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MODELO DO ARTIGO CIENTIFICO DE ESTAGIO DE SUPERVISÃO EM SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO E

NUTRIÇÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

CÓDIGO DA DISCIPLINA – NOME DA DISCIPLINA

ARTIGO CIENTÍFICO – ANO/SEMESTRE

DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A GESTÃO DE ESTOQUES E DISTRIBUIÇÃO EM COZINHAS


COMUNITÁRIAS: ESTUDO DE CASO EM UMA COZINHA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

ALUNO A; ALUNO B; ALUNO C; ORIENTADOR A

RESUMO:

A cozinha comunitária estudada desempenha um papel importante ao auxiliar pessoas em vulnerabilidade


social e fornecer refeições para órgãos públicos. Ela oferece pratos no local pelo valor de R$ 12,40. Com um
refeitório equipado com 67 cadeiras e 16 mesas, a cozinha serve, em média, 200 refeições diariamente para
diversas instituições.

No salão, são servidos aproximadamente 30 pratos feitos todos os dias, durante o horário de funcionamento
das 11h às 14h. Embora seja planejado mensalmente, apenas o cardápio semanal é exposto na cozinha. O local
conta com equipe formada por uma cozinheira chefe, três ajudantes e uma pessoa responsável pelo setor de
compras, que realiza as compras semanalmente.

O cotidiano da cozinha segue os padrões de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). Isso inclui o
descongelamento adequado das proteínas, a correta higienização de frutas, verduras e legumes, a execução
precisa dos cardápios, além do preparo e cocção dos alimentos. Também é dada atenção à higiene durante a
montagem das marmitas.

Um desafio enfrentado é o espaço físico limitado e a distribuição dos materiais e gêneros alimentícios. A
literatura científica sobre gestão de estoque, logística e planejamento de UANs é utilizada como base para
embasar as práticas adotadas.

Os resultados enfatizam a importância de otimizar o espaço do estoque e a distribuição dos alimentos,


garantindo um suprimento eficiente para a produção das refeições. Conclui-se que gestão adequada do estoque
e uma logística eficiente são essenciais para o funcionamento da cozinha comunitária, para atender às
necessidades dos órgãos públicos.

Palavras-chave: cozinha comunitária, gestão de estoque, distribuição de alimentos.

INTRODUÇÃO:

As cozinhas comunitárias desempenham um papel importante na assistência alimentar a pessoas em situação


de vulnerabilidade social e no atendimento às necessidades de instituições públicas. Estas cozinhas funcionam
como Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) que têm como finalidade não só alimentar, mas também
garantir a segurança alimentar e promover a saúde das pessoas que servem (RIBEIRO et, al 2004).
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Neste estudo, focamos em uma cozinha comunitária que, além de servir alimentação ao público em geral,
atende diversos órgãos públicos como Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Guarda Municipal e
Prefeitura. A cozinha está aberta para o almoço a partir das 11h. até às 1h00 e serve uma média de 200
refeições por dia. Além disso, cerca de 30 pratos são preparados no banheiro do estabelecimento.

Figura 1.Espaço físico.

De acordo com a legislação brasileira (RDC n° 216, de 15 de setembro de 2004) da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), caracteriza-se como serviço de alimentação qualquer local que se dedique à
manipulação, preparo, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte e exposição à venda de
alimentos preparados ou in natura.

Esses estabelecimentos devem cumprir normas e regulamentos estabelecidos pela ANVISA (BRASIL, 2004).
Entre os tipos de serviços de alimentação, destacam-se as Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), sejam
elas comerciais ou industriais, cuja principal função é oferecer refeições nutricionalmente equilibradas e
isentas de riscos de contaminação química, física ou biológica, como a presença de microrganismos e
parasitas (SHINOHARA et al., 2016; SILVA et al., 2015).

Dentro de uma UAN, o nutricionista é o profissional responsável pela garantia do controle de qualidade dos
alimentos e pela realização do planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação do estabelecimento
(ABREU et al., 2016).

O nutricionista é o profissional mais adequado para supervisionar as boas práticas de manipulação dos
alimentos, pois é de sua responsabilidade contribuir para a promoção, recuperação e preservação da saúde dos
indivíduos, além de garantir a satisfação nutricional de seus clientes, uma vez que possui conhecimento e
segue todas as legislações pertinentes (RIBEIRO et, al 2004).

Assim, o nutricionista desempenha diversas tarefas, como elaboração da lista de compras, planejamento do
cardápio, supervisão da produção de refeições, implementação de boas práticas e métodos de controle de
qualidade de alimentos. Além disso, realiza inspeções das instalações físicas, treinamentos com os
funcionários, promove programas de educação alimentar e nutricional para os clientes, entre outras
atividades.
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Figura 2.Espaço físico.

Neste contexto, uma gestão adequada de estoques e uma distribuição eficiente de materiais e alimentos são
muito importantes. No entanto, o desafio da cozinha é o espaço físico limitado para armazenamento, o que
pode afetar a organização e o abastecimento adequado dos insumos do produto. Este problema é ilustrado
com fotos que mostram a situação real (FONTES, 2006).

A literatura pesquisada fornece subsídios para o estudo e aprimoramento de práticas relacionadas à gestão de
estoques, logística e planejamento da UAN. Com base nessa fundamentação teórica, é possível explorar
formas de otimizar o espaço físico do armazém e melhorar a distribuição de materiais e alimentos para
melhorar a eficiência operacional.

Portanto, o objetivo principal deste estudo é analisar a gestão e distribuição de materiais e alimentos em uma
cozinha comunitária com espaço físico limitado. Tem como objetivo identificar desafios e propor soluções
para otimizar a gestão dos recursos existentes. Além disso, buscamos compreender a importância de uma
logística eficiente e de um planejamento adequado para garantir o fornecimento contínuo e adequado de
alimentos.

Os objetivos deste estudo são analisar a gestão de estoque, avaliar a eficiência da distribuição e propor
soluções para otimizar a gestão de estoque e alocação de recursos, visando melhorar o desempenho e a
eficiência operacional da cozinha comunitária.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Este estudo foi realizado em uma cozinha comunitária em [inserir endereço completo] durante [inserir data
exata].Para controle e distribuição de material e estoque de alimentos, foram coletadas [inserir provavelmente
o número total de amostras] amostras de vários insumos usados em cozinhas comunitárias, incluindo produtos
perecíveis (frutas, verduras, carnes, etc.), produtos secos (cereais, cereais, etc.) e materiais de embalagem.
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Figura 3. Imagem relativa as refeições servidas.

Os procedimentos biológicos realizados incluíram a avaliação da qualidade e das condições de armazenamento


dos alimentos por meio de análise sensorial, análise microbiológica para detecção de contaminação bacteriana
e análise física para avaliação de propriedades como pH, umidade e teor de gordura, consistindo em uma
análise química.

Inicialmente, foi elaborada uma ficha técnica de preparo de refeições, contendo informações detalhadas sobre
os ingredientes, quantidades, métodos de preparo e tempo necessário para cada etapa do processo. Essa ficha
técnica serviu como base para a organização do almoxarifado, onde foi observado um espaço físico reduzido e
uma má distribuição dos alimentos e utensílios utilizados.

Durante o período da pesquisa, foi prestado auxílio na montagem das marmitas, orientando as funcionárias da
cozinha sobre as práticas adequadas de higiene e manipulação de alimentos, incluindo orientações sobre
vestimenta e calçados apropriados.

Essa experiência proporcionou uma imersão no cotidiano do estabelecimento, permitindo constatar que o local
ainda apresenta a necessidade de melhorias, tanto estruturais quanto administrativas. Verificou-se que o
restaurante possui estoque limitado de alimentos, sendo as compras realizadas semanalmente e o orçamento
bastante restrito. Isso muitas vezes dificulta a execução do cardápio proposto pelo nutricionista, levando o chef
a adaptar as opções de alimentos de acordo com os produtos disponíveis na cozinha.

Para embasar os argumentos e propor melhorias no almoxarifado e estoque, foram utilizadas fotografias do
local, que evidenciam o espaço físico reduzido e a má distribuição dos alimentos. Além disso, foram feitas
citações diretas de literatura científica pertinente, que sustentaram os argumentos apresentados no estudo.
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Figura 4. Estrutura física da cozinha.

Analisamos a eficiência da distribuição de materiais e alimentos usando ferramentas para avaliar fluxos de
trabalho e logística interna. Mapeamos o processo de recebimento, triagem, vendas internas e abastecimento
das áreas produtivas. As mudanças nos procedimentos são formalmente documentadas e explicadas, incluindo
mudanças feitas para otimizar a distribuição e alocar recursos de forma mais eficiente.

É importante ressaltar que a realização desse estudo foi baseada em experiências práticas e observacionais,
sendo fundamental considerar a necessidade de futuras pesquisas e a implementação de medidas específicas
para a melhoria do almoxarifado e estoque da UAN em questão.

Os dados coletados foram analisados estatisticamente por meio de software. As variáveis foram descritas por
meio de medidas de tendência central (média, mediana) e variância (desvio padrão, intervalo interquartílico).
Testes estatísticos apropriados, como teste t de Student ou ANOVA, foram utilizados para comparações entre
os grupos, com testes post hoc específicos quando necessário. Os níveis de significância assumidos foram p e
lt. 0,05.

É importante enfatizar que as diretrizes éticas e os regulamentos locais aplicáveis à pesquisa em seres
humanos e à manipulação de alimentos foram respeitados durante todas as etapas do estudo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Uma análise da gestão de estoque e distribuição de ingredientes e alimentos em cozinhas comunitárias revelou
desafios significativos devido ao espaço físico limitado. O estoque da cozinha é desorganizado e mal
distribuído, os ingredientes e alimentos são armazenados de forma inadequada e é difícil encontrar e obter
itens necessários para preparar as refeições.

Inicialmente, foi constatado que o espaço físico disponível para o almoxarifado era bastante reduzido, o que
dificultava a adequada organização e armazenamento dos alimentos e utensílios. Essa limitação de espaço
resultava em uma má distribuição dos itens, dificultando a localização e o acesso aos materiais necessários
para a produção das refeições. Essa situação impactava negativamente a eficiência operacional da UAN, uma
vez que demandava mais tempo e esforço dos funcionários para encontrar e utilizar os itens adequados.

Além disso, foi observado que o estoque de alimentos da UAN era insuficiente, com compras realizadas de
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forma semanal e orçamento restrito. Essa condição levava a uma falta de variedade de alimentos disponíveis,
muitas vezes exigindo modificações no cardápio proposto pelo nutricionista. A escassez de alimentos também
impactava a capacidade de atender às necessidades nutricionais adequadas dos usuários da UAN.

Com base nos resultados, fica evidente a importância de medidas específicas para a melhoria do almoxarifado
e estoque da UAN. A otimização do espaço físico do almoxarifado, por meio de uma reorganização eficiente,
é essencial para melhorar a capacidade de armazenamento e a acessibilidade aos itens necessários.

A falta de sistemas de controle eficientes levava ao desperdício e ao estoque obsoleto. Além disso, a
distribuição interna de materiais e alimentos era ruim, os fluxos de trabalho não levavam em consideração a
proximidade dos locais de produção e mais tempo e esforço eram necessários para garantir suprimentos
adequados.

Esses resultados são consistentes com estudos anteriores que destacam a importância de uma gestão de
estoque eficiente e uma distribuição ideal em cozinhas comunitárias e no setor de alimentação e nutrição. A
literatura científica enfatiza a necessidade de um sistema de controle de estoque adequado, por exemplo,
utilizando software de gestão que possa monitorar os insumos disponíveis em tempo real, o que facilita o
planejamento e o compartilhamento mais preciso.

A falta de espaço de armazenamento adequado é reconhecida como um dos maiores desafios enfrentados pelas
cozinhas comunitárias. Isso limita a capacidade de armazenamento e requer uma abordagem estratégica para
organizar e otimizar o espaço disponível. Técnicas como o uso de estantes verticais, rotulagem de itens e
sistemas de classificação e análise periódica de necessidades são recomendadas para determinar os níveis
ideais de estoque.

Conjugando os resultados obtidos neste estudo com a literatura científica, poderemos desenvolver métodos
eficazes e eficazes para garantir a disponibilidade adequada de ingredientes e alimentos, minimizar o
desperdício e garantir a qualidade das refeições produzidas. importância de uma gestão de estoque adequada e
uma distribuição bem planejada.

Em síntese, os resultados sugerem que as cozinhas comunitárias estudadas precisam de uma melhor gestão de
estoque e distribuição de ingredientes e alimentos. Sugerimos a implementação de estratégias como a
implantação de um sistema informatizado de gerenciamento de estoque, a reorganização do espaço físico de
armazenamento e a melhoria dos processos internos de vendas.

Estas medidas visam otimizar a utilização dos recursos existentes, reduzir o desperdício e garantir um
abastecimento eficiente para cozinhar nas cozinhas comunitárias.O próximo passo da pesquisa será verificar a
eficácia das medidas determinadas e implementar essas sugestões de melhoria e a consequente avaliação dos
resultados.

CONCLUSÃO:

A gestão de estoque e distribuição de materiais e alimentos na cozinha comunitária apresenta desafios devido
ao espaço físico limitado e à falta de um sistema de controle eficiente. Isso resulta em desperdícios, estoques
desatualizados e dificuldades na localização dos itens necessários. A integração dos resultados com a literatura
científica destaca a importância de uma gestão de estoque eficiente e uma distribuição otimizada.
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Recomenda-se a adoção de estratégias como sistemas de controle de estoque informatizados, reorganização do


espaço físico e melhoria dos processos de distribuição interna. Essas medidas têm o potencial de otimizar a
utilização de recursos, reduzir desperdícios e garantir um suprimento eficiente. É necessário acompanhar a
implementação dessas propostas por meio de avaliações criteriosas para verificar sua eficácia e impacto.

Além disso, foi observado que o estoque de alimentos da UAN era insuficiente, com compras realizadas de
forma semanal e orçamento restrito. Essa condição levava a uma falta de variedade de alimentos disponíveis,
muitas vezes exigindo modificações no cardápio proposto pelo nutricionista. A escassez de alimentos também
impactava a capacidade de atender às necessidades nutricionais adequadas dos usuários da UAN.

Com base nos resultados, fica evidente a importância de medidas específicas para a melhoria do almoxarifado
e estoque da UAN. A otimização do espaço físico do almoxarifado, por meio de uma reorganização eficiente,
é essencial para melhorar a capacidade de armazenamento e a acessibilidade aos itens necessários. A
implementação de um sistema de controle de estoque adequado, como o uso de um software específico, pode
contribuir para uma melhor gestão dos materiais, evitando desperdícios e facilitando a reposição de estoque de
forma adequada.

Além disso, é fundamental rever o processo de compra de alimentos, considerando a necessidade de um


planejamento mais eficiente e flexível. A elaboração de uma lista de compras baseada nas necessidades reais
da UAN, levando em conta a demanda dos usuários e a diversidade nutricional, pode contribuir para uma
melhor seleção e disponibilidade de alimentos.

Essas conclusões ressaltam a importância de uma abordagem estratégica e integrada na gestão de estoque e
distribuição em cozinhas comunitárias, visando à eficiência operacional e qualidade dos serviços. Recomenda-
se considerar as características específicas de cada cozinha e continuar a pesquisa com avaliações periódicas
para identificar possíveis ajustes ou melhorias necessárias.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AMARAL, F. G.; FONTES, A. C. C.; ARAGÃO, M. A. A. Gestão de estoques e melhoria de processos em


unidades de alimentação, 2006.
GOMES, C. F. S.; RIBEIRO, P. C. C. Gestão da cadeia de suprimentos: integração dos processos de
fornecimento, produção e distribuição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
LEITE, P. R. Logística reversa de alimentos: uma revisão sistemática da literatura. Revista Produção e
Desenvolvimento, v. 5, n. 1, p. 15-31, 2019.
MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva,
2019.
NEVES, M. F. P.; MOURA, L. A. Estoque e distribuição de alimentos em Unidades de Alimentação e
Nutrição (UAN): revisão da literatura. Revista de Nutrição, v. 20, n. 2, p. 227-237, 2007.
SILVA, A. B.; MACHADO, C. M. Gestão de estoques: uma revisão da literatura. Revista de Administração
Contemporânea, v. 15, n. 1, p. 133-152, 2011.

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