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FUNCIONÁRIOS DA GM INICIAM GREVE

NA FÁBRICA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Categoria quer a anulação de demissões anunciadas no último sábado (8). Número de


demissões não foi confirmado pela empresa.

Cerca de cinco mil funcionários da fábrica da General Motors (GM) em São José dos Campos
entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (10). A greve foi aprovada
em assembleia no início da manhã em protesto contra as demissões feitas pela montadora no último
sábado (8). Até a manhã desta segunda-feira, o número de demissões não havia sido confirmado pela
empresa, mas o Sindicato dos Metalúrgicos estima que cerca de 250 funcionários tenham sido
demitidos. Além da paralisação, todos os operários demitidos foram orientados a não realizarem o
exame demissional.
Antes mesmo da greve ter sido aprovada, todas as portarias da fábrica da GM em São José dos
Campos estavam bloqueadas por representantes do Sindicato dos Metalúrgicos. Com a paralisação
geral aprovada, o sindicato busca a anulação das demissões anunciadas pela montadora e garantir a
estabilidade no emprego. Atualmente, a unidade de São José, que já chegou a empregar mais de 8 mil
pessoas, tem cerca de 5 mil funcionários. São fabricados cerca de 180 carros diariamente na unidade,
segundo o sindicato. A fábrica produz os modelos S10 e Trailblazer.

Crise
As demissões foram feitas por meio de um telegrama enviado pela empresa aos funcionários na
manhã deste sábado. No texto, a empresa credita as demissões ao momento negativo do mercado
automobilístico e comunica que o “contrato de trabalho está sendo rescindido sem justa causa”.
Ao todo, cerca de 750 operários da unidade estavam em layoff (suspensão temporária de
contratos) e deveriam ter retornado à fábrica na segunda-feira (10) - os funcionários demitidos não
fazem parte deste grupo.

Leia a íntegra da nota enviada pela GM no último sábado (10)


“A GM informa que esgotou todas as alternativas para evitar demissões no Complexo Industrial de São
José dos Campos, incluindo férias coletivas, layoff, banco de horas e programas de desligamento
voluntário. No entanto, essas medidas não foram suficientes diante da expressiva redução da demanda
no mercado brasileiro, que registra queda em torno de 30% desde janeiro do ano passado. Os
desligamentos realizados têm como objetivo adequar o quadro da empresa à atual realidade do
mercado, visando resgatar a competitividade e viabilidade do negócio.”
Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2015/08/funcionarios-da-gm-aprovam-greve-na-fabrica-de-sao-jose-dos-campos.html

Frente ao atual cenário econômico-social, faça uma análise do momento vivenciado pela empresa e:

a) Diga quais os impactos dessa ação para a imagem da empresa.


b) Como tal questão pode impactar economicamente a companhia?
c) Pensando sob a ótica da responsabilidade social, quais as consequências para os colaboradores?
d) Há alguma maneira de reverter essa atual situação? Como?
e) Essa situação poderia ter sido evitada? Como?
f) Acontecendo de a empresa recontratar em até 30 dias os colaboradores demitidos, em sua opinião quais
ações deveriam ser tomadas pela Gestão de Pessoas para lidar com essa questão?

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