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Curso: Período:
Apostila de Cálculo I
UNIDADE I
1 Conjuntos Numéricos
Os primeiros números conhecidos pela humanidade são os chamados inteiros positivos
ou naturais. Temos então o conjunto:
N = {1, 2, 3, ...}.
Os números -1, -2, -3, ... são chamados inteiros negativos. A união do conjunto dos
números naturais com os inteiros negativos e o zero (0) dene o conjunto dos números
inteiros que denotamos por:
p
Os números da forma , q 6= 0, p, q ∈ Z, são chamados de frações e formam o conjunto
q
dos números racionais. Denotamos:
p
Q = { ; p, q ∈ Z e q 6= 0}.
q
p
números que não podem ser representados na forma , q 6= 0, p, q ∈ Z, como por exemplo,
√ q
√
2 = 1, 414213..., π = 3, 141592..., e = 2, 718281..., p, com p primo, formam o conjunto
dos números irracionais que denotaremos por I
Da união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais
resulta o conjunto dos números reais, que denotamos por
R = Q ∪ I.
2 Intervalos
Intervalos são conjuntos innitos de números reais, que podem ser limitados ou ilimi-
tados.
2
2 Intervalos
3
2 Intervalos
a) 3 + 7x < 8x + 9
Solução:
3 + 7x − 3 < 8x + 9 − 3
7x < 8x + 6
7x − 8x < 8x + 6 − 8x
−x < 6
x > −6.
4
2 Intervalos
b) 4 < 3x − 2 ≤ 10
Solução:
4 + 2 < 3x − 2 + 2 ≤ 10 + 2
6 < 3x ≤ 12
6 3 12
< x≤
3 3 3
2 < x ≤ 4.
x
c) < 4, x 6= 3
x−3
Solução: Vamos multiplicar ambos os membros da desigualdade por x − 3. Temos
que considerar dois casos:
x − 4x < −12
3x > 12
x > 4
Daí,
S1 = (4, +∞).
5
2 Intervalos
x − 4x > −12
3x < 12
x < 4.
Daí,
S2 = (−∞, 3).
5x + 3
d) 7 < <9
2
Solução: Multiplicando todos os membros por 2, obtemos
14 < 5x + 3 ≤ 18
14 − 3 < 5x + 3 − 3 ≤ 18 − 3
11 < 5x ≤ 15
11
< x ≤ 3.
5
A solução é S = {x ∈ R | 11
5
< x ≤ 3} = ( 11
5
, 3], gracamente temos
6
2 Intervalos
e) (x + 5)(x − 3) > 0
Solução: A desigualdade será satisfeita quando ambos os fatores tiverem o mesmo
sinal.
x−3>0 ⇒ x>3
x + 5 > 0 ⇒ x > −5
Daí,
S1 = (3, +∞).
x−3<0 ⇒ x<3
x + 5 < 0 ⇒ x < −5
Daí,
S2 = (−∞, −5).
f) x2 ≤ 9
Solução: Temos,
x2 ≤ 9 ⇒ x2 − 9 ≤ 0 ⇒ (x + 3)(x − 3) ≤ 0.
7
3 Valor Absoluto
Caso 1: x + 3 ≥ 0 e x − 3 ≤ 0
x + 3 ≥ 0 ⇒ x ≥ −3
x−3≤0 ⇒ x≤3
Daí,
S1 = [−3, 3]
Caso 2: x + 3 ≤ 0 e x − 3 ≥ 0
x + 3 ≤ 0 ⇒ x ≤ −3
x−3≥0 ⇒ x≥3
Daí,
S2 = ∅
A solução é S = {x ∈ R | − 3 ≤ x ≤ 3} = [−3, 3]
3 Valor Absoluto
Denição 3.1 Seja x ∈ R, o valor absoluto ou módulo de x, denotado por |x| é
x, se x ≥ 0
|x| =
−x, se x < 0
8
3.1 Equações Modulares
3.0.1 Propriedades
i) Se x, a ∈ R, então |x| ≤ a ⇔ −a ≤ x ≤ a, onde a > 0.
5x − 3 = −9 ⇒ 5x = −9 + 3 ⇒ 5x = −6 ⇒ x = −6
5
.
Portanto, as duas soluções da equação dada são x = 12
5
ex= −6
5
ou S = { 125 , −6
5
}
b) |7x − 1| = |2x + 5|
Solução: Esta equação será satisfeita se:
Caso 1:
7x − 1 = 2x + 5
7x − 2x = 5 + 1
5x = 6
6
x = .
5
9
3.2 Inequações Modulares
Caso 2:
7x − 1 = −(2x + 5)
7x − 1 = −2x − 5
7x + 2x = −5 + 1
9x = −4
4
x = − .
9
Portanto, a solução é x = 6
5
e x = − 49 ou S = { 65 , − 94 }
c) |3x − 5| = −2
Solução: Esta equação não tem solução pois o valor absoluto de um número nunca pode
ser negativo.
−4 ≤ 7x − 2 ≤ 4
−4 + 2 ≤ 7x − 2 + 2 ≤ 4 + 2
−2 ≤ 7x ≤ 6
2 6
− ≤ x≤ .
7 7
S = [− 27 , 67 ]
b) |x + 2| > 5
Solução: Aplicando a propriedade: |x| > a ⇔ x > a ou x < −a, temos
10
4 Funções Reais de uma Variável Real
Solução:
|3 − 2x| ≤ 4|2 + x|
(3 − 2x)2 ≤ 42 (2 + x)2
−12x2 − 76x − 55 ≤ 0
12x2 + 76x + 55 ≥ 0.
Assim,
5 11 5 11
12x2 + 76x + 55 ≥ 0 ⇒ 12(x + )(x + ) ≥ 0 ⇒ (x + )(x + ) ≥ 0.
6 2 6 2
11
4 Funções Reais de uma Variável Real
Observação 4.1 Não se deve confundir f com f (x): f é a função, enquanto que f (x) é
o valor que a função assume num ponto x do seu domínio.
Notação:
f : A→B
x 7→ f (x)
f : A→B
x 7→ x + 1
g : A→B
x 7→ x − 3
12
4 Funções Reais de uma Variável Real
Denição 4.3 O conjunto de todos os valores assumidos pela função é chamado con-
junto imagem de f e denotado por Im(f ).
a) f (x) = x2
Solução:
D(f ) = R
D(f ) = R − {0}
Im(f ) = R − {0}.
√
c) f (x) = x
Solução:
A função não está denida para x < 0. Logo,
13
4.1 Grácos
√
c) f (x) = − x − 1
Solução: Devemos ter x − 1 ≥ 0 ⇒ x ≥ 1. Logo,
D(f ) = [1, +∞)
4.1 Grácos
Denição 4.4 O gráco de uma função f : R → R é dado por
Observação 4.2 Uma reta vertical não pode cruzar o gráco em mais de um ponto, pois,
neste caso, teríamos um ponto do domínio com dua imagens. Veja gura abaixo:
Para determinar o gráco de uma função, assinalamos uma série de pontos, fazendo
uma tabela que nos dá as coordenadas. Mais adiante desenvolveremos técnicas mais
ecazes para o traçado de grácos.
14
4.1 Grácos
x y = x2
-2 4
-1 1
0 0
1 1
2 4
15
5 Operações com Funções
3. (f.g)(x) = f (x).g(x)
4. ( fg )(x) = f (x)
g(x)
16
5 Operações com Funções
√
Exemplo 5.1 Sejam f (x) = x − 3 e g(x) = 7 − x. Determine:
c) O produto e Dom(f.g).
d) O quociente e Dom( fg ).
Solução:
√
a) (f + g)(x) = x − 3 + 7 − x
Dom(f ) = [3, +∞), pois x−3 ≥ 0 ⇒ x ≥ 3 e Dom(g) = R. Assim, Dom(f +g) =
Dom(f ) ∩ Dom(g) = [3, +∞) ∩ R = [3, +∞).
√
b) (f − g)(x) = x − 3 − 7 + x e Dom(f − g) = [3, +∞).
√
c) (f.g)(x) = x − 3.(7 − x) e Dom(f.g) = [3, +∞).
√
f x−3
d) (x) =
g 7−x
Temos que g(x) 6= 0 ⇒ 7 − x 6= 0 ⇒ x 6= 7. Assim, Dom( fg ) = [3, +∞) − {7}.
Denição 5.2 Dadas duas funções f e g, a função composta de f com g, denotada por
f ◦ g , é denida por
(f ◦ g)(x) = f (g(x)).
17
6 Tipos de Funções
√
Exemplo 5.2 Sejam f (x) = x2 − 1 e g(x) = x. Determinar:
a) (f ◦ g)(x).
b) (g ◦ f )(x).
Solução:
√ √
a) (f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ( x) = ( x)2 − 1 = x − 1.
√
b) (g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(x2 − 1) = x2 − 1
6 Tipos de Funções
6.1 Função Constante
Denição 6.1 É a função f : R → R, tal que f (x) = k, onde k ∈ R.
O gráco desta função é a reta paralela ao eixo x que passa pelo ponto (0, k). Seu
domínio é Dom(f ) = R e sua imagem é Im(f ) = {k}.
18
6.2 Função Identidade
x y=f(x)
0 1
1 3
19
6.3 Função do 1o Grau (ou Função Am)
x y=f(x)
0 2
1 -1
Exemplo 6.4 Escreva a equação da reta que passa pelo ponto (−1, 2) e tem coeciente
angular igual a 3.
Solução: Queremos obter a equação y = ax + b, onde a = 3. Assim, y = 3x + b, resta
determinar o valor de b. Como a reta passa pelo ponto (−1, 2), temos que
2 = 3.(−1) + b ⇒ 2 = −3 + b ⇒ b = 5.
Logo,
y = 3x + 5
20
6.4 Função de 2o Grau (ou Função Quadrática)
Logo,
C(x) = 10x + 300,
O domínio desta função é Dom(f ) = R e seu gráco é uma parábola com eixo de
simetria x = − 2ab . A imagem é:
∆
Im(f ) = {y ∈ R ; y ≥ − 4a }, se a > 0.
∆
Im(f ) = {y ∈ R ; y ≤ − 4a }, se a < 0.
Observação 6.4 Se o coeciente de x2 for positivo (a > 0), a parábola tem a concavidade
voltada para cima. Se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
21
6.4 Função de 2o Grau (ou Função Quadrática)
Observação 6.6 A interseção da parábola com o eixo dos x dene os zeros da função.
Se a < 0, temos
Vértice: V = (− 2ab , − 4a
∆
) = (−1, −4).
√ √
−b + ∆ −2 + 4 −b − ∆ −2 − 4
Raízes: x1 = = = 1 e x2 = = = −3.
2a 2 2a 2
22
6.5 Função Polinomial
Im(f ) = {y ∈ R ; y ≥ −4}.
Exemplo 6.7 (i) A função constante f (x) = k é uma função polinomial de grau zero.
23
6.7 Função Modular
Dom(f ) = R − {1}
Im(f ) = R − {2}.
24
6.8 Função Inversa
Denição 6.10 Se uma função f : A → B é bijetiva, então f possui uma inversa deno-
tada por f −1 : B → A tal que
x = f −1 (y) ⇔ y = f (x).
(f ◦ g)(x) = x e (g ◦ f )(x) = x.
Logo, f é injetiva.
Agora, dado y ∈ R, tomemos x = 2(y − 1), então
1
f (x) = f (2(y − 1)) = .2(y − 1) + 1 = y − 1 + 1 = y.
2
Logo, f é sobrejetiva.
25
7 Funções Elementares
7 Funções Elementares
7.1 Função Exponencial
Denição 7.1 Seja a ∈ R, 0 < a 6= 1, a função f : R → R denida por
f (x) = ax
26
7.1 Função Exponencial
1. A curva que o representa está toda acima do eixo das abcissas, pois y = ax > 0,
∀ x ∈ R.
27
7.2 Função Logarítmica
ax
(ii) = ax−y
ay
(iii) (ax )y = (ay )x = axy
f (x) = loga x.
28
7.2 Função Logarítmica
eln x = e3t+5
x = e3t+5 .
ln e5x = ln 3
ln(ex )5 = ln 3
5 ln ex = ln 3
5x = ln 3
ln 3
x = .
5
29
7.3 Funções Trigonométricas
30
7.5 Função Cosseno
senx 1
tgx = e sec x =
cos x cos x
para os valores de x tais que cos x 6= 0.
Como cos x = 0 quando x = ± π2 , ± 3π
2
, ± 5π
2
, . . ., isto é, quando x = π
2
+ nπ , n ∈ Z,
temos
π
Dom(tg) = Dom(sec) = {x ∈ R; x 6= + nπ, n ∈ Z}.
2
31
7.7 Identidades Trigonométricas
cos x 1
cotgx = e cosecx =
senx senx
para todos os valores de x tais que senx 6= 0.
Como senx = 0 para x = nπ , n ∈ Z, temos
y x y
senθ = cos θ = tgθ =
r r x
x2 + y 2 = r 2
dividindo po r2 , obtemos
x2 y 2
+ 2 = 1.
r2 r
Assim, obtemos a identidade
cos2 θ + sen2 θ = 1. (1)
Agora, dividindo (1) por cos2 θ, temos
1 + tg2 θ = sec2 θ
cotg2 θ + 1 = cosec2 θ.
32
8 Limites
8 Limites
8.1 Noção Intuitiva de Limite
Quando estamos realizando o estudo de funções, nossa primeira preocupação deve
ser o seu domínio (condição de existência), anal, só faz sentido utilizá-la nos pontos
onde esteja denida. No entanto, em muitos casos, é importante saber como a função se
comporta quando a variável está muito próxima de um ponto que não pertence ao seu
domínio. E para este estudo, nos valemos da teoria de limites, a qual permite a análise
de uma função em uma vizinhança muito próxima de um ponto, sem se preocupar com
o valor da função neste ponto. Assim, nos exemplos abaixo estudaremos casos em que a
variável esteja próxima de um número a, mas que não seja necessariamente igual a a.
x f (x) x f (x)
1, 9 1, 20333333 2, 1 1, 47000000
1, 99 1, 302003333 2, 01 1, 34670000
1, 999 1, 33200033 2, 001 1, 33466700
1, 9999 1, 33320000 2, 0001 1, 33346667
1, 99999 1, 33332000 2, 00001 1, 33334667
1, 999999 1, 33333200 2, 000001 1, 33333467
x2 (x − 2)
f (x) = .
3(x − 2)
33
8.1 Noção Intuitiva de Limite
34
9 Denição Formal de Limite
Observação 8.1 Note que f (x) pode se tornar tão próximo de 5 quanto desejarmos,
tomando x sucientemente próximo de 1 e essa propriedade da função f não depende do
fato de f estar denida em x = 1.
Denição 9.1 Seja f uma função denida num intervalo aberto I , contendo a, exceto
possivelmente no próprio a. Dizemos que o limite de f (x) quando x se aproxima de a é
L, e escrevemos
lim f (x) = L
x→a
se para todo > 0, existe um δ > 0 tal que se 0 < |x − a| < δ então |f (x) − L| < .
35
9 Denição Formal de Limite
Exemplo 9.1 Seja f (x) = 3x + 2. Usando a denição formal de limite, mostre que
lim f (x) = 11.
x→3
Solução: Devemos mostrar que, para todo > 0, existe um δ > 0, tal que se
0 < |x − 3| < δ então |(3x + 2) − 11| < .
36
9.1 Unicidade do Limite
|3x − 9| <
3|x − 3| <
|x − 3| < .
3
A última desigualdade nos sugere a escolha do δ . Assim, fazendo δ = 3 , obtemos que
se 0 < |x − 3| < δ então |(3x + 2) − 11| < .
Portanto, lim (3x + 2) = 11.
x→3
Exercício 9.1 Dado = 0, 03, determine um δ > 0 tal que 0 < |x − (−2)| < δ ⇒
|(3x + 7) − 1| < .
37
9.2 Propriedades dos Limites
f (x) L
e) lim = , M 6= 0;
x→a g(x) M
f) Se r e s são inteiros com s 6= 0, então lim [f (x)] s = L s , desde que L s ∈ R;
r r r
x→a
a) lim 5
x→−3
Solução:
lim 5 = 5.
x→−3
38
9.2 Propriedades dos Limites
b) lim (2x + 3)
x→a
Solução:
lim (2x + 3) = 2a + 3.
x→a
c) lim
√ x
x→ 3
Solução:
√
lim
√ x = 3.
x→ 3
Solução:
lim (x3 + 4x2 − 3) = lim x3 + lim 4x2 − lim 3 = 23 + 4.22 − 3 = 8 + 16 − 3 = 21.
x→2 x→2 x→2 x→2
x4 − x2 − 1
e) lim
x→1 x2 + 5
Solução:
x4 − x2 − 1 lim (x4 − x2 − 1) lim x4 − lim x2 − lim 1 14 − 12 − 1
x→1 x→1 x→1 x→1
lim = = = =
x→1 x2 + 5 lim (x2 + 5) lim x2 + lim 5 12 + 5
x→1 x→1 x→1
1−1−1 1
=− .
1+5 6
√
f) lim 4x2 − 3
x→−2
Solução:
√ q q p √
lim 4x2 − 3 = lim (4x2 − 3) = lim 4x2 − lim 3 = 4(−2)2 − 3 = 16 − 3 =
x→−2 x→−2 x→−2 x→−2
√
13.
39
9.2 Propriedades dos Limites
Nos casos em que, aplicando as propriedades dos limites obtemos uma expressão do
tipo 00 , que chamamos de indeterminação, temos que utilizar algum recurso algébrico para
eliminar a indeterminação e determinar, se existir, o limite.
Solução: Neste caso, não podemos aplicar a propriedade do quociente pois temos
uma indeterminação do tipo 00 .
x2 + x − 2
b) lim
x→1 x2 − x
Solução: Assim como no item anterior, aqui temos uma indeterminação do tipo
0
0
. Neste caso, podemos fatorar o numerador e o denominador
x2 + x − 2 (x − 1)(x + 2) x+2
= = para x 6= 1.
x2 − x x(x − 1) x
Logo, obtemos
x2 + x − 2 x+2 3
lim 2
= lim = = 3.
x→1 x −x x→1 x 1
√
x−2
c) lim
x→4 x−4
Solução: Novamente, temos uma indeterminação do tipo 00 . Neste caso, para simplicar
o quociente, racionalizamos o numerador multiplicando o numerador e o denominador
√
por x + 2. Assim, temos
√ √ √
x−2 ( x − 2)( x + 2) x−4 1
= √ = √ =√ para x 6= 4.
x−4 (x − 4)( x + 2) (x − 4)( x + 2) x+2
40
10 Teorema do Confronto
Logo, √
x−2 1 1
lim = lim = √ = .
x→4 x − 4 x→4 x+2 4
10 Teorema do Confronto
Se não pudermos obter o limite de uma função diretamente, talvez possamos obtê-lo
indiretamente utilizando o teorema do confronto.
então,
lim h(x) = L.
x→a
x2 x2
Exemplo 10.1 Sabendo que 1 − ≤ f (x) ≤ 1 + , para qualquer x 6= 0. Determine
4 2
lim f (x).
x→0
Solução:
Como
x2 x2
lim 1 − =1 e lim 1 + =1
x→0 4 x→0 2
pelo Teorema do Confronto, temos que
lim f (x) = 1.
x→0
Exemplo 10.2 Determinar x→0
lim x2 sen x1 .
41
10 Teorema do Confronto
Solução:
Usando o Teorema do Confronto, como todos os valores da função seno estão entre
−1 e 1, temos
1
0 ≤ sen ≤ 1, ∀ x 6= 0.
x
Multiplicando a desigualdade por x2 , temos
1
0 ≤ x2 sen ≤ x2 , ∀ x 6= 0.
x
2 1
lim x sen = 0.
x→0 x
|x|
Exemplo 10.3 Mostre que x→0
lim √ = 0.
x4 + 4x2 + 7
Solução:
Note que,
|x|
0≤ √ ≤ |x|
x4 + 4x2 + 7
como lim 0 = 0 e lim |x| = 0. Portanto, pelo Teorema do Confronto, temos que
x→0 x→0
|x|
lim √ = 0.
x→0 x + 4x2 + 7
4
Exercício 10.3 Sabendo que −|x| ≤ sen x ≤ |x| para todo x, calcule x→0
lim sen x.
Exercício 10.4 Sabendo que 0 ≤ 1 − cos x ≤ |x|, para todo x, calcule x→0
lim cos x.
42
11 Limites Laterais
11 Limites Laterais
Denição 11.1 Seja f uma função denida em um intervalo aberto (a, c). Dizemos que
um número L é o limite à direita da função f quando x tende para a, e escrevemos
lim f (x) = L
x→a+
se para todo > 0, existe um δ > 0 tal que, se a < x < a + δ então |f (x) − L| < .
Denição 11.2 Seja f uma função denida em um intervalo aberto (d, a). Dizemos que
um número L é o limite à esquerda da função f , quando x tende para a, e escrevemos
lim f (x) = L
x→a−
se para todo > 0, existe um δ > 0 tal que, se a − δ < x < a então |f (x) − L| < .
Observação 11.1 As propriedades dos limites também são válidas para os limites late-
rais.
x
Exemplo 11.1 Dada a função f (x) = . Determine lim+ f (x) e lim− f (x).
|x| x→0 x→0
logo,
x
lim+ = lim 1 = 1
x→0 |x| x→0+
e
x
lim− = lim (−1) = −1.
x→0 |x| x→0−
Note que lim− f (x) 6= lim+ f (x).
x→0 x→0
√
Exemplo 11.2 Dada a função f (x) = (1 + x − 3). Determinar, se possível, lim+ f (x)
x→3
e lim− f (x).
x→3
43
11 Limites Laterais
Solução: A função dada só é denida para x ≥ 3. Assim, não existe lim− f (x). Para
x→3
calcular lim+ f (x), podemos aplicar as propriedades dos limites. Temos,
x→3
√
lim+ f (x) = lim+ (1 + x − 3)
x→3 x→3
√
= lim+ 1 + lim+ ( x − 3)
x→3
q x→3
= 1+ lim+ (x − 3)
x→3
= 1+0
= 1.
Exemplo 11.3 Dada a função f (x) = |x|, determinar lim+ f (x) e lim− f (x).
x→0 x→0
O próximo teorema estabelece uma relação existente entre os limites laterais e o limite
de uma função.
c) lim |x| = 0.
x→0
44
11 Limites Laterais
x2 + 1, se x < 2
Exemplo 11.5 Seja f (x) = 2, se x = 2 . Determinar, se existirem, lim− f (x),
x→2
se x > 2
9 − x2 ,
Determine, se existirem, cada um dos seguintes limites: lim − f (x), lim + f (x), lim f (x),
x→−3 x→−3 x→−3
lim f (x), lim+ f (x) e lim f (x).
x→3− x→3 x→3
45
12 Limites no Innito
e
√
lim + f (x) = lim + 9 − x2 = 0.
x→−3 x→−3
Como lim − f (x) 6= lim + f (x), então lim f (x) não existe.
x→−3 x→−3 x→−3
Agora temos,
√
lim− f (x) = lim− 9 − x2 = 0.
x→3 x→3
e
lim f (x) = lim+ (3 − x) = 0.
x→3+ x→3
12 Limites no Innito
Nesta seção vamos considerar limites de funções, quando a variável independente cresce
ou diminui indenidamente.
Denição 12.1 Seja f uma função denida em um intervalo aberto (a, +∞). Denotamos
lim f (x) = L
x→+∞
quando para qualquer > 0, existe M > 0 tal que se x > M então |f (x) − L| < .
Denição 12.2 Seja f uma função denida em um intervalo aberto (−∞, b). Denotamos
lim f (x) = L
x→−∞
quando para qualquer > 0, existe N < 0 tal que se x < N então |f (x) − L| < .
Observação 12.1 As propriedades dos Limites também são válidas para limites no in-
nito.
1
(ii) lim = 0.
x→−∞ xn
46
12 Limites no Innito
1
Exemplo 12.1 Calcule x→+∞
lim 5 + .
x
Solução: Temos que
1 1
lim 5+ = lim 5 + lim =5+0=5
x→+∞ x x→+∞ x→+∞ x
5x2 + 8x − 3
b) lim
x→+∞ 3x2 + 2
Solução: Novamente temos uma indeterminação do tipo +∞
+∞
. Assim, vamos
dividir o numerador e o denominador por x2 , obtendo
5x2 + 8x − 3 5 + x8 − x32 5+0−0 5
lim 2
= lim 2 = = .
x→+∞ 3x + 2 x→+∞ 3 + x2 3+0 3
11x + 2
c) lim
x→−∞ 2x3 − 1
47
13 Limites Innitos
13 Limites Innitos
Nesta seção, em vez de exigir que f (x) que arbitrariamente próximo de um número
nito L para todo x sucientemente próximo de a, as denições de limites innitos exigem
que f (x) esteja arbitrariamente longe da origem.
Denição 13.1 Seja f uma função denida em um intervalo aberto contendo a, exceto
possivelmente no ponto a. Dizemos que
se para qualquer M > 0, existe um δ > 0 tal que se 0 < |x − a| < δ então f (x) > M .
Denição 13.2 Seja f uma função denida em um intervalo aberto contendo a, exceto
possivelmente no ponto a. Dizemos que
se para qualquer N < 0, existe um δ > 0 tal que se 0 < |x − a| < δ então f (x) < N .
48
14 Limites Innitos no Innito
1
Exemplo 13.3 Verique que não existe x→2
lim .
x−2
Solução: Para x > 2, temos que
1
lim+ = +∞.
x→2 x−2
x2 + 3x + 1
Exemplo 13.4 Determine os limites laterais da função f (x) = , no ponto
x2 + x − 6
a = 2.
Solução: Temos
x2 + 3x + 1
lim = +∞
x→2+ x2 + x − 6
e
x2 + 3x + 1
lim− = −∞.
x→2 x2 + x − 6
lim f (x) = +∞, lim f (x) = −∞, lim f (x) = +∞ e lim f (x) = −∞.
x→+∞ x→+∞ x→−∞ x→−∞
49
15 Assíntotas Verticais e Horizontais
2x2 − 3
a) lim
x→−∞ 7x + 4
−4x3 − 7x
b) lim
x→−∞ 2x2 − 3x − 10
Solução: Neste caso, temos uma indeterminação do tipo +∞−∞, para determinar
o limite utilizamos o seguinte artício
4 1
lim (3x5 − 4x3 + 1) = lim x5 3 − x2
+ x5
= +∞.
x→+∞ x→+∞
1
Exemplo 15.1 Analisando f (x) = , podemos observar o seguinte
x
1 1
lim =0 e lim =0
x→+∞ x x→−∞ x
50
15 Assíntotas Verticais e Horizontais
x+3
Exemplo 15.2 Encontre as assíntotas do gráco de f (x) = .
x+2
Solução: Estamos interessados no comportamento da curva quando x → ±∞ e quando
x → −2, onde o denominador é zero.
Assim, a assíntota horizontal é a reta y = 1, pois lim f (x) = 1 e a assíntota vertical
x→±∞
é dada pela reta x = −2, pois x + 2 = 0 quando x = −2.
8
Exemplo 15.3 Encontre as assíntotas do gráco de f (x) = − .
x2 −4
51
16 Limite Fundamental
16 Limite Fundamental
O seguinte limite é dito limite fundamental.
sen x
lim = 1.
x→0 x
52
17 Funções Contínuas
sen 3x
b) lim .
x→0 sen 4x
Solução: Temos
sen 3x
sen 3x sen 3x
.3x 3 lim 3x 3 1 3
lim = lim 3x
sen 4x = x→0 sen 4x = . = .
x→0 sen 4x x→0 .4x 4 lim 4x 4 1 4
4x x→0
tg x
c) lim .
x→0 x
Solução: Neste caso, temos
sen x
tg x sen x 1 sen x 1
lim = lim cos x = lim . = lim . lim = 1.1 = 1.
x→0 x x→0 x x→0 x cos x x→0 x x→0 cos x
x sen x
Exercício 16.1 Determinar x→0
lim .
sen (2x2 )
1 − cos x
Exercício 16.2 Calcule x→0
lim .
x
17 Funções Contínuas
Quando denimos lim f (x) analisamos o comportamento da função f para valores de x
x→a
próximos de a, mas diferentes de a. Em muitos exemplos vimos que lim f (x) pode existir,
x→a
mesmo que f não seja denida no ponto a. Se f está denida em a e lim f (x) existe,
x→a
pode ocorrer que este limite seja diferente de f (a). No entanto, quando lim f (x) = f (a)
x→a
diremos que a função f é contínua em a.
Denição 17.1 Dizemos que uma função f é contínua no ponto a se as seguintes con-
dições forem satisfeitas:
Observação 17.1 Se (iii) é satisfeita, então (i) e (ii) também são vericadas.
53
17 Funções Contínuas
Observação 17.2 Se pelo menos uma das condições (i), (ii) ou (iii) não é satisfeita,
então f é dita descontínua em a.
b)
2
x − 1,
se x 6= 1
g(x) = x−1 .
1, se x = 1
Assim, a função g não satisfaz a condição (iii) da Denição 17.1 e portanto não é
contínua.
54
17 Funções Contínuas
Se a = −1, temos
e
lim h(x) = lim − (−x + 1) = 2 = h(−1).
x→−1− x→−1
55
17.1 Propriedades das Funções Contínuas
(i) f + g é contínua em a;
(ii) f − g é contínua em a;
Teorema 17.1 (i) Uma função polinomial é contínua em todo número real.
x3 + 1
Exemplo 17.5 Determine os pontos nos quais a função f (x) = 2 é contínua.
x −9
Solução: O domínio de f é o conjunto dos números reais, exceto aqueles para os quais
x2 − 9 = 0, isto é, x = ±3. Assím, D(f ) = R − {−3, 3}. Como f é uma função racional,
segue que f será contínua em todos os números reais, exceto 3 e −3.
Denição 17.2 Dizemos que f é contínua no intervalo fechado [a, b], quando f for con-
tínua no intervalo aberto (a, b) e vale as igualdades
√
Exercício 17.1 Verique se a função f (x) = 4 − x2 é contínua em [−2, 2].
Exercício 17.2 Determine o valor de k para que a função dada seja contínua no ponto
a = 2.
kx − 2, se x < 2
f (x) =
2x3 , se x ≥ 2
56
18 Teorema do Valor Intermediário
Exemplo 18.1 Mostre que a equação x3 − 4x + 8 = 0 admite pelo menos uma raiz real
no intervalo [−3, 0].
Solução: Temos que f em contínua em todo número real, em particular, f é contínua
em [−3, 0]. Além disso, temos que f (0) = 8 > 0 e f (−3) = −7 < 0. Portanto, pelo
teorema do valor intermediário existe pelo menos um c ∈ [−3, 0] tal que f (c) = 0, isto é,
a equação x3 − 4x + 8 = 0 admite pelo menos uma raiz real no intervalo [−3, 0].
Exercício 18.1 Mostre que a equação x3 + x − 1 = 0 possui pelo menos uma solução no
intervalo [0, 1].
57
19 Lista 2 - Unidade I
19 Lista 2 - Unidade I
1. Use a denição formal de limite para provar que:
a) lim (2x + 4) = 8 b) lim (−4x) = −20
x→2 x→5
c) lim 3 = 3 d) lim 3 − 12 x = 0
x→5 x→6
√ x2 − 4
m) lim x3 + x2 − 1 n) lim sen (x2 + 3x) o) lim
x→2 x→1 x→2 x − 2
58
19 Lista 2 - Unidade I
f (x) − 5
4. Sabendo que lim = 3, calcule lim f (x).
x→2 x−2 x→2
5. Seja f uma função e suponha que |f (x)| ≤ x2 para todo x ∈ D(f ). Calcule, lim f (x).
x→0
8. Determine lim+ f (x), lim− f (x) e lim f (x), se existirem, e esboce o gráco das
x→a x→a x→a
funções dadas.
2, se x < 1
(a) f (x) = −1, se x = 1 , a = 1
se x > 1
−3,
−2, se x < 0
(b) f (x) = ,a=0
2, se x ≥ 0
x + 4, se x ≤ −4
(c) f (x) = , a = −4
4 − x, se x > −4
x2 , se x < 2
(d) f (x) = ,a=2
8 − 2x, se x ≥ 2
59
19 Lista 2 - Unidade I
3x + 2, se x < 4
9. Dada f (x) = . Ache o valor de k para o qual lim f (x)
5x + k, se x ≥ 4 x→4
existe.
x2 , se x ≤ −2
10. Dada f (x) = ax + b, se − 2 < x < 2 . Ache os valores de a e b tais que
se x ≥ 2
2x + 6,
lim f (x) e lim f (x) ambos existam.
x→−2 x→2
√ √
11. Calcule lim+ x − 2 e verique se existe lim− x − 2.
x→2 x→2
1
12. Se f (x) = . Determine lim f (x) e lim f (x).
(x + 2)2 x→−2 x→+∞
√ x3 − 2x + 1
m) lim x( x2 − 1 − x) n) lim
x→+∞ x→−∞ x2 − 1
x x
o) lim+ p) lim−
x→3 x − 3 x→3 x − 3
x x
q) lim+ 2 r) lim− 2
x→2 x − 4 x→2 x − 4
x+6 1
s) lim+ 2 t) lim−
x→6 x − 36 x→3 |x − 3|
r
x−3 18x4 + x
u) lim+ v) lim
x→4 x2 − 2x + 8 t→+∞ 2x4 + 3x − 1
14. Determinar as assíntotas verticais e horizontais das seguintes funções.
60
19 Lista 2 - Unidade I
4 −3
a) f (x) = b) f (x) =
x−4 x+2
4 −1
c) f (x) = 2 d) f (x) =
x − 3x + 2 (x − 3)(x + 4)
1 2
e) f (x) = √ f) f (x) = − √
x+4 x−3
2x2 x
g) f (x) = h) f (x) = √
x2 − 16 x2
+ x − 12
4
i) f (x) = e x j) f (x) = 3 −
1
(x − 2)2
15. Usando os limites fundamentais, calcule.
sen 7x sen 4x sen 7x
a) lim b) lim c) lim
x→0 x x→0 3x x→0 4x
tg 2x 1 − cos x tg2 x
d) lim e) lim f) lim 3
x→0 x x→0 x2 x→0 x2
16. Verique se as seguintes funções são contínuas nos pontos indicados.
senx ,
se x 6= 0
a) f (x) = x ,x=0
0, se x = 0
b) f (x) = x − |x|, x = 0
3
x − 8,
se x 6= 2
c) f (x) = x2 − 4 ,x=2
3, se x = 2
x2 sen 1 , se x 6= 0
d) f (x) = x
,x=0
0, se x = 0
1 − x2 , se x < 1
e) f (x) = 1 − x, se x > 1 , x = 1
se x = 1
1,
2
x − 4,
se x 6= 2
f) f (x) = x−2 ,x=2
0, se x = 2
x2 , se x ≥ −1
g) f (x) = , x = −1
1 − |x|, se x < −1
61
19 Lista 2 - Unidade I
x2 − 3x + 7
h) f (x) = ,x=2
x2 + 1
17. Determine k de modo que as funções abaixo sejam contínuas.
x2 + kx + 2, se x 6= 3
a) f (x) =
3, se x = 3
e2x , se x 6= 0
b) f (x) =
k 3 − 7, se x = 0
x + 2k, se x ≤ −1
c) f (x) =
k2, se x > −1
18. Determine, se existirem, os pontos onde as seguintes funções não são contínuas.
x
a) f (x) =
(x − 3)(x + 7)
b) f (x) = (3 − x)(6 − x)
p
x3 + 3x − 1
c) f (x) =
x2 − 6x + 10
19. Seja f uma função real contínua, denida em torno do ponto a = 1, tal que f (x) =
x2 − 3x + 2
, para x 6= 1. Quanto vale f (1)? Justique.
x−1
20. Construa o gráco e analise a continuidade das seguintes funções.
2 − x, se x > 1
a) f (x) =
x2 , se x ≤ 1
x−2 ,
se x 6= 2
b) f (x) = |x − 2|
1, se x = 2
2
x − 4,
se x 6= −2
c) f (x) = x+2
1, se x = −2
62
20 Respostas e Sugestões
20 Respostas e Sugestões
1.
a) δ =
2
b) δ =
4
c) qualquer δ d) δ = 2
2.
a) 1 b) 1
5
c) 3
2
d) −7 e) − 12
√
f) 4 g) 1
2
h) 1
√
2 2
i) 2
2
j) −π 3
√
k) 1
10
l) 16 m) 11 n) sen 4 o) 4
3.
a) − 13 b) − √2−3
1
c) 4
3
d) 1
6
i) 2 j) 1
√
2 3
k) 2 l) e4 − 16
m) −3 n) 0 o) 1
√
2 3
p) 0
q) 4 r) 4
3
4. 5
5. 0
6. 2
8.
a) lim+ f (x) = 3, lim− f (x) = 2 e não existe lim f (x)
x→1 x→1 x→1
63
20 Respostas e Sugestões
9. −6
10. a = 3
2
eb=7
13.
a) +∞ b) 2 c) 0 d) 1
2
e) −∞
f) +∞ g) +∞ h) 0 i) +∞ j) 1
k) −1 l) 0 m) − 21 n) −∞ o) +∞
p) −∞ q) +∞ r) −∞ s) +∞ t) +∞
u) 1
16
v) 3
14.
a) y = 0, x = 4 b) y = 0, x = −2
c) y = 0, x = 1, x = 2 d) y = 0, x = 3, x = −4
e) y = 0, x = −4 f) y = 0, x = 3
g) y = 2, x = −4, x = 4 h) y = −1, y = 1, x = 3, x = −4
i) y = 1, x = 0 j) y = 3, x = 2
15.
a) 7 b) 4
3
c) 7
4
d) 2 e) 1
2
f) 3
16.
a) f não é contínua em x = 0. b) f é contínua em x = 0.
c) f é contínua em x = 2. d) f é contínua em x = 0.
e) f não é contínua em x = 1. f) f não é contínua em x = 2.
g) f não é contínua em x = −1. h) f é contínua em x = 2.
17.
a) k = − 83 b) k = 2 c) k = 1
18.
a) x = 3, x = −7 b) 3 < x < 6 c) não existe
64
20 Respostas e Sugestões
20.
b) f não é contínua em x = 2.
65