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Mastocitoma Canino
Definição
O Mastocitoma é uma neoplasia com origem nos mastócitos, células imunitárias conhecidas
pela sua participação nas reações alérgicas. O Mastocitoma surge normalmente na pele (sendo
uma das neoplasias de pele mais comuns no cão) ou internamente, por exemplo, no fígado ou
baço. Determinadas raças de cães estão predispostas tais como os Boxers e os Terriers.
Sintomas
Diagnóstico
O diagnóstico é normalmente feito de forma fácil através de citologia. Trata-se de uma análise
simples e cujo resultado é obtido em 24 h. No entanto, a biópsia é indispensável para
classificar o grau histológico. Tradicionalmente os Mastocitomas são classificados em grau I, II
e III consoante o grau histológico e de invasão de tecidos adjacentes. Os masticitomas grau I
têm um comportamento benigno, enquanto que os Mastocitomas de grau III têm um
comportamento maligno. Uma grande parte dos Mastocitomas de graiu II possuem um
comportamento benigno, mas uma percentagem signifivativa pode metastizar. Nestes casos é
importante a realização de aquilo que vulgarmente denominamos de painel de Mastocitoma-
Consiste num conjunto de análises que nos auxiliam a prever o seu comportamento. Este
painel consiste na avaliação do Indice Mitótico, do padrão de distribuição celular do c-KIT e da
quantificação dos AgNOR. Estes parâmetros indicam ou uma elevada multiplicação celular, ou
uma atipia muito marcada e que normalmente são sinal de um comportamento muito agressivo.
Mastocitomas em regiões de transição mucocutânea, tais como, boca, vulva e pénis possuem
também um comportamento mais agressivo e merecem especial atenção. Por outro lado, os
mastocitomas em cães de raça Boxer possuem um comportamento menos agressívo, embora
esta afirmação não possa ser generalizada.
Tratamento
Prognóstico
MELANOMA EM EQUINO
ETIOLOGIA: Apesar de infindáveis estudos, não existe ainda um consenso entre autores na
definição da etiologia desta neoplasia. Supõe-se que pode haver uma susceptibilidade genética
associada a fatores ambientais não muito bem estabelecidos, como exposição à radiação solar
ultravioleta, lesões traumáticas crônicas, reações inflamatórias ou quaisquer causas de
transformação celular que induzam ao aumento de produção de melanina.
SINAIS CLÍNICOS: O melanoma na espécie equina constitui uma enfermidade grave que
ocorre com relativa frequência, podendo trazer prejuízos na produção e saúde dos animais. A
presença de melanomas na região genital pode causar obstrução física do esfíncter anal,
pênis, prepúcio ou comissura vulvar, resultando em disquesia, disúria e pode fazer com que os
animais sejam afastados da reprodução, além disso, a disseminação desta neoplasia para
órgãos vitais é uma causa comum de morte súbita. Os sinais clínicos sistêmicos mais comuns
associados são inespecíficos e pouco auxiliam no diagnóstico, entre eles podemos citar apatia,
perda de peso, cólicas e edemas periféricos.
Introdução
cobertura de pêlos nos locais afetados. São neoplasias comuns em todas as espécies e podem
ocorrer em animais jovens, mas a incidência aumenta com a idade.
Epidemiologia
Metástases são raras e geralmente observadas em animais com tumores maiores. Nesses
casos, êmbolos de células neoplásicas inicialmente atingem os linfonodos da cabeça antes de
alcançarem à circulação sanguínea através do ducto torácico. Além dos linfonodos regionais
(BLOWEY & WEAVER, 2006), metástases têm sido observadas nos pulmões, no coração, na
pleura, no fígado e nos rins (CORDY,1990; DUBIELZIG, 2002). É comum a invasão de tecidos
vizinhos, porém somente em alguns casos e somente no estágio terminal da doença ocorre
metástase (RADOSTITS, 2002). A invasão intracraniana por carcinoma de células escamosas é
raramente relatada (BARROS et al, 2006).
Sinais Clínicos
Inicia com uma dermatose solar, ocorrendo nas junções mucocutâneas ou na pele que está
com pouco pêlo e sem pigmentação. Ocorre eritema, edema e descamação que são seguidos
por formação de crostas e com subsequente ulceração. Conforme o tumor invade a derme, a
área tumoral fica mais firme. Com o tempo as úlceras aumentam de tamanho e profundidade e
as infecções bacterianas secundárias resultam em um exsudato purulento na superfície da
massa tumoral.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser realizado com base nas evidências clínicas e
epidemiológicas relacionadas com esta neoplasia. O diagnóstico confirmatório é realizado por
meio de biópsia e detalhado exame histopatológico de uma amostra adequada da lesão.
Tratamento e controle
O tratamento baseia-se na remoção cirúrgica da lesão com uma boa margem e quanto antes
for feito o diagnóstico e cirurgia melhor a chance de preservar as estruturas. Quando o
carcinoma é inicial e não é muito invasivo, pode-se optar também para a criocirurgia, que na
maioria dos casos apresenta ótimos resultados, porém com um custo alto e profissional
especializado.
NEOPLASIA
Neoplasias são jovens crescimentos incomuns do tecido que se evolui mais rápido que os
demais tecidos normais próximos, de uma forma descoordenada e resistente. Esses
crescimentos podem ser benignos ou malignos, sendo a nomenclatura “câncer” usado para os
crescimentos malignos.