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Ressecção cirúrgica de tumor cutâneo em cão – relato de caso


Sarah Gabriela Marcilio Pereira ¹, Fabíola Eloisa Setim ²

1 Discente da Universidade São Judas Tadeu, Medicina Veterinária. (São Paulo, São Paulo, Brasil).
2 Docente da Universidade São Judas Tadeu, Medicina Veterinária (São Paulo, São Paulo, Brasil).

Resumo. Devido ao elevado índice de renovação celular da pele, as chances de ocorrência de mutações são
maiores que em outros tecidos, tornando o órgão um lugar propício ao surgimento de neoplasias. O
mastocitoma é um dos tumores cutâneos mais diagnosticados em cães, podendo ocorrer em animais de
qualquer faixa etária, mas com maior incidência em animais adultos. Sua etiologia ainda é desconhecida e
algumas teorias incluem inflamação crônica, aplicação de substâncias irritantes na pele, infecção viral e
alterações genéticas, porém o comportamento da neoplasia é variável. O seu diagnóstico se dá por
estadiamento clínico, citopatologia e histopatologia e em geral, seu tratamento é cirúrgico e/ou
medicamentoso. Seu prognóstico depende de apresentações clínicas como localização, presença ou não de
úlceras e disseminação. Objetivou-se com esse trabalho, relatar um caso de tumor sugestivo de mastocitoma
em um cão, dachshund de 12 anos, que apresentou sucesso com a ressecção cirúrgica e conduta terapêutica.

Palavras-chave: cutâneos, etiologia, mastocitoma, ressecção cirúrgica

Surgical resection of skin tumor in a dog - case report

Abstract. Due to the high rate of cell renewal in the skin, the chances of occurrence of mutations are greater
than in other tissues, making the organ a favorable place for the emergence of neoplasms. Mast cell tumors
are one of the most diagnosed skin tumors in dogs and can occur in animals of any age group, but with a
higher incidence in adult animals. Its etiology is still unknown and some theories include chronic
inflammation, application of irritating substances to the skin, viral infection and genetic alterations, but the
behavior of the neoplasm varies. Its diagnosis is made by clinical staging, cytopathology and histopathology
and, in general, its treatment is surgical and/or drug. Its prognosis depends on clinical presentations such
as location, presence or absence of ulcers and dissemination. The objective of this study was to report a
case of a tumor suggestive of mast cell tumor in a dog, a 12-year-old dachshund, which presented success
with surgical resection and therapeutic approach.

Keywords: cutaneous, etiology, mast cell tumor, surgical resection

Resección quirúrgica de un tumor cutáneo en un perro - Reporte de caso

Resumen. Debido a la alta tasa de renovación celular en la piel, las posibilidades de que ocurran mutaciones
son mayores que en otros tejidos, lo que hace que el órgano sea un lugar propicio para la aparición de
neoplasias. Los tumores de mastocitos son uno de los tumores de piel más diagnosticados en perros y
pueden ocurrir en animales de cualquier grupo de edad, pero con una mayor incidencia en animales adultos.
Su etiología aún se desconoce y algunas teorías incluyen inflamación crónica, aplicación de sustancias
irritantes en la piel, infección viral y alteraciones genéticas, pero el comportamiento de la neoplasia varía.
Su diagnóstico se realiza por estadificación clínica, citopatología e histopatología y, en general, su
tratamiento es quirúrgico y / o farmacológico. Su pronóstico depende de presentaciones clínicas como
ubicación, presencia o ausencia de úlceras y diseminación. El objetivo de este estudio fue reportar un caso
de tumor sugestivo de mastocito en un perro, un perro salchicha de 12 años, que presentó éxito con
resección quirúrgica y abordaje terapéutico.

Palabras clave: piel, etiología, tumor de mastocitos, resección quirúrgica

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Introdução

O mastocitoma é uma neoplasia caracterizada por células neoplásicas com proliferações anormais de mastócitos
originados na derme, que acomete com frequência animais domésticos, sendo o segundo tumor mais comum em cães,
podendo se apresentar de forma cutânea ou visceral (SILVEIRA, 2008), sendo a apresentação cutânea a de maior
incidência. Sua etiologia ainda não é confirmada, podendo apresentar caráter multifatorial com alguns fatores
importantes envolvidos, como a predisposição genética, uma vez que sua maior incidência è em cães sem raça definida
(SRD) e em algumas raças a saber: boxer, pug, golden retriever, labrador, cocker spaniel e dachshund, com média de
oito a nove anos de idade (LONDON & THAMM, 2013).
Há descrição de mutações genéticas (especialmente em c-kit), que promovem a proliferação celular acentuada dos
mastócitos, gerando neoplasia. Quanto às infecções crônicas de pele, estas levam à degranulação do mastócito e este,
quando neoplásico tem de 25 a 50% mais histamina, sendo comuns o aparecimento de prurido, eritema, edema e úlceras
na pele (GOLDSCHMIDT, 2002).
Para o diagnóstico desta neoplasia é necessário estadiamento clínico (Quadro 1), citopatologia e histopatologia. Os
mastocitomas são classificados de acordo com o grau de malignidade em graus I, II e III, onde os tumores de grau I são
normalmente menos agressivos e geralmente tratados apenas com cirurgia. Os tumores de grau II possuem uma
malignidade moderada e são tratados com cirurgia, com amplas margens de segurança de 3 a 5 cm, pela sua alta taxa de
metástase e os tumores de grau III são agressivos e metastizam frequentemente (CHÉNIER & DORÉ, 1998).
Com cirurgias conservadoras, mais de 50% dos mastocitomas apresentam recidivas (MACY, 1986), enquanto que se
a cirurgia for mais agressiva (maior margem de segurança) o índice de recidivas cai para 30% dos casos (LAMARIE et
al., 1995; OGILVIE & MOORE, 1995). A quimioterapia é tida apenas como paliativa ou adjuvante na terapia (NELSON,
2010), sendo imprescindível a retirada da massa inicial cirurgicamente. Entretanto, é difícil estabelecer um prognóstico
para esta patologia, tendo em vista que a sua apresentação clínica, o comportamento biológico e a resposta ao tratamento
são muito variáveis.
O presente estudo tem como objetivo relatar o tratamento de um tumor sugestivo de mastocitoma grau II com a
ressecção cirúrgica sem margem de segurança e aplicação de quimioterápico no pós-operatório, como conduta imediata
para sobrevida e bem-estar animal, no intuito de contribuir com o conhecimento quanto ao tema abordado.

Quadro 1- Sistema de estadiamento clínico para o mastocitoma canino, segundo Organização Mundial de Saúde
(OMS)
Estádio Descrição
ESTÁDIO ZERO Tumor único, incompletamente excisado da derme, identificado
histologicamente, sem envolvimento de linfonodos regionais
Subestádio a – sem sinais de doença sistêmica
Subestádio b – com sinais de doença sistêmica
ESTÁDIO I Tumor único confinado à derme sem envolvimento dos linfonodos
regionais, inclui subestádios a e b.
ESTÁDIO II Tumor único confinado à derme com envolvimento dos linfonodos
regionais. Inclui subestádios a e b.
ESTÁDIO III Tumor dérmico múltiplo amplamente infiltrado, com ou sem
envolvimento de linfonodos regionais. Também inclui subestádios a
e b.
ESTÁDIO IV Qualquer tumor com metástases distantes ou recidiva com
metástases, incluindo envolvimento sanguíneo ou da medula óssea.
Fonte: LOPES, 2014

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Relato de caso

Um animal da espécie canina, fêmea, da raça dachshund, com doze anos de idade, pesando 11kg, foi atendida em
uma clínica veterinária situada na cidade de São Paulo, no dia 10 de setembro de 2021, com queixa principal de nódulo
em região cervical lateral direita com crescimento rápido após lesão por briga com subsequente ulceração da ferida
inicial.
Ao exame físico, os parâmetros fisiológicos se apresentaram normais com frequência cardíaca 160 batimentos por
minuto, frequência respiratória 32 movimentos respiratórios por minuto, mucosas normocoradas, tempo de
preenchimento capilar 2 segundos, pressão arterial sistólica de 110mmHg, hidratação adequada, temperatura retal 38.4ºC
e à palpação, notou-se nódulo em região cervical lateral direita medindo aproximadamente 15cm de diâmetro, de forma
arredondada, consistência firme e ulcerado (Figura 1).
Foram solicitados como exames complementares: hemograma, bioquímico (ureia, creatinina, alanina
aminotransferase, fosfatase alcalina, glicose), citologia aspirativa, histopatologia e ultrassonografia para pesquisa de
metástases.
No dia 15 de setembro de 2021, o animal retornou para consulta com os resultados dos exames solicitados (Quadro
2).

Figura 1. Nódulo em região cervical lateral direita. Fonte: Arquivo pessoal, 2021.

A falta de suporte em um caso clínico, muitas das vezes é uma realidade enfrentada na rotina veterinária, como por
exemplo a falta de exames solicitados pelo profissional que complementam a suspeita clínica. Pelo alto valor dos
exames e baixa condição financeira do tutor, não foi realizado o exame histopatológico e nem autorizado a biópsia
incisional, dificultando o diagnóstico mais fidedigno do tumor, grau I, II ou III.

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Quadro 2 – Resultados dos exames solicitados


Exames Resultados
Hemograma completo Sem alterações.
Bioquímico Sem alterações.
Citologia aspirativa com agulha fina (CAAF) Macroscopia: aumento em região cervical lateral direita, com
nódulo aderido, subcutâneo, firme, liso, duro e grande.
Microscopia: amostra elevada de celularidade, composta
majoritariamente por células arredondadas, porém com alto
pleomorfismo, dispostas individualmente, com intensa anisocitose e
anisocariose, o núcleo redondo, paracentral e sua cromatina
composta por inúmeros grânulos arroxeados e evidência de
nucléolos (04-06 por célula), notou-se também diversas mitoses por
campo e algumas binucleações, o citoplasma de tamanho moderado,
fortemente basofílico e inúmeros grânulos róseas em seu interior,
fundo composto por amplo líquido eosinofílico e diversos grânulos
róseos. Achados citopatológicos compatíveis com mastocitoma.
Ultrassonografia Sem presença de metástases, nem sinais sonográficos de alteração
em região topográfica de linfonodos.
Fonte: Laboratório Life Vet, 2021

Resultados e discussão

Diante dos resultados obtidos nos exames laboratoriais, o paciente foi encaminhado para a colega oncologista que
sugeriu tratamento com ressecção cirúrgica imediata seguida de quimioterapia com Vimblastina, 2 mg/m2, intravenoso
(IV) a cada 21 dias de 4 a 8 sessões no pós-operatório e reavaliação do quadro. O tutor autorizou o tratamento.
No dia 20 de setembro de 2021, em jejum, o paciente foi submetido a excisão cirúrgica do nódulo. O animal foi
preparado para o procedimento, recebendo como indução anestésica Propofol na dose de 5mg/kg (IV) associado a
midazolam 0,2mg/kg (IV) e a manutenção anestésica foi realizada com isoflurano 1,5% com sistema aberto de anestesia,
utilizando-se sonda endotraqueal número 6,0 mm.
O paciente foi posicionado na mesa cirúrgica em decúbito lateral e foi realizada a tricotomia e assepsia do local com
clorexidina degermante 2% e clorexidina alcoólico 0,5%. A nodulectomia foi iniciada, realizando a delimitação cirúrgica
sem margem adequada, pois era um nódulo amplo com aderência à região inicial do tórax (Figura 2). A margem para a
incisão foi realizada com o bisturi elétrico bipolar e em seguida, divulsionou-se o nódulo da musculatura com o auxílio
de tesouras de Metzenbaum e Mayo, além do bisturi, realizando com pinças a hemostasia dos vasos seccionados que
foram ligados com fio 3-0 de nylon monofilamentar. Após a retirada do nódulo, a pele foi suturada com fio 0 de nylon
monofilamentar em ponto simples.

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Figura 2. Incisão cirúrgica sem margem de segurança.


Fonte: Arquivo pessoal, 2021.

Ao final do procedimento, pesou-se o nódulo retirado, observando-se 400g (Figura 3). O tamanho e a localização do
nódulo foram os pontos definitivos na escolha do cirurgião em não optar por uma margem de segurança ampla, como
descrito por Lamarie e colaboradores (1995) e Ogilvie & Moore (1995). Apesar de tais dificuldades encontradas, a
cirurgia foi realizada com êxito, não havendo intercorrências no trans e no pós-operatório imediato.

Figura 3. Nodulectomia realizada, tumor pesando 400g.


Fonte: Arquivo pessoal, 2021.

Ao final da cirurgia, foi realizado um curativo reforçado, utilizando-se pomada Vetaglós®, gaze e atadura (Figura
4). O paciente permaneceu na clínica para observação e medicações no pós-operatório por 72 horas, quando foram
aplicados Ceftriaxona 30 mg/kg (IV), duas vezes ao dia (BID), Cloridrato de prometazina 25mg/ml (IV), BID, Complexo
B 2ml/animal (IV), uma vez ao dia (SID), Dipirona 500mg/ml subcutâneo (SC), BID, Dexametasona 0,5mg/kg (SC),

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SID e Metadona 0,2mg/kg intramuscular (IM) BID. O animal permaneceu estável, sem alterações fisiológicas e com
evolução positiva do quadro.
Quando liberado, foi prescrito o seguinte protocolo terapêutico: Prediderm® 5mg - um comprimido BID por 02 dias,
Dipirona gotas 500mg/ml - onze gotas BID por 03 dias, Cronidor® 40mg - meio comprimido BID por 05 dias,
Loratadina 10 mg - um comprimido BID e limpeza da ferida cirúrgica com Rifotrat spray® duas vezes ao dia e nova
bandagem com atadura a cada tratamento tópico. Foi solicitado retorno a cada três meses à clínica veterinária para
acompanhamento. O paciente foi encaminhado ao oncologista para iniciar o tratamento com quimioterápicos.

Figura 4. Curativo reforçado, paciente em repouso.


Fonte: Arquivo pessoal, 2021.

Conclusão

Apesar de não haver o diagnóstico definitivo da neoplasia suspeita pelas limitações financeiras do tutor, e sabendo-
se que a margem de segurança cirúrgica é de extrema importância, muitas vezes é necessário compreender as limitações
do tutor e buscar a melhor alternativa factível para o caso apresentado. A medicina veterinária pode ser imprevisível e
particular para cada caso e o bem-estar do animal (saúde, longevidade, diminuição da dor e desconforto) deve ser
prioridade, abordando a conduta imediata que melhor vai atender as expectativas do proprietário, visando todo o contexto
da situação. É importante dar uma chance ao animal e necessário associar tratamento cirúrgico e medicamentoso para
um melhor resultado. Levando-se em conta o diagnóstico sugestivo de mastocitoma e o conhecimento de sua evolução
e malignidade, com tendência à recidiva, este paciente deve ser acompanhado periodicamente pelo oncologista.

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