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Inicialmente cumpre informar que o referido imóvel foi vendido em LEILÃO pelo BANCO.
Assim, o imóvel em questão foi legítima e legalmente adquirido pela NOTIFICANTE.
Diante disso, por meio deste instrumento legal, vem-se dar ciência a Vossa Senhoria sobre
a venda e transferência de propriedade do imóvel em questão. Por meio deste instrumento, também,
deixa-se clara a intenção de promover a inevitável desocupação do imóvel da maneira menos
gravosa possível. Atente-se para o fato de que, o imóvel deve ser entregue amigavelmente, sem
prejuízos, danos ou avarias, de modo a evitar a necessidade de eventuais ações judiciais (imissão
na posse e/ou reparação de danos).
Em termos atuais, segundo nosso banco de dados, com mais de 73.000 casos judiciais
registrados pelo Brasil, informados em razão da publicidade processual, sabemos que os ex-
mutuários que insistem e permanecer no imóvel até que a questão seja levada ao judiciário pelo
ajuizamento da ação de imissão na possetêm até 547,33% mais prejuízos do que aqueles que fazem
um acordo amigável. Não esperamos que acredite em nossos dados, entretanto, se houver dúvidas,
procure uma consultoria jurídica especializada em Direito Imobiliário que melhor lhe aprouver,
especialmente em especializado emLeilão de Imóveis e constatará, por si, a referida situação, que
poderia ser evitada.
Por fim, ainda de modo transparente e aberto, cabe esclarecer que, não ocorrendo a
comunicação de sua parte, sendo frustrada ou sem êxito a tentativa de negociação sobre
acordo amigável, A proprietária (NOTIFICANTE) concede, por mera liberalidade, o prazo
impreterível e irrevogável de 10 dias para desocupação voluntária do imóvel. Portanto,
adverte-se, no caso de negativa em negociar amigavelmente e/ou descumprindo-se o
prazo para desocupação voluntária, o proprietário (NOTIFICANTE) ajuizará ação própria
para promover a legítima e respaldada retomada do imóvel, para tanto utilizando-se,
mandado de imissão na posse, com Oficial de Justiça ordem de arrombamento e até
mesmo reforço policial se necessário, bem como cobranças de todos os encargos
financeiros devidos pela ilegítima ocupação do imóvel. Inclusive será cobrada a taxa de
ocupação de 1% sobre o valor do imóvel prevista no art. 37-A da Lei nº 9.514/97.
Ressalta-se que atualmente a taxa de ocupação devida já está em R$ 3.982,60 e
aumenta mensalmente o importe de R$ 995,65.
Certos de que poderemos estabelecer uma linha de diálogo em que ambas as partes possam
compreender e levar a efeito o teor desta notificação, bem como de que poderemos realizar acordo
razoável para ambas as partes, desde já agradecemos vossa compreensão.
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RODRIGO E. RABELO DOS S. PEREIRA
ADVOGADO SÓCIO FUNDADOR
DO ESCRITÓRIO RODRIGO RABELO
ADVOGADOS
OAB/DF 48.444