Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LA POLIARQUIA
Caricia Verbal
teems
ÍN D IC E
A g r a d e c i m i e n t o s .................................................................................... . ............................ P á g . 11
1. D E M O C R A T I Z A C I Ó N Y O P O S I C I Ó N P Ú B L I C A .............................................. 13
Co n c e pt o s ................................................................................................................................ 13
R e p la n te a m ie n to d e la p r e g u n t a ................................................................................. 20
P u n tu a liz a c io n e s ............................................................................................................ 20
Su pu e st o s .................................................................................................................................. 23
2. ¿ T I E N E I M P O R T A N C I A L A P O L I A R Q U Í A ? ....................................................... 27
3. S E C U E N C I A S H I S T Ó R I C A S ........................................................................................ 41
E l c a m in o h a c ia l a po l ia r q u ía ................................................................................. 41
In s t a u r a c ió n d e l r é g im e n c o m pe t it iv o .................................................................. 46
4. EL O RDEN S O C IO E C O N Ó M IC O : ¿C O N C E N T R A C IÓ N O D IS
P E R S I Ó N ? ................................................................................................................ .............. 55
Su pu e s t o s .................................................................................................................................. 55
So c ie d a d e s a g r a r ia s ......................................................................................................... 59
So c ie d a d e s c o m e r c ia l e s e in d u s t r ia l e s ................................................................ 64
5. E L O R D E N S O C I O E C O N Ó M I C O : N I V E L D E D E S A R R O L L O ................... 67
A l g u n a s id e a s a d m it id a s ................................................................................................ 67
A l g u n a s c u e s t io n e s s in a c l a r a r ............................................................................... 71
E x pl iq u e m o s l a r e l a c ió n .............................................................................................. 76
^6. IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 83
D i s t r i b u c i ó n d e l o s r e s o r t e s y d i s t i n c i o n e s p o l í t i c a s .................................. 83
C r e a c i ó n d e r e s e n t i m i e n t o s y f r u s t r a c i o n e s .................................................... 89
R e s p u e s ta s d e lo s g o b e r n a n t e s ................................................................................... 90
R e s p u e s ta s d e lo s g r u p o s m a r g in a d o s ...................................................................... 94
7. SU BC U LTU R A S, PAUTAS D E S E G M E N T A C IÓ N Y E F E C T IV ID A D
G U B E R N A M E N T A L ......................................................................................................... 1 01
I n s t i t u c i o n e s p o l í t i c a s y e f e c t i v i d a d g u b e r n a m e n t a l ................................ 113
Su pu e s t o s ................................................................................................................................. 117
A l g u n a s c r e e n c ia s d e c is iv a s ....................................................................................... 121
L e g itim id a d d e la p o lia r q u ía .......................................................................................... 1 21
A r g e n tin a : e l c a so -n o -ta n d iv e rg e n te ........................................................................... 124
A u t o r i d a d ........................................................................................................................... 130
E fe c tiv id a d .......................................................................................................................... 133
C o n f ia n z a ........................................................................................................................... 137
C o o p e r a c ió n ....................................................................................................................... 140
10 L A P O L IA R Q U ÍA
E x pl ic a c ió n d e l a s c r e e n c ia s : u n p a r a d i g m a e n g a ñ o s o ................................ 147
L a c u ltu r a p o l í t i c a c o m o e x p l i c a c i ó n ........................................................................ 150
A d q u is ic ió n d e l a s o pin io n e s po l ít ic a s ........................................................................ 151
A c c e s o a la s id e a s ...................................................................................................... ^53
E l p r e s tig io .................................................................................................................. ^55
C o n g r u e n c ia c o n la s o p in io n e s p r e v ia s ................................................................. 157
C o n g r u e n c ia c o n la e x p e rie n c ia .............................................................................. 159
Ot r o pa r a d ig m a .............................................................................................................................
A G R A D E C IM IE N T O S
9. C O N T R O L E X T R A N J E R O ........................................................................................ 169
R. A. D.
Ü
1. D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N
P Ú B L IC A
CO NCEPTO S
113)
14 D E M O C R A T I Z A C I Ó N Y O P O S i a Ó N P Ú B L IC A 15
L A P O L IA R Q U ÍA
C u a d r o 1.1
no responda d u ra n te un p e río d o d e tiem po dado a las preferen cias de
sus ciudadanos sin distinciones p olíticas, todos ellos d e b en te n e r igual
A lg u n o s requisitos para q u e se dé la dem ocracia
dad de o p o rtu n id ad es p ara: entre un gran n ú m ero de habitantes
1. F o rm u la r sus preferencias.
P a ra te n e r la o p o r tu n id a d d e ; Se r e q u ie re n la s sig u ie n te s g a r a n tía s in sti
2. M anifestar públicam ente dichas p referencias e n tre sus p a rtid a tu c io n a le s;
rios y a n te el g o b iern o , individual y colectivam ente. I. F o r m u la r la s p re fe re n c ia s : 1. L ib e r ta d d e a so c ia c ió n .
2. L ib e r ta d d e e x p re sió n .
3. R ecibir p o r p a rte del gobiern o igualdad de tra to ; es decir, éste 3. L ib e rta d d e v o to .
no d eb e h a c er discrim inación alguna por causa del co n ten id o o 4 . L ib e r ta d p a ra q u e lo s líd e re s p o lític o s
c o m p ita n e n b u sc a d e a p o y o .
del o rigen d e tales p referencias. 5 . D iv e rs id a d d e f u e n te s d e in fo rm a c ió n .
P ara m í estas tre s condiciones son fu n d am en tales, au n q u e quizá no II. M a n ife s ta r las p re fe re n c ia s : 1. L ib e r ta d d e a so c ia c ió n .
suficientes, a la existencia d e la d em ocracia, y p ara que se den e n tre el 2 . L ib e r ta d d e e x p re sió n .
3 . L ib e r ta d d e v o to .
g ran n ú m ero d e h ab itan tes de que constan la m ayoría de los E stados- 4 . E le g ib ilid a d p a ra la c o sa p ú b lic a .
naciones actu ales, las instituciones sociales de estos países d eb en g aran 5. D e r e c h o d e lo s líd e re s p o lític o s a c o m
tizar, cuando m en o s, las ocho cláusulas que se d escriben en el cuadro p e tir e n b u sc a d e a p o y o .
6 . D iv e rsid a d d e fu e n te s d e in fo rm a c ió n .
1.1. 7 . E le c c io n e s lib re s e im p a rc ia le s.
P rosiguiendo m i exposición voy a d a r p o r sen tad o q u e las relaciones
III. R e c ib ir ig u a ld a d d e tr a to p o r p a r te 1. L ib e r ta d d e a so c ia c ió n .
e n tre las ocho garantías y las tres condiciones básicas son tan evidentes
d e l g o b ie rn o e n la p o n d e ra c ió n d e las 2. L ib e r ta d d e e x p re sió n .
q ue no necesitan m ayor aclaración *. p re fe re n c ia s : 3. L ib e r ta d d e v o to .
A prim era vista parece que podríam o s utilizar estas ocho caracterís 4 . E le g ib ilid a d p a r a e l se rv ic io p ú b lic o .
5. D e re c h o d e los líd e re s p o lític o s a c o m
ticas institucionales com o escala teó rica p a ra co n trastar los distintos re p e tir e n b u sc a d e a p o y o .
gím enes políticos. Sin em bargo un exam en m ás p ro fu n d o po n e de m ani 5 a. D e r e c h o d e lo s líd e re s p o lític o s a
fiesto q u e u n a in terp retació n a certad a sería la d e considerar dos lu c h a r p o r los v o to s.
6. D iv e rsid a d d e f u e n te s d e in fo rm a c ió n .
dim ensiones teóricas, un tan to d iferen tes, de la dem ocratización. 7. E le c c io n e s lib re s e im p a rc ia le s.
1. E n el p asad o y en el p resen te los regím enes divergen g ran d e 8. I n s titu c io n e s q u e g a ra n tic e n q u e la p o
m en te p o r la am p litu d con q u e conceden a b iertam en te, aplican pública lític a d e l g o b ie rn o d e p e n d a d e lo s v o to s
y d e m á s fo rm a s d e e x p r e s a r las p re fe -
m en te, y g aran tizan plen am en te estas ocho o p o rtu n id ad es instituciona
les, cu an d o m enos a algunos m iem bros del sistem a político q ue q uieran
o p o n erse al g o bierno. D e form a que una escala qu e refleje las ocho con
diciones nos p erm itirá com p arar los distintos regím enes de acuerdo con
2. E n el pasad o y en el p resen te los regím enes varían tam bién
la am plitud con q u e facilitan la oposición, el d eb ate público o la lucha
según el n ú m ero d e personas facultadas p a ra particip ar, en un p lano de
política A h o ra b ien, puesto que un régim en p u ede p erm itir q u e se le
m ayor o m en o r igualdad, en el control y discusión de la política del go
o ponga u n a p a rte m uy p eq u eñ a o m uy g rande de la pob lació n , parece
bierno: P articip ar, es decir, ten er voz en un sistem a de d e b a te público.
evidente q u e necesitam os una segunda dim ensión.
U n a escala q u e ex p resara el d erecho a p articip ar en el d e b a te púbUco
nos p erm itiría c o m p a rar los diferentes regím enes de acuerdo con su ca
pacidad de rep resen tació n .
' E n m i lib ro A P re fa c e to D e m o c r a tic T h e o r y , U n iv e rsity o f C h ic a g o P re ss , C h ic a g o , A sí, {X )r ejem p lo , el d erecho a v o tar en elecciones libres e im parcia
1956, p p . 6 4 -8 1 , s e a n a liz a n a lg u n a s d e las re la c io n e s m e n c io n a d a s. S o b re e s te m ism o les re ú n e las dos dim ensiones. C u an d o un régim en g aran tiza este d e re
te m a v é a s e t a m b ié n P o litic s. E c o n o m ic s a n d W e lfa r e , H a r p e r , N e w Y o r k , 1953, c a p ítu lo s
10 y 11, p e r R o b e r t A . D a h l y C h a rle s E . L i n d b l o m .
cho a algunos de sus ciudadanos,se ab re a un d eb ate público m ás am
^ E n e s te lib ro la s e x p re sio n e s lib e ra liz a c ió n , riv a lid a d p o lític a , m é to d o s pob'ticos plio. P e ro el régim en será ta n to m ás rep resen tativ o cuanto m ay o r sea el
c o m p e titiv o s, d e b a te p ú b lic o y o p o sic ió n p ú b lic a s e u tiliz a n in d is tin ta m e n te p a r a re fe rirs e n ú m ero de ciudadanos q u e gocen de este d erech o .
a e s ta d im e n s ió n , y lo s re g ím e n e s q u e e n e lla a lc a n z a n c o ta s m u y a lta s s e s u e le a d e n o m i E stas dos dim ensiones; el d eb ate público y la capacidad d e rep resen
n a r re g fro e n e s c o m p e titiv o s.
á á
L A P O L IA R Q U IA D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 17
16
P le n o
tación varían in d ep en d ien tem en te u n a de la o tra. A sí, hacia finales del
siglo X V III la co n tro v ersia pública h ab ía llegado en In g la terra a un alto
grado d e d esarro llo , p e ro sólo un secto r m uy reducido de la población
p articip ab a en ella, hasta que en 1867 y 1884 se am plió sucesivam ente el
sufragio. Suiza tien e u no de los sistem as de d eb ate público m ás d e sarro D e b a te
p ú b li c o
llados del m undo: pocas p ersonas d u d a ría n en cahficar al régim en suizo
de altam en te «dem ocrático», y, sin em b arg o , e n Suiza to d av ía están ex
cluidas las m u jeres, es decir, la m itad d e la población, del d erech o a
voto. P o r c o n tra ste , en la U .R .S .S ., q u e n o tiene p rácticam en te ningún
sistem a de d eb ate público, el sufragio es universal. D e h ech o , uno d e los
cam bios m ás n o tab les de este siglo h a sido la virtual desaparición de la N in g u n o
a b ie rta negativa a la legitim idad de la participación p o p u lar en el gob ier P le n o
el d erecho a v o tar, aunque sólo sea ritu alm en te, o p ro h íb en las eleccio
Fig u r a L1. D o s d im e n s io n e s te ó r ic a s d e la d e m o c r a t iz a c ió n .
nes, si bien sean sólo nom inales. N i aún los dictad o res m ás represivos
d e ja n hoy de reco n o cer el d erecho d el pueb lo a p articip ar en el gob ier
n o , a p articip ar «gobernando», au n q u e le nieguen el d erech o al d eb ate
púbüco. m en te , cu alq u ier rég im en p u ed e localizarse en algún p u n to d el espacio
Ni q u e d ecir tie n e que cu ando no rige el d erecho a o p o n erse se des lim itado p o r dichas dim ensiones resu lta obvio que la term inología que
p o ja al d erech o a «participar» de u n a gran p a rle de la significación que aplicam os es casi irrem ed iab lem en te in co rrecta p o r basarse m ás en la
tien e en los p aíses con opción al d e b a te público. E n un país d o n d e haya clasificación q u e en la gradación. E l espacio com pren d id o e n tre am bas
sufragio universal p e ro el g obierno sea m arcad am en te represivo la o p o dim ensiones p u ed e dividirse en un n ú m ero de co m p artim ien to s, a cada
sición te n d rá m uchas m enos o p o rtu n id ad es que en o tro con sufragio res u n o de los cuales le podem os ad ju d icar u n a denom inación. P ero d ad o el
tringido y g o bierno m ás to leran te. E n consecuencia, cuando se clasifica pro p ó sito de e sta o b ra sería red u n d a n te em p lear u n a term in o lo g ía muy
a los países p o r su m ayor o m en o r capacidad de rep resen tació n , sin con e la b o rad a , p o r lo q u e m e lim itaré a un vocabulario redu cid o , au n q u e ra
siderar o tra s circunstancias anejas, los resultados son anóm alos. Sin em zo n ab le según creo , q u e m e p erm itirá p recisar con suficiente exactitud
b argo, u n a vez q u e tengam os bien clara la noción de q u e la am plitud del las varian tes d e los regím enes g u e p re te n d o analizar.
«sufragio», o dicho en térm inos m ás g en erales, el d erech o a particip ar, A sí, llam aré «hegem onía cerrad a» al g o bierno m ás próxim o al ángu
indica sólo una característica del sistem a que únicam en te p u ede in te r lo in ferio r izquierdo de la figura 1.2. Si un régim en hegem ónico se des
p retarse en el co n tex to de los dem ás com p o n en tes, es m uy útil d iferen vía hacia a rrib a a lo largo de la tray ecto ria I, tien d e a abrirse m ás al d e
ciar los regím enes d e acuerdo con su capacidad de representación. b a te público. Sin v io len tar dem asiado el lenguaje pued e asegurarse que
S upongam os, p u es, que adm itim os q u e la dem ocratización consta de u n cam bio en esta dirección supone la liberación del régim en; o , dicho
dos dim ensiones p o r lo m enos: el d eb ate público y el d erecho a partici d e o tra fo rm a, se h ace m ás com petitivo. Si un régim en evoluciona en el
p a r (fig. 1.1). N o d u d o que la m ayoría de m is lectores p e n sarán q u e la sentido de conced er m ayor parficipación, según la tray ecto ria II, pued e
dem ocratización com prende algún elem en to m ás; de hech o enseguida decirse q u e cam ina hacia u n a m ayor p o pularización, o , con o tra s p ala
voy a analizar u n a tercera dim ensión, p e ro de m om en to pro p o n g o que b ras, q u e se hace m ás rep resen tativ o . C ualq u ier régim en p u ed e cam biar
nos lim item os a aquéllas. Salta a la vista, creo, que el desarro llo de un en u n a dirección y no en la o tra. Si d enom inam os o ligarquía com p etiti
sistem a de d eb ate público no equivale, necesariam en te, a la p len a d e va al sistem a q u e se sitú a en el ángulo sup erio r izquierdo, q u iere decirse
m ocratización. q u e la tray ecto ria I rep re sen ta el trán sito de u n a hegem onía cerrad a a
P a ra ex p resar con m ayor claridad la relación existente e n tre d eb ate u n a o ligarquía co m petitiva. P ero tam b ié n p u ed e o cu rrir q u e la h egem o
público y dem ocratización rep resen tem o s gráficam ente las dos d im en nía c e rra d a se vuelva m ás com prensiva sin liberalizarse, es decir, sin au
siones com o se m u estra en la figura 1.2 C om o q u iera q u e, teórica- m en ta r las o p o rtu n id ad es p a ra el d e b a te p úblico, siguiendo la tray ecto
ria II. E n tal caso el régim en pasa de se r u n a hegem onía c e rra d a a u n a
E n e l A p é n d ic e A , C u a d ro A -1 , se o fre c e u n a se rie d e 114 p a íse s o rd e n a d o s d e h egem onía com prensiva.
a c u e rd o c o n e sta s d o s d im e n sio n e s.
18 L A P O L I A R Q U ÍA D E M O C R A T IZ A O Ó N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 19
E n este esq u em a la «D em ocracia» se situ aría en el ángulo su p erio r a u m e n ten o reduzcan las o p o rtu n id a d es d e d e b a te público. A l referirm e
derech o . P e ro com o q u iera que la d em o cracia c o m p re ad e m ás d im en a los sistem as que q u e d a n d e n tro de este espacio cen tral utilizaré a veces
siones q u e las ex p resadas en la figura 1.2 y q u e, a mi e n te n d e r, no hay en los térm in o s «próxim o» o «casi»: en u n rég im en «próxim o» al h eg em ó
la realidad ningún rég im en , de dim en sió n co nsiderable, to ta lm e n te d e nico hay m ás o p o rtu n id a d es p a ra el d e b a te público que en u n régim en
m ocratizad o , p refiero llam ar p o liarq u ías a los sistem as actuales m ás d e hegem onía to ta l; u n rég im en «casi» p o liárquico p u ed e ser b astan te
próxim os al ángulo su p erio r d e rech o . P u ed e decirse q u e to d a m odifica rep resen tativ o , p e ro p re s e n ta r, en cam b io , restricciones m ás severas
ción de un régim en q u e conduzca h acia arrib a y hacia la d e re c h a , si p a ra el d e b a te público que la po liarq u ía to ta l. O puede o frecer o p o rtu
guiendo p o r ejem p lo la tray ecto ria III, rep re sen ta un grado de d em o nidades de discusión pública sem ejan tes a las de u n a p o lia rq u ía p len a y
cratización. A sí, p u es, cabría co n sid erar las poliarquías com o regím enes se r, en cam bio, m enos rep resen tativ a q u e ésta
relativ am en te (p ero no co m p letam en te) d em ocráticos; o , dicho d e o tra L a necesidad d e em p lear en este libro los últim os térm inos m encio
fo rm a, las p o liarquías son sistem as sustan cialm en te liberalizados y p o n ad o s d em u estra la u tilid ad d e u n a clasificación; la arb itra rie d a d d e los
pularizad o s, es decir, m uy rep resen tativ o s a !a vez que fran cam en te lím ites en tre «pleno» y «casi» p ru eb a lo in ad ecu ad a q u e resu lta to d a cla
ab ierto s al d eb ate público. sificación. M ien tras estem o s convencidos d e que los térm in o s son m e
dios útiles, a u n q u e b a sta n te arb itrario s, d e dividir el esq u em a d e la figu
ra 1.2, los concep to s em pleados nos servirán p ara los fines que
perseguim os.
Sin em b arg o , no d e ja de ser razo n ab le la insistencia en p ro fu n d izar com plejo y tro p ezaría con tal cúm ulo de d ato s que los resu ltad o s serían
m ás en este ex am en , ya que u n a descripción total de las o p o rtu n id ad es m uy poco satisfactorios. Q u é du d a cabe q u e se podrían d isp o n er las sub-
d e participación y d e b a te existentes en un país exige, sin d u d a , una re fe organizaciones n acionales a lo largo de las d os dim ensiones q u e se ilus
rencia a las o p o rtu n id a d es que ofrecen las unidades subnacionales. E l tra n en las figuras 1.1. y 1.2, p e ro el p ro b lem a no se red u ce a situ ar paí-
ex trao rd in ario ensayo de Y ugoslavia d e p erm itir una base am plia d e a u tics en el espacio h ip o tético que se señala e n la figura 1.3. E n tre o tras
to g o b iern o en tas u nidades su bnacionales significa que las o p o rtu n id a cosas, dicho espacio se refiere a una sola d e las d o s dim ensiones, el d e
d es d e participación y d eb ate son allí m ayores, a p esar d e ser un régim en bate púbH co, de m odo que se req u e riría un p rocedim iento sim ilar para
d e un solo p a r i d o , q u e p o r ejem p lo las q u e se dan en Brasil o A rg en ti lu o tra dim ensión principal: la participación. Es m ás, aun d e n tro de un
na. C on sid erar este tem a en su in teg rid ad exigiría, pues, p resta r a te n m ism o país, las unid ad es subnacionales difieren en tre sí p o r las o p o rtu
ción a todas las posibilidades que se indican en la figura 1.3, tan to m ás nidades que ofrecen p a ra el d eb ate y la participación. P o r ejem p lo , en
que algunas d e las críticas que recien tem en te se hacen a la d em o cratiza m uchos países m odernos estas o p o rtu n id ad es son m ayores en los m uni
ción incom pleta d e las poliarquías afirm an que m ien tras éstas p u ed en cipios que en los sindicatos, y m ayores en los sindicatos que en las em
ser com petitivas a nivel nacional, u n a gran p roporción de sus organis presas m ercantiles. E n consecuencia, h ab ría que desco m p o n er las uni
m os su bnacionales, en especial las asociaciones privadas, son begem ó- d ades subnacionales en distintas categorías: em presas m ercantiles,
nicos u oligárquicos sindicatos, m unicipios, iglesias, instituciones educativas, etc. E n la
P ero au n q u e sea m uy im p o rtan te llevar la descripción de un régim en e ta p a actual estas estipulaciones so n , desg raciad am en te, p u n to m enos
nacional hasta las unidades subnacionales, in te n ta r hoy el exam en d e un que utópicas, razó n — m ás d e o rd en pragm ático que teórico— p o r la
núm ero suficiente d e países req u e riría , en mi o p in ió n , un análisis tan cual he decidido lim itar mi exam en al nivel nacional.
R é g im e n N a c io n a l
SU PU ESTO S
B a jo A lto
C uando los regím enes hegem ónicos y las oligarguías com petitivas
evolucionan hacia la poliarquía aum en tan las o p o rtu n id ad es d e partici
pación y de d e b a te auténticos, y, p o r consiguiente, el n iím ero d e indivi
A lto III I d u o s, grupos e intereses cuyas p referencias hay que co n sid erar al e je r
O r g a n iz a c io n e s
cer el p o d e r político.
su b n a c io n a le s V ista desde la perspectiva de los q u e d e te n tan el p o d e r u n a tran sfo r
m ación de este tipo im plica nuevas posibilidades de conflicto, y conse
cu en tem en te sus p o rtavoces (o ellos m ism os) p u ed en ser sustituidos por
B a jo IV II nuevos individuos, grupos e intereses. E n cuanto a la oposición, su p ro
b lem a es u n a rép lica del problem a que afecta a los gobern an tes. T oda
transform ación que ofrezca a ios o p o sito res al gobierno m ayores o p o r
I. R e g ím e n e s to ta lm e n te « lib e raliza d o s» o « c o m p e titiv o s» .
tu n id ad es p a ra trad u cir sus m etas en actos políticos resp ald ad o s p o r el
II. C o m p e titiv o s a niv el n a c io n a l, h e g e m ó n ic o s e n las o rg a n iz a c io n e s s u b n a c io n a le s. E sta d o , im plica la posibilidad de conflicto con los individuos, grupos o
III. C om p tetitiv o s e n las o rg a n iz a c io n e s s u b n a c io n a le s . h e g e m ó n ic o s a nivel n a c io n a l. in tereses a los q u e d ep o n en en tal gobierno.
IV . F o rm a s d e g o b ie r n o to ta lm e n te h e g e m ó n ic a s. D e form a q u e cu an to m ás h o n d o sea el conflicto e n tre el g obierno y
F ig u r a 1.3. O r d e n a c ió n h ip o té tic a d e lo s p a ís e s d e a c u e rd o c o n la s o p o rtu n id a d e s d e
la o posición, m ayores serán las posibilidades d e que cada u n o niegue al
p rá c tic a r e! d e b a te p ú b ü c o . o tro la participación efectiva en el ejercicio del p o d er político. D icho
i
D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 25
24 L A P O L IA R Q U IA
m
2. ; T IE N E IM P O R T A N C I A L A P O L IA R Q U Í A ?
[27]
28 L A P O L IA R Q U ÍA ¿ T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ?
tien d e a la clase m ed ía crece el n ú m ero d e líderes políticos y d e m iem E sto no equivale a afirm ar que los dirigentes políticos y los p a rla
b ro s d el p a rla m e n to p ro ced en tes de e ste e stra to . A lgo se m e jan te ocu m entos son siem pre u n a m u estra rep re sen ta tiv a de los d istintos estrato s
rrió cu an d o se le co n ced iero n a la clase o b re ra d erech o s civiles, en lociólogicos, o cu pacionales, y d em ás agru p am ien to s d e la sociedad. N o
especial e n aq u ello s países d o n d e los p artid o s lab o ristas o socialistas lü son nunca. E n las C ám aras legislativas actuales la clase m ed ia y las
co n q u istaro n la m ay o r p a rte de sus v otos C u an d o al a cab ar la g u e rra profesiones liberales están su p er-rep resen tad as n u m éricam en te, m ien
civil n o rteam erican a la R econstrucción o to rg ó el sufragio a los negros tras q u e los o b rero s están su b -rep resen tad o s (incluso e n tre los d ip u ta
del Sur, éstos e m p e z a ro n , p o r vez p rim era, a conseguir cargos públicos, d o s d e los p artid o s lab o ristas, socialistas y com unistas), lo m ism o o curre
p e ro al extinguirse la R econstrucción los negros d esap areciero n d e la c o n o tra s categorías: cam pesinos y am as d e casa, p o r ejem p lo . P ero
vida civil. P o sterio rm e n te y tras d e reco n q u istar el d erech o a v o ta r, con ttun cu ando la «clase política» no sea n u n ca u n a m u estra rep resen tativ a
la apro b ació n d el A c ta de los D erech o s Civiles en 1964, v olvieron o tra d e las categorías sociales y económ icas de u n país — y m uchos defen so
vez a o c u p a r cargos públicos res d e la dem ocracia rep resen tativ a sostienen q u e no n ecesitan , ni
d eb en serio ^— , el sufragio universal ju n to con la rivalidad p o lítica dan
lugar a p arlam en to s cuyos m iem bros, en el sen tid o p u ram e n te estad ísti
^ E s to s c a m b io s r e s u lta n d e l to d o e v id e n te s , p e r o , q u e y o s e p a , c a re c e m o s d e an álisis c o , son en g en eral m ás rep resen tativ o s, individual y p o líticam en te, que
c o m p a ra tiv o s . E s tu d io s siste m á tic o s y d e g r a n a lc a n c e h a n s id o re a liz a d o s p o r M a tte l en ningún o tro sistem a.
D o g a n , « P o litic a i A s c e n t in a C lass S o c iety : F r e n c h D e p u tie s 1870-1958», S w a in e M a r - 3. A m ed id a q u e el sistem a se h ace m ás com petitivo o m ás re p re
v iC K { tA ),P o litic a l D e c is io n -M a k e r s : R e c r u itm e n t a n d P e r fo r m a n c e , T h e F r e e P re ss ,
sen tativ o , los políticos buscan ei apoyo d e los grupos q u e van g an an d o el
G le n c o e , 1961 p p . 57 -9 0 , y W .L . G u t t s m a n , T h e B r itis h P o litic a l E lite , M a c G ib o n a n d
K e y , L o n d o n , 1963. E n c u a n to a lo s c a m b io s q u e se p r o d u je r o n e n I n g la te r r a d e s p u é s d e acceso a la vida política, y resp o n d en d e m an eras m uy diversas a las n u e
1832 re s u lta n e v id e n te s , p e r o p o c o siste m á tic o s. N o o b s ta n te , c o m p á re n s e lo s d a to s d e sir vas o p o rtu n id ad es de participación y d e d e b a te público. L os efectos de
L e w is A . A m i e r s o b r e lo s m ie m b ro s d e l P a rla m e n to p r o c e d e n te s d e lo s d is trito s e le c to r a las resp u estas d e los políticos p u e d e n ser trascendentes: ju stam en te
le s e n 1761 e n T h e S tr u c tu r e o f P o litic s a n d th e A c c e s s io n o f G e o rg e I I I , 2,® e d ., M a c m i—
acabo d e d escribir u n a de estas resp u estas, la d e p rese n tar candidatos
Ia n , L o n d o n , 1961, p . 84 s s ., c o n W . Iv o r J e n n i n g s , P a rlia m en t, C a m b rid g e U n iv e rs ity
P re s s , C a m b rid g e , 1939, c u a d ro I I , p. 38, y c o n G u t t s m a n , T h e B r itis h P o litic a l E lite . E n
q u e h agan p en sar a los v o tan tes q u e, en cierto m o d o , e stán «cerca» de
c u a n to a lo s c a m b io s e n la c o m p o sic ió n d e la s c la se s so c iales y o c u p a c io n a le s e n e l p a r la ellos. O tra es la d e a d a p ta r la retó rica, los pro g ram as, la fo rm a d e go
m e n te ita lia n o d e s d e 1909 a 1963 (e l su fra g io u n iv e rs a l se in tr o d u jo e n 1913 y la re p re s e n b iern o y la ideología a lo q u e se p iensa so n los deseos o in tereses d e los
ta c ió n p r o p o rc io n a l e n 1919), vé ase S. S o m o g y , L . L o m , A . P r e d i e r i y G . S a r t o r i , II grupos, segm entos o e stra to s h asta en to n ces no rep resen tad o s. Y así, el
P a r la m e n to ita lia n o , 1 9 4 6 - I % 3 , E d ic io n i sc ie n tific h e ita lia n e , N a p o li, 1963, p p . 160-162,
168-169 y 197-200.
nacim ien to de los p artid o s lab o rista y socialista en E u ro p a está ín tim a
P o r lo q u e r e s p e c ta a la A rg e n tin a y la s d ife re n c ia s d e n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n tr e los m en te ligado a la concesión del d e rech o al v o to a los e stra to s ru ral y
p a r la m e n ta r io s d e lo s p a r tid o s p o lític o s d o m in a n te s e n la C á m a ra c o n a n te r io r id a d a l su o b re ro . E n aquellos países d o n d e los p artid o s tuvieron cierta libertad
fra g io u n iv e rs a l, e n 1911, y d e lo s p a rtid o s ra d ic a l y so c ia lista , q u e o b tu v ie ro n la m a y o ría p a ra organizarse a n tes de q u e se am p liara el sufragio, com o h a o currido
d e io s e sc a ñ o s tr a s la s e le c c io n e s d e 1916, v é a s e D a r ío C a n t ó n , U n iv er sa l S u ffr a g e as an
en m uchos países q u e hoy son po liarq u ías, u n a d e las p rim eras d em an
A g e n t o f M o b iliz a tio n , in fo rm e p r e s e n ta d o e n e l V I C o n g re s o d e S o c io lo g ía , E v ia n ,
(F ra n c ia ), s e p tie m b re 1966, p . 24.
^ E l su fra g io d e lo s n e g ro s b a jo la R e c o n s tru c c ió n y su s re s u lta d o s se a n a liz a n e n C .
* S o b re I n g la te r r a v é a s e W . L . G u t t s m a n , « C h a n g e s in B ritish L a b o u r L e a d e rs h ip » ,
V a n n W o o d w a r d , T h e B u r d e n o f S o u th e r n H is to r y , V in ta g e B o o d s , N e w Y o r k , 1960,
p p . 98-103. p a r a la é p o c a a c tu a l lo s d a to s fa c ilita d o s p o r e l « P ro y e c to d e e d u c a c ió n d el e n P o litic a l D e c is ió n -M a k e r s , 91-137. P a r a d a to s so b r e lo s m ie m b ro s d e la C á m a r a d e los
v o ta n te » , d e l C o n s e jo R e g io n a l d el S u r, m u e s tra n q u e e n e l v e ra n o d e 1968 h a b ía n a u C o m u n e s e n las d é c a d a s d e 1950 y 1960, v é a se J. B l o n d e l , V o te rs, P a rties a n d 'L e a d é r s ,
m e n ta d o s e n s ib le m e n te lo s p o rc e n ta je s d e n e g ro s in sc ríto s p a r a v o ta r. D a m o s a c o n tin u a P e n g u in , B a ltim o re . 1963, p p . 125-145, Y P e te r J . P u l z e r M , P o litic a l R e p r e s e n ta tio n
c ió n e s to s p o r c e n ta je s se g u id o s d e lo s c o rre s p o n d ie n te s a lo s b la n c o s , e n tr e p a ré n te s is : a n d E le c tio n s , P a rties a n d V o tin g , in G rea t B rita in , P ra e g e r , N ew Y o r k , 1967, p p . 67 ss.
A la b a m a , 5 6 ,7 (8 2 ,5 ); A r k a n s a s , 6 7 ,5 (7 5 ,2 ); F lo r id a , 62,1 (8 3 ,8 ); G e o r g ia , 56,1 (8 4 ,7 ); E n c u a n to a l p a r la m e n to ita lia n o p o s te r io r a la g u e r ra , v é a se S a r t o r i y o tr o s , I l P a rla
L u is ia n a , 5 9 ,3 (8 7 ,9 ) 5 0 ,8 ; M ississip í, 5 9 ,4 (9 2 ,4 ); C a ro lin a d e l N o r te , 5 5 ,3 (8 7 ,7 ); C a ro h - m e n to Ita lia n o , p p . 93-97. P a r a lo s m ie m b ro s d e l p a r la m e n to b e lg a e n 1964 v é a s e F . D e-
nU Y S T , L a fo n c ti o n p a r le m e n ta ir e e n B e lg iq u e: M e c a n is m e s d ’a ccess e t im a g e s, C R IS P ,
n a d e l S u r, 5 0 ,8 (6 5 ,3 ; T e n n e s s e e , 7 2 ,6 (8 1 ,3 ); T e x a s, 83,1 (7 2 ,3 ); V irg in ia , 5 8 ,4 (5 7 ,0 ). E l
p o r c e n ta je to ta l p a r a to d o s e s to s E s ta d o s fu e d e u n 6 2 ,0 p o r 100 (7 8 ,1 ). F u e n te : S o u th e rn B ru ss e ls, 1966, p p . 90-109. D e b u y s t o fre c e ta m b ié n c u a d ro s c o m p a ra tiv o s d e lo s a n te c e
R e g io n a l C o u n c il, V o te r E d u c a tio n P ro y e c t, d e l R e g is tr o d e V o ta n te s d e l S u r , v e r a n o , d e n te s p ro fe s io n a le s d e lo s m ie m b ro s d e las a sa m b le a s leg isla tiv as d e B é lg ic a , F ra n c ia ,
1968 (S o u th e rn R e g io n a l C o u n c il, A tla n ta , 1968). E n el v e ra n o d e 1969 se e lig ie ro n e n lo s In g la te r r a , Ita lia y E s ta d o s U n id o s (S e n a d o (p . 1 1 0 ), y d e lo s p o rc e n ta je s d e d ip u ta d o s o
e s ta d o s d e l S u r a u n o s 473 fu n c io n a rio s p ú b lic o s n e g ro s , e n tr e lo s q u e s e c o n ta b a n 17 a l d e a lto s c a rg o s d e lo s d iv e rs o s p a rtid o s so c ia lista s y c o m u n ista s e u r o p e o s p r o c e d e n te s d e
cald es y 200 c o n cejales. F u e n te : B la k E lected O ficiá is in th e S o u th e r n States, m e m o rá n d u m íu c la se m e d ia b a ja o d e la c la se o b r e r a (p . 113).
d e la A m e ric a n P o litic a) S c ien c e A s so c ia tio n p a r a lo s m ie m b ro s se le c c io n a d o s, a g o s to 12, ^ H a n n a F e n ic h e l P i t k i n , T h e C o n c e p t o f R e p r e s e n ta tio n , U n iv e rs ity o f C a lifo rn ia
1969, e n v ia d o p o r E m o ry F. V ía , d ire c to r. L a b o r P ro g ra m , S o u th e rn R e g io n a l CounciT, Inc. PrcBB, B e r k e le y , 1967, c a p .4 , p p . 60-91.
32 L A P O L IA R Q U IA ¿ T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 33
d as d e los p artid o s socialista y lab o rista fue el sufragio universal. U n a d e sus m iem b ro s, sim patizantes, seguidores y v o tan tes p o ten ciales, m e
vez q u e las clases tra b a ja d o ra s tuvieron d erech o a v o tar, dichos p artidos d ian te organizaciones a nivel d e b a rria d a , sección, célula y dem ás.
o rg an izaro n sus actividades con la m ira p u e sta en m ovilizar estos es- B u e n a p a rte d e estas organizaciones políticas, hoy fam iliares, se inicia
tratQS. ro n en E stad o s U n id o s, el p rim er país en in tro d u c ir el sufragio u n iv er
' L a co m petencia y la rep resen tiv id ad p ro d u cen m odificaciones en el sal, p e ro suelen a p a re c er en to d o lu g ar d o n d e la com petencia política
sistem a d e p artid o s m ism o. L os cam bios m ás drásticos y visibles tien en ac tú e d e n tro d e u n sistem a de sufragio am plio. E n In g laterra, p o r e je m
lu g ar, claro e stá , cu an d o u n régim en con u n solo p artid o hegem ónico se p lo , la form ació n d e las asociaciones co n serv ad o ra y liberal de c arácter
ve reem p lazad o d e fo rm a sú b ita p o r u n a poliarq u ía: d e rep e n te, la heg e local, y la fam osa B irm ighan C aucus pisó los talo n es al sufragio univ er
m o n ía u n ip artid ista d a p aso a dos o m ás p artid o s o p u esto s, com o ocu sal, o to rg a d o en 1867, y al v o to secreto , concedido en 1872
rrió en Ita h a , A lem an ia y J a p ó n al final d e la Segunda G u e rra M undial. A l m odificarse la organización de los p artid o s y p e n e tra r cad a vez
E l d esarro llo d e los países d o n d e el acceso a las o p o rtu n id ad es d e p a rti m ás p ro fu n d am en te en las zonas ru ral y u rb a n a aú n acaecen m ás cam
cipación y d e b a te se p ro lo n g a d u ran te ciertos perío d o s m ucho m ás ex bios e n la vida política: a u m e n tan la co m p eten cia y la p articipación; los
ten so s es sim ilar p e ro m ás len to . C uan d o el sufragio d eja de se r exclusi p artid o s n acionales m ovilizan a sus v o tan tes y dism inuye el n ú m ero de
vo d e los «patricios» y sus clientes, los viejos p artid o s y sus facciones elecciones sin p artid o s y sin controversia pública. L a lucha p o r g a n a r afi
b asados p rin cip alm en te en conexiones sociales con los «notables» liados, sim patizantes o v o tan tes aviva la politización del electo rad o al
— lazos fam iliares, d e clase, residencia, estilo de vida, y tradición— , se m en o s en las eta p a s iniciales de tal fo rm a, q u e en los d istritos d o n d e los
v en desplazados o refo rzad o s p o r p artid o s con m ás g arra p a ra a tra e r a p artid o s co m p iten p o r los votos, la p articipación del electo rad o suele ser
las clases m edias. E l p ro ceso se rep ite cuando se o to rg a a los o b rero s el m u cho m ay o r
d erech o al voto. 4. E n to d o s los p aíses, cuantas m ayores o p o rtu n id ad es haya p a ra
E n In g la terra el v iejo p artid o «W higs» d io p aso a los liberales tra s el e x p re sa r, o rg an izar, y rep re sen ta r las p referen cias políticas, m ay o r será
A c ta d e R efo rm a de 1832; y las «R eform A cts» de 1867 y 1884 facilita el n ú m ero y v a rie d ad d e p referencias e in tereses políticos con p ro b ab ili
ro n la form ación y crecim iento del p artid o lab o rista. E n N o ru eg a el fo r d ad es d e e sta r p resen tes en la vida política. P o r consiguiente, en to d o
ce je o en to rn o a la m ovilización del cam pesinado en las d écadas de 1860 m o m en to y en to d o país, el n ú m ero y v aried ad de p referencias re p re se n
y 1870 co n d u jo a la form ación de coaliciones electo rales y p a rla m e n ta
rias d e d erechas e izquierdas. L a lucha p o r el sufragio universal y su o b
’ V é a s e p o r e je m p lo P u l z e r , P o litic a l R e p r e s e n ta tio n . S o b re e l o rig e n d e la U n ió n
ten ció n en 1900 originó nuevos p artidos: m ien tras q u e la an tig u a d e re
N a c io n a l, c o n s id e r a d a c o m o e l « a siste n te » d e l p a r tid o c o n s e rv a d o r, c o m o u n a o rg a n iz a
c h a p asó a ser el P a rtid o C o n serv ad o r, la v ieja ah an za de izquierdas se c ió n p a r a a tr a e r s e a lo s n u e v o s tr a b a ja d o r e s d e la s c iu d a d e s q u e e s tr e n a b a n d e re c h o s civi
frag m en tó en sus p rincipales com ponentes: liberales, cristianos rurales le s , v é a s e R .T . M c K e n z i e , B r itis h P o litic a l P a rties, H e in e m a n n , L o n d o n , 1955, p . 146
fu n d am en talistas, y cam pesinos, y el p a rtid o lab o rista a tra jo a la m ayor h a s ta el fin a l. S o b r e la s a so c ia c io n e s lib e ra le s e n la B irm ig h a m C a u c u s , v é a se sir Iv o r J e n
n i n g s , P a rty P o litic s, v o l. 2 , T h e G r o u th o f P artie s, C a m b rid g e U n iv e rsity P re s s , C a m
p a rte d e la clase tra b a ja d o ra Si bien los detalles v arían d e un país a b rid g e , 1960, p p . 134 ss.
o tro , el p a tró n es sim ilar e n el caso d e las poliarquías que h an ten id o u n * T a m b ié n f a lta n e n e s te c a s o d a to s c o m p a ra tiv o s tra n s v e rs a le s a n iv el n a c io n a l. E n
p ro ceso evolutivo m uy prolongado. I n g la te r r a e l p o r c e n ta je d e d is trito s e le c to ra le s sin o p o n e n te s e n la s ele c c io n e s p a ria m e n -
L os p artid o s v arían tam b ié n en su e stru ctu ra y organización. C om o ta r ia s d e 1835 fu e d e l 57 p o r 100; e l 4 3 p o r 100 e n 1868 y e l 23 p o r IDO e n 1880. P u l z e r ,
se h a dicho m uchas veces, la necesidad d e m ovilizar u n electo rad o P o litic a l R e p r e s e n ta tio n , p p . 61-62. E n N o ru e g a , y c u a n d o el p a r tid o la b o ris ta c r e ó u n id a
d e s p a r a m o v iliz a r a lo s v o ta n te s a n iv el lo ca l (c o m u n a s ), la o p o sic ió n h iz o o tr o ta n to , d e
m ay o r d e jó vía libre p a ra el d esarrollo de las «m odernas» organizacio
f o rm a q u e a p a r tir d e 1900 d ism in u y ó el n ú m e ro d e c o m u n a s r u r a le s q u e n o te n ía n p lu r a li
nes d e p artid o s; p u es, al tiem p o q u e creció el electo rad o , los convenios d a d d e p a r tid o s e n la s e le c c io n e s (d e l 7 8 p o r 100 e n 1901 a l 2 p o r 100 e n 1959), m ie n tra s
tradicio n ales de tip o in fo rm al, q u e d ab an b u en o s resultados con un a u m e n ta b a e l n ú m e r o d e la s q u e te n ía n lista s co n d o s o m á s p a r tid o s . L a c o n c u rre n c ia d e
g ru p o reducido de v o tan te s (m uchos d e los cuales estab an dom inados v o ta n te s e r a se n s ib le m e n te m á s b a ja e n la s c o m u n a s e n q u e n o se p r e s e n ta b a m á s q u e u n
p a r tid o q u e d o n d e h a b ía r e p re s e n ta c ió n p r o p o rc io n a l y lis ta s d e v a rio s p a r tid o s . V é a s e
p o r los n o tab les), se fu ero n volviendo in ad ecu ad o s. E n la nuev a form a
S te in R o k k a n y H e n r y V a l e n , « T h e M o v iliz a tio n o f th e P e r ip h e r y : D a ta o n T u r n o u t
d e com p eten cia, el p artid o q u e q u iera sobrevivir tie n e q u e ir en busca P a rty M e m b e r s h ip a n d C a n d id a te R e c r u itm e n t in N o r w a y » , e n S te in R o k k a n ( e d .) , .<4;?-
p r o a c h e s to th e s tu d y o f p o litic a l p a r tic ip a tio n , T h e C h r . M ic h e lse n In s titu te , B e rg e n ,
1962, p p . 111-58, e s p . c u a d r o s 2 .2 .1 , y 2 .2 ., p p 144-145. V é a s e ta m b ié n T o rs te in H j e l -
^ V é a s e S te in R o k k a n , « N o rw a y : N u m e ric a l D e m o c ra c y a n d C o r p o r a te P lu ra lism » , LUM , « T h e P o litic iz a tio n o f L o c a l G o v e rn m e n t; R a te s o f C h a n g e , C o n d itio n in g F a c to rs ,
e n R o b e r t A . D a h l , ( e d .) , P o litic a l O p p o s itio n s in W e stern D e m o c r a c ie s , Y a le U n iv e rsity E ffe c ts o n P o litic a l C u ltu re » , S c a d in a v ia n P o litic a l S tu d ie s , 2 (1 9 6 8 ), 69-93, c u a d ro s 1 y 2,
P re s s , N ew H a v e n , 1966, p p . 70 -1 1 5 , e sp . 75-81, p p . 73-74.
34 L A P O L IA R Q U ÍA ¿ T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 35
tad as e n el pro ceso político suelen ser m ayores cu an d o su fo rm a de go tem a p o lítico , m ayores son tam b ién las dificultades con q u e tro p ie za el
b iern o no es ni u n a p o liarq u ía ni u n régim en m ixto; y m ayores serán en g o b iern o d e u n país p a ra a d o p ta r y h a c e r cum plir m éto d o s q u e ex ijan la
éste q u e en u n a h egem onía. D e d o n d e se deduce q u e en la tran sfo rm a aplicación d e sanciones rigurosas a p o rce n taje s relativ am en te in p o rta n
ción d e u n a h eg em o n ía en un rég im en m ixto o en u n a p o liarq u ía, o de tes d e la p oblación; y m en o res son las p ro b ab ilid ad es d e q u e lo in ten te
u n rég im en m ixto en u n a p o liarq u ía, acrecerá el n ú m ero y varied ad de siquiera.
p referen cias e in tereses rep re sen ta d o s en el pro ceso p olítico, cu alq u iera L a evidencia so b re e ste p u n to es im p resio n an te, si b ien , h asta do n d e
q u e sea el país te n g o cono cim ien to , jam ás h a h ab id o n inguna p o liarq u ía q u e haya to
5. L as consecuencias q u e aco m p añ an a las form as de g o bierno con m a d o n u n ca m edidas ni siquiera p arecid as a la coacción aplicada en pro-
u m brales d e p articipación y d e b a te público m uy b ajo s so n , desgraciada ñ in d id a d y ex ten sió n p o r el g obierno d e la U .R .S .S ., con m otivo d e la
m en te , oscuras. E s un cam po e n el q u e se hace m uy difícil e m p re n d er colectivización o b h g ato ria d e la tie rra , d u ran te los años 1931-1932 en
investigaciones transversales a nivel nacional. E n este sentido los estu q u e se d e p o rtó a m illones de p erso n as a los cam pos d e tra b a jo d e Sibe-
dios realizados so b re las variaciones existentes e n tre los cincuenta E sta ria, o m u riero n d e h am b re o fiieron ejecu tad o s. Las p urgas d e Stalin en
dos d e la U n ió n en lo q u e co ncierne a las d istintas form as d e gobierno, los anos tre in ta to d av ía llevaron a la p risió n , to rtu ra o m u erte a algunos
de m éto d o s políticos y d e variables socioeconóm icas, h a n llegado a re m illones m ás L a p o lítica de exterm in ació n de sus antagonistas y del
sultados b a sta n te am biguos sobre las correlaciones q u e se d a n e n tre las p u e b lo ju d ío seguida p o r H itle r es de s o b ra conocida p a ra insistir sobre
variaciones en la fo rm a d e g o bierno y las q u e se p ro d u ce n en la co m p e ella. E n los reg ím en es hegem ónicos los cam bios de je fa tu ra y de p lanes
tencia y p articipación política, a u n q u e , n atu ralm en te, en este caso la es d e acción básicos suelen im plicar d erram am ien to s de sangre. C uando
cala de variabiU dad sea sensib lem en te m ás lim itada q u e la q u e se p u ede In d o n esia se con v irtió b ru scam en te d e u n a d ictad u ra p ro co m u n ista en
aplicar a las n aciones D eb id o a q u e determ in ad o s facto res, com o el o tra anticom unista p o r los m enos un cu a rto d e m illón de p erso n as p e r
nivel d e d esarro llo socioeconóm ico d el país, o las características d e sus d iero n sus vidas en un o s pocos m eses y a finales d e 1969 se encarceló
sistem as sociales y económ icos inciden n o tab lem en te e n la fo rm a de g o a u n as 116.(XK) p erso n as sospechosas d e sim patías p rocom unistas
b iern o , b ien p u d iera ser q u e el c arácter del régim en e je rza sobre las ac C o n to d o esto n o q u iero d ecir q u e en las hegem onías ten g a n que
ciones del g o b iern o un efecto m uy p o co indep en d ien te. d a rse , in ev itab lem en te, esta clase d e coacciones, ni tam p o co en los regí
Q u izá ten g am o s q u e co n sid erar o tro s aspectos p a ra calib rar el im m en es m ixtos, sino q u e el riesgo es m ay o r, m ien tras q u e no o curre lo
p acto d el rég im en en la fo rm a d e g obierno y, sobre to d o , en las activida m ism o con las p o liarquías. L a excepción m anifiesta, q u e enseguida
des de éste q u e co m p ren d an la aplicación de coacciones físicas m uy se acude a la m e n te , no hace m ás q u e co n firm ar la regla. E n el capítulo 6
veras a un g ran n ú m ero d e p ersonas. C u an to m ás b ajas sean las b arreras
p a ra el d e b a te público y m ayor el n ú m ero de p erso n as incluidas en el sis
" S o b re e s to s p u n to s ta l v e z n u n c a lo g ra re m o s d a to s re a le s . E n su fa m o s a c a r ta , el
físico ru s o A n d r e i D . S a ja ro v d a u n a cifra s u p e r io r a 15 m illo n e s d e m u e r to s a trib u ib le s a
S ta lin , c ifra q u e e s a c e p ta d a p o r m u c h o s in te le c tu a le s ru so s { N e w Y o r k T im e s , ju lio 22,
1968, p . 15). R o b e r t C o n q u i e s t , e n su m e tic u lo s a y d e ta lla d a re la c ió n — si b ie n d e sd e
^ E n la in tro d u c c ió n a R e g im e s a n d O p p o s itio n s , Y a le U n iv e rs ity P re s s , N e w H a v e n , u n a p o s ic ió n h o stil— e s tim a q u e la c o le c tiv iz a c ió n p r o d u jo « u n o s cin c o m illo n e s y m e d io
1971, h e d e s a rr o lla d o a m p h a m e n te e s te p u n to . d e m u e r to s p o r e l h a m b r e y su s e fe c to s y « u n o s tre s m illo n e s m ás q u e p e r e c ie r o n e n los
L o s p rim e ro s a n á lisis e sta d ístic o s in d ic a n q u e a lg u n a s v a ria b le s p o lític a s, c o m o la c a m p o s d e tr a b a jo q u e e m p e z a b a n a fu n c io n a r» . S e g ú n C o n q u e s t , « las c ifra s m á s p re c i
p a rtic ip a c ió n e n e l v o to y la c o m p e te n c ia e n tr e p a rtid o s te n ía n m u y p o c a re la c ió n c o n la sa s» a r r o ja n u n a p o b la c ió n d e casi cin c o m illo n e s» c o n fin a d o s e n lo s c a m p o s d e tr a b a jo e n
fo rm a d e g o b ie rn o ; el fa cto r decisivo p a ra e x p ü c a r e sa re la ció n e ra el n ivel d e d e sa rro llo so- 1933-35 y d e se is m illo n e s d e 1935-1937; p a r a 1938 a c e p ta la c ifra d e « u n o s o c h o m illo n e s
cieco n ó m ico e x p re sa d o , p o r e je m p lo , p o r l a re n ta p e r c áp ita. T h o m a s R . D y e , P olitics, E co - d e p e r s o n a s q u e s u f r ía n p u rg a s e n lo s c a m p o s» . D e lo s in te rn a d o s e n e s o s c a m p o s e n tr e
n o m ic s a n d th e P u b lic, R a n M cN ally, C h ica g o , 1966, y R ic h a rd E . D a w s o n y J a m e s A . 1936-1938 c r e e q u e m u r ie r o n « ü n o s tre s m illo n e s» { T h e G r e a t Terro r, S ta lin 's P u r g e o f the
R o b b i n s o n , « I n te r - p a r ty C o m p e titio n , E c o n o m ic V a ria b le s a n d W e lfa re P o lic ie s in th e T h ir tie s , M a c m illa n , N e w Y o r k , 1968, p p . 23 -2 4 , 3 3 3 , 335-336).
A m e ric a n S ta te s » , J o u r n a l o f P o litic s, 25 (1 9 6 3 ), 265-289. V é a s e ta m b ié n I r a S h a r - D o n a ld H i n d l e y , q u ie n lle v ó a c a b o a lg u n a s e n tre v is ta s e n I n d o n e s ia d e m a y o a
KANSKY, T h e p o litic s o f ta x in g a n d s p e n d in g , B o b b s-M e rrill, I n d ia n a p o lis , 1969, p p . 121- d ic ie m b re d e 1967, d e c la r a q u e « e n to ta l, ta l ve z m u r ie r a n a se sin a d a s u n a s 25 0 .0 0 0 p e r s o
145. L o s a n á lisis m á s re c ie n te s in d ic a n , s in e m b a rg o , q u e la s v a ria b le s p o lític a s s í tie n e n n a s y o tr a s ta n ta s fu e r a n e n c a rc e la d a s y c o n fin a d a s e n lo s c a m p o s d e c o n c e n tra c ió n » . N o
e fe c to s . C h a rle s F . C n u d d e y D o n a ld J. M c C r o n e , « P a rty C o m p e titio n a n d W e lfa re P o o b s ta n te , e n u n a a d v e r te n c ia a su e stu d io s e ñ a la q u e « o b s e rv a d o re s e x tr a n je r o s b ie n in
licies in th e A m e r ic a n S ta te s» , A m e r ic a n P o litic a l S c ie n c e R e v ie w , 53 ( s e p tie m fo rm a d o s e s tim a r o n q u e e l n ú m e r o d e m u e r to s lle g a b a a l m illó n » [« D ile m m a s o f C o n s e n
b re 1 9 6 9 ), 8 5 8 -6 6 ; I r a S a r k a n s k y y R ic h a rd I. H o f f e r b e r t , « D im e n s io n s o f S ta te P o li su s a n d D iv isio n : I n d o n e s ia ’s S e a rc h f o r a P o litic a l F o rm a t» , G o v e r n m e n t a n d O p p o s i
tic s, E c o n o m ic s a n d P u b lic P o licy » , i b i d . , p p . 867-878, y B ria n R . FRY y R ic h a rd F . W i n tio n , 4 ( in v ie r n o , 1 9 6 9 ), 79].
t e r s , « T h e P o litic s o f R e d is trib u tio n » , i b id . , 5 4 (ju n io , 1970), 508*S22< N e w Y o r k T im e s , ju n io 2 2 ,1 9 7 0 , p . 8.
; T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 37
36 L A P O L IA R Q U IA
explicaré q u e p a ra q u e los blancos coaccionen a los n egros del su r de tes q u e afectan a los regím enes. P ero tam b ié n es razo n ab le p e n sar que
N o rteam érica, esta región h a ten id o q u e d esarro llar u n sistem a doble; haya u n a interacción recíproca e n tre este tip o d e factores y el carácter
u n tip o de p o liarq u ía p a ra los blancos y u n a h egem onía p a ra los negros. d e un régim en: si los factores influyen e n las o p o rtu n id ad es q u e ofrece
E s im p o rtan te no olvidarse de e sta situación, no ya p o r el p ru rito de u n rég im en d e te rm in a d o , al cabo del tiem p o la n atu raleza del régim en
aq u ilatar las d efiniciones, o p o r «salvar» la p o h arq u ía a to d a costa, sino a c tú a sobre las creencias, actitu d es, cu ltu ra y, quizá incluso, so b re las
p recisam en te a causa de la generalización de c a rá c te r em pírico que p erso n alid ad es q u e tien en pro b ab ilid ad es de desarro llarse en dicho
viene a refo rzar: si el Sur h u b iera p erm itid o q u e los n egros em ancipados país. E stas últim as frases co n tien en perspectivas fascinantes y fu n d a
p articip aran en el sistem a de d e b a te público no h a b ría ten id o q u e som e m en tales, p e ro , asim ism o, so n tan tas las alternativas hip o téticas adm isi
terlos a la rep resió n sistem ática m ed ian te la coacción y el te m o r, po rq u e bles, y es ta n difícil p o d e r juzgarlas a la luz d e u n a evidencia satisfactoria
según m i o p in ió n , e ra u n a m in o ría dem asiad o n u m ero sa, y sólo exclu q u e n o insistiré en esta o b ra so b re tal p u n to .
y én d o la a la fu erza de la p o liarq u ía p o d ía m an ten erse ese régim en de L a fuerza del argu m en to q u ed a, no o b sta n te , suficien tem en te acla
o presió n y te rro r e n aquella región. P recisam en te, y en la m ism a m edida rad a . P a rec e lógico p e n sar que regím enes distintos ten g an co n secu en
e n q u e se h a n excluido a los n egros en N o rteam érica, d eb e restringirse cias distin tas, y au n q u e m uchos p u ed an n eg ar la im portancia de dichas
p a ra este país la d enom inación de p o liarq u ía to ta lm e n te rep re sen ta ti consecuencias, al m en o s ta n to los defen so res de la p o liarq u ía co m o sus
va D e hech o e ra entonces m enos rep resen tativ a q u e la m ayoría de ad v ersarios co n cu erd an en q u e son v e rd a d e ram e n te significativas y tra s
los países d espués de la P rim era G u e rra M undial, ya q u e resp ecto a la cen d en tes. Si los resu ltad o s d e la p o liarq u ía no fu eran distintos d e las
adopción del sufragio universal ningún o tro país con régim en poliárqui- consecuencias d e los regím enes no p o liárquicos, o si no c a recieran de
co excluía a un grupo ta n n u m ero so , excepción h ech a d e Suiza y d e la im p o rtan cia, no h a b ría razó n p a ra p refe rir la p o liarq u ía a u n a d ictad u ra
p o liarq u ía tra n sito ria establecida en A rg en tin a. (N o sería del to d o irra u n ip artid ista, o al co n trario . A u n q u e , seg u ram en te, m uchos lectores
zo n ab le d efinir la poliarquía com o u n régim en que req u ie re u n a re p re o p in en q u e estas consecuencias son de v e rd a d im p o rtan tes, so b re to d o
sentación m ayor d e la q u e h abía en E stad o s U nidos p o r esa ép o ca, en las prim eras.
cuyo caso h a b ría q u e clasificar a este país com o casi p o liarq u ía.) L a cau sa de la controversia en to rn o al m érito relativo d e la p o lia r
E l ejem p lo de E stad o s U nidos sugiere u n a últim a puntualización q u ía fre n te a los regím enes hegem ónicos o m ixtos tal vez no estribe
con respecto a las consecuencias d e los regím enes a causa de su acción ta n to en los resultados q u e deb en esp erarse del d e b a te p úblico y de la
política. Y o no creo q u e las dem ocracias ten g an m ayor consideración rep resen tació n q u e a n tes hem os analizado, com o en las consecuencias
q u e o tro s régim enes con las p ersonas a las q u e p rivan d e sus derechos d e o tra s características. P o r ejem p lo , se h a dicho q ue, hoy p o r h o y , e n la
cívicos. E n tre los grupos excluidos e stab an (y todavía lo e stán en alguna m ay o ría d e los países africanos es preferible el régim en de u n solo p a rti
m edida) los negros que vivían e n el su r de N o rteam érica, p e ro en to d as d o , p o rq u e ex p resa u n consenso o solidaridad n atu rales, o p o rq u e es n e
las poliarquías e stán excluidos los ex tran jero s q u e vivan fu era d e las cesario p a ra conseguir el d esarrollo económ ico, p a ra construir la nación
fro n teras del país en cuestión. Y a u n cu ando n o haya razones p a ra p e n al m arg en de las d istintas subculturas del país, o p a ra aseg u rar la e stab i
lidad política. C o m o m uy co n vincentem ente h a dem o strad o S. E . F iner,
sar q u e sean p e o re s, tam poco p u ed e decirse q u e los países con regím e
nes poliárquicos sean m ejo res que los o tro s a la h o ra d e satisfacer los in algunos d e estos arg u m en to s son intrín secam en te contrad icto rio s — no
tereses d e las p erso n as q u e viven al o tro lado de sus fro n teras. se p u e d e , ló gicam ente, d efen d er el p a rtid o único com o ex presión del
6. Se p o d ría especular sobre las consecuencias d erivadas de las di consenso «natural» y, a renglón seguido, alegar que se p recisa p a ra
c o n stru ir la solidaridad nacional al m arg en d e diferencias y discordias
ferencias e n tre los regím enes. A sí, p o r ejem p lo , cabe la posibilidad de
q u e si las diferencias persisten d u ran te perío d o s de tiem p o m uy p ro lo n tribales: la v erd ad es q u e los h echos p a re c e n desm en tir to d as las v en ta
gados, los distintos regím enes influyan en las creencias, actitu d es, c u ltu ja s im p u tad as a los regím enes de p artid o único
ra y p erso n alid ad de sus ciudadanos. C om o verem os en el capítulo 8, P e ro n o es m i p ro p ó sito e n ta b lar aq u í y a h o ra la d efensa d e la poUar-
estas diferencias se tra ta n com o variables intervinientes o in d ep en d ien q uía. M e b asta con p o n e r de m anifiesto las im p o rtan tes consecuencias
q u e se d eriv an d e red u cir los obstáculos q u e im piden el d e b a te público y
E L C A M IN O H A C IA L A P O L IA R Q U IA
' É s te e s ta m b ié n e l te m a c e n tra l e n la o b r a d e B a r r in g to n M o o r e , J r . , S o c ia l O r i
g in s o f D ic ta to r s h ip a n d D e m o c r a c y : L o r d a n d P e a s a n t in th e M a k in g o f th e M o d e r n
W o r ld , B e a c o n P re s s , B o s to n , 1966. S in e m b a r g o , c o m o e l s u b títu lo s u g ie re , M o o r e se
o c u p a d e v a ria b le s d is tin ta s y d e se c u e n c ia s h istó ric a s m á s e x te n sa s. A d e m á s , p r e fie r e ig
n o r a r la e x p e rie n c ia d e lo s p a íi e i p e q u e ñ o s b a s á n d o s e e n a r g u m e n to s q u e a m í m e p a r e
c e n p o c o c o n v in c e n te s (p . 13).
[411
L
42 L A P O L IA R Q U ÍA S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 43
II. L a capacidad de rep resen tació n preced e a la liberalización. m ad o p o r A lem an ia d esd e el Im p erio h a sta W eim ar. E l terc ero es sem e
A. L a h egem onía c e rra d a se a b re hacién d o se rep re sen ja n te al seguido p o r F ran cia d esd e 1789 a 1792 (au n q u e dad as las
tativa. diversas restricciones q u e p esab an so b re el d erech o a v o ta r y la lib ertad
p a ra o rganizarse, tal vez d eb iera describirse este caso co m o casi-
B. L a h egem onía rep resen tativ a se tran sfo rm a seguida po liarq u ía)
m e n te en u n a p o liarq u ía al a u m en tar las o p o rtu n id ad es Q uizá la secuencia q u e m ás com ú n m en te co m p arten las poliarq u ías
d e d e b a te público. m ás antiguas y estabilizadas esté m uy p ró x im a a la p rim e ra tray ecto ria,
es d ecir, en to d as ellas los proced im ien to s políticos co m petitivos han
III. L a vía ráp id a: U n a h eg em o n ía cerrad a se convierte a b ru p ta
p reced id o al ap ertu rism o en la p articipación C om o resu lta d o d e ello,
m en te e n u n a p o liarq u ía al o to rg arse de fo rm a rep e n tin a el d e
las reglas, las p rácticas y la cultu ra de las fo rm as d e acción p o lítica se d e
rech o al sufragio universal y al d eb ate público.
sarro llaro n p rim e ra m e n te e n tre u n a elite red u cid a, y la transición crítica
E sto s tre s cam inos se rep re sen ta n gráficam ente en la figura 3 .L El d e la acción política sin p artid o s a la co m p eten cia p artid ista acaeció, ini
p rim ero es u n a aproxim ación b a sta n te ex acta a la tray ecto ria em p ren d i cialm en te, d e n tro d e este grupo restringido. Si bien la tran sició n fue
d a p o r Suecia e In g la terra E l segundo es, m ás o m en o s, el cam ino to pocas veces fácil y el conflicto e n tre los p artid o s con h a rta frecu en cia ás
p e ro y e n co n ad o , la d u rez a del conflicto q u e d a b a m itigada p o r los lazos
L
44 L A P O L IA R Q U ÍA S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 45
p ro b ab le q u e se siga en el fu tu ro , p u es, com o ya hem os visto, m uchos h aya llegado al p o d e r. A u n q u e los lím ites e n tre tray ecto rias, iniciación
países con regím enes hegem ónicos so n tam b ién rep resen tativ o s. Sola y p ersisten cia se co n fu n d an , el concepto d e la in stauración ^ nos ayu d a a
m en te u n a m in o ría p e q u e ñ a de n aciones niega el sufragio a u n n úm ero c o n cen trarn o s en u n facto r im p o rta n te en el d esarrollo de los regím enes
su p erio r al 10% d e los h o m b res, y posib lem en te n o h aya m ás de m edia com petitivos.
docena d e m o n arq u ías tradicionales o d e dictad u ras q u e no h ayan q u eri U n a form a d e decidir si im p o rta la form a d e iniciarse un rég im en es
do o to rg a r el sufragio a to d o s los ciudadanos. P a ra el fu tu ro lo m ás p ro co n sid erar alguna de las vías p o r las q u e e n el p asad o se iniciaron las p o
bab le es q u e se e x tien d a el v o to , no q u e se restrin ja; h istó ricam en te el liarquías o casi p o liarquías. Las principales son:
pro ceso p arece h a b e r m arch ad o en u n a sola dirección: u n a vez concedido L E n el seno de u n a n ación-estado indep en d ien te:
el v o to , ra ra vez se suprim e. A este resp ecto las oscilaciones h abidas en
F ran cia e n tre 1789 y 1848, en las q u e a lte rn a b a un elec to ra d o mascuUno A. E l antiguo régim en se tran sfo rm a m ed ian te u n proceso
m uy am plio o u niversal con o tro m uy lim itado, p a re c e n se r excepciones. evolutivo: el n uevo rég im en lo inician desde el p o d e r líde
T am poco es m uy p ro b ab le q u e los p ocos regím enes q u e to d av ía no han res q u e acced en , m ás o m en o s pacíficam ente, a las d e m a n
o to rg ad o a sus ciu d ad an o s el d e rech o a v o tar sigan la p rim e ra tray ecto das en fav o r d e cam bios y particip an en la in stau ració n de
ria, pues au n q u e las d em andas insistentes en p ro d e la liberalización la p o h a rq u ía o casi p oliarquía.
estén em p ezan d o a p resio n ar al g o b iern o , lo m ás p ro b ab le es q u e éste
B. E l an tig u o régim en se tran sfo rm a m ed ian te u n a revolu
no ten g a ni la m en o r intención de h acer concesión alg u n a, p o r p eq u eñ a
ción: nuevos líderes inician el nuevo régim en y d e rro c a n el
qu e sea. A h o ra b ien , al o to rg ar el sufragio la h egem onía p u e d e rev estir
régim en ex isten te, in stau ran d o u n a p o h a rq u ía o casi p o
se con los sím bolos de algunas d e las legitim idades de la «dem ocracia» a
liarquía.
un p recio b a jo , en principio, p a ra sus líderes.
P o d em o s, p u es, sintetizar n u e stra argum en tació n en cu a tro en u n cia C. E l an tig u o régim en se tran sfo rm a p o r m edio d e la conquis
dos: ta m ihtar: tras la d e rro ta m ih tar, las fuerzas d e ocupación
co n trib u y en a in stalar u n a p o h a rq u ía o casi poliarquía.
1. E l p rim e r cam ino tien e m ás probabiH dades de llevar ai g rado de
seguridad m u tu a necesario p a ra la estabilidad d e u n régim en de II. E n un país d e p e n d ie n te y h asta en to n ces d om inado p o r o tro E s
d e b a te público. tado:
2. P ero e sta tray ecto ria ya no es viable p a ra la m ayoría d e los p aí D. E l antiguo régim en se tran sfo rm a m ed ian te p rocesos evo
ses con regím enes hegem ónicos. lutivos: el n uevo régim en se n u tre de la población au tò cto
3. D e aq u í q u e la hberalización de las casi hegem onías c o rra el n a cuyos líderes inician la p o liarq u ía o casi p o liarq u ía sin
grave riesgo d e fracasar d ebido a lo difícil que es e la b o ra r un sis un m o vim iento nacional d e in d ep en d en cia o u n a dura
tem a d e seguridad m u tu a en caso de sufragio universal y de ac lucha c o n tra la nación colonizadora.
ción p o lítica d e las m asas.
4. A h o ra b ien , se p u ed en red u cir los riesgos d e fracaso si las m edi E. E l an tig u o régim en se tran sfo rm a, com o p a rle de la inde
das hberalizad o ras se aco m p añ an de la b ú sq u ed a ten az y fruc p en d en cia n acional, en el curso de u n a «revolución» contra
tu o sa d e u n sistem a d e garan tías m utuas. el p o d e r colonial; el n uevo régim en lo inician los dirigentes
del m o vim iento nacional de in d ep en d en cia q u e instauran
la p o liarq u ía o casi p o liarq u ía d u ran te la lucha p o r la in d e
IN S T A U R A C IÓ N D E L R É G IM E N C O M P E T IT IV O
p en d en cia nacional o tras la victoria.
¿T iene im p o rtan cia la form a d e iniciarse un régim en com petitivo? E n el cu ad ro 3.1 se d an ejem plos d e iniciación de las poH arquías.
P o r iniciación q u iero significar el ejercicio del p o d e r, de la influencia, o Si bien estos ejem p lo s m u estran q u e las poH arquías no h an seguido
d e la au to rid ad p a ra in stau rar o legitim ar un régim en — en este caso, el u n pro ceso u n ifo rm e en su iniciación, tam b ién indican que las diversas
régim en com petitivo— . D esde e sta persp ectiv a, la iniciación p o n e el
acen to en los p rocesos de transición q u e , co n ceptualm ente h ab lan d o ,
e stán en algún p u n to in term ed io e n tre los cam inos hacia la poliarquía ^ E s to y e n d e u d a c o n m i c o le g a J u a n L in z p o r In sistirm e e n la im p o rta n c ia q u e tie n e
lu vía p o r la q u e se in ic ia e l ré g im e n c o m p e titiv o .
q u e acabam os d e co nsiderar y la persistencia del régim en u n a vez q u e se
S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 49
48 L A P O L IA R Q U ÍA
E. T ra s la lu c h a p o r la in d e p e n d e n c ia n a c io n a l
altern ativ as p u e d e n no ser igualm en te propicias. U n niím ero d esp ro F in la n d ia
p orcio n ad o d e poliarq u ías e stab les se h a n iniciado, siguiendo el p rim er In d ia
cam ino, m ed ian te la evolución pacífica en el seno d e u n a nación-estado I rla n d a
Is ra e l
ya in d ep en d ien te; o b ien la c u arta tray ecto ria, m ed ia n te la evolución
E s ta d o s U n id o s
pacífica d e n tro d e u n país d ep en d ien te. T a l vez la razó n haya d e bu scar
se en el h echo d e q u e la evolución pacífica tien e m ayores pro b ab ilid ad es
E n com p aració n con el p rim er p ro ceso , el segundo o in stauración
d e desem b o car en u n a p o liarq u ía resp ald ad a p o r el sen tid o d e legitim i
tras el colapso a b ru p to o el d erro cam ien to revolucionario d el antiguo
d ad co m p artid o p o r la gran m ayoría. Si los q u e d e te n ta n el p o d e r acce
régim en, es p o co frecu en te: en los tres casos m ás d estacados
d en pacíficam ente a las dem an d as y p articip an en los cam bios, si se gana
— R evolución F ran cesa, A lem an ia de W eim ar y R epública E sp añ o la— ,
su co n sen tim ien to , la legitim idad in h e re n te al antiguo régim en se tra n s
a la revolución o al colapso siguió u n régim en inestable q u e p ro n to re
fiere in tacta al n u ev o , y el proceso d e trán sito pacífico, ta n im p o rtan te
tro ced ió a la h egem onía. ¿F u e accidental este retro ceso ? P ro b a b le m en
p a ra la p o lia rq u ía , ad q u iere legitim idad.
te n o , ya q u e en los casos en que no se p ro d u ce la evolución pacífica o no
es posible q u e su ced a, y surge la revolución, son m ucho m ayores las
C u a d r o 3 .1
pro b ab ilid ad es d e q u e se p o n g a en d u d a la legitim idad del n u ev o régi
P rocesos de instauración d e las poliarquías m en. E l colapso sú b ito d e u n sistem a d e ja al q ue viene a o c u p a r su lugar
sin el legado de la legitim idad; la iniciación revolucionaria d el n u ev o ré
I. E n e l s e n o d e u n a n a c ió n -e s ta d o y a in d e p e n d ie n te : gim en legitim a a su vez el em pleo de la revolución c o n tra sí m ism o, de
fo rm a q u e los años m ás críticos p a ra la existencia de u n rég im en son sin
A. M e d ia n te p ro c e s o s e v o lu tiv o s
I n g la te r r a d u d a los p rim ero s, cuando se ataca su legitim idad y to d av ía pervive la
B é lg ic a lealtad al sistem a antiguo.
C h ile E l te rc e r proceso h a p ro b ad o so b ra d a m en te que p u ed e llevar a po-
C o s ta R ic a
h arq u ías so rp re n d e n te m e n te estables, vien d o los únicos c u a tro países
D in a m a r c a
J a p ó n (R e s ta u ra c ió n M e iji a la d é c a d a d e 1930) q u e recien tem en te las h an in stau rad o tra s la conquista m ilitar. Y a se
P a íse s B a jo s han indicado algunas d e las razones q u e p u d iera n explicar la estab iü d ad
N o ru e g a d e e stas p o h arq u ías instalad as d espués d e la victoria de los aliados en la
S u e c ia Segunda G u e rra M undial; ya d ije tam b ién q u e p o siblem ente éstos se
S u iz a
rían casos únicos en la historia.
U ru g u ay
E l q u in to p ro ceso es el m ás fam iliar a los am ericanos y tam b ién el
B. P o r c o la p s o o d e rro c a m ie n to r e v o lu c io n a rio d e l a n tig u o ré g im e n m ás afín con ellos, al m enos retó ricam en te. T an to en E stad o s U nidos,
F ra n c ia (1789-1792, 1 8 4 8 ,1 8 7 0 )
com o en F in lan d ia, Irla n d a, Israel e In d ia , el m ovim iento d e in d ep en
A le m a n ia (1919)
A u s tr ia , P rim e ra R e p ú b lic a (1918) d en cia fundió la id ea nacionalista con la ideología del g o b iern o re p re
E s p a ñ a (1931) sen tativ o y del liberalism o político; d e fo rm a q u e la idea d em o crática se
C. P o r c o n q u is ta m ilita r (to d a s e lla s tr a s la S e g u n d a G u e r r a M u n d ia l)
vio refo rzad a p o r la del nacionalism o: a ta c a r a la dem ocracia rep resen
A u s tr ia (S e g u n d a R e p ú b lic a ) tativ a e ra a ta c a r a la nación. El éxito del m ovim iento en conseguir la in
R e p ú b lic a F e d e ra l A le m a n a d ep en d en cia n acional ehm inó so b rad am en te a los principales p a rtid a
Ita lia rios del rég im en a n terio r: m uchos d e los agentes del an tig u o p o d er
Jap ó n
colonial reg resaro n a la nación co lo n izad o ra, o se exiliaron p a ra siem pre
II. D e n tr o d e u n E s ta d o d e p e n d ie n te : del n u ev o E sta d o , com o en el caso de los T ories q u e se traslad aro n al
D. P o r p ro c e s o s e v o lu tiv o s
C an ad á tras la R evo lu ció n A m erican a, o com o sucedió en Irlan d a y el
A u s tra lia U lster: los que fu e ra n m inoría desafecta d el nuevo régim en p a saro n a
C anadá fo rm a r p a rte del antiguo.
I s la n d ia A h o ra b ien , son m uy pocas las posibilidades de que en el fu tu ro se
N u e v a Z e la n d a
estab lezcan poliarq u ías d u rad eras a trav és d e este q u in to proceso.
F ilip in a s
50 L A P O L IA R Q U ÍA S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 51
E n tre o tras cosas, e n m uchos de los nuevos E stad o s cuyo sentim iento Si esta in te rp re ta c ió n p arece p o r dem ás restrictiva, vale la p e n a re
nacio n ah sta e stá p o co arraig ad o , los líderes de los m ovim ientos n acio c o rd a r q u e e n tre las poliarq u ías m ás firm es d e h o y , en las q u e se p ractica
nales que d u ran te la lucha p o r la in d ep en d en cia p ro clam ab an la dem o u n a g ran to leran cia h acia to d o tip o d e oposiciones, la tran sfo rm ació n
cracia com o m eta , p o ste rio rm en te , y ya co m o dirigentes de la recién n a fue le n ta en exceso . E n In g la te rra , to d av ía a finales del siglo x v i l e ra ile
cida y frágil nació n , v en en la oposición u n a v erd ad era am en aza a la gal e ilegítim a to d a oposición «organizada». U n siglo d espués h a b ía co n
in teg rid ad del país. A sí p u es, en los nuevos países el nacionalism o no seguido afianzarse en el P arlam en to la id e a d e u n a oposición m ás o
lleva ta n to a to le rar el d isentim iento y las oposiciones com o sirve de ju s m en o s e stru c tu rad a p e ro «leal» al g o b iern o d e Su M ajestad P e ro to
tificación fácil y acep tab le p a ra la intransigencia y ia rep resió n (V ale d avía h u b o d e tra n sc u rrir o tro s siglo antes d e q u e In g la terra d esarro lla
la p e n a rec o rd a r q u e a lo largo de la h isto ria d e E stad o s U nidos la n acio ra su actual sistem a d e p artid o s p e rfectam en te organizados p a ra co m p e
nalid ad y el p atrio tism o se h an trad u cid o en in ten to s — q u e a veces h an tir en busca del apoyo d e un electo rad o m uy ampHo. E n o tra s p artes,
ten id o éxito— d e rep rim ir las disidencias. L a relación e n tre nacionalis co m o e n F ran cia, las ten tativ as d e a c o rtar este len to proceso evolutivo,
m o , lealtad y te m o r a la discrepancia q u e d a n p e rfectam en te sim boliza p o r vía d e la revolución, p ro d u je ro n a veces persisten tes antagonism os
das en la deno m in ació n original del o rganism o oficial q u e m ás com batió c o n tra el n u ev o régim en. V ale la p e n a re c o rd a r, asim ism o, q u e en 1968
el disentim iento: el C o m ité d e A ctividades A n tiam erican as d e la C ám a la U .R .S .S ., celebró el quincuagésim o aniversario de la R evolución
ra d e R e p re se n tan te s de los E stad o s U n id o s.) B olchevique y si b ien la h egem onía ex tre m a del p e río d o stalinista ha
L a m ayor lim itación con que tro p ie za esta q u in ta estrateg ia tal vez sido su p erad a, to d av ía n o p u e d e decirse q u e el país se hay a tran sfo rm a
h ay a que b uscarla e n la evolución actual d el m u n d o q u e la h ace casi ob do en un régim en siq u iera hegem ónico ni q u e los o bserv ad o res m ás op
so leta. C on la d esap arició n de los im perios coloniales, la m ay o r p a rte tim istas vislum bren la iniciación de la casi p o h arq u ía en la generación
d el m u n d o está hoy constitu id o p o r E stad o s so b eran o s, y u n m u n d o en próxim a.
d o n d e las naciones son in d ep en d ien tes n o d e ja m uchas o p o rtu n id ad es E l h ech o de q u e las poliarquías y las hegem onías u n ip artid istas se
p a ra q u e los m ovim ientos d e in d ep en d en cia nacional in stau ren m ás re h ay an d esarro llad o en el siglo XX significa q u e ni la evolución ni la rev o
gím enes com petitivos. lución p u e d e n d arse to ta lm e n te aisladas d e las form as de g o b iern o que
D e h echo las opciones p arecen restrin g irse aún m ás. L a d esapara- hoy existen y q u e e ra n to ta lm e n te desconocidas y h u b ieran sido im p en
ción d e los im perios coloniales reco rta igualm en te las o p o rtu n id ad es de sables en el siglo x v ill. Y a no hay q u e rein v e n ta r la oposición leal, ni el
iniciación m ed ian te el c u a rto p roceso, y p u esto q u e el tercero — p o r vía sistem a d e dos p a rtid o s, ni la d ictad u ra d e u n p artid o ú nico, p o rq u e hay
d e la conquista m ilitar— es im p ro b ab le, se deduce q u e las alternativas m odelos p a ra copiar. N ingún país tie n e ya q u e a n d a r a tien tas d u ran te
q u e m ás posibilidades tien en de triu n far se h m itan a las dos prim eras: en siglos d e ex periencias sin u n a ¡dea bien clara d e las instituciones elem en
los actuales regím enes hegem ónicos el sistem a com petitivo h a b rá de ini tales necesarias p a ra liberalizar el régim en; los p artid o s rivales y las
ciarse p o r evolución o p o r revolución. E l hecho de q u e el pro ceso rev o elecciones sin coacción n o son ya sólo u n a m eta , sino un hecho. A n álo
lucionario e n tra ñ e el g ran riesgo de fracasar, no significa q u e no se in g a m e n te, tam p o co los líderes anfidem ocráticos tien en q u e b u scar la fór
te n te , p ero lo m ás p ro b ab le es que las revoluciones lleven a p arejad o s m ula d e un solo p a rtid o cuando u n a casi p o liarq u ía se h unde.
n uevos regím enes q u e p lan teen conflictos serios sobre su legitim idad y N o e stá del to d o claro q u é consecuencias p u e d e n a c arrea r todas
q u e, p o r lo m ism o, ten g a n d esde su inicio m uchas p robabilidades de re estas cosas e n el p ro ceso d e iniciación de las p oliarquías. Q u izá en el fu
g resar a la fo rm a h egem ónica. tu ro la evolución h a sta llegar a este sistem a no tenga q u e consum ir los
A sí p u es, ta n to en el fu tu ro com o en el p asad o , las poliarquías e sta siglos q u e le costó a In g la terra , Suecia y dem ás países — ni p ro b ab le
bles y las cuasi poliarquías son más factibles partiendo de procesos evolu m en te p u e d a d isp o n er d e ellos— . Y a se h a n «probado» y e stán a dispo
tivos sum am ente len to s y n o p o r el d erro cam ien to revolucionario de las sición de las sociedades m o d ern as m odelos q u e o frecen regím enes tan
hegem onías existentes
p ro c e s o d e su in ic ia c ió n . M o o r e in siste m u c h o s o b r e la g u e r ra civil in g le sa , la R e v o lu c ió n
’ E d w a r d S h i l s , « O p p o s i t i o n in t h e N e w S t a t e s o f A s i a a n d A f r i c a » , y H a n s D a a l -
F ra n c e s a y la g u e r ra civil a m e r ic a n a — c a s o b ie n d u d o s o , p o r c ie rto — { S o c ia l O r ig in s o f
D E R , « G o v e r n m e n t a n d O p p o s i t i o n in t h e N e w S t a t e s » , G o v e r n m e n t a n d O p p o s itio n , 1
D ic ta to r s h ip s a n d D e m o c r a c y , p à s s im ) . S u a rg u m e n ta c ió n s e v e d e b ilita d a , a m i e n te n d e r ,
(e n e r o 1 9 6 6 ), 1 7 5 -2 2 6 .
p o r su id e a d e q u e la e x p e rie n c ia d e las n a c io n e s p e q u e ñ a s n o es p e r tin e n te a l c a s o . L a
® P ie n s o y o q u e e l é n f a s is d e M o o r e s o b r e la im p o r ta n c ia v it a l d e la r e v o lu c ió n p o lí
p r e g u n ta e s; ¿ a q u é c a so ?
t ic a c o m o e s t a d io e n e l c a m in o d e la d e m o c r a c ia e s e n g a ñ o s o , s o b r e t o d o si s e a p lic a al
® V é a s e A r c h i b a l d F o o r d , H is M a je s ty ’s O p p o s itio n , O x fo rd U n iv e rs ity P re s s , O x
f o r d , 1964.
L
52 l a p o l ia r q u ía S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 53
radicalm ente distintos com o la h egem onía unificada en su fo rm a to tali m ación de los regím enes hegem ónicos en poliarq u ías ocupará,
taria m ás ag u d a, o la poliarquía particip ativ a con u n a to leran cia e x tra o r seg u ram en te, un pro ceso len to y n ecesitará d e varias g eneracio
din aria p a ra to d o tip o de oposiciones. E stos m odelos «ensayados», que nes p a ra d esarrollarse.
no hay q u e rein v e n ta r p o d rían facilitar, a veces, la tran sfo rm ació n ráp i L a d u ració n del proceso p u e d e reducirse y a u m e n ta r las p ers
d a de los reg ím en es, e incluso las oscilaciones d e u n ex trem o a o tro , en pectivas de u n a transform ación e sta b le, si la iniciación se acom
u n p erío d o d e tiem p o m uy brev e com o lo p ru eb a n los ejem p lo s de Ita- p añ a d e la b ú sq u ed a de u n sistem a in tern o de seguridad m utua.
h a , A lem an ia y Ja p ó n desde 1919 a 1950 m ás o m enos.
L o tra ta d o e n este capítulo p u e d e resum irse en los siguientes e n u n
ciados:
SU PUESTOS
(35]
56 L A P O L IA R Q U ÍA EL o r d e n s o c io e c o n ó m ic o 57
d ad del g o bierno p a ra u tilizar la violencia o las sanciones socioeconóm i caso om iso de los resu ltad o s de las elec c io n e s cu an d o , a su m odo de ver,
cas c o n tra la oposición. E n p rim er lu g ar, o cu rre q u e algunas veces no se n o convengan al país *.
pu ed e ech ar m an o d e dichos factores com o recursos políticos. E sta posi Si b ien es obvio q u e cu ando el g o b ie rn o tie n e el m onopolio de la vio
bilidad se aplica so b re to d o al caso en q u e, p a ra eje rce r la violencia con lencia y d e las sanciones socioeconóm icas y la lib ertad d e utilizar estos
tra sus o p o n en tes, el g obierno se valga del ejército y de la policía y estas reso rte s p a ra suprim ir la oposición p rá c tic a m e n te no hay oportunidad
fuerzas sean escasas o e stén m uy despolitizadas, lo q u e p a ra el caso alg u n a de rivalidad política, de ello n o s e deduce que b asta con que el
viene a se r lo m ism o. E n segundo lu g ar, estos (y o tro s) recursos políti g o b iern o d eje de m onopolizar dichos re c u rso s básicos p a ra q ue, necesa
cos p u ed en e star ta n d esperdigados q u e ningún grupo unificado, g obier ria m e n te , florezca la p o lítica com p etitiv a, pues lo cierto es que, en d e
no inclusive (o u n g ru p o de dirig en tes d e n tro del g o b iern o ), tenga el term in a d a s circunstancias el n o d isp o n er d e estos recursos fundam enta
m onopolio de dichas fuerzas. les lo único que p ro d u ce es un régim en c o m p e titiv o in estab le. El cuadro
A sí, d u ran te el siglo x v ill los m ilitares «profesionales» y las fuerzas 4.1 ay u d ará a estab lecer este punto.
d e policía inglesa no sólo estab an dispersos p o r los condados y b a jo el
co n tro l d e los señoríos locales, sino q u e casi p odía decirse q u e era n de C u a d r o 4 .1
hech o inexistentes. L a A rm ad a e ra el único in stru m en to p o d ero so de A cceso relativo a la vio len cia y a la s sanciones
qu e disponía In g la terra p a ra e je rc e r la violencia: sobre ella ei gobierno socioeconóm icas: G o b ie r n o y oposición
gozaba del m on o p o lio ab so lu to , p e ro no fue nunca un in stru m en to efec
¿ A l alcance d e l g o b ie r n o ?
tivo p a ra la coacción interna. L os E stad o s U nidos evolucionaron hacia
la p o liarq u ía sin c o n ta r con u n a flo ta p e rm a n en te ni u n a fuerza d e poh- Sí No
cía n acional, m ien tras las a rm as'd e fuego estab an p ro fu sam en te distri M o n o p o l i z a d o p o r la
buidas p o r to d a la ciudadanía. A u n q u e , a veces, la policía de las com u Sí D is p e rs o o p o sic ió n ; s e le niega al g o
nidades se vio en v u elta en acciones políticas, los innum erables b ie rn o
¿ A l a lc a n c e d e
g o biernos locales esparcidos p o r to d o el país, ten ían el co n tro l sobre la o p o sic ió n ?
M o n o p o l i z a d o p o r el N e u tra liz a d o : n in g u n o de
ella. E n Suiza un ejército m icroscópico y p e rm an en te de profesionales No g o b ie rn o ; se le n ie g a a la los d o s tie n e a cc eso a
se encarga de la instrucción p a ra la d efensa del país, basado en el servi o p o sic ió n ello s
cio m ilitar obligatorio.
E n los países en q u e el e jército es n u m ero so , centralizado y je rá rq u i
co , com o es el caso de la m ayor p a rte d e las naciones hoy d ía, la p o h a r L as circunstancias que m ás fa v o re c e n la política com petitiva son
qu ía es to ta lm e n te im posible a m enos q u e los m ilitares estén lo suficien aq u éllas en q u e ta n to al gobierno co m o a la oposición se les niega el ac
tem en te desp o h tizad o s para p erm itir a los civiles q u e g o biernen. E l por ceso a la violencia y a las sanciones so cio eco n ó m icas \ o bien cuando
q u é las fuerzas m ilitares m uy organizadas in tervienen en política en éstas se p ro d u cen de fo rm a aislada o d isp e rsa . Las circunstancias m enos
un o s países y no en o tro s, ha sido o b je to de num erosas polém icas e in d a favorables se d an cu ando únicam ente el g o b iern o pued e e je rce r la vio
gaciones y causa d e p erp lejid ad . E l facto r interviniente m ás decisivo es, lencia y las sanciones socioeconóm icas s e niegan a la oposición. P ero,
sin d u d a alg u n a, la fe. P ero el p o r q u é las fuerzas arm adas creen en la ¿qué es lo que o cu rre en el caso de q u e d ic h o s recursos clave sean m o n o
neu tralid ad , el constitucionalism o y la obediencia a la au to rid ad civil, y polio d e la oposición?
los p reserv an sólo en determ in ad o s países (que no todos son p o h a r E s difícil u n caso p u ro de este tip o , y a q u e b a jo tales condiciones el
quías) p lan te a pro b lem as de alcance tan vasto que no p u ed o d eten erm e g o b iern o carecería de las características d e fin ito ria s in h eren tes a su con
a analizarlos aq u í p o r g rande q u e sea su im portancia. E l p u n to que dición. A h o ra b ien , tem poralm ente sí p u e d e h a b e r u n a situación en la
a h o ra q u erem o s d estacar es sim ple y obvio: hoy en día las o p o rtu n id a q u e los recursos económ icos de un p aís e s té n m onopolizados p o r un p e
des d e que hay a p o liarq u ía d ep en d en d irectam en te de la fuerza de d e
term in ad as creencias, no ya sólo e n tre los civiles, sino en to d o s los gra
• L a su b le v a c ió n d e l e jé rc ito chileno e n s e p t ie m b r e d e 1973 y la m u e r te v io le n ta de!
do s del ejército . P o rq u e el ejército se h a m antenido siem pre ap artad o
p r e s id e n te A lle n d e m o d ific a ro n d ra m á tic a m e n te l a situ a c ió n e x p u e s ta . {N . d e la T .)
d e la hd política, h a sido posible la p o liarq u ía en C hile, m ien tras que en ‘ P a r a sim p lific a r la te o r ía y la exposición e n e s te p u n to tr a to a l « g o b ie rn o » y a la
la vecina A rg e n tin a la dem ocracia será im posible en tan to q u e los m ili « o p o sic ió n » c o m o si f u e ro n a c to r e s únicos y u n if ic a d o s . N o h a c e fa lta d e c ir q u e r a r a vez
tares sigan crey en d o q u e sus jefes tien en el d erech o y el d e b e r d e h acer s u c e d e ta l co sa.
58 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 59
q u eñ o g ru p o d e p ro p ietario s y directivos autó cto n o s o e x tra n je ro s, o elite con tan to s m edios a su alcance p a ra e je rc e r el d om inio serán m uy
d o n d e las fuerzas m ilitares estén p o líticam en te co m p ro m etid as en la d e escasos los incentivos q u e le induzcan a p erm itir q u e se d esp erd ig u en y
fensa d e d eterm in ad o s estam en to s sociales o ideológicos. E l gobierno n eu tralicen p o líticam en te los principales instru m en to s d e la violencia y
q u e se v ea c o n fro n tad o a situaciones d e este tipo está irrem isiblem ente te n d rá , sin d u d a, recursos suficientes p a ra evitarlo. (A u to rid a d legal,
co n d en ad o a se r d ébil e in estab le, p u es si su actuación d esag rad a a sus p ro m o cio n es, recom pensas y riqueza, p o r m en cio n ar algunos).
o p o n e n te s éstos p u e d e n d erro carle im punem ente.
A lgunos países latin o am erican o s o frecen ejem plos próxim os al caso
ex p u esto , no ta n to p o rq u e la oposición m onopolice las sanciones so S O C IE D A D E S A G R A R IA S
cioeconóm icas, sino d ebido a la trad ició n intervencionista de los m ilita
res. E n aquellos países d o n d e el e jé rcito ten g a ten d en cia a in terv en ir en C om o q u iera q u e todavía existen hoy países p red o m in an tem en te
la vida p o lítica en d efensa de ciertos in tereses o de su p ro p io concepto agrícolas, o ap en as iniciados en el d esarro llo industrial, las tendencias
d e lo que conviene al país, cualquier g obierno que siga u n a p o lítica que seguidas p o r las sociedades agrarias tien en un in terés m ayor q u e el p u ra
ellos d esap ru eb an está co n d en ad o a u n a vida m uy c o rta, com o o cu rre en m en te histórico. E n térm in o s g en erales, en el p asad o las sociedades
A rg en tin a. Sin em b arg o sería e rró n e o d ed u cir que la violencia y las san ag rarias p a re c e n h a b e rse p o larizado en dos tipos e x trem o s, con m uchas
ciones socioecónom icas se d istribuyen indefectib lem en te d e la m ism a v ariaciones, desde luego. E l tipo que m ás prevalece, q u e p u d iera d e n o
form a siem pre. V eam os el C u ad ro 4.2. m inarse sociedad cam pesina tradicional, p ro p en d e a la d esigualdad, a la
je ra rq u ía y a la h egem onía política
E l o tro , q u e d en o m in aré sociedad agrícola h b re, es sensiblem ente
C u a d r o 4 .2
inás ig u ah tario y dem ocrático. E n los estudios sobre las sociedades ag ra
D istribución de la violencia y de las sanciones rias suele pasarse p o r alto este tip o , p e ro son dem asiados los ejem plos
socioeconóm icas históricos im p o rtan tes p a ra dejarlo a u n lado; e n tre ellos, Suiza, E sta
dos U nidos C a n a d á , N ueva Z e lan d a y N o ru eg a, p o r m en cio n ar sólo
E l a cc e so a la v io le n c ia e stá : los casos m ás destacados
D isp e rso o ,
E m p resa fascinante y de grandes alcances sería la d e d esen m arañ ar
n e u tra liz a d o M o n o p o liz a d o las causas que llevan a u n a u o tra , y el teó rico am bicioso q u e lo in te n ta ra
e n co n traría en T ocqueville el p u n to de p a rtid a inevitable; p e ro tal haza-
M o n o p o liz a d o A B ña q u e d a fu era del ám b ito d e este ensayo, de form a q u e m e lim itaré a
E l acc e so a la s sa n c io n e s so o frecer aquí u n resum en descriptivo.
c io e c o n ó m ic a s e stá
D is p e rs o o C D T res son las condiciones fu n d am en tales q u e m ás p arecen h a b e r in
n e u tra liz a d o terv en id o y q u e p u e d e n infundir cierto dinam ism o a n u e stra descrip
ción. Q uizá fu era T ocqueville el p rim ero en señ alar la dificultad q u e e n
trañ a explicar el d esarro llo político d e E stad o s U nidos (co m p arad o con
Se ve bien claro q u e la situación m ás favorable p a ra la acción política o tro s países am ericanos m ás m eridionales, p o r ejem p lo ), a m enos que
com petitiva está en A , que d en o m in aré aquí o rd en social pluralista. l e le asigne u n p eso especial a los efectos debidos a convicciones ideoló
T am b ién es obvio que la situación m enos favorable p a ra la acción
política com petitiva está e n D , que llam aré o rd en social centralizado.
^ ^ G e r h a r d L e n s k i , P o w e r a n d P rivileg e , M c G ra w -H ill, N ew Y o rk , 1966, c a p s . 8 y 9;
Las o tra s dos situaciones son m ás am biguas. A m bas son m enos favo
RB iirc SV A L A ST O G A , S o c ia l D iffe r e n tia tio n , D a v id M c K a y , N e w Y o rk , 1965, c a p , 3.
rab les a la co m petencia política que el o rd en social plu ralista, p ero L o u is H a r t z h a s u b ra y a d o la a u se n c ia d e u n p a s a d o f e u d a l c o m o f a c to r d ecisiv o en
am bas son tam b ién m enos favorables a u n régim en hegem ónico q u e e l iM K p lic n c ió n d e l d e s a rro llo d e la d e m o c ra c ia lib e ra l e n E s ta d o s U n id o s. V é a s e su o b ra
o rd en social centralizado. L a E sp a ñ a actual, A rg en tin a y P ortugal se r w L ib e r a l T r a d itio n in A m e r ic a , H a r c o u r t B r a c e , N e w Y o rk , 1955.
aproxim an m ás o m enos a B , que p o d ría denom inarse o rd en so c ia l »Son m ás lo s e je m p lo s a p lic a b le s , a u n q u e r e q u e r ir ía n p u n tu a liz a c io n e s m á s p reci-
p o r e je m p lo , A u s tr a lia , C h ile (e n lo s siglos x ix y p rin c ip io s d e l x x ) , Irla n d a
cuasi-pluralista con violencia represiva. L a p o sib ilid a d r e sta n te , C , q u e W l » XX). y. si se q u ie r e o m itir la e x is te n c ia d e la e s c la v itu d , la A te n a s d e lo s sig lo s v y iv
p u d iera llam arse o rd e n social cuasi c e n tr a liz a d o p e r o sin v io le n c ia r e ' H litú r ic a m e n te . S u e c ia tal v e z se situ a ría e n tr e lo s d o s tip o s . C o s ta R ic a q u iz á se a d e
presiva, p o sib ilid a d C , es b a sta n te rara, q u izá p o r q u e e n u n g o b ie r n o d e M m tuM puíiies la tin o a m o ric a n o s e l q u e m á s s e a c e rq u e .
60 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 61
gicas, com o so n , n a tu ra lm e n te , la fe en la igualdad, y las opiniones sin ad o , la dism inución de las cosechas y, d ebido a la falta d e lealtad , la
so b re la «igualdad» P o r lo q u e resp e c ta al segundo fac to r h a b ría que vulnerabilidad a n te las invasiones ex tra n je ras. P e ro p a ra la g ran m asa
c o n sid erar, con T ocqueville, el g rad o d e e q u id ad en la distribución de la d e la población, la vida es d u ra, llena d e privaciones, servil, su je ta a la
tie rra . D a d o q u e en la sociedad ag raria la característica d eterm in an te rep resió n del m en o r disen tim ien to , sum ida en la m ás o scu ra ignoran
d el status, los ingresos o la riq u eza, es la posesión d e la tie rra o el d e re cia m ien tras q u e u n a m in o ría d esp ro p o rcio n ad am en te p e q u e ñ a goza
cho a sus p ro d u cto s, resu lta q u e la desigualdad en la posesión d e la tie del p o d e r o m n ím o d o , la riqueza y la estim ación social L a dinám ica de
rra equivale a desigualdad en la distribución d e los reso rtes políticos. la sociedad cam pesina se rep re sen ta en to d a su cru d eza en la F ig u ra 4.1.
D icho de o tro m o d o , en u n a sociedad ag raria las desigualdades no se di
sip arán , an tes b ien serán acum ulativas y (com o decía H arrin g to n , filó
sofo inglés del siglo X V I I I ) la co rrelación e n tre el p o d e r y la posesión de
la tie rra será significativam ente alta. E l te rc e r facto r, al q u e Tocqueville
n o p restó aten ció n excesiva, es la acción de la tecnología m ilitar, es
d ecir, la p a rte q u e a é sta le cabe en las m edidas coercitivas aplicadas por
d eterm in ad as p erso n as. E n algunas épocas la tecnología m ilitar sirve
p a ra refo rzar ja s d esigualdades p o n ien d o a disposición d e u n a p eq u eñ a
m inoría el m on o p o lio d e los in stru m en to s de coacción, com o el caso F ig u r a 4 .1 . D in á m ic a d e la s o c ie d a d c a m p e sin a .
bien conocido del caballero con arm as y m o n tu ras costosas an te quien
los cam pesinos m edievales, inerm es o m al arm ados, poco p o d ían . O tro
ejem p lo lo o frece el m o n o p o h o q u e los C onquistadores eje rcie ro n en un P o r el c o n tra rio , en la sociedad de cam pesinos libres la tie rra se dis
principio so b re caballos y arm as de fuego y q u e p erm itió a un p u ñ a d o de trib u y e m ás eq u itativ am en te aun cu an d o desde siem pre se h a clam ado
españoles co n q u istar y subyugar a las avanzadas civilizaciones indias p o r la igualdad to tal. Si las norm as son igualitarias y dem ocráticas,
d e M éxico y P erú . E n o tro s casos la tecnología m ih tar sirve p a ra refo r co m o T ocqueville insistía que e ra n en E stad o s U nidos, unas refu erzan a
za r la igualdad al re p a rtir por to d a la población los in stru m en to s coerci las o tras. F in alm en te, en determ in ad o s casos, am bas ten d en cias hacia la
tivos, com o ocurrió en N o rteam érica en los siglos x v iii y x ix con los ri igu ald ad (o hacia un lím ite m ás b a jo d e desigualdades) se ven fo rtaleci
fles y fusiles, relativ am en te b a ra to s p e ro eficaces. d as p o r ciertos aspectos de la tecnología m ilitar. E n los E stad o s U nidos,
E n la sociedad cam pesina tradicio n al estos tres factores actú an en la p rim ero el fusil y d espués el rifle, co n trib u y ero n d u ran te u n siglo a p ro
m ism a dirección. L as desigualdades cum ulativas de status, riq u eza, in c u ra r u n a especie d e igualdad en el ejercicio de la coacción. E n Suiza,
gresos y m edios d e coacción equivalen a desigualdades m anifiestas en la las m o n tañ as; en N oru eg a y N ueva Z e lan d a las m o n tañ as y los fiordos;
m anipulación de las fuentes de acción política, desigualdades q u e se ven las p ro p o rcio n es contin en tales y la inm ensa longitud d e C hile h an coad
reforzadas p o r las creencias im p eran tes. U n a m inoría m uy p eq u eñ a, yuvado a m itigar las perspectivas de q u e u n grupo p e q u eñ o d e la socie
p e ro con recursos superio res desarrolla y m an tien e u n sistem a de hege d a d eje rcie ra el m onopolio d e la violencia E n la F igura 4 .2 se repre-
m onía política (q u e casi siem pre está cap itan ead o p o r un caudillo) a tra
vés del cual tam b ién extiende su d om inio al o rd en social y d esd e aHí in ^ M e h m e t B e o i r a j , P ea sa n try in R e v o lu tio n , C e n te r fo r In te r n a tio n a l S tu d ie s , C o r
tensifica las desigualdades iniciales y au n las su pera. L os lím ites d e este n e ll U n iv e rs ity , I th a c a , N . Y ., 1966.
ciclo, p o ten cialm en te in agotable, d e desigualdades siem pre en au m en to ’ « P o r e je m p lo , la s in v e stig a c io n e s m á s re c ie n te s in d ic a n q u e e n la C h in a del
siglo X IX lo s t e r r a te n ie n te s y la n o b le z a c o n s titu ía n la c la se g o b e r n a n te y to ta liz a b a n
están m arcados p o r el peligro d e q u e las m asas m u eran p o r inanición, o a lr e d e d o r d e l 1,3 p o r 100 d e la p o b la c ió n e n la p r im e r a m ita d d e l siglo y el 1,9 p o r 100
la resistencia pasiva e incluso los levantam ientos esporádicos d el cam pe h a c ia el fin a l. E n la R u s ia d e l siglo x ix la n o b le z a c o m p o n ía el 1,25 p o r 100 d e l to ta l d e la
p o b la c ió n . E n la F ra n c ia p re rre v o lu c io n a ria la n o b le z a d e to d a s la s e sc a la s y c a te g o ría s
c o n s titu ía só lo e l 0 ,6 p o r 100, a p e s a r d e q u e m u c h a s fa m ilia s c o m e rc ia n te s a d in e ra d a s
e m p e z a b a n a e je r c e r su in flu e n c ia . E n R o m a , d u r a n te lo s ú ltim o s d ía s d e la R e p ú b lic a la
^ E s ta d e m o s tra c ió n m a g istra l q u e p o n e d e m a n ifie s to la su p re m a c a p a c id a d d e T o c
c la se g o b e r n a n te se e stim a b a e n u n 1 p o r 100 d e la p o b la c ió n c a p ita lin a . F in a lm e n te , e n el
q u e v i l l e p a r a e l a n á lisis c o m p a ra tiv o p u e d e e n c o n tr a r s e e n D e m o c r a c y in A m e r ic a , V in
siglo XVII lo s p a r e s , b a r o n e s , c a b a lle ro s y h a c e n d a d o s in g le se s, e n c o n ju n to , a p e n a s si al
ta g e B o o k s , N e w Y o r k , 1955, v o l. 1, c ap . 17, « P rin c ip a l C a u se s W h ic h T e n d to M a in ta in
c a n z a b a n e l 1 p o r 100 d e to d a la p o b la c ió n » ( L e n s k i , P o w e r a n d P riv ile g e , p . 2 19).
t h e D e m o c ra tic R e p u b lic in th e U n ite d S ta te s» , p p . 298 ss. L a s re fe re n c ia s m á s im p o r ta n
** T a m p o c o d e b ie r a n su b e stim a rse lo s e fe c to s q u e tie n e n e n e l e m p le o d e m ed io s
te s a L a tin o a m é ric a e s tá n e n ia s p á g in a s 331-333; e n e lla s e l a u to r u tiliz a L a tin o a m é ric a
c o e rc itiv o s la c o n fia n z a e n la L e y , e l o r d e n y la v io le n c ia p e rs o n a l. D e la s d o s n a c io n e s d e
c o m o u n a e sp e c ie d e « c o n tro l» p a r a su e x p e r im e n to m e n ta l.
m
62 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 63
sen ta la fo rm a en q u e actú an estos factores en u n a sociedad de xión e n tre el o rd e n social pluralista y la econom ía co m p etitiv a de p ro
cam pesinos libres. p ied a d privada: la política com petitiva exige u n a econom ía com petitiva.
E n efecto , la d o ctrin a h beral clásica fo rm u lab a la ecuación siguiente:
Política o rd en social
com petitiva pluralista
econom ía p ro p ied ad
com petitiva p rivada ^
E co n o m ía socialista o rd e n centralizado
h a b la in g le sa e n el c o n tin e n te a m e ric a n o , C a n a d á h a sid o tra d ic io n a lm e n te m á s re s p e tu o
s a c o n la s le y e s y m e n o s v io le n ta . V é a s e , p o r e je m p lo , S e y m o u r M a rtin L i p s e t , R e v o lu - = > régim en hegem ónico
tio n a n d C o u n te r r e v o lu tio n , B a sic B o o k s , N e w Y o r k , 1968, p p . 37-39. U n e s c rito r c a n a
d ie n s e h a a r g u m e n ta d o q u e a m b a s c u h u r a s p u s ie r o n d e m a n ifie s to su s p e c u lia rid a d e s A sí, p u es, el liberalism o clásico, d e fo rm a un tan to rígida y esquem á
in c lu so c o n o c a s ió n d e la F ie b re d e l O ro :
tica, establecía la existencia d e la p o lítica co m petitiva, y, p o sterio rm en
» E n lo s c a m p o s m in e ro s d e C a n a d á y E s ta d o s U n id o s se d e s a rro lla ro n c o s tu m b re s le
g a le s m u y d iv e rs a s q u e e n g ra n p a r te re fle ja n las v e rd a d e ra s d ife re n c ia s d e c a rá c te r d e lo s
te , de la p o h a rq u ía en el capitalism o com petitivo; a rg u m en tab a, en
d o s pa íses. E l a m e r ic a n o , lib e ra d o p o r p r o p ia v o lu n ta d d e lo q u e él c o n s id e ra b a u n a se rv i efecto , q u e, lóg icam en te, n o se p u e d e n elegir las h b e rta d es asociadas a
d u m b r e c o lo n ia l, h a in sistid o s ie m p re e n m a n e ja r é l m ism o su s p ro p io s a s u n to s , d e sd e la la co m p eten cia política a m enos que tam b ién se elija la econom ía capita
b a s e , e n e s p e c ia l e n la f r o n te r a . E l c a n a d ie n s e q u e n u n c a c o n o c ió e l b a ñ o d e sa n g re d e la lista co m petitiva; si se escoge u n a econom ía socialista, lógicam ente, se
re v o lu c ió n h a p r e fe r id o m u c h a s v e c e s q u e le f u e ra n im p u e sto s d e s d e a r rib a la ley y el
o r d e n a q u e b r o ta r a n d e s d e la s m ism a s ra íc e s d e su s e n tra ñ a s .
o p ta tam b ién p o r un régim en hegem ónico y la destrucción de las lib erta
» E n la s tre s fie b re s d e l o ro d e la C o lu m b ia B ritá n ic a , c o m isa rio s y trib u n a le s p ro m u l des políticas. T ras la R evolución B olchevique, la U n ió n Soviética se ci
g a ro n u n s o lo e s ta tu to leg a l b a sa d o e n la tra d ic ió n c o lo n ia l b ritá n ic a . L a ley d e m in a s e r a ta b a com o p ru e b a d e la v eracidad de estas ecuaciones, pues en dicho
la m ism a e n to d a s p a r te s y e l d e le g a d o e n c a rg a d o d e h a c e rla c u m p lir te n ía u n p o d e r ta n país u n sistem a político altam ente hegem ónico m an ten ía u n o rd en so
a b s o lu to q u e e l d e s o r d e n e ile g a lid a d ta n c o m u n e s e n la h isto ria m in e ra d e N o rte a m é ric a
cial cen tralizad o cuyo elem ento fu n d am en tal e ra u n a econom ía socialis
e r a n p rá c tic a m e n te d e s c o n o c id o s e n los c a m p o s d e m in a s d e la C o lu m b ia B ritá n ic a .
» P e ro e n la s M o n ta ñ a s R o c o sa s d e lo s E s ta d o s U n id o s y d e s p u é s e n A la s k a , c a d a c o ta ig u alm en te centralizada.
m u n id a d te n ía su s p r o p ia s c o stu m b re s y su s p r o p ia s le y e s, h e c h a s s o b r e la m a rc h a . L o s P e ro este análisis, si b ien a p a re n te m e n te convincente, no d em o stra
p ro p io s m in e ro s , in v e s tid o s d e a u to rid a d , m a n te n ía n a sa m b le a s c iu d a d a n a s , a la m a n e ra b a en realid ad q u e las ecuaciones fu eran co rrectas, y los acontecim ien
d e N u e v a In g la te r r a , p a r a e n d e re z a r los fa llo s y a p lic a r la ju s tic ia ... P o r e je m p lo , e n el tos históricos se h an encargado de p o n e r d e reheve su inexactitud.
te r r ito rio d e A la s k a y d u r a n te los tu r b u le n to s a ñ o s d e 1897-1898 n o e x istía u n a m a q u in a
r ia g u b e rn a m e n ta l o r g a n iz a d a ; la s ley e s la s a p lic a b a el C o m ité L o c a l, a v e c e s co n sa g a ci
L os econom istas liberales clásicos, com o A d am S m ith, sabían p o r la
d a d , o tra s c a p r ic h o s a m e n te , s u m a ria m e n te s ie m p re . D e l la d o c a n a d ie n s e lo q u e s o b ra b e h isto ria del m ercantilism o que la p ro p ie d a d p rivada no es condición su-
e r a ex ce so d e g o b ie r n o , c o m o v in o a d e m o s tr a r la p rá c tic a d e l p e c u la d o , q u e e r a la n o rm a
h a b itu a l d e D a w s o n C ity . P e r o e n c a d a re c o d o d e l río e s ta b a n ta m b ié n la s s ilu e ta s u n ifo r
m a d a s y sin g u la rm e n te tra n q u iliz a d o ra s d e la P o lic ía M o n ta d a » (F ie rre B b r t o n , T h e '* L a d o b le fle c h a p u e d e in te r p r e ta r s e c o m o «im p lica» o « re q u ie re » . L e íd o e n d ire c
K lo n d ik e F e v e r , K n o p f, N e w Y o rk , 1958, p p . 23-24). c ió n o p u e s ta , d e d e r e c h a a iz q u ie rd a , e l sím b o lo sig n ifica « e s la c o n d ic ió n n e c e sa ria p a ra » .
64 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 65
fid e n te p a ra u n a econom ía co m petitiva; la prim era ecuación especifica m as económ icos m ás graves, q u iere d ecirse q u e, in trín secam en te, n o
únicam en te q u e es u n a condición necesaria. L a experiencia p o sterio r de h ay razó n alguna p a ra q u e el socialism o n o p u e d a d e sarro llar y m a n te
num erosas d ictad u ras — Ita lia , A lem an ia, Ja p ó n , E sp a ñ a y dem ás— ha n e r un o rd en social d ecid id am en te p lu ralista y, e n consecuencia, u n a
d e m o strad o q u e la p ro p ied ad p rivada no es, ni m ucho m enos, garantía p o lítica com petitiva.
d e u n a econom ía com petitiva ni d e un o rd en político q u e p erm ita el d e R esu m ien d o , la ecuación co rrecta sería:
b ate púb lico , cu an to m ás la p o liarq u ía. Los casos ex trem os de Italia,
P olítica o rd e n social pluralista
A lem an ia y J a p ó n p u siero n de m anifiesto que hay u n tip o de pro p ied ad
com petitiva
p riv ad a q u e p u e d e coexistir incluso con un o rd en social centralizado
= > eco n o m ía descentraU zada
P u esto q u e las ecuaciones se refieren a condiciones necesarias pero
n o suficientes, estrictam en te h ab lan d o tales p lan team ien to s d ejan el a r E co n o m ía m uy
g u m en to in tacto . P e ro hoy día o tro s acontecim ientos han venido a des o rd e n social centralizado
cen tralizad a
m en tir su razo n am ien to . U n o d e ellos es la persistencia de las p o liar
quías com prensivas en países con una econom ía m ixta (no estrictam ente rég im en hegem ónico
capitalista com petitiva) q u e, valiéndose de una varied ad sin fin de técni E l tem a de este capítulo p u e d e , p u es, resum irse com o sigue:
cas y co n tro les, y com binándolos, defien d e e incluso refu erza el orden
social plu ralista. A la m en te acu d e, com o a rq u e tip o , ei caso de Suecia: 1. E l rég im en p o líticam en te co m p etitiv o , y p o r consiguiente la p o
en 1959 el p resu p u esto del g o b iern o p a ra seguridad social y em presas liarq u ía, tie n e pocas p ro b ab ih d ad es d e m an ten erse sin u n o rd e n social
públicas fue el 53 p o r 100 del P ro d u cto N acional B ru to ^^. P ero p ráctica p lu ralista. E l o rd e n social c e n trah zad o es m ás favorable a un régim en
m en te to d o s los países industrializados con regím enes poliárquicos han hegem ónico q u e a u n régim en com petitivo (y, p o r consiguiente, a la p o
cam biado el capitalism o p u ram e n te com petitivo p o r sistem as capitalis liarquía).
tas m ixtos, y en el proceso han conseguido p reservar el o rd en social plu 2. E n los países do n d e los m ilitares o la policía tien en p o r co stu m
ralista. b re in terv en ir en la p o lítica no p u ed e m an ten erse u n régim en c o m p etiti
E l e rro r de las ecuaciones del liberalism o clásico estrib ab a en supo vo a u n cuando el o rd e n social sea p lu ralista y no centralizado.
n e r q u e cu alq u ier alternativa al capitalism o político exigiría necesaria 3. L as sociedades ag rarias p a re c e n polarizarse en to rn o a dos tipos
m en te u n a econom ía centralizada, cuando lo cierto es que la c o m p eten extrem os: la sociedad cam pesina trad icio n al, característicam en te a so
cia e n tre las em p resas privadas n o es en m odo alguno el único m edio de ciada a un rég im en político h egem ónico, y la sociedad de cam pesinos in
descen tralizar la econom ía. L a verdad es que en los últim os años, algu d e p e n d ie n te s, característicam en te asociada al régim en com petitivo y a
nos de los regím enes com unistas de E u ro p a O rien tal se han ido d istan la evolución h acia la p o liarq u ía rep resen tativ a. L os factores q u e d e te r
ciando d e la dirección centralizada. D e ellos, ha sido Y ugoslavia quien m inan la dirección q u e to m e la sociedad agraria parecen se r las n o rm as
m ás h a avanzado en la descentralización de los controles sobre las em so b re ig u ald ad , la fo rm a de distribución de la tie rra y las técnicas m ili
presas económ icas. Pues bien, si las econom ías socialistas d escentraliza tares.
das p ru eb a n su capacidad p a ra resolver con suficiente acierto los proble- 4. L a p ro p ie d a d p rivada no es condición ni necesaria ni suficiente
p a ra un o rd e n social p lu rah sta ni, p o r consiguiente, p a ra el d e b a te p ú
blico y la p oliarquía.
“ P o r s u p u e s to , e s te tip o d e p r o p ie d a d p u e d e n o e s ta r in clu id o en a lg u n a s d e la s d e fi 5. E l o rd e n social p luralista, y p o r ende el d eb ate p úblico y la p o
n ic io n e s d e la p r o p ie d a d « p riv a d a » . E l té rm in o p u d ie ra e x p lic a rse d e m o d o q u e u n o rd e n liarq u ía, p u e d e n d arse en un país d e econom ía d eseen trah zad a, cual
so cial c e n tra liz a d o e x c lu iría p o r d e fin ic ió n la e x is te n c ia d e la p r o p ie d a d p riv a d a d e ios q u iera q u e sea la fo rm a q u e ad o p te la p ro p ied ad .
m e d io s d e p ro d u c c ió n y d istrib u c ió n .
6. P ero el d e b a te p ú b h co , y p o r en d e la poliarq u ía, n o tien en v iabi
O tr a s cifra s e r a n : R e in o U n id o , 45 p o r 100; A u s tria (sin in c lu ir to d a s las e m p re sa s
p ú b lic a s ), 44 p o r 100 y N u e v a Z e la n d a , 43 p o r 100 ( R u s s e t t y o tr o s , W o r ld H a n d b o o k o f
lidad en u n país q u e m an ten g a su econom ía m uy cen tralizad a, cualquie
P o litic a l a n d S o c ia l In d ic a to r s , Y a le U n iv e rsity P re ss, N ew H a v e n , 1964, c u a d ro 15, ra q u e sea la fo rm a de p ro p ied ad .
p . 6 3 ). S e h a e s tim a d o q u e e n A u s tria «el 75 p o r 100 d e l c a p ita l e m p re s a ria l e stá d ire c ta o
in d ir e c ta m e n te b a jo el d o m in io p ú b lic o » (A le x a n d e r V o d o p i v e c , W e r re fie rt in O esterrei-
c h ? , 2.^ e d ., V e ria g f ü r G e sc h ic h te u n d P o litik , W ie n , 1962, p . 2 2 5 , c it. e n F r e d e ric k C ,
E n g l e m a n n , A u s tr ia : T h e P o o lin g o f O p p o s itio n in W estern D e m o c ra c ie s, Y a le U n iv e r
s ity P re s s , N e w H a v e n , 1966, p. 270.
5. E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O -
N IV E L D E D E S A R R O L L O
A L G U N A S ID E A S A D M IT ID A S
W D e v e lo p m e n t a n d D e m o c ra c y » , e n su P o liti-
^ n ' E lh o m b r e p o litic o , T ec-
E ltiid S iit r CUTOGHT, « N a tio n a l P o litic a l D e v e lo p m e n t: I ts M e a su re -
^ R o b e r t A . D E N T L E R yP aul
i ' J*™ ’ * i," H o u g h to n M ifflin , B o s to n . 1963, p p . 569-81 • E v e r e tt
E c o n o m ic a n d P o litic a l C h a n g e s » , e n su o b ra
i i T R e s e a r c h , T h e B r o o k in g s In stitu -
-J S : y C yn*his T a f t M o r r i s , 5 o -
tS L Bi ^ Q u a n tita tiv e A p p r o a c h , T h t J o h n s H o p k in s
I' E - N e u b a u e r , « S o m e C o n d itio n s o f D e m o c ra c y » , A m e r i-
T f ( d id e m b r e 1967). 1002-1009; B ru c e M . R u s s e t t y o tro s ,
293-303 In d ic a to r s , Y a le U n iv e rsity P re s s , N e w H a v e n ,
[67J
L A P O L IA R Q U ÍA
E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 69
c io e c o n ó m ic o , ta le s c o m o e l p o r c e n ta je d e la p o b la c ió n q u e v ive e n c iu d a d e s
C u a d r o 5 .1
m a y o re s d e 2 0 .0 0 0 ( r = 7 1 ); el p o r c e n ta je d e a d u lto s a lfa b e tiz a d o s (.8 0 ); la p r o
p o rc ió n d e p e r s o n a s q u e se g u ía n e d u c a c ió n s u p e r io r (.5 8 ); n ú m e r o d e a p a ra to s D esarrollo económ ico y sistem a p o lítico
d e ra d io p o r c a d a 100 h a b ita n te s (.8 5 ); y n ú m e ro d e c a m a s e n lo s h o sp ita le s
p o r h a b ita n te (.7 7 ). T o d a s e s ta s v a ria b le s , y a lg u n a s m á s , c o m o el p o r c e n ta je
d e o b r e ro s y e m p le a d o s y lo s ín d ic e s s a n ita rio s y d e c o m u n ic a c ió n d e m asas «ESTA DIO» D E L D ESA R R O LL O
SISTEMA PO LÍTIC O I II III IV V
f o rm a n u n c o n ju n to q u e v a r ía d e a c u e rd o c o n el n ivel d e d e s a rro llo so c io e c o
n ó m ic o
C o m p e titiv o ................................ ....... 13 % 33 % 12 % 57 % 100 %
S e m ic o m p e titiv o ............................ ....... 25 17 20 13 O
Si u n país es relativ am en te p o b re o relativ am en te rico, su p o b reza o A u to r ita r io ............................................ 63 50 68 30 O
su ab u n d an cia se m anifiestan no ya sólo en los ingresos p o r p erso n a, N ......................................... ....... (8 ) (1 2 ) (2 5 ) (30) (14)
sino de m an eras m uy diversas. L os d ato s vienen a con firm ar con largue
F u e n t e : B r u c e M . R u s s e tt, T r e n d s in W o r ld P o litic s, M a c m illa n , N e w Y o r k , 1965, c u a d r o 8 .2 , p . 140.
za la id ea , d e sentido com ún, d e q u e las diferencias e n tre los países N o t a : L o s p o r c e n ta je s n o s ie m p re s u m a n e l 100 p o r 100, d e b id o a l re d o n d e o .
n acen de sus distintos «estadios» d e desarro llo socioeconóm ico
E n segundo lu g ar, existe u n a co rrelación significativa e induscutible
e n tre el nivel socioeconóm ico y el « d esarrollo político». E n relación a L a relación e n tre el d esarro llo económ ico y la poliarquía com prensi
los tem as q u e se suscitan en este ensayo n o p u ed e q u e d a r d u d a alguna va o cuasicom prensiva se m anifiesta to d av ía con m ás rigor a la vista de
en cu an to a q u e la política com petitiva y el nivel socioeconóm ico tien los d ato s. (C u ad ro s 5 . 2 y 5 . 3 . ) T a n to en los regím enes com petitivos
d en a m arch ar a la p a r. Los datos m u estran con clu y en tem en te que: com o en la poharq u ía:
¿ Q u é P U E D E D E C IR S E D E L O S C A S O S D IV E R G E N T E S ?
tados U nidos bastante antes de la visita de Tocqueville, y hacia 1800,
A u n ad m itien d o la existencia d e «um brales», no es u n a realidad in cuando la renta p e r cápita era bastante inferior a la de 1840, ya se había
c o n tro v ertib le q u e los regím enes com petitivos e incluso las poliarquías desarro llad o u n a p o h a rq u ía rep resen tativ a (p a ra los blancos). M ás aún,
vivan sólo en países con alto nivel d e d esarro llo socioeconóm ico. C om o de acu erd o con los indicad o res del nivel socioeconóm ico q u e suelen u ti
tam p o co es cie rto q u e to d o s los países con alto nivel d e desarro llo so lizarse, los E stad o s U n id o s de 1800 e ra n definitivam ente agrícolas, pre-
cioeconóm ico cu en ten con p o liarq u ías y ni siquiera con regím enes com m o d ern o s y no industrializados. H acia 1820 sólo h abía cinco ciudades
petitivos. U n a escala q u e co m p ren d a u n b u en n ú m ero d e países alinea d e m ás de 50.0(X) h a b itan tes; únicam en te el 3 p o r 100, m ás o m en o s, de
d o s de acu erd o con su desarro llo económ ico o socioeconóm ico y su to d a la población vivía en ciudades m ayores de 25.000 h a b ita n te s, m ien
p lu ralid ad p o lítica o p o liarq u ía o frecerá, in v ariab lem en te, b astan tes tra s q u e m ás d el 90 p o r 100 h ab itab a e n el cam po, y un 70 p o r 100 de
casos de desviaciones . L a In d ia es u n b u e n ejem p lo d e divergencia: ré to d o s los tra b a ja d o re s se d edicaba a ia ag ricu ltu ra N i q u e d ecir tiene
gim en com petitivo — en rea lid a d u n a p oliarquía— en un país que en q u e n ad ie poseía teléfo n o , rad io o autom óvil. E l sociólogo a rm a d o sólo
1957 te n ía u n a re n ta p e r cápita d e 73 d ó lares; o la U .R .S .S . y A lem ania con estos d ato s — y las teo rías que suelen esgrim irse p a ra explicarlos—
del E ste, am bos regím enes hegem ónicos con niveles socioeconóm icos p o d ría m uy ju stificad am en te d ed u cir q u e en la A m érica d e principios
altos (re n ta p e r cápita en 1957 de 600 d ó lare s); o los so rp ren d en tes con del siglo X IX apenas si h abía alguna o p o rtu n id a d p a ra el d esarro llo d e la
trastes políticos e n tre cu atro países latin o am erican o s con altos niveles d em ocracia. P ero yo abrigo la sospecha d e q u e a la m ay o ría d e nosotros
d e desarro llo socioeconóm ico — ^Argentina (490), C hile (379), C uba nos p arecen b astan tes m ás convincentes las in terp retacio n es d e T oc
(431) y U ru g u ay (478); o las so ciedades en «proceso de transición», al queville.
gunas con regím enes com petitivos: F ilipinas (220), T u rq u ía (320) y Cei- L o q u e es válido p a ra E stad o s U nidos lo es tam b ién p a ra A u stra h a ,
lán (128), y o tra s no: P araguay (116), In d o n esia (131), E g ip to (142) y N u ev a Z e lan d a y C an ad á y en cierto m o d o tam b ién p a ra In g la terra , N o
P o rtu g al (224). rueg a y Suecia y algunos países eu ro p eo s m ás, do n d e ya existía en el
Si el m u n d o co n tem p o rán eo o frece un am plio m osaico de d iscrepan siglo X I X un alto grado de política com petitiva (au n q u e no u n a poHar-
cias, tam bién la historia proporciona un buen núm ero de ellas. ¿Cóm o q uía co m p ren siv a). C on los indicadores q u e se aplican al m u n d o de hoy,
considerar si no la tem prana aparición de una poharquía en E stados U ni todos estos países ten ían en aquella ép o ca un estad o de desarro llo so
dos? E stim a G oldsm ith que, p o r la época en que Tocqueville escribiera cioeconóm ico m uy bajo.
L a Dem ocracia en A m érica, la renta p er cápita en N orteam érica era de L a conclusión d e q u e la p lu rah d ad p o lítica esté in ev itab lem en te aso
350-400 dólares Pero la plurahdad política ya se había arraigado en Es- ciada al d esarro llo socioeconóm ico n o p a re c e , pu es, m uy satisfactoria,
ni quizá sea u n a conclusión dem asiado in te resa n te . P ero lo q u e sí es bas
tan te in q u ie ta n te es que esta asociación sea tan en d eb le, q u e la conclu
^ P o r e je m p lo , v é a s e e n H a g e n , « C lassific a tio n o f A s ia n a n d A fric a n C o u n trie s by sión p ase p o r alto los casos divergentes, y q u e q u ede sin explicar la rela
T ip e o f P o litic a l S tr u c tu r e a n d R a n k in E c o n o m ic D e v e lo p m e n t» , y ta m b ié n su c lasifica ción e n tre am bas dim ensiones. U n o d e los m isterios de esta relación es
c ió n sim ila r p a ra lo s p a ís e s la tin o a m e ric a n o s e n « A F ra m e w o rk f o r A n a ly z in g » , c u a la dirección causal.
d ro s 1 .1 ,1 .2 , p p . 2 , 4 ; y la fig u ra 1, « R e la tio n s h ip o f P o litic a l D e v e lo p m e n t to C o m m u n i
c a tio n s D e v e lo p m e n t: 71 N a tio n s » , e n C u t r i g h t , N a tio n a l P o litic a l D e v e lo p m e n t: Its
M e a s u r e m e n t a n d S o c ia l C o rrela tes, p p . 572-573. V é a s e ig u a lm e n te J a m e s S. C o l e m a n ,
¿ O U É D E C IR D E L A D IR E C C IÓ N C A U S A L ?
« C o m p o site R a n k O r d e r o f L atin A m e ric a n C o u n trie s o n E le v e n In d ices o f E c o n o m ic D e
v e lo p m e n t» y u n a cla sifica ció n sim ila r p a r a lo s p a ís e s d e A s ia y A fric a , e n G a b rie l S. C o
¿A caso los niveles altos de organización socioeconóm ica y de p ro
l e m a n , T h e P o litic s o f th e D e v e lo p in g A r e a s , P rin c e to n U n iv e rsity P re ss , P rin c e to n , 1960,
p p . 541-542. T a m b ié n e n A l d e m a n y M o r r i s , « S c a tte r D ia g ra m R e la tin g p e r c á p ita
ductividad «originan» form as políticas com petitivas? O , a la in v ersa, ¿es
G N P a n d C o u n tr y S c o re s o n F a c to r R e p r e s e n tin g th e E x te n t o f D e m o c ra c y » , S o c ie ty, P o q u é la p lu ralid ad p o lítica lleva al desarro llo socioeconóm ico?
litics a n d E c o n o m ic D e v e lo p m e n t, p . 262. ¿ In te ra c tú a n e n tre sí la política com petitiva y el d esarrollo socioeconó
E n p re c io s d e 1957 (R a y m o n d G o l d s m i t h , « L o n g P e r io d G r o w t h in In c o m e a n d m ic o ? , y ¿se refu erzan la u n a al o tro ? O , fin alm en te, ¿tien en am bos su
P r o d u c t, 1939-1960». e n la e d ic ió n d e R a lp h A n d r e a n o , N e w V ie w s o n A m e r ic a n E c o n o
c a u sa en algo distin to ?
m ic D e v e lo p m e n t, S c h e n k m a n , C a m b rid g e , M a s s ., 1965, c u a d ro I I , p . 357. G o l d s m i t h
c a lc u ló e l p r o d u c to n a c io n a l b r u to c o n p re c io s d e l a ñ o 1929, y o lo h e tra d u c id o a lo s p r e
cios v ig e n te s e n E s ta d o s U n id o s e n 1957 ( D e p a r ta m e n to d e C o m e rc io , (7. S . in c o m e a n d
’ L o s d a to s p r o c e d e n d e la O fic in a d e l C e n s o d e lo s E E . U U . , H is to r ic a l S ta tistics o f
o u tp u t, G o v e r n m e n t P rin tin g O ffic e , W a s h in g to n , D . C ., 1958, c u a d r o V II-2 , «Im p licit t h f U n ite d C o lo n ia l T im e s to ¡ 9 5 7 , G o v e rn m e n t P rin tin g O ffic e , W a s h in g to n D C
P ric e D e f la to r s f o r G r o s s N a tio n a l P r o d u c t o r E x p e n d itu r e , 1929-1957», p p . 220-221. [ y « ) , p p . 14 y 72. ’
74 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 75
C om o suelen ad v ertir los au to res de los estudios a n tes citados el solo d o s, trem en d as d esigualdades en la p osesión d e las riq u ezas, d el status y
hech o de d e m o stra r q u e la relación existe, n ad a nos dice so b re sus cau del p o d e r, u n a clase m ed ia in d ep en d ien te m uy red u cid a p o r no decir
s a s ^ . Ú n icam en te ap oyándonos en la te o ría p u ed e e x traerse la causa a in ex isten te y u n a n o rm ativ a legal b asad a m uchas veces en tradiciones
p a rtir de los d atos. au to cráticas o a u to ritarias. Sólo con leer a Tocqueville se ve cuán rad i
N o o b sta n te , u n a cosa sí se ve clara: cu alesquiera q u e sean las rela calm en te distin ta e ra la A m érica que él visitó .
ciones causales ni son sim ples, ni v an en u n a sola dirección. Ju n to a to d as estas diferencias e stru ctu rales suele d arse o tra fu n d a
U n a teo ría causal válida p a ra la ten d en cia g en eral y p a ra las discre m en tal en el papel q u e co rresp o n d e al E stad o d e n tro del d esarro llo eco
pancias h a d e se r p o r fuerza m uy co m p leja, ya que la sim ple evidencia nóm ico. N o cabe d u d a de q u e siem pre fue m uy d estacada la fun ció n del
no resp ald a la h ipótesis de q u e p a ra q u e se d en m éto d o s com petitivos es E sta d o en el co m p lejo pro ceso de tran sfo rm ació n d e las sociedades
condición n ecesaria o suficiente u n alto grado de d esarrollo socioeconó a g rarias e n sociedades industrializadas y u rbanizadas que tu v o lugar en
m ico; ni la hipótesis c o n traria de q u e la p luralidad poh'tica es condición los siglos X IX y X X . P e ro , p o r regla g en eral, su función n o fu e d o m in an
necesaria o suficiente p a ra un alto nivel d e d esarrollo socioeconóm ico . te: el d esarro llo económ ico fue m ás « autónom o» que «inducido» Por
E n el m o m e n to p resen te no m e p a re c e posible a d e la n ta r u n a teo ría el c o n tra rio , en m uchos países p reindustrializados de hoy día sus líderes
causal acep tab le y válida p a ra to d o s los casos. Y o m e co n fo rm aría con políticos están com p ro m etid o s a utilizar to d o s los m edios d e inducción y
o frecer ciertas explicaciones q u e nos ay uden a co m p ren d er la ten d en cia d e coacción al alcance del E sta d o p a ra tran sfo rm ar o rem o v er las b a rre
gen eral y los casos d e discrepancia, d e form a q u e lo q u e voy a ex p o n er a ras, y elim inar las instituciones tradicionales de las sociedades m ás a n ti
contin u ació n no es, en m odo alguno, u n a te o ría com pleta. g u as, con h a rta frecuencia reticen tes y resistentes al cam bio.
A sí, pu es, en aquellas sociedades p reindustriales del siglo X IX
d o n d e las prácticas d e política com petitiva se hallaban m uy d esarro lla
¿S o n l a s s o c ie d a d e s p r e in d u s t r ia l e s in t r ín s e c a m e n t e in e p t a s
d as, los líderes políticos e stab an fu n d am en talm en te em p eñ ad o s en una
p a r a l a p l u r a l id a d p o l ít ic a ?
a ctitu d y e n u n a estrateg ia q u e d ejab an a los grupos extrag u b ern am en -
L a relación e n tre la política com petitiva y las sociedades p rein d u s tales la m ayor p a rte d e las iniciativas del desarrollo. E n las actuales so
triales p la n te a u n a p arad o ja: en d eterm in ad as sociedades p rein d u stria cied ad es p rein d u striales sus líderes se sienten m ucho m ás inclinados a
les del siglo X IX florecieron form as d e política com petitiva e incluso de las actitu d es y estrateg ias del dirigism o. L a p rim era estrateg ia co n trib u
p o liarquía: E stad o s U n id o s, A u stria, N u ev a Z elan d a, C a n a d á , N o ru e yó a co n stru ir un o rd en social en el q u e dom in ab an la au to n o m ía y la
ga, S uecia, p o r citar unos cuantos ejem plos. P ero en el m u n d o actual descentralización. D esd e la actual p erspectiva estas características no
pocos son los países con régim en de poliarquía en el estad io preindus-
trial de d esarro llo ; lo m ás p ro b ab le es q u e sean hegem onías o form as de
g obierno au to ritarias. A u n c o n c e d ie n d o e l d e b id o m a rg e n a la e x a g e ra c ió n d e T o c q u e v i l l e , e s o b v io
L a solución a esta p ara d o ja hay que buscarla en el hech o de q u e en el q u e n a d ie h o y d ía p o d r ía d e s c rib ir la s so c ie d a d e s in d u s tria le s a c tu a le s c o n lo s sig u ie n te s
siglo X IX las sociedades agrícolas y p reindustriales de h ab la inglesa (p o r té rm in o s : « L a c o n d ic ió n so c ial d e lo s n o rte a m e ric a n o s es e n te r a m e n te d e m o c rá tic a : tal
n o m encionar la A ten as de P ericles) diferían m ucho y en m uchos aspec fu e e l c a r á c te r q u e tu v o c u a n d o se f u n d ó la c o lo n ia y h o y e s a ú n m á s m a n ifie s to ... N i tan
s iq u ie ra se im p la n ta r o n a llí [e n N u e v a In g la te rra ] los g é rm e n e s d e la a r is to c r a c ia ... L a
tos d e las so ciedades p reindustriales del m undo m o d ern o . N o cabe d u d a riq u e z a c irc u la c o n in c re íb le r a p id e z y la e x p e rie n c ia d e m u e s tra q u e es ra r o e n c o n tr a r d o s
alguna d e q u e la A m érica preind u strializad a co n trastaría vivam ente con g e n e ra c io n e s su c e siv as d e ric o s ... N o c re o q u e e x is ta o tr o p a ís e n el m u n d o d o n d e p r o p o r
las m o d ern as sociedades prein d u striales cuya característica p rincipal es c io n a lm e n te h a y a m e n o s p e rs o n a s ig n o ra n te s y, a l m ism o tie m p o , m e n o s p e rs o n a s in stru i
el analfabetism o casi to tal, u n a cu ltu ra p relite ra ría y p recientífica y a p e d a s . L a e n s e ñ a n z a p r im a r ia e s tá al a lc a n c e d e to d o s ; la su p e rio r a p e n a s si la a d q u ie re n
u n o s c u a n to s ... E n A m é r ic a so n m u y p o c o s los c iu d a d a n o s a c a u d a la d o s ... E n A m é ric a , la
gada a las trad icio n es, sistem as d e com unicación débiles o fragm enta-
m a y o ría d e lo s q u e h o y so ji rico s fu e ro n e n u n p rin c ip io m u y p o b r e s ... E n A m é ric a , el
e le m e n to a ris to c rá tic o h a sid o s ie m p re m u y d é b il d e s d e su n a c im ie n to ... A p e n a s si se le
p u e d e a tr ib u ir in flu e n c ia a lg u n a e n el c u rso d e lo s a c o n te c im ie n to s ... L o s h o m b re s so n allí
V é a s e , p o r e j e m p l o , e l r e c h a z o d e A d e l m a n y M o r r i s e n S o c ie ty , P o litic s a n d m u c h o m á s ig u a le s e n lo q u e se re fie re a f o r tu n a e in te le c to o , d ic h o c o n o tr a s p a la b ra s ,
E c o n o m ic D e v e lo p m e n t, p . 1 4 8 . , so n m á s s e m e ja n te s e n p o d e r q u e e n n in g ú n o tr o p a ís d e l m u n d o o d e n in g u n a o tr a ép o c a
U n a c rític a s e m e ja n te se e n c u e n tr a e n D a n k w a rt A . R u s t o w , « D e m o c ra c y C o n q u e la h is to ria r e c u e rd e » { D e m o c r a c y in A m e r ic a , V in ta g e B o o k s , N e w Y o r k , 1 9 5 5 ,
se n su s a n d th e N e w S ta te s» , p o n e n c ia p r e s e n ta d a e n la A s o c ia c ió n In te r n a c io n a l d e C ie n v o l. 1. p p . 48-55),
cia P o lític a , e n B ru s e la s , s e p tie m b re d e 1967, y su a rtíc u lo « T ra n s itio n s t o D e m o c ra c y : “ B e rt F . H o s b liT Z , S o c io lo g ic a l A s p e c ts o f E c o n o m ic G r o u th , T h e F r e e P re ss,
T o w a rd a D y n a m ic M o d e l» , e n C o m p a r a tiv e P o litic s, n. 2 (a b ril, 1 9 7 0 ). 337-64. G le n c o e . 1960, p p . 7 4 y 97 H .
76 L A P O L IA R Q U ÍA E L O K D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 77
hacen o tra cosa m ás q u e p e rp e tu a r la sociedad tradicio n al e im p ed ir las poKtico com petitivo (y aún m ás, u n a p o liarq u ía) d ep e n d en d e la am pli
tran sfo rm acio n es necesarias al crecim iento económ ico. D e aquí q u e las tu d con q u e la sociedad y la econom ía del país:
estrateg ias q u e em p lean los dirigentes de las actuales so ciedades prein-
du striaies p a ra m odificar las estru ctu ras suelen h acer h incapié en la n e a) favorezcan la alfabetización, la educación y las com unicaciones,
cesidad im periosa de la h egem onía y d e la centralización. b) creen un o rd e n social pluralista y no centralizad o ,
Si e n el siglo actual d eterm in ad o s casos divergentes p o n e n d e m ani c) p revengan las desigualdades extrem as e n tre los estam en to s polí
fiesto q u e la industriahzación y la u rbanización no so n condiciones bas ticos m ás im p o rta n tes del país.
tan te s p a ra los m éto d o s políticos com petitivos (p o r ejem p lo , la A co ntinuación ex am inarem os so m eram en te e n este capítu lo las dos
U .R .S .S . o A lem an ia en la d écad a de 1930), las desviaciones históricas p rim eras condiciones. D a d a su im p o rtan cia y com plejidad, el capítulo
d em u estran q u e la industrialización y la urbanización no son siquiera siguiente se dedica p o r e n te ro a la te rc e ra condición.
condiciones necesarias p a ra dichos m éto d o s Las sociedades prein-
d u striales y ag rarias no son ni definitiva ni intrín secam en te in ep tas p ara
la p lu ralid ad política, ni tam p o co p a ra la p o h a rq u ía , ya q u e en algunas A l f a b e t iz a c ió n , e d u c a c ió n e in f o r m a c ió n
sociedades ag rarias ru rales y p rein d u striales h an florecido sistem as polí S eg u ram en te — es innecesario insistir so b re ello— q u e en los casos
ticos com petitivos — m ás aún, a veces— h a n constituido los cim ientos d e població n m uy n u m ero sa las o p o rtu n id ad es de participación real y de
m aravillosos p a ra la p oliarquía rep resen tativ a. un alto grado de d e b a te público d e p e n d en , hasta cierto p u n to , del nú
Si en el m u n d o d e hoy la sociedad prein d u strial constitu y e u n a base m ero d e p erso n as q u e saben leer y escribir, reciben enseñ an za y leen p e
m uy en d eb le p a ra los m étodos políticos com petitivos o p a ra la p o liar riódicos o sus eq uivalentes. N o es m i intención analizar la n atu raleza
q uía se d eb e sin d u d a alguna a d eterm in ad as características sociales, ex acta d e esta d e p e n d en cia, ni las diversas form as de co n tra p esa r el
com o el analfab etism o , la p o b reza, u n a clase m edia d ébil y u n a cultura a n alfab etism o , com o sucede en la In d ia o en T u rq u ía. L o q u e a h o ra nos
política a u to ritaria. D ichas características se asocian hoy a u n a sociedad im p o rta es sab er h asta q u e p u n to la capacidad de leer y escribir, la ense
p rein d u strial frágil y d e base u rb an a , p e ro no son — y en to d o caso no ñ a n z a, los periódicos y dem ás form as de com unicación se relacionan
fu ero n — in h eren tes a las sociedades preindustrializadas. con la u rbanización y la industrialización. El d esarrollo de las ciudades,
del com ercio, de la in d u stria y de las profesiones no sólo exige sino que
fav o rece estos requisitos elem entales.
E X P L IQ U E M O S L A R E L A C IÓ N E llo , n o o b sta n te , el público que ten g a un nivel d e instrucción m edia
y q u e p u e d a d isp o n er de a b u n d a n te p ren sa (o en la actualidad acced er a
P resu p o n ien d o q u e la relación e n tre d eb ate público (y p o h arq u ía) y la rad io y televisión) no precisa de u n a sociedad a ltam en te u rb an izad a o
nivel de desarro llo socioeconóm ico es cierta, que hay excepciones im in d ustrializada. D esp u és de to d o , com o a p u n ta b a T ocqueville, la m ayo
p o rta n tes y q u e p u e d e h ab er um brales p o r d eb ajo y p o r encim a de los ría d e los am ericanos blancos sabían leer y escribir a principios del
cuales no v arían significativam ente las o p o rtu n id ad es p a ra el d e b a te p ú
siglo X IX ; había m uchas oportunidades p ara adquirir una instrucción m o
blico, ¿qué exphcaciones podem os en c o n trar a to d o esto?
desta (tal vez m enos de las que Tocqueville creía) y abundaban los perió
U n a hipótesis d e carácter m uy gen eral nos ayudará — creo yo— a es
dicos y la inform ación poHtica, aun dada la enorm e extensión geográfica
tab lecer la conexión e n tre sistem a político y nivel socioeconóm ico:
del país. H a h ab id o o tro s países en d o n d e las p rim eras letras y la en se
ñanza g en eralizad a h an preced id o a la industriahzación, al crecim iento
Las o p o rtu n id a d es de que un país desarrolle y conserve u n régim en
d e las ciudades y a u n a re n ta p e r cápita alta: N ueva Z e lan d a , A ustralia,
C a n a d á , N o ru eg a, Islandia y Finlandia son buenos ejem plos de ello,
p o rq u e el p recio d e p o n e r la educación y los m edios de inform ación al
alcance d e to d o s no es ta n alto que n o p u e d a n so p o rtarlo las sociedades
Ig n o r a r lo s c a s o s d iv e rg e n te s h is tó ric a m e n te im p o rta n te s e n lo s q u e s e d e sa rro lló
la po h 'lica c o m p e titiv a e n e l se n o d e u n a s o c ie d a d p re in d u s tria liz a d a c o n d u c e , e n m i o p i
ag rarias m o d era d am e n te prósperas.
n ió n , a e x a g e r a r in d e b id a m e n te la im p o rta n c ia d e la u rb a n iz a c ió n e n e l d e s a rro llo d e sis P arece, p u es, b astan te razonable sacar las siguientes conclusiones:
te m a s d e m o c rá tic o s . V é a s e , p o r e je m p lo , D o n a ld J . M c C r o n e y C h a rle s F . C n u d d e ,
« T o w a rd s a C o m m u n ic a tio n s T h e o ry o f D e m o c ra tic P o litic a l D e v e lo p m e n t: A C a u sa l L os u m b rales h ip o téticam en te b ajo s p a ra p ro d u cir form as políticas
M o d e l» , A m e r ic a n P o litic a l S c ie n ce R e v ie w , 61 ( m a rz o 1967), 72-79. com petitivas p u e d e n e x p lic a r se , en p a rte , p o r la dificultad que tienen
L A P O L L ^ R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 79
78
bién actú a m ejo r e n niveles superio res (ra ra vez en los sistem as h eg em ó E n segundo lu g ar, m ien tras el «éxito» económ ico p u e d e ser una
nicos). a m en aza p a ra las hegem o n ías al o riginar presiones en favor d e la libera-
D e n u estro razo n am ien to se infiere, a c ertad am en te, a m i m odo de hzación política, no rep re sen ta p eh g ro ninguno p a ra las poliarquías
v e r, q u e a m ed id a q u e los regím enes hegem ónicos evolucionan hacia ni q u e , en cam bio, sí tien en q u e te m e r al fracaso económ ico. P ues las difi
veles de d esarro llo económ ico m ás altos (p o r ejem p lo , la U .R .S .S . y los cu ltad es económ icas, so b re to d o cuando to m a n la form a del desem pleo
países com unistas d el E ste) se va hacien d o m ás difícil d e so ste n e r el ré ag u d o , o d e la inflación g alo p an te tien d en a p ro d u cir presio n es en favor
gim en social cen tralizad o , y q u e, si n u e stro argu m en to es c o rrecto , el d e regím enes hegem ónicos con un o rd en social centralizado.
p ro p io desarro llo económ ico crea las condiciones p a ra un o rd en plura- E n te rc e r lugar, bien p u d iera o cu rrir q u e las diferencias se hayan
Usta. E l m onopolio de las sanciones socioeconóm icas, privativo d e los e m b o ta d o en gran p a rte , pues cada vez se hace m ás evidente q u e las so
dirigentes h egem ónicos, se ve m in ad o p o r el p ro p io éxito d e su eco n o cied ad es o p u len tas p ro d u cen sus pro p ias frustraciones y d esco n ten to s, y
m ía: cu an to m ay o r sea su acierto en tran sfo rm ar la econom ía (y con si b ien la ab u n d an cia p u e d e a u m e n tar las presio n es en favor d e m étodos
ella, in ev itab lem en te, la sociedad), m ay o r es la am enaza d e fracaso p o políticos com petitivos en los países d o n d e hoy im peran regím enes heg e
lítico. m ónicos, dista m u cho de e sta r claro q u e esa m ism a ab u n d an cia vaya a
Si esos líderes d e ja n q u e se frag m en te el m onopolio q u e ejercen co n tin u ar favoreciendo la adhesión a la dem ocracia en los países que ya
so b re las sanciones socioeconóm icas y p re te n d e n m a n te n e r la h eg em o tien en poliarq u ías com prensivas.
nía política e x p lo tan d o el m onopolio sobre la v io len cia— o sea tra n sfo r
m ación d el o rd e n social cen trah zad o en un o rd en social cuasipluralista,
según n u e stra d enom inación, con violencia y represión— , te n d rá n que
h a c er fre n te a lim itaciones trem en d as, y a grandes costos, m ien tras que
la violencia, la coacción y el ap rem io p e rd e rá n gran p a rte de su eficacia,
pues u n a sociedad ev o lucionada, que n ecesita d e m uchos incentivos y
conductas m uy com p lejas, no p u e d e m anipularse m ed ian te el tem o r y la
violencia
E n esta sociedad con alto nivel de d esarrollo las tensiones q u e se
p ro d u cen en el seno d e un régim en hegem ónico p u e d e n rep resen tarse
según el gráfico siguiente, en d o n d e las flechas d en tad as y con dos ex tre
m os indican la p resen cia de conflictos:
á ilV W y V V ^ k p r e s io n e s e n f a v o r
R é g i m e n h e g e m ó n ic o
d e la p lu r a li d a d p o l ít ic a
m o n o p o l i u s o b r e la s ▼ 4 iV
V Tfm
i f f wNn r^r orden sed a l
s a n c io n e s p l u r a li s ta
s o c io e c o n ó m ic a s
G e o r g e F i s h e r o p in a q u e la s a u to rid a d e s so v ié tic a s p u e d e n c o n te n e r la s p re s io n e s e n
fa v o r d e l p lu ra lis m o so c ia l y la lib e ra liz a c ió n sin d e te r io r a r lo s in c e n tiv o s e c o n ó m ic o s. Si
y o m te r p r e to c o r re c ta m e n te su a rg u m e n ta c ió n , F i s h e r p re v é u n « m o n ism o h m ita d o » p o r
e l q u e se n e g a r ía la « a u to n o m ía d e l c o n tro l e s ta ta l» a «los g ru p o s m a y o rita rio s d e la so c ie
d a d » , p e r o se p e r m itir ía , e n c a m b io , « e n la v id a p r iv a d a , e n la s ac tiv id a d e s p r o fe s io n a le s y
e v o lu c i ó n
té c n ic a s (in c lu id a la e c o n o m ía ) y e n a lg u n o s a s p e c to s le g a le s y d e te m a s p ú b lic o s» ( T h e
e c o n ó m ic a
S o v ie t S y s te m a n d M o d e r n S o c ie ty , A th e r to n , N e w Y o r k , 1968, p p . 1 4 -1 8 ,1 4 2 -1 5 3 ). P e ro
n o p u e d o lle g a r a e n te n d e r d e q u é fo rm a la e v id e n c ia q u e la o b r a r e c o g e s o b r e la in ic ia
P a ra u n p u n to d e v ista sim ila r v é a se A le x a n d e r E c k s t e i n , « E c o n o m ic D e v e lo p c ió n d e u n s is te m a d e « e je c u tiv o s d o b le s» e n la U .R .S .S . p u e d e se rv ir d e a p o y o a su ra z o
m e n t a n d P o litic a l C h a n g e in C o m m u n ist S y ste m s» , W o r ld P o litic s, 2 2 ( 1 9 7 0 ) , 475*95, n a m ie n to .
6. I GUA LDA DES Y DESIGUALDADES
D IS T R IB U C IÓ N D E L O S R E S O R T E S Y D IS T IN C IO N E S
P O L ÍT IC O S
[831
84 L A P O L IA R Q U IA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 85
u n ag en te d ad o para influir sobre la con d u cta de o tro s agen tes, cuando e n tre el régim en político y la desigualdad en la d istribución d e la tierra,
m enos en d eterm in ad as circunstancias. D ichos m edios se co n v ierten de ofrece in teresan tes evidencias sobre este tem a. L as poliarq u ías suelen
e s ta fo rm a en fuentes de p o d er político y quienes d e te n ta n tales reso r p ro sp e ra r en los países d o n d e la tie rra e stá distribuida m ás eq u itativ a
tes, sea cual sea su natu raleza y cu an tía, no se lim itan a ser el p ro d u cto o m en te ; y a la inversa, las naciones con m ayor desigualdad en la d istribu
resu ltad o inactivo de las instituciones socioeconóm icas. L os agentes que ción de la tie rra tie n d e n a no ser p o h arq u ías. (C uadros 6.1 y 6 .2 .) D e los
influyen en el E stad o y lo con tro lan p u e d e n h acer uso d e los diversos p o 23 países con g rad o su p erio r o m edio d e igualdad en la distribución de la
d eres q u e éste p o n e a su alcance p a ra m odificar a su p ro p ia convenien tie rra , 17 son poliarq u ías rep resen tativ as. V istos los d ato s d esd e o tro
cia la prim itiva distribución de los reso rtes políticos resu ltan tes de los án g u lo , d e las 24 poliarq u ías ex istentes, 17 están p o r encim a d e la
p rocesos evolutivos de las instituciones socioeconóm icas. E n tre estos m edia; d e los 24 países con u n a igualdad m edia o p o r d e b a jo d e ella,
p o d eres está el de asignar im puestos so b re la re n ta , p o r ejem p lo , o el de sólo 7 son poliarquías rep resen tativ as y 15 no son poliarquías.
fijar lím ites a las aportaciones m o n etarias p a ra u n a c am p añ a política, o C o m o q u iera q u e las poliarquías e stá n , p o r térm in o m ed io , m ás d e
bien el p o d e r d e crear y distribuir, en d eterm in ad o m o m en to , nuevas sarro llad as eco n ó m icam en te, en ellas se dedica a la agricultura u n a fu er
fu en tes d e p o d e r político, com o la concesión del sufragio. za lab o ral m ínim a; d e aquí que las igualdades y d esigualdades en la dis
L as desigualdades extrem as en la distribución d e distintivos fu n d a trib u ció n de la tie rra incidan m uy su p erficialm ente en la vida política.
m entales com o son los ingresos, las riq u ezas, el status, la instrucción y P o r ejem p lo , d e las 7 poliarquías rep resen tativ as con igu ald ad m ed ia o
los g rados m ilitares equivalen a desigualdades extrem as en las fuentes p o r d e b a jo de ella, 5 tien en m enos d e un tercio de su fuerza lab o ral d e
del p o d e r político. O bviam ente el país q u e m an ten g a desigualdades ex dicad a a la agricultura. A i co n trario , en las h egem onías con u n a p ro p o r
tre m as en el acceso a los reso rtes políticos tien e grandes p robabilidades ción relativ am en te g ran d e de fuerza lab o ral d edicada a la ag ricu ltu ra se
d e p ro d u cir trem en d as desigualdades en el ejercicio del p o d e r, d e ser un intensifican las consecuencias q u e tie n e p a ra la vida política la desigual
régim en hegem ónico. Y basta ya d e especulaciones. d a d en la posesión de la tierra.
C om o ya indiqué an tes, los v alores estratégicos com o la instrucción,
la riq u eza, los ingresos, el status y el p o d e r están estrech am en te co rrela
cionados: la clase acom odada lo es en to d o s los aspectos, m ien tras que C u a d r o 6.1
los d esh ered ad o s de la fo rtu n a, q u e son el grueso de la población en m u Poliarquías, C uasipoliarquías y N o-poliarquías según el grado
chas sociedades agrarias, son p o b res en to d o . L os reso rtes políticos son, de desigualdad en la distribución de la tierra, 4 7 países, alrededor de 1960
pu es, de c arácter m arcad am en te cum ulativo: si el agente A su p era al
ag en te B con resp ecto a d eterm in ad a fu en te de p o d er político, tam bién ín d ic e
G in i d e P o lia r q u ía s C u a s i p o l ia r
se rá sup erio r a B respecto a todos los d em ás recursos, com o educación o d e s ig u a l r e p r e s e n t a t iv a s '’ q u ía s '’
N o - p o l ia r q u ía s
dad“
status. A h o ra b ien , com o ya hem os visto, d e n tro de la sociedad agraria
hay dos varian tes principales. Sim plificando: en la sociedad cam pesina 4 3 ,7 Y u g o sla v ia
tradicional hay u n a desigualdad e x trem a en la distribución de las distin 4 5 ,0 P o lo n ia
4 5 ,8 D in a m a rc a
ciones y, p o r e n d e , d e los reso rtes políticos y, co n secu en tem en te, en el 4 7 ,0 Jap ó n
ejercicio d el p o d e r. P ero en la sociedad d e colonos h b res se da una 49 ,7 C anadá
m ay o r igualdad en la distribución de las distinciones y p o r en d e de los 49 ,8 S u iz a
5 2 ,2 In d ia
reso rtes políticos y, en consecuencia, en el ejercicio del p o d er. Si esta 5 6 ,4 F ilip in a s
m ay o r igualdad relativ a de la sociedad d e cam pesinos libres se asocia 5 7 ,7 S u e c ia
5 8 ,3 F ra n c ia
adem ás con la m ayor igualdad política q u e se logra con el sufragio, los
5 8 ,7 B é lg ic a
p artid o s políticos rivales, las elecciones y los dirigentes rep resen tativ o s, 5 9 ,8 Irla n d a
to d av ía se restrin g e m ás la acum ulación de desigualdades. L os líderes 5 9 ,9 F in la n d ia
60,5 H o la n d a
q u e consiguen p o p u larid ad , seguidores y v otos p u e d e n co n trap esar al 6 3 ,8 L u x e m b u rg o
gunos de los efectos potenciales de las diferencias de riq u eza y status y 6 5 ,2 T aiw a n
em p lear el p o d e r reg u lad o r del E stad o p a ra red u cir esas diferencias, o 6 6 ,9 N o ru e g a
67,1 V ie tn a m d e l S u r
sus consecuencias, en la vida política. 6 7 ,4 A le m a n ia O c c id e n ta l
E l estudio d e R u sse tt realizado en 1960 en 47 países so b r e la relación 7 0 ,0 L ib ia
86 L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 87
Indie« C u a d r o 6 .2
O in i d e P o lj a i q u f a s C u a s ip o lia r -
N o - p o l ia r q u f a s
d e u g u a l-
dad*
r e p r e s e n t a t iv a s ^ q iiía s^ L a polia rq u ía y la desigualdad en la distribución
d e la tierra
7 0 .5 E s ta d o s U n id o s
7 1 .0 R e in o U n id o I g u a ld a d Ig u a ld a d
7 3 .7 P anam á p o r e n c im a m e d ia o p o r
T o ta l
7 4 .0 A u s tria d e l a m e d ia d eb a jo
(N ) (N )
7 4 .7 E g ip to
7 4 .7 G re c ia
7 5 .7 H o n d u ra s P o h a r q u ía s r e p re s e n ta tiv a s ............................ 17 T 24
C u a s ip o lia rq u ía s ............................................. 1 2 3
7 5 .7 N ic a ra g u a
N u e v a Z e la n d a N o - p o lia rq u ía s 5 15 30
7 7 ,3
7 8 .0 E sp añ a
T o t a l N .................................................................... 23 24 57
7 9 .2 C uba
F u e n t e : R u s s e tt. « In e q u e lity a n d In s ta b ility » .
7 9 .5 R e p ú b lic a D o m in ic a n a
“ In c lu id o C h ile .
8 0 .3 Ita lia
8 1 .7 U ru g u ay
8 2 .8 E l S a lv a d o r
8 3 .7 B ra sil n o p o lio de elites m uy reducidas — alfabetización, educación, conoci
8 4 .9 C o lo m b ia m ientos técnicos, cualificaciones d e n tro d e los organism os, acceso al li
86.0 G u a te m a la d e ra to , y dem ás— . Si bien las sociedades industriales n o elim inan las
8 6 .3 A r g e n tin a
8 6 .4 E cuador d esigualdades, sí red u cen significativam ente m uchas de ellas ^ M ien
8 7 .5 P e rú tra s la re n ta m edia se eleva a m edida q u e p ro g resan la tecnología y la
88,1 I ra k
C o sta R ic a
p ro d u ctiv id ad , las ven tajas q ue an tes eran privativas de elites m uy re d u
89,1
9 0 .9 V e n e z u e la cidas q u e d a n al alcance de u na pro p o rció n d e la población siem pre en
9 2 .9 A u s tra lia a u m e n to , y h asta es p osible qu e dism inuyan las desigualdades en los in
9 3 .8 C h ile ^ B o liv ia
gresos (an tes de d edu cir los im puestos).
F u e n t e : B ru c e M . R u s s e tt, « In e q u a lity a n d In s ta b ility : T h e R e la tio n o f L a n d T e n u r e to P o litic s» , U n estu d io so b re las desigualdades existen tes en los E stad o s U nidos
f o r C o m p a r in g In e q u a lity » , W o r ld P o litic s (a b ril 1964), p p . 4 42-454, c u a d r o 2.
• E l I n d ic e G in i e s la m e d id a d e d e sig u a ld a d q u e g e n e r a lm e n te s e a c e p ta . V é a s e , p o r e je m p lo ,
en 1959-1960 o frece evidencias m uy in teresan tes so b re este p u n to . E n
H a y w a r d A lk e r , J r . , y B ru c e M . R u s s e tt, « In d ic e s, e n T h e U se o f Q u a n tita tiv e D a ta in C ro s s N a tio n a l las 51 u nidades políticas q u e com ponen los 50 E stad o s de la U n ió n y el
R e s e a r c h , e d ita d o p o r R ic h a r d L . M e r r itt y S te in R o k k a n , Y a le U n iv e rs ity P r e s s, N e w H a v e n , 1966, D istrito de C olum bia, se da u n a correlación n egativa m uy fu erte (— .78)
p p . 349-82.
E s ta c la s iñ c a c ió n d ifie re d e la d e R u s s e tt q u e d is tin g u e e n tr e d e m o c ra c ia s e s ta b le s , d e m o c r a
e n tre los ingresos m edios d e cada u n id ad p olítica y el grado de desigual
c ia s in e s ta b le s y d ic ta d u ra s . V é a s e e l A p é n d ic e A -3 p a r a la c la sific a c ió n q u e a q u í se e m p le a . dad en la d istribución de los ingresos d e n tro d e cad a unidad. C om o ca
' D e b id o a la s lim ita c io n e s e n e l s u fra g io re la tiv a s al a n a lfa b e tis m o . C h ile e r a e n 1960 u n p a ís
b ría e sp era r, cu an to m ás desigual es la distribución de los ingresos e n un
m e n o s re p r e s e n ta tiv o q u e lo s d e m á s , p e r o e n c a m b io se c la sific a b a m u y a lto e n e l p la n o d e d e b a te
p iib lic o . E stad o , m ayor es tam b ién la desigualdad en la distribución de la vivien
*' P o s te r io r m e n te , n o p o lia rq u ía . d a y la educación (C u ad ro 6.3.)
E n térm in o s gen erales, p ues, p u ed e decirse qu e a m edida q u e un
país alcanza altos niveles d e desarrollo industrial se reducen las desi
E n tre las hegem onías d e igualdad m ed ia o p o r d e b a jo , to d as m enos
gu ald ad es existentes e n tre las principales fu en tes del p o d e r político; y si
A rg e n tin a tien en m ás d e u n tercio d e su fu erza lab o ral d edicada a la
ag ricu ltu ra, algunas tien en incluso m ás d e la m itad.
A l industrializarse la sociedad agraria acaece u n cam bio p ro fu n d o ‘ V é a n s e las c o n c lu sio n e s d e G e r h a r d L e n s k i , P o w e r a n d P rivileg e , M c G ra w -H ill,
en la n atu raleza d e las igualdades y desigualdades e n tre sus ciudadanos. N e w Y o r k , 1966, p . 437.
L a industrialización redistribuye de m an e ra distin ta las recom pensas y ^ D a v id I. V e r w a y , « A R a n k in g o f S ta te s b y I n e q u a h ty U s in g C e n su s a n d T ax
los privilegios. N i q u e d ecir tien e que e sta n u eva distribución suele ser D a ta » , R e v ie w o f E c o n o m ic s a n d Sta tistics, 4 8 , n. 3 (a g o s to , 1966); 314-21. E n e l e s tu d io
d e V e rw a y (p . 3 2 0 ), e l In d ic e G in i d e d e sig u a ld a d e n lo s in g re s o s c o rre la c io n a d e la m a n e
tam b ié n m uy desigual. A h o ra b ien , com o ya in d iq u é a n te rio rm e n te , las
ra sig u ie n te c o n o tra s m e d id a s e s tá n d a r:
n ecesid ad es de la sociedad industrial evolucionada y las aspiraciones P a rtic ip a d e l 20 p o r 100 s u p e rio r , 0,98.
q u e co n trib u y e a crear y satisfacer re p a rte n m uchas de las fu en tes del P a rtic ip a d e l 10 p o r 100 s u p e rio r, 0 ,8 8 .
p o d e r político q u e en las sociedades cam pesinas tradicionales son m o- P a rtic ip a d e l 5 p o r 100 s u p e rio r, 0 ,7 2 .
L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 89
bien este proceso no p ro d u ce la igualdad to ta l sí origina, en cam bio, una S o c ie d a d cam pe S o c ie d a d de c o lo
S o c i e d a d a g r a r ia in ic ia l.
m ay o r p arid ad en la d istribución d e los recursos políticos. s in a tr a d ic io n a l n o s l ib r e s
In g re s o m e d io ................................................................. q yg
ín d ic e G in i d e d e sig u a ld a d ......... ’ C R E A C IÓ N D E R E S E N T IM IE N T O S Y F R U S T R A C IO N E S
V iv ie n d a
e n p r o p ie d a d ................................................................................................ 0^ 5 Si es cierto q u e las desigualdades fav o recen los resen tim ien to s, tam
e n a lq u i le r ........................................................................... .. ................................. q ’-72
bién en las sociedades industriales h ab rá resen tim ien to s nacidos de las
E d u c a c ió n .....................................................................
desigualdades, p u es au n cu ando éstas no sean ta n acusadas y e stén m ás
P o r c e n ta je d e s irv ie n te s e m p le a d o s e n lo s h o g a re s ......................................... O 77
rep a rtid a s q u e en la sociedad cam pesina trad icio n al no son en m o d o al
F u e n t e : D a v id I. V e rw a y , « A R a n k in g o f S ta te s b y I n e q u a lity U sin g C e n s u s a n d T a x D a ta » , R e guno d esdeñables. A h o ra bien, ¿no es fácil q u e estos resen tim ien to s d e
v ie w o f E c o n o m ic s a n d Sta tistics, 4 8 , n u m . 3 (a g o s to 1966), p p . 319-320,
biliten la ad hesión al régim en de los estam en to s m enos pró sp ero s? E n
tal caso, ¿cóm o expH car el hecho de q u e la m ayoría d e las p o h arq u ías,
tes politicos tien en m uchas o p o rtu n id ad es d e acceder a cualquier o tro
qu e se su p o n e son los regím enes m ás vulnerab les al efecto d e las desi
recu rso parcialm en te eq u ip arab le. E n el caso de las poliarquías el siste
g u ald ad es, se d esarro llen en m edio d e diferencias extensas y profu n d as?
m a d e las desigualdades m uy rep artid as es todavía m ás vigoroso.
E s m ás, aún hoy d ía son m uchas las poliarquías q u e subsisten en socie
A sí pu es, el q u e el g rad o de d esarrollo de u n a sociedad indu strial au
dad es d o n d e ab u n d an las desigualdades de to d o tip o , p o r e je m p lo , con
m en te o dism inuya las desigualdades d ep en d e del tipo de sociedades
resp ecto a los ingresos, la riqueza o las o p o rtu n id ad es de educación su
ag rarias d o n d e se inicie el pro ceso de industrialización. C uan d o ocu rre
p erio r. ¿C óm o p u e d e m an ten erse la p o liarq u ía en tales circunstancias?
e n u n a sociedad cam pesina tradicional, la industrialización, m ás p ro n to
E sp e ro que los lecto res co m p ren d an q u e al in te n ta r explicar estos
o m ás ta rd e , actú a com o fuerza n iveladora y tran sfo rm a el sistem a de
hechos, en la fo rm a q u e lo estoy h acien d o , no tra to d e justificarlos. El
desigualdades acum ulativas en o tro m ás u niform e con resp ecto a algu
nos recursos decisivos y p o r lo que se refiere a los reso rtes políticos, en d e n c ia h is tó ric a q u e p o d ía e x tra e rs e d e N e w H a v e n ( q u e a m i p a r e c e r y a e s te r e s p e c to es
g en eral, disipa si bien n o suprim e— las desigualdades. P e ro , cuando u n a c iu d a d típ ic a d e la m a y o ría d e la s a n tig u a s c iu d a d e s d e la c o ste E s te ) c o m o in d ic a d o
se p ro d u ce en u n a sociedad de colonos libres, la industrialización sí ra d e l c a m b io q u e v a d e s d e las d e sig u a ld a d e s c u m u la tiv a s h a s ta la d isp e rsió n d e d ich as
p u ed e a u m e n tar las desigualdades en la distribución de las fuentes de d e s ig u a ld a d e s d u r a n te lo s siglos x v iii a l x x . E s to c o n c u e rd a c o n e l p u n to d e v ista d e q u e
e n la A m é r ic a a g ríc o la , d ife re n c ia d a d e lo s p o c o s c e n tr o s u rb a n o s m á s a n tig u o s, e l trá n s i
p o d e r político au n cu ando dichas desigualdades no sean acum ulativas, t o d e s d e p rin c ip io s d e l siglo x v ii al x x fu e d e la ig u a ld a d c u m u la tiv a a la s d e s ig u a ld a d e s
sino q u e, p o r el c o n tra rio , estén m uy rep artid as d is p e rs a s . L a s o r p r e n d e n te in te r p r e ta c ió n d e M ic h a e l Z u c k e r m a n d e q u e la v id a e n las
c iu d a d e s d e l M a s s a c h u s e tts c o lo n ia l e r a re la tiv a m e n te ig u a lita ria y h a b ía lo g ra d o u n a lto
g r a d o d e c o n c o rd ia , p o d r ía a p o y a r e ste p u n to d e v ista . V é a s e su P ea c ea b le K in g d o m s :
E n W h o G o v e r n s , Y a le U n iv e rsity P re ss , N e w H a v e n , 1961, y o in te r p r e té la ev i N e w E n g la n d T o w n s in th e E ig h te e n th C e n tu r y , K n o p f, N e w Y o rk , 1970.
90 L A P O L IA R Q U ÍA ig u a l d a d e s y d e s ig u a l d a d e s 91
q u e las poliarq u ías h ayan to lerad o m uchas y m uy acusadas d esig u ald a d em an d as en fav o r d e la redu cció n de las desigualdades. P o r reg la g en e
des no infiere q u e d e b a n h acerlo. A h o ra b ien , el h echo de q u e en ellas ral, en u n principio las p resio n es hicieron h incapié y consiguieron la ex
p u e d a p ersistir u n a g ran desigualdad en la distribución d e los ingresos, ten sió n d e los derechos civiles a los e strato s q u e q u e d a b an excluidos de
la riq u eza, la educación y o tro s valores m ás, sin o riginar la oposición su la particip ació n legal e n el sistem a político; p ro ceso q u e , en esencia, fi
ficiente p a ra p ro d u cir un cam bio, b ien en la acción del g o b iern o que nalizó e n aquellos países hacia 1920. E sto s regím enes dem ocráticos em
p e rm ite tales d esigualdades, b ien en el p ro p io régim en, es algo q u e re p e z aro n en to n ces a satisfacer las dem an d as q u e se v enían hacien d o en
q u iere explicación. fav o r d e los «derechos sociales» a la seg u rid ad , a la asistencia social, a la
L a explicación co m p ren d e, creo yo, dos p artes; ed u cación y dem ás. E l proceso to d av ía co n tin ú a au n q u e en algunos paí
ses es hoy m ás len to , n a tu ra lm e n te , com o consecuencia d e las profun-i
C u a n d o s u rg e n la s p re s io n e s e n fa v o r d e u n a m a y o r ig u a ld a d , e l ré g im e n das refo rm as ya realizadas. A l satisfacer las dem an d as de u n a mayoB
p u e d e o b te n e r e l c o n s e n s o d e l g r u p o m e n o s fa v o re c id o s a tis fa c ie n d o a lg u n a s igualdad social y política un b u e n n ú m ero d e países p arecen h a b e r g an a
d e su s d e m a n d a s , p e r o n o to d a s .
d o la larg a b atalla p o r conseguir la adhesión d e los grupos m arginados
P e r o c u a n d o la s d e sig u a ld a d e s so n e x tre m a s , e l g ru p o m e n o s fa v o re c id o n o
s e s ie n te e stim u la d o p a r a p r e s io n a r e n b u sc a d e u n a situ a c ió n m á s e q u ita tiv a .
h a sta en to n ces, en especial, claro e stá , d e los o b rero s. E n la figura 6.2 se
ilu stra e sta tray ecto ria. C om o q u iera q u e el pro ceso ya h a sido d eb id a
m en te analizado en o tra s ocasiones no creo necesario insistir aq u í sobre
R e s p u e s t a s d e l o s g o b e r n a n t e s
ello ^
U n a situación de desigualdad o b jetiv a p u ed e d a r origen a p resio n es C o n d ic ió n d e d e sig u a ld a d e x tre m a
q u e conduzcan a rem ed iarla, p e ro tam b ién p u e d e no o casionar exigen
cia alguna. Caso de p ro d u cirse las p resiones, éstas p u ed en ir — o p u e d e n
P r e s io n e s p a r a e li m in a r la s c a u s a s
n o ir— dirigidas al go b iern o . Las desigualdades p u e d e n red u cirse o eli
m inarse com o resu ltad o d e la acción del go b iern o ; p e ro tam b ién cab e la
N in g u n a p r o p u e s ta par a
posibilidad de que se redu zcan o elim inen a u n cuando el g o b iern o no q u e e l g o b ie r n o a c tú e (o
b ie n p r o p u e s ta s p a ra q u e
e m p re n d a n inguna acción positiva y — en algunos casos— incluso si la P ro p u esta s p ara q u e el
a c tú e e n s e n tid o c o n tra
g o b i e r n o a c tú e
acción g u b ern am en tal es d esacertad a. E n efecto , hay casos en q u e las r io )
A c c ió n g u b e r n a m e n ta l N i n g u n a a c c ió n —
presiones p u e d e n ced er a p e sar de los e rro res del gobierno, sólo p o r el g u b e r n a m e n ta l
E n este gráfico la tray ecto ria A rep re sen ta ei caso del gobierno al lo , sino que contrib u y e a esclarecer las com plejas relaciones q u e se dan
q u e el g ru p o m arg in ad o considera p a rtid ario de red u cir las desigualda e n tre los reg ím en es y las desigualdades. C om o to d o el m u n d o sabe, en
d es, au n cu an d o sus acciones no hay an llegado a las causas y las desi E stad o s U nidos la p o h a rq u ía com petitiva to le ró un estad o d e extrem a
gualdades p ersistan m ás o m enos inam ovibles. A su d eb id o tiem p o , por desigualdad e n tre los negros d u ran te la é p o ca d e la esclavitud y p asad a
supu esto , se m an ifestará el h ech o de q u e el g obierno no hay a logrado ésta. E n el N o rte , y p o r espacio d e casi u n siglo la p o liarq u ía m ás o
red u cir dichas d esigualdades. S eg u ram en te eso será lo q u e o c u rra , p ero m en o s rep re sen ta tiv a no se sintió seriam en te am en azad a p o r las desi
es m uy posible q u e p a ra en to n ces el g obierno haya conseguido u n a ad gualdades q u e p e sab a n so b re la p o blación neg ra q u e vivía en su seno,
hesión m ay o ritaria q u e le sirva d e reserva. quizá p o rq u e h a sta el final de la Segunda G u e rra M undial los negros
U n a segunda posibilidad es q u e , d ebido a sus acciones, el gobierno e ra n u n a m in o ría relativ am en te p e q u e ñ a sin n inguna fu erz a política.
m an ten g a las desigualdades y sea el blanco de la h o stih d ad d e los grupos P o r el c o n tra rio , en el S u r la población n eg ra com ponía u n a m in o ría n u
d esco n ten to s. E n tal caso p u e d e o c u rrir q u e no se hag a ninguna p ro m ero sa y au n en dos E stad o s fo rm ab a m ayoría P a ra h a c er cum plir las
p u e sta al g o b iern o o q u e no se le aprem ie p ú b h cam en te con la debida condiciones ta n to tiem p o d o m in an tes de la m arginación to ta l de los n e
fu erza, o q u e, p o r las razones q u e sean , el gobierno no actúe a p esar de gros, los am ericanos blancos (al igual q u e los atenien ses) tu v iero n que
las presio n es q u e se le h acen en tal sen tid o , o, caso d e a c tu a r, que se d e sarro llar dos sistem as políticos paralelos: u n a p o liarq u ía m ás o m enos
eq uivoque. T am b ién p u ed e o cu rrir q u e los grupos ju zg u en q u e la p o líti com petitiva en ía q u e q u ed ab an incluidos la m ay o r p a rle d e los blancos,
ca em p ren d id a p o r el g obierno es el m otivo principal de su m arginación y u n régim en h eg em ónico al que los n egros e stab an su jeto s y del q u e los
(p o r ejem p lo , la discrim inación racial im puesta p o r los gobiernos e sta blancos d el Sur e ra n ab ru m ad o ram en te p artid ario s; p a ra m an te n er este
tales). E n la figura 6.2 estas posibilidades se rep resen tan en las tray ecto d oble sistem a el S u r ejerció la violencia y la rep resió n d e n tro de un
rias B , C y D . Si com o resu ltad o d e ello persisten las desigualdades, bien o rd en social cuasi plurah sta: violencia y te rro r q u e se dirig iero n co n tra
p u ed e decirse q u e es m uy p ro b ab le q u e decrezca la adhesión del grupo to d o s los n egros y c o n tra el p u ñ ad o de blancos d isidentes q u e d e vez en
d esco n ten to al régim en en cuestión. cu ando se o p o n ían al sistem a hegem ónico. L a estabilidad d el doble sis
D a d o q u e to d o régim en corre el p eh g ro de crearse d esafectos y ene- tem a d ep en d ía no sólo d e los efectos q u e las coacciones y am enazas, p a
m igos, un segm ento num eroso de la población q u e se resien te de desi sadas y p resen tes, h ab ían conseguido al c re a r y refo rzar u n chm a de re
g ualdades ex trem as rep re sen ta u n a am enaza para c u alq u ier régim en ya signación e im p o ten cia e n tre los n egros (y com o sugiere la im agen del
sea hegem ónico o com petitivo. N o o b stan te, hay razo n es p a ra p en sar «Tío T om » incluso el sen tim ien to d e la suprem acía b lan ca), sino tam
q u e los reg ím en es hegem ónicos p u e d e n to lerar «m ás» desigualdades bién de la fuerza d el acu erd o con los principales E stad o s políticos del
q u e los sistem as com petitivos, en especial las p o h arq u ías, sobre to d o N o rte de no in te rfe rir en el sistem a su reñ o . H acia m ediados del siglo X X
cuando el o rd e n social está cen trah zad o , pues tien en a su disposición am bas condiciones e m p ezaro n a p e rd e r consistencia, y al irse d eb ilitan
casi todos los m edios coercitivos posibles y los utilizan p a ra suprim ir las d o , ei d esm o ro n am ien to de u n a reforzó la destrucción de la o tra. Y au n
expresiones de d esco n ten to ; así co n tien en las frustraciones y agresiones q u e la an tig u a h eg em o n ía no ha d esap arecid o del to d o , d u ra n te la déca
de los grupos oprim idos y aun consiguen que se vuelvan co n tra dichos d a p a sad a h a sufrido u n a crisis p ro fu n d a y visible: al final d e los años
grupos q u e las su fren o reflejan en fo rm a de apatía, im potencia, y deses sesen ta la irru p ció n d e los negros en el sistem a político com petitivo era
p eració n . L os sistem as políticos com petitivos disponen d e m enos reso r ya u n hecho M ien tras, se ib a d esin teg ran d o la h egem onía política b a
tes p a ra coaccionar a su p u eb lo , pues las condiciones esenciales del régi sad a en la violencia coercitiva. ¿A caso el ejem p lo de los n egros d e E sta
m en pluralista y en especial de las p o harquías rep resen tativ as son dos U n id o s d esafía la hipótesis d e q u e los regím enes com petitivos p u e
precisam ente el o rd e n social descentralizado y u n a g ran v aried ad de au d en m a n te n e r u n a dosis m en o r de segregación q u e los regím enes
ténticas lim itaciones legales y constitucionales p a ra el ejercicio d e la
coacción gubern am en tal.
^ E n 1860 e l p o r c e n ta je d e e sclav o s n e g ro s p a r a e! to ta l d e la p o b la c ió n e n los E s ta
A m i m o d o de v e r, esta diferencia es esencial y definitiva, p ero no d o s c o n m a y o r n ú m e r o d e esc la v o s e r a el sig u ie n te : C a ro lin a d e l S u r, 57 p o r IDO; M isisipí,
deb e exagerarse. T a n to la dem ocracia ateniense com o la am erican a nos 55 p o r 100; L u is ia n a , 47 p o r 100; A la b a m a , 45 p o r 100; G e o rg ia , 43 p o r 100; V irg in ia ,
o frecen sendos ejem p lo s d e sistem as com petitivos y rep resen tativ o s con 40 p o r 100, y C a r o lin a d e l N o r te , 33 p o r 100 (R ic h a r d B . M o r r i s , E n c y c lo p e d ia o f A m e r i
ca n H is to r y , H a r p e r , N e w Y o rk , 1953, p . 516; O fic in a d el C e n s o d e ios E E . U U . , H is to
resp ecto a u n a p a rte de la población, p e ro hegem ónicos con resp ecto a
ria l S ta tistics o f th e U n ited S ta tes, C o lo n ia l T im e s to 1 9 5 7 , G o v e r n m e n t P rin tin g O ffice,
la o tra (esclavos y, en E stad o s U n id o s, ex esclavos). W a s h in g to n D . C ,. 196Ü, p, 13.
E l caso am ericano no sólo es dem asiado p a te n te p a ra p o d e r ignorar E n la n o l a .1 d e l c a p ítu lo 2 p u e d e n e n c o n tra rs e a lg u n o s d a to s.
94 L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 95
u so d e la violencia y la represión. B. ¿ L a s j u z g a n p e r t i n e n t e s p a r a s u p r o p i a c o n d i c ió n ?
dualista: com petitivo con resp ecto al grupo d o m in an te y hegem ónico F ig u r a 6 .3 . T ra y e c to ria h ip o té tic a d e la d e s ig u a ld a d o b je tiv a a la s d e m a n d a s d e u n
con resp ecto a la m in o ría segregada. t r a t o m á s e q u ita tiv o .
" / W d . ,p p . 197-210.
I b í d . , p. 12. E l su b ra y a d o e s m ío . C a n t r í l , T h e P a tte rn o f H u m a n C o n c e r n s , p p . 184-194.
98 L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 99
estos ingresos. C u b a fue el te rc e r país m ás satisfecho con su p ro p ia si L a encu esta seccional em p ren d id a p o r C an tril a escala nacional
tuación, ya q u e la revolución em p ren d id a h abía red u cid o en g ran p a rte p o n e a n u e stra disposición p ru eb as ilustrativas e in te resa n te s so b re el
(sin llegar a elim inarlas) las desigualdades an terio res (quizá a costa del pro ceso de «atenuación». M ed ian te u n co n ju n to d e p reg u n tas d e libre
pro m ed io de ingreso s), y E g ip to , que tam b ién h ab ía llevado a cabo una resp u esta, cu id ad o sam en te seleccionadas, se p ed ía a la g en te q u e h ab la
revolución, p e ro d o n d e todavía subsistían la p o b reza y las desigual ra so b re sus esp eran azas y tem o res. L ógicam ente, cab ría su p o n e r que
dades. los ciudadanos d e los países m ás d esarro llad o s ex p resarían m ás esp era n
E n cu an to a\ fu tu r o , las expectativas m ás altas d e n tro de los países zas y m enos tem o res q u e los d e los paísdes pob res. E n efecto , C antril
en cu estad o s corresp o n d ían — p o r o rd en de m ayor a m en o r— a C uba, en c o n tró u n a co rrelació n «positiva, p e ro m odesta» e n tre el nivel socioe
E g ip to , los k ib b u tz im , los E stad o s U n id o s, N igeria y P an am á E l país conóm ico d e un país y las esperanzas ex p resadas p o r su p u e b lo , tan to
q u e iba a la cab eza de todos en la valoración p ersonal d el cam bio del p a individ u alm en te co m o a nivel de nación. P e ro , c o n trariam en te a lo que
sado al fu tu ro (es decir, en las expectativas de p rogreso) e ra N igeria, p u d iera p en sarse, h alló asim ism o u n a relación positiva y m uy fu erte
u n a de las naciones m ás p obres dei m u n d o y q ue p o r la é p o ca en que se e n tre el nivel socioeconóm ico d e un país y los tem o res expresad o s p o r su
reah zó la en cu esta e stab a co n d en ad a a u n a guerra civil catastrófica. Se p u eb lo : en pocas p alab ras, cuanto m ás p ró sp ero e ra el país, m ayores
guían a N igeria, C uba, R epública D om in ican a, E g ip to , B rasil y Pana- e ra n las esp eran zas y los tem ores d e sus hab itan tes. Las dos naciones
m á . D e d o n d e se deduce q u e la inm ediatez de la revolución y d e la d o n d e la g ente sentía m enos tem o res p ersonales y colectivos fu ero n
independencia nacional o de o tro s cam bios políticos de c arácter d ram á In d ia y B rasil, y, p o r increíble que p arezca, fue la In d ia «donde las con
tico parecían influir de tal m an era en las esperanzas sobre el fu tu ro q ue, diciones sanitarias son las p eo res de to d o s los países analizados»
v irtu alm en te, n o h abía relación alguna en tre el nivel socioeconóm ico q u ien dio los niveles m ás bajos de referencias a la salud — afueran tem o
del país y las expectativas de sus ciudadanos en cu an to a su fu tu ro p erso res o esperanzas: ei proceso de aten u ació n apoyado p o r el hinduism o se
nal y el del p ro p io país h a llevado allí a sus últim os extrem os.
L a efectividad de la conexión C d ep en d e de las id eas p revalecientes T am b ién p u e d e n q u eb rarse las conexiones al final de la tray ecto ria
en la cu ltu ra o su b cu ltu ra d o n d e el individuo se ha socializado. E l grupo (D y E ). P u ed e o cu rrir q u e las frustraciones, los resen tim ien to s y la có
m arginado m uy bien p u ed e creer q u e su condición de inferioridad ac le ra no sólo n o estim ulen las d em andas en fav o r d e u n a m ay o r igualdad,
tual es in h ere n te al o rd en de las cosas, justificada p o r la religión y la cos sino q u e se co n v iertan en resignación, a p atía, im potencia, d esesp eran
m ología (así es com o e! hinduism o legitim ó las castas), y su jeta única z a, au to d en ig ració n , fantasías, sueños m ilenarios, aceptación piadosa,
m en te a m odificaciones debidas a algún tip o de reden ció n final, quizá de fatalism o, m en talid ad de «Tío T om », e tc é te ra . T ales son los térm inos
carácter apocalíptico. L a visión del m u n d o que justifica y «racionahza» q u e suelen em p learse p a ra describir la psique del cam pesino d e la socie
la desigualdad n o persiste sólo p o rq u e así conviene a las elites q u e se b e d a d ag raria m ás in ju sta
nefician de este statu q u o , sino p o rq u e e n tre los p ropios grupos caren
ciales la concepción del m undo que niega el «sí m ism o» p u e d e contribuir p o s ic ió n p o n e e n p e lig ro e l e q u ilib rio c o n su in c ita c ió n a n u e v a s n e c e sid a d e s. P o r e l c o n
a hacerles m ás llevadera y com prensible una existencia m uchas veces tr a r io , la s id e a s d e a te n u a c ió n in fu n d e n e n la p e r s o n a fo rta le z a p a ra p o s te r g a r las g ra tifi
m iserable y h um illante. E l grupo q u e d u ran te m ucho tiem p o haya ten i c a c io n e s y m in im iz a r las n e c e s id a d e s ... D a d o e l b a jo n iv el d e c o n o c im ie n to s , tas id e a s de
a te n u a c ió n so n m á s sig n ific a tiv as d e sd e e l p u n to d e v ista fu n c io n a l q u e la s id e a s d e a sc e n
do q u e h acer fre n te a desigualdades a p a re n te m e n te im posibles de e rra
s o . . ., c o n v irtié n d o s e e n u n “fin ” e n sí m ism a s. C o m o v a lo re s p o sitiv o s, su o b je tiv o es co n
dicar, p u ed e a p re n d e r a acallar sus d em andas y a ad ap tarlas a los ingra s o lid a r la s fo rm a s a c tu a le s d e la o rg a n iz a c ió n s o c ia l... D e s g a ja d a s d e la in flu e n c ia d e las
tos lím ites de lo posible id e a s d e a sc e n so y e n su co n d ic ió n d e v irtu d e s a c e ra d a s , la s id e a s d e a te n u a c ió n b lo q u e a n
to d o d e s a rro llo u lte r io r , to d o p ro g re s o e n e l c o n o c im ie n to d e l siste m a » {P ea sa n try in R e
v o lu tio n , C e n te r f o r In te r n a tio n a l S tu d ie s , C o rn e ll U n iv e rs ity , Ith a c a , 1966, p p . 31-33).
I b ( d . , c u a d r o JX . C a n t r i l , T h e P a tte rn o f H u m a n C o n c e r n s , p . 164. E l o r d e n d e las c o rre la c io n e s
I b í d . , c u a d r o IX : 6, p. 187. (p . 199) e n tr e la c a n tid a d d e « p re o c u p a c io n e s» (e s p e ra n z a s y te m o re s ) y e l ín d ic e so c io e
V é a s e e l o r d e n d e c o rre la c io n e s e n ib íd e m , p, 194. c o n ó m ic o d e l p a ís fue:
E n c o n tr a s te c o n « e l c o n ju n to d e id e a s q u e a c e n tú a n e l a fá n d e m e d ro y p o r e n d e E s p e r a n z a s p e rs o n a le s , 0 ,2 4 .
lo s d e re c h o s d e l in d iv id u o » e n las so c ie d a d e s c a m p e s in a s, M a h m e t B e q u i r a j d e sc rib e la s E s p e r a n z a s n a c io n a le s , 0 ,2 5 .
id e a s d e « a te n u a c ió n » q u e « a p o y a n la s c o n d ic io n e s d e l siste m a e x is te n te ... S e a rg u y e q u e T e m o r e s p e rs o n a le s , 0,46.
la p e rs is te n c ia d e lo s p ro b le m a s so c iales n o tie n e su s c au sas ta n to e n la s fo rm a s d e a c tu a r T e m o r e s n a c io n a le s , 0,51.
las o rg a n iz a c io n e s so c ia le s c o m o e n las c u lp a s d e i h o m b re ; él es la c a u s a d e q u e fa lle la E n e s ta re la c ió n d e la s « p re o c u p a c io n e s» s e h a n o m itid o J a p ó n y P o lo n ia .
o rg a n iz a c ió n cu y a c o n c e p c ió n h a d e p re s u m irs e sin ta c h a a lg u n a ... L a id e a d e a s c e n d e r de V é a s e , p o r e je m p lo , e l a d m ira b le r e tr a to q u e h a c e B e q u i r a j d e l c a m p e s in o e n
100 L A P O L IA R Q U ÍA
Ilül]
102 L A P O L IA R Q U ÍA S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 103
p o r el peso de la influencia q u e tien en ciertos postu lad o s d ram áticos de vid a política d e g ran n ú m ero d e países — en re a lid a d , no sería exag erad o
la d o ctrin a m arx ista so b re el p e n sam ien to social. D u ra n te un siglo los decir, de to d o s los países del globo. P e ro con h a rta frecuencia se las ha
co n cep to s d e M arx so b re ia p olarización en to rn o al n ò d u lo d e las clases ig n o rad o o resta d o im p o rtan cia, com o si «realm ente» no fu era n o tra
económ icas o b rero s y burguesía— h an d o m in ad o el p en sam ien to de cosa q u e diferencias de clase disfrazadas, o fu eran algo m en o s «real»
m arxistas y no m arxistas en to d o lo refe re n te a polarización y g uerra qu e la clase, o si no m enos real, desde luego m ucho m enos d u rad eras,
civil. Y , sin e m b arg o , e n los 120 años tran scu rrid o s d esd e q u e sé publicó sen ten ciad as a d e sap a re ce r, sum idas en el im p acto de la in d u strializa
el M a nifiesto C o m u n ista de M arx, no h a h abido ningún país q u e haya* ción, d e la u rbanización y d e la com unicación d e m asas. Y , sin em bargo,
ev olucionado d e a cu erd o con el m odelo m arxista de conflicto, ni ningún estas diferencias y los conflictos q u e o riginan no siem pre se diluyen, y
régim en, sea hegem ónico o com petitivo, h a caído o se h a tran sfo rm ad o a u n p u e d e n incluso agudizarse con el p aso del tiem p o , com o en la B élgi
a causa de u n a p olarización claram en te d eh m itad a d e las clases o b rera y ca actu al, en C an ad á, y hasta cierto p u n to , en G ra n B retañ a.
b u rguesa. C on ello no q u iero d ecir que las diferencias d e «clase» carezcan de
L a p reo cu p ació n p o r el conflicto de clases y con m ucha frecuencia, im p o rtan cia; in te n to únicam en te p u n tu alizar q u e la clase eco n ó m ica es
au n e n tre los teó rico s sociales m ás exigentes, el p resu p u esto un tan to sólo u n facto r a veces m en o s im p o rtan te q u e o tro s q u e p u e d e n p ro d u cir,
in articu lad o d e q u e las clases son en cierto m odo la base «real» de las y d e h echo ev id en tem en te p ro d u cen , subculturas diversas (form as de
diferencias de la sociedad industrial, a la cual todas las d em ás son redu- v id a), actitu d es, n o rm as, identificaciones, lealtad es, organizaciones, es
cibles «en su esencia», h a servido p a ra desviar la atención d e o tra s dife tru c tu ra s sociales. M ás aú n , estas estru ctu ras suelen aferrarse insisten
rencias q u e originan subculturas d u rad e ra s en cuyo seno los individuos te m e n te a la vida, no ya sólo a la vida de la p erso n a (que p u e d e m odiñ-
se socializan: son las diferencias de religión, lengua, raza o g rupo étnico c a r su identificación de clase con m ás facilidad q u e su lengua m ate rn a , o
y regionales ^ su religión), sino tam b ién a la vida de la sociedad: d u ran te u n m ilenio se
Las disim ilitudes en to rn o a estos ejes suelen reforzarse u n as a o tras, h a n h ech o y deshecho clases e im perios m ien tras que los lím ites lingüís
y tie n e n , o b v iam en te, consecuencias im p o rtan tes y p e rm a n en te s p a ra là ticos en la B élgica y Suiza actuales apen as si se han m odificado.
D e b id o a q u e la id en tid ad étnica, o la religión, es in co rp o rad a p o r el
individuo y ta n p ro fu n d am en te a su p ro p ia perso n alid ad , los conflictos
^ L a s su b c u ltu ra s p u e d e n fo rm a rs e , p o r s u p u e s to , e n to r n o a las d iv e rs a s « clases» o e n tre las subculturas étnicas o religiosas son ex trem ad am en te p eligro
« sta tu s» so c iales o e c o n ó m ic o s o e n to r n o a o c u p a c io n e s , n iv el d e e d u c a c ió n y o tr a s c a ra c sos, so b re to d o si adem ás se vinculan a la religión. Y p u esto q u e los con
te rís tic a s q u e n o n e c e s ita n e s ta r e stric ta m e n te re la c io n a d o s co n d istin tiv o s é tn ic o s re lig io flictos e n tre las subculturas étnicas y religiosas suelen to m arse — sin
so s o re g io n a le s.
m ucha reflexión— com o am enazas a la esencia m ism a del ser, los con
S in e m b a rg o , ta l c o m o a q u í se u tiliz a , e l té r m in o p lu ra lism o su b c u ltu ra l se re fie re a la
p re s e n c ia d e su b c u ltu ra s é tn ic a s, re lig io sa s o re g io n a le s. P o d ría c o n s id e ra rs e el p lu ra lism o tra rio s se convierten — ipso facto — en «ellos», los in hum anos y m alig
s u b c u ltu ra l c o m o u n a d im e n s ió n h ip o té tic a c o n a rre g lo a la cu al c a b ría e la b o r a r u n m é to n o s, cuya sola existencia ya es u n a am enaza que estim ula y justifica la
d o d e m e d ic ió n q u e s irv ie ra p a r a c o m p a ra r la « c a n tid a d » r e la tiv a d e p lu ra lism o s u b c u ltu violencia y el salvajism o que a lo largo de to d a la h istoria d e la h u m an i
r a l e n la s d is tin ta s s o c ie d a d e s .
d ad h a n sido la resp u esta n orm al de los que com ponen el g ru p o contra
S e p o d r ía o b je ta r , p o r r e d u n d a n te , la v a lid e z d e in c lu ir e l té rm in o « g ru p o é tn ic o » e n
u n a re la c ió n d e c a ra c te rís tic a s q u e sirv e d e b a se a la s u b c u ltu ra é tn ic a , y a q u e es difícil los q u e e stán fu era de él.
im a g in a r u n a id e n tific a c ió n é tn ic a q u e n o se f u n d a m e n te , al m e n o s e n su s ra íc e s m á s r e L a conju n ció n del grupo étnico, o de la religión, con las subcultras
m o ta s , e n a lg u n a d e la s d ife re n c ia s re s ta n te s , c o m o , p o r e je m p lo , la re lig ió n , e l id io m a , la reg io n ales c rea u n a nación incipiente cuyos p o rtavoces clam an p o r la
ra z a , la h e re n c ia física. E n e s te c a s o h a y q u e h a c e r d e fin ic io n e s m u y su tile s q u e y o e sto y au to n o m ía e incluso p o r la in dependencia. C o n secu en tem en te, m uchos
t r a ta n d o d e lib e ra d a m e n te d e e v ita r. Sin e m b a rg o , lo s té rm in o s s u b c u ltu ra é tn ic a y p lu ra
estu d io so s de la política h an com partido la opinión de Jo h n S tu art Mili
lism o s u b c u ltu ra l p r e te n d e n s e r su fic ie n te m e n te a b a rc a tiv o s , d e m o d o q u e p u e d a n a p li
c a rse a o tro s g ru p o s q u e h a n v isto a te n u a rs e , p o r la a c c ió n d e l tie m p o , las d ife re n c ia s o b d e q u e los lím ites de un país que ten g a u n gobierno represen tativ o
je tiv a s d e re lig ió n , id io m a , ra z a o ra sg o s físico s, p e r o to d a v ía c o n s e rv a n m u y a rra ig a d a su deb en coincidir con los d e la nacionalidad; argum ento q u e se ve respal
id e n tifíc a c ió n c o n e l g r u p o « h istó ric o » . E je m p lo s d e e llo p u e d e n s e r lo s ju d ío s n o re lig io d a d o de fo rm a im p resio n an te p o r las p ru eb a s em píricas de los estados
so s d e lo s E s ta d o s U n id o s y a lg u n o s g ru p o s m ás d e c la ra ra ig a m b re re g io n a l, p e r o cu y as
m ultinacionales
lig a d u ra s a c tu a le s n o s o n y a só lo re lig io sa s, q u e e s tá n u n id o s a u n a id e n tid a d d e s a rro lla d a
a lo la rg o d e la h is to r ia , c o m o o c u rre e n G r a n B r e ta ñ a e n el ca s o d e lo s e sc o c e se s d e h a b la
in g le sa , o d e lo s g a le se s, o d e lo s irla n d e s e s p r o te s ta n te s , o c o m o e n el caso d e lo s e sc a n d i ^ V é a s e W a lk e r C o n n o r , « S e lf-D e te rm in a tio n , T h e N e w P h a s e » , W o r ld P o litic s, 20
n a v o s d u r a n te la s é p o c a s e n q u e a lg u n o d e lo s p u e b lo s e s ta b a b a jo e l d o m in io d e o tr o sin ( o c tu b r e 1967), 30-53. C o n n o r re su m e e l d e s a rro llo d ia lé c tic o d e l ra z o n a m ie n to so b re la
a b a n d o n a r su p r o p ia id e n tid a d in d iv id u a l c o m o p a ís. v ia b ilid a d d e la s in s titu c io n e s re p re s e n ta tiv a s e n los p a íse s m u ltin a c io n a le s , re firié n d o lo a
104 LA P O L IA R Q U L \ S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 105
lítica ).
N o t a ; B a jo c o m p r e n d e d e l O ai I e n el ín d ic e d e p lu ra lis m o d e H a u g .
N in g u n o d e e s to s p a íse s e s tá c la sific a d o c o m o fo rm a d e g o b ie rn o n o in te
M o d e r a d o c o m p r e n d e d e l 2 a l 3.
g ra d a o r e s tric tiv a c o n u n a m a y o ría o casi m a y o ría p o la riz a d a e n la o p o sic ió n
N o ta b le c o m p r e n d e d e l 4 al 5.
m á s e x tr e m a , c o m u n a liz a d a , fra c c io n a d a , c a re n te d e d e re c h o s civ iles, o n o a si
E x tre m o , c o m p r e n d e e l 6 , 7 y el 8.
m ila d a p o lític a m e n te ( b a jo g ra d o d e e n c u ltu ra c ió n p o lític a ).
A la in v e rs a , d e los p a ís e s e n los q u e el p lu ra lism o su b c u ltu ra l es e x tre m o ,
só lo e l 10 p o r 100 tie n e n u n a lto ín d ic e d e e n c u ltu ra c ió n p o lític a y casi d o s te r
c io s tie n e n u n ín d ic e m u y b a jo . E l análisis d e las p o harquías y cuasipoharquías (de principios d e la
D e lo s p a ís e s e n lo s q u e el p lu ra lism o su b c u ltu ra l e s d e s d e ñ a b le , e l 69 p o r d é c ad a de 1960) q u e en el cuadro 7.1 se clasifican con pluralism o ex tre
100, se g ú n la cla sifica ció n d e B a n k s y T e x to r g o z a n d e u n a v e r d a d e r a d is trib u m o o acu sad o , es b astan te revelador. D e los tres países con acusado plu-
c ió n d e l p o d e r ; es d e c ir, d e a u to n o m ía e n el fu n c io n a m ie n to d e lo s ó rg a n o s
rahsm o: en B élgica, se h an intensificado los conflictos subculturales
le g isla tiv o , e je c u tiv o y ju d ic ia l (d istrib u c ió n h o riz o n ta l d e l p o d e r sig n ific a
tiv a ).
A la in v e rs a , d e lo s p a íse s e n lo s q u e e l p lu ra lism o s u b c u ltu ra l es e x tre m o ,
só lo u n te r c io c u e n ta c o n u n a v e r d a d e r a d istrib u c ió n h o riz o n ta l d e l p o d e r , ^ L a s d e fin ic io n e s e s tá n to m a d a s d e A r th u r S . K a n k s y R o b e r t B . T e x t o r , A C ro ss-
m ie n tr a s q u e e n el 57 p o r 100, u n a d e la s ra m a s d e i g o b ie rn o c a re c e d e a u to n o P o lity S u r v e y , M . I . T . P re s s , C a m b rid g e , 1 9 6 3 , p p . 88 y 1 0 6 . E l n ú m e ro d e p a ís e s e n
d o n d e se p u d ie r o n o b te n e r d a to s fu e m u y v a ria b le . L o s p o r c e n ta je s , n ú m e r o d e p a ís e s y
g r a d o d e sig n ific a ció n p a r a c h i c u a d ra d o so n los sig u ien te s:
p l u r a l is m o
G r a n B r e ta ñ a . E n c o n tr a d e la o p in ió n d e M i l l , A c t o n so s tie n e q u e e l p lu ra lism o d e lo s I n s ig n if ic a n t e E x tr e m o Chi c u a d r a d o
e s ta d o s m u ltin a c io n a le s s u p o n e u n a n tíd o to c o n tr a e l d e sp o tis m o y e s , a d e m á s , u n a in
flu e n c ia civ iliz a d o ra . A su v e z E r n e s t B a r k e r a p o y a a M i l l fr e n te a A c t o n . F in a lm e n te , E n c u ltu r a c ió n p o lític a
en las p rim eras eta p a s del nacim iento d e u n a nación es típico que inter-
U rb a n iz a c ió n
actú en diversos factores que tien d en a m in ar las o p o rtu n id ad es de que
20 % o m á s e n c iu d a d e s m a y o re s
se afiance un rég im en com petitivo y q u e co ntribuyen, en cam bio, a ins d e 2 0 .0 0 0 ..................................... 41,1 % 12,5 % 56 40 ,9 2
tala r la hegem onía: el pluralism o subcultural es sólo u no de estos facto M e n o s d e l 2 0 % e n c iu d a d e s m a-
y o r e s d e 2 0 .0 0 0 ............................ 0 ,0 % 5 1 ,0 % 49 p .001
res. D e aq u í q u e es b astan te razonable atrib u ir a o tras causas — com o ei
nivel socioeconóm ico— algunas de las asociaciones e n tre el pluralism o A lfa b e tiz a c ió n
5 2 ,0 % 8 ,0 % 25 37,68
subcultural y la hegem onía. d. f, 9
In f e r io r a l 1 0 % ................................ 0 ,0 % 6 7 ,7 % 26
N o o b sta n te , p u e d e n darse m éto d o s políticos com petitivos incluso p .001
en países con un g rado considerable de pluralism o subcultural: Bélgica, T ir a d a d e p e rió d ic o s
C an ad á, la In d ia, e n tre otro s, h an conseguido d esarro llar y m an ten er 30 0 o m á s p o r c a d a 1.000 h a b ita n -
57,1 % 7 ,1 % 14 4 9 ,57
poharq u ías. Y ten em o s tam bién el ejem p lo im perioso de H o lan d a, d .f.9
d o n d e las diferencias de idiom a, raza, h eren cia física, identificación é t in f e r io r a 10 p o r 1.0(X) h a b ita n te s . 0 ,0 % 57,1 % 35 p .001
nica, o región, no rep re sen ta n ningún p ap el im p o rtan te; es decir, ex p re E x te n s ió n
sado en cifras, el p lurahsm o subcultural no es extrem o. Sin em bargo, la 30 0 .0 0 0 m illas c u a d ra d a s o m ás . . 9 ,7 % 4 8 ,4 % 31 15,73
2 9 ,8 % 1 2 ,8 % 47 p .002
religión en un p lan o divisorio h a seccionado al país en tres gran d es fam i- M e n o s d e 7 5 .0 0 0 m illa s c u a d ra d a s .
has espirituales: catóhcos, p ro testan tes o rtodoxos y e l resto . E stas tres F u e n t e : H a u g , « S o cial a n d C u ltu ra l P lu ra lism » , c u a d r o s 4 y 5 , p p . 300-301.
su bculturas se h a n segregado v o lu n tariam en te h asta un g rad o descono- N o t a : L o i p o r c e n ta je i l e h a n c a lc u la d o h o riz o n ta lm e n te .
108 L A P O L IA R Q U ÍA S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 109
cido en cu alq u ier o tra p o liarq u ía rep re sen ta tiv a , y, sin e m b arg o , los P aí E sto req u iere a su vez q u e un n ú m ero suficiente de m iem bros de
ses B ajo s h an conseguido m an te n er, y m uy vigorosam ente p o r cierto cad a su b cu ltu ra y e n especial sus líd eres, d eseen c o o p e ra r con las o tras
u n a dem ocracia rep resen tativ a F in alm en te, e n tre los países con alto su b cu ltu ras, al m enos d u ran te algún tiem p o . Incentivos co m unes no fal
g rad o d e p luralism o su b cu ltu ral, el caso m ás im p resio n an te es el de ta n . U n o d e ellos es el com prom iso d e p rese rv ar la nación, su u n id ad e
o U lZ B . in d ep en d en cia y sus instituciones políticas. O tro , q u e cad a u n a d e las
P o r lo m enos tre s son las condiciones q u e p arecen esenciales p a ra su b cu ltu ras reconozca q u e no p u e d e co n stitu ir u n a m ayoría capaz de go
q u e un país con p luralism o subcultural significativo red u zca sus conflic b e rn a r a m enos q u e e n tre a fo rm ar p a rte d e u n a coalición con m iem bros
to s a u n nivel suficientem ente b a jo q u e le p e rm ita m a n te n e r la pohar- d e o tra s subculturas. E sta condición se satisface si to d as las su bculturas
q uia : ^ so n p o r sí solas m inoritarias.
L as perspectivas d e los países divididos en dos subculturas son m as
E n p n m e r lu g a r, las p r o b a b ilid a d e s d e r e d u c ir el c o n flic to a n iv e le s m o d e
r a d o s so n m a y o re s si n o se le n ie g a a n in g u n a s u b c u ltu ra é tn ic a , « in d e fin id a
som brías q u e las de aquellos d o n d e hay m ás de dos, pues en tal caso
m e n te » , la o p o r tu n id a d d e p a r tic ip a r e n e l g o b ie rn o , e s d e c ir , e n la c o alició n o c u rre q u e u n a de ellas es m ayoría y m in o ría la o tra . A u n q u e en reali
m a y o rita ria c u y o s lid e re s c o n s titu y e n e l « g o b ie rn o » o la a d m in istra c ió n d a d si las su bculturas so n m ás de dos tam b ié n p u e d e o cu rrir q u e u n a de
ellas sea m ayoritaria. A sí p u es, h ab lan d o estrictam en te, p a ra q u e cada
de R o S a O p p o sitio n m a S e g m en te d Society», e n edición
su b cu ltu ra fo rm e u n a m in o ría es condición necesaria, au n q u e n o sufi
p L s N e w H .v ? n in W e ster n D e m o c r a c ie s , Y a le U n iv e rsity c ien te, q u e haya m ás d e dos subculturas.
S r D L u p h a r t , T h e P o litic s o f A c c o m m o d a t io n , U n iv e rsity Si u n país está dividido en dos subcu ltu ras, m ayoría y m in o ría, res
a c tu a lid a d ^ ir ¡968- N o o b s ta n te , so n m u c h a s las p r u e b a s d e q u e e n la p ectiv am en te, los m iem bros de la m ay o ría no necesitan ser dem asiado
te B a a , s u b c u ltu ra l d e lo s P a íse s B a jo s se e s tá d ifu ra in a n d o rá p id a m e n
te . B o l d e r p o n e a lg u n o s e je m p lo s ; « L a U n iv e rs id a d C a tó lic a d e N ijm e g e n c o n tr a ta r á a
conciliadores, p u esto q u e ellos solos p u e d e n constitu ir u n a coalición
u n c a lv in ista c o m o p r o f e s o r d e P o lític a ; la fu sió n d e lo s sin d ic a to s s e g íig a d o s es m ay o ritaria. C o n secu en tem en te, los m iem bros de la m inoría no tien en
n in g u n a e sp eran za d e verse libres d el d om inio político d e la m ay o ría y
(C om unL aÍn V lT n lÍ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ a g ig a n ta d o s»
d e aq u í q u e tam p o co ellos tengan d em asiados incentivos p a ra ser to le
e x p L ie ^ n d a le ' í ' ' e ste p u n to e s tá sig n ific a tiv a m e n te in f lu e n c ia d o p o r la ra n te s. N o cabe d u d a d e q u e este es uno de los factores q u e en la actuali
c ita r v ^ rn . R 1 y L w p h a r t e n las o b r a s q u e a c a b a m o s d e
d a d co n trib u y en a la explosión racial en los E stad o s U nidos.
S ^ n a I P o H fW C lass a n d L a n g u a g e in
e p f s r a f e s d e la<i n n W e stern D e m o c ra c ie s. E n esp e c ia l v é a n se los
L os p ehgros a u m en tan cu ando la su b cu ltu ra m inoritaria se concen
^ L o r w ,? t h -. t D a a l d e r , d e la s p p . 197 ss, e n LrjPHARXy d e la s p p . 174-85 tra , ad em ás, en u n a región, com o o cu rre con los canadienses d e h abla
?res p r o S r Í V £ e L n ' r i T p ro lo n g a d a s d isc u sio n e s c o n los fran cesa, p u es si llegado el caso sus m iem bros se h acen m uy activistas
tre s p ro fe s o re s y h e te n id o la o p o r tu n id a d d e a c c e d e r a la o b r a q u e D a a l d e r y L o r w i n
e s ta b a n p r e p a r a n d o , a si c o m o a l e n sa y o d e L o r w i n , « S e g m e n te d P lu ra lism - Id e o lo g ic a l
casi p o d ría d arse p o r seguro que sus dem an d as d e au to n o m ía serán cada
C le a v a g e a n d P o litic a l C o h e sio n » , p o n e n c ia le íd a e n la M e sa R e d o n d a d e T u rin d e la A s o vez m ás insistentes, y en últim o ex trem o exigirán la in d ep en d en cia sin
c ia c ió n I n te r n a c io n a l d e C ie n c ia P o lític a , se p tie m b re 1969. U n a fu e n te v a lio sísim a es asi reservas. E n B élgica, d o n d e las dos subculturas tien en u n a ba.ie reg io
n a l, se h a n p o d id o c o n te n e r las tendencias sep aratistas no sólo p o r el na-
c a l hitadles, 1 (a b ril 1968), p p . 2-44, d o n d e e s ta b le c e c u a tr o « re q u is ito s p re v io s o a r a la
cionaU sm o belga, sino p o r o tro s factores. E n p rim er lugar, la m inoría
d e m o c ra c ia aso c ia tiv a » , re la tiv o s a la s a c titu d e s y c o m p o rta m ie n to d e la e lite (p p . 22-23);
v alo n a n u n ca h a ten id o justificación p a ra sentirse o p rim ida, p u esto que
1. C a p a c id a d d e id e n tific a r lo s p e lig ro s in h e r e n te s a l siste m a fra g m e n ta d o .
C o m p ro m is o e n e l m a n te n im ie n to d e l siste m a . siem p re h a d o m in ad o social, cultural y eco n óm icam ente d u ran te m u
3. C a p a c id a d p a r a tra s c e n d e r la d iv isió n s u b c u ltu ra l a n iv el d e la e lite chas d écad as incluso p olíticam ente. E n fecha recien te, cu ando los fla-
- C a p a c id a d d e e la b o r a r la s so lu c io n e s m á s a d e c u a d a s a la s d e m a n d a s d e la s su b cu l-
m eneos em p ezaro n a h acer v aler sus d erechos y la m in o ría v alona se sin líderes d e cad a u n o de los grupos a a p re n d e r a p racticar las a rtes de
tió am en azad a, B ruselas, actu an d o a m o d o de te rc e r e lem en to , ha to leran cia y a fo rm a r coaliciones p olíticas, e im pide que u n solo grup
s e m d o p a ra a te m p e ra r la franca polarización: en efecto , la capital unificado p u e d a alzarse con el m onopolio d e las fu en tes del p o d e r po-
belga, que re ú n e el 16 p o r 100 d e la población del país, c o n tien e en sí las
do s subculturas — m ayoría d e valones y m inoría de flam encos— y si bien D e do s m an eras d istintas se p u ed e lo g rar el q u e n o se n iegue indefi
B ruselas es un p u n to neurálgico en las relaciones de las do s subculturas n id am e n te a n inguna su b cu ltu ra la o p o rtu n id a d d e p r ti c ip a r en el go
sirve Igualm ente d e fuerza conciliadora ' b iern o : p o r u n sistem a o rien tad o a conseguir la u n an im id ad m ed ia n te el
D esarro llar m ás de dos subculturas y p o r ende la posibilidad de que cual, com o en el caso d e Suiza, todos los p artid o s
cada u n a d e ellas sea m in o ritaria, no req u ie re m ás q u e u n a línea diviso- p rese n tad o s en el g o b iern o de la G e m e in d e . del can tó n y d e la edera^
n a principal. E n este sentido el q u e haya varios planos divisorios dife ción; o com o en B élgica y H o la n d a , p o r u n sistem a m óvil de
ren te s no es la m ed id a m ás ad ecu ad a p a ra definir el p lu rah sm o subcultu- q u e, a su d ebido tie m p o , p e rm ite a cad a u n o de los grupos p a sar d e la
ra d e u n a sociedad. C om o acabam os d e ver, en los Países B ajo s la o posición al g o b iern o , u n sistem a p a ra el q u e L orw m h a acu n ad o el te r
religión fo rm a u n solo plano de separación que h a cread o y m antenido m in o «corto y fácil de reten er» : A llg e m e in k o a litio n s fa h ig k e it .
os t r ts zu ile n — catóhcos, p ro te sta n tes orto d o x o s y el resto , ninguno de
E l s e e u n d o r e q u i s i t o p a r a r e d u c i r l o s c o n f l i c t o s e n u n p a í s c o n g r a n p lu r a lis
los cuales es m ay o ritario — . T am bién se p u e d e n crear m ás de dos sub
m o su b c u ltu r a l e s u n c o n j u n t o d e c o m p r o m is o s o a c u e r d o s , n o « « em p re w d i -
culturas si dos (o m ás d e dos) planos de separación dividen la población c a d o s e n f o r m a d e d i s p o s i c i o n e s c o n s t i t u c i o n a l e s , q u e p r o p o r c i o n e n u n a lt o
en c u atro grupos, p o r ejem p lo , en Suiza la m ayoría de h ab la a lem an a y g r a d o d e s e g u r id a d a la s d iv e r s a s su b c u ltu r a s .
la m in o n a d e h a b la francesa están a su vez divididas en católicos y p ro
testan tes. A d em ás, estos cu atro g rupos todavía se subdividen p o r re U n o d e los acuerdos de seguridad m u tu a m ás com unes es la g arantía
giones ^ d e q u e las principales subculturas e stén rep re sen ta d as en el P arlam en to
E n la In d ia , el idiom a, la casta y la región form an u n a panoplia en fo rm a m ás o m en o s equitativ a según su peso n um erico, g ^ranfia que
fantastica de subculturas, cada u n a de las cuales form a u n a m inoría rela suele conseguirse p o r m edio de las d istintas v a n a n te s de rep resen tació n
tivam ente p eq u eñ a. (E n una n ación d e 500 m illones d e h ab itan tes una p ro p o rcio n al q u e se utilizan p a ra elegir can didatos. E ste tip o d e gara
m m o n a p u ed e ser, en térm inos absolutos, m ayor q u e la población de tías p u e d e h acerse extensivo incluso ai p o d e r ejecutivo, com o o cu rre e
m uchas del m u n d o .) C om o aduce K o th a ri, el pluralism o ex trem o de la el C o n sejo F ed eral Suizo form ado p o r to d o s los p artid o s, o com o el
In d ia no solo es u n a fu en te de dificultades sino tam b ién , en cierto a cu erd o P o rp o rz in tro d u cid o en A u stria d u ran te la Segunda R ep u b h ca
m o d o , uno de los b alu artes de la poliarquía india, p o rq u e aprem ia a los C u a n d o se tra ta d e aseg u rar la participación en el p o d er ejecu tiv o , el
a cu erd o exige com ú n m en te la unan im id ad , o dicho de o tro m o d o , pe
m ite a cad a u n a d e las m inorías e je rc e r el veto en las decisiones que
ta V d e B r u s e la s c o m o e le m e n t o d e d isp u -
afectan a los principales tem as subculturales. E n el caso de q u e las sub
t y d e c o n c ih a c io n a la v e z . C o m o e n c r u c ija d a : « B r u s e la s y su s a lr e d e d o r e s o fr e c e n e l cu ltu ras ten g an u n fu n d am en to m ás o m enos regional, tam b ién se pued e
p u n t o c o n f l i c t i v o m a s s e ñ e r o d e l a d i s p u t a f l a m e n c o - v a l o n a . . . E j e d e l a e m i g r a c i ó n d e lo s
g aran tizar la seguridad m u tu a m ed ian te el fed erah sm o , com o en C an a
f l a m e n c o s y c e n t r o d o m m a n t e d e l a n a c i ó n f r a n c ó f o n a , B r u s e l a s e s p a r a lo s fla m in e a n ts
( m i l i t a n t e s p r o - f l a m e n c o s ) a l m i s m o t i e m p o , e l o b s t á c u l o i n s u p e r a b l e y l a terra irred en ta
d á , In d ia y Suiza: en Suiza la au to n o m ía local, q u e es b a sta n te am pha,
Z Su tie n e " V o“ n tt
es o tra g aran tía d e p ro tecció n a las su bculturas .
n a l . S u m is m a e x is t e n c ia c o m o m e t r ó p o lis d e p e n d e d e su f u n c ió n c e n t r a liz a d o r a d e lo s
s e r v i c i o s d e p o l í t i c a n a c i o n a l , a d m i n i s t r a t i v o s , e c o n ó m i c o s y c u l t u r a le s B r u s e la s q u ie r e
m a n te n e r u n e s ta d o u n ita r io - a u n q u e n o te n g a d e m a s ia d o L i t o e n
R A J N I k o t h a r i , « I n d i a » , e n e d i c i ó n d e R . A . D a h l , R e g im e s a n d O p o s itio n s ,
B r ^ S tr r ‘^ « " tr a r io , p a r a l o s q u e a b o g a n p o r l a s e g r e g a c i ó n á d e u x Y a le U n iv e rs ity P re s s , N ew H a v e n , 1971.
t i o n p J u " tr o p e z a d e r o in s o s la y a b le « ( L o r w i n , ‘2 L o r w in R e lig io n , C la ss a n d L a n g u a g e in N a tio n a l P o litic s, p . 1 7 8 .
S t e i n e r s e ñ a la q u e u n a f u e n t e im p o r ta n te d e d e s c o n t e n t o e n e l J u r a d e la r e g ió n
E n 1 9 6 0 lo s c a t ó lic o s c o m p o n ía n e l 4 0 ,4 p o r 1 0 0 d e la p o b la c ió n ' lo s d e l o s d o s e n i
d e B e r n a e s q u e l o s c a t ó lic o s f r a n c ó f o n o s c o n s t it u y e n u n a m in o r ía p a r a t o d o s l o s a s p e c t o s
K r C ll ? p e r t e n e d e n t e s a m n g í n l it ia ^ e í flo r a n te s n o s ó l o d e n tr o d e l p a ís , s in o ta m b ié n d e n tr o d e l c a n t ó n , d o n d e la m a y o n a
Th £ ¡fc p r o te s ta n te s , lo s j u d ío s y « d e m á s » , e l 3 ,6 p o r 1 0 0 ( D a a d l e r s o í p r o t e s t a n t e s y h a b la n a le m á n . P o r c o n s ig u ie n t e , p a r a l o s h a b ita n te s
10 Í ! ' m a S e g m e n í e d S o c ie ty , a p é n d i c e , c u a d r o 6 . 5 , p . 4 2 5 ) . ’ r ía L t o t a l m e n t e d o m i n a n t e ( S t e i n e r , B e d in g u n g e n f ü r g ew a ltlo se k o n f l i k regulie-
432-433 fü r g e w a ltlo se k o n flic tre g u H e ru n g sm u ste r, pp. 6- 7 , r u n g s m u s te r , p p . 4 3 3 - 4 3 4 . D e b i d o a e s t a s i t u a c i ó n i n s ó l i t a , e s f á c i l c o m p r e n d e r l a s r a z o -
112
L A P O L IA R Q U ÍA
S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 113
F in alm en te, estas garan tías m u tu as p u e d e n conseguirse con disposi to d a s las soluciones posibles. Y a u n q u e , co m o d em u estra la experiencia
ciones constitucionales co ncretas, con p acto s o com prom isos que im
d e Suiza y de H o la n d a , la inm ovihdad n o es in h ere n te al sistem a, sí es
pon g an lim ites a la au to rid ad constitucional d e c u alq u ier coalición p a r
u n a e n ferm ed ad seria en algunos casos
lam en taria, a fin d e reg u lar d eterm in ad o s p u n to s im p o rtan tes p a ra una
D e m an e ra q u e , a veces, los sistem as con p lurahsm o su b cu ltu ral acu
m as s i^ c u ltu ra s, com o p o r ejem p lo las garan tías idiom áticas en Suiza sad o p u e d e n en fre n ta rse a un co n ju n to de opciones desgraciadas e in
n d ia y C a n a d a , o las garantías y com prom isos d e los Países B ajo s que
cluso trágicas; a sab er: a) u n a p o liarq u ía q u e ofrezca a sus m inorías ga
conceden un alto g rad o d e au to n o m ía a los tres zu ile n n o sólo con res ra n tía s m u tu as, p e ro q u e no p u e d a satisfacer d eb id am en te las
p e c to a la religión, p ren sa, p artid o s poKticos, sindicatos y organizacio
d em a n d a s p a ra la solución de los p ro b lem as m ás graves sin p e rd e r el
nes cam pesinas, sm o tam bién a las escuelas subvencionadas p o r el E s ta
consenso del p u eb lo ; b) u n a h egem onía q u e tra te de resolver estos p ro
do a los p ro g ram as de seguridad social, a las estaciones de radio- b lem as co accionando, llegado el caso, a los m iem bros de u n a o m ás sub
dirusion y cadenas d e televisión de p ro p ie d a d estatal
cu ltu ras; o cuando las subculturas tien en ad em ás base regional; c) la di
visión en países d istintos. S olam ente e sta últim a solución p u ed e
c o n je tu ra l, s in o ta m b ié n p e rm itir la supervivencia de la p o liarq u ía e n tre varias m inorías disiden
m u c h o m a s dificil d e d e te r m in a r c o n p re c is ió n . L a s o p o r tu n id a d e s d e u n a po-
tes. D e form a q u e el p recio d e la p o h a rq u ía p u ed e ser el d esm enbra-
con m ayor
d e m a n d a s p a r a h a c e r fr e n te a lo s p rin c ip a le s p ro b le m a s d e l p a ís m ien to del país, y el p recio d e la unid ad territo ria l p u ed e se r u n régim en
ta l c o m o lo s v e la p o b la c io n o , c u a n d o m e n o s , e l e s ta m e n to p o lític o hegem ónico.
graves conflictos. L os regím enes com petitivos del siglo x i x q u e h a n lo U n a c o a lic ió n e s p e c ia l d e los d o s p a r tid o s p rin c ip a le s , c o m o e n A u s tr ia
grado sobrevivir com o p o h arq u ías en el siglo x x , h an d esarro llad o p o h a s ta é p o c a m u y r e c ie n te y A le m a n ia d e s d e 1966 a 1969.
U n s is te m a c o n u n a lto g ra d o d e c o n s e n s o y d e o r ie n ta c ió n u n á n im e c o m o
d eres ejecutivos fu ertes y do tad o s de u n a gran capacidad de acción:
e n S u iz a , d o n d e to d o s lo s p a rtid o s p rin c ip a le s e s tá n r e p re s e n ta d o s e n e i g o
to d o s, incluida F ran cia, han d e ja d o d e lad o el m o d elo clásico de asam
b ie rn o .
b lea g u b ern am en tal. D e fa c to o d e ju re , en to d as p a rte s ía responsabili
dad de co o rd in ar los p lanes de la acción política y de estab lecer las p rio P e ro los países q u e h acen la experiencia de m étodos políticos com
ridades y g ran p a rte de la responsabilidad in n o v ad o ra, h a p asad o al petitiv o s no siem p re consiguen im pedir la fragm entación ex tre m a dei
p o d e r ejecutivo. sistem a de p artid o s. E n to d o país do n d e la p lu ralid ad política se acom
L a o tra institución im p o rtan te es el sistem a de p artid o s. U n a h ip ó te p a ñ a d e un sistem a d e partidos m uy fragm entados (q u e en el sistem a
sis q u e suele d efen d erse, au n q u e desd ich ad am en te es un ta n to vaga, es p a rla m e n tario tie n e to d as las p robabilidades d e producir tam b ién un
la de que el p recio d e la toleran cia se red u ce cuando los sistem as de p a r p o d e r ejecu tiv o d éb il), las oportu n id ad es d e desviarse hacia un régim en
tid o co ntribuyen m ás a la in tegración y a la acción q u e a la frag m en ta hegem ónico so n b astan tes altas. E n la décad a p asad a las cuasipoliar
ción y a la parálisis. A u n q u e es ex trao rd in ariam en te difí!cil ex p o n er este q u ías d e A rg e n tin a y G re c ia zo zobraron, al p a re c e r, p o rq u e la fragm en
enun ciad o o p erativ am en te, p arece b astan te claro q u e los sistem as de tació n d e los p artid o s h acía que cualquier régim en fu era incapaz d e re
m u ltipartidos m uy fragm entados (pluralism o «extrem o» o «polarizado» solver eficazm ente los problem as del país, e incapaz d e g anar o
d e S arto ri) p u e d e n llevar a coahciones inestables o en d eb les que m a n te n e r la ad h esió n del núm ero suficiente d e p ersonas p a ra im pedir
hacen im posible resolver los pro b lem as im p o rtan tes, y p o r consiguien q u e un golpe d e E sta d o estableciera la dictad u ra. Y en F ran cia, p atria
te, exageran a los o jo s del pùbico y aun de las ehtes políticas, los aspec clásica del g o b iern o p arlam en tario , la c u arta R epública se hun d ió a
tos partid istas o lúdicos de la vida política. E stos resu ltad o s, a su vez, cau sa de su incap acid ad p a ra solucionar el penosísim o p ro b lem a de A r
p u e d e n estim u lar la p érd id a de confianza en la dem ocracia rep re sen ta ti gelia.
va y en la b u en a v o lu n tad p a ra to le rar los conflictos políticos
M ás o m enos un tercio de las poliarquías actuales resuelven el p ro
blem a de la fragm entación de los p artid o s con sistem as bipartidistas de
u n a u o tra clase. D e los dos tercios restan tes b u ena p a rte d e ellas han
sabido ev itar la fragm entación ex trem a m ediante:
C u alq u iera q u e sea el alcance d e los factores descritos en los cap ítu
los p rec e d e n te s, en el sen tid o de im peler a los países hacia el régim en
h eg em ónico o hacia el d e b a te p úb h co y la p o h a rq u ía , h ab rán d e eje rce r
su acción valiéndose d e las opiniones y creencias d e los h ab itan tes de
esos p aíses, especialm ente d e los m ás com prom etidos en la vida p o líti
ca. E n últim a instancia las opiniones de los activistas políticos son un
p u n to decisivo en el com plejo proceso p o r el q u e las secuencias históri
cas y las segm entaciones culturales — e n tre o tro s factores— se convier
ten en el sostén d e un rég im en dado.
SU PUESTOS
II III IV
F a c to r e s q u e O p in io n e s A c c io n e s
— P -^ R e g ím e n e s
d e te r m in a n las p o lític a s p o lític a s
o p in io n e s
1117!
118 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 119
E m pecem os p o r d e ja r bien claro q u e el térm in o «opiniones» se en m en hegem ónico y q u e se p u ed e llegar a él ap oyando a los dirig en tes y
tien d e en su sen tid o m ás lato. N o es m i intención e sta b lec e r aho ra la dís- organizaciones antidem ocráticas. E s d e su p o n er q u e e n un rég im en h e
tm ción e n tre o piniones y conocim ientos. N o rm alm en te co n esta últim a gem ónico sus líd eres, cuando m enos, h an elegido la h egem onía com o la
p a la b ra q u erem o s significar las creencias que nos p a re c e n p ro fu n d a única altern ativ a posible.
m en te en raizad as en u n a verd ad quizá incontro v ertib le: solem os referir C o m o indican estos ejem p lo s, tam b ién reviste sum a im p o rtan cia la
nos a las o pm iones q u e un físico tien e so b re la disciphna co m o su «cono m an e ra de distribuirse las distintas o piniones e n tre los h a b ita n te s d e un
cim iento» de la física; p ero cuando h ablam os d e su «conocim iento» país. P ro b ab lem en te la p o h a rq u ía exige q u e la creencia de q u e el siste
so b re política, m uchos d e nosotros no seríam os ta n g enerosos com o m a es deseab le esté m ás g eneralizada y ex ten d id a de lo q u e se precisa
p a ra aplicarle ei m ism o térm ino. L os «conocim ientos» políticos de un p a ra m a n te n e r el régim en hegem ónico. P e ro si es cierto q u e en to d o s los
h o m b re suelen se r m otivo d e incredulidad p a ra otros. sistem as las p erso n as influyen d e un m o d o m uy desigual en los resu lta
Q u e yo sep a, n inguna p erso n a sen sata niega la im p o rtan cia que las d o s políticos, es su m am en te im p o rtan te conocer la base d e tales c re e n
creencias de las p erso n as tien en sobre sus actos. L as creen cias dirigen cias. N o cabe d u d a alguna de que las o piniones de L en in , p rim e ro , y
n u estras acciones no ya sólo p o rq u e en carn an valores y m etas m uy re d esp u és de S talin, influyeron m ás significativam ente en los aconteci
m o to s — la salvación religiosa, p o r ejem p lo , o la seguridad e n la vejez, o m ien to s que h an acaecido en R usia en el p resen te siglo, que las opin io
a in d ep en d en cia d e la p atria— , sino p o rq u e configuran n u e stra s suposi n es de dos cam pesinos rusos elegidos al azar. E l funcionam iento de las
ciones sobre la realid ad , o sobre la ín d o le del p asad o y del presen te; instituciones gu b ern am en tales de los E stad o s U nidos fue d eterm in ad o
n u estras expectativas en cu an to al fu tu ro , o la co m p ren sió n de los e n 1787 p o r los 55 hom b res q u e com ponían la C onvención C onstitu cio
«cornos» y «por qués» de n uestros actos: en u n a p a la b ra, n u e stro «cono n al d e u n a fo rm a m uchísim o m ás concluyente q u e la influencia q u e p u
cim iento».
d iera n te n e r las opiniones de 55 h ab itan tes cualesquiera de F iladelfia en
N unca se e n carecerá bastan te la im po rtan cia q u e ei ele m en to p u ra aq u el m ism o año. M e doy p erfecta c u e n ta de q u e con estos argum entos
m en te cpgm tivo tie n e sobre nuestras opin io n es, ya sean políticas o de c o rro el riesgo d e ab rir las com p u ertas a la vieja controversia so b re el
cualquier o tro tipo. El conocim iento de las reglas de u n ju e g o , p o r p a p e l histórico del «caudillo», tem a q u e no quiero ni to car p o r ahora.
ejem p lo , no sólo tie n e u n a significación norm ativ a, sino tam b ié n cogni D e c u alq u ier fo rm a en este capítulo m e voy a o cu p ar, sobre to d o , de las
tiva, com o m uchos ex tran jero s d escu b ren cu ando ven p o r vez p rim era o p in io n es de los h o m b res dedicados a la política: activistas, m ilitantes y,
un p artid o de béisbol en E stad o s U nidos. E s posible q u e a esos ex e n especial, de aquellos que d eten tan el p o d e r ab ierta o in d irectam en te,
tra n jero s les im p o rte m uy poco si las reglas del ju eg o son «buenas» o si e n la actu ah d ad o poten cialm en te: los v erd ad ero s dirigentes y los diri
d eb en o b servarse, p e ro com o no sab en en qué consisten dichas reglas, g en tes en p o ten cia. E sta hm itación del tem a n o significa q u e no im p o r
están incapacitados p a ra in te rp re ta r lo q u e o curre an te sus o jo s. Lo te n p a ra n ad a las o piniones de los estrato s m enos influyentes, sino que
m ism o le p asa al am ericano que sigue las incidencias d e u n p a rtid o de se p u e d e d em o strar m ejo r n u estro argu m en to tom ando com o factor
cricket: está to ta lm e n te p erd id o . Y lo q u e es válido p a ra el béisbol o el aclarato rio las opiniones de los estrato s m ás activos y com prom etidos
cricket p u e d e ap h carse igualm ente a la política: es decir, a aq u ello que p olíticam en te.
creem os influye no sólo en lo que q u erem o s que suceda, sino en lo que E l argu m en to se ro b u stece p o r la evidencia que se p osee en relación
sabem os q u e sucede. E n este resa lta r lo que «es» y n o lo q u e «deb iera con o tro s aspectos distintos de las creencias políticas. E n to d o s los p aí
ser» tal vez sea el m arxism o un caso ex trem o p ero nos sirve m uy bien ses, cu a n to m ás superficiales y desorganizadas sean las opiniones de un
com o p ru e b a de n u estro pensam ien to . M ientras q u e los escrito s de individuo cu alq u iera, m ás incierta será la corresp o n d en cia e n tre sus opi
M arx tienen un sen tid o y u n a apelación m oral innegable, su co n ten id o n io n es y sus actos, si es q u e existe siquiera alguna co rrespondencia. H e
m anifiesto es casi exclusivam ente cognitívo y no m oral. P a ra el m arxis aq u í u nos ejem p lo s hipotéticos: lo p ro b ab le es que la perso n a cuyas o p i
ta , la o b ra d e M arx exphca lo que h a sucedido, está sucediendo y va a n io n es coincidan con los p u n to s esenciales d e la argum entación de Mili
suceder; solam ente p o r inferencia explica lo que d eb ería suceder. so b re la h b e rta d , se o p o n d rá al régim en q u e am enace con la censura de
A sim ism o, p arece evidente q u e las creencias d e los individuos influ p ren sa o la supresión de los p artidos políticos; quien crea en los arg u
y en en las acciones colectivas y, p o r e n d e , en la e stru ctu ra y e n el fu n cio m en to s centrales del M anifiesto C o m unista de M arx fav o recerá, seg u ra
n am ien to d e las instituciones y de los sistem as. E s difícil e n te n d e r cóm o m en te , los in ten to s d e las o rganizaciones o b reras en su lucha co n tra los
p o d ra m an ten erse u n a p oliarquía si la m ayoría d e los estam en to s p o líti p artid o s y regím enes burgueses. P ero es m uy difícil pred ecir a q u é clase
cos m as activos del país creen firm em en te q u e es m ás d eseab le el rég i d e régim en, m o v im ie n to , o p artid o co m b atirá o apoyará aquél cuyo
120 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P I N I O N E S D E L O S A C T IV IS T A S
^ C o m o q u ie r a q u e r a r a v e z , p o r n o d e c ir n u n c a , la s o p in io n e s d e u n p a ís d a d o so n
‘ P h ilip E . C o n v e r s e , « T h e N a tu r e o f B e lie f S y ste m s in M a ss P u b lic s» , e n e d ic ió n d e
u n á n im e s , te n e m o s q u e c o n s id e ra r la s d e sv ia c io n e s « significativas» o d ife re n c ia s d e los
D a v id E . A f t e r , I d e o lo g y a n d D is c o n te n t, T h e F r e e P re ss o f G le n c o e , N e w Y o rk 1964
p p . 213 ss. « tip o s m o d a le s» . L o s p ro b le m a s d e c o n c e p to y m e to d o ló g ic o s q u e se in v o lu c ra n s o n a n á
^ I b i d ., p p . 2 1 8 ss. lo g o s a lo s q u e p la n te a e l e itu d io d e la « p e rs o n a lid a d m o d a l» d e u n p a ís o d e u n a c u ltu ra .
122 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 123
A u n q u e u n a declaración d e e sta n a tu raleza p u e d a p a re c e r tan evi d u ra h a n eg ad o , e n cam bio, legitim idad a cu alq u ier sistem a q u e excluya
d e n te en sí m ism a q u e h aga in n ecesaria to d a dem o stració n , unos c u an o discrim ine a la clase tra b a ja d o ra o a sus portavoces.
tos co m en tario s serv irán p a ra red o n d e a rla . C re e r en las instituciones de A l igual q u e o cu rre con o tras creen cias, tam b ién en este caso las o p i
la p o h a rq u ía significa creer, en últim a instancia, en la legitim idad dei n iones d e los activistas y líderes políticos son sin d u d a alguna m ás decisi
d e b a te p úblico y d e la participación. E n la práctica estas dos d im ensio vas q u e las de o tro s ciudadanos. P e ro , co m o a veces tam b ié n p u e d e n
nes son e n cierto m o d o in d ep en d ien tes, no sólo h istóricam ente com o ya m ovilizarse los e stra to s m ás inactivos o excluidos, las o p in io n es d e éstos
señalé en el capítu lo I, sino p o r lo q u e resp ecta a las opiniones. P o r la no carecen ni m u cho m enos d e im p o rtan cia. A sim ism o, p u e d e decirse
época de la refo rm a del P arlam en to britán ico , allá p o r el a ñ o 1832, m u q u e la riq u eza y c o m p lejid ad de las o piniones sobre la legitim idad d e la
chos whigs y «liberales» afirm aro n de o b ra y de p a la b ra su creencia en la p o h a rq u ía crecen con la cu ltu ra, el in te rés político y la dedicación a la
legitim idad de las instituciones de d e b a te púbhco q u e v enían evolucio causa. N o es d e esp era r q u e, ni aun e n las poliarq u ías m ás sólidas, los
n a n d o en In g la terra desde hacía m ás d e un siglo. Si la b ase legal de cier niños p eq u eñ o s crean en la «dem ocracia»: ni la p a la b ra n i el concepto
tas form as d e d e b a te n o e ra en to n ces tan clara com o lo es hoy — la lib er son significativos p a ra la m ayoría d e los niños de cu atro años. P e ro la
ta d de p ren sa p a ra criticar al go b iern o , p o r ejem plo— , en la práctica, evidencia indica q u e en los E stad o s U n id o s, Ita h a y A lem an ia, a la ed ad
los lím ites e ra n b astan tes am plios y dichas h b e rta d es e stab an resp ald a de a b a n d o n a r la escuela, la gran m ay o ría d e los m uchachos están de
das d e fa c to p o r la m ayoría d e los w higs y de los liberales. E llo , no o b s acu erd o en q u e «la dem ocracia es la m ejo r fo rm a de g obierno». E s m ás,
ta n te , h ab ía algo q u e sep arab a v ivam ente a estos dos grupos d e los «ra no es p a ra ellos un con cep to escuálido: tam b ién conocen algún d etalle
dicales» y ese algo e ra el com prom iso de estos últim os de ex te n d e r el so b re el co n ten id o del com prom iso q u e supone. A sí, u n a g ran p ro p o r
sufragio h asta h acerlo universal. ción d e niños n o rteam erican o s de los p rim ero s g rados escolares parecen
P ro b a b le m en te la m ayoría de los whigs y «liberales» de 1830 creían creer q u e el conflicto político ocasiona m ás m al que b ien , p e ro sólo u n a
q u e el A cta d e R efo rm a e ra m ás q u e suficiente; sin em b arg o , esta refo r m in o ría m uy p e q u e ñ a de escolares de los últim os g rados ex p resan tal
m a negaba los d erech o s civiles a seis d e cada siete hom b res adultos, un creencia. A l p rin cip io , a m uchos niños no rteam erican o s la lucha d e los
g rad o d e exclusión q u e los «radicales» en co n trab an inacep tab le. A sí, p artid o s políticos les p arece u n a b ara b ú n d a categ ó ricam en te innecesa
p u es, no sería dem asiado av en tu rad o aseg u rar q u e en 1838 la m ayoría ria e in d eseab le, p e ro a m edida q u e van creciendo ad q u ieren conciencia
d e los w higs y d e los «liberales» no creían e n la legitim idad de la p o liar de q u e la riv ah d ad e n tre los p artid o s políticos es m uy co n v en ien te. L a
q u ía, p e ro sí estab an convencidos, y m uy firm em en te, de la legitim idad id ea de que se d eb e p erm itir que la g en te p ronuncie discursos « contra
d e lo q u e hem os d enom inado oligarquía com petitiva. n u estra fo rm a d e gobierno» no es ni fam iliar ni congènita a los niños p e
E s posible, asim ism o, adm itir la legitim idad de la participación p ero q u eñ o s, p e ro u n a g ran p roporción d e los m uchachos m ayores h an
no del d e b a te público. E n A rg en tin a, la dictadura de P eró n se esforzó ap ren d id o a acep tarla
p o r conseguir lo q u e ningún o tro régim en an terio r h ab ía adm itido: in C o n to d o lo q u e hoy se conoce so b re las creencias políticas sería d e
c o rp o rar los estrato s o b rero s a la vida económ ica, social y política del satin ad o e irreal e sp e ra r q u e sean m u ch as las p erso n as en posesión de
país. P o r p arad ó jico q u e p arezca, desde 1830 las únicas elecciones cele u n a teo ría d em o crática p erfectam en te e la b o rad a y e stru c tu rad a , ni si
b rad as en A rg en tin a q u e p u d ieran considerarse razo n ab lem en te im p ar q u iera en u n país com o E stad o s U nidos d o n d e la ideología dem ocrática
ciales, h o n rad as y ju sta s, con am plia participación del electo rad o , las h a d o m in ad o las creencias políticas d u ran te generaciones: se escarb a un
únicas cuyo resu ltad o no trasto có ningún golpe m ilitar, tuvieron lugar p o co e n el tip o m edio del d em ó crata y lo m ás fácil es q u e no se en cu en
d u ran te la d ictad u ra de P eró n . Y no p o rq u e P eró n crey era en la p o liar tre a u n L o ck e, ni a u n R o u sseau , ni a un Jefferso n , ni tam p o co a u n L in
q u ía, ni la apoyara: b a jo su m an d ato fue elim inando sucesivam ente a coln. N o o b sta n te , lo m ás p ro b ab le es q u e la legitim idad de la p o h arq u ía
todos sus o p o n en tes; y sin em b arg o , el peronism o sostuvo, y todavía o la creencia d e q u e «la dem ocracia es la m e jo r fo rm a d e gobierno» no
sostiene, la necesidad de incluir a los estrato s o b rero s en el sistem a polí vivan en el vacío absoluto: com o creencia q u e es, no suele d arse to ta l
tico con plenos derechos. Y aun cuando tal vez haya legitim ado la dicta- m en te aislada d e o tra s opiniones. Y así, p arece u n a c o n je tu ra razona-
C o n s ú lte s e A le x I n k e l e s y D a n ie l J . L e v i n s o n , « C a rá c te r n a c io n a l: E s tu d io d e la p e r s o ■ * J a c k D e n n i s , L e o n L i n d b e r g , D o n a ld M c C r o n e y R o d n e y S i t e f b o l d , « P o litic al
n a lid a d m o d a l y s is te m a so c io -c u ltu ra l» , T h e h a n d b o o k o f s o c ia l p s y c h o lo g y , e d . G a r d n e r S o c ia liz a tio n to D e m o c ra tic O r ie n ta tio n s in F o u r W e s te r n S y ste m s» , C o m p a r a tiv e P o liti
L in d z ey a n d EU iot A ro n s o n , 2 .* ed ic. (R e ad in g : M a ss.: A d d iso n -W esley , 1969), 4:4 1 8 -5 0 6 . c a l S tu d ie s , 1 ( a b ril 1968), 7 8 . 8 6 , 89.
124 L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 125
L A P O L IA R Q U ÍA
ble, ap o y ad a p o r u n a b u e n a dosis d e evidencia — com o ya v erem os d e n d e anarquía, d e caudillism o y de guerras civiles, seguida d e d o s décadas
tro de u n m o m e n to , el su p o n er q u e si un individuo cree en la legitim idad d e auto cracia u n ificad o ra E so fue to d o . N o o b stan te, y d u ra n te los
de las instituciones de la p o liarq u ía c reerá tam b ién en algunas o tras o ch en ta años siguientes, A rg en tin a ten ía to d as las ap ariencias de estar
cosas— . P e ro a n tes de analizar éstas, p erm ítasem e añ a d ir dos p roposi d esarro llan d o u n a p o liarq u ía q u e fu n cio n ab a b a jo la C onstitu ció n de
ciones m ás: 1853 (com o lo sigue h acien d o , fo rm alm en te, en la actu alid ad ). C ierto
q u e la p articipación se red u cía a u n a p e q u e ñ a m inoría, p e ro no m ás res
L o s países varían grandem ente p o r la fir m e z a con q u e los activistas p o líti trin g id a q u e en In g la te rra antes d el A c ta d e R efo rm a de 1867, o en Sue
cos (y otras personas) creen en la legitim idad de la polia rquía. cia, o en H o la n d a h asta fin de siglo, fecha en que la clase m ed ia q u e se
E sta variación es en cierto m o d o independiente d e las características so h a b ía expandido ráp id am en te com enzó a h acerse sentir en la vida poUti-
cioeconóm icas d e u n país: en dos países de orden socioeconóm ico ca: naciero n los p artid o s políticos o rganizados com o fuerzas electorales
m u y sim ila r p u e d e ser m u y distinto e l vigor co n q u e los activistas po li- p o d ero sas, en especial los «radicales» p o rtav o ces de las clases m edias
ticos (y otras personas) crean en la legitim idad d e la p o liarquía. q u e p ed ía n in sisten tem en te e n tra r a fo rm a r p a rte del sistem a.
E n 1911, p o r las m ism as fechas q u e Suecia y unos pocos años antes
q u e H o la n d a , A rg e n tin a garantizó el sufragio universal p a ra los h o m
A r g e n t in a : E l c a s o -n o -t a n -d iv e r g e n t e ^
b res. C om o resu ltad o de ello, la afluencia electora! dio u n gran salto:
P ara ilu strar y apoyar d e algún m o d o estas p roposiciones, en esp e d e l 21 p o r 100 d e h o m b res m ayores d e 18 años q u e acud iero n a las urnas
cial la ú ltim a, es m uy aleccionador c o m p arar el caso d e A rg e n tin a con el e n 1910 se p asó al 69 p o r 100 en 1912. Si b ien esta concu rren cia decayó
d e S uecia, p o r ejem p lo . A p a re n te m e n te , a finales del siglo x ix el d esa d u ra n te los doce años siguientes, p o d ía co m p ararse, m ás o m enos, con
rro llo político d e A rg en tin a seguía u n a tray ecto ria hacia la p o h arq u ía la d e los E stad o s U n id o s y no era m ucho m ás b aja que la d e Suecia en la
m uy sim ilar a la q u e llevaban In g la terra , Suecia y alguna p oliarquía d écad a de los 20. A d em ás, ascendió d e nuevo en 1928 al 81 p o r 100, y al
m ás. C ierto q u e las p rim eras secuencias históricas d e A rg e n tin a com o 75 p o r 100 en 1930; de m odo que p o r lo q u e a participación electo ral se
nación distan m ucho d e parecerse a las de Suecia, p e ro , sea com o sea, refiere , A rg e n tin a p odía eq u ip ararse a o tra s poharq u ías. Y lo q u e es
A rg e n tin a com pendió en unas d écadas to d o lo que a Suecia le h ab ía cos m ás, en 1916, con la victoria del c an d id ato presidencial del P artid o R a
tad o rec o rre r varios siglos: u n a d écad a de revolución y de lucha p o r la dical, A rg e n tin a p arecía estar llevando las cosas de tal fo rm a q u e daba
independencia, de 1810 a 1820, una década a la que G erm ani ha calificado la im presión q u e ib a a atrav esar sin violencia el p ehgroso p aso d e la oli
g arq u ía com petitiva a u n a p o h arq u ía b asad a en el sufragio universal.
O tro s factores m ás favorecían la p o liarquía: de acu erd o con los crite
rios q u e suelen utilizarse hoy p a ra p red e c ir las o p o rtu n id ad es de una
^ . T> f y lo s d a to s d e e s te e p íg ra fe e stá n to m a d o s d e la s sig u ie n te s fu en -
te s. « P o itic al O p p o s itio n s in A rg e n tin a » , p o n e n c ia in é d ita p r e s e n ta d a e n u n se m in a rio
«dem ocracia estable», A rg e n tin a o frecía sóhdas razones p a ra sentirse
p o r o u iü e r m o O D o n n e l l , q u ien p n m e ra m e n te m e indicó las lín eas g e n e ra le s d e la in te r op tim ista. Su població n estab a m uy u rb an izad a, el grado d e an alfabetis
p r e ta c ió n q u e e x p o n g o ; C a rlo s A lb e r to F l o r i a , «E I c o m p o rta m ie n to d e la o p o sic ió n e n m o e ra b a jo , la enseñ an za g eneralizada, el país m o d erad am en te p ró sp e
A rg e n tin a » ; N a ta lio R . B o t a n a , « L as crisis d e la le g itim id a d e n A r g e n tin a y e l d e s a rro llo ro (su re n ta p e r cápita e ra seg u ram en te la m ás alta de Ib ero am érica) y
d e los p a r tid o s p o lític o s» ; M a ria n o G r o n d o n a , « A lg u n a s o b se rv a c io n e s so b re la e v o lu
ten ía u n a clase m edia m uy num erosa. E n to d as estas p a rtid as, A rg en ti
c ió n r e c ie n te d e l siste m a p o lític o a rg e n tin o » , y R a fa e l B r a u n , « L a r e p re s e n ta tiv id a d d e
lo s p a rtid o s p o lític o s y la in te rp re ta c ió n d e l in te r é s p ú b lic o p o r p a r te d e la s fu e rz a s a r m a n a esta b a p o r lo m enos tan bien situ ad a p a ra ser u n a dem ocracia com o
d a s . u n d ile m a a rg e n tin o » (to d a s e sta s p o n e n c ia s f u e ro n p r e s e n ta d a s e n el P rim e r E n los tre s países ib eroam ericanos en d o n d e la p oliarquía fue m ás d u rad era
c e n t r o In te r n a c io n a l d e C ie n c ia P o lític a , B u e n o s A ir e s , a g o sto 1969); C a rlo s A lb e r to q u e en A rg en tin a: C o sta R ica, U ru g u ay y C hile. T am p o co aq u í nos
t-L O R iA , « U n a e x p lic a c ió n p o lític a d e la A r g e n tin a » , C IA S , R e v is ta M e n s u a l d e l C e n tr o d e
sirve d e gran ayuda este deus ex m achina d e tan to teo riza r sobre la d e
In v e s tig a c ió n y A c c ió n S o c ia l, 16 (n o v ie m b re , 1967); M a ria n o G r o n d o n a , L a A r g e n tin a
e n e l tie m p o y e n e l m u n d o . E d ito r ia l P rim e ra P la n a , B u e n o s A ire s , 1967, G in o G e r m a n i
m ocracia: cierto q u e ab u n d ab an los latifundios, p e ro la posesión d e la
t^olitica y s o c ie d a d e n u n a é p o c a d e tra n s ic ió n , P a id ó s , B u e n o s A ir e s , s. d . ; D a r ío C a n tó n ’ tie rra no e sta b a m ás co n cen trad a q u e en C hile, p o siblem ente m enos
« M ilita ry I n te r v e n tio n s m A rg e n tin a 1900-1966», P o n e n c ia p r e s e n ta d a e n la C o n fe re n c e q u e en C o sta R ica y desde luego m ucho m enos que en A u strah a.
o n A r m e d F o rc e s a n d S o c ie ty W o rk in g G r o u p , In te rn a tio n a ! S o c io lo g ic al A s so c ia tio n
L o n d o n , s e p ü e m b r e 1967, y su « U n iv e rsa l S u ffra g e as a n A g e n t o f M o b iliz a tio n » , P o n e n -
P o lítica y so c ie d a d , p . 196, y su a rtíc u lo « H a c ia u n a d e m o c ra c ia d e m asas» e n e d i
cia p r e s e n ta d a e n e l V I C o n g re so M u n d ia l d e S o c io lo g ía , E v ia n , F ra n c ia , s e p tie m b re
c ió n d e T o r c u a to S, D i T u l l a y o tr o s , A r g e n tin a , s o c ie d a d d e m a s a s . E d ito r ia l U n iv e rs ita
1966, y J a m e s W . R o w e , « T h e A r g e n tin e E le c tio n s o f 1963», In s titu í o f C o m p a ra tiv e
S tu d y o n P o litic a l S y ste m s, W a s h in g to n , D . C ., s. d . ria d e B u e n o s A ire s , B u e n o s A ire s , 1965, p . 211.
126 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 127
C om o o cu rrió en m uchos o tro s países, la em b estid a d e la G ra n D e argentina: 1) d u ra n te la época en q u e d o m in aro n , los p o d ero so s nega
presió n d e 1929 ocasionó a la A rg e n tin a dificultades serias. P ero la crisis ro n a b ie rta y rep e tid a m en te las elecciones com o base legítim a d e go
econom ica tam b ié n h ab ía alcanzado a o tra s p o h arq u ías, algunas de las bierno; 2) u n a gran p arte de la población continuaba aislada y alejada del
cuales, com o S uecia, d ep en d ían asim ism o y en g ran m ed id a del com er sistem a político. A sí, pu es, al p a sar d e la oligarquía com petitiva a la p o
cio in tern acio n al; y aú n h abía o tra s, com o A u stra lia y N u ev a Z elan d a h a rq u ía , A rg e n tin a d e jó sin rem a ta r lo q u e algunos países eu ro p eo s h a
cuya ex p o rtació n e ra p red o m in an tem en te agrícola; sin em b arg o , todas b ían logrado concluir en el p erío d o d e transición: ni las elites argentinas,
ellas sup iero n so rte a r la crisis ad o p ta n d o m edidas q u e conserv aro n , res ni los estrato s de las clases m edia y tra b a ja d o ra se co n v irtiero n al credo
ta u ra ro n y au n fo rtaleciero n la confianza de los ciudadanos en la eficacia d e la legitim idad d e la p o h arq u ía.
d e sus gobiernos.
1. L os p o d ero so s fracasaro n ro tu n d a m en te en fo m e n tar y tran sm i
E n A rg e n tin a las cosas sucedieron de fo rm a co m p letam en te d iferen tir la creencia en la legitim idad d e d eterm in ad as instituciones neu rálg i
te Si bien b a jo los disUntos gobiern o s radicales los p o d ero so s p erd iero n cas de la p o h arq u ía. Si b ien los factores m ás rem o to s so n inciertos una
solo unos pocos privilegios, sus p artid o s sí fu ero n dism inuyendo en cosa sí se destaca con claridad m erid ian a: con su co n d u cta, los p o d e ro
votos y rep re sen ta n te s. A l final de la d écad a de 1920 los conservadores sos en señ aro n a los argentinos q u e los resultados de las elecciones no
argentinos a rre m e tía n cada vez con m ayor d ureza c o n tra las institucio oblig ab an a q u ien es p erd ían o p o d ían sah r d e rro tad o s; n e g ab an así la le
nes de la p o h arq u ía; el sufragio universal, ios p artid o s políticos, la C á gitim idad d e u n o d e los pilares fu n d am en tales de la institución. A lo
m ara de D ip u tad o s, la ineficacia y perso n a lism o d e su p resid en te. E n larg o del d ilatad o p e río d o de gobiernos « ap aren tem en te» constitucio
tonces sobrevino la crisis económ ica. U n golpe m ih tar co rtó d e cuajo el nales q u e va d esd e 1860 a la refo rm a constitucional de 1911, los p o d e ro
ex p erim en to arg en tin o de la p o h a rq u ía y dio al tra ste con el sistem a: sos solían b u rla rse en pú b h co de la validez legal y constitucional de las
desde 1930 n u n ca m ás se h a resta u ra d o p len am en te.
elecciones. D e a cu erd o con la L ey y la C onstitución «el v o to e ra univer
E l p o r q u é la p o h a rq u ía d esapareció en A rg en tin a y no en Suecia sal p a ra todos los h o m b res, sin distinción ni lim itaciones debid as al an al
A u stra h a y N ueva Z e lan d a y, p a ra este caso, en C o sta R ica, C hile y fabetism o, la riq u eza, la p ro p ie d a d , etc.» Los p o d ero so s d iero n p o r
U ruguay (si to m am o s en c u en ta to d o el proceso) es algo q u e causa p e r su p u esto , y no les faltab a razó n , q u e si estos requisitos llegaban a ten e r
p lejid ad . N o sé q u e haya ninguna explicación satisfactoria q u e a rro je al alguna vez vigencia v erían d eb ih tad a e incluso an u lad a su posición en el
guna luz so b re el fracaso de la p o liarq u ía en A rg en tin a. N o o b stan te go b iern o . A l igual q u e e n E sp a ñ a , p o r esas m ism as fechas — y con id én
un a cosa sí p arece bastan te clara: las diferencias d e régim en no p u ed en ticas consecuencias, las elecciones, indefectib lem en te, se a d u h e ra ro n
esc arecerse ap elan d o a los factores definitorios al uso: el nivel de d esa con frau d es y violencias incontables.
rro llo socieconóm ico, la urbanización, la en señanza, la am p h tu d de la L os p o d ero so s no sólo excluyeron al grueso de la población de p arti
clase m ed ia, la r e n t a cápita y dem ás. P ero si en c o n trar u n a exphca- cip ar en la vida p ú b lica, sino q u e tam p o co ad m itían dirim ir m ediante
ción cab alm en te satisfactoria sería un tra b a jo ard u o y co m p lejo , sí hay elecciones las discrepancias e n tre ellos (p o r ejem p lo , h asta q u é p u n to
un factor q u e se d estaca con so rp re n d e n te claridad: to d o p arece indicar B u en o s A ires d eb ía d o m in ar sobre las provincias); e n te n d ían sus dispu
qu e los argentinos n o fo m en taro n n u nca con suficiente vigor la creencia ta s com o conflictos de «sum a-nula», cuyas consecuencias e ra n dem asia
en la legitim idad de las instituciones de la p o liarquía; p o r ello, y cuando d o graves p a ra z an jarlas en unas elecciones.
el régim en tuvo q u e h acer fre n te a pro b lem as graVes, los d ictad o res, res D e m an e ra q u e d esd e los m ism os inicios del régim en «constitucio
p aldados en un principio p o r los p artid o s conservadores q u e com ponían nal» los líderes d el país n egaron q u e las elecciones fu eran un m edio legí
la oligarquía p u d iero n a cab ar con el sistem a con sum a facilidad V ino tim o d e d esp lazar al gobierno: p rácticam en te no d e ja b a n o tra a lte rn a ti
después P e ró n ap o y ad o p o r la clase o b rera , p e ro ni unos ni o tros
v a q u e la revolución.
— oligarcas y o b rero s h abían ad q u irid o nun ca plena convicción en la
legitim idad de la p o h arq u ía.
^ F l o r i a m e n c io n a c o m o d e riv a d o s d e la tra d ic ió n e s p a ñ o la «la fa lta d e re s p e to p o r
C om o sabe to d o el q u e estudia la h istoria de este país, la poliarquía la L e y , la p rá c tic a g e n e ra liz a d a d e l « c ac iq u ism o » q u e o rg a n iz a b a la ile g a lid a d c o n a rre g lo
^ apariencias, n o se desarro lló desde 1853 a a l le m a « p o r lo s a m ig o s d e u n o , a u n q u e s e e q u iv o q u e n , y c o n tr a lo s e n e m ig o s d e u n o ,
1930 de a cu erd o co n las norm as del m odelo e u ro p eo occidental. L a des- a u n q u e te n g a n ra z ó n » , y la c o s tu m b re d e r e c u r r ir a la f u e rz a c u a n d o s e a g o ta b a n lo s m e
d io s leg a les. T a m b ié n c ita u n a tra d ic ió n lib e ra l n o n o c e n tis ta d e ta l n a tu r a le z a q u e c o n ci
cn p ció n q u e hem os p rese n tad o hace u n m o m en to es co rrecta, p e ro tam
lla b a «el d e s p re c io p o r el h o m b re c o m ú n q u e c r e e e n la d e m o c ra c ia » (« E l c o m p o rta m ie n
bién en g ran p a rte en g añ o sa, p o rq u e p asa p o r alto dos factores in terre-
to » , p . 6 ).
lacionados y responsables de la crisis d e legitim idad d e la poliarquía “ Ca n t ó n , «Univen»®) S u ffra g e » , p. 4.
128 L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 129
L A P O L IA R Q U ÍA
B ien es cierto q u e en o tro s países d o n d e la p o liarq u ía ad q u irió m ás p o d ían g an ar algunos gobiernos p ro v in c ia le s , en vez d e e sp e ra r a an u lar
las elecciones siguientes, en 1966, lo s m ilita re s se a d e la n ta ro n a los h e
ta rd e legitim idad, los p artid o s rec u rrie ro n a la ilegalidad, corru p ció n , e
incluso a la violencia, p a ra g anar las elecciones: todas las q u e se celeb ra chos y to m aro n el p o d e r con el a p o y o e v id e n te m e n te m a y o rita rio d e las
clases m ed ia y alta, tem erosas d e u n r e to r n o del p ero n ism o y cansadas
ro n en In g la te rra d u ran te el siglo x v ili difícilm ente p o d rían tom arse
del sistem a d e p artid o s a to m iz a d o s. B a jo el m an d o del g en eral O nga-
com o m odelo d e justicia. P e ro A rg e n tin a e ra d iferen te en tres aspectos.
n ía, la n u eva d ictad u ra tra tó de p o n e r fin a to d o s estos m ales su prim ien
E n p rim er lu g ar, la m agnitud de la ad u lteració n , el frau d e y la violencia
e ra e x tra o rd in a ria en todos los sentidos, y no estab a m uy lejos de las fa do los p artid o s políticos y las e le c c io n e s y g o b ern an d o p o r d ecreto .
2. E xcluida d e la política p o r l a clase alta que m an ifestab a a b ie rta
m osas elecciones españolas del siglo x i x en las que el resu ltad o se an u n
m en te su repulsa hacia los p ro c e s o s e le c to ra le s, la gran m asa de la po
ciaba antes de celeb rarlas E n segundo lugar, tam bién com o sucedía
blación p erm an ecía aislada y a le ja d a d e l sistem a p o lítico , to ta lm e n te
en E sp a ñ a , al m ofarse ab iertam en te de la C onstitución y de las leyes
im posibilitada de acudir en su d e fe n s a p a ra im pedir u n g olpe m ilitar.
qu e a p a re n te m e n te conferían a su régim en el carácter d e legítim o, los
p o d ero so s socavaban la legitim idad d e cualquier régim en q u e fu era p ro P ero al aislam iento y ostracism o s e a ñ a d ía o tro factor q u e v en ía a refo r
ducto d e las elecciones. F in alm en te, y a d iferencia d e lo que o currió en zarlos: el gran n ú m ero de e x tra n je ro s sin ciudadanía q u e perm an ecían
In g laterra, e n tre la regencia de los «notables» y el sufragio universal no psicológica y legalm ente al m a rg e n d e l p ro ce so electoral. L a tasa de in
hu b o en A rg e n tin a ese p erío d o d e transición que h u b iera p erm itid o que m igración en A rg e n tin a e ra m u c h o m a y o r que la de los E stad o s U ni
los distm tos estam en to s políticos asim ilaran la legitim idad de las elec dos A h o ra b ien , m ientras q u e a q u í el sufragio e ra casi u niversal y los
ciones ju stas e im parciales. L a lección q u e los p o d ero so s tran sm itiero n p artid o s rivales p u g n ab an p o rq u e lo s in m ig ran tes se co n v irtieran , casi
fue ésta: cu ando las elecciones no nos favorezcan, los d e rro tad o s no tie in m ed iatam en te, en ciudadanos a m e ric a n o s con d erech o a v o to , en A r
n en p o r q u é a c e p ta r los resultados. g en tin a el incentivo que ten ía el in m ig ra n te p a ra ad q u irir la ciudadanía
Tal fue el legado que las clases m edia y o b rera recibieron en h e re n e ra m ínim o pues h asta el año 1911, a u n q u e h u b iera alcan zad o la nacio
cia cu ando p o r fin tu v iero n acceso al voto tras la refo rm a de 1911. D icha n alid ad no ten ía d erech o a v o ta r, a d e m á s d e o tros m uchos factores lim i
R efo rm a se p ro d u jo p o r presión de los R adicales (incluyó las revueltas tativos. E n to d o caso, p u esto q u e e r a n m u ch o s los in m ig ran tes que no
incipientes de 1893 y 1905) y obligaba al cum p h m ien to d e u n a estipula ad q u irían la n acio n ah d ad , una g r a n p a rte de la població n perm an ecía
ción constitucional ya vigente q u e g aran tizab a el sufragio universal y el legal y psicológicam ente al m a rg e n d e la p o h arq u ía arg en tin a. E n 1914
voto secreto a los h o m b res, adem ás de c re a r tribunales electorales con casi un tercio de la población e ra e x tr a n je r a ; en B uenos A ires, que do
jueces fed erales p a ra supervisar las elecciones. m in ab a la vida política del país, la m ita d d e los ciu d ad an o s no eran a r
P ero allí d o n d e es no rm a que los q u e p ierd an las elecciones p u ed an g entinos; e n tre los adultos la p ro p o rc ió n e ra todavía m u ch o m ay o r — el
in v ertir los resu ltad o s p o r la fuerza, la p oliarquía descansa so b re bases 72 p o r 100 en B uenos A ires, el 55 p o r 100 en cinco de las provincias m ás
m uy frágiles. Y tal fue el caso de la A rg en tin a. U n a situación q u e se ha d en sam en te p obladas; el 20 p o r 100 en el resto. E n tre los v aro n es adul
m odificado m uy p o co desde 1930, com o lo d em u estra vividam ente el tos autorizados p a ra v o tar, p o r s e r c iu d a d a n o s, los p o rc e n ta je s e ra n to
brev e in terreg n o e n tre la d ictad u ra d e 1955 a 1966. C u an d o en 1962 se davía m ás bajos: es m uy posible q u e c u a tro de cada cinco v aro n es adul
p erm itió a los p ero n istas p rese n tar cand id ato s p a ra el C ongreso y p a ra tos b o n aeren ses no estuvieran n a c io n a liz a d o s y q u e d a ra n , p o r tan to ,
algunos gobiernos provinciales, o b tu v iero n u n a g ran p ro p o rció n de au to m áticam en te excluidos de p a rtic ip a r en la vida p o lítica del país.
votos. E sto b astó p a ra que el p resid en te F rondizi an u lara la elección, a E l balan ce to ta l del d esarro llo p o lític o arg en tin o p u e d e resum irse di
p e sar de lo cual las fuerzas m ilitares an tip ero n istas d esco n ten tas con los cien d o q u e, e n tre sus c iu d a d a n o s, la confianza en la legitim idad de la
p o h a rq u ía y en especial en la o b lig a to rie d a d de resp etar las elecciones es
resultados de las elecciones y tem ero sas d e u n a rep etició n del pero n is
m o d erro caro n y arrestaro n a Frondizi. d efin itiv am en te superficial, e s p e c ia lm e n te e n tre las e h te s, p e ro tam bién
C u an d o en 1963 se volvieron a convocar elecciones p a ra elegir un e n tre el co m ú n de las gentes. E n d e fin itiv a , el crédito q u e m erecen las
p resid e n te q u e reem p lazara a F ro n d izi, se p rohibió a los cand id ato s p e elecciones libres a los sectores c la v e d e la población es d em asiad o en d e
ro n istas q u e se p rese n tara n ; n o o b stan te, y com o resu ltara ev idente que ble p a ra q u e el país se c o m p ro m e ta p erió d icam en te a o rg an izar eleccio
nes y se aten g a a los resultados.
130 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 131
64 % 19 % 17 %
C o m o q u ie r a q u e la s n o rm a s d e m o c rá tic a s im p re g n a n la v id a n o ru e g a to d a:
P o r n iv el d e e d u c a c ió n ; la fa m ilia , la e sc u e la , la s a so c ia c io n e s e c o n ó m ic a s y a m isto sa s, lo s g ru p o s d e
A n a lf a b e to s o e n s e ñ a n z a p rim a ria ............... 65% 16% 19 % p re s ió n , lo s p a rtid o s y el g o b ie rn o n a c io n a l y lo c a l, n o h a y q u e m a ra v illa rs e de
E n s e ñ a n z a s e c u n d a ria ..................................... 63 % 24 % 13 % q u e lo s n o ru e g o s c o n s id e re n la d e m o c ra c ia n a tu r a l y m o ra l y la to m e n c o m o u n
E n s e ñ a n z a s u p e r io r ......................................... 50% 35% 15%
« estilo d e v id a» c o m ú n y n o só lo c o m o u n a fo rm a a c re d ita d a d e g o b ie rn o n a
N = 1004
cio n al
F u e n t e : E n c u e s ta s G a llu p d e la A rg e n tin a , m a rz o , 1 9 6 6 , re c o g id o e n P o lis , 2 (p r im a v e r a , 1 9 6 7 )
P -2 2 .
N o ru eg a quizá rep re sen te el ex trem o de la escala. P ero el co n cep to d e la
p o h a rq u ía p arece coincidir con u n a gran variedad de ideas so b re la a u to
rid a d D e h ech o , y d ad o que la p o h a rq u ía p o r su p ro p ia n atu raleza
A s í p u es, el lem a un tan to cínico, p e ro n o del to d o ex ag erado , qu e es
exige la p osibihdad d e q u e haya conflictos e n tre las organizaciones y la
n o rm a basica d e la política arg en tina p o d ría ser el siguiente: C reo en las
capacidad p a ra id ea r y acep tar soluciones d e com prom iso, es discutible
elecciones en ta n to en cu anto esté seguro de q u e no g a n arán m is co n
trarios. h a sta qué p u n to se facilita la com binación d e conflicto y arm o n ía cuando
en el seno de las organizaciones se a cep ta, en b u en a p a rte , la p ráctica de
A u t o r id a d
e m p e r a d o r . Q u ie n d e te n ta e s ta fu n c ió n re c ib e la s d e m o s tra c io n e s m á s e x tr e
m a s d e o b e d ie n c ia : a n te é l, se g ú n la c o s tu m b re , lo s e tío p e s se p o s tr a n d e r o d i
lla s y n o o s a n le v a n ta r la m ira d a .
=S ÍÍS íp 5 ^E S A p e s a r d e q u e h a c e m á s d e s e s e n ta a ñ o s a lg u n o s e tío p e s e d u c a d o s e n O c
c id e n te h a n f o m e n ta d o la id e a d e la r e p re s e n ta c ió n p a r la m e n ta r ia , é s ta v a ta n
a c o n tr a p e lo d e la in c lin a c ió n n a tu r a l h a c ia la fó rm u la a u to r ita r ia d e la c u ltu ra
a m h a r a q u e , s e n c illa m e n te , n o se to m a n e n s e rio lo s p ro c e d im ie n to s e le c to ra
les
E f e c t iv id a d
s£ S S E S S £ í "
a u to r id a d , es l o a S
' “ í C om o ya indiqué en el capítulo a n te rio r, o tro grupo de opiniones in
tere san te s son las q u e se refieren a las expectativas sobre la efectividad
a la b a n z a y o b e d i e n c i a T n c e ^ ^ d e fe re n c ia ,
co n q u e los distintos regím enes resu elv en sus conflictos m ás agudos
so c ia liz a c ió n d e los n iñ o s a m h a r a v la p n m e r o b je tiv o d e la
ció n d e c o n tin u id a d y e s c o n g ru e n te con
D a d o que nos estam os refirien d o sobre to d o a las opiniones de activistas
™ ... E l p a tr ia r c a d e la f S í “J T y d irig en tes, hay «problem as» y son «críticos» cuando com o tal los p erci
n a ta r io e c le s iá stic o o p o lític o , e l oficina! m ilita r - t n H n ^ig- b en u n a p ro p o rció n significativa de activistas y líderes. (P o r supuesto
c o m o im a g e n d e p a te rn id a d - tn d n c ^.n u' ^ c o n sid e ra d o s q u e si se refiere a o tro contexto d istinto esta definición d e «problem a
crítico» no es del to d o satisfactoria.)
L as expectativas sobre la efectividad g u b ern am en tal suelen ser un
elem en to m ás o m enos cam biante d e la cu ltu ra política d e los países:
n o rm alm en te se p u ed e socializar a los jóvenes en la creencia d e q u e su
g o b iern o es, en c o n ju n to , m uy eficaz o crónicam ente ineficiente. A sí
u n a g ran p ro p o rció n de niños n o rteam erican o s en octavo g rad o de en se
ta m b ié n los c o m e n ta rio s d e H ^ s D a a l d e r A n g e le s 1968, p p . 144 ss. V é a se ñ an za p rim aria h a n ad q u irid o la convicción de que su g o bierno es m uy
t e d S o c iety » , e n e d ic ió n d e R o b e r t A D a h l P o lZ T n in a S e g m en - eficaz (o al m en o s así lo creían h asta fecha m uy re c ie n te ). Según un estu
Y a le U n iv e rsity P re ss , N e w H a t n ^9^^ p 1 97
dio em p ren d id o a gran escala sólo el 2 % de los escolares de octavo
I b í d ., p . 166. '
g rad o creían q u e el g obierno n o rteam erican o «suele equivocarse con
B r o w n , 38^^41" L ittle
E n u n a e n c u e s ta r e a liz a d a p o r D o x a e n I ta h a e n 1 9 6 7 , e n re s p u e s ta a la p re g u n ta :
« ¿ C re e u s te d q u e m a r c h a n b ie n la s c o sa s e n Ita lia p o r lo q u e se re fie re a la a c tu a c ió n d e la
D a v id E a s t o n y J a c k D e n n i s , C h ild r e n in th e P o litic a l S y s te m : O r ig in s o f P o litic a l A d m in is tra c ió n g u b e r n a m e n ta l (m in istro s, fu n c io n a rio s p ú b lic o s, e tc .) ? » , la s re sp u e s ta s
L e g itim a c y , M c G ra w -H ill, N e w Y o r k , 1 9 6 9 , p . 1 3 3 . V é a s e a sim ism o su a rtíc u lo « T h e fu e ro n ;
C h ild ’s Im a g e o f G o v e rn m e n t» , e n T h e A n n a ls o f th e A m e r ic a n A c a d e m y o f P o litic a l a n d
S o c ia l S c ie n c e , 3 6 1 ( s e p tie m b re 1 9 6 5 ) , c a u d ro 6 , p . 5 4 . m u y b i e n ......................................................................................... 2 %
“ L a s c ifra s f u e ro n : E E . U U . , 8 5 p o r 1 0 0 ; I n g la te r r a , 4 6 p o r 1 0 0 ; A le m a n ia , 7 p o r b a s ta n te b ie n ............................................................................... 19 %
1 0 0 ; I ta lia , 3 p o r 1 0 0 ; M é x ic o , 3 0 p o r 1 0 0 ( G a b r ie l A . A l m o n d y S id n e y V e r b a , T h e C ivic n i b ie n n i m a l ................................................................................ 22 %
C u ltu r e , L ittle , B r o w n , B o s to n , 1 9 6 5 , c u a d ro I I I , 1 , p. 6 4 ) . b a s ta n te m a l ................................................................................ 26 %
A u n d e n tr o d e la e n s e ñ a n z a c o n tro la d a , los e n c u e s ta d o s n o r te a m e r ic a n o s clasifi m u y m a l .......................................................................................... 8 %
c a d o s c o m o d e g ra d o a lto o m e d io en « c o m p e te n c ia su b je tiv a » e x p re s a b a n o rg u llo p o r las sin o p in ió n ................................................................................... 22 %
in stitu c io n e s p o lític a s c o n m u c h a m ás f re c u e n c ia q u e lo s q u e s e c la sific a b a n c o m o d e
g ra d o b a jo e n « c o m p e te n c ia su b je tiv a » { ib íd ., c u a d r o V I I I .4, p . 199). A su v e z, la « c o m E n c o m p a ra c ió n c o n o tr o s p a íse s, só lo el 1 6 p o r 1 0 0 ju z g a b a a su A d m in is tra c ió n
p e te n c ia su b je tiv a » e s tá m u y re la c io n a d a co n la ac tiv id a d y el c o m p ro m iso p o lític o s . C o n « M e jo r q u e e n o tr o s p a íse s» ; p e o r el 3 4 p o r 1 0 0 , y sin o p in ió n e l 4 9 p o r 1 0 0 . A la p r e g u n ta
sú lte n s e lo s c u a d ro s V I .2 , p . 144; V III. 1, p . 189, y V I I I .2 , p. 193, y to d o e l c a p ítu lo X . s o b r e la h o n r a d e z y d e d ic a c ió n d e lo s e s ta d is ta s ita lia n o s , la s c o n te s ta c io n e s f u e ro n sim ila
^ P o r e je m p lo e n e n tre v is ta s re a liz a d a s , e n 1964-1965, « d e 167 m ie m b ro s d e la elite re s {P o lis, 3 , n ú m 4 ( 1 9 6 8 ) : 6 2 , # 1 3 , # 1 5 , # 1 8 .
p o lític a ir a n í id e n tific a d o s m e d ia n te u n a n á lisis p o sic io n a l» , las re s p u e s ta s a la p re g u n ta ; E n el p u e b lo d e la P ro v e n z a , a n a liz a d o p o r W y l i e , los n iñ o s « c o n tin u a m e n te o ía n
« E n c o n ju n to , ¿ c re e u s te d q u e el siste m a p o lític o ira n í fu n c io n a m u y b ie n , n o m u y b ie n , o a lo s a d u lto s r e fe rirs e a l G o b ie r n o c o m o f u e n te d e to d o m al y a lo s g o b e r n a n te s c o m o
m a l? » , c o n te s ta ro n : in s tr u m e n to s d e l d o m in io . E n e s ta o p in ió n n a d a h a y d e p e rso n a l; N o s e re fie r e a n in g ú n
g o b ie r n o c o n c r e to c o m p u e s to p o r u n g ru p o c o n c r e to d e p e rso n a s . Se re fie r e al g o b ie rn o
m u y b i e n ........................................................................................ 1 5 , 6 % e n to d a s p a r te s y e n to d o tie m p o » (L a u re n c e W y l i e , V illa g e in th e V a u clu se , e d . r e v is a d a ,
b a s ta n te b ie n ............................................................................ ... 3 1,7 % H a rp e r an d R o w , N ew Y o rk , 1 9 6 4 ), p. 2 0 8 .
n o m u y b i e n .................................................................. ;........... ... 2 6 , 3 % “ E n c ie rto m o d o , e s to p u e d e h a b e r o c u r rid o e n el p u e b lo d e s c rito p o r W y l i e .
m a l ...................................................................................................i s ’o % V é a n s e su s c o m e n ta rio s s o b r e « P e ry a n e T e n Y e a rs A f te r» , ib id ., p p . 3 6 4 - 3 6 5 . V é a n s e
sin o p in ió n , e t c ......................................................................... .... 11,4 % ta m b ié n lo s c a m b io s d e q u e d a c u e n ta M rs. W i s e r e n la a ld e a d e K a r ím p u r , e n la In d ia , e n
B e h in d M u d W a lls, e n e d ic ió n d e W illia m y C h a r lo tte W i s e r , 1 9 3 0 - 1 9 6 0 , U n iv e rs ity o f
M a rv in Z o N is, « P o litic a i e lite s a n d p o litic a l cy n icism in Tram », C o m p a r a tiv i P o litic a i S tu C a lifo rn ia P re s s , B e rk e le y , 1963, p. 224,
d ies, 1 ( o c tu b r e , 1 9 6 8 , 3 6 3 ) .
136 L A P O L IA R Q U IA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 137
Sí a la Sí a la S í a la Sin
F ó rm u la 1 F ó rm u la 2 F ó rm u la 3 o p in ió n F in alm en te, en las p ersonas q u e desconfían en tre sí los conflictos
% % % % son m ás pehgrosos. E l d eb ate pú b h co exige descansar casi p lenam ente
en la b u e n a fe del contrario: p u ed e q u e sea u n antagonista, p ero no es
T o t a l n a c i o n a l .......................... 6 4 ,2 19,2 5 ,2 11,4
P r ó s p e r o s ................................... 7 9 ,9 14,2 2 ,4 3,5 u n enem igo im placable. «El sentido de la confianza», escribe R ichard
C lases m e d ia s a lta s ................... 7 1 ,4 19,8 3 ,7 5,1
C lases m e d ia s b a j a s ................ 64,1 2 0 ,5 5 ,2 10,2
P o b r e s ........................................ 5 8 ,4 1 8 ,6 7 ,6 15,4
m m
142 L A P O L IA R Q U ÍA 143
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S
m uchos países d o m in ad o s p o r regím enes hegem ónicos; en los países co se a u n sistem a m ás d em o crático q u e la poliarqm 'a, p e ro m ie n tra s tan to
m unistas, d eterm in ad o s aspectos del p en sam ien to d e M arx sum inistra m in an la legitim idad d e ésta.
ro n el fu n d am en to lógico y p ersuasivo so b re el cual L en in y sus suceso
Sin d u d a alg u n a, m uchos indios sostienen am bas o piniones: es decir
res e lab o raro n la justificación teó rica y p ráctica p a ra rep rim ir to d o s los
q u e e n el actual e sta d o de cosas e n tie n d e n la p o lítica com o estric tam e n
p artid o s m en o s e! p artid o en el p o d er
te com petitiva p e ro d esean a rd ie n te m en te q u e sea estric tam e n te co o p e
P ero tam b ién en el caso de aquellos que creen firm em en te en la d e
rativ a. T am bién los italianos p u e d e n identificarse con esto s sentim ien
m ocracia, su insistencia en la co o p eració n estricta y en las desgracias tos co m o lo sugiere el h echo de q u e 30 d e 54 activistas de la D em o cracia
q u e se derivan del conflicto p u ed e socavar la legitim idad d e los p artidos C ristian a co n sid eraran la sociedad com o un co n ju n to d e fuerzas que
políticos. D ad as las creencias sobre co o peración y rivalidad q u e confi
id ealm en te p o d rían tra b a ja r ju n ta s y en arm o n ía U n rasgo in te resa n
g u ran la cu ltu ra in d ia, n ad a tien e de so rp re n d e n te q u e u n grupo de in te
te d el leninism o es la fo rm a d e com b in ar am bas posiciones: en las socie
lectu ales, en especial los q u e se inspiran e n G an d h i, sean p artid ario s de
d ad es b urguesas, la p o lítica en su aspecto m ás elem en tal es estrictam en
u n a dem ocracia sin p artid o s. É l p ro m o to r m ás destacad o de esta id ea es
te co m petitiva; u n ju eg o d e «sum a-nula» e n tre la b urguesía y la clase
Jay ap rak ash N aray am , «un vigoroso ex p o n en te de lo que él denom ina
o b re ra ; p e ro ta n p ro n to com o la revolución p ro le taria elim ina las clases,
sociedad “co m u n ita ria ” , que elim inaría los p artid o s poh'ticos y reem p la
la p o lítica debe se r estrictam en te co o p erativ a. N ad a de e x tra ñ o tiene!
zaría los com icios p o p u lares p o r u n sistem a de elecciones indirectas
p u e s, q u e los activistas italianos del P C , en su g ran m ayoría, p ercib an la
d esd e el p eld añ o m ás b a jo del m unicipio ru ral, ascendiendo en la escala
realid ad social co m o u n a colisión e n tre «grupos e in tereses antagónicos
h asta el P arlam en to N acional».
u n a lu ch a de clases e n tre la b urguesía y el p ro le taria d o , u n a oposición
e n tre el capital y el tra b a jo » M ás nos so rp re n d e ría q u e m uchos de
D u r a n te lo s ú ltim o s a ñ o s (M y ro n W e in e r e sc rib ía e n 1965) J a y a p ra k a s h y
ello s, en especial los m ilitantes m ás antiguos y o rto d o x o s, no creyeran,
a lg u n o s d e su s se g u id o re s h a n lle v a d o la c rític a d e la d e m o c ra c ia p a rla m e n ta ria
a m u c h o s lu g a re s d e la I n d ia , p u e s e n su o p in ió n el siste m a d e p a r tid o s h a in co n L en m , q u e de triu n far la revolución d el p ro le taria d o se prod u ciría
te n s ific a d o lo s co n flic to s d e la s o c ie d a d in d ia a to d o s lo s n iv e le s, h a d iv id id o la s u n a sociedad regida p o r la co o peración arm o n io sa, en la q u e , conse
a ld e a s , a g ra v a d o la s te n s io n e s c o m u n a le s y d e c a s ta , y a le n ta d o a lo s h o m b re s c u e n te m e n te , los p artid o s políticos serían to ta lm e n te innecesarios.
a p e r s e g u ir el p o d e r p o r el p o d e r . J a y a p ra k a s h c re e fe rv ie n te m e n te q u e se p o
Si bien las o p in io n es extrem as ta n to so b re la rivalidad estric ta com o
d ría n r e fo r z a r lo s p o d e r e s d e l g o b ie rn o lo ca l (m e d id a q u e d e fie n d e c o n a rd o r)
sin in c r e m e n ta r a la v e z lo s c o n flic to s, sie m p re q u e lo s p a rtid o s p o lític o s se
so b re la estricta co o peración quizá pro d u zcan un clim a desfavorable
a b s tu v ie ra n , s e n c illa m e n te , d e p a r tic ip a r e n la v id a d e la a ld e a . p a ra la p o liarq u ía, el abanico de creencias so b re co o peración y conflicto
A u n lo s q u e re c h a z a n , p o r u tó p ic a , la so lu c ió n d e J a y a p ra k a s h e s tá n d is com p atib les con la p o h a rq u ía , p u ed e ser m uy am plio. P a ra q u e la p o
p u e s to s a a c e p ta r su s c ríticas a c e rc a d e l s is te m a p a rla m e n ta rio y su id e a fu n d a lia rq u ía y el d e b a te pú b h co sean o p erativ o s necesitan q u e la coopera-
m e n ta l d e q u e la a rm o n ía es e l r e q u is ito p re v io p a ra e l d e s a rro llo n a c io n a l,..
cion y el conflicto se exterio ricen en instituciones m uy visibles, com o
D is tin ta s ... v e rsio n e s d e e s te e n f o q u e ... e n c u e n tr a n a p o y o e n tr e a lg u n o s in te
le c tu a le s y d irig e n te s n a c io n a le s. U n a d e e lla s .., d ic e q u e e l a c tu a l s is te m a d e
son las elecciones, los p artid o s y el p ariam en to . D e ah í cabe e sp e ra r que
g o b ie r n o m u ltip a rtid is ta d e b e r ía re e m p la z a rs e p o r u n g o b ie rn o « n a c io n a l» f o r las o piniones y creencias q u e facilitan y sub ray an la im p o rtan cia de que
m a d o p o r to d o s lo s p a rtid o s p o lític o s d e la In d ia . E l a r g u m e n to d e q u e ... de am b o s ^la co o peración y el conflicto— co ex istan , favorecen a la p o liar
e s ta fo rm a el c o n flic to e x te rn o se tr a n s f e r ir ía al in te r io r d e l g a b in e te se c o n tr a q u ía, so b re to d o en aquellos países d o n d e el conflicto político p u ed e
r r e s ta co n la ré p lic a d e q u e e n u n g o b ie rn o « n a cio n al» to d o s lo s p a r tid o s p o líti
cos te n d r ía n q u e a b a n d o n a r su s p ro p ia s a m b ic io n e s p a r a se rv ir a la m e ta
consid erarse com o co m p o n en te d e la co o peración q u e se ve m uy co n te
c o m ú n d e la u n id a d y d el d e s a rro llo n a c io n a le s n ido p o r dicha coop eració n .
N o tengo noticia de que exista ningún estudio a escala nacional directa
Es claro q u e sería un gran e rro r catalo g ar de antidem ocráticas estas m en te relacio n ad o con esta cuestión p e ro , a q u í y allá, la evidencia dis
opm io n es, p ero es igualm en te obvio que este tip o de creencias so n e n e p o n ib le sobre el com prom iso sí p u ed e ser p e rtin en te , ya q u e, en la acep-
m igas d e la poliarq u ía. E s concebible (au n q u e , a mi m o d o d e ver, muy ción m ás gen eral del térm in o , com prom iso es la consecuencia n orm al y
im p ro b ab le) q u e si se p usieran en acción id eas com o éstas p o d ría llegar deseab le de los conflictos q u e se circunscriben d e n tro de la co o peración
y. a u n q u e la evidencia n o sea m uy c o n tu n d e n te, sí p arecen existir dife-
cias y las nuevas haya tran scu rrid o u n a ép o ca en q u e se lam en te su «pér U n a d e te rm in a n te obvia en la adquisición de las creencias es el tiem
dida»; p érd id a q u e suele ir aco m p añ ad a de un estado calam itoso y dificil p o q u e el individuo está ex puesto a u n a doctrin a política d eterm in ad a,
d e so b rellev ar, de aq u í que conlleve un p eríodo en q u e la receptividad lo cual, a su vez, d ep en d e de m uchos factores. N o hace falta d ecir que la
se agudice y , aú n m ás, em p ren d a la activa b úsq u ed a de nuevas creencias o p o rtu n id a d d e te n e r acceso a u n a id ea d ad a d ep en d e d e q u e tal idea
en reem plazo de las antiguas, d e m an e ra q u e la urgencia de la b úsq u ed a fo rm e p a rte del e n to rn o d o n d e u n o se desenvuelve. D o s condiciones n e
asegure u n p e río d o de receptividad breve. O rd in ariam en te, este p erío cesarias p a ra ello son, claro está, q u e la id ea h aya sido fo rm u lad a y di
do suele ir seguido p o r ia adquisición d e nuevas creencias q u e , an te el fu n d id a en el m edio am biente del individuo. T o d o ello es m ás q u e evi
te m o r de o tro q u e b ra n to que sería in so p o rtab le, suelen m an ten erse con d en te.
m ayor rigidez q u e las prim eras. L a invención y la difusión p o n en al alcance del individuo algunos
Si bien u n a p erso n a jov en tam b ién p u ed e sufrir la p érd id a rep en tin a m odelos. A sí p o r ejem p lo , los esquem as represen tativ o s existían bas
d e u n a creencia, típ icam en te la ép o ca juvenil de receptividad p arece ser ta n te an tes del siglo X V I I I , p e ro no los m odelos del g obierno rep re sen ta
un proceso de adquisición g radual e in te rm ite n te, d e co nstatación de la tivo: h ab ía q u e articu lar el m odelo básico, o si lo prefieren
realid ad , d e ap ren d izaje y d e cristalización a m edida que el jo v e n va in — inventarlo— . C u an d o se hubo fo rm u lad o , en el siglo x v ili, sensibih-
co rp o rán d o se a las creencias q u e p revalecen en las principales in stitu zó a m uchos o b serv ad o res políticos capaces de im presionarse. Jefferson
ciones d e socialización de su sociedad o subcultura —-la fam iha, la es y M adison en N o rteam érica, Jam es M ili en In g laterra, quien es lo to m a
cuela, la iglesia, el lugar de tra b a jo , la pandilla— . «E n In g laterra lo ro n com o el d escu b rim ien to nuevo y lum inoso que v enía a solucionar un
p rim ero que ap re n d e n los niños p eq u eñ o s es a p en sar en la R e in a com o p ro b lem a h asta en to n ces no resuelto: cóm o com binar la dem ocracia con
la p erso n a q u e realm en te g o b iern a en el p a ís...; p a ra ellos, el P rim er u n e sta d o te rrito ria lm e n te m uy extenso.
M inistro es sólo u n ayu d an te de la R e in a ... E sta opinión se d e te rio ra un P ongam os o tro ejem plo: la idea de la convención constitucional era
ta n to con el tran scu rso de los años, p e ro se am ortigua m ás d e prisa en to ta lm e n te in éd ita, com o h a señ alad o P alm er, hasta que la R evolución
los niños d e las clases m edias q u e en los de las clases trab ajad o ras» . A sí A m e ric an a estim uló la co nvocatoria de convenciones p a ra red a c ta r o
re fo rm a r las d istintas constituciones e statales incluida, p o r su puesto, la
C onv en ció n C onstitucional de 1787, en Filadelfia.
« A si p u e s , n o a d q u irim o s la s v irtu d e s d e fo rm a n a tu r a l n i a p e s a r d e la n a tu ra le z a ,
sm o q u e e s ta m o s d o ta d o s p o r e lla d e c ie rta c a p a c id a d p a r a re c ib irla s, m ie n tr a s q u e la co s
tu m b r e la s p e r fe c c io n a ... E n c o n se c u e n c ia , e l q u e e s te m o s a c o s tu m b ra d o s d e s d e la n iñ e z F r e d I. G r e e n s t e i n , V . M . H e r m a n , R o b e r t S t r a d l i n g y E lia Z u r i c k , « Q u e e n
d e u n a m a n e r a u o t r a n o c o n stitu y e u n a d ife re n c ia m ín im a , sin o , p o r e l c o n tra rio , m uy a n d P rim e r M in is te r — T h e C h ild ’s E y e V ie w » , N e w S o c ie ty , 14 (o c tu b r e 2 3 ,1 9 6 9 ), 365-
im p o r ta n te , o q u iz á f u e ra m ás e x a c to d e c ir q u e e s la b a s e d e la s d ife re n c ia s» ( T h e E th ic s o f
A r is to tle , D e n t, L o n d o n , 1911, p p . 26-27). 368.
L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 155
L o q u e m ás im p re sio n a b a a los fran ceses e r a ei acto en sí d e l p ro c e so constitu-
a o n a l: la c o n stitu c ió n y re co n stitu ció n d e l g o b iern o a tra v é s d e l p rin cip io d e l p u e - E l p r e s t ig io
co n stitu y e n te . L o q u e a p re n d ie ro n d e los n o rte a m e ric a n o s fu e la
p o sib ilid a d d e c o n ta r co n u n a a sa m b le a o «convención» co n stitu y e n te . L a m ism a C om o indica el ejem p lo que acabam os d e p o n e r, las creencias que
p a la b ra « o )n v e n ció n » e m p le a d a e n este se n tid o ... e n tró e n la le n g u a fran c e sa tr a
u n a p erso n a ad q u iere en sus épocas d e receptividad, sea d u ra n te su ju
d u c ié n d o la d e las co n stitu cio n es e sta ta le s d e N o rte a m é ric a , p o rq u e la v e rd a d e ra
esen cia d e la rev o lu ció n , la p u e sta e n p rá c tic a d el c o n tra to social y la reafirm ació n v e n tu d o p o sterio rm en te, d e p e n d en no sólo del tiem p o q u e e sté en con
s o b e ra n a d e l p u e b lo , p o r lo m e n o s e n su se n tid o ju ríd ic o , co n sistía pre cisa m e n te tac to con d eterm in ad as id eas y opin io n es, sino del prestigio d e éstas. E l
e n q u e lo s g o r m a d o s p u d ie ra n re p u d ia r o d e rro c a r a lo s g o b iern o s, lo q u e re v e r p restig io de u n a id ea p o lítica p arece d e p e n d e r, e n tre o tra s cosas, de la
tía las OTsas al e sta d o « n a tu ra l» , a p a r tir d e cu yo m o m e n to , y m e d ia n te la planifi
rep u ta ció n d e sus p artid ario s y enem igos y d e los éxitos y fracasos d e la
cació n d e lib e ra d a , se p o d ría n co n stitu ir lo s g o b iern o s « d e n u e v o » , in v e n ta r y deli
m ita r n u e v o s cargos y a u to rid a d e s y d o tario s co n a trib u cio n e s d e p o d e r
g e n te , organizaciones e instituciones q u e sim bolizan tal creen cia. C om o
re d a c ta d a s p o r escrito ; e ra , e n u n se n tid o ju ríd ic o , al m en o s, la p u e sta en p r Z tic a p asó con B en jam in F ran k h n en P arís, el defen so r d e u n a creencia (en
d e l c o n tra to social, y la reafirm a c ió n d e la so b e ra n ía d e l p u e b lo este caso co n creto refe re n te a las v irtu d es y posibihdades del gobierno
rep resen tativ o y d e la igualdad política) p u ed e ad q u irir estim a y consi
Las o p o rtu n id ad es q u e u n a p e rso n a tie n e de acced er a d eterm in ad a
d eració n com o re p re sen ta n te d e o tra id ea nueva y e n g ran d ecer el m éri
creencia d u ran te su ju v en tu d , q u e es el p erío d o de m ayor receptividad,
to de ésta d eb id o al prestigio que le infu n d e su p atro cin ad o r. E n el caso
d e p e n d en de la influencia que ejerza en el proceso d e socialización ei
d e F ra n k h n , p o r su sabiduría, su genio n atu ral e inventiva, y p o r ser
d e te n so r o defen so res de dicho cred o — especialm ente d e n tro d e la fa-
am igo d e lo g ran d e, lo fam oso y lo actual. E n épocas m ás recien tes, el
m iha, la iglesia, la escuela y la universidad— U n ejem p lo digno de
p restig io de G an d h i tuvo o tras causas adem ás d e la d e d e fe n d e r la resis
d estacar es la ex trao rd in aria influencia q u e tuvieron las escuelas, facul
ten c ia n o v io len ta, p e ro el prestigio de esta id ea se m agnificaba al aso
tad es y u n iversidades inglesas, o fun d ad as p o r los ingleses, en las p ers
ciarla con el cuasi-santo G andhi. L o m ism o ocurrió con M artin L u th er
pectivas políticas de m uchos intelectuales, eru d ito s, p erio d istas, m aes
K ing, su sucesor y m ártir.
tro s, tu n cio n a n o s, y dirigentes políticos indios que antes y d espués d e la
T am b ién en este aspecto los intelectu ales y eruditos o cupan u n a po
in d ep en d en cia tan to co ntribuyeron a p ro p ag a r las ideas e instituciones
sición estratég ica en lo q u e a ta ñ e a co n ferir o resta r prestigio a u n a idea,
d em ocráticas liberales, y a g an ar ad e p to s p a ra ellas E l efecto de las
p u es in telectu ales, científicos, eru d ito s y dem ás ex pertos acreditados
universidades inglesas se extendió p o r su influencia in d irecta en las uni
con ced en a las ideas la vahdez necesaria p a ra que las acep ten los q u e no
versidades indias. Las perspectivas del indio occidentalizado o anglòfilo
p u e d e n investigar p o r su cuenta. Y es precisam ente el prestigio relativo
estab an m uchas veces reñidas con el c a rá c te r y el d esarrollo reales de la
q u e escritores y p ro feso res tien en en el sistem a educativo de un país lo
In d ia Si bien en co n ju n to nunca se h a p o d id o d e term in ar con exactitud
q u e les confiere u n a influencia d e te rm in a n te en la socialización política.
el saldo n e to de la incidencia de la ed u cación inglesa en el desarro llo po-
P o r ejem p lo , en los E stad o s U nidos los críticos del liberal E stablish
h tico d e la In d ia , n o sería m uy exag erad o afirm ar q u e si los intelectuales
m en t, d e la d e re c h a y de la izquierda, aducen q u e los planes de e n señ an
y dem as líderes indios h u b ieran estado p ro fu n d am en te expuestos du
za d esd e el kindergarten hasta la universidad son m ucho m ás «liberales»
ra n te su educación universitaria a las id eas antih b erales o a n tid em o crá
d e lo q u e es el país en co n ju n to . L a acusación es seguram ente cierta
ticas, h u b ieran m erm ad o categ ó ricam en te las o p o rtu n id ad es de que
p u es los intelectu ales y eruditos n o rteam erican o s suelen ser m ás libera
dicho país tu v iera acceso a la poliarquía.
les q u e la población en general y tien en m ás influencia en los program as
y prácticas de las instituciones de en señ an za, aunque m ucha m enos de lo
R . R . P a l m e r , T h e A g e o f t h e D e m o c r a tic R e v o lu tio n : A P o litic a l H is to r y o f E u r o - q u e ellos quisieran.
p e tm d A m e r ic a 1 7 60-1800, T h e C h a lle n g e , P rin c e to n U n iv e rsity P re ss , P r in c e to n , 1959, E l prestigio relativ o de u n a id ea tam b ién d ep en d e d e los logros que
se le atrib u y an , logros que se cristahzan e n perso n as, instituciones y o r
« T a n im p o r ta n te y v ita l e n e l e fe c to d e la so c ializa ció n e s lo q u e s e e n s e n a co m o
q m m lo e n s e n a . L a e n c u e s ta d e B o n illa -S ilv e rt r e a liz a d a e n C h ile e n tr e lo s p ro fe s o re s d e
ganizaciones. Si b ien se echa en falta d ato s sistem áticos so b re el p resti
p n m e r a y se g u n d a e n s e n a n z a p u so d e m a n ifie s to q u e d ic h o e s ta m e n to e s ta b a c o n stitu id o gio de los sistem as d e opinión, unas cu an tas im presiones fu n d am en ta
H ‘I“ ® su e sc a la so c ial q u e p e rs o n a s q u e a sc e n d ía n y las d as en b ases sólidas p u ed en b astar p a ra d e m o stra r n u estro argum ento.
va o c o n ta le s c a ra c te rís tic a s in c id ía n m u y a c u s a d a m e n te e n los P alm er escribe ío siguiente refiriéndose a la influencia de la R evolución
f-al p * (A lf r e d S t ï p a n , « P o litic al D e v e lo p m e n t T h e o ry ; T h e L a tin A m e ri-
c a n ^ E x p e n e n c e » , J o u r n a l o f In te r n a tio n a l A ff a i r s , 2 0 , n ú m . 2 (1966) 232)
N o rteam erican a en los europeos:
W e i n e r , « In d ia » , p p . 239-240.
H a b ía m u c h u p e rs o n a s e n E u r o p a , c o m o las h a b ía e n A m é ric a , q u e veían
e n la R e v o lu c ió n A m e ric a n a u n a lecció n y u n e stím u lo p a ra to d a la h u m a n i
156 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L IT IC O S 157
d a d , p o r q u e d e m o s tra b a q u e p o d ía n p o n e rs e e n p rá c tic a la s id e a s lib e ra le s d e d e re fo rm a r las e stru c tu ras, o siquiera de m an te n erse , y los logros co n
la I lu s tra c ió n , y p a te n tiz a b a , o se d a b a p o r s u p u e s to q u e lo h a c ía , q u e la s n o
tu n d en te s d el P R I en M éxico, de la R evolución de C astro en C u b a , o de
c io n e s d e lo s d e re c h o s d e l h o m b r e y e l c o n tr a to so c ial, d e la lib e r ta d e ig u a l
d a d , d e la c iu d a d a n ía re s p o n s a b le y d e la s o b e ra n ía p o p u la r , d e la lib e r ta d re li
las Ju n ta s R efo rm istas com o la del P e rú , h an incidido d e u n a m an e ra o
g io sa y la s lib e rta d e s d e p e n s a m ie n to y e x p re s ió n , la se p a ra c ió n d e p o d e r e s y de o tra en el p restigio relativo d e ia p o liarq u ía o d e la hegem onía.
las c o n s titu c io n e s p la n ific a d a s d e lib e ra d a m e n te n o te n ía n q u e q u e d a r re le g a F in alm en te, e stá el caso de la interv en ció n estad o u n id en se en la gue
d a s a l t e r r e n o p u r a m e n te e s p e c u la tiv o p ro p io d e e s c rito re s y e n sa y is ta s, sin o r ra del V ietn am q u e tan to d añ o h a h echo al p restigio de la poliarquía
q u e se p o d ía h a c e r d e e lla s la a u té n tic a fá b ric a d e la v id a p ú b lic a p a r a p e rs o n a s
d e c a r n e y h u e s o , e n e s te m u n d o , y a h o ra .
(au n q u e no necesariam en te del cred o dem ocrático ) e n tre los jóvenes
A s í es c o m o se fo rjó el m ito , o m ila g ro , o s u e ñ o a m e ric a n o , o , c ita n d o a u n am ericanos y de o tro s países E ste últim o arg u m en to p u ed e servir
a u to r c o n te m p o rá n e o : «el m á s g r a n d e d e to d o s io s m o v im ie n to s d e l m isticism o p a ra d e m o stra r el razo n am ien to genérico de que el jo v e n estad o u n id en
s e c u la r q u e e l h o m b re m o d e r n o h a v e n id o e x p e r im e n ta n d o d u r a n te lo s ú ltim o s se q u e hay a crecido en la década d e 1960 h ab rá ten id o acceso a creencias
d o s c ie n to s an o s»
m uy distintas a las q u e estuvo ex p u esto el jo v en de los años 1950 o 1900,
p o r ejem p lo ; a la vez q u e tam b ién h a b rá dism inuido d e nivel el prestigio
P o sterio rm e n te , com o testificara T ocqueville, el sim ple hech o de
de la p o liarq u ía tal com o se e n carn a, co n cretam en te, en las instituciones
que la dem o cracia p areciera fu n cio n ar con éxito en los E stad o s U nidos
no rteam erican as; y lo q u e es m ás, h a b rá au m en tad o la p ro p o rc ió n d e jó
resq u e b rajó los argum entos de los antid em ó cratas y d u ra n te to d o el
venes q u e crean en alguna fo rm a p o lítica distinta de la p o liarq u ía, p o r lo
siglo X I X el p restigio del cred o d em o crático h a sido m uy alto en E u ro p a
y A m érica. m enos tal com o ésta se p ractica en los E stad o s U nidos.
C o m o q u iera q u e, h istó ricam en te, las instituciones de la po h arq u ía
h a n estad o asociadas al capitalism o, el caos originado p o r la G ran D e C o n g r u e n c ia c o n l a s o p in io n e s p r e v ia s
à
158 LAS o p in io n e s D E L O S A C T IV IS T A S P O L IT IC O S 1 59
L A P O L IA R Q U ÍA
C o n g r u e n c ia c o n l a e x p e r ie n c ia
T am bién es fácil explicar la im p o rtan cia q u e p a ra la vida política tie
n en la cu ltu ra g en eral y p o lítica q u e sirve de m arco a la socialización del C laro está q u e la congruencia «interna» ya sea con los principios ló
individuo, hech o q u e recien tem en te h an puesto d e m anifiesto los soció- gicos n orm ales o con criterios m ás subjetivos y p ersonales n o es el único
logos m o d ern o s. Pues la cultu ra consta de convicciones, perspectivas y tip o de co h eren cia q u e el su jeto b usca. E l cu arto factor q u e incide en la
hábitos m en tales q u e se tran sm iten con éxito a los jó v en es y, consecuen p ro b ab ilid ad d e a d o p ta r u n a opin ió n p o lítica d ad a se refiere a la m edida
tem e n te , sum inistran los supuestos q u e actúan a m o d o de co n traste p a ra en q u e dicha o pinión se percib e e n congruencia con las pro p ias expe
calibrar las nuevas creencias y, n o rm alm en te, darles c a rta d e n atu rale riencias; revisten éstas especial im po rtan cia p a ra la credibilidad d e los
za.
aspectos cognitivos d e la o pinión, p u es si las percepciones pro p ias de la
L a necesid ad de q u e las ideas sean sub jetiv am en te congruentes Ies realid ad e n tra n en conflicto con las q u e co ntiene la n u eva creencia a la
confiere cierta vida p ro p ia, o d esarro llo au tó n o m o , y las p reserv a de q u e el su jeto se e x p o n e, se h a rá preciso rech azar las p ercepciones p ro
c aer b a jo el co n tro l to tal o la m anipulación de los in tereses sociales. Si pias, la discrepancia, o la validez de la n u eva idea en un in te n to d e red u
bien es m cuestionable que las opiniones sociales y políticas son de carác cir la ten sió n ; cu alq u iera de las tre s altern ativ as es posible, p e ro la ú lti
te r m ás d eterm in ista q u e los sistem as a b so lu tam en te ab stracto s — com o m a es la m ás com ún. T am bién en este caso resu lta ev idente cuán
las m atem áticas o la física— u n a vez q u e el principio social o político im p o rta n te es la cu ltu ra en cuyo seno se fo rm a el individuo y q u e le con
llega a enclavarse con firm eza en la cu ltu ra política, cab ría d ecir que diciona a in te rp re ta r sus vivencias de d ete rm in a d a m an era. Las expe
viene a ser — casi literalm en te— un axiom a a p a rtir d el cual se extraen riencias se configuran en p a rte p o r la cu ltu ra p ro p ia, d e m o d o q u e p e r
conclusiones n u evas, no an ticipadas y a p a re n te m e n te ineludibles; de sonas de culturas d istintas p u e d e n vivir el «m ism o» suceso d e form as
m odo q u e las «funciones» q u e o riginalm ente cum ple un principio, y los distintas. A sim ism o, las p ersonas con perspectivas políticas distintas
«intereses» q u e inicialm ente satisface, ya n o p u ed en co n tro lar ni im po — ya sean sistem as m uy fragm entarios y m al organizados o ideologías
n e r p o r m ás tiem p o las conclusiones q u e de él se extraen. m uy consistentes— p u e d e n percibir el m ism o h echo m uy desigualm en
L as o piniones referen tes a las igualdades y desigualdades políticas se te , d e m o d o q u e cad a p erso n a acum ula sus experiencias d e tal m an era
basan m uchas veces en esta cualidad axiom ática. A llí d o n d e los p o rta q u e confirm en las opiniones q u e ya posee
voces de las clases m edias esgrim ieron los principios de la igualdad polí A h o ra b ien , excepción hecha de los psicóticos y en m en o r m ed id a de
tica p a ra ju stificar su e n tra d a en el sistem a, lo hicieron d espués q u e los los niños p e q u e ñ o s, la selección p ercep tiv a está h m itad a p o r la reali
p o rtav o ces d e los grupos excluidos e x tra je ran las consecuencias lógicas dad D e e n tre las id eas a las q u e e stá ex p u esto , el jo v e n selecciona las
y m o straran la incoherencia de su exclusión insistiendo en q u e los go
biern o s d e las clases m edias ten d rían q u e h acer buenos sus p ropios p rin
cipios sagrados o p e rd e r su legitim idad. D e hecho, ciertos conjuntos de ta n te s c o n a rre g lo a l to ta l e n d is trito s e le c to re s ig u a le s, e l p a g o d e h o n o r a rio s a lo s re p re
creencias políticas se p ro d u cen con ta n ta regularidad en circunstancias s e n ta n te s e le g id o s , la d e ro g a c ió n d e la s lim ita c io n e s p a r a s e r e le g id o m ie m b ro d e la C á
m a r a d e lo s C o m u n e s d e a c u e rd o a lo s b ie n e s q u e se p o s e a n . E s ta b a n lo s se is p u n to s d e la
tan diversas q u e p arecen se r reflejo fehacien te d e q u e p a rtien d o de cier-
C a r ta d e l C iu d a d a n o q u e ib a n a a lc a n z a r f a m a e n I n g la te r r a c in c u e n ta a ñ o s m á s ta rd e »
^ s prem isas se siguen, n ecesariam en te, d eterm in ad as conclusiones. ( P a l m e r , A g e o f t h e D e m o c r a tic R e v o lu tio n , p p . 208-209).
C re e r que p u e d e darse la igualdad política e n tre los com po n en tes de ^ E l f e n ó m e n o e s fa m ilia r a p sic o a n a lis ta s, p s iq u ía tra s y p sic ó lo g o s. « D u r a n te to d o
asociaciones m uy am plias equivale, p o r im plicación, a ac ep ta r u n a serie e l d ía se le c c io n a m o s in c o n s c ie n te m e n te la s p e rc e p c io n e s d e l m u n d o q u e n o s r o d e a . E l
d e principios; aqu ilatan d o todavía m ás el co ncepto, p u ed e decirse que h o m b r e p u e d e e v ita r la s p e rc e p c io n e s d e s a g ra d a b le s d irig ie n d o su a te n c ió n a o t r a p a r te y
p e rc ib ie n d o o p e n s a n d o d e a c u e rd o c o n su s d e s e o s ... L a fo rm a d e n e g a c ió n m á s sim p le es
el in te n to d e id e a r principios con g ru en tes con la igualdad política lim ita la d e e lim in a r la p e rc e p c ió n d irig ie n d o la a te n c ió n a o t r a c o s a ... M u y a m e n u d o , la g e n te
las opciones a un su bconjunto m ucho m ás reducido re lle n a lo s e sp a c io s e n b la n c o co n p e rc e p c io n e s n a c id a s d e l d e se o » (Irv in g L . J a n i s , G e o r
g e F . M a h l , J e r o m e K a g a n y R o b e r t R . H o l t , P e r so n a lity D in a m ic s , D e v e lo p m e n t a n d
A s s e s s m e n t, H a r c o u r t, B ra c e a n d W o rld , N e w Y o r k , 1969, p . 354; la s c u rsiv a s e n e l orig i
E s d ifícil c r e e r , p o r e je m p lo , q u e la s id e a s d e m o c rá tic a s se in v e n ta ro n s e n d lla - n a l).
m e n te “ « a v e z e n u n tie m p o y en u n lu g a r d a d o s y q u e su re p e tic ió n su b s ig u ie n te só lo e s el ^ « E l p re c io d e e s ta d e fe n siv a (la n e g a tiv a ) p u e d e s e r m u y a lto : L a in c a p a c id a d p a ra
r e s u lta d o d e su p ro p a g a c ió n . C o n sid é re s e e l c a s o sig u ie n te : E n 1781, « u n c o m ité re fo rm is- v iv ir e n e l m im d o re a l. P e r o n o rm a lm e n te la n e g a tiv a se d e tie n e b ru s c a m e n te e n e l e x tr e
t a d e W e s tm m s te r r e d a c tó u n in fo rm e q u e ib a m u c h o m á s le jo s e n su te o r ía d e la re p re s e n - m o a lu c in a n te d e la p sic o sis: e n e l a d u lto , e l p e n s a m ie n to , d e a c u e rd o c o n lo q u e se d e se a
lac ió ri d e m o c rá tic a q u e la s n u e v a s c o n stitu c io n e s e s ta ta le s d e N o rte a m é ric a . E l in fo rm e e in c lu so la te n d e n c ia a c a e r e n e llo , q u e d a n n o r m a lm e n te re s trin g id o s al c o n tra s te co n la
o b r a d e J o h n J e b b , p e d ia e l su fra g io u n iv e rs a l p a r a lo s v a ro n e s , e l e m p le o d e u rn a s e n v e z re a lid a d . N o o c u r re lo miBmo c o n los n iñ o s , c u y a c o n d u c ta s e a c o m o d a m ás a l p rin c ip io
d e l v o to o ra l, la e l e c a ó n a n u a l d e l P a ria m e n to , la re p re s e n ta c ió n p ro p o rc io n a l d e lo s vo- d e l p la c e r q u e a l d e lo re a lid a d » { ib íd ., p . 3 54).
160 L A P O L IA R Q U IA
LAS o p in io n e s D E L O S A C T IV IS T A S P O L IT IC O S 161
qu e le p arece e stán m ás próxim as a sus propias experiencias; a pesar de T am b ién p u e d e n d esem p eñ ar un p ap el destacad o las experiencias
la selección p ercep tiv a el pro ceso con tin ú a d u ran te to d a la vida, y las p erso n ales o co ncretas. C u an d o L en in ten ía diecisiete añ o s, su h erm ano
discrepancias d ram áticas e n tre las experiencias p ersonales y las creen m ay o r A le ja n d ro fue ah o rcad o p o r to m a r p a rte en un co m p lo t urdido
cias p u e d e n llev ar a la m odificación d e éstas. L as experiencias p erso n a p o r los universitarios p a ra m atar al zar. Según expresión d e su h erm an a
les h an sido cau sa del colapso d e ejército s enteros: en 1917, las tropas la ejecución d e A le ja n d ro «endureció» a L enin q u e em p ezó a p en sar se
rusas; los franceses en 1940; los alem anes en 1945. L os soldados alem a riam en te e n h acer la revolución A l tra ta r de explicar la evolución de
nes se fu ero n rin d ien d o p rim ero individualm ente, d espués en pequeños G an d h i y de su doctrin a Satyagraha (literalm en te «la fu erza de la v er
grupos, y fin alm en te, en tro p el, en el m es de abril de 1945, rechazando dad » , trad u cid o d iversam ente p o r resistencia sin violencia o m ilitancia
la p ro p ag an d a q u e salía de B erlín y q u e les ap rem iab a a luch ar, porque no v io len ta), E rickson hace especial hincapié en las experiencias de
la experiencia del cam po de b atalla les h ab ía convencido de q u e to d a re G an d h i en S udáfrica y en u n a h uelga de A h m ed ab ad en 1918
sistencia e ra v an a, y ello cuando sólo unos pocos m eses an tes m uchos de L a m an era q u e tien e d e eje rce r su cargo un p resid en te n o rteam eri
esos soldados h ab ía n com batido ten azm en te. E n los E stad o s U nidos, cano — su «estilo»— es según B a rb e r, «reflejo de las actuaciones q u e le
d u ran te la d écad a d e 1960 n um erosos jóvenes — un n ú m ero bastan te tra je ro n éxito e n su tiem po, p o r lo gen eral en la últim a adolescencia o al
significativo— tras de ex p erim en tar lo que K eniston h a denom inado principio d e la ed ad ad u lta, cuando em pezó a em erg er de la h eren cia fa
«confrontación con la desigualdad» p e rd ie ro n to d a confianza en la polí m iliar con su p e rso n ah d ad p ro p ia, distin ta y singular, y a realizar alguna
tica refo rm ista d e corte liberal y ad o p taro n p osturas m ás radicales: función q u e e n tra ñ a ra la p articipación relativam ente in ten sa en un
m ed io am b ien te organizado socialm ente». P ero estos «éxitos» tem p ra
Y a f u e ra tr a b a ja n d o c o n lo s d e s e m p le a d o s e n el in te r io r d e la c iu d a d , o en n o s q u e ab ren el p o rtó n al d esarrollo d e lo que luego será su «estilo» (y
la s c a m p a ñ a s e n fa v o r d e l re g is tro d e v o ta n te s e n el S u r, o c o n las fa m ilia s n e
la c a rre ra q^ue le llevará a la p residencia) tien en m uchas veces carácter
g ra s d e lo s s u b u rb io s , o e n u n d e ta lla d o e stu d io so b re la s a c c io n e s p o lítica s
n o r te a m e r ic a n a s e n e l V ie tn a m , e sto s jó v e n e s ra d ic a le s se v e ía n fo rz a d o s a accidental . E n las entrev istas con los jó v en es q u e p articip aro n en el
u n a c o n fro n ta c ió n p e rs o n a l e in m e d ia ta c o n las in ju stic ia s in h e re n te s a la ac « veran o de V ietn am » , d e 1967, K en isto n halló necesario h acer hincapié
c ió n p o lític a y al e stilo d e v id a n o rte a m e ric a n o s n o sólo en la «significativa carga psicológica p resen te en la form ación de
los radicales» sino en la «im portancia de lo que desde u n p u n to de vista
C iertas experiencias las co m p arten m uchas p ersonas, o tra s son p ri psicológico p a re c e n se r “ accidentes” ».
vativas de la idiosincrasia de cada uno. Las diferencias en las ex p erien
cias históricas son una de las causas del fam oso vacío generacional, L a e v o lu c ió n d e e sto s jó v e n e s ra d ic a le s so lía v e rse a fe c ta d a p o r c o sa s q u e
pu esto q u e aquéllos cuyo talan te an te la vida está configurado p o r una les « h a b ía n su c e d id o » sin q u e se lo p ro p u s ie ra n o tu v ie ra n n in g ú n m o tiv o o
experiencia histórica d eterm in ad a, con el paso del tiem p o en co n trarán d e sig n io ; u n a e n fe rm e d a d f a m ilia r g ra v e ; lo s p ro b le m a s p sic o ló g ic o s d e h e r
cada vez m ás difícil transm itir la «realidad» de tal experiencia a las gene m a n o s y h e rm a n a s ; la o p o r tu n id a d d e c a m b ia r d e e sc u e la y d e c iu d a d . N in g u
n o p u e d e p o n d e r a r c o n e x a c titu d la in c id e n c ia d e ta le s h e c h o s e n su e v o lu c ió n
raciones siguientes.
p e r s o n a l (m u c h o d e p e n d e d e la e ta p a e v o lu tiv a e n q u e se e n c o n tr a b a n y d e lo
Si bien «los viejos soldados n u nca m ueren » , sí p ierd en sus au d ito q u e s in tie ro n e n a q u e l m o m e n to ). E n a lg u n o s c aso s, p o r e je m p lo , u n c a ta c lis
rios. R e p e tid a m e n te se ha venido afirm an d o que hacia el final de la d é m o fa m ilia r e n la p r im e r a a d o le sc e n c ia p riv ó a e sto s jó v e n e s ra d ic a le s d e la
cada de 1960 el significado y el peligro de la no rm a to ta litaria em pezó a d e d ic a c ió n p a te r n a o b lig á n d o le s a in d e p e n d iz a rs e m u c h o a n te s d e lo q u e su e
le n h a c e r lo lo s a d o le sc e n te s. O tr a s v e c e s el « a cc id e n te » d e ir a u n a e sc u e la p ri
p arecerles m uy distinto a los eu ro p eo s occidentales y a los am ericanos
v a d a sirv ió c o m o r e fu e rz o d e te n d e n c ia s p sic o ló g ic as q u e d e o t r a fo rm a n u n c a
de m enos d e tre in ta años, que a las p erso n as de m ás e d a d , especialm en s e h u b ie r a n v io le n ta d o
te a los eu ro p eo s que conocían y h ab ían vivido la época cum bre del to ta
litarism o triu n fan te d e los años tre in ta y tem ían el gran riesgo q u e supo
nía reg resar a la b arb arie del despotism o. L a p o h arq u ía e ra para estas
p erso n as m ayores m ucho m ás frágil y m ás preciad a de lo q u e e ra p a ra
los jóvenes q u e nunca h abían pasado p o r la experiencia del despotism o Edm und W il so n , T o th e F in la n d S ta tio n , H a r c o u r t, B ra c e , N e w Y o rk , 1 9 4 0
y no conocían o tra q u e la poliarquía con to d as sus lim itaciones, p aten tes p . 361.
cu ando se la c o n trasta con los ideales dem ocráticos. E r ic k H . E r i c k s o n , G a n d h i’s T r u th , W . W . N o r to n , N e w Y o rk , 1969.
J a m e s D a v id B a r b e r , « C lassify in g a n d P re d ic tin g P re s id e n tia l S ty les: T w o W e a k
P re s id e n ts » , J o u rn a l o f S o cia l Issues, 2 4 ( ju lio 1 9 6 8 ), 5 2 y p à s s im .
Ke n is t o n , Y o u n g R a d ic a ls, p . 1 2 7 .
Y o u n g R a d ica ls, p, 226.
162 L A P O L IA R Q U ÍA LAS o p in io n e s D E L O S A C T I V I S T A S P O L ÍT IC O S 163
i i
164 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 165
E ste p arad ig m a sugiere varias observaciones: teo ría con que o p eram o s no nos p e rm ite p red ecir o e x p h car tales acon
E n p rim e r lu g ar, to d as las condiciones descritas en los capítulos an tecim ientos; lo ún ico q u e n u e stra te o ría p u ed e h a c er es to m arlo s en
terio res q u e afectan a las o p o rtu n id ad es d e q u e se p ro d u zca la h egem o c u en ta dep u és de q u e hay an sucedido, p e ro no se les p u e d e so m eter a
n ía, el d e b a te p ú b h co o la p o liarq u ía d e b e n o b ra r su efecto influyendo ninguna ley, hipótesis o conjetura general. Q ué duda cabe de que algunos
en las creencias p o r vía de las conexiones que en u m eram o s en su m o accidentes están su jeto s con b a sta n te precisión estadística a su anuncio
m en to . D e m o d o q u e la tray ecto ria histórica q u e h asta el p rese n te h an previo: en este sen tid o son «legítim os». P ero o tro s m uchos accidentes
seguido los países contrib u y e a d e te rm in a r los éxitos y fracasos q u e sim n o lo son: los asesinatos, p o r ejem p lo ; y au n cuando las predicciones es
boliza tal o cual creen cia, su prestigio relativ o y, p o r e n d e , las o p o rtu n i tadísticas fu eran suficien tem en te precisas poca o n inguna ay uda ofrecen
dad es q u e tie n e de adquirirla el individuo expuesto a e h a d u ran te su a la te o ría q u e tra te de explicar cierto tip o de sucesos históricos en los
p erío d o de receptividad. T am b ién en este aspecto, en un país con su b q u e el «accidente» d esem p eñ a el p a p e l de pro tag o n ista.
culturas diversas y diferenciadas, los m iem bros de cada u n a de estas V eam o s o tra vez el caso de L en in . A m enos q u e se diga q u e su hega-
su bculturas a d q u ie ren creencias y experiencias q u e co n trib u y en a m o d a a R u sia en abril de 1917 no tuvo ningún efecto en la h isto ria, hay que
d e la r sus p ercepciones de la realid ad y su capacidad p a ra acep tar las a c ep ta r q u e la h isto ria d ep en d ió , en esta ocasión, del azar. ¿Q u é hub ie
nuevas creencias a su alcance. ra p asad o si el g obierno alem án n o le h u b iera p erm itid o volver? ¿O si el
E n segundo lugar, si bien las condiciones analizadas e n capítulos an tre n d o n d e v iajab a h u b iera volado? E sto s acontecim ientos accidentales
terio res d e te rm in a n parcialm en te h asta q u é p u n to los activistas aceptan — accidentales p o rq u e no hay n inguna teo ría que los h ag a legítim os y
las o piniones favorables sobre las relativas ventajas del d e b a te público y predecibles— h u b iera n cam biado el curso de la H isto ria, p u es, com o
la p articipación p o p u lar, no d efinen cabalm ente el contenido d e dichas q u iera que sea, sí es verdad q u e L en in , en abril de 1917, cam bió el curso
creencias. P o r e je m p lo , según v eo, n o se p u ed e explicar de fo rm a satis d e la H isto ria. H ay q u e ser u n d eterm in ista fanático, creo yo, p a ra insis
factoria la existencia de u n a p o liarq u ía en la Ind ia sin to m a r en cu en ta el tir en q u e no h u b o elem entos accidentales en la to m a del p o d e r p o r
im pacto singular d e la ideología angloam ericana en las elites políticas p a rte de L enin.
del país d u ran te el p erío d o crítico d e desarro llo nacional q u e preced ió y A l m arg en d e los accidentes (o no accidentes) q u e afectan las o p o r
siguió a la in d ep en d en cia, un im pacto q u e en p a rte p ro ced ía del papel tu n id ad es d e q u e u n individuo d e te rm in a d o o b ten g a el p o d e r, un sinfín
destacad o q u e h ab ían rep resen tad o las norm as inglesas en la socializa d e aco ntecim ientos inciertos p u e d e n incidir en las o p o rtu n id ad es del ré
ción p o lítica de los principales dirigentes indios. gim en en c o n ju n to . P o r ejem p lo , a m en o s q u e se dé p o r su p u esto q u e el
O, tam b ién , es difícil exphcar el triu n fo del nazism o en A lem an ia sin tran scu rso y resu ltad o de la Segunda G u e rra M undial o b ed eciero n e n te
te n e r en c u en ta el efecto in d ep en d ien te de la ideología nazi. H u b o sin ram e n te a u n designio, hay que reco n o cer q u e no h u b iera h abido posibi
d u d a o tro s facto res, p ero el arg u m en to de T h eo d o re A b e l — que la im h d a d de im p lan tar p o h arq u ías en Ita lia , A lem an ia, A u stria y J a p ó n , ni
p o rtan cia de la ideología com o « d eterm in an te es al m enos igual al des h u b iera n triu n fad o los regím enes hegem ónicos en P o lo n ia, C hecoslova
co n te n to g en eral que existía en e sta época»— es un arg u m en to de q u ia, H u n g ría y dem ás. ¿Y si el E je h u b iera ganado la g u erra? ¿O con
peso seguido u n a paz negociada? ¿O los ejército s del Soviet no h u b ieran ocu
E n te rc e r lu g ar, tan to en la adquisición de las creencias com o en la p a d o C hecoslovaquia?
to m a del p o d e r hay accidentes e incertidum bres: to d o s ju n to s com po C u an d o in te n to to m a r en c u en ta las com plejidades, in certidum bres
nen las en o rm es dificultades q u e e n tra ñ a cualquier exphcación acep ta y lagunas q u e oscurecen n u e stra co m prensión d e los p rocesos a través
ble. E l anáhsis p reced en te revela algunas de las fuentes d e in certidum d e ios cuales los q u e tien en influencia política ad q u ieren sus creencias y
b re e n el pro ceso d e adquisición d e las creencias; p o r lo q u e se refiere a o b tie n e n el p o d e r, ten g o q u e fijar dos conclusiones n inguna d e las cu a
la co n q u ista d el p o d e r el proceso está rep leto de elem entos accidentales les p u e d e so rp re n d e r lo m ás m ínim o a quien adm ita la im p o rtan cia que
e inciertos, a no ser q u e el observ ad o r q u e lo exam ine sea un determ inis las «ideas» tien en en la H isto ria; au n q u e es ev idente q u e am b as son d ia
ta recalcitran te. m e tralm e n te o p u estas al sim plism o q u e p revalece en b u e n a p a rte d e la
C u an d o decim os que un acontecim iento es un «accidente» no esta sociología m oderna:
m os infiriendo, n ecesariam en te, que es sin causa. P ero sí significa q u e la
E n la a c tu a lid a d y e n u n f u tu r o in d e fin id o n in g u n a te o r ía p u e d e e x p lic a r
s a tis fa c to ria m e n te la s c re e n c ia s d e io s a c tiv ista s y d irig e n te s p o lític o s.
E n c o n se c u e n c ia , al igual q u e c u a lq u ie r te o r ía q u e p r e te n d a d e te r m in a r las
lb(d.,p. 174.
168 L A P O L IA R Q U ÍA
9. C O N T R O L E X T R A N JE R O
11691
C O N T R O L E X T R A N JE R O 171
170 L A P O L IA R Q U IA
d uce las a ltern ativ as de cualquier país. P o r gigantesco q u e sea el p oderío b e ra d a m e n te de u tilizar sus recursos p a ra im prim ir d e te rm in a d o tip o de
d e las naciones m ás grandes del m undo: E stad o s U nidos y la U .R .S .S ., rég im en político a o tro s países: es d ecir, dom inación e x tra n je ra franca y
tam p o co ellas escapan a esta d ep en d en cia recíproca. E n este aspecto el directa. C on to d a seguridad el país d o m in an te in te rv en d rá tam b ié n en
p o d erío de estas dos su p erpotencias n o sólo se ve lim itado p o r las accio la fo rm a d e go b iern o , p e ro lo q u e yo q u iero su b ray ar a h o ra es que el
nes de am bas, sino p o r o tros m uchos agentes del escenario in tern acio m ero h echo de la acción e x tra n je ra p u e d e influir en to d as las facetas que
nal. Las noticias diarias nos su rten in v ariab lem en te d e continuos e je m conducen a la h eg em o n ía o a la p o liarq u ía, con in d ep en d en cia d e las
plos: la im p o ten cia d e los E stad o s U n id o s p a ra d e rro ta r al F re n te de Li condiciones q u e hem os analizado en los capítulos p reced en tes.
beració n N acional del V ietn am , o d e la U .R .S .S . p a ra d esalo jar a los C ad a u n a d e estas tres form as de interv en ció n e x tra n je ra p u e d e ser
occidentales de B erlín , o la dificultad de las su perpotencias p a ra llegar a m ateria p a ra un tra ta d o en tero . C onsiderem os la p rim e ra de ellas. D e s
un acuerdo so b re el co n tro l de las arm as nucleares, etc. cribir to d o s los recovecos p o r los q u e el e n to rn o in tern acio n al influye di
P ero la influencia e x tra n je ra no se lim ita únicam en te a los asuntos rec ta y significativam ente en las condiciones analizadas e n los capítulos
externos: p o r e je m p lo , al to m a r sus decisiones sobre la p o lítica eco n ó an terio res constituye u n a ta re a de e n v erg ad u ra y no es m i intención em
m ica nacional los g o b ern an tes n o rteam erican o s han d e co n sid erar el d é p ren d erla ah o ra. L a segunda posibilidad tie n e gran im p o rtan cia en el
ficit de la balan za de pagos, el p ap el del d ó lar com o m o n ed a in tern acio m u n d o actu al, en especial en los países p eq u eñ o s. P o r e je m p lo , al ir au
nal, el im pacto q u e prod u ce en la econom ía am ericana la devaluación o m en tan d o la in tegración in tern acio n al los p aíses escandinavos irán p e r
la p osibihdad d e q u e se devalúen las m onedas de o tro s p aíses, etc. dien d o b u en a p a rte de su au to n o m ía y no es m uy a v en tu rad o p rev e r un
Si las opciones de las grandes poten cias están lim itadas algunas veces tiem p o en q u e se constituyan en gobiern o s locales de u n solo sistem a p o
p o r actos de países ex tran jero s so b re los q u e tienen p o co o ningún con lítico. P e ro éste es tam b ién u n te m a dem asiado com plejo p a ra p o d er d e
tro l d irecto , la situación es m ás crítica en el caso de los p aíses con recu r dicarle en este libro el tratam ien to debido.
sos de p o d e r m ás hm itados: países p eq u eñ o s y m enos desarrollados. E l te rc e r aspecto es quizá el m ás indicado p a ra el p ro p ó sito de la p re
A sí, cu ando tras la g u erra el g o bierno lab o rista inglés no retro ced ió ante sen te o b ra , pues a la h o ra de p o n d e ra r las o p o rtu n id ad es d e la h egem o
la nacionalización d e algunas industrias im p o rtan tes p o r tem o r al efecto nía o de la p o h a rq u ía sería m uy im p o rta n te sab er si las poten cias ex tra n
que tales nacionahzaciones p u d iera n e je rc e r en los inversores ex tra n je je ra s p re te n d e n o in te n ta n im p o n er un régim en d ado. E n el p erío d o
ro s, el P re sid e n te del gobierno cristiano d em ó crata de C hile, D r. F rey, in m ed iato al final de la Segunda G u e rra M undial se im pusieron ciertos
h u b o de co n sid erar la eventu alid ad m ás que posible de q u e si nacionali regím enes a un o s cuantos países eu ro p eo s: hegem onías en E u ro p a
zaba la in d u stria del cobre se v endrían ab ajo las inversiones ex tran jeras O rien ta l y p o h a rq u ía s en A lem an ia, A u stria e Italia. D u ra n te m ucho
y se le ce rra ría el acceso a los m ercados internacionales. tiem p o n o le h a sido posible a C hecoslovaquia ev olucionar políticam en
E n tan to en cu an to las m edidas de un país red u cen las opciones de te de fo rm a au tó n o m a: las circunstancias locales favorables al régim en
los otro s, dism inuye tam bién la capacidad de autogo b iern o d e los E sta político com petitivo se han visto h olladas rep e tid a m en te p o r la in te r
dos. E llo no o b sta n te , p o d ría darse la p o liarq u ía en un país cuyas opcio v ención ex terio r. O tro tan to p u e d e decirse d e Polonia.
n es estu v ieran estrech am en te hm itad as p o r la acción e x tran jera: nada L a interacció n e n tre las condiciones locales y la in tervención ex te
im pide q u e, in te rn am e n te , el sistem a político sea m uy igualitario, tenga rio r es m uy com p leja. P o r ejem plo: ¿ p o r q u é F inlan d ia es u n a p o liar
u n alto g rad o consensual y de particip ació n , p ro te ja d ecididam ente las quía? C on u n territo rio com puesto en p a rte p o r tie rra s q u e h an p e rte n e
h b e rta d es p erso n ales y políticas y, en definitiva, sea dem ocrático de cido a Suecia d u ra n te seis siglos y en p a rte al im perio ru so — el G ran
acu erd o con los criterios al uso, sólo q u e el cam po de acción de esa «de D u cad o de Finlandia— d esde las g u erras napoleónicas a la R evolución
m ocracia» será m ínim o pues q u e son m uy pocas las altern ativ as a su al R u sa , dos veces en g u e rra con la U .R .S .S . —d e 1939 a 1940) y de 1941 a
cance. A cu d e a la m en te la diferencia q u e hay e n tre el g o b iern o local en 1944 — y dos veces d e rro tad a , co b eh g eran te con A lem an ia en la Segun
u n a p o liarq u ía actual y el con cep to griego de la ciudad-estado au tó n o d a G u e rra M u n d ial, ¿p o r q u é esta p e q u e ñ a nación d e cinco m illones
m a: el sistem a político de u n a ciudad p e q u e ñ a en un país p eq u eñ o go d e h a b ita n te s vive com o p o h a rq u ía ju n to a un g ran país cincuenta veces
b e rn a d o p o r un régim en de poliarquía p u ed e ser en sí p o h árq u ico , in m ás ex ten so , q u e está regido p o r u n a h egem onía y es u n a d e las dos su
cluso m uy «dem ocrático», p e ro la ciudad tien e m uy poca autonom ía. p e rp o ten cias m undiales? Si los ru so s h u b ieran estad o p rep arad o s a
F o rm alm en te la p oliarquía no h a sufrido m odificación alguna, p e ro se p ag ar el p recio , hay m uy pocas d u d as de q u e h u b ieran im puesto a F in
h a alte ra d o radicalm en te su contenido. landia u n r é g im e n hegem ónico en 1944-1945. Y si d esd e el p u n to de
E n te rc e r lu g ar, los g ob ern an tes d e un país d ad o p u ed en tra ta r deh- v ista s o v ié tic o loB c o s to s previsibles su p erab an a las ganancias n o fu e
172 C O N T R O L E X T R A N JE R O 173
L A P O L IA R Q U ÍA
Ú nicam ente p o rq u e éstas fu era n m en o res q u e en P o lo n ia y C hecoslova C o n tin ú a L orw in describiendo el im pacto d e la Segunda G u erra
q u ia, sino quizá p o rq u e co n sid eraran q u e, a largo p lazo , el riesgo sería M undial:
m ay o r ya q u e ios finlandeses e stab an acostum brados desd e hacía m ucho
tiem p o a vivir en u n régim en liberal. Si la P r im e r a G u e r r a s u p u s o la p le n a a c e p ta c ió n d e l P a r tid o S o c ialista, la
s e g u n d a s a n c io n ó la le g itim id a d d e lo s sin d ic a to s. D u r a n te la o c u p a c ió n n azi
L os ejem p lo s sugieren q u e las afirm aciones históricas concretas o las los c o n ta c to s p e rs o n a le s e n te lo s líd e re s d e la in d u s tria y lo s sin d ic a to s c a tó li
predicciones b asad as en u n a configuración d ete rm in a d a d e las fuerzas c o s , so c ia lista s y lib e ra le s, d ie r o n p o r r e s u lta d o u n « p a c to d e s o lid a rid a d so
in tern acio n ales e n u n tiem po d a d o , p u e d e n ser m ás fructíferas q u e las cial» d e g ra n im p o rta n c ia p rá c tic a y sim b ó lic a. T ra s la lib e ra c ió n e s te p a c to se
generalid ad es teó ricas sobre la interacción en tre el dom inio ex tran jero e s tr u c tu r ó co n a m p lio s a v a n c e s e n la leg isla ció n so cial y e n lo s c o n v e n io s co le c
tiv o s. .. R e p r e s e n ta n te s d e lo s sin d ic a to s y d e la in d u s tria p a s a ro n a e je r c e r fu n
y la p o liarq u ía. N o o b sta n te , si nos cen tram o s en la interacció n ab ierta y
c io n e s a d m in is tra tiv a s e n a lg u n a s a g e n c ia s c u a s i-p ú b lic a s d e la s e g u rid a d so
n o en el d om inio ocu lto , y si lim itam os la atención exclusivam ente a las cial
consecuencias directas p a ra la p o h a rq u ía (y evitam os, sin m iram iento
alguno, co n sid erar o tras m uchas consecuencias q u e p u e d e n ser im por
C u a d r o 9.1
tan te s desd e o tro s tan to s p u n to s d e vista) es posible a d e la n ta r algunas
conclusiones g en erales que están avaladas por la evidencia disponible. O cupación e intervención militar.
E n p rim e r lugar, u n a gran p ro p o rció n de p ó h arq u ías existentes en Poliarquías y n o poliarquías
1970 h ab ían e sta d o ocupadas o su jetas de algún m odo a la intervención R É G I M E N P O L I T IC O E N 1 97 0
m ilitar, p o r lo m enos u n a vez, d esd e q u e lograron la in dependencia. C u a si - N o-
P o lia r q u ía p o lia r q u ía p o lia r q u ía T o ta l
C om o indica el cu ad ro 9.1, e n tre los países m ás viejos, son m ás las po
liarquías q u e h a n estad o sujetas de algún m odo a la interv en ció n m ilitar O b tu v ie ro n la in d e p e n d e n c ia :
d irecta q u e las no-poliarquías. Según se deduce del exam en del cuadro A n te s d e ¡9 0 0
9 .2 , la razó n es q u e la m ayoría de los países eu ro p eo s q u e e ra n p oliar O c u p a d o o s u je to a in te rv e n c ió n m i
lita r c u a n d o m e n o s u n a vez d e sd e
quías en 1970 fu ero n d erro tad o s y ocup ad o s a consecuencia de la Segun su in d e p e n d e n c ia ............................ 8 i 6 15
d a G u e rra M undial (uno de ellos, B élgica tam bién sufrió la m ism a suer N u n c a o c u p a d o ni s u je to a in te r v e n
te en la P rim era G u e rra M undial). N o o b stan te, no hay q u e olvidar c ió n m ilita r d e sd e la in d e p e n d e n
c ia ...................................................... 7 3 22 32
tam p o co q u e c u a tro d e estos países au n q u e gobernados p o r poliarquías
1900-1945
en 1970, e ra n hegem onías cu ando capitularon.
O c u p a d o , e tc .......................................... 3 — 5 8
E n segundo lu g ar, no p arece ser cierto q u e un p e río d o de p o d e r h e N u n c a o c u p a d o , e tc ............................... 5 — 7 12
gem ónico con dom inación e x tra n je ra d irecta p roduzca, inev itab lem en O tro s:
te. daños irrep arab les a las poharq u ías. C om o m u estran los cuadros 9.1 D e s p u é s d e 1945
tic las inslitucioncs de la poliarquía y de la fe en su capacidad p a ra em L a prim era situación es m ás o m enos sim ilar a la de B élgica, D in a
p re n d e r la justicia social.
m arca, H o lan d a, N o ru eg a y F ran cia b a jo la ocupación nazi, de la cual
un aspecto im p o rta n te fue lo breve d e su d uración y su alcance lim itado.
E n efecto , la m ayoría d e los líderes políticos sobrevivieron y e n tre el
C u a d r o 9 .3 grueso de la población el efecto de boom erang fue decisivo: casi sin excep
ción todos se opusieron al nazismo; la hegem onía era la norm a del enem i
Poliarquía, dependencia e independencia. go invasor y equivalía a derrota, hum illación, privaciones y sufrimientos.
29 p oliarquías actuales
Si hay b astan tes razones p a ra su p o n er que en los países d o n d e la p o
liarq u ía se h a m an ten id o d u ran te algún tiem p o y las condiciones subya
P o lia r q u ía s i n s t a u r a d a s « a u t ó n o
P o lia r q u í a s o c u a s ip o li a r q u ía s in s
P o lia r q u ía s in s t a u r a d a s d e s p u é s d e m a m e n t e » d e s p u é s d e la i n d e p e n centes son favorables a ella, su restau ració n se p resen ta fácil; cuando la
la i n d e p e n d e n c ia p e r o d u r ar r te un d e n c i a y n o d u r a n t e l a i n t e r v e n c ió n
t a u r a d a s a n t e s d e l a i n d e p e n d e n c ia
p e r ío d o d e d o m in a c i ó n e x tr a n j e r a
e x t r a n j e r a d e c la r a d a
dom inación h a sido b reve; no o cu rre lo m ism o q u e cu an d o la d om ina
A u s tra lia A u s tria
ción se h a p ro lo n g ad o m ucho tiem p o y la p o ten cia e x tra n je ra aniquila
B é lg ic a
C anadá A le m a n ia O cc, C o sta R ic a sistem áticam en te a to d o el q u e ten g a ideas dem ocráticas.
Isla n d ia Ita lia
I n d ia C hile E n la segunda situación q u e se contem pla en el cu ad ro 9.4 se red u
Japón D in a m a rc a
Ja m a ic a cen sensiblem ente las posibilidades de rein stau rar la p o h arq u ía. L a po
F ra n c ia
L íb a n o ten cia e x tra n je ra ten d ría m ás facilidades no sólo p a ra im p o n er un régi
Isra e l
N u e v a Z e la n d a
N o ru e g a L u x e m b u rg o m en hegem ónico, sino p a ra ab an d o n ar a su debido tiem p o , la acción
H o la n d a
T rin id a d y T o b a g o
S u e c ia
d irecta d ejan d o tras de sí u n a hegem onía aliada que al e sta r com puesta
F ilip in a s
S uiza p o r n atu rales del país, a d o p taría p o r sí m ism a, el espíritu del nacionalis
R e in o U n id o m o. Si bien los ejem plos existentes n o son to talm en te n ítidos, el caso de
U ru g u a y
C a so s e sp e ciale s; P olonia nos o frece uno p arcialm ente váhdo: este país q u e desde la R e
F in la n d ia volución F rancesa y sus consecuencias sólo h a ten id o brevísim os in terlu
Irla n d a
dios de regím enes próxim os a la p o liarq u ía fue p o sterio rm en te dom ina
E s ta d o s U n id o s
do y dividido d u ran te un siglo p o r R usia y P rusia; la últim a experiencia
d e p o liarq u ía term in ó con el absolutism o presidencial ^ poco antes de
Q u in to , las circunstancias q u e hicieron posible la instauración de la q u e el país fu era o cupado p o r los e jército s alem anes p rim ero y después
p oliarquía d u ran te un p erío d o de fran ca d ependencia (o su preservación p o r los rusos. A diferencia de o tro s E stad o s del co n tin en te e u ro p e o , la
p a ra reavivarla m ás tard e ) fueron h istóricam ente insólitas y no parece p o h arq u ía polaca no estab a esp eran d o sim plem ente a q u e la rean im a
m uy p ro b ab le q u e vuelvan a rep etirse en un futuro previsible. P a ra h a ran ; m ás aún, p u ed e decirse que las condiciones p a ra crear u n a nueva
cernos una idea del p o r qué de todas estas cosas, considerem os la serie p o liarq u ía d istab an m ucho de ser favorables.
d e posibilidades (expuestas de fo rm a esquem ática) del cu ad ro 9.4 V olviendo a h o ra a la situación en q u e la p o tencia o cu p an te tra ta de
in sta u ra r la p o liarq u ía en un país cuyo régim en h a sido an terio rm en te
h egem ónico, el caso tercero en el cu ad ro 9.4 p lan tea un reto m ucho
m enos p ehgroso que el caso cu arto . A u n si las condiciones q u e siguieron
Cu a d r o 9.4 a ia Segunda G u e rra M undial n o h u b ieran favorecido e n n a d a la instau
C ircunstancias de la intervención extranjera ració n de la p o liarq u ía en A lem an ia, A u stria, Italia y Ja p ó n , co m p arati
v am en te cad a u n o de estos países e ra un candidato in m ejo rab le a la p o
E n el p a ís s u je to a d o m in a c ió n ;
liarq u ía q u e, en definitiva, no resultó m uy difícil — siem pre co m parati
E l p a í s d o m in a d o r tr a ta
v am ente— restab lecer. Q uizá fu era esta ductihdad lo que alen tara a los
E l r é g im e n a n t e r i o r e r a
L a s c o n d i c io n e s s o n f a v o r a b le s a la d e in s ta u r a r u n a
1. P o lia rq u ía P o lia rq u ía
2. P o lia rq u ía H e g e m o n ía
H e g e m o n ía H e g e m o n ía
3. H e g e m o n ía P o lia rq u ía P o lia rq u ía ^ E l té rm in o e s tá to m a d o d e la o b r a d e G o r d o n S k The G overnm ent o f C o m
4. H e g e m o n ía H e g e m o n ía il l in g ,
P o lia rq u ía
m u n is t E a s t E u r o p e , C ro w e ll, N ew Y o rk , 1966, p. 28.
C O N T R O L E X T R A N JE R O 179
f 178 L A P O L IA R Q U ÍA
g o b ern an tes n o rteam erican o s a c re e r en la p resunción un ta n to sim ple y can alguna m o dalidad de régim en hegem ónico y que el d e b a te público
excesivam ente o p tim ista de q u e e ra sencillo im p lan tar poliarq u ías p o r — q u e p erm ite a los enem igos, casi siem pre m o rtales, a u m e n ta r sus p a r
d o q u ier, ilusión v a n a q u e se veía refo rzad a p o r los a p a re n te s éxitos de la tidarios— se considere en el m ejo r de los casos un lu jo , y ,en el p eo r,
ay uda n o rte a m e ric a n a a G recia y T u rq u ía , a principios de 1947. definitivam ente pernicioso. A u n e n el caso de q u e la p o ten c ia ex terio r
in terv en g a p o r d eseo d el gobierno local, la invitación se h a rá p recisa
C o m p arativ am en te, las condiciones q u e prevalecían en casi la to tali
d a d d e los países q u e h an conseguido su in d ep en d en cia d esde 1945 eran m en te p o rq u e este g o bierno no p u e d e , sin ayuda, d e rro ta r a sus o p o
m uy desvaforables a la p o h arq u ía. N o o b stan te, en 1970, Jam aica, T ri n en tes. A sí, la p o ten cia ex tra n je ra se verá a rra stra d a a la coacción
n id ad , In d ia , F ilipinas y L íbano te n ía n régim en de p o h a rq u ía , y M alasia m asiva.
y C hipre e ra n cu asipoharquías. Si bien sería insensato p red e c ir que
estos regím enes van a te n e r u n a e stab ih d ad ilim itada, el m ero hecho de
su existencia p la n te a la cuestión d e las circunstancias b a jo las cuales la
interv en ció n e x tra n je ra favorece el d esarrollo de la p o liarq u ía en los
países d o n d e m u ch as de las condiciones le son desfavorables.
U n o s cuan to s facto res p arecen h a b e r contrib u id o al d esarro llo de la
p o liarq u ía en estos países. P ara em p ezar, u n a gran p ro p o rció n de sus ac
tivistas políticos e stab an predispuestos e n favor de las instituciones de la
p o h arq u ía. E n la In d ia , p o r ejem p lo , en los años q u e an teced iero n a la
in d ep en d en cia, sus líderes y activistas estab an u n án im em en te de acuer
do con la p ro p u e sta de q u e su país d e b e ría ser u n a dem ocracia al estilo
occidental. C o m o hem os visto en el capítu lo a n terio r, explicar p o r qué
los activistas políticos de u n a nación m an tien en sus creencias d u ran te un
p erío d o h istórico d a d o es sum am ente com plejo; igualm ente com plejo
es el proceso p o r el q u e los activistas políticos ad q u ieren la opin ió n de
qu e las poten cias ex tran jeras, sobre to d o si ellas m ism as son p oliar
q uías, tie n e poco éxito al apoyar u n a ideología d eterm in ad a p ues q u e
d a n a trap ad as en u n a tu p id a red de fuerzas culturales e históricas q u e la
m ayoría d e las veces no son capaces d e controlar.
A d em ás, en dichos países las p oten cias ex tran jeras no em p learo n la
coacción m asiva y p ro lo n g ad a co n tra la población q u e d o m in ab an , de
m odo q u e, h asta cierto p u n to , se evitó el efecto de b o o m era n g y, com o
q u iera q u e sea, la p o h a rq u ía no se d esacred itó p o r su asociación con las
bru talid ad es de u n a fuerza ex terio r o d iad a. A sí fue posible in tro d u cir en
estos países instituciones m ás o m en o s ru d im en tarias de poliarquías o
cuasipoliarquías y hacerlas fu n cio n ar d u ran te p erío d o s lo suficiente
m en te p rolongados p a ra que los activistas políticos se fam iliarizaran con
sus fu n d am en to s y se co n so h d aran los in tereses creados e n su m an ten i
m iento.
F u ero n estas circunstancias tan insólitas q u e no p arece q u e p uedan
rep etirse en ningún o tro país d o n d e las condiciones subyacentes son
desfavorables a la p oliarquía. E l ocaso del colonialism o form al im plica
q u e la p o ten cia e x tra n je ra h a d e introducirse en países n om inalm ente
in d ep en d ien tes, seguram ente con nacionalism os m uy acusados y donde
el efecto de b o o m era n g tien e todas las trazas d e se r m uy fu erte: lo m ás
p ro b ab le es q u e u n a gran p ro p o rció n de sus activistas políticos favorez
10. L A T E O R ÍA ; R E S U M E N
Y P U N T U A L IZ A C IO N E S
C u a d r o 1 0 .1
C o n d ic io n e s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía
M á s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía M en o s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía
L a p a rtic ip a c ió n p re c e d e a
la c o m p e te n c ia .
I. S e c u e n c ia s h istó ric a s. L a c o m p e te n c ia p r e c e d e a L a v ía rá p id a : d e la h e g e
la c o m p re h e n s ió n . m o n ía c e r r a d a a la p o lia r
q u ía c o m p re h e n s iv a .
IL E l o r d e n so c io e c o n ó
m ic o .
A . A c c e so a:
1. la v io le n c ia . D isp e rsa o n e u tra liz a d a . M o n o p o liz a d a .
2 . s a n c io n e s so c io D isp e rsa s o n e u tra liz a d a s . M o n o p o liz a d a s .
e c o n ó m ic a s.
B . T ip o d e e c o n o m ía :
1 . a g ra ria . C a m p e sin o s lib re s. C a m p e s in a d o tra d ic io n a l.
2 . c o m e rc ia l-in - D ire c c ió n d e sc e n tra liz a d a . D ire c c ió n c e n tra liz a d a .
d u stria l.
I I I . N iv e l d e d e s a rro llo so A lto ; r e n ta p e r c á p ita a p ro B a jo : r e n ta p e r cápita a p ro
c io e c o n ó m ic o . x im a d a , $ 700-800. x im a d a , $ 10 0 - 20 0 .
IV . Ig u a ld a d e s -d e s ig u a ld a
d e s:
1. O b je tiv a s . B a ja s , o ig u a ld a d e s y d e s A lta s : e x tre m a s y a c u m u la
ig u a ld a d e s d isp e rsa s. tivas.
2. S u b je tiv a s; c a re n c ia l B a ja s d e c re c ie n te s. A lta s c re c ie n te s .
re la tiv a s.
|I 8 1 |
182 L A P O L IA R Q U ÍA
L A T E O R ÍA : R E S U M E N Y P U N T U A L IZ A C IO N E S 183
M á s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía M e n o s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía
D e c ile s D e c ile s
V . P lu ra lism o su b c u ltu ra l. 7 6 5 4 3 2 1
9 8 7 6 5 4 3
1. C u a n tía . B a ja . A lta .
2. E n c a s o d e s e r a lto N in g u n a e s m a y o ría . U n a e s m a y o ría .
o n o ta b le . N in g u n a e s re g io n a l. V a ria s re g io n a le s.
N in g u n a e s tá f u e ra d e l g o A lg u n a s p e r m a n e n te m e n te
b ie r n o in d e fin id a m e n te . e n la o p o sic ió n .
G a r a n tía s m u tu a s. S in g a r a n tía s m u tu a s.
V I. In te rv e n c ió n e x tra n - D é b il o te m p o r a l. F u e r te y p e rs is te n te .
je r a .
V IL C re e n c ia s d e lo s acti
v ista s p o lítico s;
. L a s in s titu c io n e s d e Sí. N o.
la p o lia r q u ía s o n le
g ítim as.
S ólo la a u to rid a d u n i N o. Sí.
la te ra l es le g ítim a .
L a p o lia rq u ía e s efi Sí. N o,
ca z e n la so lu c ió n d e
los p rin c ip a le s p r o Fig u r a 1 0 .2
b le m a s. F ig u r a 1 0 ,1
’’. f p a r e c i d o a la figura 10 3 M ás ren te s al nivel d e desarro llo socioeconóm ico— , y seg u ram en te u n a de
las razo n es d e q u e se haya p restad o m ás atención a las relaciones e n tre
VI V n rn h lh T f K ’ P ° ‘' clasificana m uy alta en IV y el régim en y el nivel socieconóm ico es sencillam ente q u e en este p u n to
V I y p ro b a b le m e n te b a s ta n te a lta e n V v s u n e r f i l « í> ría L á ^ ^
p a r e c i d o a l d e l a f i g u r a 1 0 .4 . ^ se n a m as o m enos
sí pod em o s d isp o n er de datos «rigurosos» (au n q u e en m o d o alguno p le
n am en te satisfactorios) com o p u n to de p a rtid a p a ra e la b o ra r los indica
P ^ n a m a r c a p o d r ía e s ta r r e p r e s e n ta d a e n la fig u ra 1 0 5 núes si b ie n d o res. E s éste un ejem p lo p erfecto q u e m u estra cóm o los d ato s p u ed en
sesgar el en fo q u e de la teo ría. C om o ya indiqué en el capítulo 5, cen
trá n d o n o s en los niveles socieconóm icos se ex ag era la im p o rtan cia de
bles. C o m o ultim a ilustración el p erfil de la A rg e n tin a se n ^ m ás n este fac to r y se oscurece la presencia d e los otros. P o r e je m p lo , los datos
m enos se m e jan te al de la figura 10.6.
so b re las desigualdades objetivas y su bjetivas son m uy ru d im en tario s y
com o tam b ién h e indicado en el capítulo 8, en algunos p aíses, principal
D e c ile s m en te en los hegem ónicos, sólo pod em o s o b ten e r u n a inform ación m uy
D e c ile s
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
7 6 5 4 3 2 1 frag m en tad a sobre las creencias d e sus activistas políticos. T a l vez en los
próxim os años com o resu ltad o d e los distintos estudios q u e a h o ra se em
p re n d e n , p u e d a subsanarse esta p o b reza d e dato s; m ien tras ta n to , e n m i
o p in ió n , la elab o ració n d e los perfiles de un gran n ú m ero d e países p u e
d e n d a r u n a falsa vahdez a u n a exploración teó rica q u e h a sta el p resen te
d escansa so b re la b ase de datos sin excesivas p reten sio n es d e objetiv i
d ad.
L o en d eb le de los d ato s im p o n e to d av ía o tra lim itación b astan te
grav e re fe re n te a la form ulación de la te o ría en sí: no he h echo el m enor
in te n to d e asignar peso s específicos a las diversas variables explicativas.
C laro e stá q u e ésta es m ateria de g ran significación teórica (y p ráctica) y
n o negam os q u e el defecto es serio. Y tam b ién en este caso sería posible
y fácil e la b o ra r u n a m áscara que d iera aparien cia de fo rtaleza a u n a te o
ría con los p ies d e arcilla. E n este sen ü d o es ten ta d o r in te rp re ta r la te o
Fig u r a 1 0 .5
ría com o u n a ecuación de regresión m últiple, p o r ejem p lo . P e ro , d ad a la
Fig u r a 1 0 .6
falta d e d ato s satisfactorios que p u d ieran servir de p u n to d e p artid a p a ra
o b te n e r las variables d e p redicción, los valores d e las co n stan tes serían
ficticios. P o r to d o lo cual, supongo, el lecto r m ás exigente se h ab rá dado
c u e n ta d e q u e estam os en el m ism o lu g ar d o n d e em pezam os, m ientras
A L G U N A S P U N T U A L IZ A C IO N E S
q u e el lecto r m ás in genuo se en g añ ará creyendo que la te o ría es m ás p re
cisa d e lo q u e es en realidad.
b le ™
m ^ m
o p im o n , e n g a n o s o s e ilu s o rio s . Q u é d u d a c a b e d e q u e e s p o s ib le o b te n ™
d a to s s a tis f a c to n o s s o b r e a lg u n a d e la s v a ria b le s ^ n t r e ™ i a s rT fe -
11. E P ÍL O G O : A L G U N A S D E D U C C I O N E S
A P L IC A B L E S A L A S E S T R A T E G IA S
P A R A E L C A M B IO D E R É G IM E N
[1871
188
L A P O L IA R Q U ÍA E P ÍL O G O 189
q u e se a p a rta b a sta n te d el optim ism o d esb o rd an te d e b u en a p a rte del g en tin a, C u b a, C hecoslovaquia, G recia, Y u g o sla v ia , E s p a ñ a y T aiw an
pen sam ien to d em ó crata y especialm en te del en fo q u e n o rteam erican o sirven p a ra ilu strar e ste p u n to au n q u e difieran m u c h o e n tr e sf y e n m u
p e ro m erece la p e n a rec o rd a r q u e la E ra de la R evolución D e m ó c ra ta ’ chos aspectos.
com o P alm er den o m m o al últim o tercio del siglo x v m , finalizó sin p ro P o r consiguiente, m erece la p e n a p reg u n tarse d e q u é fo r m a lo s g o
ducir m as «dem ocracia» d u ra d e ra — o , en la term inología d e la p resen te b e rn a n te s d e u n país, com o p o r ejem p lo E stad o s U n id o s , p o d r ía n fa cili
o b ra, p o l ia r q u ía - , q u e la de los E stad o s U nidos, y au n en este caso no ta r el que países con dictad u ras se tran sfo rm aran en p o h a r q u ía s. T r es
hay exageración alguna en afirm ar q u e lo q u e se h a d a d o en llam ar R e- son las principales estrateg ias posibles: 1) invadir y o c u p a r e l p a ís; d e
volucion A m e n c a n a n o hizo o tra cosa q u e legitim ar y en algunos casos, rro c a r p o r la fu erza a su g obierno; reem p lazarlo p o r u n a p o lia r q u ía y,
acelerar u n a pizca, los procesos de dem ocratización q u e ya se venían seg u id am en te, p re sta r al nuevo g obierno to d a la p rotección posible d u
g estan d o e n las colonias, procesos q u e en m odo alguno se com p letaro n ra n te to d o el tiem p o q u e hag a falta; 2) ap o y ar a los m ovim ientos d e m o
con el fm al d e la lucha p o r la in dependencia. cráticos — es decir, revolucionarios— d e n tro del país con fo n d o s, arm as
C on to d o e sto n o p re te n d o in fe rir q u e los m ovim ientos revoluciona- y o tro s recursos; 3) ap o y ar a los gobiernos d e dichos países co n fondos,
f f ^ Pí^zo, ni q u e estos efectos fu eran nim ios arm as y o tro s recu rso s, presio n án d o les al m ism o tiem p o p a ra q u e cam
o in d eseab les, a la larg a, los m ovim ientos revolucionarios del siglo x v iii b ien de régim en.
c o n tn b u y e ro n a crear algunas de las condiciones q u e favorecían la po- L a p rim e ra estrateg ia h a p roducido un o s cuantos éxitos so rp re n d e n
d rU rrÍp t" a las creencias y a la atenuación tes y b astan tes fracasos. B ajo la fo rm a d e dom inio y tu te la je coloniales
de las desigualdades. P ero fracasaro n casi to ta lm e n te en su obietivo ejercid o s d u ran te u n p erío d o b a sta n te largo h a contrib u id o a p roducir
p n n c ip a l q u e fue lograr repúblicas rep resen tativ as y d u rad eras basadas p o h a rq u ía s en la In d ia , Filipinas, Jam aica y P u e rto R ico. L a d e rro ta m i
en el sufragio p o p u la r, es d ecir, p o liarquías. L as revoluciones que se ex litar seguida d e la ocupación y el restablecim iento de la p o h a rq u ía con
ten d iero n p o r E u ro p a en m ayo d e 1848 tam bién tu v iero n consecuencias trib u y ó a fu n d ar este régim en en A lem an ia, A u stria, Italia y Jap ó n .
d u ra d e ra s ^ ^ ’ f^^^^saron en q u e re r in stau rar p o h arq u ías estables y F re n te a estos éxitos hay u n a larga retah ila de fracasos: to d o s los g obier
n o s revolucionarios establecidos con la ayuda de los franceses e n la ú lti
m a e ta p a d e la R evolución F ran cesa, se v inieron ab ajo . Si bien m uchos
d e los países ex coloniales estre n aro n su in d ep en d en cia en d écadas re
D E D U C C IO N E S A P L IC A B L E S A L A A Y U D A E X T E R IO R cien tes se n tan d o la experien cia d e la p o h a rq u ía , el n ú m ero d e los que
e stá n hoy regidos p o r dictaduras excede con m ucho a los gobernados
E s lógico q u e los gob ern an tes d e u n país, com o los E stad o s U nidos p o r p o h arq u ías. A d em ás, esta p rim era estrateg ia tal vez hay a perd id o
qu e q u ieran tran sfo rm ar el g obierno de o tro país, co n v irtien d o en p o to ta lm e n te su vigencia d espués d e la Segunda G u e rra M undial: el colo
liarq u ía un regim en hegem ónico o m ix to , h ab rán d e en fre n ta rse a p ro n ialism o en su aspecto clásico d e dom inación directa h a d esaparecido
blemas form idables y m uy com plejos, de los cuales no es eí m enos im por to ta lm e n te , m ien tras q u e el «neocolonialism o» b a jo la fo rm a d e la p e
tante nuestro desconocim iento de la larga cadena de causas q ue van desde n e tra ció n política y económ ica en países soberanos y n om inalm ente in
a ay uda ex tern a a las condiciones in tern as de un cam bio d e régim en d e p e n d ie n te s, está m uy lejos de h a b e r conducido al establecim iento de
L a situación m as p ro m e ted o ra sería la del país d o n d e las siete condi- p o h arq u ías. L os in ten to s de fu n d ar poliarquías m ed ian te la in te r
cw nes d escritas an te rio rm e n te o frecieran un perfil m uy favorable (por v ención m ilitar d irecta, tal com o o currió tras la d e rro ta d e las dictaduras
se hT,h ^ razón, d el E je en la S eg u n d a G u e rra M undial, h an dem o strad o ser u n a ocasión
se h u b iera im p u esto u n a d ictad u ra im popular. P ero , a p e sar d e las ilu h istó ricam en te ú nica y hacem os votos esperan zad o s p o rq u e no vuelva a
siones^ e algunos g o b ern an tes y políticos n o rteam erican o s, los casos re p e tirse . L a tra g e d ia del V ietn am h a p aten tizad o lo ilusorio d e la
com o este constitu y en una rareza estadística. L a situación m enos pro- c reen cia d e q u e los E stad o s U nidos p o d ían estab lecer p o r la fu erza la
H condiciones p ro d u je ra n u n perfil p o h a rq u ía en o tro país, con sólo propo n érselo .
cididam ente desfavorable. T al es p recisam en te el caso e n m uchos de P o r m últiples razo n es, la segunda estrateg ia e n tra ñ a el grave riesgo
los países q u e m as d esesp erad am en te n ecesitan ayuda económ ica. d e fracasar. E l g obierno de un país q u e in te n te m ezclarse en los m ovi
com ún P ^om etedora es ra ra , y la m en o s p ro m e ted o ra m ien to s políticos revolucionarios de o tro , tien e to d as las p robabilidades
u n , no p o r ello es cierto q u e algunos países ten g an u n p erfil m ixto: d e se r ch ap u cero , in ep to , ig n o ran te, políticam ente insensible, y de
m ás p ropicio a la p o liarq u ía en algunos aspectos y m en o s en otro s. A r v erse a tra p a d o c o n tra su v o lu n tad en las disputas partid istas d e los rev o
190 E P ÍL O G O 191
L A P O L IA R Q U ÍA
F in alm en te, q u e d a la cuestión d e p re s ta r asistencia económ ica tèe- objetivos estratégicos d eben g o b ern ar la elección d e la táctica, p ero esta
nica y m ü .ta r a las h egem onías, o a regím enes m ixtos, f u n d á n Z e % n ía elección es decisiva p a ra la consecución de dichos objetivos.
p resu n ció n d e q u e este tip o d e ay uda tra e rá consigo la t r ^ Z a d t a Si b ien to d a la argum entación d e esta o b ra no sirve d e ayuda alguna
el r e a m e n en u n a p o liarq u ía o m u y próxim o a ella. T o d o el p eso argu- en lo refe re n te a las tácticas, sí creo en cam bio q u e co n tien e ciertas im
m en tativ o d e e ste o b ra in te n te d em o strar la insen satez d e u n a accfón plicaciones e n cu a n to a la e strateg ia, q u e p u ed en se r m uy útiles a nues
c o m i ir p ro ceso de la tran sfo rm ació n es dem asiado tro In n o v ad o r. P erm ítan m e q u e les indique algunas:
/i® ° explicación satisfactoria que p u ed a
ju stificar tal ayuda. E l fracaso, d u ran te m ás de dos d ecenios dei pfo era
m a n o rteam erican o de asistencia e x terio r, q u e n o h a c o r g d d o produ-'
In v e n t a r io d e l a s it u a c ió n
negatí^a“ ^’ «^te tip o , viene a refo rza r la conclusión
Supongam os que el In n o v ad o r em pieza sencillam ente p o r h acer in
A h o ra b ien , in te rp re ta r e ste p en sam ien to com o u n a obieción a la
v en tario . Q uizá la conclusión m ás p alpable q u e p u ed a e x tra er de los ca
asistencia tecnica y económ ica sería tergiversarlo to ta lm e n te P o r el
pítulos p reced en tes es que en cualquier país y tiem po d ad o s, las posibih
c o n tra n o , a m i e n te n d e r, h ay m uchísim as razo n es p a ra q u e l r n a d o n e
d ad es son hm itadas. E n algunos países la única opción q u e les q u ed a a
n c a s d istn b u y a n u n a p a rte de sus fabulosas y c re d e n te s riq u e z a rp a ra
sus ciudadanos, sean p ru d en tes o in trép id o s, es la de d eclararse deses
p e ra d a m e n te im p o ten tes y e sp erar el d esarrollo de los acontecim ientos
históricos hasta q u e el m o m en to sea m ás propicio p a ra sus em peños.
r;rarrdi%r;rgirnr^^^^ N o d u d o de q u e los d em ócratas m ás entusiastas p e n sarán q u e esta
p o stu ra es pesim ista en exceso. P ero yo creo q u e se le infringe un daño
m ás p ertin az a las posibilidades de la dem ocracia ig norando las dificul
tad es q u e en fren tán d o se a ellas h o n rad a m en te . Sin d u d a los aconteci
d e d u c c io n e s a p l ic a b l e s a l a a c c ió n p o l ít ic a
m ientos políticos d e este país h an negado plen am en te la vieja creencia
d e que la dem ocracia está o b h g ad a a triu n far irresistiblem ente sobre
C o nsiderem os a h o ra el p ro b lem a d esde la p erspectiva del d u d a d a n o
to d o s los obstáculos que la h istoria y la condición h u m an a p o n en a su
T n r i r ” í - e í In n o v ad o r hTpotftfco dc paso.
un país g o b e rn a d o p o r un régim en hegem ónico o m ixto desee en tre
A h o ra bien, n ad a de lo dicho en las páginas an terio res ab o n a un
P arti^ P ació n y de la oposición p o pesim ism o dem encial, ni tam p o co d esde luego, el p ensam iento ten d e n
icas, es d ecir, q u iera q u e su país se aproxim e a la p o liarq u ía p len a aún
cioso, tan com ún e n tre los n o rteam erican o s, de que la dem ocracia re
cu ando n o tra te d e rec o rre r to d o el cam ino que llev'^a a e T ; Q u e p e r“
p resen tativ a exige la conjunción única de condiciones ta n excepcio
pectivas o frece a nu estro In n o v ad o r el anáhsis d e los capítulos p rece
d en tes, si es q u e le ofrece alguna? ««pumos p rece n alm en te raras que sólo unos pocos países, e n tre los cuales se cuentan
los n o rteam erican o s, p u ed en ser sus afo rtu n ad o s beneficiarios. Pues el
n e c la n v f " ‘“ 8™ consejo sobre cóm o ad q u irir el p o d er hecho m ás so b resah en te, de m an era inequívoca, es la g ran variedad de
n ecesario p a ra llevar a cabo su lab o r inn o v ad o ra en el con tex to de una
circunstancias en q u e funcionan h oy las poliarquías, si se m e p erm ite re
situación co n crete, p erso n al, n a d o n a l e histórica; d e rta m e n te n ad a
cu rrir d e n u ev o a este térm ino.
dón » n v e n ie n d a de la refo rm a, T d e i r r e v o l u R esum iendo: d e acuerdo con los p u n to s d e vista aq u í expresados y
C lo n o d e la a c c ió n m te n o r , p a r a le la , e x te r io r o c o n tr a r ia a l ré g im e n
resp ald ad o s — au n q u e m o destam ente— p o r la evidencia a m i alcance,
S T o b e r n r f '^ ^ m iem b ro de la las o p o rtu n id ad es q u e tien e la oposición de com batir la política de un
clase g o b e rn a n te, o sum ándose a la clandestinidad d e la oposición cons
g o b iern o d ad o son inciertas, p e ro n o accidentales. P e ro si las persp ecti
P irad o ra, etc. P e ro p o r e n d m a d e estas cuestiones tá c tk a r e s e n c ia T e r ¿
vas d e la oposición están d eterm in ad as p rincipalm ente p o r factores que
escap an a su control inm ediato, sí p u ed e m odificarse el grado de liber
c o n s e /u id r H ^ concretos, las cuales, u n a vez ta d q u e la oposición disfrute, m ed ian te u n a elección deliberada.
consegm do el p o d e r p u e d e n utilizarse p a ra h acer q u e el régim en d e un
E n los capítulos p reced en tes h em o s insistido sobre siete tipos de fac
p aís d a d o se apro x im e a la p o h arq u ía. C om o ocu rre siem p re, n o es posi
to re s cuyo c ontenido variable p u ed e inchnar a la p oliarquía o a la h ege
ble se p a ra r dicotòm icam ente la táctica y la estrategia: en principio tos
m onía. R epitam os; si e l Inno v ad o r vive en un país d o n d e los siete facto
194 L A P O L IA R Q U ÍA E P lL O G O 195
res son favorables a la rivalidad política serán m uchas las posibihdades ción to tal. E n e ste sentido el cam bio o p e ra d o en la U .R .S .S . desde la
de q u e h ay a p o h a rq u ía , au n q u e n o p u ed e garan tizarse su certeza. Si h egem onía de Stalin al sistem a p osestalinista h a significado un gran
vive en un país d o n d e todos los elem en to s son favorables a la h egem o p aso hacia la liberalización.
nía, las o p o rtu n id ad es de un régim en com petitivo y en especial de una C om o ya h em o s visto, la n a tu raleza y e l carácter inequívocos de las
p o h arq u ía son poquísim as, m ien tras que son m uchas las posibihdades garan tías concedidas a los antagonistas potenciales v arían g ran d em en te
de u n régim en hegem ónico. en las p o h arq u ías; en los p aíses definitivam ente hegem ónicos los acuer
E n su elección de los objetivos estratégicos y tácticos el Inno v ad o r dos explícitos son m enos im p o rtan tes q u e en los países con divisiones
debe co n sid erar ante to d o el perfil d e su país y las lim itaciones y posibih subculturales m uy acusadas, d o n d e se req u ie re n estru ctu ras constitucio
dades q u e aq u él sugiera: así, será razonable h acer to d o lo posible p o r nales e institucionales m uy definidas q u e aseguren co n v en ien tem en te la
m odificar la situación — de m odo q u e p u ed a llevar a la in stauración de existencia d e tales subculturas. E s m ás, ra ra vez p erm an ecen estáticas
la p o h arq u ía— cuando el país p rese n te un perfil m uy favorable y tenga estas segm entaciones y las instituciones q u e las regulan: en la Ind ia se
m ucha experien cia en la p ráctica d e la política co m petitiva, p o r ser un rectificaro n los lím ites estatales en 1956 p a ra co nform arlos m ás estricta
rég im en m ixto- L a introducción in m ed iata de la p o h a rq u ía p len a en un m en te a los lím ites lingüísticos; en H o lan d a el verzuiling dista m ucho de
país q u e p rese n te un perfil m uy desfavorable p u ede ser un objetivo u tó se r u n fen ó m en o inam ovible, m ás a ú n , a p a rtir de su identificación ha
pico, p u es, au n cuando la h egem onía actu an te fu era d e rro cad a o e n tra ido decayendo. Lo que sí perdura en H olanda, o en el sistem a suizo — p or
ra en descom posición y p erm itiera al g rupo de in novadores ad o p tar una otra p arte, tan distinto— , lo que es la piedra angular del sistema en desa
C onstitución q u e ab razara las instituciones de la p o h a rq u ía , difícilm en rrollo de los gobiernos regionales (Estados) de la India, lo que h a ido evo
te p o d ría e sp erarse q u e tal C onstitución fu era efectiva; de form a que las lucionando con los valones y flam encos en Bélgica y lo que cada vez con
instituciones q u e a m p arara e starían vacías de conten id o o serían efím e m ás fuerza e insistencia pide el C anadá francófono, es el sistem a de garan
ras. P ero , au n en una situación ta n dep rim en te p a ra la dem ocracia, el tías m utuas que respalde la seguridad de las principales subculturas.
In n o v ad o r p o d rá conseguir ciertos cam bios q u e p erm itan m ayor partici E n u n país con segm entaciones subculturales y régim en hegem óni
pación y d e b a te , de suerte q u e au m en ten las perspectivas de in stau rar la co , el In n o v ad o r q u e p rete n d a liberalizar el sistem a tien e q u e h acer
po h arq u ía au n q u e se dem o rare algún tiem po. fre n te tam b ié n al p ro b lem a de las g aran tías m utuas. E n 1968, en sus in
ten to s d e liberalización — antes de la invasión y ocupación soviéticas— ,
los líderes checoslovacos del régim en hegem ónico d e un solo p artid o h a
Ga r a n t ía s m u t u a s
b ían resp ald ad o la id ea de un sistem a fed eral q u e p erm itiera a los dos
N o p u e d e esperarse q u e los contendientes en una situación conflictiva g rupos territo riales y lingüísticos — los checos y los eslovacos— te n e r su
se toleren m u tu a m en te si u n o de ellos cree que transigir con el otro le oca p ro p ia provincia d e n tro d e la m ism a nación. A d em ás, la nueva C onsti
sionará su p ro p ia destrucción o le infringirá graves sufrim ientos. L as tu ció n p ro p u esta p o r el p artid o com unista g o b ern an te h ab ía h echo fren
p ro b a b ilid a d es de aplicar la tolerancia aum entan cuando los grupos no te al p ro b lem a del plurahsm o subcultural no ya sólo reo rg an izan d o el
esperan lesionarse seria y m utuam ente. D e fo r m a q u e el p recio de la tole p artid o de acu erd o con las directrices fed erales, sino m ed ian te ia estipu
rancia p u e d e d ism in u ir si se conceden garantías m u tu a s y eficaces contra lación del d erech o al veto m utuo fre n te a las decisiones del C om ité C en
la destrucción, la coacción extrem a o el castigo riguroso. D e a q u í q u e la tra l. M ien tras q u e, n o rm alm en te, las decisiones del C o m ité C en tral se
estrategia de la liberalización exija la búsqueda de tales garantías. h u b iesen to m ad o p o r m ayoría de votos, las decisiones referen tes a la
«existencia», so b eran ía, o a los suprem os in tereses nacionales o « terri
E sta regla hace hincapié en el principio de la investigación m ás que toriales» h u biesen req u erid o , com o m ínim o, la ap ro b ació n de la m itad
en lo específico de la biísqueda: p u esto que los p roblem as de cada país d e cada u n a de las dos subculturas rep resen tad as en el C om ité C entral.
difieren tan radicalm ente sería insensato ofrecer u n a solución de carác D a d o q u e los eslovacos constituían sólo el 18 p o r 100 d e los m iem bros
te r general. L os prim eros pasos hacia la liberalización de un régim en del p a rtid o , en la p ráctica u n a oposición ligeram ente su p erio r al 9 p o r
hasta ese m o m en to hegem ónico tien en que ser a la fuerza m uy distintos 100 h u b iera p o d id o , en principio, b lo q u ea r cualquier decisión de este
de los pasos q u e d eb a d a r una cuasihegem onía. E n la hegem onía p lena tip o ^. D e d o n d e se deduce que los checos y los eslovacos p arecían evo-
este p rim er paso pued e ir m uy poco m ás allá de llegar a com p ren d er que
en ios conflictos q u e se p roducen e n tre los grupos gob ern an tes no se cas ‘ V é a s e e l in fo rm e d e M ic h el T a t ù e n L e M o n d e (S é le c tio n H e b d o m a d a ir e , a g o sto
tigue a los q u e p ierd en con la p risión, el exilio, la m u erte o la destruc 8 - 1 4 ,1 9 6 8 ) , p p . 1 ,4 .
196 L A P O L IA R Q U IA E P ÍL O G O 197
lucio n ar hacia u n a solución «asociativa» del p ro b lem a de p ro te g e r las p a ra d o ta r al ejecu tiv o con p ro ced im ien to s d e au to rid ad in d ep en d ien te.
m inorías subculturales d e n tro d e un sistem a que tra ta b a de ser m enos E n este siglo, en cam bio, m uchos países h an id o ab a n d o n an d o , p o r in o
hegem ónico y m ás sensible a las p resio n es populares. p e ra n te , el g o bierno d e ia asam blea, con un ejecu tiv o débil y su b o rd in a
A l igual q u e e n las p o liarquías, cu an to m ás se aproxim a un país al d o a eha: en la p ráctica los gobiernos d e las p o h arq u ías, y e n especial sus
sistem a de veto m u tu o , m ayores son los riesgos de in m o v ilism o . E ste p o d e re s ejecutivos, e stán arm ados d e u n a au to rid ad m uy fu p rte p a ra la
riesgo es el p recio q u e paga el país con subculturas p o ten cialm en te hos acción enérgica y decisiva: y n o q u e d a ya n inguna d u d a de q u e cualquier
tiles p o r to le ra r la ex presión política d e los distintos sectores; u n precio in te n to de em u lar el g o b iern o de la asam b lea conducirá inev itab lem en te
q u e , en m uchos p aíses, no e stán d ispuestos a p ag ar ni los q u e o p ta n por al d esastre y, a su tiem p o , h a rá n a c er la exigencia ap rem ian te del con
la hberalización ni ios enem igos d e ésta, au n q u e a la larg a tal precio tro l hegem ónico.
p u ed e ser m ás b a jo d e lo q u e a p rim e ra vista p arece, p u es la experiencia E n líneas g en erales, pu es, las p o h arq u ías h an ev olucionado desde
d e algunos países «asociativos» evidencia q u e el sistem a d e garantías u n p o d e r ejecu tiv o d e p en d ien te a o tro in d ep en d ien te d e fa c to au nque
m u tu as red u ce g rad u alm en te los tem o res y hostilidades d e los subgru- n o lo sea d e iure. P a ra n u estro In n o v ad o r el p ro b lem a es ju sta m e n te a la
pos, contribuye a d esarro llar en am p h tu d y p ro fu n d id ad el apoyo a las inversa: h a b rá d e conseguir q u e los dirigentes políticos, h a sta entonces
instituciones d e la participación y del d e b a te p úbhco, fo rtalece u n senti co n u n a au to rid ad dem asiad o in d ep e n d ien te , se su p ed iten a institucio
d o de nacionalidad com ún y, a su tiem p o , p erm ite q u e las energías polí nes políticas q u e resp o n d an a u n a g ran varied ad d e in tereses y d e
ticas ab so rtas en los conflictos su balternos se canalicen e n o tro s p ro b le m andas.
m as sociales m ás im p o rtan tes. L a lección ya vieja y rec u rre n te q u e las hegem onías o frecen es q u e la
in d ep en d en cia excesiva de la au to rid ad es o p reso ra. L a lección q u e las
p o h arq u ías b rin d a n es q u e u n a in d ep en d en cia au to ritaria m ínim a p u ed e
E l P o d e r E j e c u t iv o
d a r p o r resu ltad o gobiern o s to talm en te ineficaces y estim ular la idea del
A l abatirse las barreras q u e im piden el debate p ú b lic o y la participa rég im en hegem ónico.
ción surgen n u evo s intereses y dem a n d a s q u e hasta ese m o m e n to eran to E s dudoso q u e los objetivos estratégicos p u e d a n fo rm u larse con m ás
talm ente d esconocidos pa ra el gobierno. A f in de que la participación y el p recisión d e la indicada en estas observaciones d e c a rá c te r general.
debate p ú b lic o sean efectivos hay q u e a um entar la autoridad de las insti D a d a s las en o rm es variaciones q u e hay d e un país a o tro , p a ra ad ap tarse
tuciones políticas sensibles a estos n u evo s intereses y dem andas. Pero, a la situación de cada u n o d e ellos h ab ría que fo rm u lar u n a estrategia
pa ra reducir la p o sib ilid a d del in m o vilism o y del bloqueo, el ejecutivo m u cho m ás detaU ada
d eb e conservar en su s m a n o s el p o d e r suficiente que le p erm ita em prender
una acción rápida y decisiva, especialm ente en las situaciones de em er
gencia. D e m anera q u e el ejecutivo d eb e p o seer tanta au to rid a d que, en E v it a r l a f r a g m e n t a c ió n
WÉá
198 L A P O L IA R Q U ÍA E P IL O G O 199
constitucionales q u e, en últim a instancia, d en p o r resu lta d o un sistem a los sistem as de p artid o . L a n atu raleza exacta de esta relación todavía
político m ás o m en o s aju stad o al m o d elo p arlam en tario clásico de dos e stá su je ta a-controversia, p ero los análisis m ás sistem áticos realizados
p artid o s o c u alq u ier versión idealizada del sistem a b ritán ico . P ero , con h asta la fecha establecen las siguientes conclusiones:
to d a seguridad, el país de n u estro In n o v ad o r no será lo suficientem ente
ho m o g én eo p a ra h acer operativ o el m o d elo p arlam en tario clásico del 1. T odos los sistem as electorales tien d en a garan tizar a los grandes
sistem a d e dos p artid o s. L o m ás p ro b ab le es que c o m p ren d a un buen p artid o s un n ú m ero de escaños en la asam blea legislativa p ro
n ú m ero de su bculturas bien d iferenciadas y p o ten cialm en te antagónicas p o rcio n alm en te m uy sup erio r al n úm ero de votos; co n secu en te
— regionales, hngüísticas, religiosas, raciales, e tc é te ra — , p u es, com o m en te, los p artid o s pequ eñ o s tien en m enos p u esto s e n el p arla
acabam os d e ver, la ho m o g en eid ad m uy com pacta es u n fenóm eno m en to d e los q u e co rresp o n d en a su participación en el nú m ero
h a rto ra ro , m ien tras que los segm entos subculturales son u n lugar de votos.
com ún; y d o n d e haya divisiones subculturales m uy p ro fu n d as el m odelo 2. El g rado d e divergencia está en función d e la fórm ula electo ral y
clásico de los dos p artid o s nun ca fu n cio n ará a cabahdad: sirvan d e e je m del tam añ o de los distritos.
plos C an ad á, Sudáfrica, In d ia, B élgica, los Países B ajo s, Suiza y el 3. E l m áxim o de divergencia se p ro d u ce en las elecciones d e distri
L íbano. tos de un solo m iem bro; y el m áxim o de p ro p o rcio n ah d ad es re
A sí p u es, a n u estro ciud ad an o sólo le q u ed a la posibilidad de ad o p sultado de la rep resen tació n p ro p o rcio n al, con un g ran nú m ero
ta r u n m odelo m uy distinto. P ro b ab lem en te constituya u n a desgracia de escaños p a ra cad a d istrito asignados según la fó rm u la de «el
q u e incluso p u ed e llevar al d esastre la casi unanim idad con q u e se viene resto m ayor»
adm itien d o el m o d elo de g o bierno d e la asam blea o el sistem a p a rla
m en tario clásico de dos p artid o s com o las form as ideales d e gobierno E l sistem a de p artid o s no es, p u es, en m odo alguno esp o n tá n e o , n a
dem o crático rep re sen ta tiv o , y se to m a p o r defectuosa o fallida to d a des tu ra l, ni fiel reflejo d e las divisiones sociales; antes b ien, d ep en d e hasta
viación de la n o rm a. A h o ra b ien , p rácticam en te to d as las poliarquías cie rto p u n to d e los acuerdos electorales. A cu erd o s que p u e d e n m an ip u
d el sigio XX h an rech azad o ya el m odelo de gobierno d e la asam blea, larse d elib erad am en te a fin de m axim izar o m inim izar la fragm entación.
m ien tras que el sistem a p arlam en tario clásico de dos p artid o s n o p u ede E l p ro ced im ien to de m anipulación electoral está m uy desacred itad o
ad o p tarse con éxito en los países con divisiones subculturales m uy m ar p o rq u e los g obiernos lo h an venido utilizando e n beneficio de su p ro p io
cadas, q u e son la m ayoría. p a rtid o o coaUción y a expensas d e la oposición, p e ro si los pro ced im ien
P ero el p restigio de estos dos m odelos es m uy alto y los sistem as al to s electo rales son u n o de los pocos aspectos del sistem a político sujeto,
tern ativ o s q u e se h a n desarro llad o p a ra h acer fren te al p ro b lem a de los m ás o m enos d elib erad am en te, a m odificaciones, rech azar esta posibili
segm entos subculturales m uy acusados apenas son conocidos, se les d a d de la in geniería social equivaldría, en m i o pinión, a q u e la profesión
c o m p ren d e m al y en los estudios sobre los gobiernos rep resen tativ o s se m édica p ro scrib iera los antibióticos p o r el abuso q u e de ellos se ha
les desprecia y m eno scab a com o sustitu to s segundones del original. Y, hech o
sin em bargo, m uchos países no p u ed en p ro g resar hacia la hberalización, D ejando aparte la m anipulación puram ente partidista, es difícil ver
so b re to d o h asta el g rad o q u e req u iere la p oliarq u ía, sin e c h ar m an ó de p o r qué debe considerarse inherentem ente «antidemocrático» el intento
u n o de estos sustitutos segundones q u e en m uchos países h an facilitado deliberado de reducir la fragm entación de los partidos; o, aun adm itiendo
la to leran cia pacífica y eficaz de las diversas subculturas. su «antidem ocracia», p o r qué habría de ser indeseable p ara la liberaliza
D eb id o a la evolución que h a n seguido los sistem as de p artid o en la ción de una hegem onía. Tras de un siglo de controversia nadie ha dem os
te o ría y en la p ráctica de la dem ocracia rep resen tativ a, suele co n sid erár trad o satisfactoriam ente que la representación proporcional sea más «de
seles com o instituciones «naturales» que se desarrollan e sp o n tán eam en m ocrática», o m enos, que las elecciones pluraHstas en distritos de un solo
te y q u e son fiel reflejo de las divisiones «naturales» de u n a sociedad. D e
acu erd o con esta valoración de los p artid o s, los in ten to s delib erad o s de
relacio n ar y c o n tro lar su natu raleza y n ú m ero en u n a p o h a rq u ía , o bien ^ D o u g la s R a e , T h e P o litic a l C o n se c u e n c e s o f E le c to r a l L a w s , Y a le U n iv e rsity P re ss ,
N e w H a v e n , 1967, p p . 134-140.
están co n denados al fracaso, o h an d e v io lar las reglas del ju eg o dem o
U n p u n t o e n e l c u a l e s to y d e a c u e rd o c o n G io v a n n i S a r t o r i , « E u r o p e a n P o liticai
crático. A m í ninguno de estos dos supuestos m e p arece váhdo: el p ri P a rtie s : T h e C a s e o f P o la riz e d P lu ra lism » , e n P o litic a l P a rties a n d P o litic a l D e v e lo p m e n t,
m ero de ellos cada d ía se hace m ás sospechoso, a m edida q u e se van co e d ic ió n d e J o s e p h L a P a l o m b a r a y M iro n W e i n e r , P rin c e to n U n iv e rsity P re s , P rin c e
n ociendo m ejo r las relaciones e n tre los diversos acuerdos electo rales y to n , 1966, p p . 165*166.
E P ÍL O G O 201
200 L A P O L IA R Q U ÍA
m ien to d e in tereses y p referencias d e n tro d e cada p a rtid o m ás estricto P uesto que las instituciones representativas de los niveles inferiores
q u e el exigido p o r el sistem a d e m u ltip artid o s, d o n d e la sum a se p ro d u — hasta cierto p u n to autónom as— p u e d e n brindar a la o posición la o p o r
cirá p referib lem en te en las coaliciones p arlam en tarias y gubernativas. tu n id a d d e o btener los resortes políticos, contribuir a fo r m a r divisiones
F in alm en te, si el país tu v iera tres o cu a tro p artid o s, el agru p am ien to seccionales y facilitar el entrenam iento en el arte de dirigir los g obiernos
ten d ría q u e realizarse en el seno d e cada u n o de ellos y, co n secu en te representativos, la estrategia de la tolerancia exige la b usqueda de los m e
m en te , no en la coalición p arlam en taria y g u b ern ativ a, al co n trario de lo d io s pa ra desarrollar gobiernos representativos en los niveles inferiores.
q u e ocu rriría si el país tu v iera cinco o seis p artid o s im p o rtan tes. Y , a
m en o s que se g aran tice la p o n d eració n igualitaria de las p referen cias in E n un régim en hegem ónico — y especialm ente en u n a hegem onía
dividuales en la selección final (incluidas las p referencias p o r un resu lta unificada— p u ed e ser m ás p ru d en te p ro g resar hacia la h b erah zació n en
do safisfactorio au n q u e éste n o sea el p refe rid o ), es m uy difícil d eterm i los niveles in feriores ante? de in tro d u cir m edidas parecidas en los nive
n a r p o r q u é u n o d e estos sistem as es m ás dem ocrático q u e el o tro . Y les su p erio res, so b re to d o a escala nacional. P o r ejem p lo , p erm itien d o a
n a d a de esto se h a dem o strad o todavía. la oposición p a rticip a r e n las elecciones m unicipales se contrib u y e a so
D e to d as form as, el hecho d e q u e u n sistem a electo ral y d e p artid o s cializar tan to a la oposición com o al g obierno. L as u nidades rep re sen ta
sea m ás o m enos «dem ocráfico» q u e o tro , n ad a fiene q u e v er con el p ro tivas p eq u eñ as su p o n en un en tren am ien to en la solución d e p roblem as
blem a de liberalizar el régim en hegem ónico. Sería ab su rd o insistir en concretos y com prensibles para los que no hay que aplicar soluciones ideo
q u e la estrateg ia d e h berahzación d eb a incluir acuerdos electo rales y un lógicas m ás ab stractas, y el h acer fre n te a estos p roblem as p u ed e u n ir a
sistem a de p artid o s concebido según las norm as m ás dem ocráticas, grupos antagónicos en la vida poh'tica nacional. A p a rte d e q u e si se con
cuando m uy b ien p u e d e suceder q u e éstas lleven a la fragm entación po ced e a la oposición sus derechos y privilegios en las instituciones inferio
lítica, a la subsiguiente desilusión en el ju eg o de los parfidos políficos y res se red u ce la am enaza potencial p a ra los líderes nacionales q u e d e te n
al ren o v ad o apoyo a los controles hegem ónicos m uy fu ertes q u e eviten ta n el p o d e r, pu esto q u e p u ed e to m arse com o un ensayo: si el ensayo
dicha fragm entación política.
fracasa siem pre se p u ed e volver sobre los p ropios pasos.
U n régim en hegem ónico que inicie su cam inar hacia el sistem a de Q uizá el ejem p lo m ás n o tab le d e gobiernos rep resen tad v o s en las
p artid o s p u ed e ju zg a r que en su caso lo m ejo r es reg u lar el n ú m ero de instancias inferio res sea el de Y ugoslavia, d o n d e en las fábricas y m uni
éstos de u n a m an e ra d irecta, haciendo m uy difícil — o en casos extrem os cipios se p ractica un alto g rad o de au to n o m ía, y si b ien ta n to en un caso
im posible— , que se fo rm en m ás de dos p artid o s, uno en el g obierno y co m o en o tro la oposición política o rganizada sigue estan d o restringida,
o tro en la oposición. estas u n id ad es q u e se e x tien d en p o r to d o el país significan la posibilidad
Sin exam inar el sistem a de segm entación d e un país d ad o no p u ede d e p re p a ra rse en el a rte d e p articip ar en instituciones represen tativ as
conocerse, ni siq u iera ap ro x im ad am en te, si el n ú m ero ó p tim o de p a rti co m o son la discusión, el anáhsis, el d e b a te , la conciliación, el com pro
dos q u e sean expresión y sum a d e las p referen cias de ese país, llegará a m iso, el ex am en d e hechos co ncretos y la responsabilidad. E n M éxico el
dos, tres, c u a tro o m ás. D e m an era q u e la estrateg ia d e la h berahzación cam bio eventual de u n a h egem onía m uy pluralista a u n a po h arq u ía
p u ed e lev an tar b a rre ra s a la form ación d e p artid o s y al d e b a te , lo q u e en p u e d e p roducirse p au latin am en te y sin d em asiada violencia, según vaya
la p ráctica h m itará el n úm ero d e p artid o s a dos, tres, c u a tr o , o , en d e te r
202 L A P O L IA R Q U ÍA
114 P A ÍS E S C L A S IF IC A D O S P O R S U A C T IT U D
P A R A P A R T IC IP A R
E N L A S E L E C C IO N E S Y P O R E L G R A D O D E A P E R T U R A
H A C IA U N A O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A
L A S V A R IA B L E S
* Por R oben A . D a h l , R lc h ir d N o r t i n o y M a ry F r a s e W i l l i a m s .
(2051
ÉB ém
A P É N D IC E A 207
206 L A P O L IA R Q U IA
C u a d r o A-1
p ráctica un análisis d e «escalogram a» del tip o utilizado p a ra o b te n e r el
cuadro A -1, exige que am bos com etidos se e m p ren d an a la vez. (C ontinuación)
L o p rim ero q u e se necesita es en c o n trar las variables q u e cum plan
P o r c e n t a j e d e c iu d a d a n o s a d u lt o s
con este req u isito , es decir, q u e sirvan com o indicadores válidos del con O p o r t u n id a d e s p a r a c o n d e r e c h o a v o to
I n fe r io r S u p e r io r I n d e t e r m in a d o ,
tin u o fu n d am en tal — en este caso el g rad o de a p e rtu ra p a ra el d eb ate l a o p o s i c i ó n p o l ít ic a ^ o c e le b r a n
20 % 2 0 -9 0 % 90 % i n c ie r t o
T- . j -r* e le c c io n e s o tr a n sito r io “
público o la o posición política— y p a ra cuya obten ció n d ispongam os de E sta d o s T ip o
E l n ú m e r o e n tr e p a r é n te s is c o r re s p o n d e a la v a ria b le e n B a n k s y T e x t o r .
M . I. T . P r e s s , C a m b rid g e , 1963. P o s te r io r m e n te a b a n d o n a d a p o r las r a z o n e s q u e s e d e sc rib e n m á s a d e la n te .
ÉÜ
A P É N D IC E A 211
210 L A P O L IA R Q U ÍA
7. Instituciones q u e garantizan sición y se asignó a la altern ativ a q u e ofrecía el grado m ás alto d e a p e rtu
Status constitucional del régi
q u e la p o lítica del gobierno de m en actual ( # 26). ra la p u n tu ació n 1; a la siguiente m ay o r, la p u n tu ació n 2, etc. . L a p u n
p e n d a de los votos y dem ás tuació n to ta l de cad a país se obtuvo sum ando los p u n to s d e to d o s sus cri
fo r m a s d e expresar las p re fe terios individuales.
rencias.
A gru p acio n es reguladas p o r las
C u a d r o A-2
leyes ( # 40).
D istribución h orizontal del Variables utilizadas co m o indicadores de las o p o rtunidades
p o d e r ( # 48). que tiene la oposición
C ondición h ab itu al del p o d e r, D e s c r i p c i ó n d e l a v a r ia b le y c a t e g o r í a s
V a r# *
legislativo ( # 50). % N
13. G r a d o d e lib e r ta d d e la p re n sa .
Se decidió en to n ces d esech ar p o r red u n d a n te u n a de las once v aria 26. SS ta tu ss c o n stitu c io n a l d e l ré g im e n h a b itu a l.
ta tu
bles del C ross-P olity Survey ( # 28, c arácter rep resen tativ o del régim en
1. C o n s titu c io n a l (e l g o b ie rn o se rig e p o r n o rm a s c o n s titu
h ab itu al d e g o b iern o ). D e a q u í que la escala del g rad o de a p e rtu ra a la 48 53
c io n a le s a c e p ta d a s ).
oposición q u e se recoge en el cuadro A -1 se basó en diez d e las once v a 2. A u to r ita r io ( p a ra e l p o d e r e x tra c o n s titu c io n a l n o h ay
34 37
riables q u e acab am o s de en u m erar: dichas variables se m u estran en el n in g u n a re s tric c ió n c o n stitu c io n a l e fe c tiv a n i p ro te c c ió n
im p a rc ia lm e n te o rd e n a d a ; e l e je rc ic io a r b itr a n o de!
cuadro A -2 co n el n ú m ero y p o rce n taje de países p a ra cad a categoría. p o d e r se lim ita m a y o rm e n te a l se c to r p o lític o ).
3. T o ta lita r io (n in g u n a lim ita c ió n c o n stitu c io n a l e fec tiv a ;
18 20
e l ré g im e n e x tie n d e e l e je rc ic io d e su p o d e r a la s e sfe ra s
P O N D E R A C IÓ N so c iales y p o lític a s).
10 0 % 110
1. 7. Im p o sib le d e sa b e r.
D a d o q u e, a p rio ri, n o existía razó n teórica alguna p a ra p o n d e ra r las 3 9. D e sc o n o c id o .
v an ab les d e fo rm a d istinta ni p a ra asignar un p eso m ay o r a u n a catego S iste im a e le c to ra l h a b itu a l.
29.
ría q u e a o tra , se tra ta ro n to d as d e la m ism a m an e ra; y, p u esto que la
C o m p e titiv o ( n o se p ro h íb e n in g ú n p a r tid o , o s e p ro h í
cualidad fu n d am en tal q u e nos in te resa b a e ra el g rad o de a p e rtu ra q u e se 44 47 1.
b e n só lo lo s p a rtid o s e x tre m is ta s o e x tra c o n s titu c io -
o frecía a la oposición, se o rd en ó cad a u n a de las variables d e m ayor a
"1 ' ' \ oc 0/ r\
m en o r d e a c u erd o con las o p o rtu n id ad es de acceso p o r p a rte de la opo- 4 4 2, P a rc ia lm e n te c o m p e titiv o ( p a rtid o u n ic o c o n e i oD /o o
m á s d e lo s e sc a ñ o s d e l p a r la m e n to ) .
L
212 L A P O L IA R Q U ÍA a pé n d ic b a
33 35 3.
N o c o m p e titiv o (u n a so la lista d e c a n d id a to s o n in g u n a 12 12 2. D o s purtidoH o p rá c tlc iim tn tt 4 0 l '
o p o sic ió n e le g ib le ). ® m en te d e b e esp erarse lo ro tació n d . .
19 20 4.
S in e le c c io n e s ( n o r m a lm e n te n o s e c e le b ra n e le c c io n e s 6 , 6 3. U n p a rtid o -y -m e d io (o p o sic ió n il|n t f l f ll i
o la s h a s u s p e n d id o e l ré g im e n e n e l p o d e r ). p a z d e o b te n e r la m a y o ría ).
10 0 % 106 U n so lo p a r tid o d o m in a n te (h a y o n o í l c l ó n ,p i r o n u f f l r
14 14 4.
2 7, I m p o s ib le d e s a b e r. ric a m e n te e s p o c o e fe c tiv a a nive n a c io n a l; inclu y » Ift
6 8. D udoso. p a rtic ip a c ió n d e la m in o ría e n e l g o b ie r n o , si b ie n con*
se rv a su id e n tid a d p a r a fin e s e le c to ra le s ).
30. G 35 5, U n so lo p a r tid o (n o h a y n in g ú n p a r tid o m á s , o e stá n
30. G rr a d o d e lib e r ta d d e lo s g ru p o s d e o p o sic ió n . 34
p r o h ib id o s , o n o p a r tic ip a n , o so n a d lá te r e s d e l p a rtid o
40 41 1. d o m in a n te e n la ac tiv id a d e le c to r a l; in clu y e lo s « F re n te s
G r u p o s a u tó n o m o s lib re s p a r a e n tr a r e n la lid p o lític a v N a c io n a le s» y lo s siste m a s e le c to ra le s d e p a r tid o ú n ic o ).
p a r a o p o n e r s e a l g o b ie rn o ( a e x c e p c ió n d e lo s g ru p o s N o h a y p a r tid o s , o to d o s los p a r tid o s so n ile g a le s o in e
e x tre m is ta s d o n d e é s to s e s té n p ro h ib id o s ). 10 10 6,
19 19 2. fectiv o s.
G r u p o s a u tó n o m o s lib re s p a r a o rg a n iz a rs e p o lític a m e n
te , p e r o lim ita d o s e n su c a p a c id a d p a r a o p o n e r s e al g o 10 0 % 10 2
8 7. Im p o s ib le d e s a b e r.
b ie rn o (in c lu y e la a b s o rc ió n d e n tr o d e l g o b ie r n o d e la
4 8. D udoso.
o p o sic ió n re a l o p o te n c ia l m ás im p o r ta n te ) .
31 32 3. G ru p o s a u tó n o m o s to le ra d o s d e m a n e r a in fo rm a l v al
m a rg e n d e la a c c ió n p o lític a . 48. D istril
10 10 4.
10 0 % N o s e to le r a n g ru p o s g e n u in a m e n te in d e p e n d ie n te s . S ig n ific a tiv a (d istrib u c ió n e fe c tiv a d e l p o d e r e n tr e los
102 29 32 1.
10 7. ó rg a n o s le g isla tiv o , e je c u tiv o y ju d ic ia l, d e fu n c io n a
I m p o s ib le d e s a b e r.
2 8. D udoso. m ie n to a u tó n o m o ).
20 23 2. L im ita d a (u n a r a m a d e l g o b ie rn o sin a u to n o m ía fu n c io
n a l g e n u in a , o d o s ra m a s co n a u to n o m ía fu n c io n a l lim i
33. A r tic u la c ió n d e in te r e s e s m e d ia n te g ru p o s a so c ia tiv o s. ta d a ).
22 24 3. In sig n ific a n te (el g o b ie rn o e s tá d o m in a d o p o r u n a d e
17 19 1. S ig n ificativ a. su s ra m a s o p o r u n a a g e n c ia e x tr a g u b e rn a m e n ta l).
12 13 2. M o d e ra d a .
26 29 10 0 % 112
3. L im ita d a . Im p o sib le d e s a b e r.
45 49 1 7.
4. In sig n ific an te .
10 0 % 1 9, D e sc o n o c id o .
110
1 7. Im p o sib le d e s a b e r. 50. S itu ai
a c ió n le g isla tiv a h a b itu a l.
3 8, D udoso.
28 1. C o m p le ta m e n te e fe c tiv a (re a liz a la fu n c ió n leg islativ a
26
37. A r tic u la c ió n d e in te re s e s m e d ia n te lo s p a rtid o s p o lític o s. n o rm a l c o m o ra m a d e l g o b ie rn o n a c io n a l e n ig u a ld a d d e
c o n d ic io n e s q u e las o tra s ).
17 17 1. S ignificativa, P a rc ia lm e n te e fe c tiv a (te n d e n c ia a e s ta r d o m in a d a p o r
15 16 2.
22 22 2. M o d e ra d a . e l e je c u tiv o , o si n o , p a rc ia lm e n te lim ita d a e n el e je rc i
13 13 3. L im ita d a . c io d e u n a fu n c ió n le g isla tiv a e fe c tiv a ).
48 47 4. In sig n ific a n te . M u y in e fe c tiv a (v irtu a lm e n te e l e je c u tiv o , o u n p a rtid o
22 24 3.
10 0 % 99 o u n a o rg a n iz a c ió n d e l p a rtid o d o m in a n te , e je rc e n u n
10 7. Im p o sib le d e s a b e r. c o n tro l to ta l).
5 8. D udoso. P le n a m e n te in e fe c tiv a (re s trin g id a a u n a fu n c ió n c o n
36 39 4.
su ltiv a , o m e r a m e n te « a p ro b a to ria » , o n o leg isla tiv a).
440.
0. S
S uu m
m aa d e in te re s e s e n la c á m a ra leg isla tiv a. 100 % 107
7 7. N o es p o sib le sa b e rlo .
12 12 1. S ig n ificativ a.
16 16 2. M o d e ra d a . F u e n t e : A r t h u r S, B a n k s y R o b e r t B . T e x to r , A C ro s s-P o lity S u r v e y , M .I .T , P r e s s , C a m b rid g e ,
• 13 13 3. L im ita d a .
59 59 1 968, p u e s to a l d ía y v u e lto a c o d ific a r e n 1968,
4. In sig n ific a n te .
10 0 % 100 “ É s ta s s o n la s c ifra s q u e B a n k s y T e x to r a s ig n a ro n a la s v a ria b le s.
8 7. Im p o sib le d e s a b e r.
6 8. D u d o so .
25 25
1- M u ltip a rtid is ta (g o b ie rn o d e c o a lic io n e s o d e p a rtid o s
m m o n ta r io s n o r m a lm e n te p re c e p tiv o e n e l s is te m a p a r
la m e n ta rio ).
214
L A P O L IA R Q U ÍA A P É N D IC E A 215
d e t e r m in a c ió n d e l o s t ip o s d e l a e s c a l a
resu ltad o s d a r o s , p e ro es u n p ro ced im ien to p o co satisfactorio p a ra
n u estro s d ato s ya q u e , cu an d o m en o s en u n a p reg u n ta , carecem os d e in
form ació n so b re m uchos de los p aíses, lo q u e equivale a d ecir q u e p a ra
asignar los países a las escalas tip o no se p u e d e utilizar, a secas, la p u n
distintas can tid ad es. ’ 1°* p o rce n taje s se b asaro n en las tu ació n b ru ta . E n su defecto hay q u e norm alizar d e algún m o d o la p u n
tu ació n to ta l p a ra incluir to d o s los criterio s q u e in te rv ie n e n en dicha
pu n tu ació n .
N o o b sta n te , e s ta últim a solución — la p u n tu ació n to ta l norm ahza-
da— resu ltó se r insatisfactoria p o r dos razones: 1) la p u n tu ació n n o rm a
lizada d ep en d ía en exceso de la id en tid a d d e las p reg u n ta s sin co n testar,
y 2) p ro d u cía u n n ú m ero m ay o r d e erro res en la escala q u e el m éto d o
del e rro r m ínim o. P o r to d o lo cual los tip o s fu e ra d e la escala se asigna
ro n d e a c u erd o con el criterio del e rro r m ínim o.
c o n ti L o en “ ¡ " d e a este
nes de frecuencias refleía n la subgrupos, y q u e las distribucio-
p reg u n tas. ^ ^ ' ’^ivisión de ios países con arreglo a las E X A C T IT U D D E L A C O R R E S P O N D E N C IA
c l a s if ic a c ió n d e l o s t ip o s f u e r a d e l a e s c a l a
D e m odo q u e R ep ro d u cib ilid ad es el p o rcen taje d e resp u estas que
coinciden co n la escala m odelo e n la q u e se h a asignado al individuo.
D e a cu erd o co n el m éto d o del m ínim o e rro r el n ú m ero d e e rro res as
cen d ía a 180, d e d o n d e el valo r d el coeficiente rep ro d u cib ilid ad es
fl-<l * lo . d . J O T I , J . h S , t f i ' ? ' “ “ l> » . » m i - 0,829, cu an d o el v alo r estim ado e ra de 0,443. Si b ien e sta precisión es
de algún p ro ced im ien to p a ra d esignar i ^ operació n exige el em pleo in ferio r a la id eal, sí indica q u e las diez variables co n stitu ían u n a escala
re n en la e«;raia ^ j ^^o^paises con tipos q u e no fieu- m o d era d am e n te satisfactoria
t " o de - ¿ r L a pa?^l
dos en la escala al íip o ’q u e m ás ^ expresa-
con m enos e rro re s D eserari^H am decir, a la escala tipo A d v e r t e n c ia d e l a u t o r
p ro d u ce resu ltad o s diáfanos va nn^ segundo p ro ced im ien to no A l co n sid erar las clasificaciones no d eb e olvidarse q u e m uchas de las
p erfe c ta q u e o b ten g a el m ism o ^ de u n a escala tipo variab les e n q u e aquéllas se b asan exigen decisiones fun d am en tad as en
Si tal sucede d e b e n utilizarse criterint*^^H- (m ínim os, adem ás), el p ro p io c riterio m ás q u e e n los d ato s «rigurosos». E sto es válido tan to
a uno de dichos tipos. adicionales p a ra asignar el sujeto
p a ra lo q u e se refiere a los d ato s originales de B an k s y T e x to r com o p a ra
L a design ació n basada en la p u n tu ació n to ta l es m ás fácü y prod u ce lo relativ o a las revisiones y clasificaciones d e R ich ard N orling. E ste tipo
d e valoraciones p u e d e n e star sesgadas p o r diversos m otivos, incluido el
d e o tro s.
d e «un p artid o d o m inante» d ad a p o r B anks y T ex to r: «oposición, p ero
p e ro n inguna es satisfactoria n u m éricam en te inefectiva a nivel nacional». Pues b ien , au n en el caso
d e que F ran cia no satisficiera p len am en te las dem ás categ o rías, sí d e b ie
de las e te s X à r 7 '" - a c t i t u d e s en la elección
ra clasificársela, con to d a ju ste z a, com o sistem a de «un partido-y-
d e ellas la m Ì p t Z e Z T p l Ì Z T ^ ^ ^ ^ m edio», d efinido com o «oposición significativa, p e ro incap az de o b te
este caso p u e d e servir d e eiem n lo útil v H análisis de n e r la m ayoría».
d e las tablas. ^ ^ ^ ad v erten cia so b re el em pleo
C onsiderem os a h o ra los efectos q u e este cam bio te n d ría en la clasifi
cación. Si ésta se hiciera basándose en ia clasificación to ta l, F ran cia se
c o mo t w ' ^ Text or,
alin earía con In d ia , Jam aica y T rin id ad -T o b ag o . S egún el m éto d o del
q u e Bolivia. N o h ace falta incfi’n ar^ ap arecía en la m ism a escala tip o
m ínim o e rro r utilizado en A -1, se situ aría en el tip o 6, ju n to con L íbano
c ia p a ra s a c a rla c o n c lS !? n ^ ^ ^ ^ ^ y T urquía.
co n a n te rio rid a d al golpe de E ^ a d o d / l QM / in co rrecta, pues aún Si bien M r. W illiam s y M r. N orling, m uy a c erta d a m en te , no d esea
d e ra rse a B olivia c o L una n n l t / " P °d ía consi-
b an sustituir sus c riterios sobre F ran cia p o r los d e los e x p erto s utilizados
sición gozaba ^ e 3 . a ? n n t r T ’7 ' ‘="‘''^* <1“ " ^ opo-
p a ra A C ross-P olity S u rvey, yo n o m e siento ta n reacio a ello. B ien sé
A n alizan d o los d etalles resultaba^aue^ es p a ra c o m b atir al gobierno.
q u e, u n a vez q u e se inicia el proceso de reco n sid erar la clasificación — a
to r, F rancia se situ ab a en u n a p o L i t a b a s ta n te ^ ^ n o ser q u e se tra te de rectificaciones basadas en los cam bios reales del
dicadores: # 13, L ib ertad d e p ren sa ( i n t e r r t e n S 'r i ? Í“ .'" ' sistem a político, o en la aparición de d ato s nuevos— , es difícil sa b er
d e in tereses m ed ian te los narHHr.c ^ \ # 37, A rticulación
cu án d o d e te n e rse ; y q u e «ajustar» to d o s los d ato s q u e p arecen estar
d e p artid o s: c u a X t i v o C l n S n * « > Sistem a
fu era d e su sitio socavaría la.confianza en la vahdez del pro ced im ien to .
h o rizo n tal d el p o d e r (lim itada) V # “ín ^Distribución A h o ra b ien , com o q u iera q u e según yo creo , la eq uivocada clasifica
gislativo (parcialm en e rféctív o ) í i f ’ ¡ '*=- ción d e F rancia d estaca sobre cu alq u ier o tro e rro r q u e p u e d a c o n te n e r
d e v er, en el caso d e ‘‘f. ^ ^ ">i "ro d o
el cuad ro A -1, la h e incluido en el tip o 6 y tam b ién , e n tre co rch etes, en
v e n d a d q u e en B olivia y o tros países “ n m ucha m ás se
el tip o 11. E sta dob le situación tal vez sirva com o ad v erten cia p alpable
c o n tra el p en sam ien to de to m a r la clasificación del cu ad ro A -1 com o si
nes el m ism o D ios la h u b iera g rab ad o en p ied ra con sus p ro p ias m anos.
N o cabe d u d a de q u e h ab rá m ás e rro res: aún con to d o creo q u e la
clasificación es útil. T al vez no esté lejan o el d ía en q u e con criterios del
Sudáfrica, Siria y T u rq u ía L a c a t e r o r í f B irm am a, C ongo, L aos,
tip o d e los a q u í utilizados se o b ten g an clasificaciones m ás exactas y ca
d e p ren sa es «significatllJa. i n c ^ ^ ? paces de constitu ir u n a reserva d e inform ación h ab itu al al alcance de los
la R ep ú b h ca D o m in ican a P a n a m á v ri w con tab an sociológos q u e p u e d a n utilizarla con la m ism a seguridad q u e el PN B ,
ñas q u e hoy se rig en p o r la n o r m a H ^ n u m ero de naciones africa
p o r e je m p lo , q u e tam b ién deb e to m arse cu m grano salis. C u an d o p o d a
d a q u e nos h a c e m ^ e s si n ^ r í « ^ l i g a -
m os d isp o n er, ad em ás, de los perfiles analizados en el capítulo 10, si es
p ren sa es m ás «significativa» v m e n n J ' ' F rancia la lib ertad de
países citados. « interm itente» q u e en todos los q u e llegam os a o b ten e rlo s, estarem os en m ejo res condiciones d e p ro b ar
e stas consideraciones generales sobre la p o h arq u ía.
los *‘™ >'^da» en la «sum a de
B rasil, G u atem ala H ondura!'U bT a^“ con B olivia,
b a sta n te justificaci“ ue „ a etc. F in alm en te, y co á
p artid o s com o de «un nartíHn H ^íasifico su sistem a de
P O L IA R Q U ÍA S A C T U A L E S (H A C IA E L A Ñ O 1969)
m
220 L A P O L IA R Q U ÍA A P É N D IC E B 221
C a s o s e sp e c ia le s: e le c to r a d o re strin g id o .
27. C h ile /
28. S u iz a.
29. E s ta d o s U n id o s.
C u a sip o lia rq u ía s.
1. C o lo m b ia ./
2. C h ip re .
3. R e p ú b lic a D o m in ic a n a .
4. M a la sia .
5. T u rq u ía .
6. V e n e z u e la . í
222 L A P O L IA R Q U ÍA
C u a d r o A -4
E le c c io n e s
p o p u la r e s
c o n s e c u tiv a s ÍN D IC E D E N O M B R E S Y C O N C E P T O S
P A IS desd e
1. E s ta d o s U n id o s . . . . 1788
2. N o r u e g a ................... 1814
3. B é lg ic a ........................ 1831 A b e l , T h e o d o re ; 1 3 6 ,1 6 5 , 166. d e la p o lia rq u ía c u , 128-135 p à ss im ;
4. R e in o U n i d o ............... 1832 A c c ió n p o lític a : v a lo r d e la , c o m o e s tí e x c lu sió n po h 'tica d e los in m ig ra n te s
5. H o la n d a ................... 1848 m u lo , 192; e s tra te g ia s p a r a la , 192- e n , 128; p e rfil m ix to d e , 184, 189;
6. S u i z a ............................ 1848 193. véa se ta m b ié n P e r ó n , p e ro n is m o ,
7. N u e v a Z e l a n d a ........... 1852
A c tiv ista s p o lític o s: V éa se C a p . 8 ; c re e n A r i s t ó t e l e s : c ita d o , 83 ; so b re la im p o r
8. D in a m a r c a ............... 1856
c ia s d e lo s, y c a m b io d e ré g im e n , 118- ta n c ia d e l a p r e n d iz a je te m p r a n o , 152.
9. S u e c ia ........................ 1866
10. C a n a d á ........................ 1867 121; e i « c au d illo » y lo s , 119; p r e fe r e n A te n a s : (d e m o c ra c ia a te n ie n s e ): so cie
11. I s l a n d i a ........................ 1874 c ia d e lo s, h a c ia la h e g e m o n ía , 198. d a d a g ra ria , 74; d e sig u a ld a d e s e n , 83;
12. L u x e m b u r g o ............... 1868 V éa se ta m b ié n C re e n c ia s p o lítica s. c o m o p o h a rq u ía d u a h s ta , 92 ; im p o r
13. A u s tra lia ................... 1900 Á fric a : re g ím e n e s d e u n so lo p a rtid o e n , ta n c ia d e l a p re n d iz a je te m p r a n o e n ,
14. F in la n d ia .................... 1906 37; s e g m e n ta c ió n y siste m a s d e dos 152; o p in io n e s a te n u a d a s e n , 165; sis
15. M é x ic o ........................ 1920 p a r tid o s , 198. te m a d e c iu d a d -E s ta d o e n , 170.
16. I rla n d a ........................ 1921 A g r a r ia (so c ie d a d ): te n d e n c ia a la h e g e A te n u a c ió n : p ro c e s o d e , 99-100.
17. L íb a n o ........................ 1926
m o n ía , 59-60; e ig u a ld a d , 84-85; efe c to A u s tr a h a : n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , 73;
18. C eilá n ........................ 1931
d e la in d u stria liz a c ió n e n la , 8 7 -8 8 ,9 2 . c o m o p o h a rq u ía p re in d u s tria l, 74;
19. C h i l e ............................ 1932
20. U ru g u a y ................... 1942 A le m a n ia : ré g im e n h e g e m ó n ic o r e e m n iv el d e a lfa b e tiz a c ió n y so c io ec o n ó -
21. A u s t r i a ........................ 1945 p la z a d o e n , 3 2 , 45 ; c o a c c ió n e n , 35; -m ico e n , 11.
22. F r a n c i a ........................ 1946 tr á n s ito h istó ric o a la R e p ú b lic a d e A u s tria : c a íd a d e l ré g im e n e n , 101; P ro -
23. G rec ia ........................ 1946 W e im a r e n , 43 ; re g re s ió n a la h e g e m o p o r z e n , 111 ; p o h a r q u ía im p u e s ta e n ,
24. I t a l i a ............................ 1946 n ía e n , 49; c o la p so d e la R e p ú b lic a de 171; p o lia rq u ía re s ta b le c id a e n , 177,
25. J a p ó n ............................ 1946 W e im a r e n , 101; siste m a s d e p a rtid o s 189.
26. F ilip in a s ................... 1946
e n , 114; c re e n c ia s d u r a n te el n a zism o A u to r id a d : c re e n c ia s y a c titu d e s , 130-
27. I s r a e l ............................ 1949
1949 e n , 12 1 ; c re e n c ia s d e la ju v e n tu d e n , 133 p à ss im .
28. A le m a n ia O c c id e n ta l
29. C o s ta R i c a ................... 1949 128; c o m p e te n c ia c o n la «vía in te rm e A y u d a e x tra n je ra : p a r a c o n trib u ir a la
30. I n d i a ............................ 1952 d ia » e n , 136; c o n fia n z a s o c a v a d a e n , p o h a r q u ía , 182-192 p à s s im ; m o ra lid a d
31. C o l o m b i a ................... 1958 136, 139, 166; e fe c to d e la id e o lo g ía e in te r é s p ro p io d e la , 190-192; u tili
p e r s o n a l e n , 166; p o lia rq u ía im p u e sta d a d d e , c o m o e s tra te g ia , 190.
N o t a : E s ta re la c ió n e s tá to m a d a d e D a n k w a r t A , R o s t o v / , A W o r l d o f N a tio n s : P r o b le m s o f P o liti e n , 171; p o h a r q u ía re s ta b le c id a e n ,
c a l M o d e r n iz a tio n , B ro o k in g s , W a s h in g to n , D .C . , 1 967, c u a d r o 5 , p p . 2 90-291. H e in c lu id o s o la m e n 1 7 7 ,1 8 9 . B a n f ie l d , E . C ,: c ita d o , 148-149.
te u n a d e las c a to r c e c o lu m n a s d e e s te c u a d r o . L a s d e m á s c o lu m n a s c o m p r e n d e n d a to s s o b r e la p a rtic i A le m a n ia O rie n ta l: n iv el so c io e c o n ó m i B a n k s , A r th u r S .: c ita d o , 104-105.
p a c ió n , c a m b io s d e lo s p a r tid o s y c o n tin u id a d c o n s titu c io n a l. L o s p a íse s e n c u rs iv a se o m ite n e n la c o e n , 72, 80; p e rfil h e g e m ó n ic o d e , B a r b e r , J a m e s D .: c ita d o , 161,
[2 2 3
lÉ
ÍN D IC E D E N O M B R E S Y C O N C E P T O S 225
224 L A P O L IA R Q U ÍA
c o n q u is ta d e l N u e v o M u n d o , 60; g u e F u e r z a s a rm a d a s : p a p e l d e la s , p o litiz a
C a m p e sin o s lib re s ( s o c ie d a d d e ); c o m o tic a y , 150-151; a d q u is ic ió n te m p r a n a r r a civil e n , 10 1; e le c c io n e s im p a rc ia d a s , 56.
p r e c e d e n te d e la p o lia r q u ía , 59, 62; y d e la s, 1 5 1 -1 5 2 ,1 5 9 ; a c c e s o a la s, 153- le s e n , 128; d isp o sic ió n a l co m p ro m iso
r e s o r te s p o lític o s , 84. 154; p re stig io y, 155; c o h e re n c ia c o n , e n , 146-147; p e rfil m ix to , 189; véase G a n d h i, M o h a n d a s K .: c o m o sím b o lo
C a n a d á ; s o c ie d a d d e c a m p e s in o s lib re s, 157; e x p e rie n c ia c u ltu ra l y , 159; re a li ta m b ié n F r a n c o , F ra n c is c o . d e p re s tig io , 155; in flu e n c ia d e la h u e l
59; n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n , 73 ; p o d a d y, 160 - 16 1; e x p e rie n c ia s p e r s o n a E s ta d o s U n id o s : p o lia r q u ía d u a lis ta e n el g a d e A h m e d a b a d s o b r e , 161.
lia rq u ía p r e in d u s tr ia l e n , 74; a lfa b e ti le s y, 1 6 1 ;c a m b io d e , 164; la s p e rso n a s s u r d e , 3 7 ,9 3 -9 4 ; m e z c la d e id e o lo g ía s G o l d s m i t h , R a y m o n d ; c ita d o , 72.
z a c ió n y n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n , 77; y la s, 165; id e o lo g ía y , 166; a c c id e n te s , e n , 49; d is e n tim ie n to e n , 50 ; c o m o s o G r a n B r e ta ñ a ; le n to d e s a rro llo e n , 51;
p o la riz a c ió n m u y a c u s a d a e n , 103, in c e rtid u m b re s y , 167. c ie d a d d e c a m p e s in o s lib re s , 59 ; n iv el a r m a d a d e , n o p o litiz a d a , 56 ; n iv el so
106, 109, 195; p o lia rq u ía m a n te n id a C r o c e , B e n e d e tto : c o m o c rític o , 27, 29; s o c io e c o n ó m ic o e n , 7 3 ; c o m o p o lia r c io e c o n ó m ic o e n , 7 3 ; p o la riz a c ió n p o
e n , 106, 111 ; se g m e n ta c ió n y siste m a s o b r e e l fa sc ism o , 28. q u ía p r e in d u s tr ia l, 74 ; e s tu d io so b re te n c ia l e n , 103; o p in io n e s s o b r e le g iti
d e p a rtid o s e n , 198. C u b a ; n iv e l s o c io e c o n ó m ic o e n , 72; e x d e s ig u a ld a d d e in g re s o s e n , 87; re s m id a d (a ñ o 1830) e n , 122; e le c c io n e s
C a n t r i l , H a d le y ; c ita d o , 95, 97, 99. p e c ta tiv a s p e rs o n a le s e n , 98 ; c o n tro l p u e s ta g u b e r n a m e n ta l a la s d e sig u a l im p a rc ia le s e n , 128; c re e n c ia e n la a u
C a ste lfu o c o : v éa se Ita lia . d e lo s E E .U U . e n , e fe c to s b o o m e d a d e s e n , 90; e x p e c ta tiv a s p e rs o n a le s to r id a d e n , 132; c o m o m o d e lo e fic az ,
C a s t r o , F id e l: e x p re s ió n d e l m o d e lo a u ra n g , 175; p e rfil m ix to d e , 189; véase e n , 97 ; se g re g a c ió n y g u e r ra e n , 101; 136; su p e rv iv e n c ia d e la p o h a r q u ía e n ,
to r ita r io , 136; p r e s tig io d e , 157; véase ta m b ié n C a s tr o , F id e l. o p in io n e s d e l « c au d illo » e n , 119; o p i 1 37; c o n fia n z a m u tu a e n , 138; a c titu d
ta m b ié n C u b a . d e lo s jó v e n e s h a c ia la m o n a r q u ía e n ,
n io n e s d e la ju v e n tu d e n , 123; o p in io
C e ilá n : n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , 72; p lu C h e c o s lo v a q u ia : in te n to s d e lib e ra liz a n e s so b re la a u to r id a d e n , 132; d e te 152-153; in flu e n c ia s o b r e la I n d ia , 154.
ra lism o e n , 106. c ió n , 29, 195; c o n tro l so v ié tic o s o b re , G r e c ia : fra c a s o d e l siste m a d e p a rtid o s
r io r o d e l o rg u llo e n , 134-135; N e w
C o a c c ió n : e n lo s d is tin to s re g ím e n e s, 34; e fe c to s b o o m e r a n g , 175; p e rfil m ix to D e a l c o m o m o d e lo e n , 136; su p e rv i e n , 115; a y u d a d e lo s E E .U U . a , 178.
v io le n ta ( m ilita r), n o v io le n ta (so c io e d e , 189. v e n c ia d e la p o h a r q u ía e n , 137; G r a n G r e e n s t e i n , F r e d I .: c ita d o , 1 5 0 ,1 5 3 .
c o n ó m ic a ), 55-57; te c n o lo g ía y, 60; p e C h ile : e jé r c ito n o p o litiz a d o e n , 56; p r o D e p r e s ió n y p r e s tig io d e , 156; c a m b io G u a te m a la , c o n tr o l d e lo s E E .U U .
ro n ism o y, 122-123; d o m in a c ió n e x te c c ió n g e o g rá fic a d e , 61 ; n iv e l so c io e d e la s o p in io n e s e n , 165; in flu e n c ia e x s o b r e , b o o m e r a n g , 175.
tr a n je r a y, 178; véa se ta m b ié n c o n ó m ic o e n , 72 ; in flu e n c ia e x tra n je ra t r a n j e r a s o b r e la s o p in io n e s e n , 170;
R e p re s ió n . e n , 170; c o n trib u c ió n a su s u p e rv iv e n e fe c to s b o o m e r a n g d e lo s in te n to s d e H a r r in g t o n , Ja m e s : a c e rc a d e l p o d e r y
C o m p ro m iso : c o m o b e n e fic io so o m a lé c ia , 190. d o m in a c ió n , 175; y fra c a s o e n la b a h ía la p r o p ie d a d , 60.
fic o , 146-147. H a u g , M a n e R .: c ita d a , 1 0 4 ,1 0 5 ,1 0 7 .
d e C o c h in o s , 190; y fra c a s o e n la
C o n fia n z a : o p in io n e s s o b r e la , 137-140; D e b a te p ú b lic o : n e c e s id a d d e l, p a r a la a y u d a a l e x te r io r , 190; v éa se ta m b ié n H e g e m o n ía : d e fin ic ió n , 18-19; fa c to re s
rie sg o q u e e n tr a ñ a , 142«; véase ta m p o h a r q u ía , 29-30; fa c to re s co a d y u v a n V ie tn a m . n e c e s a rio s p a r a c a m b ia r la , 20 ; d e se o
b ié n C o o p e ra c ió n . te s , 32-33; v éa se ta m b ié n S u fra g io . E tio p ía : a u to r id a d u n ila te ra l e n , in a m o d e c a m b io , in tr a n s c e n d e n te , 2 7 , 37*
C o n tr o l e x tr a n je r o : v éa se C a p . 9; m e D e m o c ra c ia ; d e fin ic ió n , g a ra n tía s , 1-10 v ib le , 132-133; d e s c o n fia n z a e n , 137- 3 8 , 200; c o n se c u e n c ia s d e la , im p o r
d io s p a r a e je r c e r lo , 169-170; re g ím e p à s s im ; d e b a te p ú b lic o e n la , 16-17; 140. ta n te s ,37 ; m o d e lo s e n sa y a d o s d e , 47;
n e s im p u e s to s , 170, 171-172, 178; as n a c io n a lism o y, 49 ; véase ta m b ié n P o s o c ie d a d a g ra ria y , 5 9-62; p ro p ie d a d
p e c to s m ilita re s d e l, 172; c u a n d o n o es lia rq u ía . p riv a d a y , 63-64; n iv e l so c io e c o n ó m i
n o c iv o p a r a la p o lia r q u ía , 172; e fe c to D e sig u a ld a d e s : véa se C a p . 6 ; y h e g e m o c o y te n s io n e s e n la , 7 8-80; re c u rso s
b o o m e r a n g d e l, 177; c o m o n e o c o lo F ilip in a s: n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n , 72;
n ía , 83, 85, 93; to le ra n c ia d e las, e n la p o lític o s y , 83 ; d e s in te g ra c ió n d e la , en
n ia lism o , 189. p lu ra lis m o e n , 106; tra s f o n d o c o lo n ia
p o lia rq u ía , 90-91; re s p u e s ta g u b e rn a e l s u r d e lo s E E . U U . , 93; c re e n c ia e n ,
C o o p e ra c ió n ; c o m o e le m e n to n e c e sa rio lis ta d e , 189.
m e n ta l a la s, 94-95; re s p u e s ta d e los 117-121 p à s s im ; p a u ta s a u to rita ria s
F i n a r , S . E .: c ita d o , 37.
p a r a la c o n fia n z a , 140-147 p à s s im ; y g ru p o s d e sfa v o re c id o s a la s, 95-96; o b d e , 130-133 p à s s im ; d e te r io r o d e la
c o m p e te n c ia , 141, 147; véa se ta m b ié n F in la n d ia ; m e z c la d e id e o lo g ía s e n , 49;
je tiv a s y s u b je tiv a s , 96-97; a te n u a c ió n c o n fia n z a m u tu a e n , 1 3 7 ,1 4 2 ; im p u e s
C o n fia n z a . a lfa b e tiz a c ió n y n iv e l so c io e c o n ó m ic o
y , 10 0 , t a p o r a c c id e n te h is tó ric o , 166-167;
C o s ta R ica : c o m o p o lia rq u ía e sta b le , e n , 77 ; p o h a r q u ía a n ó m a la e n , 171-
D in a m a rc a : v ista c o m o a n o m a lía , 44n; im p u e s ta p o r c o n tro l e x tr a n je r o , 169,
125, 126. 172,
c o n tro l e x tr a n je r o n o p e rju d ic ia l p a ra , 170-171; a p o y a d a p o r a c tiv is ta s, 178;
C re e n c ia s p o lític a s; v éa se C a p . 8 ; e d u c a 177; p e rfil m ix to d e , 184. F ra n c ia : 1 7 89-1792, tr á n s ito h a c ia la d e
p e rfile s p ro p ic io s , 181-182; e s tra te g ia s
c ió n r e la c io n a d a c o n las, 119; in flu e n m o c ra c ia e n , 43 ; re g re s ió n a la h e g e
p a r a la lib e ra liz a c ió n , 200 - 2 0 1; véase
c ia lim ita d a d e la s , 119, 123-124; o ri E c k s t e i n , H a rry : c ita d o , 131.
m o n ía e n , 49 ; p é r d id a d e A rg e lia , 115;
ta m b ié n D e s ig u a ld a d e s ; P o lia rq u ía ;
g e n d e , 12 0 ; p a ra le g itim a r la E fe c tiv id a d : o p in io n e s s o b re la , 133-137 e sc e p tic ism o e n , 135-136; c o n tro l e x
P lu ra lism o su b c u ltu ra l; P re stig io ; R e
p o lia rq u ía , 121; d e lo s n iñ o s , 123; p à s s im . tr a n je r o n o p e rju d ic ia l p a r a , 177.
p r e s ió n ; R e v o lu c ió n .
o tr a s c la se s d e c re e n c ia s , 123; a u to r i F r a n c o , F ra n c is c o : in te n to d e o p o sic ió n
E g ip to : n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , 72; e x H f t l e r , A d o lf: p o lític a d e e x te rm in a *
d a d y , 130, 132; e fic ac ia y , 133; c o n c o n tr a , 29 ; v e r ta m b ié n E sp a ñ a .
p e c ta tiv a s p e rs o n a le s e n , 98. c ió n se g u id a p o r , 35 ; véa se ta m b ié n
fia n z a m u tu a y , 138; c o o p e ra c ió n , c o n F r a n k l i n , B e n ja m in : c o m o sím b o lo d e
Er ic k s o n , E r ik H . : c i t a d o , 1 6 1 . A le m a n ia .
f ia n z a y , 140-141; c o m p ro m is o y, 146; p re s tig io , 155.
E sc a n d in a v ia : p o sib ilid a d d e p é r d id a d e H o la n d a : p o lia r q u ía p lu ra lis ta e n , 106,
F r o n d i z i , A r tu r o : d e r ro c a m ie n to d e ,
in te r é s p r o p io y , 148-149; e s tru c tu ra a u to n o m ía e n , 171. 111, 113, 195; p o lític a d e a d a p ta c ió n
d e la p e rs o n a lid a d y , 150; c u ltu ra p o lí E s p a ñ a ; re g re s ió n a la h e g e m o n ía e n , 49; 128.
226 L A P O L IA R Q U ÍA ÍN D IC E D E N O M B R E S Y C O N C E P T O S 227