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1
Fonte: Koch & Elias (2010, p. 105).
[...] a sequência é apresentada como um texto, quem
a produziu tem a intenção de que ela seja um texto e
pretende realizar com ela uma intenção
comunicativa. Quem a recebe age cooperativamente
e aceita a sequência com um texto, procurando
determinar-lhe o sentido. (KOCH; TRAVAGLIA,
2010, p. 13)
Experiência 1b
2
In: (KOCH; TRAVAGLIA, 2010, p. 17)
A coesão ocorre quando a interpretação de algum
elemento no discurso é dependente da de outro. Um
pressupõe o outro, no sentido de que não pode ser
efetivamente decodificado a não ser por recurso ao
outro. (KOCH; TRAVAGLIA, 2010, p. 16)
Experiência 1c
3
in: KOCH; TRAVAGLIA (2010, p. 16)
COESÃO TEXTUAL
Dêixis
Por Justaposição
Experiência 3a
1 – Um chopps
2 – E dois pastel (...)
5 – o polpetone do jardim de Napoli (...)
30 – Cruzar a Ipiranga com a Av. São João (...)
43 – O “Parmera” (...)
45 – O “Curintia” (...)
59 – Todo mundo estar usando cinto de segurança.
“100 motivos para gostar de São Paulo” In: Estado de
São Paulo, 25 jan. 1995.
1 – Um chopps
2 – E dois pastel (...)
5 – o polpetone do jardim de Napoli (...)
30 – Cruzar a Ipiranga com a Av. São João (...)
43 – O “Parmera” (...)
45 – O “Curintia” (...)
59 – Todo mundo estar usando cinto de segurança.
[...] a coerência não está no texto, não nos é possível
apontá-la, destacá-la, sublinhá-la ou coisa que a
valha, mas somos nós, leitores, em um efetivo
processo de interação com o autor e o texto,
baseados nas pistas que nos são dadas e nos
conhecimentos que possuímos, que construímos a
coerência. (KOCH; ELIAS, 2010, p. 189)
COERÊNCIA = PRINCÍPIO DE INTERPRETABILIDADE
A: ─ O telefone!
B: ─ Estou no Banho!
A: ─ Certo!
A coerência [...] longe de constituir mera
qualidade ou propriedade dos textos, é
resultado de uma construção feita pelos
interlocutores, numa situação dada, pela
atuação conjunta de uma série de fatores de
ordem cognitiva, situacional, sociocultural e
interacional. (KOCH, 2011, p. 52)
Coerência pragmática
(atos de fala + coerência)
A: ─ O telefone!
B: ─ Estou no Banho!
A: ─ Certo!
p.ex.: pedido/atendimento (ou sua negativa)
pedido/promessa
pedido/juramento
pedido/esclarecimento
pedido/recusa/justificativa
pergunta/resposta
Experiência 3d
No WhatsApp4:
4
Adaptado de KOCH & ELIAS (2010).
Coerência Genérica e Coerência Estilística
(registro + variedades linguísticas + situação + gênero)
5
nonsense Datação: sXIX Língua: inglês Pronúncia: 'nAnsEns
substantivo masculino
1 frase, linguagem, dito, arrazoado etc. desprovido de significação ou coerência;
absurdo, disparate
1.1Rubrica: cinema, literatura.
filme ou escrito que recorre a elementos surreais, a situações ilógicas,
absurdas etc.
Exs.: irmãos Marx, os reis do n. no cinema
o n. em Lewis Carrol
2 conduta contrária ao bom senso
5
Dicionário eletrônico Houaiss (2009).
“E como você sabe que você é louco?”
“Para começar”, disse o Gato, “um cachorro não é louco. Admite isso?”
“Suponho que sim”, disse Alice.
“Pois bem”, continuou o Gato, “você sabe, um cachorro rosna quando
está zangado e balança cauda quando está contende. Ora, eu rosno
quando estou contente e abano a cauda quando estou zangado. Portanto
sou louco.”
“Chamo isso ronronar, não rosnar”, disse Alice.
“Pois chame do que quiser”, disse o Gato 6.
6
Cf. CARROLL, L. Aventuras de Alice no país das maravilhas..., 2009, p. 77-78.
Referências bibliográficas
CARROLL, L. Aventuras de Alice no país das maravilhas. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
FIGUEIREDO, L. C. A redação pelo parágrafo. Brasília: Editora UnB, 1998.
HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Objetiva,
2009.
KOCH, I. V. A coesão textual. 22 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
KOCH, I. V. A construção dos sentidos no texto: coesão e coerência. In: KOCH. I. V. O
texto e a construção do sentido. São Paulo: Contexto, 2011, p. 45-58.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3 ed. 1 remp. São
Paulo: Contexto, 2010.
KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. 18 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
MUSSALIM, F. Análise do discurso. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs)
Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 2 v. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006, p. 101-
142.