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GUIA PRÁTICO DO TRL

Technology Readiness Levels


Introdução 03
O que é TRL? 05
Aplicação 08
Conceitualização 12
17
SUMÁRIO
O processo TRA

A experiência CERTI 20
3

INTRODUÇÃO

O TRL tem um papel fundamental no estabelecimento de uma


comunicação precisa no desenvolvimento de tecnologias. Ele
ultrapassa os limites da indústria aeroespacial e alcança o cenário
de P&D+I em qualquer setor que preze por confiabilidade.
echnology
Ele, porém, para manter suas qualidades, deve ser utilizado com
uma série de regras, as quais são, por muitas vezes, ignoradas.

Seu uso, pois, depende de estudo e qualificação. A Fundação


CERTI oferece este ebook como introdução a esse mundo, com
um compilado das informações essenciais no assunto. eadiness

evels
O QUE É TRL
5

O QUE É TRL

Os Technology Readiness Levels (TRL) - Níveis de Prontidão Tecnológica - são um conjunto de métricas que permitem a avaliação da
maturidade de uma tecnologia e a comparação consistente entre maturidades de diferentes tipos de tecnologias. (ESA, 2008)

A escala consiste em 9 níveis, sendo TRL1 o de menor maturidade e o TRL9, 1 2 3 4 5 6 7 8 9


maior. Cada nível tem seu desafio, delimitado pelos marcos que devem ser
alcançados e que são essenciais para que avance à próxima etapa. Princípios
observados TRL Operação
estável

A definição de TRL de uma tecnologia serve como uma representação instantânea – uma fotografia – dos marcos alcançados por ela,
incluindo características como desempenho, escala e resultados experimentais. Essas fotografias são tiradas várias vezes durante o
desenvolvimento do projeto para acompanhar seu desenvolvimento e identificar seus novos desafios. Isso não significa que um projeto
sempre nascerá em TRL1 e terminará em TRL9. Ele depende das intenções de quem o desenvolve.

Também não é verdade que um projeto sempre avança positivamente. Muitas vezes na construção dele, precisamos tomar decisões de dar
um passo atrás para conseguirmos chegar mais longe e o TRL refletirá essas questões. Sobretudo, o TRL é uma forma de entender, de uma
maneira mais completa e panorâmica, qual a situação atual da tecnologia e, assim, guiar decisões e planejamentos para atingir o objetivo por
trás dela.

A escala é formulada para compreender aspectos de desenvolvimento tecnológico apenas.


IMPORTANTE: Ela não leva em consideração a maturidade ou aplicação de mercado.
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HISTÓRICO DO TRL Em 1983, no programa de ônibus espaciais, o Challenger


explodiu logo após decolar, levando os seus 7 tripulantes a
óbito. O acidente paralisou o programa por meses e, durante as
investigações, a preocupação da agência por segurança no
Já existia na NASA a prática do “flight desenvolvimento tecnológico foi levada ao extremo. Foi nesse
readiness review” (revisão de prontidão para momento que a escala TRL realmente ganhou território.
voo) – uma auditoria final sobre os testes de
um avião ou foguete, para atestar que ele era
seguro para voar. Isso se passava no que
ficou conhecido como “Corrida Espacial”, no
auge da Guerra Fria, na qual Estados Unidos
e Rússia travavam uma corrida científica para
Na década de 1960, A
desenvolver tecnologia que os levaria ao NASA deveria gerenciar, ao
espaço. mesmo tempo para dezenas
de projetos, as três variáveis
Para compor uma missão espacial bem principais de qualquer
desenvolvimento
sucedida, porém, muitos projetos deveriam tecnológico – as quais
ser desenvolvidos, das mais diversas áreas conhecemos muito bem:
Nos anos 2000, a escala
do conhecimento. Por isso, uma avaliação foi oficialmente adotada
investimento, cronograma e desempenho. Mas, dentre todas
apenas de prontidão para voo era as tecnologias em desenvolvimento para propulsão, por pelo Departamento de
insuficiente. Fazia-se necessária uma escala Defesa americano (DoD),
exemplo, qual delas tinha menos risco e, dessa forma, além dos programas
de avaliação que pusesse à comparação um deveria receber aporte financeiro? Para solucionar essa espaciais do Japão,
compósito de isolamento térmico e o poder questão, nasce a escala TRL, desenvolvida inicialmente por França e pela Agência
Stan Sadin em 1974, sua adoção ainda muito experimental. Espacial Europeia.
calorífico de um combustível, por exemplo.
7
Instituições
desenvolvedoras
Desde então, o uso da escala TRL se alastrou a diversos novos setores, países e instituições. O TRL passou a
fazer parte do dicionário comum de qualquer profissional da área de tecnologia, e usado como requisito por
entidades de fomento, inclusive. Mais do que isso, a ISO (International Organization for Standardization)
publicou, em 2013, uma normativa definindo a escala TRL para sistemas espaciais, adaptada para a norma
NBR ISO 16290:2015 ao Brasil pela ABNT. E, apesar de ser atribuída especificamente a sistemas espaciais,
suas definições são frequentemente adaptadas a outros setores.

Entre os que se beneficiam da escala, os setores de Defesa, Aeroespacial, Energia e Óleo&gás detêm a maior
parte do desenvolvimento por trabalharem projetos complexos, que exigem confiabilidade e segurança. Assim,
atualmente as maiores referências no assunto são os documentos redigidos pelo Departamento de Defesa
americano (DoD), a própria NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA), o Government Accountability Office
(GAO), o Departamento de Energia americano (DoE), a Det Norske Veritas (DNV) e o American Petroleum
Institute (API).

Ainda assim, não existe um controle rígido sobre a adoção da escala. A norma ISO apresenta considerações
genéricas e subjetivas sobre os requisitos, os quais ainda podem gerar confusões em sua definição, sendo
necessário especificar os parâmetros que alocam uma tecnologia ao seu TRL para alinhar nomenclatura
antes de qualquer discussão. Além disso, existe margem para que cada instituição faça pequenas adaptações
à escala, como descrito pelo GAO:

“Uma vez que as definições não são totalmente inclusivas e podem variar segundo tecnologia e aplicação,
as organizações podem moldar as definições para acomodar sua própria aplicação.” (GAO, 2020)
APLICAÇÃO
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Você já ouviu falar sobre o temido “VALE DA MORTE DA INOVAÇÃO”? Ele é uma lacuna de investimento no desenvolvimento de
tecnologias, muito comentado no contexto de startups. O que acontece na prática é que existem dois polos grandes de investimentos
nas extremidades da escala de maturidade. De um lado, as universidades e institutos de pesquisa aplicam investimentos em pesquisa
básica, na qual a função comercial da tecnologia é, muitas vezes, indefinida. Por isso, apesar de desenvolver conceitos importantes para a
engenharia, por exemplo, ela não é capaz de arrecadar fundos para sustentar a continuidade de sua pesquisa.

No outro extremo se encontram as empresas, que visam,


principalmente, o lucro a baixo risco. Para elas, tecnologias de
TRLs de 7 em diante são ideais, por serem capazes de
comercialização, ainda que em baixa escala de mercado.
Investimento

Desenvolvimento Todavia, as tecnologias em TRLs de 4 a 6 – em


aplicado desenvolvimento aplicado – ainda oferecem um risco alto, que
Centros de Tecnologia e não justifica a aplicação de fundos empresariais, mas que
Inovação
também foge à infraestrutura e ao interesse das
universidades.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Desenvolvimento de tecnologia [TRL] Elas, no entanto, são essenciais para a evolução tecnológica
da sociedade, e não podem ser deixadas de lado. Elas devem
evoluir para que empresas possam comercializá-las e
Pesquisa básica Desenvolvimento
alavancar a economia nacional. Por essa razão, Centros de
Universidades e operacional
Tecnologia e Inovação, tal como a Fundação CERTI, atuam em
instit. de pesquisa Empresas
prol da continuidade do desenvolvimento do país, em parceria
com entidades de fomento, tal como elencadas na p. 10.
10

Internacionalmente, os TRLs foram utilizados como marcos do programa Horizon 2020, o


maior programa de Pesquisa e Inovação da União Europeia já criado, com aproximadamente
€80 bilhões de investimento disponíveis ao longo de 7 anos (2014 a 2020) – além dos
investimentos privados que esse montante atraiu. Ele prometia mais importantes avanços,
descobertas e lideranças mundiais ao transportar grandes ideias dos laboratórios ao mercado.
Fonte: https://www.sareco.org/institution/horizon-2020/

Já no Brasil, entidades de fomento utilizam-no para


restringir as soluções que podem ser fomentadas e
delimitar os escopos dos desenvolvimentos. São
exemplos disso a EMBRAPII, o FINEP e o BNDES
Funtec.

Mais do que isso, essa terminologia é amplamente


utilizada – embora muitas vezes erroneamente – em
qualquer discussão de Pesquisa & Desenvolvimento,
como em contratações, por exemplo.

O uso do TRL também tem se expandido a setores distantes da engenharia aeroespacial. A Embrapa –
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – também adaptou uma escala à sua realidade, com um manual
e exemplos de aplicações.
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Dentre os usos da escala, destaca-se o controle de riscos e confiabilidade. Se bem


TRL2 desenvolvida, a escala TRL fornece uma lista de passos necessários para o avanço de
um nível para outro. Para a Fundação CERTI, mais do que elencar burocracias, a
escala de TRL é tida como um framework de desenvolvimento seguro, que propõe
debates frequentes de avaliação de risco e de desempenho às equipes, garantindo
que nada fuja das previsões.
Investimento Risco
Além disso, pode-se planejar, com mais clareza, os marcos de entregas de projetos.
Quando um projeto é contratado, alinha-se as atividades que o desenvolvimento até
TRL4 o TRL5 envolve, por exemplo, e se pode avaliar, ponto a ponto, se as entregas estão
evoluindo conforme esperado. Com os resultados dessa avaliação de desempenho,
projeta-se os riscos da tecnologia e seus investimentos esperados. Eles são
justificáveis? Se sim, o projeto continua. Mas, caso o cenário apresente riscos demais
para continuar, a instituição tem base para decidir por alocar recursos em outra
Investimento Risco tecnologia, com riscos mais controlados.

Aplicações: (CATARINO, 2014)


TRL8

Controle de riscos Avaliação de Justificação de Alocação de


Investimento Risco e confiabilidade desempenho investimentos recursos
CONCEITUALIZAÇÃO
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E QUAIS SÃO OS TRLS?

Abaixo você encontra a escala com suas descrições de acordo com o Departamento de Energia estadunidense (DoE), e, ao
lado, uma classificação das etapas de desenvolvimento que cada nível representa. Perceba, porém, como as definições
ainda são abstratas e dependem de interpretação sobre as entregas que devem conter e, principalmente, sobre os testes e
documentações a serem concluídas em cada etapa.

Descrição da escala TR (DOE) Escala de teste Fidelidade do Sistema Ambiente

1 Princípios básicos observados e reportados 1 - Papel -

2 Conceito e/ou aplicação da tecnologia 2 - Papel -

3 Prova de conceito analítica e experimental da função crítica e/ou da característica 3 Laboratório Partes Simulado

4 Verificação funcional em ambiente laboratorial das tecnologias 4 Laboratório Partes Simulado

5 Verificação em ambiente relevante da função crítica do produto 5 Laboratório/Bancada Similar Relevante

6 Protótipo em escala de engenharia mostrando desempenho em ambiente relevante 6 Engenharia/Piloto Similar Relevante

7 Sistema prototípico similar em escala completa demonstrado em ambiente relevante 7 Completa Similar Relevante

8 Sistema real completo e aceito para aplicação 8 Completa Idêntica Operacional

9 Sistema real demonstrado na aplicação por meio de operações com missão bem- 9 Completa Idêntica Operacional
sucedida
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VOCÊ SABIA?
Para conhecimento
Advindas da concepção do TRL, existem um número considerável de outras escalas de
prontidão, para além da de tecnologia, tais como a CRL, a MRL e a IRL. Elas são Outras escalas
iniciativas para alinhar vocabulário e facilitar comunicação de outros aspectos no

S T RL
desenvolvimento da inovação.

Entre as mais aceitas está a escala MRL, cujo modelo foi desenvolvido inicialmente pelo oftware echnology
Departamento de Defesa americano. O restante das escalas são consideravelmente
menos conhecidas e ainda não há consenso na definição de cada nível. Seu uso deve ser
feito apenas após a identificação clara dos requisitos, preferencialmente elaborados por
uma instituição respeitada no assunto, sempre a referenciando.
C RL
ommercial

B RL
MRL
As definições de MRL (Manufacturing Readiness Levels) usiness
criam uma escala de medida e vocabulário para avaliar e

1 2 3
discutir maturidade de manufatura e riscos. (DoD, 2011)

4 5 6 7 8 9
Innovation RL
Desafios de manufatura
identificadas
Produção
estabelecida
H uman F RL actors
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A escala, apesar de se mostrar uma elaboração importante pelo espaço que ganhou nos
últimos anos, tem uma série de limitações. Esses fatores não invalidam o seu uso, mas
devem ser observados para que sua utilização seja correta.

Avalia apenas a maturidade da tecnologia, mas não oferece precisão para medir
sucesso do projeto, risco, custo ou potencial de avançar ao próximo nível;
(BERHAUME, 2016; TOMASCHEK, 2016)

Interpretação subjetiva dos níveis de maturidade;


(TOMASCHEK, 2016)

Dependente da equipe de avaliação;

Ênfase do setor aeroespacial;

Simplificação excessiva (oversimplification)


projeto reduzido a um único número.
(BERHAUME, 2016)

Para solucionar esses problemas, é necessário que um processo sistemático de


avaliação de maturidade tecnológica seja aplicado. Ele será apresentado nas próximas
páginas. Você vai perceber como a terminologia é essencial para que haja correta
transmissão de informações sobre TRL e, por isso, antes que você conheça o processo
TRA, você precisa conhecer alguns outros conceitos, mostrados a seguir.
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PROTÓTIPO
1.1 É, nesse contexto, um modelo físico ou virtual
1 2 usado para avaliar a viabilidade técnica, de
fabricação ou operacional de um produto.
Demonstra a forma, o ajuste e a função do produto
final. É, ao máximo possível, idêntico ao hardware
e/ou software operacional e desenvolvido para
1.2 testar os processos de fabricação e ampliação de
escala, bem como funcionalidade.

PRODUTO
1.3
3 Bem de consumo para o cliente final, resultado
do desenvolvimento do projeto, sendo esse
composto por um ou mais componentes e
tecnologias. Nesse contexto, produto pode
1.1 1.2 1.3 significar um aplicativo, software, equipamento
TECNOLOGIA TECNOLOGIA CRÍTICA COMPONENTE mecânico, uma ferramenta, etc. e não
necessariamente atingirá o TRL9.
É um conceito Dentre as tecnologias, a É a menor unidade de
abstrato que dita a tecnologia crítica é aquela com funcionalidade do
forma (técnica) de algum grau de novidade ou produto. Remete a um SISTEMA
execução de uma utilizada de uma maneira compressor ou um 4 É tido como a coleção
função, sem que inédita, e necessária para que o base de dados, por
integrada de todos os
uma aplicação em sistema alcance seus requisitos exemplo, os quais
subsistemas (ou funções) e
mercado seja de performance operacional exercem uma função
componentes. Mostra a visão
necessária; dentro dos investimentos e do produto;
do produto como a junção de
cronogramas planejados. Pode todos os componentes em
haver mais de uma tecnologia funcionamento no ambiente.
crítica em um componente;
PROCESSO TRA
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Identificação

TRA
da tecnologia Technology Readiness Assessment (TRA) é um
processo sistemático e baseado em evidências que
1 avalia a maturidade de tecnologias (GAO, 2020).
As limitações do uso da escala por si só
mostraram, ao longo do seu uso, que era
2 necessário um processo regrado de uso.

3
TRL = escala Dessa forma, entende-se por TRL as definições de
escala de maturidade, enquanto TRA é o processo
4 TRA = avaliação de avaliação – ou seja, o uso da escala TRL para
classificação da tecnologia.

5
O Government Accountability Office (GAO) publicou, então, um guia de avaliação de
6 maturidade tecnológica, estabelecendo as principais diretrizes para utilização do órgão
americano, mas aberto ao público, tido como a principal fundamentação do processo
TRA.
7
Para além desse documento, a Fundação CERTI reuniu definições da Embrapa, NASA
e ESA para elaborar as regras e diretrizes do TRA. Sua rejeição desconfigura o uso da
8
escala TRL, então fique atento a quaisquer informações de TRL, para se assegurar que
foram devidamente fundamentadas. Veja na próxima página quais são essas regras.
9 Operação estável
19

REGRAS E DIRETRIZES TRA

Cada avaliação de maturidade No início do projeto, deve-se Ao longo do projeto, o TRA pode ser
é válida apenas para um conduzir o primeiro processo de TRA, conduzido em uma frequência pré-definida –
sistema, isto é, um conjunto onde o nível inicial e o final desejado como nas transições do desenvolvimento da
de componentes dispostos do produto devem ser alinhados, tecnologia para as fases seguintes do ciclo de
em determinado formato e bem como os marcos do projeto; vida do produto - ou quando a equipe e o
operando em um ambiente cliente julgarem necessário para a tomada de
específico; decisão;
Se o sistema for muito complexo,
divida-o em subsistemas e Sugere-se que as evidências objetivas e
O TRL de um sistema desenvolva o TRA deles em separado. os avanços sejam compartilhados com o
é menor ou igual ao Quando seu desenvolvimento for cliente (ou stakeholders) com certa
TRL do componente suficiente, integre no produto ou regularidade como, por exemplo, a cada
de menor maturidade; protótipo final e reavalie sua nível de TRL avançado;
maturidade;

O nível declarado deve ser o nível Ao final do projeto, recomenda-se o


São obrigatórias as desenvolvimento de um relatório final de
evidências exigidas no mais alto cujos próprios requisitos
sejam atingidos, bem como os avaliação do TRA, visando documentar e
processo de avaliação de comprovar a confiabilidade e maturidade
maturidade tecnológica; requisitos dos níveis anteriores, sem
exceção; do produto desenvolvido;

Uma tecnologia deve retornar em A transição entre cada nível de maturidade


A condução do TRA deve níveis de maturidade sempre que na escala, a partir do nível 3, se dá por meio
ser feita por uma equipe uma alteração funcional for efetuada de comparação entre o Coeficiente Técnico
pré-estabelecida; em seu projeto, em especial após o de Referência (CTR) e o Coeficiente Técnico
atingimento do TRL5; Atual (CTA).
A EXPERIÊNCIA CERTI
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Agora que você já conhece a escala TRL, percebeu que a avaliação de maturidade tecnológica não pode ser conduzida de
qualquer forma. Ela é uma ferramenta de confiabilidade e, por isso, é importante empregar método e diligência no processo,
o que só pode ser adquirido com estudo e experiência.

Atividades Conteúdo
• Identificação de Tecnologias Críticas; Workshop de • Conceitualização;
Assessoria em • Avaliação dos requisitos de TRL; formação em
• Identificação de Tecnologias Críticas;
• Requisitos dos TRLs;
TRA • Apoio à implementação do TRA;
• Definição do TRL da tecnologia. TRA • Implementação do TRA.
+ Acesso à ferramenta de TRA + Acesso à ferramenta de TRA

A Fundação CERTI trabalha com inovação nos mais diversos Além disso, para garantir que nossos clientes tenham
setores e, conhecendo seus desafios, entende a importância autonomia na avaliação de maturidade de seus próprios
de uma TRA bem elaborada. Oferecemos assessoria na projetos, oferecemos um workshop de formação em TRA,
implementação de processos TRA confiáveis, que envolve no qual são abordados, em maior profundidade, cada um
discussões sobre boas práticas de desenvolvimento dos TRL. O conteúdo envolve, também, toda a
tecnológico e avaliação dos processos em conjunto com fundamentação teórica de identificação de tecnologias
nossos clientes. A assessoria é feita com base em uma críticas, documentação de evidência objetiva, escalas de
ferramenta de TRA exclusiva da CERTI, elaborada em prototipagem, ambientes de testes e implantação
adaptação das principais instituições em TRL para a corporativa do processo TRA.
realidade de P&D+I empresarial.
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SOBRE A Criou a primeira incubadora de empresas no Brasil em 1986,

CERTI
resultando atualmente em uma das maiores e mais bem sucedidas
da América Latina (Incubadora CELTA) e viabilizou o primeiro
Parque Tecnológico Brasileiro, o Parque Tecnológico Alpha, que
serviu de inspiração para a Certi desenvolver o projeto e apoiar a
estruturação do Sapiens Parque - um dos principais ambientes de
Inovação do Brasil.
Manaus e em Brasília, a CERTI atua no desenvolvimento
de projetos de inovação tecnológica, pelos quais se Outras importantes iniciativas e projetos concebidos pela
tornou referência em âmbito nacional e internacional por CERTI são o Sinapse da inovação (apoio a empreendedores a
seus projetos e serviços em áreas como indústria 4.0, transformarem sua ideia em produto), o Darwin Starter e a Hards
transformação digital, gestão da qualidade e integridade, – aceleradoras, a CVentures (Venture Capital), e ainda o Inovativa
energia sustentável e mobilidade elétrica, bioeconomia, Brasil, que apoia a gestão de empresas através de uma rede de
inovação corporativa e empreendedorismo inovador. mentores para o fortalecimento das mesmas no Ecossistema e
no mercado.
Além disso, a CERTI atua constantemente no fomento e

inserção de organizações inovadoras no mercado.

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