
reconstituir sua integridade, onde especializada
for necessário
Nos casos de esquadrias pintadas,
Empresa capacitada / Empresa
A cada 3 anos recomenda-se a reaplicação do
especializada
produto

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se forem instaladas cortinas, persianas, ar condicionado ou qualquer aparelho diretamente na


estrutura das esquadrias;
 Se for feita mudança na instalação, acabamento (especialmente pintura), entre outras modificações
na esquadria, que altere suas características originais;
 Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.15. ESQUADRIAS DE FERRO E AÇO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo, cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas, animais,
objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões, painéis de fachada e
outros elementos arquitetônicos.

CUIDADOS DE USO

 Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;


 As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
 As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
 Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de
impacto;

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser feita com detergente neutro e esponja
macia. Retirar todo e qualquer excesso com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados
detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie, materiais alcalinos, ácidos
ou qualquer outro material abrasivo;
 Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos;
 Os trilhos inferiores das esquadrias e dos orifícios de drenagem devem ser frequentemente limpos
para garantir o perfeito funcionamento dos seus componentes;
 As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que
causem esforços adicionais;
 Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
 Evitar o uso de vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do petróleo, pois,
além de ressecar plásticos e borrachas, implicam na perda de sua função de vedação;
 Evitar a remoção das borrachas ou massas de vedação;
 Reapertar parafusos aparentes, regular freio e fazer lubrificação (quando aplicável);
 Adotar procedimentos de segurança para uso, operação e manutenção, principalmente quando
houver trabalho em altura, conforme legislação vigente.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se forem instalados, apoiados ou fixados quaisquer objetos diretamente na estrutura das esquadrias
ou que nelas possam interferir;
 Se for feita qualquer mudança na instalação ou acabamento na esquadria, que altere suas
características originais;
 Se houver danos por colisões.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.16. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Componente construtivo de alumínio cuja função principal é permitir ou impedir a passagem de pessoas,
animais, objetos, iluminação e ventilação entre espaços ou ambientes.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
As esquadrias também abrangem corrimão, guarda-corpo, batentes, gradis, alçapões, painéis de fachada e
outros elementos arquitetônicos.

ATENÇÃO

Caso o proprietário opte pelo fechamento de vidros na varanda, NÃO poderá ser utilizado o caixilho
existente como suporte para o fechamento.

Se o condomínio optar por permitir este fechamento, o sistema deve ser totalmente independente do
guarda corpo entregue pela construtora, sendo o sistema instalado fixado do piso ao teto da varanda.

CUIDADOS DE USO

 Evitar fechamentos abruptos das esquadrias decorrentes de ações de intempéries;


 As esquadrias devem correr suavemente, não devendo ser forçadas;
 As ferragens devem ser manuseadas com cuidado, evitando aplicação de força excessiva;
 Recomenda-se manter as portas permanentemente fechadas, evitando danos decorrentes de
impacto;
 A limpeza das esquadrias e de seus componentes deve ser realizada com pano levemente umedecido.
Todo e qualquer excesso deve ser retirado com pano seco. Em hipótese nenhuma deverão ser usados
detergentes que contenham saponáceos, esponjas de aço de qualquer espécie ou material abrasivo;
 Evitar o uso de material cortante ou perfurante na limpeza de arestas ou cantos, para garantir o
perfeito funcionamento dos seus componentes;
 As esquadrias não foram dimensionadas para receber aparelhos esportivos ou equipamentos que
causem esforços adicionais;
 Evitar a colocação ou fixação de objetos nas esquadrias;
 Quando a janela possuir persiana de enrolar, a limpeza externa deve ser feita conforme orientação
do fabricante.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 As esquadrias modernas são fabricadas com acessórios articuláveis (braços, fechos e dobradiças) e
deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon, que não exigem qualquer tipo de lubrificação, pois as
partes móveis, os eixos e pinos são envolvidos por uma camada deste material especial, auto
lubrificante, de grande resistência ao atrito e às intempéries.

Periodicidade Atividade Responsável


Efetuar limpeza geral das Equipe de manutenção local /
A cada 3 meses
esquadrias e seus componentes Proprietário
Reapertar os parafusos apa-
A cada 1 ano ou sempre que Empresa capacitada / Empresa
rentes de fechos, fechaduras ou
necessário especializada
puxadores e roldanas

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Verificar nas janelas Maxim-ar a
necessidade de regular o freio.
Para isso, abrir a janela até um
ponto intermediário (± 30º), no
qual ela deve permanecer parada
e oferecer certa resistência a
Empresa especializada
movimento espontâneo. Se
necessária, a regulagem deverá
ser feita somente por pessoa
especializada, para não colocar
em risco a segurança do usuário e
de terceiros.
Verificar a presença de fissuras,
falhas na vedação e fixação nos Empresa capacitada / Empresa
A cada 1 ano
caixilhos e reconstituir sua especializada
integridade onde for necessário

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:


 Se forem instaladas cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas e ar condicionado,
diretamente na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam interferir;
 Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na modificação de seu
acabamento (especialmente pintura) que altere suas características originais;
 Se houver dano por pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação da esquadria causados por
sobrecarga de tensão.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.17. ESTRUTURAS/SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

ESTRUTURA:

Componentes da edificação constituídos por elementos que visam garantir a estabilidade e segurança da
construção, que deve ser projetada e executada dentro das normas brasileiras. Durante sua execução, os
materiais e componentes são submetidos a controle tecnológico, garantindo a conformidade com o projeto.

SISTEMAS DE VEDAÇÕES VERTICAIS:

Sistemas que possuem a finalidade de vedação da edificação, podendo conter as tubulações das instalações.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
CUIDADOS DE USO

 NÃO retirar, alterar seção ou efetuar furos de passagens de dutos ou tubulações em quaisquer
elementos estruturais para evitar danos à solidez e à segurança da edificação;
 NÃO sobrecarregar as estruturas e paredes além dos limites previstos em projeto, sob o risco de gerar
fissuras ou comprometimento dos elementos estruturais e de vedação, como, por exemplo, troca de
uso dos ambientes e colocação de ornamentos decorativos com carga excessiva;
 Antes de perfurar as vedações, consultar projetos e detalhamentos contidos Manual do Proprietário
e/ou Manual das Áreas Comuns, evitando, deste modo, a perfuração de tubulações de água, energia
elétrica ou gás;
 Para melhor fixação de peças ou acessórios, usar apenas parafusos com buchas especiais;
 Caso haja elemento de vedação para efeito estético das paredes de contenção no subsolo, este não
deverá sofrer impacto. Havendo, deverá ser efetuado o reparo necessário.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos períodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o
surgimento de mofo nas paredes, decorrente de condensação de água por deficiência de ventilação,
principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas e forros de banheiro);
 Combata o mofo com produto químico específico e que não danifique os componentes do sistema
de vedação;
 As áreas internas e a fachada da edificação devem ser pintadas conforme programa de gestão de
manutenção do condomínio, a fim de evitar envelhecimento, perda de brilho, descascamento e
eventuais fissuras que possam causar infiltrações. Realizar tratamento das fissuras para evitar
infiltrações futuras;
 Somente utilizar peças originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos estruturais, como pilares, vigas, painéis, lajes,
alvenarias estruturais ou de fechamento, conforme Memorial Descritivo de cada empreendimento;
 Se forem retirados ou alterados quaisquer elementos de vedação com relação ao projeto original;
 Se forem identificadas sobrecargas além dos limites normais de utilização previstos nas estruturas ou
vedações.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

68
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
5.18. REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA OU GESSO E FORRO DE
GESSO (INTERNO E EXTERNO)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

REVESTIMENTO EM ARGAMASSA/GESSO

Revestimentos utilizados para regularizar/uniformizar a superfície e auxiliar na proteção contra a ação direta
de agentes agressivos dos elementos de vedação/estruturais, servindo de base para receber outros
acabamentos ou pintura.

FORROS DE GESSO

Acabamento utilizado como elemento decorativo ou para ocultar tubulações, peças estruturais etc. Permite
alocar os pontos de luz dos ambientes e atender aos mais variados projetos de iluminação.

CUIDADOS DE USO

 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
 No caso de forros de gesso, não fixar suportes para pendurar vasos, televisores ou qualquer outro
objeto, pois não estão dimensionados para suportar peso. Para fixação de luminárias, verificar
recomendações e restrições quanto ao peso;
 Evitar o choque causado por batida de portas;
 Não lavar as paredes e tetos;
 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados, que atendam os requisitos definidos
pela construtora/incorporadora;
 Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha;
 Evitar impacto no forro de gesso que possa danificá-lo;
 Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente.

Periodicidade Atividade Responsável


Repintar os forros dos banheiros Empresa capacitada / Empresa
A cada 1 ano
e áreas úmidas especializada
Revisar a pintura das áreas secas
e, se necessário, repintá-las
A cada 2 anos evitando o envelhecimento, a Empresa capacitada / Empresa
perda de brilho, o descascamento especializada
e eventuais fissuras

69
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET

repintar paredes e tetos das áreas


A cada 3 anos Empresa capacitada / Empresa
secas
especializada

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Impacto em desacordo com a ABNT NBR 15575, que ocasione danos no revestimento;
 Se mantiver ambiente sem ventilação, conforme cuidados de uso, o que poderá ocasionar, entre
outros problemas, o surgimento de fungo ou bolor;
 Danos causados por furos ou aberturas de vãos intencionais para instalação em geral.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.19. REVESTIMENTO CERÂMICO INTERNO E EXTERNO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

AZULEJO/CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA

Revestimento habitualmente utilizado em áreas molháveis ou molhadas, que protege as superfícies, além de
sua função decorativa.

CUIDADOS DE USO

 Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues ao condomínio, a


fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;
 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos, que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na
limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;
 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do tipo “limpa
forno”, por exemplo);
 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou
provoque danos à superfície do revestimento;
 Somente lavar áreas denominadas molhadas.

70
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de fungo ou
bolor.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar e, se necessário, efetuar
Empresa capacitada / Empresa
as manutenções e manter a
especializada
estanqueidade do sistema
Verificar sua integridade e
reconstituir os rejuntamentos
internos e externos dos pisos, Empresa capacitada / Empresa
A cada 1 ano
paredes, peitoris, soleiras, ralos, especializada
peças sanitárias, grelhas de
ventilação e outros elementos
Verificar e, se necessário, refazer
Equipe de manutenção local /
a calefação das juntas do piso de
Empresa capacitada
madeira
É recomendada a lavagem das
paredes externas, por exemplo,
terraços ou sacadas, para retirar o Empresa capacitada / Empresa
A cada 3 anos
acúmulo de sujeira, fuligem, especializada
fungos e sua proliferação. Utilizar
sabão neutro para lavagem

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Utilização de equipamentos, produtos ou uso do revestimento em desacordo com os especificados


acima;
 Impacto em desacordo com o descrito na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no revestimento;
 Danos causados por furos para instalação de peças em geral;
 Uso de máquinas de alta pressão nas superfícies.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.20. REVESTIMENTO EXTERNO (FACHADA)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

71
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Fachada é um termo relacionado com a arquitetura, e significa cada uma das faces exteriores de um edifício.

As fachadas podem possuir diversos tipos de revestimentos, como vidro, aço, cerâmica, argamassa projetada
e outros.

CUIDADOS DE USO

 Não utilize materiais ácidos, pois os mesmos atacam a textura, manchando e deteriorando os
materiais, chegando a arrancar partes, e será impossível a reconstrução dessas partes com as
características originais;
 Ao realizar a manutenção periódica, aplicar o produto de limpeza em caráter experimental em uma
pequena região, e constatar se a eficiência desejada foi alcançada, lembrando sempre de proteger as
esquadrias de alumínio e os vidros;
 Sempre verifique se os materiais de limpeza não atacarão um dos acabamentos utilizados na fachada
(caixilho, vidros, concreto etc.);
 Não utilizar produtos abrasivos para realizar limpeza das esquadrias.
 Corrigir qualquer ponto de infiltração para que não ocorra desplacamento (por exemplo: em área de
caixilhos e rodapés);
 Na instalação de redes de proteção de nylon, grades ou equipamentos, tomar o máximo cuidado para
não estragar o revestimento texturado, as furações devem ser feitas nas paredes abaixo dos peitoris
ou muretas, a pelo menos 5 cm de distância, e as buchas devem ser colocadas com silicone para evitar
infiltrações;
 Não utilizar produtos químicos corrosivos, tais como: cloro líquido, soda cáustica, ácido muriático;
 Durante a limpeza externa, as esquadrias devem ser protegidas;
 Sempre verifique se os materiais de limpeza não atacarão um dos acabamentos utilizados na fachada
(textura, caixilhos, vidros, etc.);
 Inspecionar periodicamente e completar o rejuntamento quando aparecer alguma falha.
 Os furos para fixação de telas de proteção deverão ser próximos da janela sobre a Alvenaria (Não
fixar parafusos na parte sobressalente da pingadeira em relação a fachada) e ser tratados com
silicone antes da fixação da bucha para evitar infiltração;

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Limpeza
 Realizar limpeza conforme orientações abaixo a cada 2 anos:
 Para a limpeza externa das fachadas deve ser contratada empresa especializada para esta finalidade;
 Evite tração mecânica, agentes químicos ou corrosivos, solventes ou similares.

Repintura
 A cada 3 anos. A repintura pode ser realizada por empresas especializadas. Este serviço deve ser
aprovado pelo condomínio, pois interfere na característica da fachada.
 Durante a repintura da fachada, recomendada a cada 3 anos, deverá ser feito um tratamento das
fissuras, evitando assim infiltrações de água futuras.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar a calafetação e fixação
Empresa capacitada / empresa
A cada 1 ano de rufos, esquadrias, elementos
especializada
decorativos, etc

72
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
Verificar sua integridade e
reconstruir os rejuntamentos dos
Empresa capacitada / empresa
pisos, paredes, peitoris, soleiras,
especializada
ralos, chaminés, grelhas de
ventilação e outros elementos
Em fachada é recomendada a
lavagem e verificação dos
Empresa capacitada / empresa
elementos, por exemplo, rejuntes
especializada
e mastique e, se necessário
solicitar inspeção
As áreas externas devem ter sua
A cada 3 anos
pintura revisada e, se necessário,
repintada, evitando assim o
Equipe de manutenção local /
envelhecimento, a perda de
Empresa capacitada
brilho, o descascamento e que
eventuais fissuras possam causar
infiltração

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Manchas por utilização de produtos químicos;


 Quebra ou lascamento por impacto ou pela não observância dos cuidados durante o uso;
 Riscos causados por transporte de materiais ou objetos;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções preventivas
necessárias.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.21. REVESTIMENTO DE PEDRAS NATURAIS (MÁRMORE, GRANITO, PEDRA


MINEIRA, MOSAICO E OUTROS)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Revestimentos com função decorativa e preparo específico para serem utilizados em pisos e paredes, interna
ou externamente, com fixação por processo normatizado. São utilizadas também em elementos
arquitetônicos. Por serem extraídas de jazidas naturais, notam-se diferenças de tonalidade e desenho como
características naturais e aceitas nestes tipos de revestimentos, que podem ou não receber acabamento ou
tratamento específico. Características como dureza, composição mineralógica, porosidade e absorção de
água são específicas para cada tipo de pedra.

CUIDADOS DE USO

 Antes de perfurar qualquer peça, consultar os projetos de instalações entregues ao condomínio, a


fim de evitar perfurações acidentais em tubulações e camadas impermeabilizadas;

73
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Para fixação de móveis, acessórios ou equipamentos, utilizar parafusos e buchas apropriadas e evitar
impacto nos revestimentos que possam causar danos ou prejuízo ao desempenho do sistema;
 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na
limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;
 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do tipo “limpa
forno”, por exemplo), que atendam os requisitos definidos pela construtora/incorporadora;
 Não danificar o revestimento durante a instalação de telas de proteção, grades ou equipamentos e
vedar os furos com silicone, mastique ou produto com desempenho equivalente para evitar
infiltração;
 Os furos deverão ser próximos da janela sobre a Alvenaria (Não fixar parafusos na parte
sobressalente da pingadeira em relação a fachada) e ser tratados com silicone antes da fixação da
bucha para evitar infiltração;
 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou
provoque danos à superfície do revestimento;
 Utilizar enceradeira industrial com escova apropriada para a superfície a ser limpa;
 Nos procedimentos de limpeza diária de pedras polidas, remover primeiro o pó ou partículas sólidas
nos tampos de pias e balcões. Nos pisos e escadarias, a remoção deverá ser feita com vassoura de
pêlo, sem aplicar pressão excessiva para evitar riscos e desgastes em revestimento ou rejuntes devido
ao atrito e, em seguida, aplicar um pano levemente umedecido com água, respeitando solução diluída
em produto químico, conforme especificação;
 O contato de alguns tipos de pedras com líquidos pode causar manchas;
 Revestimento em pedras naturais rústicas poderá acumular líquidos em pontos isolados, em função
das características geométricas. Se necessário, remover os acúmulos com uso de rodo;
 Sempre que possível, utilizar capachos ou tapetes nas entradas para evitar o volume de partículas
sólidas sobre o piso;
 O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta poderá causar
danos à superfície;
 Para a recolocação de peças, utilizar a argamassa específica para cada tipo de revestimento e não
danificar a camada impermeabilizante, quando houver;
 A calafetação em peças de metal e louças (ex.: válvula de lavatório) deve ser feita com material
apropriado. Não utilizar massa de vidro, para evitar manchas;
 Não remover suporte, ou partes dele, dos revestimentos em pedras fixadas em elementos metálicos.
Em caso de manutenção ou troca, contatar uma empresa especializada;
 Somente lavar áreas denominadas molhadas, conforme a ABNT NBR 15575.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretrizes da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado, para evitar surgimento de fungo ou
bolor;
 Sempre que agentes causadores de manchas (café, óleo comestível, refrigerantes, alimentos etc.)
caírem sobre a superfície, limpar imediatamente para evitar a penetração do fluído no revestimento
e consequentes manchas.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET

Periodicidade Atividade Responsável


No caso de pedras polidas (ex.:
A cada 1 mês pisos, bancadas de granito, etc.), Empresa especializada
verificar e, se necessário, encerar
Verificar a integridade e
reconstituir, onde necessário, os
rejuntamentos internos e
externos, respeitando a
recomendação do projeto
original ou conforme Empresa capacitada / Empresa
A cada 1 ano
especificação de especialista. especializada
Atentar para as juntas de
dilatação, que devem ser
preenchidas com mastique e
nunca com argamassa para
rejuntamento

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Manchas e perda do polimento por contato ou uso de produtos inadequados;


 Danos causados por transporte ou arrastamento de materiais ou objetos;
 Danos causados por utilização de equipamentos em desacordo com o especificado;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção necessária;
 Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575, que ocasione danos no revestimento;
 Danos causados por furos para instalação de peças em geral.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.22. REJUNTES

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Tratamento dado às juntas de assentamento dos materiais cerâmicos e pedras naturais para garantir a
estanqueidade e o acabamento final dos sistemas de revestimentos de pisos e paredes, assim como absorver
pequenas deformações.

CUIDADOS DE USO

 Limpar os revestimentos somente com produtos apropriados (não utilize removedores do tipo “limpa
forno”, por exemplo), que atendam aos requisitos definidos pela construtora/incorporadora;
 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na
limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;

75
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Não arrastar móveis, equipamentos ou materiais pesados, para que não haja desgaste excessivo ou
danos à superfície do rejunte.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 Em áreas molhadas ou molháveis, manter o ambiente ventilado para evitar surgimento de fungo ou
bolor.

Periodicidade Atividade Responsável


Inspecionar e, se necessário,
completar o rejuntamento
Equipe de manutenção local /
convencional (em azulejos,
A cada 1 ano Proprietário
cerâmicas, pedras),
Empresa especializada
principalmente no flexível do vaso
sanitário
Inspecionar e, se necessário,
completar o rejuntamento com Equipe de manutenção local /
A cada 2 anos mastique. Isto é importante para Proprietário
evitar o surgimento de manchas e Empresa especializada
infiltrações

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Utilização de equipamentos, produtos ou uso do rejunte em desacordo com os especificados acima;


 Danos causados por furos intencionais para instalação de peças em geral;
 Impacto em desacordo com o definido na ABNT NBR 15575 e que ocasione danos no revestimento e
rejuntes.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
5.23. PISO CIMENTADO/PISO ACABADO EM CONCRETO/CONTRAPISO

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

São argamassas ou concreto, especificamente preparados, destinados a regularizar e dar acabamento final a
pisos e lajes ou servir de base para assentamento de revestimentos.

CUIDADOS DE USO

 Para aplicação do revestimento, este deverá atender à normalização vigente com relação a não
comprometer o desempenho dos demais componentes do sistema;
 O contato dos revestimentos com graxas, óleo, massa de vidro, tinta, vasos de planta poderá
acarretar danos à superfície;
 Não demolir totalmente ou parcialmente o piso ou contrapiso para passagem de componentes de
sistemas ou embutir tubulações;
 Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados: não arrastá-los sobre o piso;
 Não utilizar objetos cortantes, perfurantes ou pontiagudos para auxiliar na limpeza do piso ou
contrapiso;
 Não executar furo no contrapiso ou piso, pois pode comprometer o desempenho do sistema;
 Evitar sobrecarga de pesos nos pisos ou contrapiso;
 Não utilizar máquina de alta pressão de água, vassouras de piaçava, escovas com cerdas duras, peças
pontiagudas, esponjas ou palhas de aço, espátulas metálicas, objetos cortantes ou perfurantes na
limpeza, pois podem danificar o sistema de revestimento;
 Somente lavar áreas denominadas molhadas conforme ABNT NBR 15575.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Este sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 Em caso de danos, proceder a imediata recuperação do piso cimentado sob risco de aumento gradual
da área danificada.

Periodicidade Atividade Responsável


verificar as juntas de dilatação e,
quando necessário, reaplicar Equipe de manutenção local /
A cada 1 ano
mastique ou substituir a junta Empresa especializada
elastomérica

PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.

77
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.24. PINTURAS, TEXTURAS, VERNIZES (INTERNA E EXTERNA)

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Acabamento final que visa proporcionar proteção das superfícies ou efeito estético.

CUIDADOS DE USO

 Não utilizar produtos químicos na limpeza, principalmente produtos ácidos ou cáusticos;


 Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha de aço, lixas e
máquinas com jato de pressão;
 Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol, utilizando cortinas nas janelas;
 Para limpeza e remoção de poeira, manchas ou sujeiras, utilizar espanadores, flanelas secas ou
levemente umedecidas com água e sabão neutro. Tomar cuidado para não exercer pressão demais
na superfície;
 Em caso de contato com substâncias que provoquem manchas, limpar imediatamente com água e
sabão neutro;
 Evitar atrito, riscos ou pancadas nas superfícies pintadas, pois podem acarretar remoção da tinta,
manchas ou trincas;
 Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor ou mofo.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente úmido e conforme procedimento específico;
 Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (trecho de quina a quina
ou de friso a friso), para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa mesma
parede;
 Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original.

Periodicidade Atividade Responsável


Revisar a pintura das áreas secas
e, se necessário, repintá-las
Empresa capacitada / empresa
A cada 2 anos evitando o envelhecimento, a
especializada
perda de brilho, e descascamento
e eventuais fissuras
Repintar paredes e tetos das Empresa capacitada / empresa
A cada 3 anos
áreas secas especializada

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

5.25. VIDROS

DESCRIÇÃO DO SISTEMA

Sistema de vedação com vidros é utilizado em esquadrias, divisórias ou painéis internos e externos, forros,
coberturas, parapeitos, fachadas etc, com a finalidade de proteger os ambientes de intempéries, permitindo,
ao mesmo tempo, a passagem de luz.

CUIDADOS DE USO

 Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária para o seu uso normal. Por
essa razão, evitar qualquer tipo de impacto na sua superfície ou nos caixilhos;
 Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro. Utilizar os puxadores e fechos;
 Para limpeza, utilizar somente água e sabão neutro. Não utilizar materiais abrasivos, por exemplo,
palha de aço ou escovas com cerdas duras. Usar somente pano ou esponja macia;
 No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho etc.);
 Evitar infiltração de água na caixa de molas das portas de vidro temperado e, no caso de limpeza dos
pisos, proteger as caixas para que não haja infiltrações;
 Evitar esforços em desacordo com o uso específico da superfície.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

 Esse sistema da edificação necessita de um plano de manutenção específico, que atenda às


recomendações dos fabricantes, diretivas da ABNT NBR 5674 e normas específicas do sistema,
quando houver;
 Utilizar somente componentes originais ou com desempenho de características comprovadamente
equivalente;
 A limpeza deverá ser feita com uso de pano levemente umedecido e aderente às especificações de
cuidados de uso;
 Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente, para evitar acidentes.

Periodicidade Atividade Responsável


Verificar o desempenho das Equipe de manutenção local /
A cada 1 ano vedações e fixações dos vidros Proprietário /
nos caixilhos empresa especializada

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
PERDA DE GARANTIA

Todas as condições descritas no item 2.2. deste Manual, acrescidas de:

 Se não forem utilizados para a finalidade estipulada.

SITUAÇÕES NÃO COBERTAS PELA GARANTIA

 Peças que apresentem desgaste natural pelo tempo ou uso.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
6. MANUTENÇÃO
6.1. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
Um imóvel é planejado e construído para atender a seus usuários por muitos anos. Isso exige realizar a
manutenção do imóvel e de seus vários componentes, considerando que estes, conforme suas naturezas,
possuem características diferenciadas e exigem diferentes tipos, prazos e formas de manutenção. A
manutenção, no entanto, não deve ser realizada de modo improvisado e casual: deve ser entendida como um
serviço técnico e realizada por empresas capacitadas ou especializadas ou, ainda, equipe de manutenção
local, conforme a complexidade.

Para que a manutenção obtenha os resultados esperados de conservação e crie condições para que seja
atingida a vida útil do imóvel, é necessária a implantação de um sistema de gestão de manutenção que
contemple o planejamento de atividades e recursos, bem como a execução de cada um deles de acordo com
as especificidades deste empreendimento.

Os critérios para elaboração do sistema de gestão de manutenção devem estar baseados nas normas ABNT
NBR 5674 e ABNT NBR 14037.

Constitui condição da garantia do imóvel a correta manutenção da unidade e das áreas comuns do
condomínio. Nos termos da ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 15575, o proprietário é responsável pela
manutenção de sua unidade e corresponsável pela realização e custeio da manutenção das áreas comuns.

O programa consiste na determinação das atividades essenciais de manutenção, sua periodicidade, os


responsáveis pela execução e os recursos necessários.

Cabe ao síndico atualizar o programa. Ele poderá contratar uma empresa ou profissional especializado para
auxiliá-lo na elaboração e gerenciamento do projeto, conforme ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674.

O programa de manutenção vem atender também ao artigo 1348 inciso V do Código Civil, que define a
competência do síndico em diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação
dos serviços que interessam aos condôminos.

São de extrema importância a contratação de empresas especializadas, de profissionais qualificados e o


treinamento adequado da equipe de manutenção para a execução dos serviços. Recomenda-se também a
utilização de materiais de boa qualidade na construção, preferencialmente seguindo suas especificações. No
caso de peças de reposição de equipamentos, utilizar artigos originais.

6.2. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO


Todos os serviços de manutenção devem ser definidos em períodos de curto, médio e longo prazos, em
consonância com o programa de manutenção e de maneira a:

 coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de sucessivas intervenções;


 minimizar a interferência dos serviços de manutenção no uso da edificação e a interferência dos
usuários sobre a execução dos serviços de manutenção;
 otimizar o aproveitamento de recursos humanos, financeiros e equipamentos.

81
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
O Planejamento da Gestão das Manutenções deve abranger a previsão orçamentária anual, os meios de
controle de documentos, a reserva de recursos para serviços de manutenção não planejada, a reposição de
equipamentos ou sistemas após o término de sua vida útil e os serviços específicos. Por exemplo, quando há
limpeza de fachada, o consumo de água e energia é maior.

6.3. PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Este modelo é não restritivo para a elaboração do programa de manutenção preventiva de uma edificação
hipotética.

A elaboração deste modelo teve como base o anexo A da norma ABNT NBR 5674.

Verifique o Anexo II neste manual.

6.4. VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA DE MANUTENÇÃO


Verificações do programa de manutenção ou inspeções são avaliações periódicas do estado de uma edificação
e suas partes constituintes e são realizadas para orientar as atividades de manutenção. São fundamentais e
obrigatórias para a gestão de um programa de manutenção, conforme a ABNT NBR 5674.

A definição da periodicidade das verificações e sua forma de execução fazem parte da elaboração do
programa de manutenção de uma edificação, que deve ser feita logo após o auto de conclusão da obra,
conforme responsabilidades definidas pela ABNT NBR 14037 e ABNT NBR 5674. As informações contidas no
Manual do Proprietário e no Manual das Áreas Comuns fornecidos pela construtora e/ou incorporadora e o
programa de manutenção elaborado auxiliam no processo de elaboração das listas de conferência
padronizadas (check-list) a serem utilizadas, considerando:

 Um roteiro lógico de inspeção e verificações das edificações;


 Os componentes e equipamentos mais importantes da edificação;
 As formas de manifestação esperadas do desgaste natural da edificação;
 As solicitações e reclamações dos usuários.

Os relatórios das verificações avaliam eventuais perdas de desempenho e classificam os serviços de


manutenção conforme o grau de urgência nas seguintes categorias:

 Serviços de urgência para imediata atenção;


 Serviços a serem incluídos em um programa de manutenção.

A elaboração de planilhas (check-list) de verificações deve seguir modelo feito especialmente para cada
edificação, com suas características e grau de complexidade, com definição de ações, prazos e responsáveis,
conforme ABNT NBR 5674 e ABNT NBR 14037.

As verificações periódicas permitem que os responsáveis pela administração da edificação percebam


rapidamente pequenas alterações de desempenho de materiais e equipamentos, viabilizando seu reparo com
maior rapidez e menor custo, sem contar a melhoria na qualidade de vida e segurança dos moradores e na
valorização do empreendimento.

82
MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
6.5. RESPONSABILIDADES RELACIONADAS À MANUTENÇÃO DA EDIFICAÇÃO
A convenção de condomínio, elaborada de acordo com as diretrizes do Código Civil Brasileiro (nos seus artigos
1332, 1333 e 1334), estipula as responsabilidades, direitos e deveres dos condôminos, síndico e conselho
consultivo e/ou fiscal. O regimento interno, aprovado conjuntamente com a convenção na assembleia de
instalação do condomínio, complementa as regras de utilização do empreendimento.

Ressalta-se a importância dos envolvidos em praticar os atos que lhe são atribuídos pela legislação, pela
convenção e pelo regulamento interno.

Relacionamos abaixo algumas responsabilidades referentes à manutenção das edificações, diretamente


relacionadas às ABNT NBR 5674, ABNT NBR 14037, ABNT NBR 15575 e normas específicas de diversos
sistemas que possuem descrição de manutenções necessárias, além de outras sugestões:

INCORPORADORA E/OU CONSTRUTORA

 Entregar o Termo de Garantia, Manual do Proprietário e Manual de Uso, Operação e Manutenção da


Edificação, conforme ABNT NBR 14037;
 Entregar as notas fiscais dos equipamentos para o síndico do condomínio;
 Entregar um jogo completo de plantas e especificações técnicas do edifício, conforme ABNT NBR
14037;
 Fornecer os documentos relacionados no item 7.4 deste manual;
 Prestar esclarecimentos técnicos sobre materiais e métodos construtivos utilizados e equipamentos
instalados e entregues ao edifício;
 Providenciar serviços de assistência técnica dentro do prazo e condições de garantia;
 A construtora e/ou incorporadora deverá entregar sugestão ou modelo de programa de manutenção
e sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção do edifício, conforme ABNT
NBR 5674 e descrito na ABNT NBR 14037.

SÍNDICO

 Administrar os recursos para a realização da manutenção;


 Assegurar que seja estabelecido o modo de comunicação apropriado em todos os níveis da edificação;
 Coletar e manter arquivados os documentos relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais,
contratos, certificados, respectivos registros de sua realização etc.), durante o prazo de vida útil dos
sistemas da edificação;
 Contratar e treinar funcionários para a execução das manutenções;
 Contratar empresas (capacitadas ou especializadas, conforme complexidade e riscos) para realizar as
manutenções;
 Convocar assembleia geral, a fim de aprovar os recursos para a realização das manutenções;
 Efetuar o controle do processo de manutenção;
 Elaborar e implantar plano de transição e esclarecimento de dúvidas que possam garantir a
operacionalidade do empreendimento sem prejuízos por conta da troca do responsável legal. Toda a
documentação deve ser formalmente entregue ao sucessor;
 Elaborar, implantar e acompanhar o sistema de gestão de manutenção e o planejamento anual das
atividades de manutenção;
 Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de um
responsável técnico, qualquer alteração nos sistemas estruturais da edificação ou sistemas de
vedações horizontais e verticais, conforme descrito na ABNT NBR 14037;

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista ou, na sua falta, de um
responsável técnico, consulta sobre limitações e impedimentos quanto ao uso da edificação ou de
seus sistemas e elementos, instalações e equipamentos, conforme descrito na ABNT NBR 14037;
 Encaminhar para prévia análise do incorporador, construtor ou projetista, ou na sua falta, de um
responsável técnico, toda e qualquer modificação que altere ou comprometa o desempenho do
sistema, inclusive da unidade vizinha, conforme descrito na ABNT NBR 14037;
 Fazer cumprir as normas técnicas pertinentes ao condomínio, bem como normas e leis de segurança
e saúde dos trabalhadores;
 Gerenciar e manter atualizada a documentação, seus registros e seu fluxo pertinente à gestão da
manutenção do edifício;
 Gerir as atividades de manutenção, conservação das áreas comuns e equipamentos coletivos do
condomínio.

CONSELHO DELIBERATIVO OU FISCAL

Acompanhar e sugerir melhorias na gestão do programa de manutenção.

PROPRIETÁRIO/USUÁRIO

 Ao realizar a manutenção em seu imóvel, observar e seguir o estabelecido no Manual do Proprietário;


 Fazer cumprir e prover os recursos para a realização das atividades de manutenção, bem como para
o programa de gestão da manutenção das áreas comuns.

ADMINISTRADORAS

 Realizar, total ou parcialmente, as funções administrativas do síndico, conforme condições de


contrato entre o condomínio e a administradora aprovado em assembleia;
 Prestar assessoria para a elaboração e implantação do programa de gestão de manutenção do
edifício.

ZELADOR/GERENTE PREDIAL

 Fazer cumprir os regulamentos do edifício e as determinações do síndico e da administradora;


 Coordenar os serviços executados pela equipe de manutenção local e das empresas terceirizadas;
 Registrar as manutenções realizadas e comunicar à administradora e ao síndico;
 Comunicar imediatamente ao síndico ou à administradora qualquer defeito ou problema em sistemas
e/ou subsistemas do edifício, ou seja, qualquer detalhe funcional do edifício;
 Prestar suporte ao síndico ou à administradora para coleta e arquivamento dos documentos
relacionados às atividades de manutenção (notas fiscais, contratos, certificados etc.) e dos
componentes do controle de registro das manutenções, desde que em conformidade com contrato
de trabalho e convenção coletiva;
 Fiscalizar para que as normas de segurança e saúde dos trabalhadores sejam rigorosamente
cumpridas por todos os funcionários e/ou terceirizados no condomínio.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
EQUIPE DE MANUTENÇÃO LOCAL

 Executar os serviços de manutenção, de acordo com as normas técnicas, atender ao sistema de


gestão de manutenção do edifício, desde que tenha recebido orientação e possua conhecimento de
prevenção de riscos e acidentes;
 Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador;
 O trabalho somente deverá ser realizado se estiver em conformidade com contrato de trabalho,
convenção coletiva e com a função por ele desempenhada.

EMPRESA CAPACITADA

 Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas e capacitação ou orientação recebida,


conforme a gestão da manutenção;
 Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos,
notas fiscais, garantias, certificados etc.;
 Utilizar materiais, equipamentos e executar os serviços em conformidade com normas e legislação,
mantendo, no mínimo, o desempenho original do sistema;
 Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
 Cumprir as normas vigentes de segurança e saúde do trabalhador.

EMPRESA ESPECIALIZADA

 Realizar os serviços de acordo com as normas técnicas, projetos, orientações do Manual do


Proprietário, Manual das Áreas Comuns e orientações do manual do fabricante do equipamento;
 Fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, tais como contratos,
notas fiscais, garantias, certificados etc.;
 Utilizar materiais e produtos de qualidade na execução dos serviços, mantendo ou melhorando as
condições originais;
 Utilizar peças originais na manutenção dos equipamentos;
 Fornecer, quando necessário, documentação de responsabilidade técnica pela realização dos serviços
e suas implicações;
 Cumprir as normas vigentes de segurança do trabalho.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
7. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
7.1. MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
É responsabilidade do condomínio manter as condições especificadas em TAC (Termo de Ajustamento de
Conduta) e no licenciamento pelo órgão ambiental, quando houver. Caso o edifício tenha obtido certificação
ambiental, o condomínio deve seguir as orientações da construtora/incorporadora para que o desempenho
ambiental esperado durante o uso do imóvel possa ser alcançado.

É importante que os responsáveis estejam atentos aos aspectos ambientais e promovam a conscientização
dos moradores e funcionários para que colaborem em ações que tragam benefícios, como:

USO RACIONAL DA ÁGUA

 Verificar mensalmente as contas para analisar o consumo de água e checar o funcionamento dos
medidores ou existência de vazamentos. Em caso de oscilações, chamar a concessionária para
inspeção (essa prática também deve ser adotada para o uso de gás);
 Orientar os moradores e a equipe de manutenção local para aferir mensalmente a existência de perda
de água (torneiras “pingando”, bacias “escorrendo” etc.);
 Orientar os moradores e a equipe de manutenção local quanto ao uso adequado da água, evitando o
desperdício. Exemplo: ao limpar as calçadas, não utilizar a água para “varrer”.

USO RACIONAL DA ENERGIA

 É recomendado o uso adequado de energia, desligando, quando possível, pontos de iluminação e


equipamentos. Lembre-se de não atingir os equipamentos que permitem o funcionamento do edifício
(ex.: bombas, alarmes, etc.);
 Para evitar fuga de corrente elétrica, realizar as manutenções sugeridas, como: rever estado de
isolamento das emendas de fios, reapertar as conexões do quadro de distribuição e as conexões de
tomadas, interruptores e ponto de luz e, ainda, verificar o estado dos contatos elétricos, substituindo
peças que apresentam desgaste;
 É recomendado o uso de equipamentos que possuam bons resultados de eficiência energética, como
o selo PROCEL em níveis de eficiência A ou B ou de desempenho semelhante.

RESÍDUOS SÓLIDOS

 É recomendado implantar um programa de coleta seletiva no edifício e destinar os materiais


coletados a instituições que possam reciclá-los ou reutilizá-los;
 No caso de reforma ou manutenções, que gerem resíduos de construção ou demolição, atender à
legislação específica.

7.2. RECOMENDAÇÕES PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


São recomendações básicas para situações que requerem providências rápidas e imediatas, visando à
segurança pessoal e patrimonial dos condôminos e usuários, no momento da entrega do empreendimento.

Ressaltamos a importância da divulgação das recomendações de segurança do Corpo de Bombeiros,


concessionárias, fabricantes e prestadores de serviços aos usuários.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
INCÊNDIO

Princípio de incêndio

 No caso de princípio de incêndio, ligar para o Corpo de Bombeiros e acionar o alarme de incêndio.
Automaticamente, os membros da brigada de incêndio devem entrar em ação. Dirigir-se às rotas de
fuga;
 Desligar o gás;
 Desligar as chaves ou disjuntores gerais de energia.
 Em situações extremas, mantenha a calma e siga as orientações da brigada de incêndio.

VAZAMENTOS DE GÁS

 Caso seja verificado vazamento de gás em algum aparelho, como fogão ou aquecedor, fechar
imediatamente os registros de segurança do equipamento e da área.
 Manter os ambientes ventilados, abrir as janelas e portas, não utilizar nenhum equipamento elétrico
nem acionar qualquer interruptor.
 Informar ao zelador/gerente predial e acionar a concessionária competente, fornecedor dos
equipamentos ou Corpo de Bombeiros para as providências de solução do problema.

VAZAMENTO EM TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS

 No caso de algum vazamento em tubulação de água quente ou água fria, a primeira providência a ser
tomada é fechar os registros correspondentes. Caso perdure o vazamento, fechar o ramal
abastecedor do setor ou da unidade. Quando necessário, avisar a equipe de manutenção local e
acionar imediatamente uma empresa especializada.

ENTUPIMENTO EM TUBULAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS

 No caso de entupimento na rede de coleta de esgoto e águas pluviais, avisar a equipe de manutenção
local e acionar imediatamente, caso necessário, uma empresa especializada em desentupimento.

CURTO-CIRCUITO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

 No caso de algum curto-circuito, os disjuntores (do quadro de comando) desligam-se


automaticamente e consequentemente as partes afetadas pela anormalidade. Para corrigir, voltar o
disjuntor correspondente à sua posição original. Mas, antes, verifique a causa do desligamento do
disjuntor. Chamar imediatamente a empresa responsável pela manutenção das instalações do
condomínio, por intermédio do zelador/gerente predial e/ou administradora. No caso de curto-
circuito em equipamentos ou aparelhos, desarmar manualmente o disjuntor correspondente ou a
chave geral.

INTERRUPÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS ELEVADORES

 No caso de parada súbita do elevador, o funcionário do condomínio deverá acionar a empresa


responsável pela manutenção e conservação do elevador ou o Corpo de Bombeiros, quando
necessário.
 O nome e telefone da empresa responsável pelo atendimento de emergência deverão estar
disponíveis em local de fácil acesso. Para identificação, informar o endereço do condomínio e/ou
elevador que está com problema.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Se a edificação possuir gerador de energia auxiliar, no caso de falta de abastecimento elétrico pela
concessionária os elevadores descerão gradativamente até o pavimento de saída da edificação.
 Para sua segurança, seguir as instruções da empresa responsável pela manutenção e conservação dos
elevadores.

SISTEMA DE SEGURANÇA

 No caso de intrusão, tentativa de roubo ou assalto, seguir as recomendações da empresa de


segurança especializada, quando houver, ou acionar a polícia.
 Estabelecer critérios de acesso para visitantes, fornecedores, representantes de órgãos oficiais e das
concessionárias;
 Contratar seguro contra incêndio e outros sinistros (obrigatório), abrangendo todas as unidades,
partes e objetos comuns;
 Utilizar os ambientes para os fins a que foram destinados, evitando usá-los para o armazenamento
de materiais inflamáveis e outros não autorizados;
 Utilizar e zelar pela utilização adequada dos equipamentos para os fins que foram projetados.

7.3. SEGURANÇA DO TRABALHO


O Ministério do Trabalho regulamenta as normas de segurança e saúde dos trabalhadores. Dentre as 36
normas existentes atualmente, algumas que possuem ampla implicação no setor são:

 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 7 (NR 7) obriga a realização do Programa de


Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 9 (NR 9) obriga, em todo condomínio, a
realização do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), visando minimizar eventuais
riscos nos locais de trabalho;
 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 10 (NR 10), que diz respeito à segurança em
instalações e serviços em eletricidade, estabelece os requisitos e condições mínimas, objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, para garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade;
 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 18 (NR 18), referente às condições e meio
ambiente do trabalho na indústria da construção, deve ser considerada pelo condomínio em relação
aos riscos a que os funcionários próprios e de empresas especializadas estão expostos ao exercer suas
atividades. No caso de acidentes de trabalho, o síndico é responsabilizado;
 A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho nº 35 (NR 35), referente a trabalho em altura,
também deve ser considerada pelo condomínio em relação aos riscos a que os funcionários próprios
e de empresas especializadas estão expostos ao exercer suas atividades. No caso de acidentes de
trabalho, o síndico é responsabilizado. Portanto, são de extrema importância os cuidados com a
segurança do trabalho.
 As demais também devem ser analisadas e atendidas em sua totalidade.

7.4. OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E SUAS LIGAÇÕES


Deverá ser elaborado um planejamento da manutenção, conforme diretrizes da ABNT NBR 5674. No capítulo
5, descrevemos uma recomendação sobre as ações a serem adotadas em diversos sistemas.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
7.5. PEDIDO DE LIGAÇÕES
O edifício já é entregue com as ligações definitivas de água, gás, telefone e luz.

Os responsáveis devem providenciar nas concessionárias os pedidos de ligações locais individuais de telefone,
luz e gás, pois elas demoram para ser executadas.

Verifique se a sua cidade possui programas específicos que permitem ao condomínio solicitar taxas reduzidas
de consumo e inscreva-o.

7.6. MODIFICAÇÕES E REFORMAS


Caso sejam executadas reformas nas áreas privativas e/ou comuns, é importante que se tomem os seguintes
cuidados:

 O edifício foi construído a partir de projetos elaborados por empresas especializadas, obedecendo à
legislação brasileira e às normas técnicas. A construtora e/ou incorporadora não assume
responsabilidade sobre mudanças (reformas). Esses procedimentos acarretam perda da garantia;
 Alterações das características originais podem afetar os seus desempenhos estrutural, térmico e
acústico dos sistemas do edifício etc. Portanto, devem ser feitas sob orientação de
profissionais/empresas especializadas para tal fim. As alterações nas áreas comuns, incluindo a
alteração de elementos na fachada, só podem ser feitas após aprovação em assembleia de
condomínio, conforme definido na convenção de condomínio;
 Consulte sempre um profissional habilitado tecnicamente para avaliar as implicações nas condições
de estabilidade, segurança, salubridade e conforto, decorrentes de modificações efetuadas;
 As reformas deverão seguir as diretrizes das normas da ABNT referentes aos sistemas que sofrerão
alterações;
 As reformas somente deverão ocorrer em consonância com a norma ABNT específica sobre a gestão
das reformas;
 As reformas do edifício deverão atender na íntegra as definições descritas no regimento interno do
condomínio e legislações que tratam desse assunto;
 Após as reformas, os manuais da edificação deverão ser adequados conforme determina a ABNT NBR
14037.

7.7. DECORAÇÃO
 No momento da decoração, verificar as dimensões dos ambientes e espaços no projeto de
arquitetura, para que transtornos sejam evitados no que diz respeito à aquisição de mobília e/ou
equipamentos com dimensões inadequadas. Atentar, também, para a disposição das janelas, dos
pontos de luz, das tomadas e dos interruptores;
 A colocação de telas e grades em janelas ou envidraçamento da varanda deverá respeitar o
estabelecido na convenção e no regulamento interno do condomínio;
 Não encostar o fundo dos armários nas paredes para evitar a umidade proveniente da condensação.
É aconselhável a colocação de um isolante, como chapa de isopor, entre o fundo do armário e a
parede;
 Nos armários e nos locais sujeitos à umidade (sob as pias), utilizar sempre revestimento impermeável
(tipo melaminico);

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
 Para fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas, saboneteiras, papeleiras, suportes) que
necessitem de furação nas paredes, é importante tomar os seguintes cuidados:

- Observar se o local escolhido não é passagem de tubulações hidráulicas, conforme detalhado nos
projetos de instalações hidráulicas;

- Evitar perfuração na parede próxima ao quadro de distribuição e nos alinhamentos verticais de


interruptores e tomadas, para evitar acidentes com os fios elétricos;

- Para furação em geral, utilizar, de preferência, furadeira e parafusos com bucha. Atentar para o tipo
de revestimento, bem como sua espessura, tanto para parede quanto para teto e piso;

- Na instalação de armários sob as bancadas de lavatórios e cozinha, deve-se tomar muito cuidado
para que os sifões e ligações flexíveis não sofram impactos, pois as junções podem ser danificadas,
provocando vazamentos.

7.8. SERVIÇOS DE MUDANÇA E TRANSPORTE


A mudança dos ocupantes das unidades autônomas deverá contemplar planejamento e atender ao
regulamento interno do condomínio, respeitar os limites de espaços e capacidade de cargas por onde serão
transportados os móveis e outros objetos (dimensões dos vãos e espaços, escadarias, rampas, portas,
passagens, capacidade dos elevadores etc.)

7.9. AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


 Os quadros de luz das dependências das áreas comuns são entregues com o diagrama dos disjuntores;
 Ao adquirir qualquer equipamento, verifique primeiramente a compatibilidade da sua tensão
(voltagem) e potência, que deverá ser, no máximo, igual à tensão (voltagem) e potência
dimensionada em projeto para cada circuito;
 Na instalação de luminárias, solicite ao profissional habilitado que esteja atento ao total isolamento
dos fios;
 Para sua orientação, o consumo de energia de seus equipamentos é calculado da seguinte forma:

Potência x quantidade de horas de uso por mês = Consumo KWh por mês

7.10. ELABORAÇÃO E ENTREGA DO MANUAL


Ao final da construção, será entregue a versão definitiva do Manual das Áreas Comuns para o Sindico e a
versão definitiva do Manual do Proprietário ao Proprietário, específica para o empreendimento, que
complementa a presente minuta com a indicação das características técnicas da edificação, procedimentos
recomendados e obrigatórios para conservação, uso e manutenção do edifício. O documento também focaliza
a operação dos equipamentos, as obrigações no tocante à realização de atividades de manutenção e
conservação e condições de utilização da edificação, bem como orienta quanto à prevenção de ocorrência de
falha ou acidentes decorrentes de uso inadequado e contribuições para que a edificação atinja a vida útil do
projeto, além de orientar a elaboração do sistema de gestão de manutenção do empreendimento.

A construtora e/ou incorporadora deverá entregar sugestão ou modelo de programa de manutenção


preventiva e sugestão ou modelo de lista de verificação do programa de manutenção do edifício, conforme
ABNT NBR 5674 e descrito na ABNT NBR 14037.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
7.11. ATUALIZAÇÃO DO MANUAL
O manual deve indicar de forma destacada ao proprietário ou condomínio a obrigatoriedade e a
responsabilidade pela atualização de seu conteúdo quando da realização de modificações na edificação em
relação ao originalmente construído e documentado no manual original, além de:

a) expressar que a atualização deve necessariamente incluir a revisão e correção de todas as descrições
técnicas e projetos da edificação, além da revisão do manual;

b) informar que a atualização do manual pode ser feita na forma de encartes que documentem a revisão de
partes isoladas, identificando, no corpo do manual, os itens revisados, ou na forma de uma nova estrutura,
dependendo da intensidade das modificações realizadas na edificação;

c) Informar que a atualização do manual é um serviço técnico, que deve ser realizado por empresa ou
responsável técnico;

d) recomendar ao responsável legal da edificação que as versões desatualizadas do manual sejam claramente
identificadas como fora de utilização, devendo, porém, ser guardadas como fonte de informações sobre a
memória técnica da edificação.

7.12. SOLICITAÇÕES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA


Para solicitar a Assistência Técnica, siga as instruções:

1- O condômino ou síndico deverá encaminhar a sua solicitação através dos meios abaixo:

E-mail: assistenciatecnica@catagua.com.br

Telefone: (19) 97131-4205

2- Ao receber a solicitação do condômino ou síndico a ocorrência será pré-analizada e se for constatada que
é passível de assistência técnica, será inserida na agenda para vistoria da unidade ou áreas comuns. Neste
momento é importante a presença do condômino, síndico (no caso das áreas comuns) ou outra pessoa assim
designada pelo condômino ou síndico, que possa mostrar os eventuais problemas e esclarecer dúvidas.

3- Constatando-se, em visita de avaliação dos serviços solicitados, que esses serviços não estão enquadrados
nas condições de garantia, poderá ser cobrada uma taxa de visita.

4- No ato da visita, comprovada a existência do defeito e definidos os reparos a serem executados, será feita
a programação para a execução dos serviços.

5- Se, ao contrário, na visita seja constatado que o problema tenha sido causado em razão da inobservância
deste manual, a construtora não realizará o reparo na unidade, sendo registrada a perda da garantia, ficando
o reparo e custo a cargo do morador ou condomínio.

6- Os serviços serão executados em horário comercial e de acordo com o regulamento interno do


Condomínio. A ordem de execução será de acordo com a sequência de encaminhamento das solicitações,
exceto em caso de extrema urgência desde que atestada pela construtora.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO – MONET
7- Terminados os reparos, o representante da construtora solicitará o recebimento formal dos serviços no
formulário padrão da empresa, onde serão avaliados os serviços efetuados com notas e comentários do
proprietário/usuário ou síndico.

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8. ANEXOS
8.1. ANEXO I – VIDA ÚTIL DE PROJETO DE ACORDO COM A NORMA ABNT NBR
15575-1
A vida útil é uma medida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas partes.

A vida útil de projeto é definida pelo incorporador e/ou proprietário e projetista e expressa previamente.

Para se atingir a VUP (Vida Útil de Projeto), os usuários devem desenvolver os programas de manutenção
segundo a norma ABNT NBR 5674. Os usuários devem seguir as instruções do Manual de Uso, Operação e
Manutenção, as instruções dos fabricantes de equipamentos e recomendações técnicas das inspeções
prediais.

A vida útil de projeto, para edifícios que tiveram seus projetos protocolados para aprovação nos órgãos
competentes posteriormente à validade da norma ABNT NBR 15575:2013 - (19/7/2013), não deverão ser
inferiores aos valores descritos abaixo.

Recomendação de prazos de vida útil de projeto de acordo com a norma ABNT NBR 15575-1:

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