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O adenoma pleomórfico é a neoplasia mais frequente da glândula salivar. Dentro da cavidade oral,
localiza-se, prioritariamente, na região posterior do palato - ao contrário das neoplasias de tecido
nervoso que são mais frequentes na porção anterior do palato duro. Ele é recorrente em pacientes
adultos, cuja mucosa sobrejacente apresenta-se com aspecto íntegro. Considerando que as lesões
malignas de glândula salivar correspondem a quase metade dos casos de neoplasias glandulares
intrabucais, e que as mesmas nem sempre apresentam superfície ulcerada, a biópsia incisional é
recomendada a fim de garantir o planejamento adequado do tratamento. Esse deve consistir na
excisão cirúrgica do tumor, embora haja a possibilidade de recidivas em decorrência da pouca
definição da sua cápsula.
O adenoma pleomórfico apresenta grande diversidade de padrões histológicos. Basicamente, se
observa a proliferação de células com diferenciação epitelial, morfologia cuboide ou basaloide,
arranjadas em lençóis, cordões e estruturas ductiformes. Na periferia dessas estruturas há células
com diferenciação mioepitelial formando principalmente áreas mixoides, hialinas ou condroides. As
células com diferenciação mioepitelial apresentam morfologia fusiforme, e plasmocitoide; e quando
localizadas na periferia dos ductos, exibem citoplasma claro. O tumor apresenta cápsula de
espessura variável, com áreas de invasão por projeções de células neoplásicas. Aspecto
microscópico em menor aumento do adenoma pleomórfico. Observar os arranjos
das células com diferenciação epitelial formando lençois, cordões e estruturas
ductiformes (seta).
FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA