a)

Caso a: No caso a, o nervo craniano acometido provavelmente é o Nervo

Vestibulococlear (VIII par craniano), responsável pela audição e pelo equilíbrio.

Caso b: No caso b, o nervo craniano acometido é o Nervo Facial (VII par

craniano), que controla os músculos faciais e é responsável pela expressão facial.

Caso c: No caso c, o nervo craniano acometido pode ser o Nervo Espinhal

Acessório (XI par craniano). Embora não seja um nervo craniano clássico, ele tem
origem no tronco encefálico e está envolvido no movimento do pescoço e da cabeça.

b)
No caso a:

Função: Audição e equilíbrio.

Componente de função: Sensorial e mista.
Explicação: O Nervo Vestibulococlear é responsável pela transmissão de
informações relacionadas à audição e ao equilíbrio. No caso de um trauma
cranioencefálico, a lesão pode afetar as estruturas auditivas e o sistema vestibular,
resultando em perda auditiva e déficit de equilíbrio.
No caso b:

Função: Controle dos músculos faciais e expressão facial.

Componente de função: Mista.
Explicação: O Nervo Facial controla os músculos faciais e é responsável pela
expressão facial. A infecção viral por herpes simples tipo I pode levar à inflamação
do nervo facial, resultando em paralisia facial e comprometimento dos movimentos
faciais.
No caso c:

Função: Movimento do pescoço e da cabeça.

Componente de função: Mista.
Explicação: O Nervo Espinhal Acessório tem origem no tronco encefálico e
está envolvido no movimento do pescoço e da cabeça. No caso de torcicolo, pode
haver uma compressão ou irritação desse nervo, resultando em dor e dificuldade em
movimentar o pescoço e a cabeça.
É importante ressaltar que essas são apenas suposições com base nas
descrições fornecidas e que um diagnóstico adequado exigiria uma avaliação
médica completa e exames adicionais para confirmar as lesões nos nervos
cranianos.

DESAFIO:

a) Com base nas descrições fornecidas, é provável que o primeiro paciente

(65 anos, após um acidente vascular encefálico isquêmico) tenha sofrido uma lesão
cerebelar. No entanto, não há informações suficientes para determinar se o segundo
paciente (60 anos, após um trauma cranioencefálico) também apresenta uma lesão
cerebelar. As alterações de personalidade, raciocínios visuoespaciais e déficits de
memória mencionados no segundo caso podem indicar danos em outras regiões do
cérebro, como o córtex pré-frontal e o hipocampo, que desempenham papéis
importantes nessas funções.

b) As lesões cerebelares podem gerar ataxia, nistagmo e tremores devido ao

papel fundamental do cerebelo na coordenação motora e no controle dos
movimentos. O cerebelo está envolvido na regulação da precisão, suavidade e
sincronização dos movimentos, bem como no controle postural e na manutenção do
equilíbrio.

DESAFIO:
a) Considerando que o paciente apresentou uma lesão isquêmica no
cerebelo, algumas artérias que podem ter sido comprometidas nesse caso são:

Artéria Cerebelar Superior: Responsável por fornecer sangue para a porção

superior do cerebelo.
Artéria Cerebelar Inferior Posterior: Responsável por irrigar a porção inferior e
posterior do cerebelo.
Artéria Cerebelar Anterior: Responsável por suprir a porção anterior do
cerebelo.
 A identificação precisa das artérias comprometidas exigiria exames de
imagem específicos, como angiografia cerebral, para avaliar a circulação no local
afetado.

b) No caso apresentado pelo paciente, o sistema afetado é a circulação

posterior. A circulação cerebral é dividida em dois sistemas principais: circulação
anterior e circulação posterior.

A circulação anterior é formada pelas artérias carótidas internas e seus

ramos, que suprem principalmente os hemisférios cerebrais anteriores.

A circulação posterior é formada pelas artérias vertebrais, que se unem para

formar a artéria basilar, responsável por suprir o tronco encefálico, o cerebelo e
partes dos hemisférios cerebrais posteriores.

No caso do paciente, as manifestações clínicas como vertigem intensa,

nistagmo e disartria sugerem uma lesão isquêmica no cerebelo, que faz parte da
circulação posterior. Além disso, o cerebelo é responsável pelo controle do equilíbrio,
da coordenação motora e da postura, o que está de acordo com os sintomas
apresentados pelo paciente.