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08/08/2021 Colaborar - Webaula 1 - Cálculos Trabalhistas - Cursos Livres

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WEBAULA 1
Cálculos Trabalhistas
 
Objetivos
Nesta disciplina, você será levado a conhecer os cálculos trabalhistas que
envolvem a relação de trabalho desde a admissão até o desligamento, calcular
os proventos e descontos do empregado apurando o salário líquido que o
empregado deve receber mensalmente. Será levado a compreender o cálculo
do 13º salário e férias e também será levado a estudar as questões referentes
ao cálculo da rescisão de contrato de trabalho.
Embasamento legal básico
Vamos começar fundamentando nosso estudo com a maior lei existente no
país: a Constituição Federal – CF - promulgada em 05 de outubro de 1988. O
artigo 6º a CF ao tratar dos direitos sociais dos cidadãos brasileiros, inclui entre
outros o direito ao trabalho e continua no artigo 7º com uma relação de 34
itens detalhando os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.
Muito embora a CF seja a Lei Magna do país, na área trabalhista, a base legal
mais utilizada é o Decreto-lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943 que aprovou a
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT porque “esta Consolidação estatui as
normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela

previstas” (art. 1º) (BRASIL, 1943).
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No entanto, as Convenções Coletivas de Trabalho também são fontes


importantes para estudo da relação empregador e empregado, visto que, se
suas disposições forem mais benéficas aos empregados, estas serão
observadas em última instância.
As discussões sobre a relação de emprego terão por base tanto a CLT quanto
às CCTs. Sempre que for oportuno será mencionado que ‘disposições mais
benéficas’ ao empregado podem constar nas CCTs indicando que além das
disposições da CLT o profissional da área trabalhista deve buscar, e estar
fundamentado, no seu trabalho diário, as disposições das CCTs de cada uma
das categorias profissionais com as quais tenha envolvimento.
A questão inicial é definirmos se Pela CLT, Art. 3º - Considera-se
existe uma relação de emprego. empregado toda pessoa física que prestar

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Mas quem pode ser considerado serviços de natureza não eventual a
EMPREGADO? empregador, sob a dependência deste e
mediante salário. Das disposições acima


podem ser destacados os seguintes requisitos para que uma pessoa física seja
considerada se empregado: ser pessoa física, prestar serviço de natureza não
eventual, dependência (subordinação), recebimento de remuneração sob a
forma de salário.
A interpretação da lei permite a inferência de que para ser considerado
empregado é necessária a presença das seguintes características:
a) pessoalidade - o empregado é pessoa física e natural: a própria pessoa
contratada tem que prestar o serviço;
b) serviço não eventual - o empregado é um trabalhador não eventual:
prestação de serviço contínuo, com horário pré-fixado e permanente;
c) subordinação hierárquica - o empregado é um trabalhador cuja atividade é
exercida sob dependência: o empregado é mandado pelo empregador e este
dita as regras;
d) pagamento de salário - o empregado é um trabalhador assalariado,
portanto, alguém que, pelo serviço que presta, recebe uma retribuição:
remuneração paga pelos serviços prestados.
Folha de Pagamento – Recibo de Pagamento
Todos aqueles prestadores de serviços a uma empresa, que se enquadrarem
nas características mencionadas são empregados, e a empresa deve então
elaborar o Recibo e a Folha de Pagamento para cada um deles.
A elaboração da Folha de Pagamento da remuneração paga, devida ou
creditada a todos segurados da empresa de acordo com a legislação
previdenciária é uma obrigação acessória das empresas. O inciso I, art. 225 do
Decreto nº. 3.048/1999 (BRASIL, 1999), determina sobre a obrigatoriedade
das empresas na elaboração da folha de pagamento, lembrando que mesmo
antes de ser exigida, as empresas por uma questão de controle já o faziam,
sendo que na elaboração eram utilizadas normas próprias, onde se inseria o

que era necessário para cada empresa.
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Veja o inciso I do Art. 225 do decreto 3.048 de 06 de maio


de 1999 que aprovou o Regulamento da Previdência Social:
Art. 225. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folha de pagamento da remuneração paga,

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devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço,
devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da
respectiva folha e recibos de pagamentos; (BRASIL, 1999)


 

Veja o Decreto 3048/1999 na íntegra, atualizado com as alterações


feitas por legislações subsequentes em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm).

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Com o advento da legislação, passou a ser exigida uma padronização na


elaboração dessa folha, determinando o mínimo o que uma folha deve conter.
De acordo com o § 9º do art. 225 do Decreto nº. 3.048/1999, a folha de
pagamento deverá ser elaborada mensalmente, de forma coletiva por
estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de
serviços, com a correspondente totalização, devendo:
I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço
prestado;

II - agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado


empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual;

III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;

IV - destacar as parcelas integrantes e não-integrantes da remuneração


e os descontos legais; e

V - indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada


segurado empregado ou trabalhador avulso (BRASIL, 1999).

Prazo para pagamento de salários, Art. 459 da CLT: o pagamento de salário,


qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por
período superior a um mês. Quando o pagamento houver sido estipulado por
mês, deverá ser efetuado até o quinto dia útil do mês subsequente aquele já
trabalhado. O sábado é dia útil, excluindo-se o domingo e os feriados federais e
municipais. O prazo que a CLT dá para que o empregador efetue o pagamento
dos salários vencidos é improrrogável.
O pagamento é feito contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando
de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, se esta não for possível, a
seu rogo; em dia útil e no local do trabalho, dentro do horário do serviço ou
imediatamente após o encerramento deste. O pagamento pelo sistema

bancário é efetuado por meio de depósito em conta bancária ou cheque e
obrigam o empregador a assegurar ao empregado:
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a) horário que permita o desconto imediato do cheque;


b) transporte, caso necessário para o acesso ao estabelecimento de crédito;
c) condição que impeça qualquer atraso no recebimento dos salários e da
remuneração de férias.
Para pagamento pelo sistema bancário as empresas devem observar:
a) escolha de estabelecimento de crédito situado próximo ao local de trabalho;
b) abertura de conta bancária, em nome de cada empregado, para esse fim,
c) consentimento do empregado quanto à abertura de conta bancária;
d) convênio entre a empresa e o estabelecimento de crédito, de modo que o
empregado possa utilizar a importância depositada no prazo estipulado pela

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Lei.
O empregado analfabeto deverá receber seu salário em dinheiro.


Proventos - Salário é a contraprestação devida ao empregado, pela prestação
de seus serviços ao empregador, em decorrência do contrato de trabalho
existente entre as partes. Remuneração é a soma do salário contratual devido
com outras vantagens e/ou adicionais percebidos pelo empregado, em
decorrência do exercício de suas atividades.
O art. 457 da CLT dispõe que a remuneração é composta por várias parcelas e
adicionais, concedidos ao empregado em razão do exercício de suas atividades,
como exemplo tem-se as seguintes parcelas: salário contratual; horas extras;
adicional de insalubridade; adicional de periculosidade; adicional noturno;
comissões; gorjetas; gratificações contratuais; prêmios; ajudas de custo e
diárias de viagem, quando excederem 50% do salário percebido; e quaisquer
outras parcelas pagas habitualmente, ainda que em utilidades, previstas em
acordo ou convenção coletiva ou mesmo que concedidas por liberalidade do
empregador.
Descontos – São valores que a empresa deve deduzir do salário a pagar ao
empregado e repassar a outras entidades ou quitar antecipações salariais e
outros valores que estão registrados como débito do empregado.
Os principais descontos são: INSS; IRRF; adiantamento salarial; vale
transporte (parcela equivalente a 6% (seis por cento) do salário base);
contribuição sindical; faltas; pensão alimentícia judicial; entre outros.

Questões para reflexão


Quero uma opinião crítica sua neste momento. Você considera que os
descontos dos empregados são muito altos? Pesquise os descontos de
empregados em 3 países e compare com os do Brasil.

O Plugin Silverlight está desabilitado ou não foi instalado em seu


 browser, faça o download clicando aqui
(http://www.microsoft.com/getsilverlight/Get-

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Elaboração prática do recibo de pagamento de salário


Vamos calcular o salário de uma empregada referente ao mês de março de
2009 com um salário mensal contratado de R$2.000,00.
Considerando o salário contratual mensal:
Figura 1 – Recibo de pagamento de salário

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Fonte: Do autor
Seria muito bom se não houvesse descontos na remuneração dos empregados,
mas, infelizmente, isto não é possível. Neste primeiro exemplo, não incluímos
outros proventos e nem os descontos porque vamos construir o Recibo de
Pagamento passo a passo.
Horas Extras: A CF no Art. 7º Inciso XVI diz que a jornada diária de trabalho
poderá ser acrescida de horas suplementares que deverão ser remuneradas
com acréscimo mínimo de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal nos
dias úteis e acréscimo mínimo de 100% (cem por cento) nos domingos e
feriados.
A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares,
em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre o
empregador e o empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. O valor
da hora extra será, pelo menos, 50% superior à hora normal em caso de horas
extras realizadas nos dias úteis e, de, pelo menos, 100% superior à hora
normal em caso de horas extras realizadas aos domingos e feriados.

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Veja o Art. 7º Inciso XVI da CF:


Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em

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cinquenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)
(http://www.planalto.gov.br/ccivil/Decreto-
Lei/Del5452.htm#art59%C2%A71) (BRASIL, 1988a).

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RSR – Repouso Semanal Remunerado: O Art. 67 da CLT diz que todo


empregado tem direito a um dia de descanso semanal que deverá ser
preferencialmente aos domingos. A lei 605 de 5 de janeiro de 1949 (BRASIL,
1949) diz que as horas extras habitualmente prestadas devem ser computadas
no cálculo do Repouso Semanal Remunerado (RSR).
Quando o empregado tem contrato mensal não há necessidade de destacar o
valor do RSR, pois já está inserido no seu salário mensal, mas no caso de horas
extras e outras remunerações variáveis, como comissões e produtividade, deve
ser calculado o DSR em verba específica.

Veja na íntegra o artigo 67 da CLT:


Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24
(vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência
pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo,
no todo ou em parte.
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com
exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de
revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à

fiscalização (BRASIL, 1943).

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Veja a Lei 605 de 1949 que trata do Repouso Semanal Remunerado
acessando 

http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L0605.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L0605.htm)

Vamos continuar o nosso cálculo considerando que a nossa empregada cumpriu


30 horas que serão acrescidas de 50% e 20 horas acrescidas de 100%
 trabalho além de sua jornada normal de trabalho. Conforme vimos, temos que
considerar o valor das horas extras e também do RSR:
Acrescentamos então o valor das horas extras e dos RSR. Vamos
primeiramente calcular, passo-a-passo as horas Extras e o RSR?
Horas Extras com acréscimo de 50%
Valor do salário contratual dividido pelas horas mensais, neste caso 220 horas
temos o valor de uma hora normal de trabalho:
2.000 / 220 = 9,090909
Acrescentando a este valor 50% (para isto basta multiplicar por 150%)
teremos o valor de uma hora extra de 50%
9,090909 x 150% = 13,64
Como a nossa empregada trabalhou 30 horas nestas condições então
multiplicamos o valor de uma hora pela quantidade de horas trabalhadas:
13,64 x 30 = 409,20
Horas Extras com acréscimo de 100%
Valor do salário contratual dividido pelas horas mensais, neste caso 220 horas
temos o valor de uma hora normal de trabalho:
2.000 / 220 = 9,090909
Acrescentando a este valor 100% (para isto basta multiplicar por 200%)
teremos o valor de uma hora extra de 100%
9,090909 x 200% = 18,18
Como a nossa empregada trabalhou 20 horas nestas condições então
multiplicamos o valor de uma hora pela quantidade de horas trabalhadas:

18,18 x 20 = 363,60

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RSR sobre Horas Extras com acréscimo de 50%


Valor das horas extras de 50%, dividido pela quantidade de dias úteis
(devemos considerar como dias não úteis os feriados nacionais e municipais) e
multiplicado pela quantidade de dias não úteis. Em 2012 o mês de março tem
4 domingos e nenhum feriado nacional, por isso vamos considerar 27 dias úteis
e 4 não úteis.
409,20 / 27 x 4 = R$60,62
RSR sobre Horas Extras com acréscimo de 100%
Valor das horas extras de 100%, dividido pela quantidade de dias úteis e
multiplicado pela quantidade de dias não úteis.
363,60 / 27 x 4 = R$53,87
Figura 2 – Recibo de pagamento de salário

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Fonte: Do autor
Caso não houvesse nenhum desconto a nossa empregada, até este cálculo,
teria um salário líquido de R$2.887,29, considerando o salário mensal, as horas
extras e os reflexos no RSR, mas ainda sem considerar os descontos.
Agora, vamos continuar o nosso cálculo considerando os efeitos dos adicionais
de insalubridade e periculosidade.
O trabalho em condições nocivas à saúde tais como: exposição à umidade;
poeira excessiva no local de trabalho entre outras, dá direito ao empregado de
receber um adicional ao seu salário, este adicional é de acordo com o grau de
insalubridade e é calculado com base no salário mínimo, assim temos:
Grau Percentual
Mínimo 10%
Médio 20%
Máximo 40%

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Segundo o artigo 192 da Lei 6514/1977, estes percentuais devem ser aplicados
sobre o salário mínimo regional.
O trabalho em atividades perigosas, considerando assim as atividades que
exijam contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de
risco, dá direito ao empregado de receber o adicional de periculosidade
equivalente a 30% (trinta por cento) do seu salário base.

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Veja a seguir os artigos 189, 192 e 193 da Lei 6514 de 22 de dezembro de


1977
Das Atividades Insalubres ou Perigosas
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas

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que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos. 

Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites


de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção
de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por
cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com
inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa
(BRASIL, 1977).

 
 

Veja a Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977, que fala sobre as atividades


insalubres e perigosas, acessando
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm).

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Mesmo sabendo que dificilmente um empregado terá os dois adicionais,


insalubridade e periculosidade, vamos considerar os dois para fins de
continuação da nossa simulação. Vamos considerar também grau máximo de
insalubridade.
O Decreto 7655 de 23 de dezembro de 2012 estabelece que o salário mínimo
nacional é de R$622,00 a partir de 01 de janeiro de 2012.

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Veja a íntegra da Medida Provisória 456 acessando
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 

2014/2011/Decreto/D7655.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Decreto/D7655.htm)

No caso da nossa simulação de cálculo o valor da Insalubridade será R$248,80


(622 x 40%) e o valor da Periculosidade será R$600,00 (2000 x 30%).
Figura 3 – Recibo de pagamento de salário


Fonte: Do autor
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Caso não houvesse nenhum desconto a nossa


empregada, até este cálculo, teria um salário
líquido de R$3.736,09, considerando o salário
mensal, as horas extras e os reflexos no RSR,
adicional de insalubridade e adicional de
periculosidade, mas ainda sem considerar os
descontos.
O adicional noturno é o acréscimo de 20%
nas horas trabalhadas a noite conforme o Art.
73 da CLT para o trabalho urbano e de 25%
no trabalho rural conforme o art. 7º da Lei
5.889/1973 (BRASIL, 1973).
As horas noturnas têm a duração de 52
minutos e 30 segundos, portanto a cada 7
horas considera se 8 horas trabalhadas.
Considera-se horas trabalhadas no período
noturno o trabalho realizado no seguinte intervalo:
Tipo de Período de Adicional Base legal
trabalhador trabalho
Urbano De 22h00 até 20% CLT art. 73
05h00
Agrícola De 21h00 até 25% Lei 5.889/1973
05h00 art. 7º
Pecuária De 20h00 até 25% Lei 5.889/1973
 04h00 art. 7º
 
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Leia a base legal sobre salário noturno a seguir:


CLT
Art. 73 - Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho
noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua
remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre

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a hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28.8.1946)
§ 1º - A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e


dois) minutos e 30 (trinta) segundos.  (Redação dada pelo Decreto-lei nº
9.666, 28.8.1946)
§ 2º - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho
executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do
dia seguinte.(Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 28.8.1946) (BRASIL,
1943).
Lei 5889 de 08 de junho de 1973.
Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado
entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na
lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte,
na atividade pecuária.
Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco
por cento) sobre a remuneração normal. (BRASIL, 1973)

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Vamos considerar de adicional noturno na nossa simulação que a empregada


fez durante o mês 20 horas no período noturno:
Figura 4 – Recibo de pagamento de salário

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Caso não houvesse nenhum desconto a nossa empregada, até este cálculo,
teria um salário líquido de R$3.777,84, considerando o salário mensal, as horas
extras e os reflexos no RSR, adicional de insalubridade, adicional de
periculosidade e adicional noturno, mas ainda sem considerar os descontos.
O Salário-Família é um benefício ao trabalhador que tenha filhos menores de
14 anos e tenha uma determinada remuneração mensal, conforme tabela do
Ministério da Previdência Social.
Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salarial que têm direito ao
salário-família, os dois recebem o benefício. O valor da quota será proporcional
aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado. Para o
trabalhador avulso, a quota será integral independentemente do total de dias
trabalhados.

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A partir de 01 de janeiro de 2012 deve ser observada a Portaria Interministerial
MPS/MF Nº 02, de 06 de janeiro de 2012 e com base na qual podemos elaborar
a seguinte tabela prática: 

Remuneração Mensal Valor do salário família por filho


Até R$608,80 R$31,22
De R$608,81 até R$915,05 R$22,00
Acima de R$915,06 Não tem direito
 

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 02, DE 06 DE JANEIRO DE


2012
Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer
condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a
partir de 1º de janeiro de 2012, é de:
I - R$ 31,22 (trinta e um reais e vinte e dois centavos) para o segurado com
remuneração mensal não superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e
oitenta centavos);
II - R$ 22,00 (vinte e dois reais) para o segurado com remuneração mensal
superior a R$ 608,80 (seiscentos e oito reais e oitenta centavos) e igual ou
inferior a R$ 915,05 (novecentos e quinze reais e cinco centavos).

Na nossa simulação, considerando toda a remuneração, temos o valor de


R$3.813,56, portanto, nossa empregada não tem direito ao Salário Família.

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aqui (http://www.microsoft.com/getsilverlight/Get-
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Vamos começar a partir de agora considerar os descontos sobre os salários que

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a empresa deve descontar para repassar ou tem a permissão de descontar
para cobrir débitos do empregado com a empresa.


Vamos começar com as faltas injustificadas. O empregador pode descontar do
empregado faltas e atrasos e o RSR da semana em que o empregado não
tenha trabalhado integralmente. Assim sendo, se o empregado faltar um dia na
semana, pode ter descontado o dia faltado e mais um dia referente ao RSR;
mas, se faltar três dias na mesma semana, terá descontado também um dia
referente ao RSR. Porém, além de saber a quantidade de dias faltados,
precisamos saber em quais semanas foram estes dias.
Na nossa simulação, vamos considerar faltas da nossa empregada nos
seguintes dias: 5, 13, 16 e 28; portanto, temos quatro faltas que ocorreram
em três semanas. Para sabermos o valor a ser descontado por falta dividirmos
o salário mensal contratual por 30 (R$2.000,00 / 30 = R$66,66) e
multiplicarmos pelo número de faltas (R$66,66 x 4 = R$266,64). Para
sabermos o RSR a descontar basta dividirmos o salário contratual por 30
(R$2.000,00 / 30 = R$66,66) e multiplicarmos pelo número de semanas nas
quais as faltas aconteceram (R$66,66 x 3 = R$199,98).
Vejam que como ocorreram duas faltas em uma semana, temos 4 faltas, mas
somente 3 RSR a descontar.

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Figura 5 – Recibo de pagamento de salário

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Fonte: Do autor
Considerando o desconto de Faltas e seus respectivos dias de RSR o salário
líquido passou a ser R$3.311,22 (proventos de R$3.777,84 menos desconto de
R$466,62), faltam agora outros descontos.
O desconto de INSS e a contribuição que o empregado faz à previdência
social. Veremos na unidade da previdência social que a empresa também
contribui com a previdência social, mas neste caso não aparece no recibo de
pagamento de salário.
A empresa deve seguir uma tabela determinada pela previdência social, a
tabela vigente a partir de 01 de janeiro de 2012 está no Anexo II da Portaria
Interministerial MPS/MF Nº  02, de 06 de janeiro de 2012:

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ANEXO II

TABELA VIGENTETabela de contribuição dos segurados


empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para 

pagamento de remuneração 

a partir de 1º de Janeiro de 2012

Alíquota para fins de recolhimento 

Salário-de-contribuição (R$)
ao INSS (%)

até 1.174,86 8,00

de 1.174,87 até 1.958,10 9,00

de 1.958,11 até 3.916,20 11,00


Fonte: Brasil  (2012)
Vamos ver como fica o Recibo de Pagamento de Salário na nossa simulação
após o desconto do INSS.
Muito embora o salário base seja R$2.000,00, a base de cálculo, neste caso,
inclui toda a remuneração, menos os descontos decorrentes de faltas. Então
teríamos a base de cálculo do INSS de R$3.311,22, formada por R$3.770,84
menos R$466,62. Na tabela do INSS para 2012 verificamos que a alíquota a
aplicar é de 11%, então R$3.311,22 multiplicado por 11% é igual a R$364,23.

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Figura 6 – Recibo de pagamento de salário

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Fonte: Do autor
Considerando o desconto de INSS o salário líquido passou a ser R$2.946,99
(proventos de R$3.777,84 menos desconto de R$830,85), faltam agora outros
descontos.
IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte: para os rendimentos do
trabalho assalariado desconta-se o IRRF para repassar a Receita Federal de
acordo com tabela específica.
O artigo 1o da Lei nº 12.469 (BRASIL, 2011), de 26 de agosto de 2011, traz a
seguinte tabela para ser utilizada em 2012:
Base de cálculo Alíquota % Parcela a deduzir
mensal em R$ do imposto em R$

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Até 1.637,11 - -
De 1.637,12 até 7,5 122,78
2.453,50


De 2.453,51 até 15,0 306,80
3.271,38
De 3.271,39 até 22,5 552,15
4.087,65
Acima de 4.087,65 27,5 756,53
Poderá ser deduzido, na base de cálculo, o valor de R$ 164,56 (cento e
quarenta e quatro reais e vinte centavos), por dependente, no ano-calendário
de 2012, conforme o Artigo 3º da mesma lei.

Art. 25. O imposto será calculado, observado o seguinte: (Redação dada pela


Lei nº 8.269, de 1991)
§ 1° Na determinação da base de cálculo sujeita a incidência do imposto
poderão ser deduzidos: (Redação dada pela Lei nº 8.269, de 1991)
c) o valor da contribuição paga, no mês, para a Previdência Social da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Redação dada pela Lei nº
8.269, de 1991) (BRASIL, 1988b).

Vamos calcular então considerando que a empregada tem 2 dependentes:


DESCRIÇÃO VALORES
Proventos R$3.777,84
(-) Faltas e seu RSR R$466,62
(=) Remuneração R$3.284,14

(-) INSS R$364,23

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(-) 2 dependentes R$329,12


Base de cálculo R$2.617,87
Multiplicado pela alíquota conforme
R$392,68
tabela
Parcela a deduzir conforme tabela 306,80
IRRF a descontar R$85,88
 

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Figura 7 – Recibo de pagamento de salário


Fonte: Do autor
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Considerando mais um desconto, o IRRF o salário líquido passou a ser


R$2.861,11 (proventos de R$3.777,84 menos desconto de R$916,73), vamos
estudar e calcular a Contribuição Sindical.
Contribuição Sindical - Art. 579 e 580 da CLT: o desconto da Contribuição
Sindical, devida anualmente pelos empregados, deve ser efetuado no mês de
março de cada ano, independente dos empregados serem associados ou não ao
Sindicato da Categoria Profissional.
Admissão após o mês de março: quando os empregados forem admitidos após
o mês de março, a empresa deve verificar se a Contribuição Sindical já foi
descontada no emprego anterior. Caso negativo, efetua-se o desconto no mês
subsequente ao da admissão.
O recolhimento da contribuição sindical deve ser feito no último dia útil do mês

Feedback
de abril, para os descontos efetuados no mês de março, e no último dia útil do
mês seguinte ao do desconto, para os descontos efetuados após março.

Art. 580. A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e


consistirá: (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976).
I - Na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, para
os empregados, qualquer que seja a forma da referida
remuneração;  (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) (BRASIL,
1943).

Figura 8 – Recibo de pagamento de salário

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Fonte: Do autor

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Vamos ver mais alguns descontos que não vamos considerar nesta simulação,
mas que poderão acontecer:
Adiantamento Salarial: não existe Lei que estipule a obrigatoriedade, o valor
e o prazo de pagamento do adiantamento salarial ficando a critério dos
Sindicatos por meio das CCTs e quando este não se manifestar a empresa
poderá definir. Quando a empresa antecipa o valor durante o mês ainda em
trabalho ela tem o direito de descontar do empregado no fechamento do
cálculo do seu salário líquido.
Vale Transporte (Lei 7.855/89) (BRASIL, 1989): o desconto de vale-
transporte corresponde a 6% do salário base ou o valor dos passes em
dinheiro, o que for menor. Assim, caso o empregado utilize 50 vezes o
transporte mês ao custo de R$ 2,00 cada, a empresa desembolsou R$100,00
para adquirir o cartão ou vale-transporte. Neste caso, a empresa calcula 6%
sobre o salário base; no caso da nossa simulação, seria R$2.000,00
multiplicado por 6%, encontraríamos o valor “descontável” de R$120,00. Como
o custo da empresa foi de R$100,00 descontaríamos o valor de R$100,00.
Podemos ter ainda outros descontos menos comuns.
Vamos ver outra informação que não se trata de provento e nem desconto,
mas que deve aparecer no Recibo de Pagamento de Salário.

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FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: É uma conta vinculada


aberta pela empresa em nome do empregado, obrigatoriamente na Caixa
Econômica Federal, onde todo mês a empresa deve depositar o valor relativo a
8% da remuneração recebida pelo empregado. O prazo para recolhimento do

Feedback
FGTS é dia 7 do mês seguinte ao da folha de pagamento; não havendo no dia 7
expediente bancário, antecipa-se o recolhimento.
Quando o empregador demitir sem justa causa o empregado, deve, por ocasião 

da rescisão do contrato de trabalho, depositar uma multa correspondente a
50% do valor do saldo constante na conta vinculada do empregado, sendo
40% do empregado e 10% para contribuições sociais de que trata a Lei
Complementar nº. 110, de 26/06/2001.
Figura 9– Recibo de pagamento de salário

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Elaboração prática da Folha de Pagamento


Conforme visto o inciso I, art. 225 do Decreto nº. 3.048/1999 determina que
todas as empresas elaborem a Folha de Pagamento de acordo com as regras
que estabelece, incluindo na folha não somente os empregados, mas também
os autônomos, os diretores não-empregados.
Veja a seguir um modelo de folha de pagamento com 5 empregados, 1 diretor
e 1 autônomo.  


Chegamos ao final da webaula 1, agora para dar continuidade acesse a webaula
2. 
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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, 1988a. Disponível em:. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999. Aprova o Regulamento
da Previdência Social, e dá outras providências. Brasília, 1999. Disponível em:.
Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei n° 12.469, de 26 de agosto de 2011. Altera os valores constantes
da tabela do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física e altera as Leis
nos 11.482, de 31 de maio de 2007, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, 9.250,
de 26 de dezembro de 1995, 9.656, de 3 de junho de 1998, e 10.480, de 2 de
julho de 2002. Brasília, 1994. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Lei/L12469.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Lei/L12469.htm)>. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Decreto-Lei nº. 5.452, de 1º de Maio de 1943.Aprova a
Consolidação das Leis do Trabalho. Brasília, 1943. Disponível em:. Acesso em:
jul. 2012.
BRASIL. Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973. Estatui normas reguladoras do
trabalho rural. Brasília, 1973. Disponível em:. Acesso em: jul. 2012.

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BRASIL. Lei n. 605, de 5 de janeiro de 1949. Repouso semanal remunerado e o


pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos. Disponível em:.
Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei n. 7.855, de 24 de outubro de 1989. Altera a Consolidação das Leis
do Trabalho, atualiza os valores das multas trabalhistas, amplia sua aplicação,
institui o Programa de Desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do
Trabalho e dá outras providências. Disponível em:. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Portaria Interministerial MPS/MF Nº 02, de 06 de janeiro de 2012.
Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência
Social (RPS). Disponível em:
<http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/65/mf-

Feedback
mps/2012/2.htm
(http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/65/mf-
mps/2012/2.htm)>. Acesso em: jul. 2012.


SUGESTÕES DE LEITURA
BRASIL. Lei nº 8.900, de 30 de junho de 1994. Dispõe sobre o benefício do
seguro-desemprego, altera dispositivo da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de
1990, e dá outras providências. Brasília, 1994. Disponível em:. Acesso em: jul.
2012.
BRASIL. Decreto n. 57.155, de 3 de novembro de 1965. Expede nova
regulamentação da Lei nº. 4.090, de 13 de julho de 1962, que institui a
gratificação de Natal para os trabalhadores, com as alterações introduzidas
pela Lei nº. 4.749, de 12 de agosto de 1965. Brasília, 1965. Disponível em:.
Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei n. 4.923, de 23 de dezembro de 1965. Dou de 29/12/65. Institui o
cadastro permanente das admissões e dispensas de empregados, estabelece
medidas contra o desemprego e de assistência aos desempregados, e dá outras
providências. Disponível em:. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Portaria nº 302, de 26 de junho de 2002. Aprova o modelo de Termo
de Rescisão de Contrato de Trabalho a ser utilizado como recibo de quitação
das verbas rescisórias e para o saque de FGTS. Brasília, 2002. Disponível em:.
Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972. Dispõe sobre a profissão de
empregado doméstico e dá outras providências. Brasília, 1972. Disponível em:.
Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei nº 6.019, de 3 de fevereiro de 1974. Dispõe sobre o Trabalho
Temporário nas Empresas Urbanas, e dá outras Providências. Brasília, 1974.
Disponível em:. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007. Efetua alterações na tabela do
imposto de renda da pessoa física... Brasília, 2007. Disponível em:. Acesso em:
jul. 2012.

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BRASIL. Lei n. 6.494, de 7 de dezembro de 1977. Dispõe sobre os estágios de


estudantes de estabelecimento de ensino superior e ensino profissionalizante
do 2º Grau e Supletivo e dá outras providências. Brasília, 1977. Disponível
em:. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. Dispõe sobre o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências. Brasília, 1990.
Disponível em:. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988. Altera a legislação do
imposto de renda e dá outras providências. Brasília, 1988b. Disponível em:.
Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do
Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina

Feedback
do trabalho e dá outras providências. Brasília, 1977. Disponível em:. Acesso
em: 23 jun. 2008.


BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização da
Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Brasília,
1991. Disponível em:. Acesso em: jul. 2012.
BRASIL. Lei n. 8.630, de 25 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre o regime
jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá
outras providências. (Lei dos Portos). Brasília, 1993. Disponível em:. Acesso
em: jul. 2012.
BRASIL. Portaria Interministerial MPS/MF Nº. 77, de 11 de março de 2008 -
DOU de 12/03/2008. Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e dos demais valores constantes do
Regulamento da Previdência Social - RPS. Brasília, 2008. Disponível em:.
Acesso em: jul. 2012.
COSTA, Rosânia de Lima. Rotinas trabalhistas: departamento pessoal
modelo. São Paulo: Cenofisco, 2007.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 43. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.

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WEBAULA 2
Cálculos Trabalhistas
 

Caro aluno,
Continuando o nosso estudo sobre cálculos trabalhistas, nesta webaula, vamos
tratar do 13º salário, também chamado de gratificação natalina, das férias e da
rescisão do contrato de trabalho.
Bom estudo!
GRATIFICAÇÃO NATALINA (13º SALÁRIO)
Vamos juntos estudar os aspectos pertinentes à teoria e à prática quanto ao
13º Salário (Gratificação Natalina) levando em consideração as seguintes bases
legais: Lei Nº. 4.090, de 13/07/1962 (DOU-I DE 26/07/1962) (BRASIL, 1962).
É devida pelo empregador, no mês de dezembro, a gratificação salarial a todos
os empregados (urbano, rural, doméstico, avulso, e temporário) independente
do salário a que fizer jus. A mesma é paga em duas parcelas: a primeira entre
os meses de fevereiro e novembro; a segunda até vinte de dezembro ou “dia
útil” anterior.
O valor do 13º Salário corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração
(salário básico e demais proventos) do mês de dezembro, por mês de serviço;
sendo considerado mês integral a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias

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trabalhados no mês (por exemplo, o empregado que trabalhou 15 dias no mês


de fevereiro tem direito a 1/12 de 13º Salário).
Além das disposições acima, é facultado aos empregados o direito de receber a
primeira parcela do 13º Salário, por ocasião de suas férias (Lei no
4.749/1965), em qualquer dos meses entre fevereiro e novembro, desde que
tenha requerido, por escrito, no mês de janeiro do ano corrente (por exemplo,
se o empregado desejar receber a primeira parcela do 13º Salário juntamente
com as férias que serão gozadas no mês de maio do ano corrente, deve
requerer no mês de janeiro do mesmo ano).

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Vamos ver os artigos 1º e 3º do Decreto Nº 57.155,de 3 de novembro de


1965 que regulamentou a Lei 4.090 de 13 de julho de 1962 considerando as
alterações introduzidas pela Lei  4.749 de 12 de agosto de 1965.
Art. 1º O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, de
13 de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 de
agosto de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro de
cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo
com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.
Parágrafo único. A gratificação corresponderá a 1/12 (um doze avos) da
remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano
correspondente, sendo que a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de
trabalho será havida como mês integral.
Art. 3º Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador
pagará, como adiantamento da gratificação, de uma só vez, metade do salário
recebido pelo empregado no mês anterior.
§ 2º O empregador não estará obrigado a pagar o adiantamento no mesmo
mês a todos os seus empregados.
§ 3º A importância que o empregado houver recebido a título de
adiantamento será deduzida do valor da gratificação devida.
§ 4º Nos casos em que o empregado for admitido no curso do ano, ou,
durante este, não permanecer à disposição do empregador durante todos os
meses, o adiantamento corresponderá à metade de 1/12 avos da
remuneração, por mês de serviço ou fração superior a 15 (quinze) dias
(BRASIL, 1965).

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Vamos calcular a primeira parcela do 13º salário que deve ser paga até o
dia 30 de novembro, considerando que a nossa empregada trabalhou todos os
meses do ano de 2012 e que o salário em novembro de 2012 permanece em
R$2.000,00 mensais.
Vamos desconsiderar as horas extras e os seus reflexos, pois não temos
informações das horas que ocorreram em outros meses do ano, vamos então
considerar apenas os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno.
Vamos considerar que o adicional noturno se repetiu em todos os outros meses
do ano.
Figura 1 – Recibo de pagamento de salário

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Fonte: Do autor
Consideramos, então, o valor equivalente a metade dos salários conforme diz a
legislação.
Vamos calcular agora a segunda parcela do 13º salário, que deve ser paga
até o dia 20 de dezembro, considerando que a nossa empregada trabalhou
todos os meses do ano de 2009 e que o salário em dezembro de 2009
permanece em R$2.000,00 mensais.
Vamos desconsiderar as horas extras e os seus reflexos, pois não temos
informações das horas que ocorreram em outros meses do ano, vamos então
considerar apenas os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno.
Vamos considerar que o adicional noturno se repetiu em todos os outros meses
do ano.
Como total de proventos, calculamos R$2.890,55; portanto, o cálculo do INSS,
utilizando a tabela, terá: R$317,96 (R$2.890,55 x 11%).
Vamos calcular então o IRRF sobre o 13º salário, lembrando que a tributação é
integral na 2ª parcela, uma vez que na 1ª parcela não é descontado, vamos
continuar considerando que a empregada tem 4 dependentes:
Proventos
(-) INSS, R$317,96 (=) R$2.572,59
R$2.890,55
(-) Dependentes, 4
R$2.572,59 (=) R$1.914,35
x R$164,56
 (x) 7,5% conforme
R$1.914,35 (=) R$143,58
tabela
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(-) R$122,78
R$143,58 (=) R$20,80
conforme tabela
 

Questões para reflexão


Por ser um direito seu, você considera no seu planejamento financeiro familiar
os valores de 13º salário que irá receber no final do ano?
Onde você aplica os recursos do 13º salário, consumo, bens duráveis ou
investimentos financeiros?

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Figura 2 – Recibo de pagamento de salário

 
Fonte: Do autor
 

O Plugin Silverlight está desabilitado ou não foi instalado em seu

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browser, faça o download clicando aqui


(http://www.microsoft.com/getsilverlight/Get-
Started/Install/Default.aspx) ou ative o mesmo.

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FÉRIAS
Segundo o Art. 130 CLT - “após cada período de doze meses de vigência do
contrato de trabalho, o empregado tem direito a férias na seguinte proporção”
(BRASIL,1943):

Nº. de faltas Dias corridos de férias


injustificadas
0 a 5 faltas 30 dias
6 a 14 faltas 24 dias
15 a 23 faltas 18 dias
24 a 32 faltas 12 dias
Acima de 32 faltas 0
O art. 7º, inciso XVII, da Constituição Federal de 1988, veio estabelecer que
são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais o gozo de férias anuais
remuneradas com, pelo menos,1/3 a mais do que o salário normal. Salário
normal refere-se ao salário fixo acrescido dos respectivos adicionais, como
diárias para viagem, desde que excedentes a 50% do salário, gratificações,
prêmios, utilidades fornecidas com habitualidade, horas extras, comissões,
adicional de insalubridade, periculosidade, dentre outros.
O Art. 134 da CLT dispõe que as férias serão concedidas por ato do
empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes à data em que o
empregado tiver adquirido o direito. Somente em casos excepcionais as férias
serão concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10
dias corridos; as férias dos menores de 18 anos e maiores de 50 anos de idade
serão sempre concedidas de uma só vez.
O art. 135 da CLT determina que a concessão das férias seja participada, por

escrito, ao empregado, com antecedência mínima de 30 dias, sendo que dessa
participação o interessado dará recibo. O empregado não poderá entrar em
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gozo de férias sem que apresente ao empregador sua CTPS, para que nela seja
anotada a respectiva concessão. A concessão das férias será, igualmente,
anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.
O art. 136 da CLT veio determinar que a época da concessão das férias seja a
que melhor consulte os interesses do empregador. No entanto, os membros da
mesma família que trabalharem na mesma empresa terão direito a gozar férias
no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar em prejuízo
para o serviço. Do mesmo modo, o empregado estudante, menor de 18 anos,
terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
O art. 145 da CLT dispõe que o pagamento da remuneração das férias será
efetuado até 2 dias antes do início do respectivo período de gozo. O pagamento
poderá ser feito por meio de depósito bancário ou cheque emitido diretamente

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em favor do empregado. Porém, se o empregado for analfabeto, o pagamento
da remuneração de férias somente poderá ser efetuado em dinheiro. O
empregado pode dar quitação ao empregador dos valores recebidos a título de


férias utilizando um recibo único.
Sobre férias incidem os seguintes encargos: Férias acrescidas de 1/3
constitucional: haverá incidências de INSS, FGTS e IRRF; Férias em dobro,
incluindo o acréscimo de 1/3 constitucional: não haverá incidências de INSS e
FGTS, apenas sendo devido o IRRF.
Período aquisitivo: é o período trabalhado pelo empregado referente a 12
meses, este período começa na admissão e encerra 12 meses depois quando
se inicia o próximo período aquisitivo independente do empregado ter gozado
férias ou não.
Período concessivo: é o período que o empregado deve gozar as férias
referentes ao período aquisitivo anterior, este período começa no dia seguinte
ao final do período aquisitivo e termina 12 meses após; isto quer dizer que o
empregador tem 12 meses para conceder férias aos empregados, importante
ressaltar que o empregado deverá encerrar o gozo de férias dentro do período
concessivo.
Período de gozo de férias: é o período que o empregado se ausenta da
empresa em férias, este período é de 30 dias, facultando a lei o descanso de
20 dias e abono pecuniário dos outros 10 dias.
Abono Pecuniário: O art. 143 da CLT determina que seja facultado ao
empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em abono
pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes. O valor do abono pecuniário deve ser calculado sobre a
remuneração de férias acrescida de mais 1/3 do salário normal. O abono
significa a conversão em dinheiro de 1/3 da duração original das férias (por
exemplo: empregado com direito a 24 dias de férias converterá oito dias em
abono pecuniário, ou seja, 1/3 de 24). O abono de férias deverá ser requerido
até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

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Férias em Dobro: O art. 137 da CLT estabelece que sempre que as férias
forem concedidas após o prazo determinado pela legislação, o empregador
pagará em dobro a respectiva remuneração. Vencido o referido prazo sem que
o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar
reclamação pedindo a fixação, por sentença, de época do gozo das mesmas.
Exemplo de Férias em Dobro: Admissão: 01/03/2007; Período aquisitivo:
01/03/2007 a 28/02/2008; Período concessivo: 01/03/2008 a 28/02/2009;
Gozo de férias em 05/2008.
Inicialmente vamos ver um modelo de AVISO PRÉVIO DE FÉRIAS e RECIBO
DE FÉRIAS e depois vamos simular várias situações de férias.

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Descrição do
Ref. Proventos Descontos
evento
Férias
30 2.000,00  
gozadas
Adicional 1/3
sobre férias   666,67  
gozadas

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INSS sobre
11%   293,33
férias
IRRF sobre
7,5%   0,00
férias
       
Totais
proventos e   2.666,67 293,33
descontos
Líquido de
  2.373,34
férias
 

Proventos
(-) INSS, R$293,33 (=) R$2.373,34

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R$2.666,67
(-) Dependentes, 4
R$2.373,34 (=) R$1.715,10
x R$164,56


(x) 7,5% conforme
R$1.715,10 (=) R$128,63
tabela
(-) R$122,78
R$128,63 (=) R$5,85
conforme tabela
Desconsidera-se valor de IRRF menor que R$10,00
Esta situação é a mais recomendável, por ser de fácil entendimento do
empregado, pois estando de férias os 30 dias de um determinado mês o
empregado entende facilmente que, como recebeu as férias antecipadamente,
no próximo 5º dia útil não terá nenhum salário a receber. Nem sempre é
possível a concessão de férias com esta característica.
Simulação 2 – Férias de 20 dias de 01 a 20 de junho de 2012 e abono
pecuniário de 21 a 30 de junho de 2012, salário fixo de R$2.000,00,
empregado com 4 dependentes.

Descrição do
Ref. Proventos Descontos
evento
Férias gozadas 20 1.333,33  
Adicional 1/3
sobre férias   444,45  
gozadas
Abono
10 666,67  
Pecuniário
Adicional 1/3
sobre abono   222,22  
pecuniário
INSS sobre
férias (base
11%   195,55
cálculo:
R$1.777,78)
 IRRF sobre
7,5%   0,00
férias
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Totais
proventos e   2.666,67 195,55
descontos
Líquido de
  2.471,12
férias
 

Proventos
(-) INSS, R$195,55 (=) R$2.471,12
R$2.666,67
(-) Abono pecuniário,
R$2.471,12 (=) R$1.804,45
R$666,67
(-) Dependentes, 4

Feedback
R$1.804,45 (=) R$1.146,21
x R$164,56
(x) 0,0% conforme
R$1.146,21 (=) R$0,00
tabela 

Neste caso, porém, na apuração do salário deste mês, o empregado terá 10
dias de trabalho a ser recebido no próximo 5º dia útil, pois como as férias
foram de 01 a 20 de junho, do dia 21 a 30 houve trabalho normal.

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Os empregadores poderão também conceder férias coletivas, seja para a


empresa toda ou para um departamento todo, a legislação não prevê a
possibilidade de férias coletivas apenas para alguns empregados.
O grande objetivo das férias coletivas na gestão das empresas está na
administração de pessoa em períodos sazonais de produção ou atividade
empresarial. Assim a empresa pode escolher um ou dois períodos no ano para
conceder férias a todos os seus empregados em conjunto.

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Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de


uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977
§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que
nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.  (Redação dada pelo

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Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão
local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze)  
dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos
ou setores abrangidos pela medida.  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535,
de 13.4.1977
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação
aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e
providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho.  (Incluído pelo
Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977 (BRASIL, 1943).

As regras ficam bem claras neste artigo da CLT, pois estabelece algumas regras
para que seja possível a concessão de férias coletivas aos empregados, as
quais devem ser cuidadosamente observadas pelo empregador para que sejam
consideradas válidas.
Um requisito importante que a legislação estabelece como necessário para
validar as férias coletivas é que poderão ser gozadas em até 2 (dois) períodos
anuais distintos, desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
Assim, serão inválidas as férias gozadas em períodos inferiores a 10 dias ou se
dividas em 3 (três) ou mais períodos distintos.
As férias poderão ser concedidas parte como coletivas e parte individualmente,
ou seja, a empresa pode conceder 10 (dez) dias de férias coletivas e os 20
(vinte) dias restantes, poderão ser concedidos individualmente no decorrer do
ano, desde que este saldo seja quitado de uma única vez.
O processo para concessão das férias coletivas ainda prevê que o empregador
deverá, com no mínimo 15 (quinze) dias de antecedência, formalizar as
comunicações ao órgão local do Ministério do Trabalho, ao Sindicato dos
trabalhadores e aos empregados da empresa através de murais de avisos.
Para os empregados menores de 18 (dezoito) e maiores de 50 (cinquenta)
anos de idade, as férias terão que concedidas sempre de uma única vez.

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Para os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses, ou seja, que


não completaram ainda o período aquisitivo integralmente, estes gozarão, na
oportunidade, férias proporcionais ao período trabalhado, para cada mês
trabalhado o gozo de férias de 2,5 dias (dois dias e meio). Para estes
empregados, o período aquisitivo de férias deverá ser alterado, iniciando o
novo período na data do início das férias coletivas. Mas para os empregados
que possuem períodos aquisitivos completos, não há alteração.

LINKS
Para aprender mais sobre férias anuais e férias coletivas, acesse
http://www.professortrabalhista.adv.br/ferias_anuais.html
(http://www.professortrabalhista.adv.br/ferias_anuais.html).

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RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO


O Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) ou recibo de quitação, é o
documento que formaliza a rescisão contratual, qualquer que seja a causa ou
forma de dissolução do contrato. Este deve ter especificada a natureza de cada
parcela paga ao empregado e discriminado seu valor, sendo válida a quitação,
apenas relativamente às parcelas devidamente nomeadas, ou seja, agregar
várias parcelas em uma pode implicar em descaracterização do pagamento.
O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da
homologação da rescisão, em dinheiro, depósito em conta corrente do
empregado ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o
empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em
dinheiro. Qualquer compensação no pagamento não poderá exceder o
equivalente a um mês de remuneração do empregado.
1) AVISO PRÉVIO DEMISSIONAL
Aviso Prévio Trabalhado (CLT, art. 487)
Dispõe o artigo 1º da Lei 12.506, de 11 de outubro de 2011 que: Art. 1º O
aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis
do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei 5452, de 1 de maio de 1943,
será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contém
até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3
(três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o
máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90
(noventa) dias.

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Quando o empregador conceder aviso prévio e optar pelo trabalho, a jornada


de trabalho será reduzida em 2 horas sem prejuízo do salário integral. Assim,
caberá ao empregado optar em entrar duas horas mais tarde, sair duas horas
mais cedo, ou ainda, aumentar o horário de almoço (CLT, art. 488). Ao
empregado cabe também a opção de não reduzir sua jornada de trabalho em
duas horas e, em contrapartida, trabalhar apenas 23 dos 30 dias do aviso.
Quando o aviso prévio trabalhado for concedido pelo empregado, considerando
que a finalidade do aviso prévio é favorecer a procura de novo emprego, neste
caso, como foi um pedido de demissão, pressupõe que o empregado já tenha
conseguido uma nova colocação, razão pela qual a redução da jornada citada
no item anterior, bem como a conversão em 7 dias corridos de falta não é
garantida.

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Aviso Prévio Indenizado (CLT, art. 487)
O empregador pode indenizar o aviso prévio ao empregado, ou seja, o
desligamento ocorre imediatamente, porém o empregador fica obrigado a  
pagar no TRCT uma indenização (aviso prévio indenizado) calculada de acordo
com a projeção dos trintas dias da data da dispensa. Neste caso, é computado
como tempo de serviço para todos os efeitos legais, isto é, o empregador
passará a ter direito a mais 1/12 avos de 13º salário e 1/12 avos de férias com
seu respectivo terço constitucional.
O empregado pode pedir demissão e não cumprir o aviso prévio. Neste caso o
empregador poderá descontar do empregado (das verbas rescisórias a que o
mesmo tiver direito) o valor respectivo, porém, o prazo do aviso não é
computado como tempo de serviço.
BASE DE CÁLCULO DA RESCISÃO
O valor base para cálculo e pagamento das verbas da rescisão de contrato será
sempre a maior remuneração a que o empregado fizer jus no mês da
demissão. Todas as parcelas integrantes ao salário do empregado entram na
maior remuneração (Adicional Noturno, Insalubridade, Periculosidade, Horas
Extras e demais proventos, exceto os dispostos nas CCTs como não passíveis
de inclusão na referida remuneração).

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Para cálculo das rescisões deve-se observar a legislação sobre as verbas


rescisórias a que tem direito o funcionário.

DISPENSA SEM JUSTA CAUSA


Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Aviso Prévio Aviso Prévio
Férias Proporcionais Férias Proporcionais
1/3 Constitucional s/ férias 1/3 Constitucional s/ férias
13º salário Férias Vencidas
FGTS + multa rescisória 1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
  FGTS + multa rescisória
DISPENSA COM JUSTA CAUSA
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
  Férias Vencidas
  1/3 Constitucional s/ férias
CULPA RECÍPROCA
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
FGTS + 20% Férias Vencidas
  1/3 Constitucional s/ férias
  FGTS + 20%
RESCISÃO INDIRETA
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Aviso Prévio Aviso prévio

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Férias Proporcionais Férias proporcionais


1/3 Constitucional s/ férias 1/3 Constitucional s/ férias
13º salário Férias Vencidas
FGTS + multa rescisória 1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
  FGTS + multa rescisória
PEDIDO DE DEMISSÃO
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salário Saldo de salários
13º salário Férias proporcionais
Férias proporcionais 1/3 Constitucional s/ férias
1/3 Constitucional s/ férias Férias Vencidas

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  1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO


POR PEDIDO DE DEMISSÃO (REGIDO PELO ART. 481 DA CLT)
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
13º salário Férias proporcionais
Férias proporcionais 1/3 Constitucional s/ férias
1/3 Constitucional s/ férias Férias Vencidas
  1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO
SEM JUSTA CAUSA (REGIDO PELO ART. 481 DA CLT)
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Aviso Prévio Aviso Prévio
Férias Proporcionais Férias Proporcionais
1/3 Constitucional s/ férias 1/3 Constitucional s/ férias
13º salário Férias Vencidas
FGTS + multa rescisória 1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
  FGTS + multa rescisória
RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO
SEM JUSTA CAUSA (REGIDO PELO ART. 479 DA CLT)
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Indenização do art. 479 da CLT Indenização do art. 479 da CLT
Férias proporcionais Férias proporcionais
1/3 Constitucional s/ férias 1/3 Constitucional s/ férias
13º salário Férias Vencidas
FGTS + multa rescisória 1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
  FGTS + multa rescisória

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EXTINÇÃO DO CONTRATO POR FALECIMENTO DO EMPREGADO


Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
13º salário Férias Proporcionais
Férias proporcionais 1/3 Constitucional s/ férias
1/3 Constitucional s/ férias Férias Vencidas
FGTS / Código 23 1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
  FGTS / Código 23
RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO
POR PEDIDO DE DEMISSÃO (REGIDO PELO ART. 479 DA CLT)
Com menos de um ano Com mais de um ano

Feedback
Saldo de salário Saldo de salários
13º salário Férias proporcionais
Férias proporcionais 1/3 Constitucional  s/ férias


1/3 Constitucional s/ férias Férias Vencidas
  1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
EXTINÇÃO DO CONTRATO POR FECHAMENTO DA EMPRESA
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Aviso prévio Aviso prévio
Férias Proporcionais Férias Proporcionais
1/3 Constitucional s/ férias 1/3 Constitucional s/ férias
13º salário Férias vencidas
FGTS + multa rescisória 1/3 Constitucional s/ férias
  13º salário
  FGTS + multa rescisória
EXTINÇÃO DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO (INCLUSIVE O
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA)
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
Férias proporcionais Férias proporcionais
1/3 Constitucional s/ férias 1/3 Constitucional s/ férias
13º salário Férias vencidas
FGTS 1/3 Constitucional
  13º salário
RESCISÃO DE CONTRATO A PRAZO DETERMINADO COM JUSTA
CAUSA (REGIDO PELO ART. 479 DA CLT)
Com menos de um ano Com mais de um ano
Saldo de salários Saldo de salários
  Férias vencidas
  1/3 Constitucional s/ férias

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A rescisão deve ser quitada até o primeiro dia útil imediato ao término do aviso
prévio trabalhado ou do contrato por prazo determinado (por exemplo,
Contrato de Experiência). Até o décimo dia, contado da data da notificação da
demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou
dispensa de seu cumprimento.

O Plugin Silverlight está desabilitado ou não foi instalado em seu


browser, faça o download clicando aqui
(http://www.microsoft.com/getsilverlight/Get-
Started/Install/Default.aspx) ou ative o mesmo.

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2) FGTS DEPÓSITOS RESCISÓRIOS


O FGTS foi criado para compensar a estabilidade do emprego, assim a cada
ano trabalhado o empregado tem em sua conta vinculada aproximadamente
um salário mensal. Ocorrendo a rescisão por dispensa sem justa causa, a
empresa deverá recolher, na conta vinculada, aberta em nome do empregado,
junto a Caixa Econômica Federal o valor correspondente a 50%, sabendo que
40% serão resgatados pelos empregados e 10% vão para o fundo, do
montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada, durante a
vigência do contrato de trabalho, somado com os 8% das verbas rescisórias.
O recolhimento dos depósitos rescisórios deve ser efetuado nos seguintes
prazos: até o 1º dia útil subsequente à data do efetivo desligamento do
trabalhador, quando o aviso prévio for cumprido; até o 10º dia corrido, contado
da data da dispensa do trabalhador, quando da ausência de aviso prévio,
indenização do mesmo ou dispensa do seu cumprimento.

Questões para reflexão


Os especialistas em finanças pessoais orientam para que as pessoas tenham
uma reserva financeira e que mensalmente acrescente aproximadamente
10% da remuneração a essa reserva. O FGTS é um tipo de reserva financeira,
mas o seu resgate depende das regras do Fundo Gestor. Se seguirmos a
orientação dos especialistas no momento de demissão, teríamos reservas
pessoais um pouco maior do que o valor do saldo do FGTS, qual sua opinião?
Pense. Reflita.

CÁLCULO PRÁTICO DA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO


Vamos considerar que a empregada Fabíola Cidral foi demitida sem justa causa

por iniciativa do empregador. Vamos considerar as seguintes informações:

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1) Data da demissão, 18/05/2012.


2) Salário fixo, R$1.500,00;
3) Periculosidade, 30%,R$450,00;
4) Admissão, 01/02/2010;
5) Férias gozadas, somente uma em 06/2011;
6) Aviso prévio trabalhado;
7) Não têm dependentes;
8) Não tem vale transporte;
9) Saldo FGTS até o depósito abril/2012, R$3.445,85.

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Proventos Descontos
Salário Mensal 18d 900,00 INSS sobre 8% 72,00 

Salários
13º Salário 5m 625,00 INSS sobre 8% 50,00
Proporcional 13º salário
Férias Vencidas 12m 1500,00 IRRF s/   93,20
Férias
Adicional 1/3   500,00      
férias venc
Férias 4m 500,00      
proporcionais
Adicional 1/3   166,67      
férias prop
           
Soma dos proventos 4.191,67 Soma dos descontos 215,20
Líquido de rescisão a pagar 3.976,47
Vamos detalhar o cálculo do IRRF sobre férias:

Valor das férias R$2.666,67


Aplica percentual tabela (15%) 400,00
(-) Parcela a deduzir 306,80
IRRF a descontar 93,20
FGTS a recolher em GRRF:
Descrição Cálculo Valor
(Salário R$900,00 + 13º
FGTS do mês 122,00
salário R$625,00) x 8%
(Saldo R$3.445,85 +
Multa s/ FGTS
FGTS do mês R$122,00) x 1.427,14
(empregado)
40%
(Saldo R$3.445,85 +
Multa s/ FGTS (fundo) FGTS do mês R$122,00) x 356,79
 10%

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Total a recolher 1.905,93


O empregado poderá resgatar o valor acima recolhido (somente R$1.549,14,
pois não se considera o valor de 10% que vai para o fundo) acrescido do saldo
anterior que havia na conta (R$3.445,85), portanto nesta simulação o valor
total de R$4.994,99.

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Portaria Nº 302, de 26 de junho de 2002
Aprova o modelo de Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho a ser  
utilizado como recibo de quitação das verbas rescisórias e para o saque de
FGTS.
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das
atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, I, da Constituição da
República Federativa do Brasil, e o art. 913 da Consolidação das Leis do
Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e
CONSIDERANDO o disposto no art. 36 do Regulamento do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço - FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de
novembro de 1990, e
CONSIDERANDO a necessidade de atualização do Termo de Rescisão do
Contrato de Trabalho em face das alterações legais, resolve:
Art. 1º Aprovar o modelo do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho e
suas respectivas especificações técnicas, em anexo.
Art. 2º O Termo de Rescisão de Contrato do Trabalho é o instrumento de
quitação das verbas rescisórias, e será utilizado para o saque do FGTS.
Art. 3º O modelo de Termo de Rescisão de Contrato do Trabalho aprovado
pela Instrução Normativa nº 2, de 12 de março de 1992 poderá ser utilizado
até 31 de dezembro de 2002.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando as


disposições em contrário.
PAULO JOBIM FILHO
O anexo desta portaria determina o modelo oficial de TRCT. (BRASIL,
2002)

 

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Links
Veja o anexo da Portaria Nº 302 de 26 de junho de 2002, com o modelo e as
orientações para preenchimento do TRCT – Termo de Rescisão do Contrato de
Trabalho.

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SEGURO DESEMPREGO
O Seguro Desemprego é um benefício integrante da seguridade social,
garantido pelo art. 7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal, e tem por
finalidade promover a assistência financeira temporária ao trabalhador
desempregado, em virtude de dispensa sem justa causa. Além de conceder
este benefício, o Programa destina-se também a auxiliar os trabalhadores em
geral na busca de novo emprego, podendo, para este efeito, promover ações
integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.
A partir de 1º de julho de 1994, entrou em vigor a Lei nº 8.900/94 (BRASIL,
1994), que estabeleceu novos critérios diferenciados para a concessão de
parcelas do benefício, quais sejam:
1. [03] três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com
pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo seis
meses e no máximo onze meses, nos últimos 36 meses;
2. [04] quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício
com pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, de no mínimo doze
meses e no máximo vinte e três meses, nos últimos 36 meses;
3. [05] cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com
pessoa jurídica ou física a ela equiparada, de no mínimo vinte e quatro
meses nos últimos 36 meses (BRASIL, 1994).
TABELA PARA CÁLCULO DO BENEFÍCIO DO SEGURO-
DESEMPREGOJaneiro de 2012
Calcula-se o valor do Salário Médio dos últimos três meses
trabalhados e aplica-se a tabela
FAIXAS DE SALÁRIO MÉDIO VALOR DA PARCELA
 Até R$ 1.026,77
Multiplica-se salário médio por
0,8 (80%).
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Multiplica-se R$1.026,77 por


0,8(80%); o que exceder a
De R$1.026,78 até R$1.711,45 R$1.026,77 multiplica-se
por  0,5 (50%) e somam-se as
parcelas.
O valor da parcela será de
Acima de R$1.711,45
R$1.163,76, invariavelmente.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Obs.:
Salário mínimo a partir de 1o de janeiro de 2012: R$622,00.
O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do salário-mínimo.
Esta tabela entra em vigor a partir de 1o de janeiro de 2012.

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Leia a lei do Seguro desemprego atualizada com as alterações posteriores


acessando
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L7998.htm
(http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L7998.htm)

3) PARA CONCLUIR
O empregador deve entender que a relação de emprego só termina após a
quitação da rescisão do contrato de trabalho e as obrigações acessórias, como
a documentação para o Seguro Desemprego, se for o caso.
Os cálculos da rescisão devem observar a legislação de forma rigorosa para
não enseja entendimento dúbio evitando assim problemas futuros.
Juntamente como o cálculo da rescisão, obrigatoriamente o cálculo do FGTS a
recolher se reveste de importância vital nesta fase final da relação de emprego.
4) RESUMO
Começamos essa fase final da relação de emprego com o Aviso de demissão
que pode ser originado por ambas as partes, tanto o empregador quanto o
empregado devem avisar a outra parte com no mínimo 30 dias de
antecedência ao desligamento, quando isso não for possível deverá indenizar a
outra parte.
Nas verbas rescisórias, deve conter no mínimo os seguintes proventos: o
salário dos dias trabalhados que não entraram no último Recibo de Pagamento
de Salário; o 13º salário proporcional; férias vencidas, se houver; férias

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proporcionais, se houver. E também deve conter no mínimo os seguintes


descontos: INSS sobre salário; INSS sobre 13º salário; IRRF sobre salários, se
houver; IRRF sobre férias, se houver.
O valor do FGTS deve ser calculado sobre as verbas rescisórias e a multa sobre
o saldo depositado adicionado do FGTS da própria rescisão.
 
Parabéns você chegou ao final da webaula 2, agora é hora de testar seus
conhecimentos respondendo as avaliações virtuais.
Desejamos a você muito sucesso. 

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