Você está na página 1de 113

Accelerat ing t he world's research.

Robert Dahl Poliarquia -


Participacion y Oposicion.pdf
Isaac Ferreira Cavalcante

Related papers Download a PDF Pack of t he best relat ed papers 

LA POLIARQUIA
Caricia Verbal

Diez t ext os -j básicos ^ de <ien<ia ' polít ica


Juan Sebast ia Cerquera Herrera

Cs Pol Las Transformaciones del Est ado BONET T O PINERO


Ana Vazquez
Robert A. Dahl
.............................................................. ........................ ........ ........................ . ............. .................. .. ................ .. ............... ............. h u h HHfHHIMHIIHIItHHHHil I
La p o liarq u ía
P a rtic ip a c ió n y o p o sició n

teems
ÍN D IC E

A g r a d e c i m i e n t o s .................................................................................... . ............................ P á g . 11

1. D E M O C R A T I Z A C I Ó N Y O P O S I C I Ó N P Ú B L I C A .............................................. 13

Co n c e pt o s ................................................................................................................................ 13
R e p la n te a m ie n to d e la p r e g u n t a ................................................................................. 20
P u n tu a liz a c io n e s ............................................................................................................ 20

Su pu e st o s .................................................................................................................................. 23

2. ¿ T I E N E I M P O R T A N C I A L A P O L I A R Q U Í A ? ....................................................... 27

3. S E C U E N C I A S H I S T Ó R I C A S ........................................................................................ 41

E l c a m in o h a c ia l a po l ia r q u ía ................................................................................. 41
In s t a u r a c ió n d e l r é g im e n c o m pe t it iv o .................................................................. 46

4. EL O RDEN S O C IO E C O N Ó M IC O : ¿C O N C E N T R A C IÓ N O D IS ­
P E R S I Ó N ? ................................................................................................................ .............. 55

Su pu e s t o s .................................................................................................................................. 55
So c ie d a d e s a g r a r ia s ......................................................................................................... 59
So c ie d a d e s c o m e r c ia l e s e in d u s t r ia l e s ................................................................ 64

5. E L O R D E N S O C I O E C O N Ó M I C O : N I V E L D E D E S A R R O L L O ................... 67

A l g u n a s id e a s a d m it id a s ................................................................................................ 67
A l g u n a s c u e s t io n e s s in a c l a r a r ............................................................................... 71
E x pl iq u e m o s l a r e l a c ió n .............................................................................................. 76

^6. IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 83

D i s t r i b u c i ó n d e l o s r e s o r t e s y d i s t i n c i o n e s p o l í t i c a s .................................. 83
C r e a c i ó n d e r e s e n t i m i e n t o s y f r u s t r a c i o n e s .................................................... 89

R e s p u e s ta s d e lo s g o b e r n a n t e s ................................................................................... 90
R e s p u e s ta s d e lo s g r u p o s m a r g in a d o s ...................................................................... 94

7. SU BC U LTU R A S, PAUTAS D E S E G M E N T A C IÓ N Y E F E C T IV ID A D
G U B E R N A M E N T A L ......................................................................................................... 1 01

I n s t i t u c i o n e s p o l í t i c a s y e f e c t i v i d a d g u b e r n a m e n t a l ................................ 113

8. LAS O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L Í T I C O S ................................ 117

Su pu e s t o s ................................................................................................................................. 117
A l g u n a s c r e e n c ia s d e c is iv a s ....................................................................................... 121
L e g itim id a d d e la p o lia r q u ía .......................................................................................... 1 21
A r g e n tin a : e l c a so -n o -ta n d iv e rg e n te ........................................................................... 124
A u t o r i d a d ........................................................................................................................... 130
E fe c tiv id a d .......................................................................................................................... 133
C o n f ia n z a ........................................................................................................................... 137
C o o p e r a c ió n ....................................................................................................................... 140
10 L A P O L IA R Q U ÍA

E x pl ic a c ió n d e l a s c r e e n c ia s : u n p a r a d i g m a e n g a ñ o s o ................................ 147
L a c u ltu r a p o l í t i c a c o m o e x p l i c a c i ó n ........................................................................ 150
A d q u is ic ió n d e l a s o pin io n e s po l ít ic a s ........................................................................ 151

A c c e s o a la s id e a s ...................................................................................................... ^53
E l p r e s tig io .................................................................................................................. ^55
C o n g r u e n c ia c o n la s o p in io n e s p r e v ia s ................................................................. 157
C o n g r u e n c ia c o n la e x p e rie n c ia .............................................................................. 159

Ot r o pa r a d ig m a .............................................................................................................................
A G R A D E C IM IE N T O S
9. C O N T R O L E X T R A N J E R O ........................................................................................ 169

10. L A T E O R Í A ; R E S U M E N Y P U N T U A L I Z A C I O N E S ................................... 181


A l g u n a s p u n t u a l i z a c i o n e s ....................................................................................................
Q u isiera ex p resar mi ag radecim iento a la F u ndación R o ck efeller p o r
11. E P ÍL O G O : A L G U N A S D E D U C C IO N E S A P L IC A B L E S A L A S E S ­ el apo y o económ ico q u e nos h a p restad o y qu e tan to ha co n tribu id o a
T R A T E G I A S P A R A E L C A M B IO D E R É G I M E N ..................................... 187 h a c er posible la p rese n te o b ra y o tras m ás, ya realizadas, sobre el tem a
D e d u c c io n e s a pl ic a b l e s a l a a y u d a e x t e r io r ....................................................... 188 d e los g obiern o s y sus oposiciones. E sto y tam b ién en d eu d a con el C o n ­
D e d u c c io n e s a pl ic a b l e s a ....................................................... 192
l a a c c ió n po l ít ic a
sejo de la U niversidad de Y ale p o r la ayuda económ ica que m e h a o to r­
In v e n ta r io d e la s i t u a c i ó n ........................................................................................ 193 g ad o el «F ondo H e n ry L. Stim son p a ra la Investigación de A sun to s
G a r a n tía s m u tu a s ...................................................................................................... l^'*
M undiales», y con la U niversidad de Y ale p o r su «Beca al Investigador»
E l P o d e r E je c u t i v o ................................................................................................... 1^ ^
E v ita r la f r a g m e n ta c ió n ........................................................................................... 1^'^
q u e h a hech o posible qu e yo term in ara este m anuscrito.
G o b ie r n o s l o c a le s ..................................................................................................... 2*^1 D e especial p ro v ech o p a ra mí han sido ios com entarios de algunos
d e mis colegas que tu v iero n ocasión de le e r m is b o rrad o res to ta lm e n te o
A P É N D I C E A ............................................................................................................................ 205
e n p a rte . Son ellos: F red erick B arg h o o rn , R o b e rt D ix, W illiam Foltz
L a s v a r ia b le s ......................................................................................................................
910 M ichael L eiserson, R a jn i K o th ari, Ju an L in z, y G o rdo n Skilling, co au ­
P o n d e r a c ió n .......................................................................................................................
D e te r m in a c ió n d e lo s tip o s de la e s c a la ......................................................................... 214
to re s to d o s ellos d e la o b ra , com pañera d e ésta, R egim es a n d O p p o si­
C la sific a ció n d e lo s tip o s fu e r a d e la e s c a la .................................................................. 214 tions; así com o H an s D a a ld e r, Joseph L a P alo m b ara, V al L orw in, N el­
E x a c titu d d e la c o r r e s p o n d e n c ia ..................................................................................... 215 son P oisby y Stein R o k k a n . Q uiero ag rad ecer, asim ism o, a mis alum nos
A d v e r te n c ia d e l a u t o r ....................................................................................................... 215
d e g rad o m edio y d e licenciatura el que h ayan accedido a so m eterse a la
A P É N D I C E B ............................................................................................................................. 219 lec tu ra d e mi b o rra d o r y ex p o ner sus reacciones que tam bién m e han
sido d e g ran utilidad.
P o lia rq u ía s a ctu a les (h a c ia el a ñ o 1969) ...................................................................... 219
P o r la p aciencia, pericia y rap id ez con qu e h an tran sform ado mis m a­
Ín d ic e d e NOMBRES Y c o n c e p t o s ..................................................................................................... 223
nuscritos en textos legibles q u iero ex presar a la vez agradecim iento y ad ­
m iración a M rs. B etty M auceri, M rs. M iriam Sw anson y M rs. N ancy
H oskins. Y reco n o cer mi d e u d a, siem pre en au m en to , con M rs. M ariam
A sh p o r supervisar la edición d e Y ale U niversity Press.

R. A. D.

Ü
1. D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N
P Ú B L IC A

D a d o u n régim en d o n d e la oposición al g obierno no p u e d e o rg an i­


zarse ab ierta y legalm ente en p artid o s políticos ni en fre n ta rse a él en
elecciones libres e im parciales, ¿q u é condiciones fav o recen o esto rb an
su transfo rm ació n en o tro régim en q u e lo p erm ita? H e aq u í el tem a o b ­
je to de la p rese n te obra.

CO NCEPTO S

C om o q u iera que el desarrollo de un sistem a político que facilite la


oposición, la rivalidad y la com petencia e n tre el g obierno y sus an tag o ­
nistas es una faceta im p o rtan te del p roceso dem ocrático, este libro se
o cupa, n ecesariam en te, de un asp ecto de este proceso, A m i m odo de
ver, los procesos d e dem ocratización y d e desarrollo de la oposición no
son idénticos, p e ro describir todas las diferencias existentes en tre
am bos nos llevaría a ad en trarn o s en un tedioso ato llad ero sem ántico.
P ara evitar tal desvío perm ítasem e ex p o n er som eram en te algunas de
mis o piniones sin p ro fu n d izar en su elabo ració n ni insistir en su defensa.
P a ra m í, el g obierno dem ocrático se caracteriza fu n d am en talm en te
p o r su co n tin u a ap titu d p a ra resp o n d er a las preferencias de sus ciuda­
d an o s, sin e stab lecer diferencias políticas e n tre ellos. N o es m i pro p ó si­
to o cu p arm e de las d em ás características que se req u ie re n p a ra conside­
ra r estrictam en te d em o crático un sistem a. M e gustaría r e ^ r v a r en este
libro el térm in o «dem ocracia» p a ra d esig n ar el sistem a político e n tre
cuyas c a racten sticas se c u en ta su disposición a satisfacer e n te ra o casi
e n te ra m e n te a to d o s su s ciudadanos, sin im p o rtarm e, p o r el m o m en to ,
si ese sistem a existe hoy día, h a existido alguna vez, o p u ed e d arse en el
fu tu ro . H ip o téticam en te es posible co ncebirlo, y com o tal h a llenado
p len a o parcialm en te el ideal de m uchos. C om o sistem a h ip o tético , en el
ex tre m o de la escala, o en el h'mite d e un estad o de cosas, p u e d e servir
— com o el vacío absoluto— a m odo d e fiel c o n traste p a ra v alo rar el
grad o de aproxim ación de los distintos sistem as al ideal teórico.
C o n tin u an d o mi línea de pensam ien to , creo que p ara que un gobier-

113)
14 D E M O C R A T I Z A C I Ó N Y O P O S i a Ó N P Ú B L IC A 15
L A P O L IA R Q U ÍA

C u a d r o 1.1
no responda d u ra n te un p e río d o d e tiem po dado a las preferen cias de
sus ciudadanos sin distinciones p olíticas, todos ellos d e b en te n e r igual­
A lg u n o s requisitos para q u e se dé la dem ocracia
dad de o p o rtu n id ad es p ara: entre un gran n ú m ero de habitantes
1. F o rm u la r sus preferencias.
P a ra te n e r la o p o r tu n id a d d e ; Se r e q u ie re n la s sig u ie n te s g a r a n tía s in sti­
2. M anifestar públicam ente dichas p referencias e n tre sus p a rtid a ­ tu c io n a le s;
rios y a n te el g o b iern o , individual y colectivam ente. I. F o r m u la r la s p re fe re n c ia s : 1. L ib e r ta d d e a so c ia c ió n .
2. L ib e r ta d d e e x p re sió n .
3. R ecibir p o r p a rte del gobiern o igualdad de tra to ; es decir, éste 3. L ib e rta d d e v o to .
no d eb e h a c er discrim inación alguna por causa del co n ten id o o 4 . L ib e r ta d p a ra q u e lo s líd e re s p o lític o s
c o m p ita n e n b u sc a d e a p o y o .
del o rigen d e tales p referencias. 5 . D iv e rs id a d d e f u e n te s d e in fo rm a c ió n .

P ara m í estas tre s condiciones son fu n d am en tales, au n q u e quizá no II. M a n ife s ta r las p re fe re n c ia s : 1. L ib e r ta d d e a so c ia c ió n .
suficientes, a la existencia d e la d em ocracia, y p ara que se den e n tre el 2 . L ib e r ta d d e e x p re sió n .
3 . L ib e r ta d d e v o to .
g ran n ú m ero d e h ab itan tes de que constan la m ayoría de los E stados- 4 . E le g ib ilid a d p a ra la c o sa p ú b lic a .
naciones actu ales, las instituciones sociales de estos países d eb en g aran ­ 5. D e r e c h o d e lo s líd e re s p o lític o s a c o m ­
tizar, cuando m en o s, las ocho cláusulas que se d escriben en el cuadro p e tir e n b u sc a d e a p o y o .
6 . D iv e rsid a d d e fu e n te s d e in fo rm a c ió n .
1.1. 7 . E le c c io n e s lib re s e im p a rc ia le s.
P rosiguiendo m i exposición voy a d a r p o r sen tad o q u e las relaciones
III. R e c ib ir ig u a ld a d d e tr a to p o r p a r te 1. L ib e r ta d d e a so c ia c ió n .
e n tre las ocho garantías y las tres condiciones básicas son tan evidentes
d e l g o b ie rn o e n la p o n d e ra c ió n d e las 2. L ib e r ta d d e e x p re sió n .
q ue no necesitan m ayor aclaración *. p re fe re n c ia s : 3. L ib e r ta d d e v o to .
A prim era vista parece que podríam o s utilizar estas ocho caracterís­ 4 . E le g ib ilid a d p a r a e l se rv ic io p ú b lic o .
5. D e re c h o d e los líd e re s p o lític o s a c o m ­
ticas institucionales com o escala teó rica p a ra co n trastar los distintos re­ p e tir e n b u sc a d e a p o y o .
gím enes políticos. Sin em bargo un exam en m ás p ro fu n d o po n e de m ani­ 5 a. D e r e c h o d e lo s líd e re s p o lític o s a
fiesto q u e u n a in terp retació n a certad a sería la d e considerar dos lu c h a r p o r los v o to s.
6. D iv e rsid a d d e f u e n te s d e in fo rm a c ió n .
dim ensiones teóricas, un tan to d iferen tes, de la dem ocratización. 7. E le c c io n e s lib re s e im p a rc ia le s.
1. E n el p asad o y en el p resen te los regím enes divergen g ran d e­ 8. I n s titu c io n e s q u e g a ra n tic e n q u e la p o ­
m en te p o r la am p litu d con q u e conceden a b iertam en te, aplican pública­ lític a d e l g o b ie rn o d e p e n d a d e lo s v o to s
y d e m á s fo rm a s d e e x p r e s a r las p re fe -
m en te, y g aran tizan plen am en te estas ocho o p o rtu n id ad es instituciona­
les, cu an d o m enos a algunos m iem bros del sistem a político q ue q uieran
o p o n erse al g o bierno. D e form a que una escala qu e refleje las ocho con­
diciones nos p erm itirá com p arar los distintos regím enes de acuerdo con
2. E n el pasad o y en el p resen te los regím enes varían tam bién
la am plitud con q u e facilitan la oposición, el d eb ate público o la lucha
según el n ú m ero d e personas facultadas p a ra particip ar, en un p lano de
política A h o ra b ien, puesto que un régim en p u ede p erm itir q u e se le
m ayor o m en o r igualdad, en el control y discusión de la política del go­
o ponga u n a p a rte m uy p eq u eñ a o m uy g rande de la pob lació n , parece
bierno: P articip ar, es decir, ten er voz en un sistem a de d e b a te público.
evidente q u e necesitam os una segunda dim ensión.
U n a escala q u e ex p resara el d erecho a p articip ar en el d e b a te púbUco
nos p erm itiría c o m p a rar los diferentes regím enes de acuerdo con su ca­
pacidad de rep resen tació n .
' E n m i lib ro A P re fa c e to D e m o c r a tic T h e o r y , U n iv e rsity o f C h ic a g o P re ss , C h ic a g o , A sí, {X )r ejem p lo , el d erecho a v o tar en elecciones libres e im parcia­
1956, p p . 6 4 -8 1 , s e a n a liz a n a lg u n a s d e las re la c io n e s m e n c io n a d a s. S o b re e s te m ism o les re ú n e las dos dim ensiones. C u an d o un régim en g aran tiza este d e re ­
te m a v é a s e t a m b ié n P o litic s. E c o n o m ic s a n d W e lfa r e , H a r p e r , N e w Y o r k , 1953, c a p ítu lo s
10 y 11, p e r R o b e r t A . D a h l y C h a rle s E . L i n d b l o m .
cho a algunos de sus ciudadanos,se ab re a un d eb ate público m ás am ­
^ E n e s te lib ro la s e x p re sio n e s lib e ra liz a c ió n , riv a lid a d p o lític a , m é to d o s pob'ticos plio. P e ro el régim en será ta n to m ás rep resen tativ o cuanto m ay o r sea el
c o m p e titiv o s, d e b a te p ú b lic o y o p o sic ió n p ú b lic a s e u tiliz a n in d is tin ta m e n te p a r a re fe rirs e n ú m ero de ciudadanos q u e gocen de este d erech o .
a e s ta d im e n s ió n , y lo s re g ím e n e s q u e e n e lla a lc a n z a n c o ta s m u y a lta s s e s u e le a d e n o m i­ E stas dos dim ensiones; el d eb ate público y la capacidad d e rep resen ­
n a r re g fro e n e s c o m p e titiv o s.

á á
L A P O L IA R Q U IA D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 17
16

P le n o
tación varían in d ep en d ien tem en te u n a de la o tra. A sí, hacia finales del
siglo X V III la co n tro v ersia pública h ab ía llegado en In g la terra a un alto
grado d e d esarro llo , p e ro sólo un secto r m uy reducido de la población
p articip ab a en ella, hasta que en 1867 y 1884 se am plió sucesivam ente el
sufragio. Suiza tien e u no de los sistem as de d eb ate público m ás d e sarro ­ D e b a te
p ú b li c o
llados del m undo: pocas p ersonas d u d a ría n en cahficar al régim en suizo
de altam en te «dem ocrático», y, sin em b arg o , e n Suiza to d av ía están ex­
cluidas las m u jeres, es decir, la m itad d e la población, del d erech o a
voto. P o r c o n tra ste , en la U .R .S .S ., q u e n o tiene p rácticam en te ningún
sistem a de d eb ate público, el sufragio es universal. D e h ech o , uno d e los
cam bios m ás n o tab les de este siglo h a sido la virtual desaparición de la N in g u n o
a b ie rta negativa a la legitim idad de la participación p o p u lar en el gob ier­ P le n o

no. U n icam en te u n p u ñ ad o d e naciones no g arantizan a sus ciudadanos D e r e c h o a p a r t ic ip a r e n la s e l e c c i o n e s y e n e l g o b i e r n o

el d erecho a v o tar, aunque sólo sea ritu alm en te, o p ro h íb en las eleccio­
Fig u r a L1. D o s d im e n s io n e s te ó r ic a s d e la d e m o c r a t iz a c ió n .
nes, si bien sean sólo nom inales. N i aún los dictad o res m ás represivos
d e ja n hoy de reco n o cer el d erecho d el pueb lo a p articip ar en el gob ier­
n o , a p articip ar «gobernando», au n q u e le nieguen el d erech o al d eb ate
púbüco. m en te , cu alq u ier rég im en p u ed e localizarse en algún p u n to d el espacio
Ni q u e d ecir tie n e que cu ando no rige el d erecho a o p o n erse se des­ lim itado p o r dichas dim ensiones resu lta obvio que la term inología que
p o ja al d erech o a «participar» de u n a gran p a rle de la significación que aplicam os es casi irrem ed iab lem en te in co rrecta p o r basarse m ás en la
tien e en los p aíses con opción al d e b a te público. E n un país d o n d e haya clasificación q u e en la gradación. E l espacio com pren d id o e n tre am bas
sufragio universal p e ro el g obierno sea m arcad am en te represivo la o p o ­ dim ensiones p u ed e dividirse en un n ú m ero de co m p artim ien to s, a cada
sición te n d rá m uchas m enos o p o rtu n id ad es que en o tro con sufragio res­ u n o de los cuales le podem os ad ju d icar u n a denom inación. P ero d ad o el
tringido y g o bierno m ás to leran te. E n consecuencia, cuando se clasifica pro p ó sito de e sta o b ra sería red u n d a n te em p lear u n a term in o lo g ía muy
a los países p o r su m ayor o m en o r capacidad de rep resen tació n , sin con­ e la b o rad a , p o r lo q u e m e lim itaré a un vocabulario redu cid o , au n q u e ra ­
siderar o tra s circunstancias anejas, los resultados son anóm alos. Sin em ­ zo n ab le según creo , q u e m e p erm itirá p recisar con suficiente exactitud
b argo, u n a vez q u e tengam os bien clara la noción de q u e la am plitud del las varian tes d e los regím enes g u e p re te n d o analizar.
«sufragio», o dicho en térm inos m ás g en erales, el d erech o a particip ar, A sí, llam aré «hegem onía cerrad a» al g o bierno m ás próxim o al ángu­
indica sólo una característica del sistem a que únicam en te p u ede in te r­ lo in ferio r izquierdo de la figura 1.2. Si un régim en hegem ónico se des­
p retarse en el co n tex to de los dem ás com p o n en tes, es m uy útil d iferen ­ vía hacia a rrib a a lo largo de la tray ecto ria I, tien d e a abrirse m ás al d e ­
ciar los regím enes d e acuerdo con su capacidad de representación. b a te público. Sin v io len tar dem asiado el lenguaje pued e asegurarse que
S upongam os, p u es, que adm itim os q u e la dem ocratización consta de u n cam bio en esta dirección supone la liberación del régim en; o , dicho
dos dim ensiones p o r lo m enos: el d eb ate público y el d erecho a partici­ d e o tra fo rm a, se h ace m ás com petitivo. Si un régim en evoluciona en el
p a r (fig. 1.1). N o d u d o que la m ayoría de m is lectores p e n sarán q u e la sentido de conced er m ayor parficipación, según la tray ecto ria II, pued e
dem ocratización com prende algún elem en to m ás; de hech o enseguida decirse q u e cam ina hacia u n a m ayor p o pularización, o , con o tra s p ala­
voy a analizar u n a tercera dim ensión, p e ro de m om en to pro p o n g o que b ras, q u e se hace m ás rep resen tativ o . C ualq u ier régim en p u ed e cam biar
nos lim item os a aquéllas. Salta a la vista, creo, que el desarro llo de un en u n a dirección y no en la o tra. Si d enom inam os o ligarquía com p etiti­
sistem a de d eb ate público no equivale, necesariam en te, a la p len a d e­ va al sistem a q u e se sitú a en el ángulo sup erio r izquierdo, q u iere decirse
m ocratización. q u e la tray ecto ria I rep re sen ta el trán sito de u n a hegem onía cerrad a a
P a ra ex p resar con m ayor claridad la relación existente e n tre d eb ate u n a o ligarquía co m petitiva. P ero tam b ié n p u ed e o cu rrir q u e la h egem o­
público y dem ocratización rep resen tem o s gráficam ente las dos d im en­ nía c e rra d a se vuelva m ás com prensiva sin liberalizarse, es decir, sin au ­
siones com o se m u estra en la figura 1.2 C om o q u iera q u e, teórica- m en ta r las o p o rtu n id ad es p a ra el d e b a te p úblico, siguiendo la tray ecto ­
ria II. E n tal caso el régim en pasa de se r u n a hegem onía c e rra d a a u n a
E n e l A p é n d ic e A , C u a d ro A -1 , se o fre c e u n a se rie d e 114 p a íse s o rd e n a d o s d e h egem onía com prensiva.
a c u e rd o c o n e sta s d o s d im e n sio n e s.
18 L A P O L I A R Q U ÍA D E M O C R A T IZ A O Ó N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 19

E n este esq u em a la «D em ocracia» se situ aría en el ángulo su p erio r a u m e n ten o reduzcan las o p o rtu n id a d es d e d e b a te público. A l referirm e
derech o . P e ro com o q u iera que la d em o cracia c o m p re ad e m ás d im en ­ a los sistem as que q u e d a n d e n tro de este espacio cen tral utilizaré a veces
siones q u e las ex p resadas en la figura 1.2 y q u e, a mi e n te n d e r, no hay en los térm in o s «próxim o» o «casi»: en u n rég im en «próxim o» al h eg em ó ­
la realidad ningún rég im en , de dim en sió n co nsiderable, to ta lm e n te d e­ nico hay m ás o p o rtu n id a d es p a ra el d e b a te público que en u n régim en
m ocratizad o , p refiero llam ar p o liarq u ías a los sistem as actuales m ás d e hegem onía to ta l; u n rég im en «casi» p o liárquico p u ed e ser b astan te
próxim os al ángulo su p erio r d e rech o . P u ed e decirse q u e to d a m odifica­ rep resen tativ o , p e ro p re s e n ta r, en cam b io , restricciones m ás severas
ción de un régim en q u e conduzca h acia arrib a y hacia la d e re c h a , si­ p a ra el d e b a te público que la po liarq u ía to ta l. O puede o frecer o p o rtu ­
guiendo p o r ejem p lo la tray ecto ria III, rep re sen ta un grado de d em o ­ nidades de discusión pública sem ejan tes a las de u n a p o lia rq u ía p len a y
cratización. A sí, p u es, cabría co n sid erar las poliarquías com o regím enes se r, en cam bio, m enos rep resen tativ a q u e ésta
relativ am en te (p ero no co m p letam en te) d em ocráticos; o , dicho d e o tra L a necesidad d e em p lear en este libro los últim os térm inos m encio­
fo rm a, las p o liarquías son sistem as sustan cialm en te liberalizados y p o ­ n ad o s d em u estra la u tilid ad d e u n a clasificación; la arb itra rie d a d d e los
pularizad o s, es decir, m uy rep resen tativ o s a !a vez que fran cam en te lím ites en tre «pleno» y «casi» p ru eb a lo in ad ecu ad a q u e resu lta to d a cla­
ab ierto s al d eb ate público. sificación. M ien tras estem o s convencidos d e que los térm in o s son m e­
dios útiles, a u n q u e b a sta n te arb itrario s, d e dividir el esq u em a d e la figu­
ra 1.2, los concep to s em pleados nos servirán p ara los fines que
perseguim os.

*' E t p r o b le m a d e la te rm in o lo g ía es f o rm id a b le , ya q u e p a re c e casi im p o sib le e n c o n ­


t r a r p a la b r a s u su a le s q u e n o a r ra s tr e n u n a p e sa d a c a rg a d e a m b ig ü e d a d y d e e x ce siv a sig­
n ific a c ió n . E l le c to r d e b e r á te n e r b ie n p r e s e n te q u e , h a s ta d o n d e m e ha s id o p o s ib le , los
té r m in o s q u e u tilizo a lo la rg o d e to d o e i lib ro se e m p le a n s ó lo e n la a c e p c ió n in d ic a d a e n
lo s p á r ra f o s p r e c e d e n te s . S in d u d a , a lg u n o s le c to re s se re sistirá n a a c e p ta r e l té rm in o « p o ­
lia rq u ía » c o m o s u s titu to d e d e m o c ra c ia , p e r o e s im p o r ta n te m a n te n e r la d istin c ió n e n tre
la d e m o c ra c ia , c o m o siste m a id e a l, y los c o n v e n io s in stitu c io n a le s , q u e d e b e n v e rs e c o m o
u n a e s p e c ie d e a p ro x im a c ió n im p e rfe c ta al id e a l. L a e x p e rie n c ia d e m u e s tr a , c r e o y o , q u e
c u a n d o s e e m p le a e l m is m o té r m in o p a ra a m b a s a c e p c io n e s se in tro d u c e la c o n fu sió n y se
h a c e n in te rv e n ir e n e l a n á lisis a rg u m e n to s q u e n o s o n n e c e s a ría m e n ie p e r ü n e n te s . E n el
R c p r c s c n ia c k i f t á n g u lo o p u e s to , e l té rm in o « h e g e m o n ía » no e s d e l to d o sa tis fa c to rio : n o o b s ta n te , e n el
(p a r tid p a c tó d ) sig n ific a d o q u e yo le h e a sig n a d o , la p a la b ra « h e g e m ó n ic o » m e p a re c e m ás a p r o p ia d a q u e
je r á r q u ic o , m o n o c rá lic o , a b s o lu tis ta , a u to c r à tic o , d e s p ó tic o , a u to r ita r io , to ta lita rio , e tc .
Fig u r a 1 .2 , U b e r a liz a c ió n , r e p r e s e n t a c ió n y d e m o c r a t iz a c ió n .
E l e m p le o q u e h a g o d e l té r m in o « d e b a te » (c o n te s ta tio n ) e n « d e b a te p ú b lic o » ( p u b lic c o n ­
te s ta tio n ) e n tr a d e n tr o d e l u so c o r rie n te , a u n q u e n o fr e c u e n te , d e l inglés: e n in g lé s, c o n ­
te s ta tio n q u ie re d e c ir « d e b a tir» , q u e sig n ifica h a c e r a lg u n a c o sa o b je to d e d isc u sió n , c o n ­
O bservarán q u e si bien he p u esto n o m b res a los regím enes que están tro v e rs ia o litig io , y sus sin ó n im o s m á s in m e d ia to s so n d is p u ta r , d e sa fia r o riv a liz a r. Sin
próxim os a los ángulos, qued a sin d en o m in ar ni dividir el extenso esp a­ e m b a r g o , la u tilid a d d e d ic h o té rm in o m e fu e s u g e rid a , e n p rin c ip io , p o r el e n sa y o « A s­
cio que o cupa el c e n tro de ta figura. E ste vacío nom inal refleja en p a rte p e c to s d e l d e b a te » , d e B e r tr a n d d e J o u v e n e l , G o v e r n m e n t a n d O p p o s itio n , 1 ( e n e ro
I % 6 ) . L a a c e p c ió n q u e J o u v e n e l c o n fie re a d ic h o té r m in o e s sim ila r a la m ía , a l ig u a l q u e
la ten d en cia histórica a clasificar los regím enes con las denom inaciones e s id é n tic a la p a la b r a fra n c e s a q u e u tiliza e n e l o rig in a l y q u e significa d é b a t, o b je c tio n ,
m ás ex trem as, p e ro tam b ién ex p resa mi p ro p io deseo de ev itar u n a te r­ c o n flic t, o p p o s itio n . E n la m ism a re v is ta , sin e m b a rg o , G h itta I o n e s c u , « C o n tro l a n d
m inología red u n d a n te. La falta d e n o m en clatu ra no equivale, em p e ro , C o n te s ta tio n in S o m e O n e P a r ty S ta te s» , p p . 2 4 0 - 2 5 0 , u tiliz a e l v o c a b lo e n s u a c e p c ió n
a una ausencia d e regím enes; lo cie rto es que quizá la g ran m ayoría de m á s lim ita d a , p e ro m á s c o r r ie n te , q u e r ie n d o s ig n ific a r «el a n tis is te m a , lo s p o s tu la d o s b á ­
sic o s y p e r m a n e n te s d e to d a o p o sic ió n e n e l te r r e n o d e las d ife re n c ia s d e o p in ió n e id e o lo ­
los sistem as actuales qu ed an d e n tro d e e sta zona central. M uchos cam ­
g ía , f u n d a m e n ta le s y d ic o tó m ic a s» (p. 2 4 1 ) . E v id e n te m e n te , é s ta e s u n a a c e p c ió n d e l c o n ­
bios im p o rtan tes en los regím enes im plican e n tra r o salir d e e sta zona c e p to m u c h o m ás r e s tric tiv a q u e la q u e y o u tiliz o e n m i lib ro y q u e c re o e s t a m b ié n la q u e
c e n tra l, según q u e dichos regím enes sean m ás o m enos rep resen tativ o s y J o u v e n e l e m p le a e n s u e n sa y o .
20 L A P O L IA R Q U ÍA D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 21

R E P L A N T E A M IE N T O D E L A P R E G U N T A dem ocratización se rá tan im p o rtan te com o las o tras dos, p e ro com o


q uiera que o cu rrirá ú n icam en te en los países m ás «avanzados» y co n tri­
P od em o s volver a p lan te ar la p reg u n ta q u e servía de introducción a bu irá a m o d elar la form a de vida de esto s países d u ran te el siglo x x i,
e ste capítulo de la siguiente form a: m uchos de sus ciudadanos p en sarán q u e e sta terc e ra ola es m ás im p o r­
tan te q u e ninguna o tra . Sin em b arg o , la m ayoría de los países d istan to ­
1. ¿ O u é condiciones a u m e n tan o dism inuyen las o p o rtu n id ad es de davía m ucho de te n e r acceso a la te rc e ra transform ación.
d em ocratización de un régim en hegem ónico o casi hegem ónico? D e ias 140 naciones q u e en 1969 eran nom in alm en te in d ep en d ien tes
2. M ás c o n cretam en te, ¿q u é factores aum en tan o dism inuyen las Hólo unas dos d ocenas podían co nsiderarse altam en te com prensivas y
o p o rtu n id ad es d e d e b a te piiblico? tenían sistem as d e d e b a te público m uy desarro llad o . T al vez h u b iera
Otra d o cena, o quizá alguna m enos, q u e razo n ab lem en te p o d ían consi­
3. E specificando aú n m ás, ¿qué facto res au m en tan o dism inuyen d erarse casi p o liarq u ías, en vías d e alcan zar la poliarquía p len a. Pues
las o p o rtu n id ad es d e d e b a te público en u n régim en a lta m e n te re p re se n ­ b ien , la terc era o lead a te n d rá lugar en estas tre s d ocenas d e países, A la
tativ o com o es la poliarquía? luz del análisis que sigue a continuación p arece m uy rem o ta la posibili­
dad d e que algunos sistem as que hoy no son poliarq u ías se su p erp o n g an
u las instituciones de éstas y, com o p ro m eten sus ideólogos, lleguen a un
P U N T U A L IZ A C IO N E S tipo m ás avanzado d e dem ocratización q u e la q u e hoy se d a e n los siste­
mas poliárquicos. P a ra la m ayoría de los países son aplicables, p u es, el
A sí pues, este libro tra ta de las condiciones que hacen posible el d e ­ prim er y segundo estadios de la d em ocratización, p e ro no así el tercero .
sarrollo y la existencia d e los sistem as de d e b a te público, y p u esto q u e el El te m a cen tral del p resen te hb ro es en realid ad aún m ás lim itado
d e b a te público es u n aspecto de la dem ocratizació n , e sta o b ra se refiere, qu e el análisis de estos dos estadios de la dem ocratización. Me he referi­
n ecesariam en te, a la d em ocratización, com o ya indiqué al principio del do h asta ah o ra a «regím enes» y a «sistem as de d eb ate público», p e ro to ­
capítulo. P e ro es im p o rta n te n o olvidar q u e la idea central del libro ex­ davía no he especificado a q u é nivel de fo rm a d e g obierno p u e d e n ser
cluye m uchos tem as significativos q u e en un e sta d io sobre la d em o crati­ efectivos los regím enes y el d eb ate público. P erm ítan m e su b ra y a r, se­
zación d eb erían ten erse en cu enta. gu id am en te, que el análisis que aquí se hace se refiere a los regím enes
R esu lta su m am en te útil co n sid erar que la dem ocratización com ­ nacionales, es decir, a los regím enes to m ad o s a nivel de país, o , si lo p re ­
p re n d e ciertas transform aciones históricas bien definidas. U n a de ellas fieren , de E stad o legalm ente in d ep en d ien te, o em p lean d o aúii O rm inos
es el trán sito de hegem onías y oligarquías com petitivas a regím enes casi m enos exactos, d e nación o n ación-E stado. P a rte de este análisis p o d ría
poliárquicos. T al fue, en esencia, el p roceso acaecido en el m u n d o occi­ aplicarse a niveles in ferio res de la organización política y social: m unici­
d ental d u ran te el siglo X I X . El segu n d o , la m odificación de las cuasipo- pios, provincias, sindicatos, em presas m ercantiles, iglesias y deniás;
liarquías en poliarquías plen as, tuvo lu g ar en las tres d écadas, m ás o quizá alguna d e estas consideraciones valga igualm ente p a ra las institu­
m en o s, que van d esd e finales del siglo X IX a la P rim era G u e rra M undial. ciones políticas q u e hoy se form an a escala m ás rep resen tativ a to d av ía,
El tercero es la p len a dem ocratización d e las poliarquías. E ste proceso com o so n las distin tas organizaciones in tern acio n ales, p e ro la argum en­
histórico p u ed e quizá fecharse en la época d e rápido desarro llo del esta­ tació n se desarrolla aq u í referid a co n cretam en te a los regím enes nacio­
d o de p ro sp erid ad dem ocrática tras la G ran D ep resió n : in terru m p id o nales.
p o r la Segunda G u e rra M undial, el pro ceso parece h a b e r adquirido n u e­ Y ello p u d iera ser o tra grave om isión tratán d o se de un Hbro sobre
vos bríos al final de la décad a de 1960, b ajo la form a d e d em an d as cada dem o cratizació n , incluso si se considera sólo el aspecto del d eb ate p ú ­
vez m ás insisten tes, form uladas sobre todo p o r los jó v en e s, en favor de blico, pues la observación ocasional indica que los países difieren en tre
la dem ocratización d e las instituciones sociales. sí p o r el n ú m ero d e p erso n as que tienen la o p o rtu n id ad p ara el d e b a te y
Se co n sid erarán aquí la p rim era y la segunda d e estas transform acio­ p articip an no sólo e n los procesos de los gobiernos nacionales, sino tam ­
n es, p e ro no la tercera T en g a éxito o fracase, la terc e ra oleada de la bién en los diversos sub-organism os del gobierno y organizaciones n a­
cionales. Pues b ien , en la m edida en q u e estas grandes diferencias en las
características g enerales de las sub-unidades nacionales se asocien con
■ ’ E n m i o b r a A ft e r th e R e v o lu tio n ? A u th o r ity in a G o o d S o c ie ty , Y a le U n iv e rsity diferencias en la n atu raleza del régim en nacional (es decir, si se tra ta , o
P re ss, N e w H a v e n , 1970. n o , de u n a p o liarq u ía), p ro cu raré incluirlas en este análisis.
22 L A P O L IA R Q U ÍA D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 23

Sin em b arg o , no d e ja de ser razo n ab le la insistencia en p ro fu n d izar com plejo y tro p ezaría con tal cúm ulo de d ato s que los resu ltad o s serían
m ás en este ex am en , ya que u n a descripción total de las o p o rtu n id ad es m uy poco satisfactorios. Q u é du d a cabe q u e se podrían d isp o n er las sub-
d e participación y d e b a te existentes en un país exige, sin d u d a , una re fe ­ organizaciones n acionales a lo largo de las d os dim ensiones q u e se ilus­
rencia a las o p o rtu n id a d es que ofrecen las unidades subnacionales. E l tra n en las figuras 1.1. y 1.2, p e ro el p ro b lem a no se red u ce a situ ar paí-
ex trao rd in ario ensayo de Y ugoslavia d e p erm itir una base am plia d e a u ­ tics en el espacio h ip o tético que se señala e n la figura 1.3. E n tre o tras
to g o b iern o en tas u nidades su bnacionales significa que las o p o rtu n id a ­ cosas, dicho espacio se refiere a una sola d e las d o s dim ensiones, el d e­
d es d e participación y d eb ate son allí m ayores, a p esar d e ser un régim en bate púbH co, de m odo que se req u e riría un p rocedim iento sim ilar para
d e un solo p a r i d o , q u e p o r ejem p lo las q u e se dan en Brasil o A rg en ti­ lu o tra dim ensión principal: la participación. Es m ás, aun d e n tro de un
na. C on sid erar este tem a en su in teg rid ad exigiría, pues, p resta r a te n ­ m ism o país, las unid ad es subnacionales difieren en tre sí p o r las o p o rtu ­
ción a todas las posibilidades que se indican en la figura 1.3, tan to m ás nidades que ofrecen p a ra el d eb ate y la participación. P o r ejem p lo , en
que algunas d e las críticas que recien tem en te se hacen a la d em o cratiza­ m uchos países m odernos estas o p o rtu n id ad es son m ayores en los m uni­
ción incom pleta d e las poliarquías afirm an que m ien tras éstas p u ed en cipios que en los sindicatos, y m ayores en los sindicatos que en las em ­
ser com petitivas a nivel nacional, u n a gran p roporción de sus organis­ presas m ercantiles. E n consecuencia, h ab ría que desco m p o n er las uni­
m os su bnacionales, en especial las asociaciones privadas, son begem ó- d ades subnacionales en distintas categorías: em presas m ercantiles,
nicos u oligárquicos sindicatos, m unicipios, iglesias, instituciones educativas, etc. E n la
P ero au n q u e sea m uy im p o rtan te llevar la descripción de un régim en e ta p a actual estas estipulaciones so n , desg raciad am en te, p u n to m enos
nacional hasta las unidades subnacionales, in te n ta r hoy el exam en d e un que utópicas, razó n — m ás d e o rd en pragm ático que teórico— p o r la
núm ero suficiente d e países req u e riría , en mi o p in ió n , un análisis tan cual he decidido lim itar mi exam en al nivel nacional.

R é g im e n N a c io n a l
SU PU ESTO S
B a jo A lto
C uando los regím enes hegem ónicos y las oligarguías com petitivas
evolucionan hacia la poliarquía aum en tan las o p o rtu n id ad es d e partici­
pación y de d e b a te auténticos, y, p o r consiguiente, el n iím ero d e indivi­
A lto III I d u o s, grupos e intereses cuyas p referencias hay que co n sid erar al e je r­
O r g a n iz a c io n e s
cer el p o d e r político.
su b n a c io n a le s V ista desde la perspectiva de los q u e d e te n tan el p o d e r u n a tran sfo r­
m ación de este tipo im plica nuevas posibilidades de conflicto, y conse­
cu en tem en te sus p o rtavoces (o ellos m ism os) p u ed en ser sustituidos por
B a jo IV II nuevos individuos, grupos e intereses. E n cuanto a la oposición, su p ro ­
b lem a es u n a rép lica del problem a que afecta a los gobern an tes. T oda
transform ación que ofrezca a ios o p o sito res al gobierno m ayores o p o r­
I. R e g ím e n e s to ta lm e n te « lib e raliza d o s» o « c o m p e titiv o s» .
tu n id ad es p a ra trad u cir sus m etas en actos políticos resp ald ad o s p o r el
II. C o m p e titiv o s a niv el n a c io n a l, h e g e m ó n ic o s e n las o rg a n iz a c io n e s s u b n a c io n a le s. E sta d o , im plica la posibilidad de conflicto con los individuos, grupos o
III. C om p tetitiv o s e n las o rg a n iz a c io n e s s u b n a c io n a le s . h e g e m ó n ic o s a nivel n a c io n a l. in tereses a los q u e d ep o n en en tal gobierno.
IV . F o rm a s d e g o b ie r n o to ta lm e n te h e g e m ó n ic a s. D e form a q u e cu an to m ás h o n d o sea el conflicto e n tre el g obierno y
F ig u r a 1.3. O r d e n a c ió n h ip o té tic a d e lo s p a ís e s d e a c u e rd o c o n la s o p o rtu n id a d e s d e
la o posición, m ayores serán las posibilidades d e que cada u n o niegue al
p rá c tic a r e! d e b a te p ú b ü c o . o tro la participación efectiva en el ejercicio del p o d er político. D icho

* V é a se e s p e c ia lm e n te G ra n t M c C o n n e u . , P ríva le P o w e r a n d A m e r ic a n D e m o ­ ’ E l e s tu d io y a c lá sico d e S e y m o u r M a r tín L ip s e t, M a rtin A . T r o w y J a m e s S. C o l e


cra cy, K n o p f, N e w Y o r k , 1966; H e n ry S, K a r i e l , T h e D e c lin e o f A m e r ic a n p lu r a lis m , M A N , U n io n D e m o c r a c y , T h e F re e P re ss, G le n c o e , 1956, se c e n tra e n e l c a s o d e u n sindi-
S ta n fo rd U n iv e rsity P re s s , S ta n fo rd , 1961; y , h a s ta c ie rto p u n to , ta m b ié n R o b e r t P a u l calQ d o n d e e i g ra d o d e d e b a te y d e p a rtic ip a c ió n e s a lto . D e sc rib ir y e x p lic a r e ste c aso d e
I
W o l f , T h e P o v e r ty o f L ib e ra lis m . B e a c o n P re s s , B o s to n , 1968. . d e sv ia c ió n d e n tr o d e l c o n te x to d e u n p a ís fu e u n a e m p re s a d e e n v e rg a d u ra .

i
D E M O C R A T IZ A C IÓ N Y O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A 25
24 L A P O L IA R Q U IA

leg u rid ad es d e la oposición. D e ah í q u e las condiciones q u e p ro p o rcio ­


con o tra s p alab ras, cu an to m ás fu erte sea el conflicto e n tre u n gobierno
n an un alto g rad o de seguridad m u tu a , ta n to p a ra el g o b iern o co m o p a ra
y sus antag o n istas, m ás alto será el p recio q u e cad a u n o te n d rá que
Itt oposición, p ro p en d e n a o riginar y p rese rv ar o p o rtu n id ad es m ás am ­
p ag ar p a ra to le ra r al o tro . P u esto q u e la oposición deb e g an ar el control plias p a ra q u e la oposición d iscuta la con d u cta d el gobierno.
del E stad o p a ra p o d e r suprim ir a los g o b ern an tes (m o m en to en que el
La p reg u n ta q u e hem os p lan te ad o hace poco p u ed e ree stru c tu ra rse
g obierno y la oposición cam bian sus p ap eles) p od em o s h a c er la siguien­ llhora de la siguiente form a:
te p roposición g en eral, en form a d e axiom a, con resp ecto a los gob ier­
nos q u e to le ran la oposición. P o r consiguiente: « ¿ Q u é c irc u n sta n c ia s a u m e n ta n d e m o d o sig n ific a tiv o l a s e g u r id a d d e l g o ­
b ie rn o y d e su s a n ta g o n is ta s y fa v o re c e n , c o n s e c u e n te m e n te , la s o p o r tu n id a ­
A x io m a 1 . L a p ro b a b ilid a d de q u e u n gobierno tolere la oposición d e s d e d e b a te p ú b lic o y d e la p o lia rq u ía ? »
aum enta en la m ed id a q u e d ism in u ye el p recio d e dicha tolerancia.
P ero a n tes de co n stestar a esta p re g u n ta , p erm ítan m e q u e considere
N o o b sta n te , el g obierno h a d e considerar, asim ism o, la cuantía de o tra: ¿T ien e im p o rtan cia la p o liarquía?
los riesgos d e suprim ir la oposición, p o rq u e si la toleran cia p u ed e ser
c a ra , la supresión p u e d e serlo m ás, y aú n p odría decirse que insensata a
to d as luces:

A x io m a 2 . L a p ro b a b ilid a d de q u e un gobierno tolere la oposición


crece en la m ed id a en que aum enta el p recio de suprim irla.

D e d o n d e las o p o rtu n id ad es de que se origine un sistem a político, o de


qu e d u re, d eb en considerarse d ep en d ien tes de estos dos co n ju n to s de
costos:

A x io m a 3. E n la m edida en q u e el p recio de la supresión exceda al


p recio d e la tolerancia, m ayores so n las oportunidades de q u e se dé un
régim en com petitivo.

El axiom a 3 se ilustra gráficam ente en la figura 1.4.

F i g u r a 1.4. P ro b a b ilid a d d e u n ré g im e n c o m p e titiv o .

C u an to m ás b a jo es el precio de la toleran cia m ás se g u r id a d e s tiene


e! gobierno. C u a n to m ás alto el p recio d e la su p r e sión m a y o re s so n las

m
2. ; T IE N E IM P O R T A N C I A L A P O L IA R Q U Í A ?

T al vez algunos lectores p iensen q u e , a fin de cu en tas, no im p o rtan


dem asiad o las diferencias e n tre los distintos regím enes políticos. Q uizá
o p in en , con G a e ta n o M osca, que en to d o régim en siem pre hay u n a m i­
noría rec to ra q u e es la q u e v e rd a d e ram e n te gobierna. E l escepticism o
de M osca o p o n e m uchos argum entos, y m uy ásp ero s, en desafío a la
creencia d e q u e la transform ación d e u n régim en deb e te n e r, n ecesaria­
m en te , consecuencias grandiosas p a ra los ciudadanos de un país, tan to
m ás cu an to q u e lo q u e superficialm ente parece u n cam bio d e rég im en se
red u ce, a veces, a v ariar sim plem ente las perso n as, la retó ric a , o los p re ­
ceptos constitucionales vacíos de co n ten id o .
Sin em b arg o , son pocos los q u e m an tie n e n con firm eza la o pinión de
q u e las diferencias e n tre los regím enes — p o r ejem p lo , e n tre la p o liar­
q u ía y la h eg em o n ía abierta— son esencialm ente d eleznables. A m i
m odo de v er tal suele ser la p o stu ra q u e to m an algunos in telectuales
q u e , e n el fo n d o , son d em ócratas liberales o radicales desilusionados
p o r los fallos palp ab les de las poliarq u ías o casi-poharquías; m ientras
q u e , a la in v ersa, los intelectuales q u e conocen p o r p ro p ia experiencia la
d u rez a d e los regím enes hegem ónicos represivos, pocas veces piensan
q u e son diferencias nim ias.
Q uizá los d o s ejem p lo s m ás elo cu en tes sean los d e los in telectuales
italianos M osca y C roce q u e pasaro n sus vidas atacando al rég im en p a r­
lam en tario d e la Italia an terio r al fascism o, a to d as luces lam en tab le e
im perfecto. Si bien d u ran te los se te n ta años an terio res a la unificación y
al fascism o la fo rm a d e gobierno en Italia reco rrió el cam ino clásico que
conduce d e la o h g arq u ía com petitiva a la p o h arq u ía com prehensiva, los
d efecto s del tra n sfo rm ism o en los asuntos políticos y del in civism o gen e­
ra l d e los italianos en la vida pública e ra n dem asiado ostensibles para
p e rm itir q u e el régim en p arlam en tario g an ara apoyo suficiente. P ero
au n q u e fu era n m uchos sus defectos, M osca supo v er en aq u el régim en
diferencias im p o rtan tes y esenciales con respecto al fascism o y, lo que es
m ás, co m p ren d ió q u e p o r d efectuoso que fu era, e ra m uy sup erio r a
éste. E n su ú ltim o discurso al Senado italian o , en 1925, M osca confesó
q u e hab lab a
n o sin c ie rta e m o c ió n p o r q u e , se a m o s fra n c o s , e s ta m o s a s is tie n d o a los rito s
fu n e ra rio s d e u n a fo rm a d e g o b ie rn o . N u n c a h u b ie ra p e n s a d o q u e s e ría y o el

[27]
28 L A P O L IA R Q U ÍA ¿ T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ?

e n c a rg a d o d e p r o n u n c ia r la o ra c ió n fú n e b re d e l ré g im e n p a r la m e n ta r io .. y o , Si bien u n testim o n io p erso n al d e este tip o no p ru eb a ningún razo n a­


q u e s ie m p re tu v e h a c ia é l u n a a c titu d a g r ia , m e v e o o b lig a d o a la m e n ta r su m iento, sí prev ien e c o n tra la fácil acep tació n d e la idea d e q u e el cam bio
p é r d id a ... H a y q u e s e r sin c e ro s: e l ré g im e n p a r la m e n ta r io e r a m e jo r.
d e régim en político n o im p o rta d em asiado. P ero m ucho m e tem o que
P ero no le fue p erm itid o b e b e r la pócim a am arga com o u n único analizar razo n ad am en te h asta q u é p u n to y b a jo q u é condiciones «im ­
g ran gesto de p esar: vivió hasta 1941 y fue testigo d e to d o lo q u e suce­ p orta» la n a tu raleza del rég im en , re q u e riría to d a u n a o b ra y ten g o la in­
dió, de to d o m enos de la desintegración de aquel calam itoso nuevo tención d e n o e m p re n d e r tal h azañ a en e ste libro. A d em ás, si los d ato s y
o rd en . E n cu a n to a C ro ce, quien en u n principio dio su b ienvenida al la te o ría distan m u cho d e se r in stru m en to s útiles p a ra d e te rm in a r las
fascism o, tu v o q u e ad m itir, fin ah n en te, q u e d u ran te to d o el tiem p o en condiciones m ás fav o rab les al desarro llo d e los distintos reg ím en es, to ­
q u e h ab ía estad o v ertien d o su d esprecio p o r el régim en p arlam en tario , davía son m ucho m ás inservibles p o r lo q u e resp ecta a lós d istin to s resu l­
tados (en la actu al jerg a de la ciencia política, outputs) de los diversos
n u n c a le h a b r ía p a re c id o p o sib le , n i p o r lo m ás r e m o to , q u e Ita lia lle g a ra a
v e rse p r iv a d a d e la lib e rta d q u e ta n c a r a le h a b ía c o sta d o y q u e la g e n e ra c ió n a regím enes. N o o b sta n te , hay m uy b u en as razo n es p a ra p e n sar q u e la
la q u e é l p e r te n e c ía h a b ía te n id o p o r u n a a d q u isic ió n p e r m a n e n te transform ación d e u n régim en hegem ónico en o tro m ás com petitivo o
de u n a o ligarquía com petitiva en u n a p o liarq u ía p ro d u ce consecuencias
H acia 1945, G a e ta n o Salvem ini, q u e com o intelectual de id eas rad i­
significativas.
cales h ab ía criticado fero zm en te la Italia de G iolitti, no d u d ó en adm itir
1. E stán en p rim e r lu g ar las lib ertad es de co rte liberal clásico que
q u e, au n con to d o s sus defectos, el rég im en p arlam en tario e ra m ucho
form an p a rte de la definición del d e b a te público y d e la participación:
m e jo r en actuación y en potencial q u e lo q u e después vino, y concluía:
o p o rtu n id ad es p a ra o p o n e rse al g o b iern o , p a ra fo rm ar organizaciones
« E n cu an to a los resu ltad o s de la d ictad u ra fascista, en co n traste con los
políticas, p a ra ex p resarse lib rem en te en m aterias políticas sin m ied o a
d e la dem ocracia italian a, ah í están a n te n u estro s ojos. E sp erem o s que
las represalias del g o b iern o , leer y oír p u n to s de vista distintos so b re una
los italianos n o seam os los únicos en aprovechar la lección de esta h o rri­
m ism a cuestión, em itir v o to secreto en elecciones d o n d e los cand id ato s
b le experiencia»
d e los distintos p artid o s luchen p o r o b te n e r esos votos y, tra s las cuales,
los d e rro tad o s acep te n pacíficam ente la victoria de los g an ad o res, etc.
E n las poliarq u ías firm em en te establecidas hace ya tiem p o q u e todas
‘ L a c ita d e M o sc a e s tá e n T h e M y th o f th e R u lin g Class, d e la m e s M a i s e l , U n iv e r­
estas lib ertad es p e rd ie ro n su atractivo de causa nueva, no digam os de
sity o f M ic h ig a n P re s s , A n n A r b o r , 1 9 5 8 , p p . 2 2 5 - 2 2 6 . L a d e C ro c e e s tá e n D e m o c ra tic
T h e o r y , d e G io v a n n i S a r t o r i , W a in e S ta te U n iv e rsity P re ss, D e tr o it, 1 9 6 2 , p. 3 7 . L a
ap elación revolucionaria. H ab ién d o se hech o fam iliares, a m edias con­
te m p r a n a a c e p ta c ió n d e l fa sc ism o p o r p a r te d e C ro c e se a n a liz a e n C ro ce, E tic o -P o lític o e seguidas, insuficientes p a ra asegurar u n a sociedad acep tab le, trivializa-
F ilo s o fo d ella L ib e rtà , d e S a rto ri, U n iv e rs ità d e g li S tu d i, F ire n z a , s. d ., p . 1 9 1 . L a d e c la ­ das a lo largo d e generacio n es, anegadas en un exceso d e re tó ric a , con
r a c ió n d e S a lv em in i se r e c o g e e n el e n sa y o in tr o d u c to r io a Ita ly in th e G io littia n E r a ! Ita ­ h a rta frecuencia se las to m a com o algo n a tu ra l, com o u n a h eren cia de
lia n D e m o c r a c y in th e M a k in g , 1900-1914, d e W illia m S a l o m o n e , U n iv e rsity o f P e n n sy l­
escasa e n tid a d , m ien tras sus m éritos se a g ra n d a n , sin d u d a alg u n a, para
v a n ia P re ss , P h ila d e lp h ia , 1 9 4 5 , 1 9 6 0 , E n su b re v e e n sa y o , S a lv em in i a r g u m e n ta q u e el
G o b ie r n o r e p re s e n ta tiv o q u e e s ta b a su rg ie n d o e n Ita lia n o d e sm e re c ía m u c h o a l c o m p a ­ los q u e las h an p e rd id o o nun ca las tu v iero n . E ste fue el tip o d e h berta-
r a r lo c o n lo s d e I n g la te r r a y E s ta d o s U n id o s. E s ta s o p in io n e s se re s u m e n e n su d e c la ra ­ des q u e los críticos del régim en p a rla m e n tario italiano, com o M osca,
c ió n d e q u e « la d e m o c ra c ia ita lia n a ta l ve z h u b ie r a n e c e s ita d o u n a g e n e ra c ió n m á s d e ta n ­ C roce y Salvem ini d iero n tan p o r cosa h ech a, q u e no a c erta ro n a p rever
te o s y e r r o r e s a n te s d e lle g a r a s e r ‘n o u n a d e m o c ra c ia p e rfe c ta ’, p e r o sí u n a ‘d e m o c ra c ia
el g rad o q u e p o d ría alcanzar la opresió n b a jo el nuevo régim en. P ara
m e n o s im p e rfe c ta ’. L a c risis q u e siguió a la P rim e ra G u e r r a M u n d ia l fu e , sin e m b a rg o ,
fa ta l p a r a e l p ro c e s o d e m o c rá tic o » . S a lv em in i c o n tin ú a :
conseguir estas lib ertad es se organ izaro n las fuerzas m ás liberales de
« C o n s id e ra n d o re s tro s p e c tiv a m e n te m is tr e in ta a ñ o s d e la b o r d e c ru z a d o , d e n a d a m e C h ecoslovaquia a n tes d e q u e su revolución fu era d e ten id a p o r los so ­
la m e n to . A d m ito , n o o b s ta n te , q u e d e b e r ía h a b e r sid o m ás p r u d e n te y m o d e r a r m is a ta ­ viets. E n E sp a ñ a , llegar a te n e r estas lib ertad es es la m eta com ún de m u ­
q u e s a l G o b ie rn o d e G io litti. E l c o n o c im ie n to q u e te n g o d e lo s h o m b re s q u e s ig u ie ro n a chos d e los adversarios ai régim en d ictato rial de Franco.
G io litti e n Ita lia , a sí c o m o d e lo s p a ís e s d o n d e h e v iv id o d u r a n te lo s ú ltim o s v e in te a ñ o s,
m e h a n c o n v e n c id o d e q u e é l n o e r a n i m e jo r n i p e o r q u e m u c h o s p o lític o s n o ita lia n o s q u e 2. L a p articip ació n ab ierta y la co m p eten cia política com binadas
le sig u ie ro n . P u e s m ie n tr a s n o s o tro s — lo s c ru z a d o s ita lia n o s— le a ta c á b a m o s d e s d e la orig in an un cam bio en la com posición p o lítica de los d irig en tes, esp e­
iz q u ie rd a a c u s á n d o le d e s e r — y lo e r a — u n c o r ru p to r d e la d e m o c ra c ia ita lia n a q u e se cialm en te e n tre aquéllos q u e o b tien en sus cargos p o r vía electiva, es
e s ta b a f o r ja n d o , o tr o s le a s a lta b a n p o r la d e r e c h a p o r s e r d e m a s ia d o d e m ó c r a ta p a r a su
d ecir, los m iem bros d el p arlam en to . A l acced er nuevos g rupos al sufra­
g u s to . N u e s tra s c rític a s n a d a h a c ía n p a r a p e rm itirle q u e d irig ie ra la e v o lu c ió n d e la v id a
p ú b lic a ita lia n a h a c ia fo rm a s m e n o s im p e rfe c ta s d e d e m o c ra c ia , sin o q u e c o n trib u y e ro n a
g io, los can d id ato s m ás afines con las características sociales d e los re ­
la v ic to ria d e lo s g ru p o s m ilita re s , n a c io n a lista s y re a c c io n a rio s q u e p e n s a b a n q u e in clu so cién in co rp o rad o s o b tie n e n m ayor p articipación en los cargos electivos.
la d e m o c ra c ia d e G io litti e r a d e m a sia d o p e rfe c ta .» A s í, cu an d o en u n a oligarquía com petitiva el sufragio lim itado se ex­
L A P O L IA R Q U ÍA ; T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 31
30

tien d e a la clase m ed ía crece el n ú m ero d e líderes políticos y d e m iem ­ E sto no equivale a afirm ar que los dirigentes políticos y los p a rla ­
b ro s d el p a rla m e n to p ro ced en tes de e ste e stra to . A lgo se m e jan te ocu­ m entos son siem pre u n a m u estra rep re sen ta tiv a de los d istintos estrato s
rrió cu an d o se le co n ced iero n a la clase o b re ra d erech o s civiles, en lociólogicos, o cu pacionales, y d em ás agru p am ien to s d e la sociedad. N o
especial e n aq u ello s países d o n d e los p artid o s lab o ristas o socialistas lü son nunca. E n las C ám aras legislativas actuales la clase m ed ia y las
co n q u istaro n la m ay o r p a rte de sus v otos C u an d o al a cab ar la g u e rra profesiones liberales están su p er-rep resen tad as n u m éricam en te, m ien­
civil n o rteam erican a la R econstrucción o to rg ó el sufragio a los negros tras q u e los o b rero s están su b -rep resen tad o s (incluso e n tre los d ip u ta ­
del Sur, éstos e m p e z a ro n , p o r vez p rim era, a conseguir cargos públicos, d o s d e los p artid o s lab o ristas, socialistas y com unistas), lo m ism o o curre
p e ro al extinguirse la R econstrucción los negros d esap areciero n d e la c o n o tra s categorías: cam pesinos y am as d e casa, p o r ejem p lo . P ero
vida civil. P o sterio rm e n te y tras d e reco n q u istar el d erech o a v o ta r, con ttun cu ando la «clase política» no sea n u n ca u n a m u estra rep resen tativ a
la apro b ació n d el A c ta de los D erech o s Civiles en 1964, v olvieron o tra d e las categorías sociales y económ icas de u n país — y m uchos defen so ­
vez a o c u p a r cargos públicos res d e la dem ocracia rep resen tativ a sostienen q u e no n ecesitan , ni
d eb en serio ^— , el sufragio universal ju n to con la rivalidad p o lítica dan
lugar a p arlam en to s cuyos m iem bros, en el sen tid o p u ram e n te estad ísti­
^ E s to s c a m b io s r e s u lta n d e l to d o e v id e n te s , p e r o , q u e y o s e p a , c a re c e m o s d e an álisis c o , son en g en eral m ás rep resen tativ o s, individual y p o líticam en te, que
c o m p a ra tiv o s . E s tu d io s siste m á tic o s y d e g r a n a lc a n c e h a n s id o re a liz a d o s p o r M a tte l en ningún o tro sistem a.
D o g a n , « P o litic a i A s c e n t in a C lass S o c iety : F r e n c h D e p u tie s 1870-1958», S w a in e M a r - 3. A m ed id a q u e el sistem a se h ace m ás com petitivo o m ás re p re ­
v iC K { tA ),P o litic a l D e c is io n -M a k e r s : R e c r u itm e n t a n d P e r fo r m a n c e , T h e F r e e P re ss ,
sen tativ o , los políticos buscan ei apoyo d e los grupos q u e van g an an d o el
G le n c o e , 1961 p p . 57 -9 0 , y W .L . G u t t s m a n , T h e B r itis h P o litic a l E lite , M a c G ib o n a n d
K e y , L o n d o n , 1963. E n c u a n to a lo s c a m b io s q u e se p r o d u je r o n e n I n g la te r r a d e s p u é s d e acceso a la vida política, y resp o n d en d e m an eras m uy diversas a las n u e­
1832 re s u lta n e v id e n te s , p e r o p o c o siste m á tic o s. N o o b s ta n te , c o m p á re n s e lo s d a to s d e sir vas o p o rtu n id ad es de participación y d e d e b a te público. L os efectos de
L e w is A . A m i e r s o b r e lo s m ie m b ro s d e l P a rla m e n to p r o c e d e n te s d e lo s d is trito s e le c to r a ­ las resp u estas d e los políticos p u e d e n ser trascendentes: ju stam en te
le s e n 1761 e n T h e S tr u c tu r e o f P o litic s a n d th e A c c e s s io n o f G e o rg e I I I , 2,® e d ., M a c m i—
acabo d e d escribir u n a de estas resp u estas, la d e p rese n tar candidatos
Ia n , L o n d o n , 1961, p . 84 s s ., c o n W . Iv o r J e n n i n g s , P a rlia m en t, C a m b rid g e U n iv e rs ity
P re s s , C a m b rid g e , 1939, c u a d ro I I , p. 38, y c o n G u t t s m a n , T h e B r itis h P o litic a l E lite . E n
q u e h agan p en sar a los v o tan tes q u e, en cierto m o d o , e stán «cerca» de
c u a n to a lo s c a m b io s e n la c o m p o sic ió n d e la s c la se s so c iales y o c u p a c io n a le s e n e l p a r la ­ ellos. O tra es la d e a d a p ta r la retó rica, los pro g ram as, la fo rm a d e go­
m e n te ita lia n o d e s d e 1909 a 1963 (e l su fra g io u n iv e rs a l se in tr o d u jo e n 1913 y la re p re s e n ­ b iern o y la ideología a lo q u e se p iensa so n los deseos o in tereses d e los
ta c ió n p r o p o rc io n a l e n 1919), vé ase S. S o m o g y , L . L o m , A . P r e d i e r i y G . S a r t o r i , II grupos, segm entos o e stra to s h asta en to n ces no rep resen tad o s. Y así, el
P a r la m e n to ita lia n o , 1 9 4 6 - I % 3 , E d ic io n i sc ie n tific h e ita lia n e , N a p o li, 1963, p p . 160-162,
168-169 y 197-200.
nacim ien to de los p artid o s lab o rista y socialista en E u ro p a está ín tim a­
P o r lo q u e r e s p e c ta a la A rg e n tin a y la s d ife re n c ia s d e n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n tr e los m en te ligado a la concesión del d e rech o al v o to a los e stra to s ru ral y
p a r la m e n ta r io s d e lo s p a r tid o s p o lític o s d o m in a n te s e n la C á m a ra c o n a n te r io r id a d a l su ­ o b re ro . E n aquellos países d o n d e los p artid o s tuvieron cierta libertad
fra g io u n iv e rs a l, e n 1911, y d e lo s p a rtid o s ra d ic a l y so c ia lista , q u e o b tu v ie ro n la m a y o ría p a ra organizarse a n tes de q u e se am p liara el sufragio, com o h a o currido
d e io s e sc a ñ o s tr a s la s e le c c io n e s d e 1916, v é a s e D a r ío C a n t ó n , U n iv er sa l S u ffr a g e as an
en m uchos países q u e hoy son po liarq u ías, u n a d e las p rim eras d em an ­
A g e n t o f M o b iliz a tio n , in fo rm e p r e s e n ta d o e n e l V I C o n g re s o d e S o c io lo g ía , E v ia n ,
(F ra n c ia ), s e p tie m b re 1966, p . 24.
^ E l su fra g io d e lo s n e g ro s b a jo la R e c o n s tru c c ió n y su s re s u lta d o s se a n a liz a n e n C .
* S o b re I n g la te r r a v é a s e W . L . G u t t s m a n , « C h a n g e s in B ritish L a b o u r L e a d e rs h ip » ,
V a n n W o o d w a r d , T h e B u r d e n o f S o u th e r n H is to r y , V in ta g e B o o d s , N e w Y o r k , 1960,
p p . 98-103. p a r a la é p o c a a c tu a l lo s d a to s fa c ilita d o s p o r e l « P ro y e c to d e e d u c a c ió n d el e n P o litic a l D e c is ió n -M a k e r s , 91-137. P a r a d a to s so b r e lo s m ie m b ro s d e la C á m a r a d e los
v o ta n te » , d e l C o n s e jo R e g io n a l d el S u r, m u e s tra n q u e e n e l v e ra n o d e 1968 h a b ía n a u ­ C o m u n e s e n las d é c a d a s d e 1950 y 1960, v é a se J. B l o n d e l , V o te rs, P a rties a n d 'L e a d é r s ,
m e n ta d o s e n s ib le m e n te lo s p o rc e n ta je s d e n e g ro s in sc ríto s p a r a v o ta r. D a m o s a c o n tin u a ­ P e n g u in , B a ltim o re . 1963, p p . 125-145, Y P e te r J . P u l z e r M , P o litic a l R e p r e s e n ta tio n
c ió n e s to s p o r c e n ta je s se g u id o s d e lo s c o rre s p o n d ie n te s a lo s b la n c o s , e n tr e p a ré n te s is : a n d E le c tio n s , P a rties a n d V o tin g , in G rea t B rita in , P ra e g e r , N ew Y o r k , 1967, p p . 67 ss.
A la b a m a , 5 6 ,7 (8 2 ,5 ); A r k a n s a s , 6 7 ,5 (7 5 ,2 ); F lo r id a , 62,1 (8 3 ,8 ); G e o r g ia , 56,1 (8 4 ,7 ); E n c u a n to a l p a r la m e n to ita lia n o p o s te r io r a la g u e r ra , v é a se S a r t o r i y o tr o s , I l P a rla ­
L u is ia n a , 5 9 ,3 (8 7 ,9 ) 5 0 ,8 ; M ississip í, 5 9 ,4 (9 2 ,4 ); C a ro lin a d e l N o r te , 5 5 ,3 (8 7 ,7 ); C a ro h - m e n to Ita lia n o , p p . 93-97. P a r a lo s m ie m b ro s d e l p a r la m e n to b e lg a e n 1964 v é a s e F . D e-
nU Y S T , L a fo n c ti o n p a r le m e n ta ir e e n B e lg iq u e: M e c a n is m e s d ’a ccess e t im a g e s, C R IS P ,
n a d e l S u r, 5 0 ,8 (6 5 ,3 ; T e n n e s s e e , 7 2 ,6 (8 1 ,3 ); T e x a s, 83,1 (7 2 ,3 ); V irg in ia , 5 8 ,4 (5 7 ,0 ). E l
p o r c e n ta je to ta l p a r a to d o s e s to s E s ta d o s fu e d e u n 6 2 ,0 p o r 100 (7 8 ,1 ). F u e n te : S o u th e rn B ru ss e ls, 1966, p p . 90-109. D e b u y s t o fre c e ta m b ié n c u a d ro s c o m p a ra tiv o s d e lo s a n te c e ­
R e g io n a l C o u n c il, V o te r E d u c a tio n P ro y e c t, d e l R e g is tr o d e V o ta n te s d e l S u r , v e r a n o , d e n te s p ro fe s io n a le s d e lo s m ie m b ro s d e las a sa m b le a s leg isla tiv as d e B é lg ic a , F ra n c ia ,
1968 (S o u th e rn R e g io n a l C o u n c il, A tla n ta , 1968). E n el v e ra n o d e 1969 se e lig ie ro n e n lo s In g la te r r a , Ita lia y E s ta d o s U n id o s (S e n a d o (p . 1 1 0 ), y d e lo s p o rc e n ta je s d e d ip u ta d o s o
e s ta d o s d e l S u r a u n o s 473 fu n c io n a rio s p ú b lic o s n e g ro s , e n tr e lo s q u e s e c o n ta b a n 17 a l­ d e a lto s c a rg o s d e lo s d iv e rs o s p a rtid o s so c ia lista s y c o m u n ista s e u r o p e o s p r o c e d e n te s d e
cald es y 200 c o n cejales. F u e n te : B la k E lected O ficiá is in th e S o u th e r n States, m e m o rá n d u m íu c la se m e d ia b a ja o d e la c la se o b r e r a (p . 113).
d e la A m e ric a n P o litic a) S c ien c e A s so c ia tio n p a r a lo s m ie m b ro s se le c c io n a d o s, a g o s to 12, ^ H a n n a F e n ic h e l P i t k i n , T h e C o n c e p t o f R e p r e s e n ta tio n , U n iv e rs ity o f C a lifo rn ia
1969, e n v ia d o p o r E m o ry F. V ía , d ire c to r. L a b o r P ro g ra m , S o u th e rn R e g io n a l CounciT, Inc. PrcBB, B e r k e le y , 1967, c a p .4 , p p . 60-91.
32 L A P O L IA R Q U IA ¿ T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 33

d as d e los p artid o s socialista y lab o rista fue el sufragio universal. U n a d e sus m iem b ro s, sim patizantes, seguidores y v o tan tes p o ten ciales, m e­
vez q u e las clases tra b a ja d o ra s tuvieron d erech o a v o tar, dichos p artidos d ian te organizaciones a nivel d e b a rria d a , sección, célula y dem ás.
o rg an izaro n sus actividades con la m ira p u e sta en m ovilizar estos es- B u e n a p a rte d e estas organizaciones políticas, hoy fam iliares, se inicia­
tratQS. ro n en E stad o s U n id o s, el p rim er país en in tro d u c ir el sufragio u n iv er­
' L a co m petencia y la rep resen tiv id ad p ro d u cen m odificaciones en el sal, p e ro suelen a p a re c er en to d o lu g ar d o n d e la com petencia política
sistem a d e p artid o s m ism o. L os cam bios m ás drásticos y visibles tien en ac tú e d e n tro d e u n sistem a de sufragio am plio. E n In g laterra, p o r e je m ­
lu g ar, claro e stá , cu an d o u n régim en con u n solo p artid o hegem ónico se p lo , la form ació n d e las asociaciones co n serv ad o ra y liberal de c arácter
ve reem p lazad o d e fo rm a sú b ita p o r u n a poliarq u ía: d e rep e n te, la heg e­ local, y la fam osa B irm ighan C aucus pisó los talo n es al sufragio univ er­
m o n ía u n ip artid ista d a p aso a dos o m ás p artid o s o p u esto s, com o ocu­ sal, o to rg a d o en 1867, y al v o to secreto , concedido en 1872
rrió en Ita h a , A lem an ia y J a p ó n al final d e la Segunda G u e rra M undial. A l m odificarse la organización de los p artid o s y p e n e tra r cad a vez
E l d esarro llo d e los países d o n d e el acceso a las o p o rtu n id ad es d e p a rti­ m ás p ro fu n d am en te en las zonas ru ral y u rb a n a aú n acaecen m ás cam ­
cipación y d e b a te se p ro lo n g a d u ran te ciertos perío d o s m ucho m ás ex­ bios e n la vida política: a u m e n tan la co m p eten cia y la p articipación; los
ten so s es sim ilar p e ro m ás len to . C uan d o el sufragio d eja de se r exclusi­ p artid o s n acionales m ovilizan a sus v o tan tes y dism inuye el n ú m ero de
vo d e los «patricios» y sus clientes, los viejos p artid o s y sus facciones elecciones sin p artid o s y sin controversia pública. L a lucha p o r g a n a r afi­
b asados p rin cip alm en te en conexiones sociales con los «notables» liados, sim patizantes o v o tan tes aviva la politización del electo rad o al
— lazos fam iliares, d e clase, residencia, estilo de vida, y tradición— , se m en o s en las eta p a s iniciales de tal fo rm a, q u e en los d istritos d o n d e los
v en desplazados o refo rzad o s p o r p artid o s con m ás g arra p a ra a tra e r a p artid o s co m p iten p o r los votos, la p articipación del electo rad o suele ser
las clases m edias. E l p ro ceso se rep ite cuando se o to rg a a los o b rero s el m u cho m ay o r
d erech o al voto. 4. E n to d o s los p aíses, cuantas m ayores o p o rtu n id ad es haya p a ra
E n In g la terra el v iejo p artid o «W higs» d io p aso a los liberales tra s el e x p re sa r, o rg an izar, y rep re sen ta r las p referen cias políticas, m ay o r será
A c ta d e R efo rm a de 1832; y las «R eform A cts» de 1867 y 1884 facilita­ el n ú m ero y v a rie d ad d e p referencias e in tereses políticos con p ro b ab ili­
ro n la form ación y crecim iento del p artid o lab o rista. E n N o ru eg a el fo r­ d ad es d e e sta r p resen tes en la vida política. P o r consiguiente, en to d o
ce je o en to rn o a la m ovilización del cam pesinado en las d écadas de 1860 m o m en to y en to d o país, el n ú m ero y v aried ad de p referencias re p re se n ­
y 1870 co n d u jo a la form ación de coaliciones electo rales y p a rla m e n ta ­
rias d e d erechas e izquierdas. L a lucha p o r el sufragio universal y su o b ­
’ V é a s e p o r e je m p lo P u l z e r , P o litic a l R e p r e s e n ta tio n . S o b re e l o rig e n d e la U n ió n
ten ció n en 1900 originó nuevos p artidos: m ien tras q u e la an tig u a d e re ­
N a c io n a l, c o n s id e r a d a c o m o e l « a siste n te » d e l p a r tid o c o n s e rv a d o r, c o m o u n a o rg a n iz a ­
c h a p asó a ser el P a rtid o C o n serv ad o r, la v ieja ah an za de izquierdas se c ió n p a r a a tr a e r s e a lo s n u e v o s tr a b a ja d o r e s d e la s c iu d a d e s q u e e s tr e n a b a n d e re c h o s civi­
frag m en tó en sus p rincipales com ponentes: liberales, cristianos rurales le s , v é a s e R .T . M c K e n z i e , B r itis h P o litic a l P a rties, H e in e m a n n , L o n d o n , 1955, p . 146
fu n d am en talistas, y cam pesinos, y el p a rtid o lab o rista a tra jo a la m ayor h a s ta el fin a l. S o b r e la s a so c ia c io n e s lib e ra le s e n la B irm ig h a m C a u c u s , v é a se sir Iv o r J e n ­
n i n g s , P a rty P o litic s, v o l. 2 , T h e G r o u th o f P artie s, C a m b rid g e U n iv e rsity P re s s , C a m ­
p a rte d e la clase tra b a ja d o ra Si bien los detalles v arían d e un país a b rid g e , 1960, p p . 134 ss.
o tro , el p a tró n es sim ilar e n el caso d e las poliarquías que h an ten id o u n * T a m b ié n f a lta n e n e s te c a s o d a to s c o m p a ra tiv o s tra n s v e rs a le s a n iv el n a c io n a l. E n
p ro ceso evolutivo m uy prolongado. I n g la te r r a e l p o r c e n ta je d e d is trito s e le c to ra le s sin o p o n e n te s e n la s ele c c io n e s p a ria m e n -
L os p artid o s v arían tam b ié n en su e stru ctu ra y organización. C om o ta r ia s d e 1835 fu e d e l 57 p o r 100; e l 4 3 p o r 100 e n 1868 y e l 23 p o r IDO e n 1880. P u l z e r ,
se h a dicho m uchas veces, la necesidad d e m ovilizar u n electo rad o P o litic a l R e p r e s e n ta tio n , p p . 61-62. E n N o ru e g a , y c u a n d o el p a r tid o la b o ris ta c r e ó u n id a ­
d e s p a r a m o v iliz a r a lo s v o ta n te s a n iv el lo ca l (c o m u n a s ), la o p o sic ió n h iz o o tr o ta n to , d e
m ay o r d e jó vía libre p a ra el d esarrollo de las «m odernas» organizacio­
f o rm a q u e a p a r tir d e 1900 d ism in u y ó el n ú m e ro d e c o m u n a s r u r a le s q u e n o te n ía n p lu r a li­
nes d e p artid o s; p u es, al tiem p o q u e creció el electo rad o , los convenios d a d d e p a r tid o s e n la s e le c c io n e s (d e l 7 8 p o r 100 e n 1901 a l 2 p o r 100 e n 1959), m ie n tra s
tradicio n ales de tip o in fo rm al, q u e d ab an b u en o s resultados con un a u m e n ta b a e l n ú m e r o d e la s q u e te n ía n lista s co n d o s o m á s p a r tid o s . L a c o n c u rre n c ia d e
g ru p o reducido de v o tan te s (m uchos d e los cuales estab an dom inados v o ta n te s e r a se n s ib le m e n te m á s b a ja e n la s c o m u n a s e n q u e n o se p r e s e n ta b a m á s q u e u n
p a r tid o q u e d o n d e h a b ía r e p re s e n ta c ió n p r o p o rc io n a l y lis ta s d e v a rio s p a r tid o s . V é a s e
p o r los n o tab les), se fu ero n volviendo in ad ecu ad o s. E n la nuev a form a
S te in R o k k a n y H e n r y V a l e n , « T h e M o v iliz a tio n o f th e P e r ip h e r y : D a ta o n T u r n o u t
d e com p eten cia, el p artid o q u e q u iera sobrevivir tie n e q u e ir en busca P a rty M e m b e r s h ip a n d C a n d id a te R e c r u itm e n t in N o r w a y » , e n S te in R o k k a n ( e d .) , .<4;?-
p r o a c h e s to th e s tu d y o f p o litic a l p a r tic ip a tio n , T h e C h r . M ic h e lse n In s titu te , B e rg e n ,
1962, p p . 111-58, e s p . c u a d r o s 2 .2 .1 , y 2 .2 ., p p 144-145. V é a s e ta m b ié n T o rs te in H j e l -
^ V é a s e S te in R o k k a n , « N o rw a y : N u m e ric a l D e m o c ra c y a n d C o r p o r a te P lu ra lism » , LUM , « T h e P o litic iz a tio n o f L o c a l G o v e rn m e n t; R a te s o f C h a n g e , C o n d itio n in g F a c to rs ,
e n R o b e r t A . D a h l , ( e d .) , P o litic a l O p p o s itio n s in W e stern D e m o c r a c ie s , Y a le U n iv e rsity E ffe c ts o n P o litic a l C u ltu re » , S c a d in a v ia n P o litic a l S tu d ie s , 2 (1 9 6 8 ), 69-93, c u a d ro s 1 y 2,
P re s s , N ew H a v e n , 1966, p p . 70 -1 1 5 , e sp . 75-81, p p . 73-74.
34 L A P O L IA R Q U ÍA ¿ T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 35

tad as e n el pro ceso político suelen ser m ayores cu an d o su fo rm a de go­ tem a p o lítico , m ayores son tam b ién las dificultades con q u e tro p ie za el
b iern o no es ni u n a p o liarq u ía ni u n régim en m ixto; y m ayores serán en g o b iern o d e u n país p a ra a d o p ta r y h a c e r cum plir m éto d o s q u e ex ijan la
éste q u e en u n a h egem onía. D e d o n d e se deduce q u e en la tran sfo rm a­ aplicación d e sanciones rigurosas a p o rce n taje s relativ am en te in p o rta n ­
ción d e u n a h eg em o n ía en un rég im en m ixto o en u n a p o liarq u ía, o de tes d e la p oblación; y m en o res son las p ro b ab ilid ad es d e q u e lo in ten te
u n rég im en m ixto en u n a p o liarq u ía, acrecerá el n ú m ero y varied ad de siquiera.
p referen cias e in tereses rep re sen ta d o s en el pro ceso p olítico, cu alq u iera L a evidencia so b re e ste p u n to es im p resio n an te, si b ien , h asta do n d e
q u e sea el país te n g o cono cim ien to , jam ás h a h ab id o n inguna p o liarq u ía q u e haya to ­
5. L as consecuencias q u e aco m p añ an a las form as de g o bierno con m a d o n u n ca m edidas ni siquiera p arecid as a la coacción aplicada en pro-
u m brales d e p articipación y d e b a te público m uy b ajo s so n , desgraciada­ ñ in d id a d y ex ten sió n p o r el g obierno d e la U .R .S .S ., con m otivo d e la
m en te , oscuras. E s un cam po e n el q u e se hace m uy difícil e m p re n d er colectivización o b h g ato ria d e la tie rra , d u ran te los años 1931-1932 en
investigaciones transversales a nivel nacional. E n este sentido los estu ­ q u e se d e p o rtó a m illones de p erso n as a los cam pos d e tra b a jo d e Sibe-
dios realizados so b re las variaciones existentes e n tre los cincuenta E sta ­ ria, o m u riero n d e h am b re o fiieron ejecu tad o s. Las p urgas d e Stalin en
dos d e la U n ió n en lo q u e co ncierne a las d istintas form as d e gobierno, los anos tre in ta to d av ía llevaron a la p risió n , to rtu ra o m u erte a algunos
de m éto d o s políticos y d e variables socioeconóm icas, h a n llegado a re ­ m illones m ás L a p o lítica de exterm in ació n de sus antagonistas y del
sultados b a sta n te am biguos sobre las correlaciones q u e se d a n e n tre las p u e b lo ju d ío seguida p o r H itle r es de s o b ra conocida p a ra insistir sobre
variaciones en la fo rm a d e g o bierno y las q u e se p ro d u ce n en la co m p e­ ella. E n los reg ím en es hegem ónicos los cam bios de je fa tu ra y de p lanes
tencia y p articipación política, a u n q u e , n atu ralm en te, en este caso la es­ d e acción básicos suelen im plicar d erram am ien to s de sangre. C uando
cala de variabiU dad sea sensib lem en te m ás lim itada q u e la q u e se p u ede In d o n esia se con v irtió b ru scam en te d e u n a d ictad u ra p ro co m u n ista en
aplicar a las n aciones D eb id o a q u e determ in ad o s facto res, com o el o tra anticom unista p o r los m enos un cu a rto d e m illón de p erso n as p e r­
nivel d e d esarro llo socioeconóm ico d el país, o las características d e sus d iero n sus vidas en un o s pocos m eses y a finales d e 1969 se encarceló
sistem as sociales y económ icos inciden n o tab lem en te e n la fo rm a de g o­ a u n as 116.(XK) p erso n as sospechosas d e sim patías p rocom unistas
b iern o , b ien p u d iera ser q u e el c arácter del régim en e je rza sobre las ac­ C o n to d o esto n o q u iero d ecir q u e en las hegem onías ten g a n que
ciones del g o b iern o un efecto m uy p o co indep en d ien te. d a rse , in ev itab lem en te, esta clase d e coacciones, ni tam p o co en los regí­
Q u izá ten g am o s q u e co n sid erar o tro s aspectos p a ra calib rar el im ­ m en es m ixtos, sino q u e el riesgo es m ay o r, m ien tras q u e no o curre lo
p acto d el rég im en en la fo rm a d e g obierno y, sobre to d o , en las activida­ m ism o con las p o liarquías. L a excepción m anifiesta, q u e enseguida
des de éste q u e co m p ren d an la aplicación de coacciones físicas m uy se­ acude a la m e n te , no hace m ás q u e co n firm ar la regla. E n el capítulo 6
veras a un g ran n ú m ero d e p ersonas. C u an to m ás b ajas sean las b arreras
p a ra el d e b a te público y m ayor el n ú m ero de p erso n as incluidas en el sis­
" S o b re e s to s p u n to s ta l v e z n u n c a lo g ra re m o s d a to s re a le s . E n su fa m o s a c a r ta , el
físico ru s o A n d r e i D . S a ja ro v d a u n a cifra s u p e r io r a 15 m illo n e s d e m u e r to s a trib u ib le s a
S ta lin , c ifra q u e e s a c e p ta d a p o r m u c h o s in te le c tu a le s ru so s { N e w Y o r k T im e s , ju lio 22,
1968, p . 15). R o b e r t C o n q u i e s t , e n su m e tic u lo s a y d e ta lla d a re la c ió n — si b ie n d e sd e
^ E n la in tro d u c c ió n a R e g im e s a n d O p p o s itio n s , Y a le U n iv e rs ity P re s s , N e w H a v e n , u n a p o s ic ió n h o stil— e s tim a q u e la c o le c tiv iz a c ió n p r o d u jo « u n o s cin c o m illo n e s y m e d io
1971, h e d e s a rr o lla d o a m p h a m e n te e s te p u n to . d e m u e r to s p o r e l h a m b r e y su s e fe c to s y « u n o s tre s m illo n e s m ás q u e p e r e c ie r o n e n los
L o s p rim e ro s a n á lisis e sta d ístic o s in d ic a n q u e a lg u n a s v a ria b le s p o lític a s, c o m o la c a m p o s d e tr a b a jo q u e e m p e z a b a n a fu n c io n a r» . S e g ú n C o n q u e s t , « las c ifra s m á s p re c i­
p a rtic ip a c ió n e n e l v o to y la c o m p e te n c ia e n tr e p a rtid o s te n ía n m u y p o c a re la c ió n c o n la sa s» a r r o ja n u n a p o b la c ió n d e casi cin c o m illo n e s» c o n fin a d o s e n lo s c a m p o s d e tr a b a jo e n
fo rm a d e g o b ie rn o ; el fa cto r decisivo p a ra e x p ü c a r e sa re la ció n e ra el n ivel d e d e sa rro llo so- 1933-35 y d e se is m illo n e s d e 1935-1937; p a r a 1938 a c e p ta la c ifra d e « u n o s o c h o m illo n e s
cieco n ó m ico e x p re sa d o , p o r e je m p lo , p o r l a re n ta p e r c áp ita. T h o m a s R . D y e , P olitics, E co - d e p e r s o n a s q u e s u f r ía n p u rg a s e n lo s c a m p o s» . D e lo s in te rn a d o s e n e s o s c a m p o s e n tr e
n o m ic s a n d th e P u b lic, R a n M cN ally, C h ica g o , 1966, y R ic h a rd E . D a w s o n y J a m e s A . 1936-1938 c r e e q u e m u r ie r o n « ü n o s tre s m illo n e s» { T h e G r e a t Terro r, S ta lin 's P u r g e o f the
R o b b i n s o n , « I n te r - p a r ty C o m p e titio n , E c o n o m ic V a ria b le s a n d W e lfa re P o lic ie s in th e T h ir tie s , M a c m illa n , N e w Y o r k , 1968, p p . 23 -2 4 , 3 3 3 , 335-336).
A m e ric a n S ta te s » , J o u r n a l o f P o litic s, 25 (1 9 6 3 ), 265-289. V é a s e ta m b ié n I r a S h a r - D o n a ld H i n d l e y , q u ie n lle v ó a c a b o a lg u n a s e n tre v is ta s e n I n d o n e s ia d e m a y o a
KANSKY, T h e p o litic s o f ta x in g a n d s p e n d in g , B o b b s-M e rrill, I n d ia n a p o lis , 1969, p p . 121- d ic ie m b re d e 1967, d e c la r a q u e « e n to ta l, ta l ve z m u r ie r a n a se sin a d a s u n a s 25 0 .0 0 0 p e r s o ­
145. L o s a n á lisis m á s re c ie n te s in d ic a n , s in e m b a rg o , q u e la s v a ria b le s p o lític a s s í tie n e n n a s y o tr a s ta n ta s fu e r a n e n c a rc e la d a s y c o n fin a d a s e n lo s c a m p o s d e c o n c e n tra c ió n » . N o
e fe c to s . C h a rle s F . C n u d d e y D o n a ld J. M c C r o n e , « P a rty C o m p e titio n a n d W e lfa re P o ­ o b s ta n te , e n u n a a d v e r te n c ia a su e stu d io s e ñ a la q u e « o b s e rv a d o re s e x tr a n je r o s b ie n in ­
licies in th e A m e r ic a n S ta te s» , A m e r ic a n P o litic a l S c ie n c e R e v ie w , 53 ( s e p tie m ­ fo rm a d o s e s tim a r o n q u e e l n ú m e r o d e m u e r to s lle g a b a a l m illó n » [« D ile m m a s o f C o n s e n ­
b re 1 9 6 9 ), 8 5 8 -6 6 ; I r a S a r k a n s k y y R ic h a rd I. H o f f e r b e r t , « D im e n s io n s o f S ta te P o li­ su s a n d D iv isio n : I n d o n e s ia ’s S e a rc h f o r a P o litic a l F o rm a t» , G o v e r n m e n t a n d O p p o s i­
tic s, E c o n o m ic s a n d P u b lic P o licy » , i b i d . , p p . 867-878, y B ria n R . FRY y R ic h a rd F . W i n ­ tio n , 4 ( in v ie r n o , 1 9 6 9 ), 79].
t e r s , « T h e P o litic s o f R e d is trib u tio n » , i b id . , 5 4 (ju n io , 1970), 508*S22< N e w Y o r k T im e s , ju n io 2 2 ,1 9 7 0 , p . 8.
; T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 37
36 L A P O L IA R Q U IA

explicaré q u e p a ra q u e los blancos coaccionen a los n egros del su r de tes q u e afectan a los regím enes. P ero tam b ié n es razo n ab le p e n sar que
N o rteam érica, esta región h a ten id o q u e d esarro llar u n sistem a doble; haya u n a interacción recíproca e n tre este tip o d e factores y el carácter
u n tip o de p o liarq u ía p a ra los blancos y u n a h egem onía p a ra los negros. d e un régim en: si los factores influyen e n las o p o rtu n id ad es q u e ofrece
E s im p o rtan te no olvidarse de e sta situación, no ya p o r el p ru rito de u n rég im en d e te rm in a d o , al cabo del tiem p o la n atu raleza del régim en
aq u ilatar las d efiniciones, o p o r «salvar» la p o h arq u ía a to d a costa, sino a c tú a sobre las creencias, actitu d es, cu ltu ra y, quizá incluso, so b re las
p recisam en te a causa de la generalización de c a rá c te r em pírico que p erso n alid ad es q u e tien en pro b ab ilid ad es de desarro llarse en dicho
viene a refo rzar: si el Sur h u b iera p erm itid o q u e los n egros em ancipados país. E stas últim as frases co n tien en perspectivas fascinantes y fu n d a­
p articip aran en el sistem a de d e b a te público no h a b ría ten id o q u e som e­ m en tales, p e ro , asim ism o, so n tan tas las alternativas hip o téticas adm isi­
terlos a la rep resió n sistem ática m ed ian te la coacción y el te m o r, po rq u e bles, y es ta n difícil p o d e r juzgarlas a la luz d e u n a evidencia satisfactoria
según m i o p in ió n , e ra u n a m in o ría dem asiad o n u m ero sa, y sólo exclu­ q u e n o insistiré en esta o b ra so b re tal p u n to .
y én d o la a la fu erza de la p o liarq u ía p o d ía m an ten erse ese régim en de L a fuerza del argu m en to q u ed a, no o b sta n te , suficien tem en te acla­
o presió n y te rro r e n aquella región. P recisam en te, y en la m ism a m edida rad a . P a rec e lógico p e n sar que regím enes distintos ten g an co n secu en ­
e n q u e se h a n excluido a los n egros en N o rteam érica, d eb e restringirse cias distin tas, y au n q u e m uchos p u ed an n eg ar la im portancia de dichas
p a ra este país la d enom inación de p o liarq u ía to ta lm e n te rep re sen ta ti­ consecuencias, al m en o s ta n to los defen so res de la p o liarq u ía co m o sus
va D e hech o e ra entonces m enos rep resen tativ a q u e la m ayoría de ad v ersarios co n cu erd an en q u e son v e rd a d e ram e n te significativas y tra s­
los países d espués de la P rim era G u e rra M undial, ya q u e resp ecto a la cen d en tes. Si los resu ltad o s d e la p o liarq u ía no fu eran distintos d e las
adopción del sufragio universal ningún o tro país con régim en poliárqui- consecuencias d e los regím enes no p o liárquicos, o si no c a recieran de
co excluía a un grupo ta n n u m ero so , excepción h ech a d e Suiza y d e la im p o rtan cia, no h a b ría razó n p a ra p refe rir la p o liarq u ía a u n a d ictad u ra
p o liarq u ía tra n sito ria establecida en A rg en tin a. (N o sería del to d o irra ­ u n ip artid ista, o al co n trario . A u n q u e , seg u ram en te, m uchos lectores
zo n ab le d efinir la poliarquía com o u n régim en que req u ie re u n a re p re ­ o p in en q u e estas consecuencias son de v e rd a d im p o rtan tes, so b re to d o
sentación m ayor d e la q u e h abía en E stad o s U nidos p o r esa ép o ca, en las prim eras.
cuyo caso h a b ría q u e clasificar a este país com o casi p o liarq u ía.) L a cau sa de la controversia en to rn o al m érito relativo d e la p o lia r­
E l ejem p lo de E stad o s U nidos sugiere u n a últim a puntualización q u ía fre n te a los regím enes hegem ónicos o m ixtos tal vez no estribe
con respecto a las consecuencias d e los regím enes a causa de su acción ta n to en los resultados q u e deb en esp erarse del d e b a te p úblico y de la
política. Y o no creo q u e las dem ocracias ten g an m ayor consideración rep resen tació n q u e a n tes hem os analizado, com o en las consecuencias
q u e o tro s régim enes con las p ersonas a las q u e p rivan d e sus derechos d e o tra s características. P o r ejem p lo , se h a dicho q ue, hoy p o r h o y , e n la
cívicos. E n tre los grupos excluidos e stab an (y todavía lo e stán en alguna m ay o ría d e los países africanos es preferible el régim en de u n solo p a rti­
m edida) los negros que vivían e n el su r de N o rteam érica, p e ro en to d as d o , p o rq u e ex p resa u n consenso o solidaridad n atu rales, o p o rq u e es n e­
las poliarquías e stán excluidos los ex tran jero s q u e vivan fu era d e las cesario p a ra conseguir el d esarrollo económ ico, p a ra construir la nación
fro n teras del país en cuestión. Y a u n cu ando n o haya razones p a ra p e n ­ al m arg en de las d istintas subculturas del país, o p a ra aseg u rar la e stab i­
lidad política. C o m o m uy co n vincentem ente h a dem o strad o S. E . F iner,
sar q u e sean p e o re s, tam poco p u ed e decirse q u e los países con regím e­
nes poliárquicos sean m ejo res que los o tro s a la h o ra d e satisfacer los in­ algunos d e estos arg u m en to s son intrín secam en te contrad icto rio s — no
tereses d e las p erso n as q u e viven al o tro lado de sus fro n teras. se p u e d e , ló gicam ente, d efen d er el p a rtid o único com o ex presión del
6. Se p o d ría especular sobre las consecuencias d erivadas de las di­ consenso «natural» y, a renglón seguido, alegar que se p recisa p a ra
c o n stru ir la solidaridad nacional al m arg en d e diferencias y discordias
ferencias e n tre los regím enes. A sí, p o r ejem p lo , cabe la posibilidad de
q u e si las diferencias persisten d u ran te perío d o s de tiem p o m uy p ro lo n ­ tribales: la v erd ad es q u e los h echos p a re c e n desm en tir to d as las v en ta­
gados, los distintos regím enes influyan en las creencias, actitu d es, c u ltu ­ ja s im p u tad as a los regím enes de p artid o único
ra y p erso n alid ad de sus ciudadanos. C om o verem os en el capítulo 8, P e ro n o es m i p ro p ó sito e n ta b lar aq u í y a h o ra la d efensa d e la poUar-
estas diferencias se tra ta n com o variables intervinientes o in d ep en d ien ­ q uía. M e b asta con p o n e r de m anifiesto las im p o rtan tes consecuencias
q u e se d eriv an d e red u cir los obstáculos q u e im piden el d e b a te público y

1'* L o s n e g ro s d e l S u r su m a b a n el 10,3 p o r 100 d e la p o b la c ió n d e lo s E s ta d o s U n id o s


e n 1900, e l 8 ,4 p o r 100 e n 1920 y e l 6 ,8 p o r 100 e n 1950 ( U . S . B u r e a u o f th e C e n su s,
S. E . F i n e r , « T h e O n e -P a rty R e g im e s in A fric a : R e c o n s id e ra tio n s » , G o v e r n ­
H isto ric a l S ta tistics o f th e U n ited State s, C o lo n ia l T im e s to 1 9 5 7 , G o v e r n m e n t P rin tin g O f ­
m e n t a n d O p p o s itio n , 2 (ju lio -o c tu b re , 1967), 491-508.
fic e , W a s h in g to n D . C ., 1961, p p . 7 y 12).
38 L A P O L IA R Q U IA ¿ T IE N E IM P O R T A N C IA L A P O L IA R Q U ÍA ? 39

d e a u m e n tar el n ú m ero de p erso n as con facultad p a ra p articip ar en él.


rio r, ¿q u é condiciones fav o recen significativam ente las o p o rtu n id ad es
C re o yo q u e m uchos e starán d e acu erd o conm igo en que n o y a sólo estas
p a ra el d e b a te pú b h co y la p o liarq u ía?, digam os q u e en los cap ítu lo s si­
consecuencias son im p o rtan tes, sino deseables, en q u e m uchas veces
g u ien tes exam in arem o s las consecuencias d e siete series de condiciones:
— si no siem pre— sus beneficios com pensan con creces las consecuen­
secuencias históricas, g rad o d e concentración en el o rd en socioeconó­
cias ad versas, y q u e en tales casos m erece la p en a luchar p o r ei beneficio
m ico, nivel d e desarro llo socioeconóm ico, desigualdades, segm entación
n e to resu ltan te.
su b cu ltu ral, co n tro l e x tra n je ro y creencias d e los activistas políticos.
E l esq u em a con cep tu al utilizado p o r m í en este libro refleja m i com ­
prom iso (quizá algunos lo llam en «sesgo») en fav o r de ía p o liarq u ía y
co n tra los reg ím en es m enos d em ocratizados. (Lo q u e tal vez n o sea tan
p alp ab le, p u esto q u e tiene m enos relación con el tem a d e e ste h b ro , es
u n sesgo en fav o r d e u n a d em ocratización m ayor d e las po liarq u ías.) N o
o b stan te, yo no doy p o r hecho q u e, invariab lem en te, sea de d esear la
transform ación d e las hegem onías en poliarquías. Q u iero d e ja r de una
vez p o r to d as b ien establecida m i convicción d e q u e el trán sito de una
h egem onía a u n a p o h arq u ía suele ser deseable y esta creencia m ía es
u n o de los m otivos p a ra analizar el tem a de este lib ro , y p a ra fo rm ular
las p reg u n tas y c onceptos básicos en la fo rm a que lo hago.
E n térm in o s estrictos, sin em b arg o , se p u ed en estu d iar los in te rro ­
g antes q u e se p lan tean en esta o b ra y e m p lear los conceptos q u e en ella
se ex p o n en sin id eas p reconcebidas de ningún tipo so b re el d eseo de
cam bio e n favor d e u n a dirección d eterm in ad a. L a v erd ad es q u e incluso
los q u e m an tie n e n la p o stu ra e x tre m a , es decir, q u e nunca es deseab le el
cam bio de la h eg em o n ía a la p o liarq u ía ten d rían q u e reco n o cer, creo yo,
las condiciones q u e se req u erirían p a ra im pedir tal cam bio. E n este sen­
tid o el análisis p rete n d e ser in d ep en d ien te de m is com prom isos o inch-
naciones en fav o r d e la p o h arq u ía, si bien dadas las dificultades p a ra el
análisis de los d a to s en este estadio, tal vez no ten g a d em asiad o éxito.
F in alm en te, q u iero d e ja r bien claro q u e no doy p o r h echo q u e el
trán sito d e la h eg em o n ía a la p o liarq u ía sea históricam ente inevitable.
A l igual q u e to d av ía es dudoso el triu n fo de la terc era o lead a de d em o ­
cratización — ^y aú n p u d iera o cu rrir u n a lim itación regresiva de las o p o r­
tu n id ad es de d e b a te pú b ü co q u e h oy existen en las p o liarquías, así tam ­
b ién resu ltaría ab su rd o su p o n er q u e u n a especie de ley histórica del
desarro llo im p o n e a las sociedades, in ev itab lem en te, el p aso d e la hege­
m onía política al d eb ate público— o , en últim o caso, en la dirección
o p u esta. C om o q u iera q u e las m o d ern as naciones-estado h a n d esarro ­
llado m ovim ientos en am bas direcciones, unos cuantos casos bien co n o ­
cidos b astarán p a ra ech ar p o r tie rra cu alq u ier ley sobre d esarro llo en un
sentido único: E l p asad o d e A rg e n tin a , B rasil, A lem an ia, Ita lia , R usia,
C hecoslovaquia y Ja p ó n , p o r ejem p lo , so n u n b u en m otivo de reflexión.
C om o ya v e re m o s, del análisis q u e se hace en la p rese n te o b ra se in fie re ,
e n tre o tra s cosas, q u e las condiciones m ás favorables p a ra la p oliarquía
son co m p arativ am en te poco com unes y no se consiguen fácilm ente.
V olviendo a h o ra a la p reg u n ta p lan te ad a al final d e l c a p ítu lo a n te ­
3. S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S

P a rtie n d o d e n u e stra p reg u n ta inicial pod em o s co nsiderar los p ro ce­


sos históricos b a jo do s aspectos con ella relacionados: la tray ecto ria es­
pecífica o secuencia d e las transform aciones de u n régim en, y el cam ino
q u e sigue p a ra instau rarse.

E L C A M IN O H A C IA L A P O L IA R Q U IA

¿T iene im p o rtan cia la secuencia? ¿Son d eterm in ad as secuencias


m ás a p tas p a ra alcanzar la seguridad m u tu a y, seguidam ente, facilitar el
trá n sito a un régim en m ás pohárquico? L as dos figuras q u e en el p rim er
capítu lo rep re sen ta n las dos dim ensiones de la d em ocratización que
vam os a co n sid erar, p erm iten un n ú m ero infinito de cam inos. L a h isto ­
ria h a tra z ad o ya algunos de ellos. P ero , au n lim itando la im aginación a
la h isto ria y el sentido co m ú n , h allaríam os e in v entaríam os m ás cam inos
d e los q u e cabe analizar. E n m i interés p o r utilizar u n a teo ría razo n ab le­
m en te m an ejab le y concisa voy a enfocar este estudio desde u n ángulo
m ás lim itado. E m p ecem o s, p u es, p o r co n sid erar sólo tres cam inos posi­
bles h acia la p o liarquía:
I. L a liberalización p reced e a la capacidad de rep resen tació n :

A. U n a h egem onía cerrad a a u m en ta las o p o rtu n id ad es de


d e b a te público y, p o r ta n to , la transform ación en una
o ligarquía com petitiva.
B. L a o lig arq u ía com petitiva se tran sfo rm a en to n ces en u n a
p o h a rq u ía , al a u m en tar la capacidad d e rep resen tació n
del régim en.

' É s te e s ta m b ié n e l te m a c e n tra l e n la o b r a d e B a r r in g to n M o o r e , J r . , S o c ia l O r i­
g in s o f D ic ta to r s h ip a n d D e m o c r a c y : L o r d a n d P e a s a n t in th e M a k in g o f th e M o d e r n
W o r ld , B e a c o n P re s s , B o s to n , 1966. S in e m b a r g o , c o m o e l s u b títu lo s u g ie re , M o o r e se
o c u p a d e v a ria b le s d is tin ta s y d e se c u e n c ia s h istó ric a s m á s e x te n sa s. A d e m á s , p r e fie r e ig­
n o r a r la e x p e rie n c ia d e lo s p a íi e i p e q u e ñ o s b a s á n d o s e e n a r g u m e n to s q u e a m í m e p a r e ­
c e n p o c o c o n v in c e n te s (p . 13).

[411
L
42 L A P O L IA R Q U ÍA S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 43

II. L a capacidad de rep resen tació n preced e a la liberalización. m ad o p o r A lem an ia d esd e el Im p erio h a sta W eim ar. E l terc ero es sem e­
A. L a h egem onía c e rra d a se a b re hacién d o se rep re sen ­ ja n te al seguido p o r F ran cia d esd e 1789 a 1792 (au n q u e dad as las
tativa. diversas restricciones q u e p esab an so b re el d erech o a v o ta r y la lib ertad
p a ra o rganizarse, tal vez d eb iera describirse este caso co m o casi-
B. L a h egem onía rep resen tativ a se tran sfo rm a seguida­ po liarq u ía)
m e n te en u n a p o liarq u ía al a u m en tar las o p o rtu n id ad es Q uizá la secuencia q u e m ás com ú n m en te co m p arten las poliarq u ías
d e d e b a te público. m ás antiguas y estabilizadas esté m uy p ró x im a a la p rim e ra tray ecto ria,
es d ecir, en to d as ellas los proced im ien to s políticos co m petitivos han
III. L a vía ráp id a: U n a h eg em o n ía cerrad a se convierte a b ru p ta ­
p reced id o al ap ertu rism o en la p articipación C om o resu lta d o d e ello,
m en te e n u n a p o liarq u ía al o to rg arse de fo rm a rep e n tin a el d e ­
las reglas, las p rácticas y la cultu ra de las fo rm as d e acción p o lítica se d e­
rech o al sufragio universal y al d eb ate público.
sarro llaro n p rim e ra m e n te e n tre u n a elite red u cid a, y la transición crítica
E sto s tre s cam inos se rep re sen ta n gráficam ente en la figura 3 .L El d e la acción política sin p artid o s a la co m p eten cia p artid ista acaeció, ini­
p rim ero es u n a aproxim ación b a sta n te ex acta a la tray ecto ria em p ren d i­ cialm en te, d e n tro d e este grupo restringido. Si bien la tran sició n fue
d a p o r Suecia e In g la terra E l segundo es, m ás o m en o s, el cam ino to ­ pocas veces fácil y el conflicto e n tre los p artid o s con h a rta frecu en cia ás­
p e ro y e n co n ad o , la d u rez a del conflicto q u e d a b a m itigada p o r los lazos

^ A lr e d e d o r d e l 60 p o r 100 d e lo s h o m b re s a d u lto s te n ía n d e re c h o a v o ta r s e g ú n la ley


e le c to ra l d e 1789. B a jo u n siste m a d e e le c c ió n in d ir e c ta , e s to s « c iu d a d a n o s a ctiv o s» e le ­
g ía n d e le g a d o s q u e , a su v e z , n o m b ra b a n a lo s d ip u ta d o s . Si b ie n se d is c u te e l n ú m e r o
e x a c to , p r o b a b le m e n te n o s e p o d r ía c alific a r d e d e le g a d o s a m á s d e l 45 p o r 100 d e los
LIB ER ALIZAC rÓ N h o m b r e s a d u lto s. V é a s e R . R . P a l m e r , T h e A g e o f th e D e m o c r a tic R e v o lu tio n : T h e C h a l­
le n g e , P rin c e to n U n iv e rs ity P re s s , P rin c e to n , 1959, a p é n d ic e V , p p . 522 s s ., y P e te r C a m p ­
b e l l , F r e n c h E le c to r a l S y s te m s a n d E le c tio n s, 1 7 8 9 -1 9 5 7 , F a b e r a n d F a b e r , L o n d o n ,
1958, p p . 50-57. L a L e y E le c to r a l d e 1792, d e a c u e rd o co n la cu a l se elig ió la C o n v e n c ió n ,
i n tr o d u jo e l su fra g io p a r a los h o m b re s , a u n q u e c o n s e rv a b a las e le c c io n e s in d ire c ta s ; la
C o n s titu c ió n d e 1793 o to r g a b a el su fra g io u n iv e rs a l a los h o m b re s , p e r o n u n c a s e ap lic ó .
« E n to d a s la s ele c c io n e s c e le b ra d a s e n e s te p e río d o d e ja r o n d e v o ta r g ra n n ú m e r o d e e le c ­
R E P R E SR N T A C IÓ N to r e s . E n 1793 so la m e n te v o ta r o n 700.000 d e u n e le c to r a d o d e 7 .0 0 0 .0 0 0 . E n lo s re fe ré n -
d u m s a la s su c e siv as c o n s titu c io n e s se a b stu v o d e v o ta r e n tr e u n te rc io y c in c o se x to s d e l
F ig u r a 3 .1 . A lg u n a s tra y e c to ria s h a cia la p o lia rq u ía . e le c to r a d o . D u r a n te la R e p ú b lic a , los c a n d id a to s d e to d a s la s fa c c io n e s, a sí c o m o lo s q u e
le s a p o y a b a n , p r a c tic a r o n to d o tip o d e c o rru p c io n e s , fr a u d e s , v io le n c ia s e in tim id a c io n e s ,
im p id ie n d o q u e v o ta r a n lo s e le c to re s q u e te n ía n id e a s c o n tra ria s y p riv a n d o d e l d e re c h o al
^ P o r s u p u e s to q u e su s tra y e c to ria s n o fu e ro n ta n e sq u e m á tic a s c o m o lo q u e in d ic a el
v o to a lo s q u e se s o s p e c h a b a q u e e r a n c o n tra rio s » ( C a m p b e l l, p . 5 7 ). A d e m á s , la L e y L e
d ia g ra m a . P o r e je m p lo , h a sta q u e e m p e z a ro n a se n tirs e los e fe c to s d e l A c ta d e R e fo rm a
C h a p e lie r p r o h ib ía la s o rg a n iz a c io n e s e c o n ó m ic a s d e o b re ro s — y ta m b ié n te ó r ic a m e n te ,
d e 1832, r e fe r e n te al su fra g io , e n m u c h o s d is trito s lo s c a n d id a to s re s p a ld a d o s p o r lo s n o ta ­
a u n q u e n o e n la p rá c tic a , d e c o m e rc ia n te s y e m p re s a rio s — (V a l R . L o r w i n , T h e F ren ch
b le s sa lía n e le c to s sin q u e n in g ú n c o n tr a r io se le s o p u s ie ra . « D e la s 22 c iu d a d e s c o n m ás d e
L a b o r M o v e m e n t , H a r v a r d U n iv e rsity P re ss , C a m b rid g e , 1954, p . 4).
1.000 v o ta n te s , e n 1761 f u e ro n 11 a l a s u rn a s , y d e las 22 c iu d a d e s c o n 50 0 -1 .0 0 0 v o ta n te s ,
■ * O b v ia m e n te , e s ta d e sc rip c ió n c o m p rim id a ig n o ra la s v a ria c io n e s q u e e n o tr o c o n ­
f u e ro n 12, m ie n tra s q u e d e lo s 201 d is trito s re s ta n te s só lo 18, e s d e c ir, se lu c h ó e n m á s d e
t e x to c u a lq u ie r a s e ría n v ita le s p a r a e x p lic a r las d ife re n c ia s e n tr e lo s siste m a s e u ro p e o s
la m ita d d e lo s g r a n d e s m u n ic ip io s y a p ro x im a d a m e n te e n u n o d e c a d a d ie z d e lo s d istrito s
a c tu a le s — e l sis te m a d e p a rtid o s — , p o r e je m p lo . E l a n á lisis m á s c o m p le to q u e y o c o n o z ­
re s ta n te s » (S ir L ew is N a m i e r , T h e S tru c tu r e o f P o litic s a n d th e A c c e s s io n o f G e o r g e 111,
c o d e la s d is tin ta s tr a y e c to r ia s h istó ric a s d e lo s p a ís e s e u r o p e o s y su s c o n se c u e n c ia s p o líti­
M a c M illa n , L o n d o n , 1961, p . 8 3 ). E n fe c h a ta n a v a n z a d a c o m o 1830, la s ele c c io n e s d é lo s
c a s p u e d e e n c o n tr a r s e e n la o b r a d e S te in B o k k a n . V é a s e su « T h e C o m p a r a tiv e S tu d y o f
c o n d a d o s so lía n c e le b r a r s e sin o p o s ito re s : « E n lo s c u a r e n ta c o n d a d o s d e I n g la te r r a y
P o litic a l P a r tic ip a tio n , e n A . R a n n e y ( e d .) , E s s a y s o n th e b e h a v o r ia l s tu d y o f p o litic s .
G a le s só lo h u b o e n 1830 n u e v e e n lo s q u e h u b ie r a lu c h a e le c to ra l, e l m is m o n ú m e ro q u e
U n iv e rs ity o f Illin o is P re s s , U r b a n a , 1962, p p . 4 5-90; « M a ss S u ffra g e , S e c re t V o tin g a n d
e n 1820, y e n 1831 h u b o o n c e , u n o m ás q u e e n 1826. E n la m a y o ría d e los c o n d a d o s lo s
P o litic a l P a rtic ip a tio n » , A r c h . E u r . S o c ia l, 2 (1 9 6 1 ), 132-152; « C le a v a g e S tr u c tu r e s , P a rty
g r a n d e s te r r a te n ie n te s n o m b r a b a n lo s c a n d id a to s , c asi s ie m p re p o r a c u e rd o e n tr e e llo s,
S y ste m s a n d V o te r A lig n m e n ts » (c o n S. M . L i p s e t ) , e n S te in R o k k a n y S e y m u r M a rtin
p a r a e v ita r lo s g a sto s d e la e le c c ió n y n o p e r tu r b a r la p a z d e l c o n d a d o » (S ir I v o r J e n n i n g s ,
L i p s e t ( e d s .) , P a rty S y s te tt\s a n d V o te r A lig n m e n ts , T h e F r e e P re s s , N e w Y o r k , 1967,
P a r ty P o litic s , C a m b r id g e U n iv e rsity P re ss , C a m b rid g e , 1961, p . 8 1 ). In c lu s o e n 1833, a ñ o
p p . 1-64, y « T h e S tru c tu rin g o f M a ss P o litic s in th e S m a lle r E u r e o p e a n D e m o c ra c ie s : A
e n q u e tu v o lu g a r la p r im e r a ele cc ió n b a jo el A c ta d e R e f o r m a , casi u n te rc io d e lo s d is tri­
D e v e lo p m e n ta l T y p o lo g y » , P o n e n c ia p r e s e n ta d a e n la A so c ia c ió n In te rn a c io n a l d e C ie n ­
to s e le c to ra le s q u e d a r o n sin o p o n e n te s ( i b í d . , p . 8 4 , n . 1).
c ia P o lític a , B ru s e la s , s e p tie m b re 1967.
»

L
44 L A P O L IA R Q U ÍA S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 45

A lem an ia y Ja p ó n , la h egem onía a c tu a n te fue d e rro c a d a p o r las co n ­


d e am istad, fam ilia, in tereses, clase e ideología, q u e persistían e n el re ­
quistas m ilitares d e la Segunda G u e rra M undial y sus reg ím en es ree m ­
ducido grupo de n o tab les q u e d o m in ab an la vida p o lítica d el país. P o ste­
p lazados p o r u n a p o liarq u ía rep resen tativ a, p e ro to d o s estos casos e n ­
rio rm en te, y al a d m itir a o tro s e stra to s sociales en la actividad política,
cierran u n a g ran dosis de am bigüedad p u es en los tre s p aíses, y an tes de
resu ltó m ucho m ás fácil sociahzar estos nuevos grupos d e n tro de las n o r­
q u e la d ictad u ra to m a ra el p o d e r, se v en ía realizan d o la tran sició n hacia
m as y p rácticas d e política com petitiva ya desarro llad as e n tre las elites
m éto d o s d e política com petitiva y algunas de las viejas trad icio n es de
y, p o r reg la g en eral, ellos a cep taro n m uchas de las garan tías m u tu as, si
ésta rea p a rec iero n tra s la destrucción d e la d ictad u ra. E n J a p ó n la co n ti­
n o to d as, conseguidas tras varias g eneraciones. C om o consecuencia de
n u id ad de la m o n arq u ía contribuyó a in fu n d ir cierto grado d e legitim i­
esto ni los nuevos estrato s, ni los q u e h asta entonces h ab ían d e te n ta d o el
d ad trad icio n al al n u ev o régim en d e política com petitiva.
p o d e r y a h o ra v eían sus p uestos am en azad o s, p en saro n q u e el p recio de
A d em ás, en cad a u n o d e estos casos no se ab atió a la d icta d u ra desde
la tolerancia fu e ra ta n alto que so b rep asara el p recio d e la rep resió n ,
d e n tro , sino desde fu e ra y m ed ian te u n a ab ru m ad o ra d e rro ta m ilitar p o r
tan to m ás cu a n to q u e ésta tra e ría consigo la destrucción d e un sistem a
la que los países v encedores y sus fuerzas d e ocupación b a rrie ro n de la
d e seguridad m u tu a ya m uy desarro llad o .
vida pública a los d irigentes d e las a ntiguas dictad u ras y d u ran te algunos
L os o tro s d o s cam inos son m ucho m ás peligrosos y p o r lo m ism o lle­
años fu ero n q uienes d ecidieron to d as las cuestiones de im p o rtan cia. P o r
gar a u n sistem a viable de seguridad m u tu a es, en el m ejo r d e los casos,
to d as estas razo n es, y algunas m ás sin d u d a , los nuevos regím enes no se
u n asu n to difícil. C u an to m ay o r sea el n ú m ero de p erso n as y la varied ad
viero n en to rp ecid o s p o r conflictos so b re su legitim idad, q u e h ubieran
y d isparidad d e in tereses e n ju eg o , m ás difícil será el com etido y exigirá
sido fatales, ni les m o lestaro n p a ra n ad a las acusaciones lanzadas p o r los
m ucho m ás tiem p o . L a toleran cia y la seguridad m utuas tien en m ás pro-
po rtav o ces d e los antiguos regím enes. Sin em bargo, estos tres casos sir­
bab ih d ad es d e desarro llo e n u n a p e q u e ñ a elite q u e c o m p arta persp ecti­
ven p a ra d em o strar q u e, b a jo d eterm in ad as circunstancias, e x trem ad a­
vas sim ilares, q u e e n tre u n a com plicada y h e tero g én ea colección de diri­
m en te insólitas, el cam bio brusco de la h egem onía a la p o liarq u ía puede
g entes q u e rep re sen te n estrato s sociales cuyas m etas, in tereses y
resu ltar en reg ím en es b a sta n te estables; p e ro tam b ién es ev id en te que
actitudes a b a rq u e n los m atices m ás diversos. H e aquí la razó n de que el
son casos únicos en la historia.
p rim er cam ino ten g a m ás p ro b ab ih d ad es q u e los o tro s dos de p ro d u cir
E l segundo cam ino tam bién tien e sus riesgos. C u an d o se am plía el
el cam bio estab le de la h egem onía a la poliarquía.
sufragio antes de q u e las elites hayan do m in ad o y a cep tad o los m étodos
E l terc er cam ino aco rta drásticam en te el tiem po p a ra a p re n d e r las
políticos com petitivos, lo m ás p ro b ab le es q u e la búsq u ed a de un siste­
com plejas artes de la m u tu a co m prensión y p a ra llegar ai sistem a, tal vez
m a de garan tías m u tu as sea m uy co m p leja y lleve m ucho tiem p o . E n el
ex ag erad am en te sutil, de la seguridad m u tu a. E l segundo caso exige que
in terv alo , y cu an d o su rja algún conflicto, no hay seguridad ab so lu ta de
este sistem a de seguridad m u tu a se elab o re no en el seno d e u n a elite
q u e sea b u en o to le ra r a la p a rte co n traria: ya que las reglas del jueg o
p e q u e ñ a y relativ am en te ho m o g én ea, sino e n tre los líderes q u e re p re ­
político son am biguas, y la legitim ación del m éto d o com petitivo es muy
sentan a todos los estrato s sociales y p u n to s de vista de la sociedad o,
débil, a veces p u e d e o cu rrir que el p recio de su supresión no p arezca ex­
cu ando m en o s, a u n a porción m uy am plia de esta sociedad.
cesivo. E l p eligro e stá , p u es, en q u e an tes d e que el clim a d e seguridad
N o p arecen existir m uchos casos claros, si es que hay alguno, en
n ju tu a e n tre los co n ten d ien tes llegue a fo rtalecerse, el régim en com peti­
q u e el a ta jo se hay a seguido con éxito Q u é d u d a cabe d e q u e en Italia,
tivo q u e está nacien d o y q ue, lógicam ente, atraviesa u n a situación p re ­
caria, se vea d esp lazad o p o r la h egem onía d e uno de los contrincantes.
Si b ien el p rim e r cam ino parece el m ás seguro de to d o s, no es m uy
^ E l caso d e D in a m a rc a p a rec e se r e n c ie rto m o d o an ó m a lo , p e ro n o c o n o zco m u ch o s
de ta lle s p a ra p o d e r ju z g a rlo d e b id a m e n te . B a jo la con stitu ció n d e 1665 el p o d e r d el m o n arc a
e ra a b so lu to y d u ra n te los dos siglos sig u ien tes el país fu e g o b e rn a d o p o r u n a adm in istració n
m á s , e l m o n a rc a re c h a z ó la p r o p u e s ta d e q u e lo s m in istro s fu e ra n re s p o n s a b le s a n te el
m u y c e n tra liz a d a a las ó rd e n e s d e l rey. L a R ev o lu ció n F ra n c esa d e ju lio d e 1830
p a r la m e n to ; a p a r tir d e 1901 la re s p o n s a b ilid a d fu e d e fa c to , y d e sp u é s d e 1915, d e ju r e . La
d e c id ió a l m o n a r c a a e s ta b le c e r c u a tro a sa m b le a s c o n su ltiv a s, y e s tim u la d o p o r la re v o lu ­
C o n s titu c ió n d e 1919 e s ta b le c ió el su fra g io u n iv e rs a l p a r a h o m b re s y m u je r e s m a y o re s d e
c ió n d e 1848, e l m is m o re y p ro c la m ó u n a c o n s titu c ió n q u e c o n fia b a el p o d e r leg isla tiv o al
v e in tin u e v e a ñ o s y a b o lió e l su fra g io d e lo s p riv ile g ia d o s p a ra la C á m a r a A lta . D e fo rm a
R e ig s d a g . S e c o n c e d ió el su fra g io a to d o s lo s h o m b re s m a y o re s d e tr e in ta a ñ o s , e x c e p c ió n
q u e e n 1849 D in a m a r c a to m ó u n a ta jo h a c ia e l su fra g io a m p lio y e l a u m e n to p a lp a b le de
h e c h a d e lo s s irv ie n te s y m o z o s d e c u a d r a q u e n o tu v ie ra n casa p ro p ia y d e lo s q u e re c ib ie ­
las o p o r tu n id a d e s p a r a e l d e b a te p ú b lic o , y d e m o r ó d u r a n te m e d io siglo e l trá n s ito final
ra n o h u b ie r a n re c ib id o su b sid io d e p o b re z a . E n e s te se n tid o , D in a m a r c a to m ó la vía r á p i­
h a c ia las o c h o g a r a n tía s in stitu c io n a le s q u e se c ita n e n e l c u a d ro 1.1. L a e x p e rie n c ia p o líti­
d a . A h o r a b ie n , e l v o to p a r a la C á m a r a B a ja e r a p ú b lic o , le v a n ta n d o la m a n o ; p a r a la
ca d a n e s a h a m e re c id o ta n p o c o s e stu d io s siste m á tic o s q u e n o e sto y s e g u ro d e su c o n ex ió n
C á m a r a A lta , e l v o to e r a in d ire c to y se g ú n la C o n stitu c ió n d e 1886 lo s te r r a te n ie n te s y
co n el te m a q u e se tr a ta e n e ste c a p ítu lo .
c iu d a d a n o s p u d ie n te s ( q u e p a g a b a n im p u e s to s e le v a d o s ) d o m in a b a n d ic h a c á m a ra . A d e -
S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 47
46 L A P O L IA R Q U ÍA

p ro b ab le q u e se siga en el fu tu ro , p u es, com o ya hem os visto, m uchos h aya llegado al p o d e r. A u n q u e los lím ites e n tre tray ecto rias, iniciación
países con regím enes hegem ónicos so n tam b ién rep resen tativ o s. Sola­ y p ersisten cia se co n fu n d an , el concepto d e la in stauración ^ nos ayu d a a
m en te u n a m in o ría p e q u e ñ a de n aciones niega el sufragio a u n n úm ero c o n cen trarn o s en u n facto r im p o rta n te en el d esarrollo de los regím enes
su p erio r al 10% d e los h o m b res, y posib lem en te n o h aya m ás de m edia com petitivos.
docena d e m o n arq u ías tradicionales o d e dictad u ras q u e no h ayan q u eri­ U n a form a d e decidir si im p o rta la form a d e iniciarse un rég im en es
do o to rg a r el sufragio a to d o s los ciudadanos. P a ra el fu tu ro lo m ás p ro ­ co n sid erar alguna de las vías p o r las q u e e n el p asad o se iniciaron las p o ­
bab le es q u e se e x tien d a el v o to , no q u e se restrin ja; h istó ricam en te el liarquías o casi p o liarquías. Las principales son:
pro ceso p arece h a b e r m arch ad o en u n a sola dirección: u n a vez concedido L E n el seno de u n a n ación-estado indep en d ien te:
el v o to , ra ra vez se suprim e. A este resp ecto las oscilaciones h abidas en
F ran cia e n tre 1789 y 1848, en las q u e a lte rn a b a un elec to ra d o mascuUno A. E l antiguo régim en se tran sfo rm a m ed ian te u n proceso
m uy am plio o u niversal con o tro m uy lim itado, p a re c e n se r excepciones. evolutivo: el n uevo rég im en lo inician desde el p o d e r líde­
T am poco es m uy p ro b ab le q u e los p ocos regím enes q u e to d av ía no han res q u e acced en , m ás o m en o s pacíficam ente, a las d e m a n ­
o to rg ad o a sus ciu d ad an o s el d e rech o a v o tar sigan la p rim e ra tray ecto ­ das en fav o r d e cam bios y particip an en la in stau ració n de
ria, pues au n q u e las d em andas insistentes en p ro d e la liberalización la p o h a rq u ía o casi p oliarquía.
estén em p ezan d o a p resio n ar al g o b iern o , lo m ás p ro b ab le es q u e éste
B. E l an tig u o régim en se tran sfo rm a m ed ian te u n a revolu­
no ten g a ni la m en o r intención de h acer concesión alg u n a, p o r p eq u eñ a
ción: nuevos líderes inician el nuevo régim en y d e rro c a n el
qu e sea. A h o ra b ien , al o to rg ar el sufragio la h egem onía p u e d e rev estir­
régim en ex isten te, in stau ran d o u n a p o h a rq u ía o casi p o ­
se con los sím bolos de algunas d e las legitim idades de la «dem ocracia» a
liarquía.
un p recio b a jo , en principio, p a ra sus líderes.
P o d em o s, p u es, sintetizar n u e stra argum en tació n en cu a tro en u n cia­ C. E l an tig u o régim en se tran sfo rm a p o r m edio d e la conquis­
dos: ta m ihtar: tras la d e rro ta m ih tar, las fuerzas d e ocupación
co n trib u y en a in stalar u n a p o h a rq u ía o casi poliarquía.
1. E l p rim e r cam ino tien e m ás probabiH dades de llevar ai g rado de
seguridad m u tu a necesario p a ra la estabilidad d e u n régim en de II. E n un país d e p e n d ie n te y h asta en to n ces d om inado p o r o tro E s­
d e b a te público. tado:
2. P ero e sta tray ecto ria ya no es viable p a ra la m ayoría d e los p aí­ D. E l antiguo régim en se tran sfo rm a m ed ian te p rocesos evo­
ses con regím enes hegem ónicos. lutivos: el n uevo régim en se n u tre de la población au tò cto ­
3. D e aq u í q u e la hberalización de las casi hegem onías c o rra el n a cuyos líderes inician la p o liarq u ía o casi p o liarq u ía sin
grave riesgo d e fracasar d ebido a lo difícil que es e la b o ra r un sis­ un m o vim iento nacional d e in d ep en d en cia o u n a dura
tem a d e seguridad m u tu a en caso de sufragio universal y de ac­ lucha c o n tra la nación colonizadora.
ción p o lítica d e las m asas.
4. A h o ra b ien , se p u ed en red u cir los riesgos d e fracaso si las m edi­ E. E l an tig u o régim en se tran sfo rm a, com o p a rle de la inde­
das hberalizad o ras se aco m p añ an de la b ú sq u ed a ten az y fruc­ p en d en cia n acional, en el curso de u n a «revolución» contra
tu o sa d e u n sistem a d e garan tías m utuas. el p o d e r colonial; el n uevo régim en lo inician los dirigentes
del m o vim iento nacional de in d ep en d en cia q u e instauran
la p o liarq u ía o casi p o liarq u ía d u ran te la lucha p o r la in d e­
IN S T A U R A C IÓ N D E L R É G IM E N C O M P E T IT IV O
p en d en cia nacional o tras la victoria.
¿T iene im p o rtan cia la form a d e iniciarse un régim en com petitivo? E n el cu ad ro 3.1 se d an ejem plos d e iniciación de las poH arquías.
P o r iniciación q u iero significar el ejercicio del p o d e r, de la influencia, o Si bien estos ejem p lo s m u estran q u e las poH arquías no h an seguido
d e la au to rid ad p a ra in stau rar o legitim ar un régim en — en este caso, el u n pro ceso u n ifo rm e en su iniciación, tam b ién indican que las diversas
régim en com petitivo— . D esde e sta persp ectiv a, la iniciación p o n e el
acen to en los p rocesos de transición q u e , co n ceptualm ente h ab lan d o ,
e stán en algún p u n to in term ed io e n tre los cam inos hacia la poliarquía ^ E s to y e n d e u d a c o n m i c o le g a J u a n L in z p o r In sistirm e e n la im p o rta n c ia q u e tie n e
lu vía p o r la q u e se in ic ia e l ré g im e n c o m p e titiv o .
q u e acabam os d e co nsiderar y la persistencia del régim en u n a vez q u e se
S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 49
48 L A P O L IA R Q U ÍA

E. T ra s la lu c h a p o r la in d e p e n d e n c ia n a c io n a l
altern ativ as p u e d e n no ser igualm en te propicias. U n niím ero d esp ro ­ F in la n d ia
p orcio n ad o d e poliarq u ías e stab les se h a n iniciado, siguiendo el p rim er In d ia
cam ino, m ed ian te la evolución pacífica en el seno d e u n a nación-estado I rla n d a
Is ra e l
ya in d ep en d ien te; o b ien la c u arta tray ecto ria, m ed ia n te la evolución
E s ta d o s U n id o s
pacífica d e n tro d e u n país d ep en d ien te. T a l vez la razó n haya d e bu scar­
se en el h echo d e q u e la evolución pacífica tien e m ayores pro b ab ilid ad es
E n com p aració n con el p rim er p ro ceso , el segundo o in stauración
d e desem b o car en u n a p o liarq u ía resp ald ad a p o r el sen tid o d e legitim i­
tras el colapso a b ru p to o el d erro cam ien to revolucionario d el antiguo
d ad co m p artid o p o r la gran m ayoría. Si los q u e d e te n ta n el p o d e r acce­
régim en, es p o co frecu en te: en los tres casos m ás d estacados
d en pacíficam ente a las dem an d as y p articip an en los cam bios, si se gana
— R evolución F ran cesa, A lem an ia de W eim ar y R epública E sp añ o la— ,
su co n sen tim ien to , la legitim idad in h e re n te al antiguo régim en se tra n s­
a la revolución o al colapso siguió u n régim en inestable q u e p ro n to re ­
fiere in tacta al n u ev o , y el proceso d e trán sito pacífico, ta n im p o rtan te
tro ced ió a la h egem onía. ¿F u e accidental este retro ceso ? P ro b a b le m en ­
p a ra la p o lia rq u ía , ad q u iere legitim idad.
te n o , ya q u e en los casos en que no se p ro d u ce la evolución pacífica o no
es posible q u e su ced a, y surge la revolución, son m ucho m ayores las
C u a d r o 3 .1
pro b ab ilid ad es d e q u e se p o n g a en d u d a la legitim idad del n u ev o régi­
P rocesos de instauración d e las poliarquías m en. E l colapso sú b ito d e u n sistem a d e ja al q ue viene a o c u p a r su lugar
sin el legado de la legitim idad; la iniciación revolucionaria d el n u ev o ré ­
I. E n e l s e n o d e u n a n a c ió n -e s ta d o y a in d e p e n d ie n te : gim en legitim a a su vez el em pleo de la revolución c o n tra sí m ism o, de
fo rm a q u e los años m ás críticos p a ra la existencia de u n rég im en son sin
A. M e d ia n te p ro c e s o s e v o lu tiv o s
I n g la te r r a d u d a los p rim ero s, cuando se ataca su legitim idad y to d av ía pervive la
B é lg ic a lealtad al sistem a antiguo.
C h ile E l te rc e r proceso h a p ro b ad o so b ra d a m en te que p u ed e llevar a po-
C o s ta R ic a
h arq u ías so rp re n d e n te m e n te estables, vien d o los únicos c u a tro países
D in a m a r c a
J a p ó n (R e s ta u ra c ió n M e iji a la d é c a d a d e 1930) q u e recien tem en te las h an in stau rad o tra s la conquista m ilitar. Y a se
P a íse s B a jo s han indicado algunas d e las razones q u e p u d iera n explicar la estab iü d ad
N o ru e g a d e e stas p o h arq u ías instalad as d espués d e la victoria de los aliados en la
S u e c ia Segunda G u e rra M undial; ya d ije tam b ién q u e p o siblem ente éstos se­
S u iz a
rían casos únicos en la historia.
U ru g u ay
E l q u in to p ro ceso es el m ás fam iliar a los am ericanos y tam b ién el
B. P o r c o la p s o o d e rro c a m ie n to r e v o lu c io n a rio d e l a n tig u o ré g im e n m ás afín con ellos, al m enos retó ricam en te. T an to en E stad o s U nidos,
F ra n c ia (1789-1792, 1 8 4 8 ,1 8 7 0 )
com o en F in lan d ia, Irla n d a, Israel e In d ia , el m ovim iento d e in d ep en ­
A le m a n ia (1919)
A u s tr ia , P rim e ra R e p ú b lic a (1918) d en cia fundió la id ea nacionalista con la ideología del g o b iern o re p re ­
E s p a ñ a (1931) sen tativ o y del liberalism o político; d e fo rm a q u e la idea d em o crática se
C. P o r c o n q u is ta m ilita r (to d a s e lla s tr a s la S e g u n d a G u e r r a M u n d ia l)
vio refo rzad a p o r la del nacionalism o: a ta c a r a la dem ocracia rep resen ­
A u s tr ia (S e g u n d a R e p ú b lic a ) tativ a e ra a ta c a r a la nación. El éxito del m ovim iento en conseguir la in­
R e p ú b lic a F e d e ra l A le m a n a d ep en d en cia n acional ehm inó so b rad am en te a los principales p a rtid a ­
Ita lia rios del rég im en a n terio r: m uchos d e los agentes del an tig u o p o d er
Jap ó n
colonial reg resaro n a la nación co lo n izad o ra, o se exiliaron p a ra siem pre
II. D e n tr o d e u n E s ta d o d e p e n d ie n te : del n u ev o E sta d o , com o en el caso de los T ories q u e se traslad aro n al
D. P o r p ro c e s o s e v o lu tiv o s
C an ad á tras la R evo lu ció n A m erican a, o com o sucedió en Irlan d a y el
A u s tra lia U lster: los que fu e ra n m inoría desafecta d el nuevo régim en p a saro n a
C anadá fo rm a r p a rte del antiguo.
I s la n d ia A h o ra b ien , son m uy pocas las posibilidades de que en el fu tu ro se
N u e v a Z e la n d a
estab lezcan poliarq u ías d u rad eras a trav és d e este q u in to proceso.
F ilip in a s
50 L A P O L IA R Q U ÍA S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 51

E n tre o tras cosas, e n m uchos de los nuevos E stad o s cuyo sentim iento Si esta in te rp re ta c ió n p arece p o r dem ás restrictiva, vale la p e n a re ­
nacio n ah sta e stá p o co arraig ad o , los líderes de los m ovim ientos n acio­ c o rd a r q u e e n tre las poliarq u ías m ás firm es d e h o y , en las q u e se p ractica
nales que d u ran te la lucha p o r la in d ep en d en cia p ro clam ab an la dem o ­ u n a g ran to leran cia h acia to d o tip o d e oposiciones, la tran sfo rm ació n
cracia com o m eta , p o ste rio rm en te , y ya co m o dirigentes de la recién n a­ fue le n ta en exceso . E n In g la te rra , to d av ía a finales del siglo x v i l e ra ile­
cida y frágil nació n , v en en la oposición u n a v erd ad era am en aza a la gal e ilegítim a to d a oposición «organizada». U n siglo d espués h a b ía co n ­
in teg rid ad del país. A sí p u es, en los nuevos países el nacionalism o no seguido afianzarse en el P arlam en to la id e a d e u n a oposición m ás o
lleva ta n to a to le rar el d isentim iento y las oposiciones com o sirve de ju s­ m en o s e stru c tu rad a p e ro «leal» al g o b iern o d e Su M ajestad P e ro to ­
tificación fácil y acep tab le p a ra la intransigencia y ia rep resió n (V ale d avía h u b o d e tra n sc u rrir o tro s siglo antes d e q u e In g la terra d esarro lla­
la p e n a rec o rd a r q u e a lo largo de la h isto ria d e E stad o s U nidos la n acio­ ra su actual sistem a d e p artid o s p e rfectam en te organizados p a ra co m p e­
nalid ad y el p atrio tism o se h an trad u cid o en in ten to s — q u e a veces h an tir en busca del apoyo d e un electo rad o m uy ampHo. E n o tra s p artes,
ten id o éxito— d e rep rim ir las disidencias. L a relación e n tre nacionalis­ co m o e n F ran cia, las ten tativ as d e a c o rtar este len to proceso evolutivo,
m o , lealtad y te m o r a la discrepancia q u e d a n p e rfectam en te sim boliza­ p o r vía d e la revolución, p ro d u je ro n a veces persisten tes antagonism os
das en la deno m in ació n original del o rganism o oficial q u e m ás com batió c o n tra el n u ev o régim en. V ale la p e n a re c o rd a r, asim ism o, q u e en 1968
el disentim iento: el C o m ité d e A ctividades A n tiam erican as d e la C ám a­ la U .R .S .S ., celebró el quincuagésim o aniversario de la R evolución
ra d e R e p re se n tan te s de los E stad o s U n id o s.) B olchevique y si b ien la h egem onía ex tre m a del p e río d o stalinista ha
L a m ayor lim itación con que tro p ie za esta q u in ta estrateg ia tal vez sido su p erad a, to d av ía n o p u e d e decirse q u e el país se hay a tran sfo rm a­
h ay a que b uscarla e n la evolución actual d el m u n d o q u e la h ace casi ob­ do en un régim en siq u iera hegem ónico ni q u e los o bserv ad o res m ás op­
so leta. C on la d esap arició n de los im perios coloniales, la m ay o r p a rte tim istas vislum bren la iniciación de la casi p o h arq u ía en la generación
d el m u n d o está hoy constitu id o p o r E stad o s so b eran o s, y u n m u n d o en próxim a.
d o n d e las naciones son in d ep en d ien tes n o d e ja m uchas o p o rtu n id ad es E l h ech o de q u e las poliarquías y las hegem onías u n ip artid istas se
p a ra q u e los m ovim ientos d e in d ep en d en cia nacional in stau ren m ás re ­ h ay an d esarro llad o en el siglo XX significa q u e ni la evolución ni la rev o ­
gím enes com petitivos. lución p u e d e n d arse to ta lm e n te aisladas d e las form as de g o b iern o que
D e h echo las opciones p arecen restrin g irse aún m ás. L a d esapara- hoy existen y q u e e ra n to ta lm e n te desconocidas y h u b ieran sido im p en ­
ción d e los im perios coloniales reco rta igualm en te las o p o rtu n id ad es de sables en el siglo x v ill. Y a no hay q u e rein v e n ta r la oposición leal, ni el
iniciación m ed ian te el c u a rto p roceso, y p u esto q u e el tercero — p o r vía sistem a d e dos p a rtid o s, ni la d ictad u ra d e u n p artid o ú nico, p o rq u e hay
d e la conquista m ilitar— es im p ro b ab le, se deduce q u e las alternativas m odelos p a ra copiar. N ingún país tie n e ya q u e a n d a r a tien tas d u ran te
q u e m ás posibilidades tien en de triu n far se h m itan a las dos prim eras: en siglos d e ex periencias sin u n a ¡dea bien clara d e las instituciones elem en ­
los actuales regím enes hegem ónicos el sistem a com petitivo h a b rá de ini­ tales necesarias p a ra liberalizar el régim en; los p artid o s rivales y las
ciarse p o r evolución o p o r revolución. E l hecho de q u e el pro ceso rev o ­ elecciones sin coacción n o son ya sólo u n a m eta , sino un hecho. A n álo ­
lucionario e n tra ñ e el g ran riesgo de fracasar, no significa q u e no se in­ g a m e n te, tam p o co los líderes anfidem ocráticos tien en q u e b u scar la fór­
te n te , p ero lo m ás p ro b ab le es que las revoluciones lleven a p arejad o s m ula d e un solo p a rtid o cuando u n a casi p o liarq u ía se h unde.
n uevos regím enes q u e p lan teen conflictos serios sobre su legitim idad y N o e stá del to d o claro q u é consecuencias p u e d e n a c arrea r todas
q u e, p o r lo m ism o, ten g a n d esde su inicio m uchas p robabilidades de re ­ estas cosas e n el p ro ceso d e iniciación de las p oliarquías. Q u izá en el fu­
g resar a la fo rm a h egem ónica. tu ro la evolución h a sta llegar a este sistem a no tenga q u e consum ir los
A sí p u es, ta n to en el fu tu ro com o en el p asad o , las poliarquías e sta ­ siglos q u e le costó a In g la terra , Suecia y dem ás países — ni p ro b ab le ­
bles y las cuasi poliarquías son más factibles partiendo de procesos evolu­ m en te p u e d a d isp o n er d e ellos— . Y a se h a n «probado» y e stán a dispo­
tivos sum am ente len to s y n o p o r el d erro cam ien to revolucionario de las sición de las sociedades m o d ern as m odelos q u e o frecen regím enes tan
hegem onías existentes

p ro c e s o d e su in ic ia c ió n . M o o r e in siste m u c h o s o b r e la g u e r ra civil in g le sa , la R e v o lu c ió n
’ E d w a r d S h i l s , « O p p o s i t i o n in t h e N e w S t a t e s o f A s i a a n d A f r i c a » , y H a n s D a a l -
F ra n c e s a y la g u e r ra civil a m e r ic a n a — c a s o b ie n d u d o s o , p o r c ie rto — { S o c ia l O r ig in s o f
D E R , « G o v e r n m e n t a n d O p p o s i t i o n in t h e N e w S t a t e s » , G o v e r n m e n t a n d O p p o s itio n , 1
D ic ta to r s h ip s a n d D e m o c r a c y , p à s s im ) . S u a rg u m e n ta c ió n s e v e d e b ilita d a , a m i e n te n d e r ,
(e n e r o 1 9 6 6 ), 1 7 5 -2 2 6 .
p o r su id e a d e q u e la e x p e rie n c ia d e las n a c io n e s p e q u e ñ a s n o es p e r tin e n te a l c a s o . L a
® P ie n s o y o q u e e l é n f a s is d e M o o r e s o b r e la im p o r ta n c ia v it a l d e la r e v o lu c ió n p o lí­
p r e g u n ta e s; ¿ a q u é c a so ?
t ic a c o m o e s t a d io e n e l c a m in o d e la d e m o c r a c ia e s e n g a ñ o s o , s o b r e t o d o si s e a p lic a al
® V é a s e A r c h i b a l d F o o r d , H is M a je s ty ’s O p p o s itio n , O x fo rd U n iv e rs ity P re s s , O x ­
f o r d , 1964.

L
52 l a p o l ia r q u ía S E C U E N C IA S H IS T Ó R IC A S 53

radicalm ente distintos com o la h egem onía unificada en su fo rm a to tali­ m ación de los regím enes hegem ónicos en poliarq u ías ocupará,
taria m ás ag u d a, o la poliarquía particip ativ a con u n a to leran cia e x tra o r­ seg u ram en te, un pro ceso len to y n ecesitará d e varias g eneracio­
din aria p a ra to d o tip o de oposiciones. E stos m odelos «ensayados», que nes p a ra d esarrollarse.
no hay q u e rein v e n ta r p o d rían facilitar, a veces, la tran sfo rm ació n ráp i­ L a d u ració n del proceso p u e d e reducirse y a u m e n ta r las p ers­
d a de los reg ím en es, e incluso las oscilaciones d e u n ex trem o a o tro , en pectivas de u n a transform ación e sta b le, si la iniciación se acom ­
u n p erío d o d e tiem p o m uy brev e com o lo p ru eb a n los ejem p lo s de Ita- p añ a d e la b ú sq u ed a de u n sistem a in tern o de seguridad m utua.
h a , A lem an ia y Ja p ó n desde 1919 a 1950 m ás o m enos.
L o tra ta d o e n este capítulo p u e d e resum irse en los siguientes e n u n ­
ciados:

E l p ro ceso de iniciación m ás propicio p a ra u n a p o liarq u ía es el


que tran sfo rm a las estru ctu ras y form as h egem ónicas, p rev ia­
m en te legitim adas, en form as y estructuras a p tas p a ra la com pe­
tencia p o lítica evitan d o de este m odo divisiones persisten tes y
dudas so b re la legitim idad del nuevo régim en, co m partidas p o r
gran d es secto res de la población.
E l pro ceso d e iniciación q u e m ás pro b ab ilid ad es tie n e d e llevar a
este resu lta d o es la evolución pacífica en u n a n ación-estado in­
d e p e n d ie n te , a la q u e se le haya o to rg ad o la so b eran ía sin que
haya m ed iad o la acción d e u n m ovim iento revolucionario de in­
d ep en d en cia.
E l pro ceso m enos p ropicio p a ra la instauración de la po h arq u ía
es aquel en el q u e g ran p a rte d e la población se o p o n e a la legiti­
m idad d e los m étodos de acción política com petitivos.
E sta situación suele darse cu an d o la p oliarquía se in stau ra m e­
dian te u n a g u erra civil o u n a revolución q u e in co rp o ren a los
vencidos com o ciudadanos del n uevo régim en, sobre to d o cuan­
do éstos constituyen un segm ento de la población m uy am plio
q u e d efien d e la legitim idad del antiguo régim en o se la niega al
nuevo.
C on el ocaso de los im perios coloniales y la im probable re p e ti­
ción de las circunstancias q u e facilitaron la introducción de la
p o liarq u ía en los países d e rro tad o s p o r los aliados al final de la
Segunda G u e rra M undial q u iere decirse q u e, en el fu tu ro , casi
las dos únicas opciones serán la evolución y la revolución d en tro
d e u n a nación-estado ya ind ep en d ien te.
L a presen cia en el m undo de m odelos actu an tes de p o h arq u ías y
de hegem onías de un solo p a rtid o , p ro b ab lem en te incidan e n el
proceso de in stauración de los regím enes, p e ro los efectos son
inciertos. C om o m ínim o, quizá su presencia a b ra nuevas expec­
tativ as en el sentido d e q u e los regím enes p u e d a n tran sfo rm arse
ráp id a m e n te en una u o tra dirección.
Sin e m b arg o , en los países q u e n o tien en un legado in m ed iato de
ex p erien cia en la práctica d e la política com petitiva, la transfor-
4. E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O :
¿ C O N C E N T R A C IÓ N O D IS P E R S IÓ N ?

¿ D e q u é m odo a ctú a el o rd en socioeconóm ico y qué diferencias oca­


siona? L as o p o rtu n id ad es de q u e un régim en hegem ónico se tran sfo rm e
e n o tro m ás com petitivo, ¿son m ayores b a jo d eterm in ad as condiciones
socioeconóm icas q u e b a jo otras? ¿ D e p e n d e n del o rd en socioeconóm ico
las o p o rtu n id ad es de q u e se m an ten g a la poharquía?

SU PUESTOS

E n el p rim er capítulo expuse un axiom a, m ás o m enos c o h e re n te , en


el q u e se asev erab a que un g o bierno tien e m ás p ro b ab ih d ad es d e to le rar
la oposición según piense que el p recio de suprim irla es m uy alto o que
h a dism inuido el valo r de su tolerancia. D a d o q u e los costos d e to le rar
o suprim ir la oposición d ep en d en a su vez de los recursos con q u e cuenta
el g o b iern o y sus adversarios, es obvio que:

A x i o m a 4 . L a s p robabilidades de q u e un gobierno tolere la o p o si­


ció n a su régim en aum entan a m edida q u e dism in u yen los recursos con
q u e dicho gob iern o cuenta para su p rim ir a sus adversarios, en relación
con las fu e r z a s de la oposición.

L os principales reso rtes de que se valen los gobiernos p a ra suprim ir


a sus antagonistas son de dos tipos: 1) la coacción, persuasión e instiga­
ción violentas a cargo, n o rm alm en te, d e la policía y del ejército ; 2) los
m edios no violentos d e coacción, persuasión e instigación o , com o aquí
los d en o m in arem o s, sanciones socioeconóm icas, que se aplican c o n tro ­
lan d o los recursos económ icos, los m edios d e com unicación y los p ro c e ­
sos d e ed ucación y socialización política.

A x i o m a 5 . L a p ro b a b ilid a d de q u e u n gobierno tolere la oposición


a u m en ta al reducirse su capacidad para utilizar la violencia y las sancio­
nes económ icas encam inadas a su p rim ir dicha oposición.

D os circunstancias de c arácter m uy general p u ed en lim itar la capaci-

(35]
56 L A P O L IA R Q U ÍA EL o r d e n s o c io e c o n ó m ic o 57

d ad del g o bierno p a ra u tilizar la violencia o las sanciones socioeconóm i­ caso om iso de los resu ltad o s de las elec c io n e s cu an d o , a su m odo de ver,
cas c o n tra la oposición. E n p rim er lu g ar, o cu rre q u e algunas veces no se n o convengan al país *.
pu ed e ech ar m an o d e dichos factores com o recursos políticos. E sta posi­ Si b ien es obvio q u e cu ando el g o b ie rn o tie n e el m onopolio de la vio­
bilidad se aplica so b re to d o al caso en q u e, p a ra eje rce r la violencia con­ lencia y d e las sanciones socioeconóm icas y la lib ertad d e utilizar estos
tra sus o p o n en tes, el g obierno se valga del ejército y de la policía y estas reso rte s p a ra suprim ir la oposición p rá c tic a m e n te no hay oportunidad
fuerzas sean escasas o e stén m uy despolitizadas, lo q u e p a ra el caso alg u n a de rivalidad política, de ello n o s e deduce que b asta con que el
viene a se r lo m ism o. E n segundo lu g ar, estos (y o tro s) recursos políti­ g o b iern o d eje de m onopolizar dichos re c u rso s básicos p a ra q ue, necesa­
cos p u ed en e star ta n d esperdigados q u e ningún grupo unificado, g obier­ ria m e n te , florezca la p o lítica com p etitiv a, pues lo cierto es que, en d e­
no inclusive (o u n g ru p o de dirig en tes d e n tro del g o b iern o ), tenga el term in a d a s circunstancias el n o d isp o n er d e estos recursos fundam enta­
m onopolio de dichas fuerzas. les lo único que p ro d u ce es un régim en c o m p e titiv o in estab le. El cuadro
A sí, d u ran te el siglo x v ill los m ilitares «profesionales» y las fuerzas 4.1 ay u d ará a estab lecer este punto.
d e policía inglesa no sólo estab an dispersos p o r los condados y b a jo el
co n tro l d e los señoríos locales, sino q u e casi p odía decirse q u e era n de C u a d r o 4 .1

hech o inexistentes. L a A rm ad a e ra el único in stru m en to p o d ero so de A cceso relativo a la vio len cia y a la s sanciones
qu e disponía In g la terra p a ra e je rc e r la violencia: sobre ella ei gobierno socioeconóm icas: G o b ie r n o y oposición
gozaba del m on o p o lio ab so lu to , p e ro no fue nunca un in stru m en to efec­
¿ A l alcance d e l g o b ie r n o ?
tivo p a ra la coacción interna. L os E stad o s U nidos evolucionaron hacia
la p o liarq u ía sin c o n ta r con u n a flo ta p e rm a n en te ni u n a fuerza d e poh- Sí No
cía n acional, m ien tras las a rm as'd e fuego estab an p ro fu sam en te distri­ M o n o p o l i z a d o p o r la
buidas p o r to d a la ciudadanía. A u n q u e , a veces, la policía de las com u­ Sí D is p e rs o o p o sic ió n ; s e le niega al g o ­
nidades se vio en v u elta en acciones políticas, los innum erables b ie rn o
¿ A l a lc a n c e d e
g o biernos locales esparcidos p o r to d o el país, ten ían el co n tro l sobre la o p o sic ió n ?
M o n o p o l i z a d o p o r el N e u tra liz a d o : n in g u n o de
ella. E n Suiza un ejército m icroscópico y p e rm an en te de profesionales No g o b ie rn o ; se le n ie g a a la los d o s tie n e a cc eso a
se encarga de la instrucción p a ra la d efensa del país, basado en el servi­ o p o sic ió n ello s
cio m ilitar obligatorio.
E n los países en q u e el e jército es n u m ero so , centralizado y je rá rq u i­
co , com o es el caso de la m ayor p a rte d e las naciones hoy d ía, la p o h a r­ L as circunstancias que m ás fa v o re c e n la política com petitiva son
qu ía es to ta lm e n te im posible a m enos q u e los m ilitares estén lo suficien­ aq u éllas en q u e ta n to al gobierno co m o a la oposición se les niega el ac­
tem en te desp o h tizad o s para p erm itir a los civiles q u e g o biernen. E l por ceso a la violencia y a las sanciones so cio eco n ó m icas \ o bien cuando
q u é las fuerzas m ilitares m uy organizadas in tervienen en política en éstas se p ro d u cen de fo rm a aislada o d isp e rsa . Las circunstancias m enos
un o s países y no en o tro s, ha sido o b je to de num erosas polém icas e in d a ­ favorables se d an cu ando únicam ente el g o b iern o pued e e je rce r la vio­
gaciones y causa d e p erp lejid ad . E l facto r interviniente m ás decisivo es, lencia y las sanciones socioeconóm icas s e niegan a la oposición. P ero,
sin d u d a alg u n a, la fe. P ero el p o r q u é las fuerzas arm adas creen en la ¿qué es lo que o cu rre en el caso de q u e d ic h o s recursos clave sean m o n o ­
neu tralid ad , el constitucionalism o y la obediencia a la au to rid ad civil, y polio d e la oposición?
los p reserv an sólo en determ in ad o s países (que no todos son p o h a r­ E s difícil u n caso p u ro de este tip o , y a q u e b a jo tales condiciones el
quías) p lan te a pro b lem as de alcance tan vasto que no p u ed o d eten erm e g o b iern o carecería de las características d e fin ito ria s in h eren tes a su con­
a analizarlos aq u í p o r g rande q u e sea su im portancia. E l p u n to que dición. A h o ra b ien , tem poralm ente sí p u e d e h a b e r u n a situación en la
a h o ra q u erem o s d estacar es sim ple y obvio: hoy en día las o p o rtu n id a ­ q u e los recursos económ icos de un p aís e s té n m onopolizados p o r un p e­
des d e que hay a p o liarq u ía d ep en d en d irectam en te de la fuerza de d e­
term in ad as creencias, no ya sólo e n tre los civiles, sino en to d o s los gra­
• L a su b le v a c ió n d e l e jé rc ito chileno e n s e p t ie m b r e d e 1973 y la m u e r te v io le n ta de!
do s del ejército . P o rq u e el ejército se h a m antenido siem pre ap artad o
p r e s id e n te A lle n d e m o d ific a ro n d ra m á tic a m e n te l a situ a c ió n e x p u e s ta . {N . d e la T .)
d e la hd política, h a sido posible la p o liarq u ía en C hile, m ien tras que en ‘ P a r a sim p lific a r la te o r ía y la exposición e n e s te p u n to tr a to a l « g o b ie rn o » y a la
la vecina A rg e n tin a la dem ocracia será im posible en tan to q u e los m ili­ « o p o sic ió n » c o m o si f u e ro n a c to r e s únicos y u n if ic a d o s . N o h a c e fa lta d e c ir q u e r a r a vez
tares sigan crey en d o q u e sus jefes tien en el d erech o y el d e b e r d e h acer s u c e d e ta l co sa.
58 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 59

q u eñ o g ru p o d e p ro p ietario s y directivos autó cto n o s o e x tra n je ro s, o elite con tan to s m edios a su alcance p a ra e je rc e r el d om inio serán m uy
d o n d e las fuerzas m ilitares estén p o líticam en te co m p ro m etid as en la d e­ escasos los incentivos q u e le induzcan a p erm itir q u e se d esp erd ig u en y
fensa d e d eterm in ad o s estam en to s sociales o ideológicos. E l gobierno n eu tralicen p o líticam en te los principales instru m en to s d e la violencia y
q u e se v ea c o n fro n tad o a situaciones d e este tipo está irrem isiblem ente te n d rá , sin d u d a, recursos suficientes p a ra evitarlo. (A u to rid a d legal,
co n d en ad o a se r d ébil e in estab le, p u es si su actuación d esag rad a a sus p ro m o cio n es, recom pensas y riqueza, p o r m en cio n ar algunos).
o p o n e n te s éstos p u e d e n d erro carle im punem ente.
A lgunos países latin o am erican o s o frecen ejem plos próxim os al caso
ex p u esto , no ta n to p o rq u e la oposición m onopolice las sanciones so­ S O C IE D A D E S A G R A R IA S
cioeconóm icas, sino d ebido a la trad ició n intervencionista de los m ilita­
res. E n aquellos países d o n d e el e jé rcito ten g a ten d en cia a in terv en ir en C om o q u iera q u e todavía existen hoy países p red o m in an tem en te
la vida p o lítica en d efensa de ciertos in tereses o de su p ro p io concepto agrícolas, o ap en as iniciados en el d esarro llo industrial, las tendencias
d e lo que conviene al país, cualquier g obierno que siga u n a p o lítica que seguidas p o r las sociedades agrarias tien en un in terés m ayor q u e el p u ra ­
ellos d esap ru eb an está co n d en ad o a u n a vida m uy c o rta, com o o cu rre en m en te histórico. E n térm in o s g en erales, en el p asad o las sociedades
A rg en tin a. Sin em b arg o sería e rró n e o d ed u cir que la violencia y las san­ ag rarias p a re c e n h a b e rse p o larizado en dos tipos e x trem o s, con m uchas
ciones socioecónom icas se d istribuyen indefectib lem en te d e la m ism a v ariaciones, desde luego. E l tipo que m ás prevalece, q u e p u d iera d e n o ­
form a siem pre. V eam os el C u ad ro 4.2. m inarse sociedad cam pesina tradicional, p ro p en d e a la d esigualdad, a la
je ra rq u ía y a la h egem onía política
E l o tro , q u e d en o m in aré sociedad agrícola h b re, es sensiblem ente
C u a d r o 4 .2
inás ig u ah tario y dem ocrático. E n los estudios sobre las sociedades ag ra­
D istribución de la violencia y de las sanciones rias suele pasarse p o r alto este tip o , p e ro son dem asiados los ejem plos
socioeconóm icas históricos im p o rtan tes p a ra dejarlo a u n lado; e n tre ellos, Suiza, E sta­
dos U nidos C a n a d á , N ueva Z e lan d a y N o ru eg a, p o r m en cio n ar sólo
E l a cc e so a la v io le n c ia e stá : los casos m ás destacados
D isp e rso o ,
E m p resa fascinante y de grandes alcances sería la d e d esen m arañ ar
n e u tra liz a d o M o n o p o liz a d o las causas que llevan a u n a u o tra , y el teó rico am bicioso q u e lo in te n ta ra
e n co n traría en T ocqueville el p u n to de p a rtid a inevitable; p e ro tal haza-
M o n o p o liz a d o A B ña q u e d a fu era del ám b ito d e este ensayo, de form a q u e m e lim itaré a
E l acc e so a la s sa n c io n e s so ­ o frecer aquí u n resum en descriptivo.
c io e c o n ó m ic a s e stá
D is p e rs o o C D T res son las condiciones fu n d am en tales q u e m ás p arecen h a b e r in ­
n e u tra liz a d o terv en id o y q u e p u e d e n infundir cierto dinam ism o a n u e stra descrip­
ción. Q uizá fu era T ocqueville el p rim ero en señ alar la dificultad q u e e n ­
trañ a explicar el d esarro llo político d e E stad o s U nidos (co m p arad o con
Se ve bien claro q u e la situación m ás favorable p a ra la acción política o tro s países am ericanos m ás m eridionales, p o r ejem p lo ), a m enos que
com petitiva está en A , que d en o m in aré aquí o rd en social pluralista. l e le asigne u n p eso especial a los efectos debidos a convicciones ideoló­
T am b ién es obvio que la situación m enos favorable p a ra la acción
política com petitiva está e n D , que llam aré o rd en social centralizado.
^ ^ G e r h a r d L e n s k i , P o w e r a n d P rivileg e , M c G ra w -H ill, N ew Y o rk , 1966, c a p s . 8 y 9;
Las o tra s dos situaciones son m ás am biguas. A m bas son m enos favo­
RB iirc SV A L A ST O G A , S o c ia l D iffe r e n tia tio n , D a v id M c K a y , N e w Y o rk , 1965, c a p , 3.
rab les a la co m petencia política que el o rd en social plu ralista, p ero L o u is H a r t z h a s u b ra y a d o la a u se n c ia d e u n p a s a d o f e u d a l c o m o f a c to r d ecisiv o en
am bas son tam b ién m enos favorables a u n régim en hegem ónico q u e e l iM K p lic n c ió n d e l d e s a rro llo d e la d e m o c ra c ia lib e ra l e n E s ta d o s U n id o s. V é a s e su o b ra
o rd en social centralizado. L a E sp a ñ a actual, A rg en tin a y P ortugal se r w L ib e r a l T r a d itio n in A m e r ic a , H a r c o u r t B r a c e , N e w Y o rk , 1955.
aproxim an m ás o m enos a B , que p o d ría denom inarse o rd en so c ia l »Son m ás lo s e je m p lo s a p lic a b le s , a u n q u e r e q u e r ir ía n p u n tu a liz a c io n e s m á s p reci-
p o r e je m p lo , A u s tr a lia , C h ile (e n lo s siglos x ix y p rin c ip io s d e l x x ) , Irla n d a
cuasi-pluralista con violencia represiva. L a p o sib ilid a d r e sta n te , C , q u e W l » XX). y. si se q u ie r e o m itir la e x is te n c ia d e la e s c la v itu d , la A te n a s d e lo s sig lo s v y iv
p u d iera llam arse o rd e n social cuasi c e n tr a liz a d o p e r o sin v io le n c ia r e ­ ' H litú r ic a m e n te . S u e c ia tal v e z se situ a ría e n tr e lo s d o s tip o s . C o s ta R ic a q u iz á se a d e
presiva, p o sib ilid a d C , es b a sta n te rara, q u izá p o r q u e e n u n g o b ie r n o d e M m tuM puíiies la tin o a m o ric a n o s e l q u e m á s s e a c e rq u e .
60 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 61

gicas, com o so n , n a tu ra lm e n te , la fe en la igualdad, y las opiniones sin ad o , la dism inución de las cosechas y, d ebido a la falta d e lealtad , la
so b re la «igualdad» P o r lo q u e resp e c ta al segundo fac to r h a b ría que vulnerabilidad a n te las invasiones ex tra n je ras. P e ro p a ra la g ran m asa
c o n sid erar, con T ocqueville, el g rad o d e e q u id ad en la distribución de la d e la población, la vida es d u ra, llena d e privaciones, servil, su je ta a la
tie rra . D a d o q u e en la sociedad ag raria la característica d eterm in an te rep resió n del m en o r disen tim ien to , sum ida en la m ás o scu ra ignoran­
d el status, los ingresos o la riq u eza, es la posesión d e la tie rra o el d e re ­ cia m ien tras q u e u n a m in o ría d esp ro p o rcio n ad am en te p e q u e ñ a goza
cho a sus p ro d u cto s, resu lta q u e la desigualdad en la posesión d e la tie ­ del p o d e r o m n ím o d o , la riqueza y la estim ación social L a dinám ica de
rra equivale a desigualdad en la distribución d e los reso rtes políticos. la sociedad cam pesina se rep re sen ta en to d a su cru d eza en la F ig u ra 4.1.
D icho de o tro m o d o , en u n a sociedad ag raria las desigualdades no se di­
sip arán , an tes b ien serán acum ulativas y (com o decía H arrin g to n , filó­
sofo inglés del siglo X V I I I ) la co rrelación e n tre el p o d e r y la posesión de
la tie rra será significativam ente alta. E l te rc e r facto r, al q u e Tocqueville
n o p restó aten ció n excesiva, es la acción de la tecnología m ilitar, es
d ecir, la p a rte q u e a é sta le cabe en las m edidas coercitivas aplicadas por
d eterm in ad as p erso n as. E n algunas épocas la tecnología m ilitar sirve
p a ra refo rzar ja s d esigualdades p o n ien d o a disposición d e u n a p eq u eñ a
m inoría el m on o p o lio d e los in stru m en to s de coacción, com o el caso F ig u r a 4 .1 . D in á m ic a d e la s o c ie d a d c a m p e sin a .
bien conocido del caballero con arm as y m o n tu ras costosas an te quien
los cam pesinos m edievales, inerm es o m al arm ados, poco p o d ían . O tro
ejem p lo lo o frece el m o n o p o h o q u e los C onquistadores eje rcie ro n en un P o r el c o n tra rio , en la sociedad de cam pesinos libres la tie rra se dis­
principio so b re caballos y arm as de fuego y q u e p erm itió a un p u ñ a d o de trib u y e m ás eq u itativ am en te aun cu an d o desde siem pre se h a clam ado
españoles co n q u istar y subyugar a las avanzadas civilizaciones indias p o r la igualdad to tal. Si las norm as son igualitarias y dem ocráticas,
d e M éxico y P erú . E n o tro s casos la tecnología m ih tar sirve p a ra refo r­ co m o T ocqueville insistía que e ra n en E stad o s U nidos, unas refu erzan a
za r la igualdad al re p a rtir por to d a la población los in stru m en to s coerci­ las o tras. F in alm en te, en determ in ad o s casos, am bas ten d en cias hacia la
tivos, com o ocurrió en N o rteam érica en los siglos x v iii y x ix con los ri­ igu ald ad (o hacia un lím ite m ás b a jo d e desigualdades) se ven fo rtaleci­
fles y fusiles, relativ am en te b a ra to s p e ro eficaces. d as p o r ciertos aspectos de la tecnología m ilitar. E n los E stad o s U nidos,
E n la sociedad cam pesina tradicio n al estos tres factores actú an en la p rim ero el fusil y d espués el rifle, co n trib u y ero n d u ran te u n siglo a p ro ­
m ism a dirección. L as desigualdades cum ulativas de status, riq u eza, in­ c u ra r u n a especie d e igualdad en el ejercicio de la coacción. E n Suiza,
gresos y m edios d e coacción equivalen a desigualdades m anifiestas en la las m o n tañ as; en N oru eg a y N ueva Z e lan d a las m o n tañ as y los fiordos;
m anipulación de las fuentes de acción política, desigualdades q u e se ven las p ro p o rcio n es contin en tales y la inm ensa longitud d e C hile h an coad­
reforzadas p o r las creencias im p eran tes. U n a m inoría m uy p eq u eñ a, yuvado a m itigar las perspectivas de q u e u n grupo p e q u eñ o d e la socie­
p e ro con recursos superio res desarrolla y m an tien e u n sistem a de hege­ d a d eje rcie ra el m onopolio d e la violencia E n la F igura 4 .2 se repre-
m onía política (q u e casi siem pre está cap itan ead o p o r un caudillo) a tra ­
vés del cual tam b ién extiende su d om inio al o rd en social y d esd e aHí in­ ^ M e h m e t B e o i r a j , P ea sa n try in R e v o lu tio n , C e n te r fo r In te r n a tio n a l S tu d ie s , C o r ­
tensifica las desigualdades iniciales y au n las su pera. L os lím ites d e este n e ll U n iv e rs ity , I th a c a , N . Y ., 1966.
ciclo, p o ten cialm en te in agotable, d e desigualdades siem pre en au m en to ’ « P o r e je m p lo , la s in v e stig a c io n e s m á s re c ie n te s in d ic a n q u e e n la C h in a del
siglo X IX lo s t e r r a te n ie n te s y la n o b le z a c o n s titu ía n la c la se g o b e r n a n te y to ta liz a b a n
están m arcados p o r el peligro d e q u e las m asas m u eran p o r inanición, o a lr e d e d o r d e l 1,3 p o r 100 d e la p o b la c ió n e n la p r im e r a m ita d d e l siglo y el 1,9 p o r 100
la resistencia pasiva e incluso los levantam ientos esporádicos d el cam pe­ h a c ia el fin a l. E n la R u s ia d e l siglo x ix la n o b le z a c o m p o n ía el 1,25 p o r 100 d e l to ta l d e la
p o b la c ió n . E n la F ra n c ia p re rre v o lu c io n a ria la n o b le z a d e to d a s la s e sc a la s y c a te g o ría s
c o n s titu ía só lo e l 0 ,6 p o r 100, a p e s a r d e q u e m u c h a s fa m ilia s c o m e rc ia n te s a d in e ra d a s
e m p e z a b a n a e je r c e r su in flu e n c ia . E n R o m a , d u r a n te lo s ú ltim o s d ía s d e la R e p ú b lic a la
^ E s ta d e m o s tra c ió n m a g istra l q u e p o n e d e m a n ifie s to la su p re m a c a p a c id a d d e T o c ­
c la se g o b e r n a n te se e stim a b a e n u n 1 p o r 100 d e la p o b la c ió n c a p ita lin a . F in a lm e n te , e n el
q u e v i l l e p a r a e l a n á lisis c o m p a ra tiv o p u e d e e n c o n tr a r s e e n D e m o c r a c y in A m e r ic a , V in ­
siglo XVII lo s p a r e s , b a r o n e s , c a b a lle ro s y h a c e n d a d o s in g le se s, e n c o n ju n to , a p e n a s si al­
ta g e B o o k s , N e w Y o r k , 1955, v o l. 1, c ap . 17, « P rin c ip a l C a u se s W h ic h T e n d to M a in ta in
c a n z a b a n e l 1 p o r 100 d e to d a la p o b la c ió n » ( L e n s k i , P o w e r a n d P riv ile g e , p . 2 19).
t h e D e m o c ra tic R e p u b lic in th e U n ite d S ta te s» , p p . 298 ss. L a s re fe re n c ia s m á s im p o r ta n ­
** T a m p o c o d e b ie r a n su b e stim a rse lo s e fe c to s q u e tie n e n e n e l e m p le o d e m ed io s
te s a L a tin o a m é ric a e s tá n e n ia s p á g in a s 331-333; e n e lla s e l a u to r u tiliz a L a tin o a m é ric a
c o e rc itiv o s la c o n fia n z a e n la L e y , e l o r d e n y la v io le n c ia p e rs o n a l. D e la s d o s n a c io n e s d e
c o m o u n a e sp e c ie d e « c o n tro l» p a r a su e x p e r im e n to m e n ta l.

m
62 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 63

sen ta la fo rm a en q u e actú an estos factores en u n a sociedad de xión e n tre el o rd e n social pluralista y la econom ía co m p etitiv a de p ro ­
cam pesinos libres. p ied a d privada: la política com petitiva exige u n a econom ía com petitiva.
E n efecto , la d o ctrin a h beral clásica fo rm u lab a la ecuación siguiente:

Política o rd en social
com petitiva pluralista

econom ía p ro p ied ad
com petitiva p rivada ^

Se a rg u m en ta q u e p o r lo m ism o q u e la toleran cia d e la oposición y la


F i g u r a 4 .2 . D in á m ic a d e la s o c ie d a d d e c o lo n o s lib re s. existencia de un g o bierno rep resen tativ o exigen un o rd e n social p lu ra­
lista, así tam b ién el o rd e n social p lu ralista exige u n a econom ía capitahs-
ta com petitiva. A l m ism o tiem p o el p en sam ien to liberal o p in ab a que
p a ra q u e se d iera u n a econom ía so cialista— en ten d ién d o se q u e el socia­
S O C IE D A D E S C O M E R C IA L E S E IN D U S T R IA L E S
lism o e ra la única altern ativ a m o d ern a al capitalism o— ten d ría que
h a b e r un o rd en social to ta lm e n te socializado q u e p u d iera aplicar sancio­
H istó ricam en te las sociedades com erciales e industriales h an d ad o a
nes sociales, económ icas y físicas d esd e u n a en tid ad cen tral q u e reu n ie ­
la política com petitiva m ayor cabida q u e las sociedades agrarias. L a
d octrin a o rto d o x a liberal explicaba este hecho estableciendo u n a cone­ ra tocio el p o d er: o b v iam en te, un o rd en social de esta n atu raleza exigiría
(y p o sibilitaría) u n régim en hegem ónico. L a ecuación equivalente sería:

E co n o m ía socialista o rd e n centralizado
h a b la in g le sa e n el c o n tin e n te a m e ric a n o , C a n a d á h a sid o tra d ic io n a lm e n te m á s re s p e tu o ­
s a c o n la s le y e s y m e n o s v io le n ta . V é a s e , p o r e je m p lo , S e y m o u r M a rtin L i p s e t , R e v o lu - = > régim en hegem ónico
tio n a n d C o u n te r r e v o lu tio n , B a sic B o o k s , N e w Y o r k , 1968, p p . 37-39. U n e s c rito r c a n a ­
d ie n s e h a a r g u m e n ta d o q u e a m b a s c u h u r a s p u s ie r o n d e m a n ifie s to su s p e c u lia rid a d e s A sí, p u es, el liberalism o clásico, d e fo rm a un tan to rígida y esquem á­
in c lu so c o n o c a s ió n d e la F ie b re d e l O ro :
tica, establecía la existencia d e la p o lítica co m petitiva, y, p o sterio rm en ­
» E n lo s c a m p o s m in e ro s d e C a n a d á y E s ta d o s U n id o s se d e s a rro lla ro n c o s tu m b re s le ­
g a le s m u y d iv e rs a s q u e e n g ra n p a r te re fle ja n las v e rd a d e ra s d ife re n c ia s d e c a rá c te r d e lo s
te , de la p o h a rq u ía en el capitalism o com petitivo; a rg u m en tab a, en
d o s pa íses. E l a m e r ic a n o , lib e ra d o p o r p r o p ia v o lu n ta d d e lo q u e él c o n s id e ra b a u n a se rv i­ efecto , q u e, lóg icam en te, n o se p u e d e n elegir las h b e rta d es asociadas a
d u m b r e c o lo n ia l, h a in sistid o s ie m p re e n m a n e ja r é l m ism o su s p ro p io s a s u n to s , d e sd e la la co m p eten cia política a m enos que tam b ién se elija la econom ía capita­
b a s e , e n e s p e c ia l e n la f r o n te r a . E l c a n a d ie n s e q u e n u n c a c o n o c ió e l b a ñ o d e sa n g re d e la lista co m petitiva; si se escoge u n a econom ía socialista, lógicam ente, se
re v o lu c ió n h a p r e fe r id o m u c h a s v e c e s q u e le f u e ra n im p u e sto s d e s d e a r rib a la ley y el
o r d e n a q u e b r o ta r a n d e s d e la s m ism a s ra íc e s d e su s e n tra ñ a s .
o p ta tam b ién p o r un régim en hegem ónico y la destrucción de las lib erta­
» E n la s tre s fie b re s d e l o ro d e la C o lu m b ia B ritá n ic a , c o m isa rio s y trib u n a le s p ro m u l­ des políticas. T ras la R evolución B olchevique, la U n ió n Soviética se ci­
g a ro n u n s o lo e s ta tu to leg a l b a sa d o e n la tra d ic ió n c o lo n ia l b ritá n ic a . L a ley d e m in a s e r a ta b a com o p ru e b a d e la v eracidad de estas ecuaciones, pues en dicho
la m ism a e n to d a s p a r te s y e l d e le g a d o e n c a rg a d o d e h a c e rla c u m p lir te n ía u n p o d e r ta n país u n sistem a político altam ente hegem ónico m an ten ía u n o rd en so­
a b s o lu to q u e e l d e s o r d e n e ile g a lid a d ta n c o m u n e s e n la h isto ria m in e ra d e N o rte a m é ric a
cial cen tralizad o cuyo elem ento fu n d am en tal e ra u n a econom ía socialis­
e r a n p rá c tic a m e n te d e s c o n o c id o s e n los c a m p o s d e m in a s d e la C o lu m b ia B ritá n ic a .
» P e ro e n la s M o n ta ñ a s R o c o sa s d e lo s E s ta d o s U n id o s y d e s p u é s e n A la s k a , c a d a c o ­ ta ig u alm en te centralizada.
m u n id a d te n ía su s p r o p ia s c o stu m b re s y su s p r o p ia s le y e s, h e c h a s s o b r e la m a rc h a . L o s P e ro este análisis, si b ien a p a re n te m e n te convincente, no d em o stra­
p ro p io s m in e ro s , in v e s tid o s d e a u to rid a d , m a n te n ía n a sa m b le a s c iu d a d a n a s , a la m a n e ra b a en realid ad q u e las ecuaciones fu eran co rrectas, y los acontecim ien­
d e N u e v a In g la te r r a , p a r a e n d e re z a r los fa llo s y a p lic a r la ju s tic ia ... P o r e je m p lo , e n el tos históricos se h an encargado de p o n e r d e reheve su inexactitud.
te r r ito rio d e A la s k a y d u r a n te los tu r b u le n to s a ñ o s d e 1897-1898 n o e x istía u n a m a q u in a ­
r ia g u b e rn a m e n ta l o r g a n iz a d a ; la s ley e s la s a p lic a b a el C o m ité L o c a l, a v e c e s co n sa g a ci­
L os econom istas liberales clásicos, com o A d am S m ith, sabían p o r la
d a d , o tra s c a p r ic h o s a m e n te , s u m a ria m e n te s ie m p re . D e l la d o c a n a d ie n s e lo q u e s o b ra b e h isto ria del m ercantilism o que la p ro p ie d a d p rivada no es condición su-
e r a ex ce so d e g o b ie r n o , c o m o v in o a d e m o s tr a r la p rá c tic a d e l p e c u la d o , q u e e r a la n o rm a
h a b itu a l d e D a w s o n C ity . P e r o e n c a d a re c o d o d e l río e s ta b a n ta m b ié n la s s ilu e ta s u n ifo r­
m a d a s y sin g u la rm e n te tra n q u iliz a d o ra s d e la P o lic ía M o n ta d a » (F ie rre B b r t o n , T h e '* L a d o b le fle c h a p u e d e in te r p r e ta r s e c o m o «im p lica» o « re q u ie re » . L e íd o e n d ire c ­
K lo n d ik e F e v e r , K n o p f, N e w Y o rk , 1958, p p . 23-24). c ió n o p u e s ta , d e d e r e c h a a iz q u ie rd a , e l sím b o lo sig n ifica « e s la c o n d ic ió n n e c e sa ria p a ra » .
64 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O 65

fid e n te p a ra u n a econom ía co m petitiva; la prim era ecuación especifica m as económ icos m ás graves, q u iere d ecirse q u e, in trín secam en te, n o
únicam en te q u e es u n a condición necesaria. L a experiencia p o sterio r de h ay razó n alguna p a ra q u e el socialism o n o p u e d a d e sarro llar y m a n te ­
num erosas d ictad u ras — Ita lia , A lem an ia, Ja p ó n , E sp a ñ a y dem ás— ha n e r un o rd en social d ecid id am en te p lu ralista y, e n consecuencia, u n a
d e m o strad o q u e la p ro p ied ad p rivada no es, ni m ucho m enos, garantía p o lítica com petitiva.
d e u n a econom ía com petitiva ni d e un o rd en político q u e p erm ita el d e­ R esu m ien d o , la ecuación co rrecta sería:
b ate púb lico , cu an to m ás la p o liarq u ía. Los casos ex trem os de Italia,
P olítica o rd e n social pluralista
A lem an ia y J a p ó n p u siero n de m anifiesto que hay u n tip o de pro p ied ad
com petitiva
p riv ad a q u e p u e d e coexistir incluso con un o rd en social centralizado
= > eco n o m ía descentraU zada
P u esto q u e las ecuaciones se refieren a condiciones necesarias pero
n o suficientes, estrictam en te h ab lan d o tales p lan team ien to s d ejan el a r­ E co n o m ía m uy
g u m en to in tacto . P e ro hoy día o tro s acontecim ientos han venido a des­ o rd e n social centralizado
cen tralizad a
m en tir su razo n am ien to . U n o d e ellos es la persistencia de las p o liar­
quías com prensivas en países con una econom ía m ixta (no estrictam ente rég im en hegem ónico
capitalista com petitiva) q u e, valiéndose de una varied ad sin fin de técni­ E l tem a de este capítulo p u e d e , p u es, resum irse com o sigue:
cas y co n tro les, y com binándolos, defien d e e incluso refu erza el orden
social plu ralista. A la m en te acu d e, com o a rq u e tip o , ei caso de Suecia: 1. E l rég im en p o líticam en te co m p etitiv o , y p o r consiguiente la p o ­
en 1959 el p resu p u esto del g o b iern o p a ra seguridad social y em presas liarq u ía, tie n e pocas p ro b ab ih d ad es d e m an ten erse sin u n o rd e n social
públicas fue el 53 p o r 100 del P ro d u cto N acional B ru to ^^. P ero p ráctica­ p lu ralista. E l o rd e n social c e n trah zad o es m ás favorable a un régim en
m en te to d o s los países industrializados con regím enes poliárquicos han hegem ónico q u e a u n régim en com petitivo (y, p o r consiguiente, a la p o ­
cam biado el capitalism o p u ram e n te com petitivo p o r sistem as capitalis­ liarquía).
tas m ixtos, y en el proceso han conseguido p reservar el o rd en social plu­ 2. E n los países do n d e los m ilitares o la policía tien en p o r co stu m ­
ralista. b re in terv en ir en la p o lítica no p u ed e m an ten erse u n régim en c o m p etiti­
E l e rro r de las ecuaciones del liberalism o clásico estrib ab a en supo­ vo a u n cuando el o rd e n social sea p lu ralista y no centralizado.
n e r q u e cu alq u ier alternativa al capitalism o político exigiría necesaria­ 3. L as sociedades ag rarias p a re c e n polarizarse en to rn o a dos tipos
m en te u n a econom ía centralizada, cuando lo cierto es que la c o m p eten ­ extrem os: la sociedad cam pesina trad icio n al, característicam en te a so ­
cia e n tre las em p resas privadas n o es en m odo alguno el único m edio de ciada a un rég im en político h egem ónico, y la sociedad de cam pesinos in ­
descen tralizar la econom ía. L a verdad es que en los últim os años, algu­ d e p e n d ie n te s, característicam en te asociada al régim en com petitivo y a
nos de los regím enes com unistas de E u ro p a O rien tal se han ido d istan­ la evolución h acia la p o liarq u ía rep resen tativ a. L os factores q u e d e te r­
ciando d e la dirección centralizada. D e ellos, ha sido Y ugoslavia quien m inan la dirección q u e to m e la sociedad agraria parecen se r las n o rm as
m ás h a avanzado en la descentralización de los controles sobre las em ­ so b re ig u ald ad , la fo rm a de distribución de la tie rra y las técnicas m ili­
presas económ icas. Pues bien, si las econom ías socialistas d escentraliza­ tares.
das p ru eb a n su capacidad p a ra resolver con suficiente acierto los proble- 4. L a p ro p ie d a d p rivada no es condición ni necesaria ni suficiente
p a ra un o rd e n social p lu rah sta ni, p o r consiguiente, p a ra el d e b a te p ú ­
blico y la p oliarquía.
“ P o r s u p u e s to , e s te tip o d e p r o p ie d a d p u e d e n o e s ta r in clu id o en a lg u n a s d e la s d e fi­ 5. E l o rd e n social p luralista, y p o r ende el d eb ate p úblico y la p o ­
n ic io n e s d e la p r o p ie d a d « p riv a d a » . E l té rm in o p u d ie ra e x p lic a rse d e m o d o q u e u n o rd e n liarq u ía, p u e d e n d arse en un país d e econom ía d eseen trah zad a, cual­
so cial c e n tra liz a d o e x c lu iría p o r d e fin ic ió n la e x is te n c ia d e la p r o p ie d a d p riv a d a d e ios q u iera q u e sea la fo rm a q u e ad o p te la p ro p ied ad .
m e d io s d e p ro d u c c ió n y d istrib u c ió n .
6. P ero el d e b a te p ú b h co , y p o r en d e la poliarq u ía, n o tien en v iabi­
O tr a s cifra s e r a n : R e in o U n id o , 45 p o r 100; A u s tria (sin in c lu ir to d a s las e m p re sa s
p ú b lic a s ), 44 p o r 100 y N u e v a Z e la n d a , 43 p o r 100 ( R u s s e t t y o tr o s , W o r ld H a n d b o o k o f
lidad en u n país q u e m an ten g a su econom ía m uy cen tralizad a, cualquie­
P o litic a l a n d S o c ia l In d ic a to r s , Y a le U n iv e rsity P re ss, N ew H a v e n , 1964, c u a d ro 15, ra q u e sea la fo rm a de p ro p ied ad .
p . 6 3 ). S e h a e s tim a d o q u e e n A u s tria «el 75 p o r 100 d e l c a p ita l e m p re s a ria l e stá d ire c ta o
in d ir e c ta m e n te b a jo el d o m in io p ú b lic o » (A le x a n d e r V o d o p i v e c , W e r re fie rt in O esterrei-
c h ? , 2.^ e d ., V e ria g f ü r G e sc h ic h te u n d P o litik , W ie n , 1962, p . 2 2 5 , c it. e n F r e d e ric k C ,
E n g l e m a n n , A u s tr ia : T h e P o o lin g o f O p p o s itio n in W estern D e m o c ra c ie s, Y a le U n iv e r ­
s ity P re s s , N e w H a v e n , 1966, p. 270.
5. E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O -
N IV E L D E D E S A R R O L L O

E s opin ió n ex ten sam en te co m p artid a q u e u n alto nivel d e d esarrollo


socioeconom ico n o sólo favorece la tran sfo rm ació n de u n rég im en heee-
m ónico en u n a p o liarq u ía, sino q u e — llegado el c a s o - co ntribuye a
m an ten erla. ¿ H a sta q u é p u n to es co rre c ta esta apreciación?
L as p rim eras resp u estas, que se ap o y ab an m ás q u e n ad a en in te rp re ­
taciones im presionistas y e n u n o o dos casos p rácticos, h an d a d o paso
recien tem en te, a em p eñ o s m ás am biciosos q u e in te n ta n in te rp re ta r los
d ato s q u e en can tid ad es siem pre crecien tes se o b tie n e n de las encuestas
seccionales a m vel n acional y q ue h oy p u e d e n p ro cesarse co n g ran rap i­
dez g r a a a s a su acceso a las c o m p u tad o ras. Y , au n cuando las m edidas
em pleadas — los datos— y sus in terp retacio n es no se trad u zcan en res­
pu estas d iáfanas e in tachables, estudios ^ m ás recien tes ap oyan de
form a so rp re n d e n te algunos de los p lan team ien to s p ro p u esto s.

A L G U N A S ID E A S A D M IT ID A S

«u digam os q u e unas cu an tas dim ensiones d el nivel so-


Clocconóm ico e stán estre ch a y altam en te correlacionadas e n tre sí. Y así
R u ssett o p in a que:

E n u n e s tu d io r e a liz a d o e n 100 p a ís e s y c o lo n ia s s e e n c o n tr ó u n a c o rre la


__________ «P®»' -rápita» y o tr o s in d ic a d o re s d e l d e s a rro llo so-

W D e v e lo p m e n t a n d D e m o c ra c y » , e n su P o liti-
^ n ' E lh o m b r e p o litic o , T ec-
E ltiid S iit r CUTOGHT, « N a tio n a l P o litic a l D e v e lo p m e n t: I ts M e a su re -
^ R o b e r t A . D E N T L E R yP aul
i ' J*™ ’ * i," H o u g h to n M ifflin , B o s to n . 1963, p p . 569-81 • E v e r e tt
E c o n o m ic a n d P o litic a l C h a n g e s » , e n su o b ra
i i T R e s e a r c h , T h e B r o o k in g s In stitu -
-J S : y C yn*his T a f t M o r r i s , 5 o -
tS L Bi ^ Q u a n tita tiv e A p p r o a c h , T h t J o h n s H o p k in s
I' E - N e u b a u e r , « S o m e C o n d itio n s o f D e m o c ra c y » , A m e r i-
T f ( d id e m b r e 1967). 1002-1009; B ru c e M . R u s s e t t y o tro s ,
293-303 In d ic a to r s , Y a le U n iv e rsity P re s s , N e w H a v e n ,

[67J
L A P O L IA R Q U ÍA
E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 69

c io e c o n ó m ic o , ta le s c o m o e l p o r c e n ta je d e la p o b la c ió n q u e v ive e n c iu d a d e s
C u a d r o 5 .1
m a y o re s d e 2 0 .0 0 0 ( r = 7 1 ); el p o r c e n ta je d e a d u lto s a lfa b e tiz a d o s (.8 0 ); la p r o ­
p o rc ió n d e p e r s o n a s q u e se g u ía n e d u c a c ió n s u p e r io r (.5 8 ); n ú m e r o d e a p a ra to s D esarrollo económ ico y sistem a p o lítico
d e ra d io p o r c a d a 100 h a b ita n te s (.8 5 ); y n ú m e ro d e c a m a s e n lo s h o sp ita le s
p o r h a b ita n te (.7 7 ). T o d a s e s ta s v a ria b le s , y a lg u n a s m á s , c o m o el p o r c e n ta je
d e o b r e ro s y e m p le a d o s y lo s ín d ic e s s a n ita rio s y d e c o m u n ic a c ió n d e m asas «ESTA DIO» D E L D ESA R R O LL O
SISTEMA PO LÍTIC O I II III IV V
f o rm a n u n c o n ju n to q u e v a r ía d e a c u e rd o c o n el n ivel d e d e s a rro llo so c io e c o ­
n ó m ic o
C o m p e titiv o ................................ ....... 13 % 33 % 12 % 57 % 100 %
S e m ic o m p e titiv o ............................ ....... 25 17 20 13 O
Si u n país es relativ am en te p o b re o relativ am en te rico, su p o b reza o A u to r ita r io ............................................ 63 50 68 30 O
su ab u n d an cia se m anifiestan no ya sólo en los ingresos p o r p erso n a, N ......................................... ....... (8 ) (1 2 ) (2 5 ) (30) (14)
sino de m an eras m uy diversas. L os d ato s vienen a con firm ar con largue­
F u e n t e : B r u c e M . R u s s e tt, T r e n d s in W o r ld P o litic s, M a c m illa n , N e w Y o r k , 1965, c u a d r o 8 .2 , p . 140.
za la id ea , d e sentido com ún, d e q u e las diferencias e n tre los países N o t a : L o s p o r c e n ta je s n o s ie m p re s u m a n e l 100 p o r 100, d e b id o a l re d o n d e o .
n acen de sus distintos «estadios» d e desarro llo socioeconóm ico
E n segundo lu g ar, existe u n a co rrelación significativa e induscutible
e n tre el nivel socioeconóm ico y el « d esarrollo político». E n relación a L a relación e n tre el d esarro llo económ ico y la poliarquía com prensi­
los tem as q u e se suscitan en este ensayo n o p u ed e q u e d a r d u d a alguna va o cuasicom prensiva se m anifiesta to d av ía con m ás rigor a la vista de
en cu an to a q u e la política com petitiva y el nivel socioeconóm ico tien ­ los d ato s. (C u ad ro s 5 . 2 y 5 . 3 . ) T a n to en los regím enes com petitivos
d en a m arch ar a la p a r. Los datos m u estran con clu y en tem en te que: com o en la poharq u ía:

C u a n to m á s a lto es e l n iv el s o c io e c o n ó m ic o d e u n p a ís , m a y o re s so n las C u a n to m á s a lto es el n iv el so c io e c o n ó m ic o d e u n p a ís m a y o re s so n las p r o ­


o p o r tu n id a d e s d e q u e te n g a u n ré g im e n c o m p e titiv o . C u a n to m á s c o m p e titiv o b a b ilid a d e s d e q u e su ré g im e n se a u n a p o lia r q u ía o c u a s ip o lia rq u ía .
se a el ré g im e n p o lític o d e u n p a ís , m a y o re s so n la s p r o b a b ilid a d e s d e q u e dich o Si e l ré g im e n es u n a p o h a r q u ía , tie n e m ás p ro b a b ilid a d e s d e o c u r rir u n
p a ís te n g a u n a lg o n ivel d e d e s a rro llo so c io e c o n ó m ic o . n iv e l d e d e s a rr o llo so c io e c o n ó m ic o re la tiv a m e n te a lto q u e a u n n iv e l d e d e s a ­
rro llo b a jo .
Y así R u ssett h alla q u e e n los países q u e se en cu en tran en los dos «esta­
dios» m ás altos del desarro llo socioeconóm ico (que él d en o m in a Socie­ E s m ás q u e ev id en te que los p lan team ien to s expuestos están p o r en ­
d ad es de R evolución In dustrial y Sociedades de alto C onsum o de cim a d e to d a im pugnación: es a certad o h a b la r de «niveles» o «estadios»
M asas) la p ro p o rció n d e sistem as «com petitivos» y «sem icom petitivos» ya q u e to d o s ios indicadores socioeconóm icos e stán firm em en te in terre-
es m ucho m ayor q u e en los países situados en los tres estadios inferio­ lacionados y tien d en a evolucionar p aralelam en te. N o ya sólo la plu rali­
res, d o n d e p red o m in an los regím enes «autoritarios» (C u ad ro 5.1) d ad política, en g en eral, sino la p o liarq u ía, en p articu lar, está significa­
tiv am en te asociada con altos niveles relativos de d esarrollo
socioeconóm ico. L a resp u esta a la p reg u n ta p lan te ad a al principio de
^ B ru c e M . R u s s e t t , T r e n d s in W o r ld P o litic s, M a c M illa n , N e w Y o rk 1965 este capítulo es, p u es, b a sta n te clara: L as o p o rtu n id ad es de p lu rah d ad
p p . 125-126,
política d e p e n d en d el nivel socioeconóm ico de la sociedad.
P o r e je m p lo , lo s n u e v e in d ic a d o re s q u e se a p lic a n a 107 p a ís e s a r r o ja n c in c o « e sta ­
d io s» d e d e s a rro llo p o lític o y e c o n ó m ic o e n R u s s e t t , T r e n d s in W o r ld P o litic s, p . 127. E n
A h o ra b ien, au n q u e los argum entos h asta aquí se apoyen en to d a la
A l d e m a n y M o r r i s la s p u n tu a c io n e s d e los fa c to re s q u e se u tiliz a ro n c o m o in d ic a d o re s ev idencia a n u estro alcance, el resu ltad o no supone gran cosa, ya que
p r o d u je r o n tr e s n iv e le s d e d e s a rro llo p a r a los 74 p a íse s « p o c o d e sa rro lla d o s » q u e a b a rc a n
d e sd e N ig e ria , c o n u n a r e n ta p e r cápita d e 4 0 d ó la re s e n 1961 h a s ta Is ra e l, c o n 814 d ó la re s
d e r e n ta p o r p e r s o n a e n 1951 {S o c ie ty , P o litic s a n d E c o n o m ic D e v e lo p m e n t, p . 170). tic a s, lib e r ta d d e p r e n s a y o p o sic ió n p o lític a , p lu r a lid a d d e p a rtid o s p o lític o s y u n m o v i­
* A l d e m a n y M o r r i s , e n su an á lisis fa c to ria l d e 74 p a íse s « p o c o d e s a rro lla d o s » , e n ­ m ie n to o b r e r o v ig o ro so ; 2 ) a le ja m ie n to d e lo s p a r tid o s p o lític o s q u e h a c e n h in c a p ié e n
c o n tr a r o n q u e la r e n ta p e r cá p ita e stá r e la c io n a d a ta n to c o n el fa c to r so cial c o m o c o n el c o n s id e ra c io n e s d e u n id a d n a c io n a l, y su s titu c ió n p o r lo s q u e se fu n d a m e n ta n e n p la ta fo r ­
p o lític o (C u a d r o IV , p . 151 . fa c to r p o lític o se e n tie n d e , e n e se n c ia , ei v ig o r y la a m ­ m as id e o ló g ic a s, y 3 ) d ism in u c ió n d e l p o d e río m ü ita r y d e l rig o r d e la c e n tra liz a c ió n
p litu d d e la s in s titu c io n e s p o lític a s c o m p e titiv a s. « E l a u m e n to e n la p u n tu a c ió n d e e ste
A A 155-156). A r th u r S. B a n k s y R o b e r t B . T e x t o r r e fu e rz a n ta m b ié n e s ta e v id e n c ia en
f a c to r p u e d e in te r p r e ta r s e c o m o u n d e s p la z a m ie n to e n la e sc a la q u e v a d e s d e las fo rm a s
A C r o s s -P o lity S u r v e y , M . I . T . P re s s , C a m b rid g e , 1963: v é a s e , p o r e je m p lo , la s c a ra c te rís ­
p o lític a s a u to r ita r ia s a m e c a n ism o s p o lític o s e sp e c ia liz a d o s y c a p a c e s d e r e p r e s e n ta r los tic a s d e « las o rg a n iz a c io n e s p o lític a s d o n d e e l s is te m a e le c to ra l e s c o m p e titiv o » , f r e n te a
d is tin to s g ru p o s d e in te r e s e s d e la so c ie d a d y d e c a n a liz a r d ich o s in te re s e s a tra v é s d e los
las « fo rm a s d e g o b ie r n o c o n siste m a s e le c to ra le s n o -c o m p e titiv o s » ( F C 10 p o r 100). V é a se
o rg a n is m o s p o lític o s n a c io n a le s p a r tic ip a n te s ... D e m o d o q u e la m o d ific a c ió n p o sitiv a de l ta m b ié n F C 101, F C 107, F C 139. Y v é a se ta m b ié n C u t r i g h t , « N a tio n a l P o litic a l D e v e ­
F a c to r I I se d e s c o m p o n e e n : 1) in c re m e n to d e la efe c tiv id a d d e la s in stitu c io n e s d e m o c rá - lo p m e n t: Its M e a s u re m e n l a n d S o cial C o rre la te s » , c u a d r o 1, p. 5 77 .
70 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 71

d e ja sin c o n te star u n a serie de in terro g an tes fu n d am en tales sobre la C u a d ro 5.3


consistencia y la n atu raleza de la relación gen eral q u e existe e n tre la p o ­ P olia rquía y desarrollo económ ico
lítica com petitiva y el «nivel» socioeconóm ico.
P O L IA R Q U ÍA S Y
T O D O S L O S P A ÍS E S C U A S I P O L M ,R Q U Í A S
IN D IC A D O R
C u a d r o 5 .2 S O C IO E C O N Ó M IC O N M e d ia N M e dia

D istribución d e 2 9 po lia rq u ía s de acuerdo con el nivel P o b la c ió n e n lo c a lid a d e s m a y o r e s d e 2 0 .0 0 0 . 120 23 % 31 38%


de desarrollo económ ico R e n t a p e r c f l p z t ó l 9 5 7 ........................................... 122 $ 377 32 $822
E m p l e a d o s y a s a l a r ia d o s .................................. 79 35 % 31 42%
T r a b a j a d o r e s a g r í c o l a s ....................................... 98 50 % 27 19%
P orcen­ E m p l e o f u e r a d e l a a g r i c u lt u r a c o m o % d e la
ta je d e
p o l ia r - P orcen- p o b la c ió n tr a b a ja d o r a .................................. 77 36 % 31 46%
q u fa s e n ta je d e E m p l e o e n l a in d u s t r i a c o m o % d e l a p o b l a ­
p a ís e s t o d a s la s
c i ó n t r a b a j a d o r a ................................................ 78 15% 31 20%
RENTA c o n ig u a l p o lia r -
PE R C Á P IT A n iv e l d e q u ía s M a t r íc u la u n iv e r s it a r ia p o r 1 0 0 .0 0 0 h a b i­
d esarro- % t a n t e s .................................................................. 105 281 33 499
T o ta l M argen M e d ia N U o s o c io - M a t r í c u l a e n 1 . “ y 2.® e n s e ñ a n z a c o m o % d e
N $ $ e c o n ó m ic o
la p o b la c ió n d e 5 - 1 9 a ñ o s .............................. 125 43 % 33 82%
A lfa b e tiz a d o s m a y o r e s d e 1 5 a ñ o s ................ 118 52 % 33 82 %
S o c ie d a d e s « tra d ic io n a le s p rim i­
tiv a s» ......................................... 11 4 5 -6 4 56 0^ O O
N o t a : T o d a s la s c ifra s e s tá n to m a d a s d e R u s s e tt y o tr o s , W o r ld H a n d b o o k . L a s cifras p ara las
« C iv iliz a c io n e stra d ic io n a le s» , . 15 7 0 -1 0 5 87 1^ 6 ,7 3 ,5
« S o c ie d a d e s d e tra n s ic ió n » 31 1 0 8 -2 3 9 173 1*^ 3 ,6 3 ,5 p o lia rq u ía s y c u a s ip o lia rq u ía s s e h a n c o m p u ta d o c o n d a to s p r o c e d e n te s d e l « Y a le P o litica l D ata P r o ­
S o c ied a d es d e « R e v o lu c ió n In d u s­ g ra m » . L a s v a ria c io n e s d e l n ú m e r o d e p a ís e s se d e b e n a lo s d a to s q u e f a lta n . C lasificación d e las
tria l» ............................................. 36 2 6 2 -7 8 4 445 13 3 6 ,0 4 5 ,0 p o lia rq u ía s p o r e l a u to r ; v é a s e e l c u a d r o A -3 d e l a p é n d ic e .
S o c ie d a d e s d e « c o n su m o m a ­
sivo» ............................................. 14 8 3 6 -2 5 7 7 1 .3 3 0 14 1 0 0 ,0 4 8 ,0
To t a l e s ..................................... 107 29 1 0 0 ,0
A L G U N A S C U E S T IO N E S SIN A C L A R A R
N o t a : P o lia r q u ía s c la sific a d a s p o r e l a u to r ; v é a s e A p é n d ic e , C u a d r o A -3 . L a s s e is c u a sip o lia r-
q u la s d e l c u a d r o A -3 e s tá n e x c lu id a s d e la s p o lia rq u ía s q u e a q u í se re c o g e n . L o s n iv e le s d e d e s a rr o llo
¿H a y D IS T IN T O S «u m b r a l e s »?
s o c io e c o n ó m ic o e s tá n to m a d o s d e B ru c e M . R u s s e tt y o tr o s e n W o r ld H a n d b o o k o f P o litic a l a n d
S o c ia l I n d ic a to r s , Y a le U n iv e rs ity P r e s s , N e w H a v e n , 1964, p . 284. E n e s te c u a d r o el n ú m e ro de
U n a de las d u d as q u e se suscitan se refiere a si existen «um brales»
p a íse s e s lig e ra m e n te s u p e r io r al d e l c u a d r o 5 .1 q u e e s tá to m a d o d e la o b r a d e R u s s e tt T r e n d s in W o rld
P o litic s. P a r a e s to s c in c o « e sta d io s » R u s s e tt u tiliz a seis in d ic a d o re s s o c io e c o n ó m ic o s y tr e s in d ic a d o ­
p o r d e b a jo o p o r encim a de los cuales las o p o rtu n id ad es d e la pluralidad
re s p o lític o s ( p o r c e n ta je d e v o ta n te s , p o r c e n ta je d e m ilita r e s y g a s to s d e l g o b ie r n o ) . M ie n tra s q u e las política y de la poliarquía no sufren variaciones dignas d e tenerse en
re la c io n e s e n tr e lo s seis in d ic a d o re s so c ie c o n ó m ic o s s o n c o n s is te n te s , su re la c ió n c o n e s ta s Ires v a ria ­ 'c u e n ta . P la n te a d a la p reg u n ta de o tra form a: ¿la relación es lineal o cur­
b le s « p o lític a s» e s b a s ta n te d é b il, y la s itu a c ió n d e u n p a ís e n c u a lq u ie r a d e lo s c in c o « e sta d io s» p a re c e vilínea?
s e r in d e p e n d ie n te d e lo s tr e s in d ic a d o re s p o lític o s . E n c o n s e c u e n c ia , a p e s a r d e la lig e ra in flu e n c ia d el
D el ex am en d e los datos (p o r ejem p lo , e n los cuadros 5.2 y 5.3) salta
« p o r c e n ta je d e v o ta n te s » c o n n u e s tr a m e d id a d e la p o lia rq u ía , n o p a re c e q u e s e a le g ítim a la re la c ió n
e n tr e la p o lia r q u ía y lo s c in c o « e sta d io s » d e R u s s e tt. ü la vista q u e la relació n no es lineal, sino que:
“ S o m a lia , q u e d e s d e su in d e p e n d e n c ia e n ]9 6 0 tu v o u n ré g im e n d e p o lia r q u ía c o m p re n siv a
h a s ta 1 969, n o fu e in c lu id a p o r R u s s e tt y o tr o s e n su c la sific a c ió n . L a r e n ta p e r c á p ita e n S o m a lia se E x is te u n u m b ra l su p e rio r, tal v e z e n la e sc a la d e lo s 700-800 d ólares d e
e s tim a b a d e $ 57 { ib td . , p . 157). E n o c tu b r e d e 1969 el e jé r c ito s o m a lí to m ó el p o d e r , a r r e s tó a to d o s r e n ta p e r c á p ita (d ó la re s , 1957) p o r e n c im a d e l c u a l la s o p o rtu n id a d e s d e p o ­
lo s m in is tro s d e l g o b ie r n o y d iso lv ió la A s a m b le a N a c io n a l. lia rq u ía (y , p o r e n d e , d e la p lu ra lid a d p o lític a ) so n ta n a lta s q u e cu alq u ier a u ­
In d ia . m e n to e n la r e n ta p e r cá p ita (y la s v a ria b le s a so c ia d a s c o n e s te a u m e n to ) n o
^ Isla s F ilip in a s. a fe c ta n sig n ific a tiv a m e n te a l r e s u lta d o .
Y h a y u n u m b ra l in fe rio r, q u iz á e n la e s c a la d e lo s 100-200 d ó la re s de re n ta
p e r c á p ita p o r d e b a jo d e l c u a l la s o p o r tu n id a d e s d e la p o lia r q u ía (si bien n o
n e c e s a r ia m e n te d e o tra s fo rm a s d e p lu r a lid a d p o lític a ) so n t a n e sc asa s que las
d ife re n c ia s e n la re n ta p e r c á p ita o e n la s v a ria b le s c o n e lla a so c ia d a s n o signifi­
c a n g ra n c o sa .
72 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O ; N IV E L D E D E S A R R O L L O 73

¿ Q u é P U E D E D E C IR S E D E L O S C A S O S D IV E R G E N T E S ?
tados U nidos bastante antes de la visita de Tocqueville, y hacia 1800,
A u n ad m itien d o la existencia d e «um brales», no es u n a realidad in­ cuando la renta p e r cápita era bastante inferior a la de 1840, ya se había
c o n tro v ertib le q u e los regím enes com petitivos e incluso las poliarquías desarro llad o u n a p o h a rq u ía rep resen tativ a (p a ra los blancos). M ás aún,
vivan sólo en países con alto nivel d e d esarro llo socioeconóm ico. C om o de acu erd o con los indicad o res del nivel socioeconóm ico q u e suelen u ti­
tam p o co es cie rto q u e to d o s los países con alto nivel d e desarro llo so­ lizarse, los E stad o s U n id o s de 1800 e ra n definitivam ente agrícolas, pre-
cioeconóm ico cu en ten con p o liarq u ías y ni siquiera con regím enes com ­ m o d ern o s y no industrializados. H acia 1820 sólo h abía cinco ciudades
petitivos. U n a escala q u e co m p ren d a u n b u en n ú m ero d e países alinea­ d e m ás de 50.0(X) h a b itan tes; únicam en te el 3 p o r 100, m ás o m en o s, de
d o s de acu erd o con su desarro llo económ ico o socioeconóm ico y su to d a la población vivía en ciudades m ayores de 25.000 h a b ita n te s, m ien ­
p lu ralid ad p o lítica o p o liarq u ía o frecerá, in v ariab lem en te, b astan tes tra s q u e m ás d el 90 p o r 100 h ab itab a e n el cam po, y un 70 p o r 100 de
casos de desviaciones . L a In d ia es u n b u e n ejem p lo d e divergencia: ré ­ to d o s los tra b a ja d o re s se d edicaba a ia ag ricu ltu ra N i q u e d ecir tiene
gim en com petitivo — en rea lid a d u n a p oliarquía— en un país que en q u e n ad ie poseía teléfo n o , rad io o autom óvil. E l sociólogo a rm a d o sólo
1957 te n ía u n a re n ta p e r cápita d e 73 d ó lares; o la U .R .S .S . y A lem ania con estos d ato s — y las teo rías que suelen esgrim irse p a ra explicarlos—
del E ste, am bos regím enes hegem ónicos con niveles socioeconóm icos p o d ría m uy ju stificad am en te d ed u cir q u e en la A m érica d e principios
altos (re n ta p e r cápita en 1957 de 600 d ó lare s); o los so rp ren d en tes con­ del siglo X IX apenas si h abía alguna o p o rtu n id a d p a ra el d esarro llo d e la
trastes políticos e n tre cu atro países latin o am erican o s con altos niveles d em ocracia. P ero yo abrigo la sospecha d e q u e a la m ay o ría d e nosotros
d e desarro llo socioeconóm ico — ^Argentina (490), C hile (379), C uba nos p arecen b astan tes m ás convincentes las in terp retacio n es d e T oc­
(431) y U ru g u ay (478); o las so ciedades en «proceso de transición», al­ queville.
gunas con regím enes com petitivos: F ilipinas (220), T u rq u ía (320) y Cei- L o q u e es válido p a ra E stad o s U nidos lo es tam b ién p a ra A u stra h a ,
lán (128), y o tra s no: P araguay (116), In d o n esia (131), E g ip to (142) y N u ev a Z e lan d a y C an ad á y en cierto m o d o tam b ién p a ra In g la terra , N o ­
P o rtu g al (224). rueg a y Suecia y algunos países eu ro p eo s m ás, do n d e ya existía en el
Si el m u n d o co n tem p o rán eo o frece un am plio m osaico de d iscrepan­ siglo X I X un alto grado de política com petitiva (au n q u e no u n a poHar-
cias, tam bién la historia proporciona un buen núm ero de ellas. ¿Cóm o q uía co m p ren siv a). C on los indicadores q u e se aplican al m u n d o de hoy,
considerar si no la tem prana aparición de una poharquía en E stados U ni­ todos estos países ten ían en aquella ép o ca un estad o de desarro llo so­
dos? E stim a G oldsm ith que, p o r la época en que Tocqueville escribiera cioeconóm ico m uy bajo.
L a Dem ocracia en A m érica, la renta p er cápita en N orteam érica era de L a conclusión d e q u e la p lu rah d ad p o lítica esté in ev itab lem en te aso­
350-400 dólares Pero la plurahdad política ya se había arraigado en Es- ciada al d esarro llo socioeconóm ico n o p a re c e , pu es, m uy satisfactoria,
ni quizá sea u n a conclusión dem asiado in te resa n te . P ero lo q u e sí es bas­
tan te in q u ie ta n te es que esta asociación sea tan en d eb le, q u e la conclu­
^ P o r e je m p lo , v é a s e e n H a g e n , « C lassific a tio n o f A s ia n a n d A fric a n C o u n trie s by sión p ase p o r alto los casos divergentes, y q u e q u ede sin explicar la rela­
T ip e o f P o litic a l S tr u c tu r e a n d R a n k in E c o n o m ic D e v e lo p m e n t» , y ta m b ié n su c lasifica­ ción e n tre am bas dim ensiones. U n o d e los m isterios de esta relación es
c ió n sim ila r p a ra lo s p a ís e s la tin o a m e ric a n o s e n « A F ra m e w o rk f o r A n a ly z in g » , c u a ­ la dirección causal.
d ro s 1 .1 ,1 .2 , p p . 2 , 4 ; y la fig u ra 1, « R e la tio n s h ip o f P o litic a l D e v e lo p m e n t to C o m m u n i­
c a tio n s D e v e lo p m e n t: 71 N a tio n s » , e n C u t r i g h t , N a tio n a l P o litic a l D e v e lo p m e n t: Its
M e a s u r e m e n t a n d S o c ia l C o rrela tes, p p . 572-573. V é a s e ig u a lm e n te J a m e s S. C o l e m a n ,
¿ O U É D E C IR D E L A D IR E C C IÓ N C A U S A L ?
« C o m p o site R a n k O r d e r o f L atin A m e ric a n C o u n trie s o n E le v e n In d ices o f E c o n o m ic D e ­
v e lo p m e n t» y u n a cla sifica ció n sim ila r p a r a lo s p a ís e s d e A s ia y A fric a , e n G a b rie l S. C o ­
¿A caso los niveles altos de organización socioeconóm ica y de p ro ­
l e m a n , T h e P o litic s o f th e D e v e lo p in g A r e a s , P rin c e to n U n iv e rsity P re ss , P rin c e to n , 1960,
p p . 541-542. T a m b ié n e n A l d e m a n y M o r r i s , « S c a tte r D ia g ra m R e la tin g p e r c á p ita
ductividad «originan» form as políticas com petitivas? O , a la in v ersa, ¿es
G N P a n d C o u n tr y S c o re s o n F a c to r R e p r e s e n tin g th e E x te n t o f D e m o c ra c y » , S o c ie ty, P o ­ q u é la p lu ralid ad p o lítica lleva al desarro llo socioeconóm ico?
litics a n d E c o n o m ic D e v e lo p m e n t, p . 262. ¿ In te ra c tú a n e n tre sí la política com petitiva y el d esarrollo socioeconó­
E n p re c io s d e 1957 (R a y m o n d G o l d s m i t h , « L o n g P e r io d G r o w t h in In c o m e a n d m ic o ? , y ¿se refu erzan la u n a al o tro ? O , fin alm en te, ¿tien en am bos su
P r o d u c t, 1939-1960». e n la e d ic ió n d e R a lp h A n d r e a n o , N e w V ie w s o n A m e r ic a n E c o n o ­
c a u sa en algo distin to ?
m ic D e v e lo p m e n t, S c h e n k m a n , C a m b rid g e , M a s s ., 1965, c u a d ro I I , p . 357. G o l d s m i t h
c a lc u ló e l p r o d u c to n a c io n a l b r u to c o n p re c io s d e l a ñ o 1929, y o lo h e tra d u c id o a lo s p r e ­
cios v ig e n te s e n E s ta d o s U n id o s e n 1957 ( D e p a r ta m e n to d e C o m e rc io , (7. S . in c o m e a n d
’ L o s d a to s p r o c e d e n d e la O fic in a d e l C e n s o d e lo s E E . U U . , H is to r ic a l S ta tistics o f
o u tp u t, G o v e r n m e n t P rin tin g O ffic e , W a s h in g to n , D . C ., 1958, c u a d r o V II-2 , «Im p licit t h f U n ite d C o lo n ia l T im e s to ¡ 9 5 7 , G o v e rn m e n t P rin tin g O ffic e , W a s h in g to n D C
P ric e D e f la to r s f o r G r o s s N a tio n a l P r o d u c t o r E x p e n d itu r e , 1929-1957», p p . 220-221. [ y « ) , p p . 14 y 72. ’
74 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 75

C om o suelen ad v ertir los au to res de los estudios a n tes citados el solo d o s, trem en d as d esigualdades en la p osesión d e las riq u ezas, d el status y
hech o de d e m o stra r q u e la relación existe, n ad a nos dice so b re sus cau­ del p o d e r, u n a clase m ed ia in d ep en d ien te m uy red u cid a p o r no decir
s a s ^ . Ú n icam en te ap oyándonos en la te o ría p u ed e e x traerse la causa a in ex isten te y u n a n o rm ativ a legal b asad a m uchas veces en tradiciones
p a rtir de los d atos. au to cráticas o a u to ritarias. Sólo con leer a Tocqueville se ve cuán rad i­
N o o b sta n te , u n a cosa sí se ve clara: cu alesquiera q u e sean las rela­ calm en te distin ta e ra la A m érica que él visitó .
ciones causales ni son sim ples, ni v an en u n a sola dirección. Ju n to a to d as estas diferencias e stru ctu rales suele d arse o tra fu n d a­
U n a teo ría causal válida p a ra la ten d en cia g en eral y p a ra las discre­ m en tal en el papel q u e co rresp o n d e al E stad o d e n tro del d esarro llo eco ­
pancias h a d e se r p o r fuerza m uy co m p leja, ya que la sim ple evidencia nóm ico. N o cabe d u d a de q u e siem pre fue m uy d estacada la fun ció n del
no resp ald a la h ipótesis de q u e p a ra q u e se d en m éto d o s com petitivos es E sta d o en el co m p lejo pro ceso de tran sfo rm ació n d e las sociedades
condición n ecesaria o suficiente u n alto grado de d esarrollo socioeconó­ a g rarias e n sociedades industrializadas y u rbanizadas que tu v o lugar en
m ico; ni la hipótesis c o n traria de q u e la p luralidad poh'tica es condición los siglos X IX y X X . P e ro , p o r regla g en eral, su función n o fu e d o m in an ­
necesaria o suficiente p a ra un alto nivel d e d esarrollo socioeconóm ico . te: el d esarro llo económ ico fue m ás « autónom o» que «inducido» Por
E n el m o m e n to p resen te no m e p a re c e posible a d e la n ta r u n a teo ría el c o n tra rio , en m uchos países p reindustrializados de hoy día sus líderes
causal acep tab le y válida p a ra to d o s los casos. Y o m e co n fo rm aría con políticos están com p ro m etid o s a utilizar to d o s los m edios d e inducción y
o frecer ciertas explicaciones q u e nos ay uden a co m p ren d er la ten d en cia d e coacción al alcance del E sta d o p a ra tran sfo rm ar o rem o v er las b a rre ­
gen eral y los casos d e discrepancia, d e form a q u e lo q u e voy a ex p o n er a ras, y elim inar las instituciones tradicionales de las sociedades m ás a n ti­
contin u ació n no es, en m odo alguno, u n a te o ría com pleta. g u as, con h a rta frecuencia reticen tes y resistentes al cam bio.
A sí, pu es, en aquellas sociedades p reindustriales del siglo X IX
d o n d e las prácticas d e política com petitiva se hallaban m uy d esarro lla­
¿S o n l a s s o c ie d a d e s p r e in d u s t r ia l e s in t r ín s e c a m e n t e in e p t a s
d as, los líderes políticos e stab an fu n d am en talm en te em p eñ ad o s en una
p a r a l a p l u r a l id a d p o l ít ic a ?
a ctitu d y e n u n a estrateg ia q u e d ejab an a los grupos extrag u b ern am en -
L a relación e n tre la política com petitiva y las sociedades p rein d u s­ tales la m ayor p a rte d e las iniciativas del desarrollo. E n las actuales so­
triales p la n te a u n a p arad o ja: en d eterm in ad as sociedades p rein d u stria­ cied ad es p rein d u striales sus líderes se sienten m ucho m ás inclinados a
les del siglo X IX florecieron form as d e política com petitiva e incluso de las actitu d es y estrateg ias del dirigism o. L a p rim era estrateg ia co n trib u ­
p o liarquía: E stad o s U n id o s, A u stria, N u ev a Z elan d a, C a n a d á , N o ru e ­ yó a co n stru ir un o rd en social en el q u e dom in ab an la au to n o m ía y la
ga, S uecia, p o r citar unos cuantos ejem plos. P ero en el m u n d o actual descentralización. D esd e la actual p erspectiva estas características no
pocos son los países con régim en de poliarquía en el estad io preindus-
trial de d esarro llo ; lo m ás p ro b ab le es q u e sean hegem onías o form as de
g obierno au to ritarias. A u n c o n c e d ie n d o e l d e b id o m a rg e n a la e x a g e ra c ió n d e T o c q u e v i l l e , e s o b v io
L a solución a esta p ara d o ja hay que buscarla en el hech o de q u e en el q u e n a d ie h o y d ía p o d r ía d e s c rib ir la s so c ie d a d e s in d u s tria le s a c tu a le s c o n lo s sig u ie n te s
siglo X IX las sociedades agrícolas y p reindustriales de h ab la inglesa (p o r té rm in o s : « L a c o n d ic ió n so c ial d e lo s n o rte a m e ric a n o s es e n te r a m e n te d e m o c rá tic a : tal
n o m encionar la A ten as de P ericles) diferían m ucho y en m uchos aspec­ fu e e l c a r á c te r q u e tu v o c u a n d o se f u n d ó la c o lo n ia y h o y e s a ú n m á s m a n ifie s to ... N i tan
s iq u ie ra se im p la n ta r o n a llí [e n N u e v a In g la te rra ] los g é rm e n e s d e la a r is to c r a c ia ... L a
tos d e las so ciedades p reindustriales del m undo m o d ern o . N o cabe d u d a riq u e z a c irc u la c o n in c re íb le r a p id e z y la e x p e rie n c ia d e m u e s tra q u e es ra r o e n c o n tr a r d o s
alguna d e q u e la A m érica preind u strializad a co n trastaría vivam ente con g e n e ra c io n e s su c e siv as d e ric o s ... N o c re o q u e e x is ta o tr o p a ís e n el m u n d o d o n d e p r o p o r ­
las m o d ern as sociedades prein d u striales cuya característica p rincipal es c io n a lm e n te h a y a m e n o s p e rs o n a s ig n o ra n te s y, a l m ism o tie m p o , m e n o s p e rs o n a s in stru i­
el analfabetism o casi to tal, u n a cu ltu ra p relite ra ría y p recientífica y a p e ­ d a s . L a e n s e ñ a n z a p r im a r ia e s tá al a lc a n c e d e to d o s ; la su p e rio r a p e n a s si la a d q u ie re n
u n o s c u a n to s ... E n A m é r ic a so n m u y p o c o s los c iu d a d a n o s a c a u d a la d o s ... E n A m é ric a , la
gada a las trad icio n es, sistem as d e com unicación débiles o fragm enta-
m a y o ría d e lo s q u e h o y so ji rico s fu e ro n e n u n p rin c ip io m u y p o b r e s ... E n A m é ric a , el
e le m e n to a ris to c rá tic o h a sid o s ie m p re m u y d é b il d e s d e su n a c im ie n to ... A p e n a s si se le
p u e d e a tr ib u ir in flu e n c ia a lg u n a e n el c u rso d e lo s a c o n te c im ie n to s ... L o s h o m b re s so n allí
V é a s e , p o r e j e m p l o , e l r e c h a z o d e A d e l m a n y M o r r i s e n S o c ie ty , P o litic s a n d m u c h o m á s ig u a le s e n lo q u e se re fie re a f o r tu n a e in te le c to o , d ic h o c o n o tr a s p a la b ra s ,
E c o n o m ic D e v e lo p m e n t, p . 1 4 8 . , so n m á s s e m e ja n te s e n p o d e r q u e e n n in g ú n o tr o p a ís d e l m u n d o o d e n in g u n a o tr a ép o c a
U n a c rític a s e m e ja n te se e n c u e n tr a e n D a n k w a rt A . R u s t o w , « D e m o c ra c y C o n ­ q u e la h is to ria r e c u e rd e » { D e m o c r a c y in A m e r ic a , V in ta g e B o o k s , N e w Y o r k , 1 9 5 5 ,
se n su s a n d th e N e w S ta te s» , p o n e n c ia p r e s e n ta d a e n la A s o c ia c ió n In te r n a c io n a l d e C ie n ­ v o l. 1. p p . 48-55),
cia P o lític a , e n B ru s e la s , s e p tie m b re d e 1967, y su a rtíc u lo « T ra n s itio n s t o D e m o c ra c y : “ B e rt F . H o s b liT Z , S o c io lo g ic a l A s p e c ts o f E c o n o m ic G r o u th , T h e F r e e P re ss,
T o w a rd a D y n a m ic M o d e l» , e n C o m p a r a tiv e P o litic s, n. 2 (a b ril, 1 9 7 0 ). 337-64. G le n c o e . 1960, p p . 7 4 y 97 H .
76 L A P O L IA R Q U ÍA E L O K D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 77

hacen o tra cosa m ás q u e p e rp e tu a r la sociedad tradicio n al e im p ed ir las poKtico com petitivo (y aún m ás, u n a p o liarq u ía) d ep e n d en d e la am pli­
tran sfo rm acio n es necesarias al crecim iento económ ico. D e aquí q u e las tu d con q u e la sociedad y la econom ía del país:
estrateg ias q u e em p lean los dirigentes de las actuales so ciedades prein-
du striaies p a ra m odificar las estru ctu ras suelen h acer h incapié en la n e­ a) favorezcan la alfabetización, la educación y las com unicaciones,
cesidad im periosa de la h egem onía y d e la centralización. b) creen un o rd e n social pluralista y no centralizad o ,
Si e n el siglo actual d eterm in ad o s casos divergentes p o n e n d e m ani­ c) p revengan las desigualdades extrem as e n tre los estam en to s polí­
fiesto q u e la industriahzación y la u rbanización no so n condiciones bas­ ticos m ás im p o rta n tes del país.
tan te s p a ra los m éto d o s políticos com petitivos (p o r ejem p lo , la A co ntinuación ex am inarem os so m eram en te e n este capítu lo las dos
U .R .S .S . o A lem an ia en la d écad a de 1930), las desviaciones históricas p rim eras condiciones. D a d a su im p o rtan cia y com plejidad, el capítulo
d em u estran q u e la industrialización y la urbanización no son siquiera siguiente se dedica p o r e n te ro a la te rc e ra condición.
condiciones necesarias p a ra dichos m éto d o s Las sociedades prein-
d u striales y ag rarias no son ni definitiva ni intrín secam en te in ep tas p ara
la p lu ralid ad política, ni tam p o co p a ra la p o h a rq u ía , ya q u e en algunas A l f a b e t iz a c ió n , e d u c a c ió n e in f o r m a c ió n

sociedades ag rarias ru rales y p rein d u striales h an florecido sistem as polí­ S eg u ram en te — es innecesario insistir so b re ello— q u e en los casos
ticos com petitivos — m ás aún, a veces— h a n constituido los cim ientos d e població n m uy n u m ero sa las o p o rtu n id ad es de participación real y de
m aravillosos p a ra la p oliarquía rep resen tativ a. un alto grado de d e b a te público d e p e n d en , hasta cierto p u n to , del nú­
Si en el m u n d o d e hoy la sociedad prein d u strial constitu y e u n a base m ero d e p erso n as q u e saben leer y escribir, reciben enseñ an za y leen p e ­
m uy en d eb le p a ra los m étodos políticos com petitivos o p a ra la p o liar­ riódicos o sus eq uivalentes. N o es m i intención analizar la n atu raleza
q uía se d eb e sin d u d a alguna a d eterm in ad as características sociales, ex acta d e esta d e p e n d en cia, ni las diversas form as de co n tra p esa r el
com o el analfab etism o , la p o b reza, u n a clase m edia d ébil y u n a cultura a n alfab etism o , com o sucede en la In d ia o en T u rq u ía. L o q u e a h o ra nos
política a u to ritaria. D ichas características se asocian hoy a u n a sociedad im p o rta es sab er h asta q u e p u n to la capacidad de leer y escribir, la ense­
p rein d u strial frágil y d e base u rb an a , p e ro no son — y en to d o caso no ñ a n z a, los periódicos y dem ás form as de com unicación se relacionan
fu ero n — in h eren tes a las sociedades preindustrializadas. con la u rbanización y la industrialización. El d esarrollo de las ciudades,
del com ercio, de la in d u stria y de las profesiones no sólo exige sino que
fav o rece estos requisitos elem entales.
E X P L IQ U E M O S L A R E L A C IÓ N E llo , n o o b sta n te , el público que ten g a un nivel d e instrucción m edia
y q u e p u e d a d isp o n er de a b u n d a n te p ren sa (o en la actualidad acced er a
P resu p o n ien d o q u e la relación e n tre d eb ate público (y p o h arq u ía) y la rad io y televisión) no precisa de u n a sociedad a ltam en te u rb an izad a o
nivel de desarro llo socioeconóm ico es cierta, que hay excepciones im ­ in d ustrializada. D esp u és de to d o , com o a p u n ta b a T ocqueville, la m ayo­
p o rta n tes y q u e p u e d e h ab er um brales p o r d eb ajo y p o r encim a de los ría d e los am ericanos blancos sabían leer y escribir a principios del
cuales no v arían significativam ente las o p o rtu n id ad es p a ra el d e b a te p ú ­
siglo X IX ; había m uchas oportunidades p ara adquirir una instrucción m o­
blico, ¿qué exphcaciones podem os en c o n trar a to d o esto?
desta (tal vez m enos de las que Tocqueville creía) y abundaban los perió­
U n a hipótesis d e carácter m uy gen eral nos ayudará — creo yo— a es­
dicos y la inform ación poHtica, aun dada la enorm e extensión geográfica
tab lecer la conexión e n tre sistem a político y nivel socioeconóm ico:
del país. H a h ab id o o tro s países en d o n d e las p rim eras letras y la en se­
ñanza g en eralizad a h an preced id o a la industriahzación, al crecim iento
Las o p o rtu n id a d es de que un país desarrolle y conserve u n régim en
d e las ciudades y a u n a re n ta p e r cápita alta: N ueva Z e lan d a , A ustralia,
C a n a d á , N o ru eg a, Islandia y Finlandia son buenos ejem plos de ello,
p o rq u e el p recio d e p o n e r la educación y los m edios de inform ación al
alcance d e to d o s no es ta n alto que n o p u e d a n so p o rtarlo las sociedades
Ig n o r a r lo s c a s o s d iv e rg e n te s h is tó ric a m e n te im p o rta n te s e n lo s q u e s e d e sa rro lló
la po h 'lica c o m p e titiv a e n e l se n o d e u n a s o c ie d a d p re in d u s tria liz a d a c o n d u c e , e n m i o p i­
ag rarias m o d era d am e n te prósperas.
n ió n , a e x a g e r a r in d e b id a m e n te la im p o rta n c ia d e la u rb a n iz a c ió n e n e l d e s a rro llo d e sis­ P arece, p u es, b astan te razonable sacar las siguientes conclusiones:
te m a s d e m o c rá tic o s . V é a s e , p o r e je m p lo , D o n a ld J . M c C r o n e y C h a rle s F . C n u d d e ,
« T o w a rd s a C o m m u n ic a tio n s T h e o ry o f D e m o c ra tic P o litic a l D e v e lo p m e n t: A C a u sa l L os u m b rales h ip o téticam en te b ajo s p a ra p ro d u cir form as políticas
M o d e l» , A m e r ic a n P o litic a l S c ie n ce R e v ie w , 61 ( m a rz o 1967), 72-79. com petitivas p u e d e n e x p lic a r se , en p a rte , p o r la dificultad que tienen
L A P O L L ^ R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 79
78

d e la am en aza p a ra solucionar ei conflicto, e insistan, en cam b io , en


los países q u e e stá n p o r d e b a jo d e dich o nivel, p a ra m ovilizar los recu r­
sos q u e req u ie re n la alfabetización, la ed ucación y los m edios de com u­ algún tip o de negociación — explícita, im p h cita, legal, alegal, ilegal— .
D e fo rm a q u e los sistem as d e negociación, o convenios, se desarro llan
nicación social.
A h o ra b ien , los países p o r encim a de e ste u m b ral p u e d e n satisfacer d e n tro , p ara lela m e n te, o en oposición a los acuerdos jerá rq u ic o s, y con­
las necesidades m ínim as req u erid as p o r la com petencia p o lítica y espe­ trib u y e n a fo rja r u n a cu ltu ra política con no rm as que legitim an la nego­
cialm ente p a ra la p o liarq u ía, a u n cu ando sean p red o m in an te m e n te agrí­ ciación, el arreg lo , el reg a teo , las co m p o n en d as políticas, el to m a y
daca: el o b te n e r, e n sum a, el consenso d e fo rm a d iam etralm en te opues­
colas y ru rales, y n o ten g a n in d u stria alguna.
D e m odo q u e la necesid ad de satisfacer los requisitos m ínim os con­ ta a los m éto d o s de coacción o del ejercicio d el p o d e r de m an e ra u nila­
teral.
trib u y e a explicar la existencia d e u m b rales b ajo s p e ro n o la relación
A u n en el seno d e organizaciones osten sib lem en te jerá rq u ic as los di­
e n tre am bas cosas.
rig en tes a p re n d e n q u e la coacción y el ap rem io suelen ser enem igos de
to d o incentivo. E n u n a econom ía avanzada el som etim iento al tem o r y a
E l o r d e n S O C IA L p l u r a l is t a
la coacción d u ran te m ucho tiem po p ro d u ce resultados m ás p o b res, a
C onsiderem os a h o ra lo q u e la sociedad de «econom ía relativ am en te to d o s los niveles, q u e la acción so b eran a y v oluntaria. C on ella el tem o r
avanzada» hace p osible con su actuación y los requisitos q u e exige p a ra al castigo p o r u n a posible actuación d esacertad a se tru eca en la esp era n ­
realizarlo. U n a eco n o m ía avanzada no sólo p u ed e p erm itirse acabar za de la reco m p en sa p o r h a b e r o b rad o co rre c ta m e n te , y al igual q u e el
con el an alfab etism o , p ro m o v er la instrucción universal, am p liar las tra b a jo esclavo es, p o r regla g en eral, m en o s eficiente q u e el tra b a jo
o p o rtu n id ad es p a ra la educación su p erio r y la p ro liferación d e los m e­ lib re, así tam b ié n los o b rero s m al pag ad o s y d escontentos son m enos
dios de com unicación, sino q u e es su v e rd a d e ra razó n d e ser. N o ya sólo p roductivos — a la larga— q u e los o b rero s bien rem u n erad o s y satisfe­
p u e d e m an te n er u n a clase o b rera in stru id a, sino q u e la necesita: tra b a ­ chos. L a necesidad de u n a actuación so b e ra n a , basada en el h b re con­
ja d o re s q u e sep an le e r y escribir, o b rero s especiaüzados q u e p u e d a n in­ sen tim ien to , se agudiza en el caso d e los técnicos, ejecutivos, científicos
te rp re ta r las instrucciones y resp o n d an a directrices escritas, ingenieros, e in telectu ales, p u es la au to n o m ía y la discreción, ejercidas con liberali­
técnicos, científicos, contables, ab ogados, dirigentes d e to d o tipo. N o d ad , p ro d u cen m ejo res resu ltad o s que u n a supervisión rígida y excesi­
sólo p ro d u ce , sino q u e debe co n tar con sistem as de com unicación ráp i­ v am en te con tro lad a.
d o s y fiables, incluidos los sistem as q u e tran sm iten ingentes cantidades D e m o d o q u e la econom ía m uy d esarro llad a origina au to m ática­
d e inform ación pública o cuasipúbüca. N o sólo hace posible sino q u e, a m en te m uchas de las condiciones exigidas al o rd en social p lu ralista: al
la vez, exige la m ultipU cidad de organizaciones p e rm an en tes y m uy es­ ev o lu cio n ar éste, au n q u e sólo sea en la fo rm a m ás ru d im en taria, algu­
pecializadas dirigidas p o r equipos com prom etidos a rd ie n te m en te en la no s d e sus m iem bros solicitan p articip ar en las decisiones m ed ian te fór­
ta re a , que sean leales a las m etas de la organización, ya se tra te d e fáb ri­ m ulas q u e se a ju sta n m ás al sistem a político com petitivo que al h eg em ó ­
cas, bancos, g ran d es alm acenes, escuelas, universidades, h ospitales, sis­ nico.
tem as d e tra n sp o rte m asivo y m iles y m iles d e to d o tip o d e organism os. Si utilizam os u n a flecha con u n a C p a ra indicar la dirección causal,
D eb id o a sus necesidades intrínsecas, la econom ía av anzada y las es­ p o d ríam o s re p re se n ta r n u e stro arg u m en to de la siguiente m anera:
tru c tu ra s q u e la ap oyan distribuyen au to m áticam en te los reso rtes y las
E co n o m ía m uy evolucionada -^ C -> o rd e n social pluralista - ^ C - ^ p re ­
distinciones políticas e n tre u n a gran v aried ad de individuos, grupos y siones p a ra un sistem a político com petitivo.
organizaciones. L a educación, los ingresos, el status y el p restigio d en tro
de cada g ru p o d e especialistas, ei acceso a las asociaciones, el p e rte n e ­ N i q u e d ecir tie n e q u e así expu esta, la argum entación está m ás que
cer a las elites o se r uno de sus ex p erto s, to d o ello fo rm a p a rte de los sim plificada y re q u ie re cu ando m enos tres puntualizaciones:
reso rtes y distinciones políticas; reso rtes y cualificaciones q u e pueden E n p rim e r lu g ar, au n en el caso d e q u e la econom ía evolucionada
utilizarse com o tram p o lín p a ra o b te n e r m ejo ras p a ra u n o m ism o, p ara cree algunas d e las condiciones exigidas al o rd e n social plu ralista, n o las
el grupo o p a ra la organización. G ru p o s y asociaciones g e n eran u n im ­ crea todas: ejem p lo s, la U .R .S .S . y A lem an ia del E ste, q u e com binan
pulso im perioso hacia la au to n o m ía, lealtad es in tern as y de g ru p o , y econ o m ías m ás b ien avanzadas con un o rd e n social c e n trd iz a d o .
com plejas p au tas d e adhesiones y cism as. C u an d o surgen desav en en ­ C o m o ya hem os o b serv ad o la conexión e n tre «nivel» económ ico y
cias, cosa in ev itab le, el acceso a los reso rte s políticos hace posible que s is te m a p olitico e s m uy im precisa; a h o ra b ien , al igual que este ajuste
los individuos y g rupos no tengan q u e rec u rrir al e m p le o d c la coacción y fu n c io n a m e jo r e n lo s n iv e le s m ás b ajo s (ra ra vez en la poliarquía) tam ­
80 L A P O L IA R Q U ÍA E L O R D E N S O C IO E C O N Ó M IC O : N IV E L D E D E S A R R O L L O 81

bién actú a m ejo r e n niveles superio res (ra ra vez en los sistem as h eg em ó ­ E n segundo lu g ar, m ien tras el «éxito» económ ico p u e d e ser una
nicos). a m en aza p a ra las hegem o n ías al o riginar presiones en favor d e la libera-
D e n u estro razo n am ien to se infiere, a c ertad am en te, a m i m odo de hzación política, no rep re sen ta p eh g ro ninguno p a ra las poliarquías
v e r, q u e a m ed id a q u e los regím enes hegem ónicos evolucionan hacia ni­ q u e , en cam bio, sí tien en q u e te m e r al fracaso económ ico. P ues las difi­
veles de d esarro llo económ ico m ás altos (p o r ejem p lo , la U .R .S .S . y los cu ltad es económ icas, so b re to d o cuando to m a n la form a del desem pleo
países com unistas d el E ste) se va hacien d o m ás difícil d e so ste n e r el ré ­ ag u d o , o d e la inflación g alo p an te tien d en a p ro d u cir presio n es en favor
gim en social cen tralizad o , y q u e, si n u e stro argu m en to es c o rrecto , el d e regím enes hegem ónicos con un o rd en social centralizado.
p ro p io desarro llo económ ico crea las condiciones p a ra un o rd en plura- E n te rc e r lugar, bien p u d iera o cu rrir q u e las diferencias se hayan
Usta. E l m onopolio de las sanciones socioeconóm icas, privativo d e los e m b o ta d o en gran p a rte , pues cada vez se hace m ás evidente q u e las so­
dirigentes h egem ónicos, se ve m in ad o p o r el p ro p io éxito d e su eco n o ­ cied ad es o p u len tas p ro d u cen sus pro p ias frustraciones y d esco n ten to s, y
m ía: cu an to m ay o r sea su acierto en tran sfo rm ar la econom ía (y con si b ien la ab u n d an cia p u e d e a u m e n tar las presio n es en favor d e m étodos
ella, in ev itab lem en te, la sociedad), m ay o r es la am enaza d e fracaso p o ­ políticos com petitivos en los países d o n d e hoy im peran regím enes heg e­
lítico. m ónicos, dista m u cho de e sta r claro q u e esa m ism a ab u n d an cia vaya a
Si esos líderes d e ja n q u e se frag m en te el m onopolio q u e ejercen co n tin u ar favoreciendo la adhesión a la dem ocracia en los países que ya
so b re las sanciones socioeconóm icas y p re te n d e n m a n te n e r la h eg em o ­ tien en poliarq u ías com prensivas.
nía política e x p lo tan d o el m onopolio sobre la v io len cia— o sea tra n sfo r­
m ación d el o rd e n social cen trah zad o en un o rd en social cuasipluralista,
según n u e stra d enom inación, con violencia y represión— , te n d rá n que
h a c er fre n te a lim itaciones trem en d as, y a grandes costos, m ien tras que
la violencia, la coacción y el ap rem io p e rd e rá n gran p a rte de su eficacia,
pues u n a sociedad ev o lucionada, que n ecesita d e m uchos incentivos y
conductas m uy com p lejas, no p u e d e m anipularse m ed ian te el tem o r y la
violencia
E n esta sociedad con alto nivel de d esarrollo las tensiones q u e se
p ro d u cen en el seno d e un régim en hegem ónico p u e d e n rep resen tarse
según el gráfico siguiente, en d o n d e las flechas d en tad as y con dos ex tre­
m os indican la p resen cia de conflictos:

á ilV W y V V ^ k p r e s io n e s e n f a v o r
R é g i m e n h e g e m ó n ic o
d e la p lu r a li d a d p o l ít ic a

m o n o p o l i u s o b r e la s ▼ 4 iV
V Tfm
i f f wNn r^r orden sed a l
s a n c io n e s p l u r a li s ta
s o c io e c o n ó m ic a s

G e o r g e F i s h e r o p in a q u e la s a u to rid a d e s so v ié tic a s p u e d e n c o n te n e r la s p re s io n e s e n
fa v o r d e l p lu ra lis m o so c ia l y la lib e ra liz a c ió n sin d e te r io r a r lo s in c e n tiv o s e c o n ó m ic o s. Si
y o m te r p r e to c o r re c ta m e n te su a rg u m e n ta c ió n , F i s h e r p re v é u n « m o n ism o h m ita d o » p o r
e l q u e se n e g a r ía la « a u to n o m ía d e l c o n tro l e s ta ta l» a «los g ru p o s m a y o rita rio s d e la so c ie ­
d a d » , p e r o se p e r m itir ía , e n c a m b io , « e n la v id a p r iv a d a , e n la s ac tiv id a d e s p r o fe s io n a le s y
e v o lu c i ó n
té c n ic a s (in c lu id a la e c o n o m ía ) y e n a lg u n o s a s p e c to s le g a le s y d e te m a s p ú b lic o s» ( T h e
e c o n ó m ic a
S o v ie t S y s te m a n d M o d e r n S o c ie ty , A th e r to n , N e w Y o r k , 1968, p p . 1 4 -1 8 ,1 4 2 -1 5 3 ). P e ro
n o p u e d o lle g a r a e n te n d e r d e q u é fo rm a la e v id e n c ia q u e la o b r a r e c o g e s o b r e la in ic ia ­
P a ra u n p u n to d e v ista sim ila r v é a se A le x a n d e r E c k s t e i n , « E c o n o m ic D e v e lo p ­ c ió n d e u n s is te m a d e « e je c u tiv o s d o b le s» e n la U .R .S .S . p u e d e se rv ir d e a p o y o a su ra z o ­
m e n t a n d P o litic a l C h a n g e in C o m m u n ist S y ste m s» , W o r ld P o litic s, 2 2 ( 1 9 7 0 ) , 475*95, n a m ie n to .
6. I GUA LDA DES Y DESIGUALDADES

D esd e los tiem pos de A ristó teles y au n p ro b ab le m e n te d esd e los fi­


lósofos preso crático s, los teóricos políticos vienen so sten ien d o q u e las
desigualdades extrem as contrib u y en a la creación de regím enes heg e­
m ónicos, y q u e los sistem as no hegem ónicos, o sea, m ás igualitarios,
d e b e n co n ta r con u n g ru p o p re p o n d e ra n te y hom ogéneo d e p erso n as de
la clase m ed ia, y co n secu en tem en te, d e b e n evitarse las diferencias ex­
tre m as en ei status, ingresos y riquezas d e sus ciudadanos. A h o ra bien,
las sociedades industriales m uy evolucionadas fo m en tan d e n tro d e sí
u n a fu erte inchnación hacia las desigualdades ex trem as, y, sin em bargo,
es u n h echo q u e las p o h arq u ías rep resen tativ as h an e n c o n trad o en los
países in d u strialm en te m ás avanzados el chm a propicio p a ra su d esarro ­
llo — fen ó m en o éste q u e los griegos no p u d iero n prev er— . E sta c o n tra­
dicción a p a re n te h a d ad o páb u lo a m uchas especulaciones: un o s tra ta n
d e resolver el rom p ecab ezas n egando q u e se d en tales desigualdades,
m ien tras q u e o tro s descartan la explicación d e la «dem ocracia»; esos
países — dicen— a p a re n te m e n te «dem ocráticos» no son o tra cosa que
hegem o n ías disfrazadas.
E n d iferen tes m o m en to s de n u estro análisis nos h em o s referid o a la
in fluencia q u e el o rd e n social y el nivel económ ico tien en so b re la c rea­
ción d e condiciones m ás igualitarias, p e ro ya es h o ra d e exam inar m ás
d e cerca algunos p u n to s q u e h an q u ed ad o en el aire.
S egún to d as las apariencias, las igualdades y desigualdades sociales
influyen en las posibilidades de que haya h egem onía o p lu ralid ad políti­
ca d e acu erd o con dos grupos, cu ando m enos, de variables intervinien­
tes: la d istribución de los reso rtes y distinciones políticas, y la creación
d e resen tim ien to s y frustraciones.

D IS T R IB U C IÓ N D E L O S R E S O R T E S Y D IS T IN C IO N E S
P O L ÍT IC O S

A l d istrib u ir la re n ta , la riqueza, el status, los conocim ientos, la ocu­


p ació n , la posición d e n tr o de las organizaciones, la p o p u larid ad y dem ás
m éritos, las s o c ie d a d e i todas asignan tam b ién los m edios d e q u e se vale

[831
84 L A P O L IA R Q U IA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 85

u n ag en te d ad o para influir sobre la con d u cta de o tro s agen tes, cuando e n tre el régim en político y la desigualdad en la d istribución d e la tierra,
m enos en d eterm in ad as circunstancias. D ichos m edios se co n v ierten de ofrece in teresan tes evidencias sobre este tem a. L as poliarq u ías suelen
e s ta fo rm a en fuentes de p o d er político y quienes d e te n ta n tales reso r­ p ro sp e ra r en los países d o n d e la tie rra e stá distribuida m ás eq u itativ a­
tes, sea cual sea su natu raleza y cu an tía, no se lim itan a ser el p ro d u cto o m en te ; y a la inversa, las naciones con m ayor desigualdad en la d istribu­
resu ltad o inactivo de las instituciones socioeconóm icas. L os agentes que ción de la tie rra tie n d e n a no ser p o h arq u ías. (C uadros 6.1 y 6 .2 .) D e los
influyen en el E stad o y lo con tro lan p u e d e n h acer uso d e los diversos p o ­ 23 países con g rad o su p erio r o m edio d e igualdad en la distribución de la
d eres q u e éste p o n e a su alcance p a ra m odificar a su p ro p ia convenien­ tie rra , 17 son poliarq u ías rep resen tativ as. V istos los d ato s d esd e o tro
cia la prim itiva distribución de los reso rtes políticos resu ltan tes de los án g u lo , d e las 24 poliarq u ías ex istentes, 17 están p o r encim a d e la
p rocesos evolutivos de las instituciones socioeconóm icas. E n tre estos m edia; d e los 24 países con u n a igualdad m edia o p o r d e b a jo d e ella,
p o d eres está el de asignar im puestos so b re la re n ta , p o r ejem p lo , o el de sólo 7 son poliarquías rep resen tativ as y 15 no son poliarquías.
fijar lím ites a las aportaciones m o n etarias p a ra u n a c am p añ a política, o C o m o q u iera q u e las poliarquías e stá n , p o r térm in o m ed io , m ás d e­
bien el p o d e r d e crear y distribuir, en d eterm in ad o m o m en to , nuevas sarro llad as eco n ó m icam en te, en ellas se dedica a la agricultura u n a fu er­
fu en tes d e p o d e r político, com o la concesión del sufragio. za lab o ral m ínim a; d e aquí que las igualdades y d esigualdades en la dis­
L as desigualdades extrem as en la distribución d e distintivos fu n d a­ trib u ció n de la tie rra incidan m uy su p erficialm ente en la vida política.
m entales com o son los ingresos, las riq u ezas, el status, la instrucción y P o r ejem p lo , d e las 7 poliarquías rep resen tativ as con igu ald ad m ed ia o
los g rados m ilitares equivalen a desigualdades extrem as en las fuentes p o r d e b a jo de ella, 5 tien en m enos d e un tercio de su fuerza lab o ral d e­
del p o d e r político. O bviam ente el país q u e m an ten g a desigualdades ex­ dicad a a la agricultura. A i co n trario , en las h egem onías con u n a p ro p o r­
tre m as en el acceso a los reso rtes políticos tien e grandes p robabilidades ción relativ am en te g ran d e de fuerza lab o ral d edicada a la ag ricu ltu ra se
d e p ro d u cir trem en d as desigualdades en el ejercicio del p o d e r, d e ser un intensifican las consecuencias q u e tie n e p a ra la vida política la desigual­
régim en hegem ónico. Y basta ya d e especulaciones. d a d en la posesión de la tierra.
C om o ya indiqué an tes, los v alores estratégicos com o la instrucción,
la riq u eza, los ingresos, el status y el p o d e r están estrech am en te co rrela­
cionados: la clase acom odada lo es en to d o s los aspectos, m ien tras que C u a d r o 6.1
los d esh ered ad o s de la fo rtu n a, q u e son el grueso de la población en m u­ Poliarquías, C uasipoliarquías y N o-poliarquías según el grado
chas sociedades agrarias, son p o b res en to d o . L os reso rtes políticos son, de desigualdad en la distribución de la tierra, 4 7 países, alrededor de 1960
pu es, de c arácter m arcad am en te cum ulativo: si el agente A su p era al
ag en te B con resp ecto a d eterm in ad a fu en te de p o d er político, tam bién ín d ic e
G in i d e P o lia r q u ía s C u a s i p o l ia r ­
se rá sup erio r a B respecto a todos los d em ás recursos, com o educación o d e s ig u a l­ r e p r e s e n t a t iv a s '’ q u ía s '’
N o - p o l ia r q u ía s
dad“
status. A h o ra b ien , com o ya hem os visto, d e n tro de la sociedad agraria
hay dos varian tes principales. Sim plificando: en la sociedad cam pesina 4 3 ,7 Y u g o sla v ia
tradicional hay u n a desigualdad e x trem a en la distribución de las distin­ 4 5 ,0 P o lo n ia
4 5 ,8 D in a m a rc a
ciones y, p o r e n d e , d e los reso rtes políticos y, co n secu en tem en te, en el 4 7 ,0 Jap ó n
ejercicio d el p o d e r. P ero en la sociedad d e colonos h b res se da una 49 ,7 C anadá
m ay o r igualdad en la distribución de las distinciones y p o r en d e de los 49 ,8 S u iz a
5 2 ,2 In d ia
reso rtes políticos y, en consecuencia, en el ejercicio del p o d er. Si esta 5 6 ,4 F ilip in a s
m ay o r igualdad relativ a de la sociedad d e cam pesinos libres se asocia 5 7 ,7 S u e c ia
5 8 ,3 F ra n c ia
adem ás con la m ayor igualdad política q u e se logra con el sufragio, los
5 8 ,7 B é lg ic a
p artid o s políticos rivales, las elecciones y los dirigentes rep resen tativ o s, 5 9 ,8 Irla n d a
to d av ía se restrin g e m ás la acum ulación de desigualdades. L os líderes 5 9 ,9 F in la n d ia
60,5 H o la n d a
q u e consiguen p o p u larid ad , seguidores y v otos p u e d e n co n trap esar al­ 6 3 ,8 L u x e m b u rg o
gunos de los efectos potenciales de las diferencias de riq u eza y status y 6 5 ,2 T aiw a n
em p lear el p o d e r reg u lad o r del E stad o p a ra red u cir esas diferencias, o 6 6 ,9 N o ru e g a
67,1 V ie tn a m d e l S u r
sus consecuencias, en la vida política. 6 7 ,4 A le m a n ia O c c id e n ta l
E l estudio d e R u sse tt realizado en 1960 en 47 países so b r e la relación 7 0 ,0 L ib ia
86 L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 87

Indie« C u a d r o 6 .2
O in i d e P o lj a i q u f a s C u a s ip o lia r -
N o - p o l ia r q u f a s
d e u g u a l-
dad*
r e p r e s e n t a t iv a s ^ q iiía s^ L a polia rq u ía y la desigualdad en la distribución
d e la tierra
7 0 .5 E s ta d o s U n id o s
7 1 .0 R e in o U n id o I g u a ld a d Ig u a ld a d
7 3 .7 P anam á p o r e n c im a m e d ia o p o r
T o ta l
7 4 .0 A u s tria d e l a m e d ia d eb a jo
(N ) (N )
7 4 .7 E g ip to
7 4 .7 G re c ia
7 5 .7 H o n d u ra s P o h a r q u ía s r e p re s e n ta tiv a s ............................ 17 T 24
C u a s ip o lia rq u ía s ............................................. 1 2 3
7 5 .7 N ic a ra g u a
N u e v a Z e la n d a N o - p o lia rq u ía s 5 15 30
7 7 ,3
7 8 .0 E sp añ a
T o t a l N .................................................................... 23 24 57
7 9 .2 C uba
F u e n t e : R u s s e tt. « In e q u e lity a n d In s ta b ility » .
7 9 .5 R e p ú b lic a D o m in ic a n a
“ In c lu id o C h ile .
8 0 .3 Ita lia
8 1 .7 U ru g u ay
8 2 .8 E l S a lv a d o r
8 3 .7 B ra sil n o p o lio de elites m uy reducidas — alfabetización, educación, conoci­
8 4 .9 C o lo m b ia m ientos técnicos, cualificaciones d e n tro d e los organism os, acceso al li­
86.0 G u a te m a la d e ra to , y dem ás— . Si bien las sociedades industriales n o elim inan las
8 6 .3 A r g e n tin a
8 6 .4 E cuador d esigualdades, sí red u cen significativam ente m uchas de ellas ^ M ien­
8 7 .5 P e rú tra s la re n ta m edia se eleva a m edida q u e p ro g resan la tecnología y la
88,1 I ra k
C o sta R ic a
p ro d u ctiv id ad , las ven tajas q ue an tes eran privativas de elites m uy re d u ­
89,1
9 0 .9 V e n e z u e la cidas q u e d a n al alcance de u na pro p o rció n d e la población siem pre en
9 2 .9 A u s tra lia a u m e n to , y h asta es p osible qu e dism inuyan las desigualdades en los in­
9 3 .8 C h ile ^ B o liv ia
gresos (an tes de d edu cir los im puestos).
F u e n t e : B ru c e M . R u s s e tt, « In e q u a lity a n d In s ta b ility : T h e R e la tio n o f L a n d T e n u r e to P o litic s» , U n estu d io so b re las desigualdades existen tes en los E stad o s U nidos
f o r C o m p a r in g In e q u a lity » , W o r ld P o litic s (a b ril 1964), p p . 4 42-454, c u a d r o 2.
• E l I n d ic e G in i e s la m e d id a d e d e sig u a ld a d q u e g e n e r a lm e n te s e a c e p ta . V é a s e , p o r e je m p lo ,
en 1959-1960 o frece evidencias m uy in teresan tes so b re este p u n to . E n
H a y w a r d A lk e r , J r . , y B ru c e M . R u s s e tt, « In d ic e s, e n T h e U se o f Q u a n tita tiv e D a ta in C ro s s N a tio n a l las 51 u nidades políticas q u e com ponen los 50 E stad o s de la U n ió n y el
R e s e a r c h , e d ita d o p o r R ic h a r d L . M e r r itt y S te in R o k k a n , Y a le U n iv e rs ity P r e s s, N e w H a v e n , 1966, D istrito de C olum bia, se da u n a correlación n egativa m uy fu erte (— .78)
p p . 349-82.
E s ta c la s iñ c a c ió n d ifie re d e la d e R u s s e tt q u e d is tin g u e e n tr e d e m o c ra c ia s e s ta b le s , d e m o c r a ­
e n tre los ingresos m edios d e cada u n id ad p olítica y el grado de desigual­
c ia s in e s ta b le s y d ic ta d u ra s . V é a s e e l A p é n d ic e A -3 p a r a la c la sific a c ió n q u e a q u í se e m p le a . dad en la d istribución de los ingresos d e n tro d e cad a unidad. C om o ca­
' D e b id o a la s lim ita c io n e s e n e l s u fra g io re la tiv a s al a n a lfa b e tis m o . C h ile e r a e n 1960 u n p a ís
b ría e sp era r, cu an to m ás desigual es la distribución de los ingresos e n un
m e n o s re p r e s e n ta tiv o q u e lo s d e m á s , p e r o e n c a m b io se c la sific a b a m u y a lto e n e l p la n o d e d e b a te
p iib lic o . E stad o , m ayor es tam b ién la desigualdad en la distribución de la vivien­
*' P o s te r io r m e n te , n o p o lia rq u ía . d a y la educación (C u ad ro 6.3.)
E n térm in o s gen erales, p ues, p u ed e decirse qu e a m edida q u e un
país alcanza altos niveles d e desarrollo industrial se reducen las desi­
E n tre las hegem onías d e igualdad m ed ia o p o r d e b a jo , to d as m enos
gu ald ad es existentes e n tre las principales fu en tes del p o d e r político; y si
A rg e n tin a tien en m ás d e u n tercio d e su fu erza lab o ral d edicada a la
ag ricu ltu ra, algunas tien en incluso m ás d e la m itad.
A l industrializarse la sociedad agraria acaece u n cam bio p ro fu n d o ‘ V é a n s e las c o n c lu sio n e s d e G e r h a r d L e n s k i , P o w e r a n d P rivileg e , M c G ra w -H ill,
en la n atu raleza d e las igualdades y desigualdades e n tre sus ciudadanos. N e w Y o r k , 1966, p . 437.
L a industrialización redistribuye de m an e ra distin ta las recom pensas y ^ D a v id I. V e r w a y , « A R a n k in g o f S ta te s b y I n e q u a h ty U s in g C e n su s a n d T ax
los privilegios. N i q u e d ecir tien e que e sta n u eva distribución suele ser D a ta » , R e v ie w o f E c o n o m ic s a n d Sta tistics, 4 8 , n. 3 (a g o s to , 1966); 314-21. E n e l e s tu d io
d e V e rw a y (p . 3 2 0 ), e l In d ic e G in i d e d e sig u a ld a d e n lo s in g re s o s c o rre la c io n a d e la m a n e ­
tam b ié n m uy desigual. A h o ra b ien , com o ya in d iq u é a n te rio rm e n te , las
ra sig u ie n te c o n o tra s m e d id a s e s tá n d a r:
n ecesid ad es de la sociedad industrial evolucionada y las aspiraciones P a rtic ip a d e l 20 p o r 100 s u p e rio r , 0,98.
q u e co n trib u y e a crear y satisfacer re p a rte n m uchas de las fu en tes del P a rtic ip a d e l 10 p o r 100 s u p e rio r, 0 ,8 8 .
p o d e r político q u e en las sociedades cam pesinas tradicionales son m o- P a rtic ip a d e l 5 p o r 100 s u p e rio r, 0 ,7 2 .
L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 89

bien este proceso no p ro d u ce la igualdad to ta l sí origina, en cam bio, una S o c ie d a d cam pe­ S o c ie d a d de c o lo ­
S o c i e d a d a g r a r ia in ic ia l.
m ay o r p arid ad en la d istribución d e los recursos políticos. s in a tr a d ic io n a l n o s l ib r e s

A d e m á s, com o ya in d iq u é a n te rio rm e n te , las sociedades in d u stria­ D e s ig u a ld a d e s e n lo s r e ­ A c u m u la tiv a A c u m u la tiv a

les to d av ía m odifican la p a u ta de las disim ilitudes de o tra m an era: si s o r t e s p o l ít ic o s . y e x tr e m a p ero m od erad a

b ien no prev ien en to ta lm e n te la acum ulación de los valores — en esp e­


cial la riqueza, los ingresos y el status — sí q u e red u cen drásticam en te D e s i g u a l d a d e s p a r ita r ia s
E f e c t o s d e l a i n d u s t r i a li z a ­
en co m paración con la sociedad cam pesina— la acum ulación de re ­ c i ó n a l a r g o p la z o .
y d is p e r e a s

cursos políticos y crean en vez de ello un sistem a de desigualdades m u y


N a t u r a l e z a d e l c a m b io
repartidas en virtu d del cual los agentes privados d e alguno de los resor- d e d e s ig u a ld a d e s e n lo s
S e redu cen : m ayor Se in c r e m e n ta n :
ig u a ld a d m e n o r ig u a ld a d
r e s o r te s p o lític o s .

CUADRO 6 .3 F ig u r a 6 .1 . L a S o c ie d a d I n d u s tria l y la d e sig u a ld a d .

L o s ingresos y la desigualdad en E sta d o s U nidos, d e 50 E stados m ás


el D istrito de C o lu m b ia 1959-1960. C oeficientes de correlación
E n la figura 6.1 se o frece un resum en esq u em ático de lo tra ta d o en
í n d i c e G in i d e este p árrafo .
d e s ig u a ld a d e n
l o s in g r e s o s

In g re s o m e d io ................................................................. q yg
ín d ic e G in i d e d e sig u a ld a d ......... ’ C R E A C IÓ N D E R E S E N T IM IE N T O S Y F R U S T R A C IO N E S
V iv ie n d a
e n p r o p ie d a d ................................................................................................ 0^ 5 Si es cierto q u e las desigualdades fav o recen los resen tim ien to s, tam ­
e n a lq u i le r ........................................................................... .. ................................. q ’-72
bién en las sociedades industriales h ab rá resen tim ien to s nacidos de las
E d u c a c ió n .....................................................................
desigualdades, p u es au n cu ando éstas no sean ta n acusadas y e stén m ás
P o r c e n ta je d e s irv ie n te s e m p le a d o s e n lo s h o g a re s ......................................... O 77
rep a rtid a s q u e en la sociedad cam pesina trad icio n al no son en m o d o al­
F u e n t e : D a v id I. V e rw a y , « A R a n k in g o f S ta te s b y I n e q u a lity U sin g C e n s u s a n d T a x D a ta » , R e ­ guno d esdeñables. A h o ra bien, ¿no es fácil q u e estos resen tim ien to s d e­
v ie w o f E c o n o m ic s a n d Sta tistics, 4 8 , n u m . 3 (a g o s to 1966), p p . 319-320,
biliten la ad hesión al régim en de los estam en to s m enos pró sp ero s? E n
tal caso, ¿cóm o expH car el hecho de q u e la m ayoría d e las p o h arq u ías,
tes politicos tien en m uchas o p o rtu n id ad es d e acceder a cualquier o tro
qu e se su p o n e son los regím enes m ás vulnerab les al efecto d e las desi­
recu rso parcialm en te eq u ip arab le. E n el caso de las poliarquías el siste­
g u ald ad es, se d esarro llen en m edio d e diferencias extensas y profu n d as?
m a d e las desigualdades m uy rep artid as es todavía m ás vigoroso.
E s m ás, aún hoy d ía son m uchas las poliarquías q u e subsisten en socie­
A sí pu es, el q u e el g rad o de d esarrollo de u n a sociedad indu strial au ­
dad es d o n d e ab u n d an las desigualdades de to d o tip o , p o r e je m p lo , con
m en te o dism inuya las desigualdades d ep en d e del tipo de sociedades
resp ecto a los ingresos, la riqueza o las o p o rtu n id ad es de educación su­
ag rarias d o n d e se inicie el pro ceso de industrialización. C uan d o ocu rre
p erio r. ¿C óm o p u e d e m an ten erse la p o liarq u ía en tales circunstancias?
e n u n a sociedad cam pesina tradicional, la industrialización, m ás p ro n to
E sp e ro que los lecto res co m p ren d an q u e al in te n ta r explicar estos
o m ás ta rd e , actú a com o fuerza n iveladora y tran sfo rm a el sistem a de
hechos, en la fo rm a q u e lo estoy h acien d o , no tra to d e justificarlos. El
desigualdades acum ulativas en o tro m ás u niform e con resp ecto a algu­
nos recursos decisivos y p o r lo que se refiere a los reso rtes políticos, en d e n c ia h is tó ric a q u e p o d ía e x tra e rs e d e N e w H a v e n ( q u e a m i p a r e c e r y a e s te r e s p e c to es
g en eral, disipa si bien n o suprim e— las desigualdades. P e ro , cuando u n a c iu d a d típ ic a d e la m a y o ría d e la s a n tig u a s c iu d a d e s d e la c o ste E s te ) c o m o in d ic a d o ­
se p ro d u ce en u n a sociedad de colonos libres, la industrialización sí ra d e l c a m b io q u e v a d e s d e las d e sig u a ld a d e s c u m u la tiv a s h a s ta la d isp e rsió n d e d ich as
p u ed e a u m e n tar las desigualdades en la distribución de las fuentes de d e s ig u a ld a d e s d u r a n te lo s siglos x v iii a l x x . E s to c o n c u e rd a c o n e l p u n to d e v ista d e q u e
e n la A m é r ic a a g ríc o la , d ife re n c ia d a d e lo s p o c o s c e n tr o s u rb a n o s m á s a n tig u o s, e l trá n s i­
p o d e r político au n cu ando dichas desigualdades no sean acum ulativas, t o d e s d e p rin c ip io s d e l siglo x v ii al x x fu e d e la ig u a ld a d c u m u la tiv a a la s d e s ig u a ld a d e s
sino q u e, p o r el c o n tra rio , estén m uy rep artid as d is p e rs a s . L a s o r p r e n d e n te in te r p r e ta c ió n d e M ic h a e l Z u c k e r m a n d e q u e la v id a e n las
c iu d a d e s d e l M a s s a c h u s e tts c o lo n ia l e r a re la tiv a m e n te ig u a lita ria y h a b ía lo g ra d o u n a lto
g r a d o d e c o n c o rd ia , p o d r ía a p o y a r e ste p u n to d e v ista . V é a s e su P ea c ea b le K in g d o m s :
E n W h o G o v e r n s , Y a le U n iv e rsity P re ss , N e w H a v e n , 1961, y o in te r p r e té la ev i­ N e w E n g la n d T o w n s in th e E ig h te e n th C e n tu r y , K n o p f, N e w Y o rk , 1970.
90 L A P O L IA R Q U ÍA ig u a l d a d e s y d e s ig u a l d a d e s 91

q u e las poliarq u ías h ayan to lerad o m uchas y m uy acusadas d esig u ald a­ d em an d as en fav o r d e la redu cció n de las desigualdades. P o r reg la g en e­
des no infiere q u e d e b a n h acerlo. A h o ra b ien , el h echo de q u e en ellas ral, en u n principio las p resio n es hicieron h incapié y consiguieron la ex ­
p u e d a p ersistir u n a g ran desigualdad en la distribución d e los ingresos, ten sió n d e los derechos civiles a los e strato s q u e q u e d a b an excluidos de
la riq u eza, la educación y o tro s valores m ás, sin o riginar la oposición su­ la particip ació n legal e n el sistem a político; p ro ceso q u e , en esencia, fi­
ficiente p a ra p ro d u cir un cam bio, b ien en la acción del g o b iern o que nalizó e n aquellos países hacia 1920. E sto s regím enes dem ocráticos em ­
p e rm ite tales d esigualdades, b ien en el p ro p io régim en, es algo q u e re ­ p e z aro n en to n ces a satisfacer las dem an d as q u e se v enían hacien d o en
q u iere explicación. fav o r d e los «derechos sociales» a la seg u rid ad , a la asistencia social, a la
L a explicación co m p ren d e, creo yo, dos p artes; ed u cación y dem ás. E l proceso to d av ía co n tin ú a au n q u e en algunos paí­
ses es hoy m ás len to , n a tu ra lm e n te , com o consecuencia d e las profun-i
C u a n d o s u rg e n la s p re s io n e s e n fa v o r d e u n a m a y o r ig u a ld a d , e l ré g im e n das refo rm as ya realizadas. A l satisfacer las dem an d as de u n a mayoB
p u e d e o b te n e r e l c o n s e n s o d e l g r u p o m e n o s fa v o re c id o s a tis fa c ie n d o a lg u n a s igualdad social y política un b u e n n ú m ero d e países p arecen h a b e r g an a­
d e su s d e m a n d a s , p e r o n o to d a s .
d o la larg a b atalla p o r conseguir la adhesión d e los grupos m arginados
P e r o c u a n d o la s d e sig u a ld a d e s so n e x tre m a s , e l g ru p o m e n o s fa v o re c id o n o
s e s ie n te e stim u la d o p a r a p r e s io n a r e n b u sc a d e u n a situ a c ió n m á s e q u ita tiv a .
h a sta en to n ces, en especial, claro e stá , d e los o b rero s. E n la figura 6.2 se
ilu stra e sta tray ecto ria. C om o q u iera q u e el pro ceso ya h a sido d eb id a ­
m en te analizado en o tra s ocasiones no creo necesario insistir aq u í sobre
R e s p u e s t a s d e l o s g o b e r n a n t e s
ello ^
U n a situación de desigualdad o b jetiv a p u ed e d a r origen a p resio n es C o n d ic ió n d e d e sig u a ld a d e x tre m a
q u e conduzcan a rem ed iarla, p e ro tam b ién p u e d e no o casionar exigen­
cia alguna. Caso de p ro d u cirse las p resiones, éstas p u ed en ir — o p u e d e n
P r e s io n e s p a r a e li m in a r la s c a u s a s
n o ir— dirigidas al go b iern o . Las desigualdades p u e d e n red u cirse o eli­
m inarse com o resu ltad o d e la acción del go b iern o ; p e ro tam b ién cab e la
N in g u n a p r o p u e s ta par a
posibilidad de que se redu zcan o elim inen a u n cuando el g o b iern o no q u e e l g o b ie r n o a c tú e (o
b ie n p r o p u e s ta s p a ra q u e
e m p re n d a n inguna acción positiva y — en algunos casos— incluso si la P ro p u esta s p ara q u e el
a c tú e e n s e n tid o c o n tra ­
g o b i e r n o a c tú e
acción g u b ern am en tal es d esacertad a. E n efecto , hay casos en q u e las r io )

A c c ió n g u b e r n a m e n ta l N i n g u n a a c c ió n —
presiones p u e d e n ced er a p e sar de los e rro res del gobierno, sólo p o r el g u b e r n a m e n ta l

h echo de q u e el grupo p erju d icad o in te rp re te la in tervención g u b e rn a ­ 1 L a s c a u s a s p e r s is t e n


S e e li m in a n la s c a u s a s
m ental com o señal de q u e se o cupan d e ellos. L o cierto es q u e, al m enos i L a d e s ig u a ld a d p e r s is t e ^
S e r e d u c e la d e s ig u a ld a d
teó ricam en te, es posible q u e los e rro res de un g obierno a p a re n te m e n te i
S e p e r c ib e l a p e r s is t e n c i a
b ien in ten cio n ad o fracasen ro tu n d am en te en ia reducción de las desi­ S e p e r c ib e la r e d u c ­
d e la d e s ig u a ld a d
c ió n \
g ualdades, au n q u e el m ero hecho de h a b e r dem o strad o su v o lu n ta d de i
S e f o r t a l e c e la u d h e s ió n S e d e b i l i t a la a d h e s i ó n
corregirlas p u ed e b a sta r p a ra m an te n er e incluso g an ar la v o lu n tad del a l r é g im e n p o r p a r t e d e l
a l r é g im e n ( o s ig u e s i e n ­
g ru p o d escontento. g r u p o h a sta e n to n c e s d o d é b i l ) p o r p a r te d e l
d is c r im in a d o g r u p o h a sta e n t o n c e s
E n tre las diversas posibilidades indicadas, dos parecen se r las q u e d is c r im in a d o
m ás se relacio n an con el tem a de este capítulo. U n a p ráctica m ás o
Fig u r a 6 .2 . A l g u n o s p o s i b l e s e f e c t o s q u e la s d e s i g u a l d a d e s p r o d u c e n c o n r e s p e c t o a la
m en o s em p lead a es la q u e conduce de las d em an d as nacidas d e la d esi­ a d h e s ió n a u n r é g im e n .
g u ald ad a las resp u estas del g obierno q u e red u cen esa desigualdad (o la
sensación de desigualdad) y p o r en d e, fo rtalecen la lealtad al rég im en
d el grupo d esco n ten to . C ab ría citar a q u í los em peños del g o b iern o
s u e c o p o r red u cir el desem p leo d u ran te los años trein ta; o las diversas * V é a s e , e n tr e o tr o s , a T . H . M a r s h a l l , C itiz e n s h ip a n d S o c ia l C la ss, C a m b rid g e
acciones em prendidas p o r el gobierno d e F ran k lin R oosevelt d u ran te U n iv e rs ity P re s s , C a m b rid g e , 1 9 5 0 , y R o b e r t A . D a h l ( e d .) , P o litic a l O p p o s itio n in W e st­
e r n D e m o c r a c ie s , Y a le U n iv e rs ity P re s s , N e w H a v e n , 1 9 6 6 , p p . 3 5 9 - 3 6 7 . A u n q u e to d a v ía
e s a m ism a época p a ra conseguir m ayores seguridades económ icas.
e s p r o n to p a r a ju z g a r , e s m u y p r o b a b le q u e a fin a l d e la d é c a d a d e 1 9 6 0 e m p e z a ra u n a
D e hecho, en u n b u en n ú m ero de países eu ro p eo s y d e h ab la inglesa n u e v a fa se q u e p o n e e l a c e n to e n la d e m o c ra tiz a c ió n d e d iv e rs a s o rg a n iz a c io n e s so c ia le s,
q u e h oy tien en p oliarq u ías represen tativ as a p a re n te m e n te estab les, sus e c o n ó m ic a s y p o lític a s e n las q u e la a u to r id a d h a s id o s ie m p re p r e d o m in a n te m e n te j e r á r ­
r e g ím e n e s liberalizados h a n respo n d id o en este siglo y e n e! p a s a d o a las q u ic a .
92 L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 93

E n este gráfico la tray ecto ria A rep re sen ta ei caso del gobierno al lo , sino que contrib u y e a esclarecer las com plejas relaciones q u e se dan
q u e el g ru p o m arg in ad o considera p a rtid ario de red u cir las desigualda­ e n tre los reg ím en es y las desigualdades. C om o to d o el m u n d o sabe, en
d es, au n cu an d o sus acciones no hay an llegado a las causas y las desi­ E stad o s U nidos la p o h a rq u ía com petitiva to le ró un estad o d e extrem a
gualdades p ersistan m ás o m enos inam ovibles. A su d eb id o tiem p o , por desigualdad e n tre los negros d u ran te la é p o ca d e la esclavitud y p asad a
supu esto , se m an ifestará el h ech o de q u e el g obierno no hay a logrado ésta. E n el N o rte , y p o r espacio d e casi u n siglo la p o liarq u ía m ás o
red u cir dichas d esigualdades. S eg u ram en te eso será lo q u e o c u rra , p ero m en o s rep re sen ta tiv a no se sintió seriam en te am en azad a p o r las desi­
es m uy posible q u e p a ra en to n ces el g obierno haya conseguido u n a ad ­ gualdades q u e p e sab a n so b re la p o blación neg ra q u e vivía en su seno,
hesión m ay o ritaria q u e le sirva d e reserva. quizá p o rq u e h a sta el final de la Segunda G u e rra M undial los negros
U n a segunda posibilidad es q u e , d ebido a sus acciones, el gobierno e ra n u n a m in o ría relativ am en te p e q u e ñ a sin n inguna fu erz a política.
m an ten g a las desigualdades y sea el blanco de la h o stih d ad d e los grupos P o r el c o n tra rio , en el S u r la población n eg ra com ponía u n a m in o ría n u ­
d esco n ten to s. E n tal caso p u e d e o c u rrir q u e no se hag a ninguna p ro ­ m ero sa y au n en dos E stad o s fo rm ab a m ayoría P a ra h a c er cum plir las
p u e sta al g o b iern o o q u e no se le aprem ie p ú b h cam en te con la debida condiciones ta n to tiem p o d o m in an tes de la m arginación to ta l de los n e­
fu erza, o q u e, p o r las razones q u e sean , el gobierno no actúe a p esar de gros, los am ericanos blancos (al igual q u e los atenien ses) tu v iero n que
las presio n es q u e se le h acen en tal sen tid o , o, caso d e a c tu a r, que se d e sarro llar dos sistem as políticos paralelos: u n a p o liarq u ía m ás o m enos
eq uivoque. T am b ién p u ed e o cu rrir q u e los grupos ju zg u en q u e la p o líti­ com petitiva en ía q u e q u ed ab an incluidos la m ay o r p a rle d e los blancos,
ca em p ren d id a p o r el g obierno es el m otivo principal de su m arginación y u n régim en h eg em ónico al que los n egros e stab an su jeto s y del q u e los
(p o r ejem p lo , la discrim inación racial im puesta p o r los gobiernos e sta ­ blancos d el Sur e ra n ab ru m ad o ram en te p artid ario s; p a ra m an te n er este
tales). E n la figura 6.2 estas posibilidades se rep resen tan en las tray ecto ­ d oble sistem a el S u r ejerció la violencia y la rep resió n d e n tro de un
rias B , C y D . Si com o resu ltad o d e ello persisten las desigualdades, bien o rd en social cuasi plurah sta: violencia y te rro r q u e se dirig iero n co n tra
p u ed e decirse q u e es m uy p ro b ab le q u e decrezca la adhesión del grupo to d o s los n egros y c o n tra el p u ñ ad o de blancos d isidentes q u e d e vez en
d esco n ten to al régim en en cuestión. cu ando se o p o n ían al sistem a hegem ónico. L a estabilidad d el doble sis­
D a d o q u e to d o régim en corre el p eh g ro de crearse d esafectos y ene- tem a d ep en d ía no sólo d e los efectos q u e las coacciones y am enazas, p a­
m igos, un segm ento num eroso de la población q u e se resien te de desi­ sadas y p resen tes, h ab ían conseguido al c re a r y refo rzar u n chm a de re ­
g ualdades ex trem as rep re sen ta u n a am enaza para c u alq u ier régim en ya signación e im p o ten cia e n tre los n egros (y com o sugiere la im agen del
sea hegem ónico o com petitivo. N o o b stan te, hay razo n es p a ra p en sar «Tío T om » incluso el sen tim ien to d e la suprem acía b lan ca), sino tam ­
q u e los reg ím en es hegem ónicos p u e d e n to lerar «m ás» desigualdades bién de la fuerza d el acu erd o con los principales E stad o s políticos del
q u e los sistem as com petitivos, en especial las p o h arq u ías, sobre to d o N o rte de no in te rfe rir en el sistem a su reñ o . H acia m ediados del siglo X X
cuando el o rd e n social está cen trah zad o , pues tien en a su disposición am bas condiciones e m p ezaro n a p e rd e r consistencia, y al irse d eb ilitan ­
casi todos los m edios coercitivos posibles y los utilizan p a ra suprim ir las d o , ei d esm o ro n am ien to de u n a reforzó la destrucción de la o tra. Y au n ­
expresiones de d esco n ten to ; así co n tien en las frustraciones y agresiones q u e la an tig u a h eg em o n ía no ha d esap arecid o del to d o , d u ra n te la déca­
de los grupos oprim idos y aun consiguen que se vuelvan co n tra dichos d a p a sad a h a sufrido u n a crisis p ro fu n d a y visible: al final d e los años
grupos q u e las su fren o reflejan en fo rm a de apatía, im potencia, y deses­ sesen ta la irru p ció n d e los negros en el sistem a político com petitivo era
p eració n . L os sistem as políticos com petitivos disponen d e m enos reso r­ ya u n hecho M ien tras, se ib a d esin teg ran d o la h egem onía política b a ­
tes p a ra coaccionar a su p u eb lo , pues las condiciones esenciales del régi­ sad a en la violencia coercitiva. ¿A caso el ejem p lo de los n egros d e E sta ­
m en pluralista y en especial de las p o harquías rep resen tativ as son dos U n id o s d esafía la hipótesis d e q u e los regím enes com petitivos p u e ­
precisam ente el o rd e n social descentralizado y u n a g ran v aried ad de au ­ d en m a n te n e r u n a dosis m en o r de segregación q u e los regím enes
ténticas lim itaciones legales y constitucionales p a ra el ejercicio d e la
coacción gubern am en tal.
^ E n 1860 e l p o r c e n ta je d e e sclav o s n e g ro s p a r a e! to ta l d e la p o b la c ió n e n los E s ta ­
A m i m o d o de v e r, esta diferencia es esencial y definitiva, p ero no d o s c o n m a y o r n ú m e r o d e esc la v o s e r a el sig u ie n te : C a ro lin a d e l S u r, 57 p o r IDO; M isisipí,
deb e exagerarse. T a n to la dem ocracia ateniense com o la am erican a nos 55 p o r 100; L u is ia n a , 47 p o r 100; A la b a m a , 45 p o r 100; G e o rg ia , 43 p o r 100; V irg in ia ,
o frecen sendos ejem p lo s d e sistem as com petitivos y rep resen tativ o s con 40 p o r 100, y C a r o lin a d e l N o r te , 33 p o r 100 (R ic h a r d B . M o r r i s , E n c y c lo p e d ia o f A m e r i­
ca n H is to r y , H a r p e r , N e w Y o rk , 1953, p . 516; O fic in a d el C e n s o d e ios E E . U U . , H is to ­
resp ecto a u n a p a rte de la población, p e ro hegem ónicos con resp ecto a
ria l S ta tistics o f th e U n ited S ta tes, C o lo n ia l T im e s to 1 9 5 7 , G o v e r n m e n t P rin tin g O ffice,
la o tra (esclavos y, en E stad o s U n id o s, ex esclavos). W a s h in g to n D . C ,. 196Ü, p, 13.
E l caso am ericano no sólo es dem asiado p a te n te p a ra p o d e r ignorar­ E n la n o l a .1 d e l c a p ítu lo 2 p u e d e n e n c o n tra rs e a lg u n o s d a to s.
94 L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 95

h egem ónicos? A m i m odo d e v e r, el e jem p lo d em u estra to d o lo c o n tra ­ E x is te n d e sig u a ld a d es ob jetiva s

rio: im p o n er u n a m arginación rig u ro sa a u n segm ento m uy g rande de la


A. ¿ L a s p e r d b e n l o s m i e m b r o s d e i g u r p o d is c r im in a d o ?
p oblació n exige, corno en el caso d e l Sur, un sistem a d e h eg em o n ía polí­
tica y u n o rd en social — sea cen tralizad o o cuasi pluralista— q u e haga i

u so d e la violencia y la represión. B. ¿ L a s j u z g a n p e r t i n e n t e s p a r a s u p r o p i a c o n d i c ió n ?

E llo , no o b sta n te , n u estro ejem p lo sí sugiere do s puntualizaciones i



im p o rtan tes: incluso u n a p o liarq u ía rep resen tativ a p u e d e m arg in ar ri­ C. ¿ L a s c o n s id e r a n i le g i li m a s ?

g u ro sam en te a u n a m in o ría p e q u e ñ a, co m o en el caso d e los n egros del i


N o rte h asta la Segunda G u e rra M u n d ial, si esa m in o ría, p o r razones que Sí
D. ¿ S e s ie o t e n a n g u s t ia d o s , fr u str a d o s o r e se n t id o s p o r e llo ?
a h o ra n o im p o rta n , es adem as d e p e q u e ñ a , débil en reso rte s y cualifica­
i
ciones políticas, o si sus presiones no tien en fuerza. C o m o lo ilu stran los Sí
E. ¿ E l e v a n d e m a n d a s p a r a u n a i g u a ld a d m a y o r ?
casos d e A te n a s y el S ur de E stad o s U n id o s, histó ricam en te h a sido p o ­
sible d esarro llar e incluso m a n te n e r d u ran te m ucho tiem p o u n sistem a
X

dualista: com petitivo con resp ecto al grupo d o m in an te y hegem ónico F ig u r a 6 .3 . T ra y e c to ria h ip o té tic a d e la d e s ig u a ld a d o b je tiv a a la s d e m a n d a s d e u n
con resp ecto a la m in o ría segregada. t r a t o m á s e q u ita tiv o .

c u e sta realizad a en c a to rce países se pidió a los en trev istad o s q u e se si­


R e s p u e s t a s d e l o s g r u p o s m a r g in a d o s
tu a ra n en u n a escala d e diez grados e n tre «la m ejo r vida posible» y «la
vid a p eo r» . Se les pidió tam bién q u e situ aran a su p a tria con arreg lo a
E n tre la situación de desigualdad o b jetiv a y la resp u esta d e los g ru­ u n a clasificación sim ilar. C antril halló q u e cuanto m ás alto e ra el nivel
po s discrim inados están las percep cio n es, valoraciones, expectativas socioeconóm ico del p aís, m ayor e ra el p ro m ed io de p ersonas q u e situ a­
— en u n a p a la b ra — , la psique d e las p ersonas. P a ra d esaliento y extra- b an su posición p a sad a y p resen te en el «peldaño» de la satisfacción, y lo
ñeza de los activistas q u e luchan p o r d e sp e rta r a estos g rupos m inusváli­ m ism o o cu rría con las condiciones pasad as y p resen tes del país. D escu­
dos p a ra q u e se reb e len co n tra su su e rte , la psique h u m an a no siem pre b rió , asim ism o, q u e las p erso n as q u e o b jetiv am en te e ra n superio res en
im pulsa a los d esh ered ad o s de la fo rtu n a a luchar p o r u n tra to igualita­ edu cació n , ingresos u o cupación, e stab an m ás satisfechas, p o r térm ino
rio , a veces, incluso, ni ta n siquiera a d esearlo E l fen ó m en o m erece m ed io , con su condición q u e los q u e ten ían ingresos m ás b ajo s, o e ra in­
un estudio m ás cabal y elab o rad o del q u e aquí podem os dedicarle, ya ferio r su nivel de ed ucación o su status ocupacional
q u e m e h e de lim itar ta n sólo a u nos pocos aspectos. E llo , no o b sta n te , au n en el caso de que estén relativ am en te insatis­
C onsid erem o s, p u es, un cam ino hip o tético que nos lleve desde la d e­ fechos d e su situación p u ed e ocurrir que los m iem bros del grupo discri­
sigualdad o b jetiv a a las dem an d as en fav o r de un tra to m ás eq uitativo m in ad o no establezcan to d as las conexiones d e n uestra h ip o tética tra ­
p a ra el g ru p o discrim inado. (F igura 6 .3 .) P a ra co m p letar el cicuito se re ­ y ecto ria. A sí en el caso A , p o r ejem p lo , la percepción d e las desi­
q u iere c o n te star afirm ativam ente a to d as las p reg u n tas, p e ro o cu rre que g u ald ad es se ve a veces en som brecida p o r los posibles cam bios en la
algunas d e las conexiones e stán ab o cad as a q u eb rarse, a d a r respuestas condición del «propio» gru p o . E n este sentido, R uncim an llega a la con­
negativas. clusión d e q u e en In g la terra «tras la Segunda G u e rra M undial» la p o b re ­
Sin d u d a es insensato p o r dem ás im aginar q u e la conexión e n tre la za q u e d a b a disim ulada p o r el logro de u n a m ejo ra g radual en la situa­
realidad o b jetiv a y la percepción sub jetiv a esté escindida h a sta el p u n to ción general de la clase o b rera y la convicción de que se ib a a una
q u e los socialm ente discrim inados no ten g an conciencia d e su suerte. distribución m ás eq u itativ a d e la q u e en verdad se p ro d u jo
P o r si to d av ía fu e ra necesario d esh acer el m ito del p o b re feliz y el rico
desgraciado, H ad ley C antrill d em u estra co n tu n d en tem en te q u e al ir ® H a d le y C a n t r i l , T h e P a tte rn o f H u m a n C o n c e r n s , R u tg e rs U n iv e rs ity P re s s , N ew
m ejo ran d o las condiciones objetivas p o r to d o el m u n d o , se va cerrando B ru n sw ic k , 1965, p p . 1 9 4 ,2 5 8 -2 5 9 . S e g ú n e l ín d ic e so c io e c o n ó m ic o d e C a n t r i l , la clasifi­
el vacío e n tre la situación real y las aspiraciones perso n ales. E n u n a en- c a c ió n d e lo s p a ís e s e s — d e m a y o r a m e n o r— E s ta d o s U n id o s , A le m a n ia O c c id e n ta l, Is­
ra e l, J a p ó n , P o lo n ia , C u b a , P a n a m á , Y u g o s la v ia , F ilip in a s, R e p ú b lic a D o m in ic a n a , B ra ­
sil, E g ip to , N ig e ria e In d ia .
’ R o b e rt E . L a n e , « T h e F e a r o f E q u a h ty » , A m e r ic a n P o litic a l S c ie n c e R e v ie w , 53 ’ W , G . R u n c i m a n , R e la tiv e D e p r iv a c tio n a n d S o c ia lJ u s tic e , U n iv e rs ity o f C a lifo r­
(m a rz o 19 5 9 ), 35-51. n ia P re s s , B e rk e le y , 1966, p . 94.
96 L A P O L IA R Q U IA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 97

L a conexión en B p u ed e q u e b ra rse porque la g e n t e q u e objetiva­ H a y u n a g r a n d isc re p a n c ia e n tr e la d e s ig u a ld a d o b je tiv a y la se n s a c ió n su b ­


m en te está discrim inada no su e le com pararse con lo s g r u p o s privilegia­ je tiv a d e r e la tiv a in fe rio rid a d .
T a n to si p ie n s a q u e su situ a c ió n m e jo r a , c o m o si c r e e q u e h a e m p e o r a d o , la
dos, ya q u e p iensan q u e la b u e n a suerte de éstos n a d a t i e n e que ver con c la se m e d ia tie n d e a c o n s id e ra r in ju s ta la p r o s p e r id a d d e las o tr a s c lases.
su p ro p ia condición y e stab lecen o tro tipo d e c o m p a ra c io n e s. E n tre E l g r u p o m á s c u a lific a d o d e lo s tr a b a ja d o r e s m a n u a le s es e l m á s d a d o a
o tra s cosas casi p u ed e aseg u rarse q u e el m iem bro d e u n g r u p o discrimi­ c r e e r q u e n o h a y n a d ie q u e e sté m e jo r q u e ello s.
n ad o co m p arará su situación p re se n te con la p a sa d a ( o c o n sus m itos L o s o b r e ro s y su s e sp o s a s , co n lo s sa la rio s m á s a lto s d e n tr o d e su n iv e l ocu-
p a c io n a l, n o s u e le n se n tirs e d ism in u id o s p u e s se g ú n la s c o m p a ra c io n e s q u e
sobre el p asado): si el grupo c re e q u e ha m ejo rad o , e l h e c h o puede ser
e llo s e s ta b le c e n , re c ib e n u n b u e n tr a to .
p a ra él m ás im p o rta n te y p e rtin e n te que el que o tro s g r u p o s estén n o r­ U n a p r o p o r c ió n c o n s id e ra b le d e lo s e n c u e s ta d o s d a n c o m o c ifra d e s e a d a
m alm en te m ucho m ejo r situ ad o s. A sí tam bién, m u c h a s personas se d e in g re so s u n a c a n tid a d p o c o o n a d a s u p e r io r a su s g a n a n c ia s r e a le s , y u n a
identifican, a veces, con g ran d e s colectividades co m o s o n l a patria o la p ro p o r c ió n to d a v ía m a y o r d ic e n e s ta r sa tis fe c h o s c o n lo q u e g a n a n .
D e lo s tr e s s e c to re s e n q u e se d iv id ie ro n la s p e rs o n a s e n c u e s ta d a s , la
región; de aquí q u e las desigualdades pueden a te n u a rs e e n e l caso de in ­
m u e s tra — , d e a c u e r d o c o n su s in g re s o s, lo s tr a b a ja d o r e s m a n u a le s (« c la se
dividuos o grupos q u e pien sen q u e la colectividad — e l p a ís , por e je m ­ o b re ra » ) s u e le n c o n s id e r a r « a p ro p ia d a » u n a c ifra d e in g re so s m á s o m e n o s
plo— cam ina hacia u n a situación m ás rica o m ás ju s ta . e q u iv a le n te a la q u e e s tá n g a n a n d o , c o sa q u e n o o c u rre c o n la « clase m e d ia » , o
F in alm en te, cu an d o u n a p e rs o n a se com para a sí m is m a o a su «pro­ tr a b a ja d o r e s n o m a n u a le s.
pio» grupo con o tro s individuos o grupos suele e s ta b le c e r e s ta com para­ N o só lo n o h a n e le g id o lo s g rú p o s d e re fe re n c ia c o m p a ra tiv o s d e a c u e rd o
c o n las d e s ig u a ld a d e s o b je tiv a s , sin o q u e lo s m e n o s d a d o s a e s ta b le c e r e ste
ción con los q u e — socialm ente hablando— están m u y p ró x im o s a ella,
tip o d e c o m p a ra c ió n h a n sid o lo s g ru p o s p e o r s itu a d o s o b je tiv a m e n te
no con los m ás distanciados. A l o b rero especializado, p o r ejem p lo , los
ingresos y privilegios del p resid e n te de su em presa le s u e le n im portar E l so n d eo seccional de C an tril, a escala n acional, nos su rte tam bién
m enos q u e los d e los o b rero s sem i especializados — q u e e s tá n «por d e­ d e p ru eb a s in te resa n te s, si bien tangenciales, sobre la conexión B . Sus
bajo » d e él, o los o b rero s especializados de o tras p la n ta s . hallazgos vienen a ap o y ar la creencia de q u e la g ente suele ju zg ar su si­
P u esto que es posible h acer diversas com paraciones b ie n puede ocu­ tu ació n de acu erd o con lo que piensa sobre las m odificaciones que se
rrir q u e el individuo q u e viva en u n a sociedad d e g ra n d e s desigualdades p ro d u cen en u n a colectividad m ás am plia con la q u e se sienten identifi­
p iense q u e su condición no es ta n m ala, aun cuando o b je tiv a m e n te h a ­ cados: en este caso el país. L os resultados m o straro n que:
b lando y con relació n a las elites sea francam ente d e p lo ra b le .
U n a encu esta realizada p o r R uncim an en tre 1.400 p e rs o n a s de G ran L a fo rm a d e p o n d e r a r la co n d ic ió n p r o p i a — el p e ld a ñ o q u e o c u p a b a n e n la
B retañ a, o frece algunas p ru eb a s directam ente re la c io n a d a s con este « e sc a la » se re la c io n a b a sig n ific a tiv a m e n te c o n su ju ic io s o b re la situ a c ió n d e su
p u n to . R uncim an diferen ciab a el «grupo de re fe re n c ia com parativo» p r o p io p a ís , e s d e c ir , d e l p e ld a ñ o q u e é s te o c u p a b a e n la « escala» .
L a id e a q u e la g e n te te n ía so b re la m e jo r a d e su c o n d ic ió n e n los ú ltim o s
q u e sirve al individuo com o c o n tra ste de su p ro p ia situ ació n y naturaleza c in c o a ñ o s e s ta b a re la c io n a d a m u y sig n ific a tiv a m e n te co n su c re e n c ia d e q u e el
y el «grupo de referen cia en cah d ad d e miembro» q u e e s e l p u n to de p ar­ p a ís h a b ía p r o s p e r a d o e n la m ism a m e d id a . Si la g e n te te n ía la e s p e ra n z a d e
tid a d o n d e em pieza la sensación d e desigualdad con re s p e c to al grupo q u e s u n iv el d e v id a p o d ría m e jo r a r e n los c in c o a ñ o s s ig u ie n te s, so lía p e n s a r
de referen cia com p arativ o q u e p ro d u ce un sen tim ien to d e carencia rela­ q u e su p a ís ta m b ié n m e jo ra ría

tiva R uncim an en co n tró que el sentido de « relativa caren cia» causa­


T o d as estas correlaciones nada nos d icen , claro está, sobre la direc­
d o p o r las desigualdades estab a m uy atenuado, e n tre o tra s cosas, p o r la
ción de la causa, que sin d u d a es de doble vía. P e ro sí son b a sta n te suge-
ten d en cia a co m p ararse con grupos socialmente p ró x im o s al de uno
ren tes ciertas co m paraciones que p u ed en estab lecer sobre la form a de
m ism o. A d em ás, y com o ya in d iq u é antes, tam b ién c re ía q u e el senti­
ju zg arse a sí m ism as las g entes de algunos países. P o r ejem p lo , al consi­
m ien to de in ferio rid ad m ás bien débil que los o b re ro s m anifestaban
d e ra r su situación p rese n te los dos grupos con p untu ació n m ás alta fu e­
p odía atrib u irse a la recien te m e jo ra en la situación g e n e ra l d e la clase
ro n u n a m u estra d e m iem bros de diez k ib b u tz im de Israel — d o n d e la
o b rera y quizá tam b ién a la creencia infundada de q u e d esap arecían las
igualdad o b jetiv a es excepcionalm ente alta— , y u n a m u estra d e adultos
antiguas desigualdades. P o r el co n trario , las clases m ed ias solían abrigar
d e los E stad o s U n id o s, d o n d e el pro m ed io de ingresos es excepcional­
resen tim ien to s no c o n tra los m ás pudientes sino c o n tra las fulm inantes
m en te a lto , p e ro tam b ié n es gran d e la d esigualdad en la distribución de
m ejo ras de la clase tra b a ja d o ra . Runcim an en co n tró ta m b ié n que:

" / W d . ,p p . 197-210.
I b í d . , p. 12. E l su b ra y a d o e s m ío . C a n t r í l , T h e P a tte rn o f H u m a n C o n c e r n s , p p . 184-194.
98 L A P O L IA R Q U ÍA IG U A L D A D E S Y D E S IG U A L D A D E S 99

estos ingresos. C u b a fue el te rc e r país m ás satisfecho con su p ro p ia si­ L a encu esta seccional em p ren d id a p o r C an tril a escala nacional
tuación, ya q u e la revolución em p ren d id a h abía red u cid o en g ran p a rte p o n e a n u e stra disposición p ru eb as ilustrativas e in te resa n te s so b re el
(sin llegar a elim inarlas) las desigualdades an terio res (quizá a costa del pro ceso de «atenuación». M ed ian te u n co n ju n to d e p reg u n tas d e libre
pro m ed io de ingreso s), y E g ip to , que tam b ién h ab ía llevado a cabo una resp u esta, cu id ad o sam en te seleccionadas, se p ed ía a la g en te q u e h ab la­
revolución, p e ro d o n d e todavía subsistían la p o b reza y las desigual­ ra so b re sus esp eran azas y tem o res. L ógicam ente, cab ría su p o n e r que
dades. los ciudadanos d e los países m ás d esarro llad o s ex p resarían m ás esp era n ­
E n cu an to a\ fu tu r o , las expectativas m ás altas d e n tro de los países zas y m enos tem o res q u e los d e los paísdes pob res. E n efecto , C antril
en cu estad o s corresp o n d ían — p o r o rd en de m ayor a m en o r— a C uba, en c o n tró u n a co rrelació n «positiva, p e ro m odesta» e n tre el nivel socioe­
E g ip to , los k ib b u tz im , los E stad o s U n id o s, N igeria y P an am á E l país conóm ico d e un país y las esperanzas ex p resadas p o r su p u e b lo , tan to
q u e iba a la cab eza de todos en la valoración p ersonal d el cam bio del p a ­ individ u alm en te co m o a nivel de nación. P e ro , c o n trariam en te a lo que
sado al fu tu ro (es decir, en las expectativas de p rogreso) e ra N igeria, p u d iera p en sarse, h alló asim ism o u n a relación positiva y m uy fu erte
u n a de las naciones m ás p obres dei m u n d o y q ue p o r la é p o ca en que se e n tre el nivel socioeconóm ico d e un país y los tem o res expresad o s p o r su
reah zó la en cu esta e stab a co n d en ad a a u n a guerra civil catastrófica. Se­ p u eb lo : en pocas p alab ras, cuanto m ás p ró sp ero e ra el país, m ayores
guían a N igeria, C uba, R epública D om in ican a, E g ip to , B rasil y Pana- e ra n las esp eran zas y los tem ores d e sus hab itan tes. Las dos naciones
m á . D e d o n d e se deduce q u e la inm ediatez de la revolución y d e la d o n d e la g ente sentía m enos tem o res p ersonales y colectivos fu ero n
independencia nacional o de o tro s cam bios políticos de c arácter d ram á­ In d ia y B rasil, y, p o r increíble que p arezca, fue la In d ia «donde las con­
tico parecían influir de tal m an era en las esperanzas sobre el fu tu ro q ue, diciones sanitarias son las p eo res de to d o s los países analizados»
v irtu alm en te, n o h abía relación alguna en tre el nivel socioeconóm ico q u ien dio los niveles m ás bajos de referencias a la salud — afueran tem o ­
del país y las expectativas de sus ciudadanos en cu an to a su fu tu ro p erso ­ res o esperanzas: ei proceso de aten u ació n apoyado p o r el hinduism o se
nal y el del p ro p io país h a llevado allí a sus últim os extrem os.
L a efectividad de la conexión C d ep en d e de las id eas p revalecientes T am b ién p u e d e n q u eb rarse las conexiones al final de la tray ecto ria
en la cu ltu ra o su b cu ltu ra d o n d e el individuo se ha socializado. E l grupo (D y E ). P u ed e o cu rrir q u e las frustraciones, los resen tim ien to s y la có­
m arginado m uy bien p u ed e creer q u e su condición de inferioridad ac­ le ra no sólo n o estim ulen las d em andas en fav o r d e u n a m ay o r igualdad,
tual es in h ere n te al o rd en de las cosas, justificada p o r la religión y la cos­ sino q u e se co n v iertan en resignación, a p atía, im potencia, d esesp eran ­
m ología (así es com o e! hinduism o legitim ó las castas), y su jeta única­ z a, au to d en ig ració n , fantasías, sueños m ilenarios, aceptación piadosa,
m en te a m odificaciones debidas a algún tip o de reden ció n final, quizá de fatalism o, m en talid ad de «Tío T om », e tc é te ra . T ales son los térm inos
carácter apocalíptico. L a visión del m u n d o que justifica y «racionahza» q u e suelen em p learse p a ra describir la psique del cam pesino d e la socie­
la desigualdad n o persiste sólo p o rq u e así conviene a las elites q u e se b e­ d a d ag raria m ás in ju sta
nefician de este statu q u o , sino p o rq u e e n tre los p ropios grupos caren ­
ciales la concepción del m undo que niega el «sí m ism o» p u e d e contribuir p o s ic ió n p o n e e n p e lig ro e l e q u ilib rio c o n su in c ita c ió n a n u e v a s n e c e sid a d e s. P o r e l c o n ­
a hacerles m ás llevadera y com prensible una existencia m uchas veces tr a r io , la s id e a s d e a te n u a c ió n in fu n d e n e n la p e r s o n a fo rta le z a p a ra p o s te r g a r las g ra tifi­
m iserable y h um illante. E l grupo q u e d u ran te m ucho tiem p o haya ten i­ c a c io n e s y m in im iz a r las n e c e s id a d e s ... D a d o e l b a jo n iv el d e c o n o c im ie n to s , tas id e a s de
a te n u a c ió n so n m á s sig n ific a tiv as d e sd e e l p u n to d e v ista fu n c io n a l q u e la s id e a s d e a sc e n ­
do q u e h acer fre n te a desigualdades a p a re n te m e n te im posibles de e rra ­
s o . . ., c o n v irtié n d o s e e n u n “fin ” e n sí m ism a s. C o m o v a lo re s p o sitiv o s, su o b je tiv o es co n ­
dicar, p u ed e a p re n d e r a acallar sus d em andas y a ad ap tarlas a los ingra­ s o lid a r la s fo rm a s a c tu a le s d e la o rg a n iz a c ió n s o c ia l... D e s g a ja d a s d e la in flu e n c ia d e las
tos lím ites de lo posible id e a s d e a sc e n so y e n su co n d ic ió n d e v irtu d e s a c e ra d a s , la s id e a s d e a te n u a c ió n b lo q u e a n
to d o d e s a rro llo u lte r io r , to d o p ro g re s o e n e l c o n o c im ie n to d e l siste m a » {P ea sa n try in R e ­
v o lu tio n , C e n te r f o r In te r n a tio n a l S tu d ie s , C o rn e ll U n iv e rs ity , Ith a c a , 1966, p p . 31-33).
I b ( d . , c u a d r o JX . C a n t r i l , T h e P a tte rn o f H u m a n C o n c e r n s , p . 164. E l o r d e n d e las c o rre la c io n e s
I b í d . , c u a d r o IX : 6, p. 187. (p . 199) e n tr e la c a n tid a d d e « p re o c u p a c io n e s» (e s p e ra n z a s y te m o re s ) y e l ín d ic e so c io e ­
V é a s e e l o r d e n d e c o rre la c io n e s e n ib íd e m , p, 194. c o n ó m ic o d e l p a ís fue:
E n c o n tr a s te c o n « e l c o n ju n to d e id e a s q u e a c e n tú a n e l a fá n d e m e d ro y p o r e n d e E s p e r a n z a s p e rs o n a le s , 0 ,2 4 .
lo s d e re c h o s d e l in d iv id u o » e n las so c ie d a d e s c a m p e s in a s, M a h m e t B e q u i r a j d e sc rib e la s E s p e r a n z a s n a c io n a le s , 0 ,2 5 .
id e a s d e « a te n u a c ió n » q u e « a p o y a n la s c o n d ic io n e s d e l siste m a e x is te n te ... S e a rg u y e q u e T e m o r e s p e rs o n a le s , 0,46.
la p e rs is te n c ia d e lo s p ro b le m a s so c iales n o tie n e su s c au sas ta n to e n la s fo rm a s d e a c tu a r T e m o r e s n a c io n a le s , 0,51.
las o rg a n iz a c io n e s so c ia le s c o m o e n las c u lp a s d e i h o m b re ; él es la c a u s a d e q u e fa lle la E n e s ta re la c ió n d e la s « p re o c u p a c io n e s» s e h a n o m itid o J a p ó n y P o lo n ia .
o rg a n iz a c ió n cu y a c o n c e p c ió n h a d e p re s u m irs e sin ta c h a a lg u n a ... L a id e a d e a s c e n d e r de V é a s e , p o r e je m p lo , e l a d m ira b le r e tr a to q u e h a c e B e q u i r a j d e l c a m p e s in o e n
100 L A P O L IA R Q U ÍA

L o tra ta d o en este capítu lo p u e d e resum irse en los siguientes e n u n ­


ciados:
E n los países d e régim en hegem ónico, las desigualdades extrem as en
la distribución de los valores fundam en tales lim itan las oportu n id ad es
de q u e se d esarro llen regím enes estables de d eb ate público.
E n las sociedades que ya cu en tan con regím enes d e d eb ate púbhco,
las desigualdades extrem as a u m en tan las o p o rtu n id ad es de q u e los m é­
todos políticos com petitivos se vean desplazados p o r hegem onías. 7. SU BC ULTUR A S, PAUTAS
Las poliarq u ías son especialm ente vulnerables a los efectos de las D E SE G M E N T A C IÓ N Y E F E C T IV ID A D
desigualdades extrem as.
GUBERNAM ENTAL
Las desigualdades extrem as en la distribución de los valores fu n d a­
m entales no favorecen los m étodos políticos com petitivos ni ias p oliar­
quías, p o rq u e tal situación:
e q u iv a le a la d e s ig u a ld a d e x tr e m a e n la d istrib u c ió n d e los r e s o r te s p o lítico s
b á sico s y tie n e m u c h a s p o sib ilid a d e s d e p ro d u c ir re s e n tim ie n to s y fru s tra c io ­
E s obvio q u e cu alq u ier sistem a peligra cu ando se p o lariza en to rn o a
n e s q u e d e b ilite n la a d h e s ió n a l ré g im e n . diversos grupos d eclarad am en te antagónicos. L os regím enes c o m p etiti­
N o o b stan te, los sistem as con m étodos políticos com petitivos consi­ vos q u e tien en q u e h acer fren te a u n a polarización m uy ag u d a están
guen sobrevivir a la existencia de gran d es desigualdades p orque: ab o cad o s al colapso, al golpe de E sta d o o a la g u erra civil; p o r ejem p lo ,
U n alto g rad o d e desigualdad no es causa de que los descontentos la Italia de 1919 a 1923, la P rim era R ep ú b lica A u stríaca p rácticam en te
eleven d em an d as políticas en favor de m ayor igualdad o de un cam bio d u ra n te to d a su efím era existencia, la R epública de W eim ar d esd e 1929
d e régim en. h a sta su extinción, la R epública E sp a ñ o la d esd e 19.34 a 1936, y los E sta ­
C u an d o surgen las presiones en fav o r de u n a m ayor igualdad, el régi­ dos U nidos d e la d écad a a n te rio r a la g u erra civil.
m en p u e d e ganarse la adhesión de los grupos desco n ten to s satisfaciendo E n los E stad o s U nidos los v en ced o res se co m p ro m etiero n a m an te ­
u n a p a rte de sus d em andas, au nque n o todas, o m ediante resp u estas que n e r u n a p o h a rq u ía m ás o m enos com prehensiva, com prom iso q u e hasta
si bien no red u cen o b jetiv am en te las desigualdades sí am ortiguan los diez años d espués de term in arse la g u e rra civil co m p ren d ía tam b ién a
sentim ientos de inferioridad. los h b erto s; p e ro e n los d em ás casos venciero n los m ovim ientos a n tid e­
m ocráticos q u e lo g raro n in sta u ra r regím enes hegem ónicos en sus res­
P ea s a n tr y in R e v o lu tio n , e sp e c ia lm e n te e n p p . 1-43; « L a filo so fía p e sim ista y la s in c lin a ­ pectivos países.
c io n e s p ia d o s a s so n ca ra c te rís tic a s u n iv e rs a le s e n tr e lo s c a m p e s in o s ... A u n p a r a sí m ism o , H ay conflictos, p u es, que un sistem a político com petitivo no p u ede
é l e s e l ig n o r a n te ” , el “ b r u to ” y h a s ta el “v illa n o ” . A p o y á n d o s e e n u n a filo so fía q u e se
b a s a e n la m te g ra c ió n d e las lim ita c io n e s d e su g ru p o y q u e é l u tiliz a p a r a e x p lic a r sus
solucionar fácilm ente, y aun cab ría decir q u e es incapaz de resolver. E n
fa llo s p e rs o n a le s , h a a p re n d id o a v iv ir d e s p re c iá n d o s e a sí m is m o ... E s ta e x p lic a c ió n le to d o régim en com petitivo, las desavenencias q u e lleven a un sector n u ­
p e rm ite a d a p ta r s e a u n o r d e n so c ial q u e é l id e n tific a c o m o in ju s to , d e sm e d id o y c ru el» m ero so a c re e r q u e su estilo de vida o los valores que tien e en m ás alta
(p p . 11-12). « R e a firm a d o p o r lo s p re c e p to s é tic o s d e las c o s tu m b re s , m á s b ie n u tó p ic o s, estim a e stán am enazados p o r o tro s sectores d e la p o b lació n , originan
e l c a m p e s in o se d e fie n d e d e los e fe c to s d e lo s c o n tin u o s fiasco s q u e c o m p o n e n su e x is te n ­
u n a crisis d e n tro del sistem a. C u alq u iera q u e p u ed a se r el resu ltad o
cia. S u fe e n e l e v e n tu a l a d v e n im ie n to d e u n “o r d e n ju s to ” le in d u c e a v e n e r a r lo sa n to y lo
s a g ra d o y a m a r c h a r p o r la se n d a d e la p ie d a d . L a p ro y e c c ió n d e u n lu g a r p ro p io d e n tr o d e final, la evidencia histórica d em u estra q u e son m uchas las posibilidades
e ste “o r d e n j u s t o ” m a n tie n e su c re e n c ia e n su p ro p ia v a lía y c o n tra p e s a la d e g ra d a c ió n d e q u e el sistem a se desintegre en u n a g u erra civil, o se vea desplazado
d ia n a d e su e x iste n c ia » (p . 19). p o r u n a h eg em o n ía, o am bas desgracias ju n tas.
C la ro e s tá q u e s e ría e r ró n e o s u p o n e r q u e lo s ca m p e s in o s sie m p re y e n to d a s p a rte s se D e form a q u e siem pre que en u n a sociedad se d en diferencias capa­
a ju s ta n a e s to s p a tr o n e s , y c o m o B e q u i r a j se ñ a la , c u a n d o se d e s tru y e su fe e n el o rd e n
ju s to p u e d e n p a s a r a la in su rre c c ió n y a la re v o lu c ió n . L o c ie rto e s q u e la s re v o lu c io n e s
ces d e p o larizar a la población en cam pos irreco n cih ab lem en te antagó­
c a m p e sin a s h a n s id o b a s ta n te c o rrie n te s c o m o p u e d e c o m p ro b a rs e p o r e l n ú m e r o c o n sid e ­ nicos se p ro d u ce u n a fisura de excepcional im portancia. ¿E s q u é hay al­
r a b le d e su b le v a c io n e s q u e se re c o g e n e n la re la c ió n d e S o r o k i n : 173 re v u e lta s e n F ra n c ia gunos países m ás predispuestos a d isfru tar de regím enes com petitivos y
d e s d e e l a ñ o 531 a 1908 (P itirim A . S o r o k i m , S o c ia l a n d C u ltu r a l D y n a m ic s , A m e ric a n o tr o s m ás d ad o s a p ad ecer regím enes hegem ónicos p o rq u e, p o r las razo ­
B o o k C o ., N e w Y o r k , 1937, v o l. 3 , a p é n d ic e . V é a s e ta m b ié n G e o r g e R u d e , T h e C r o w d
n e s q u e sean , e s tá n s u je to s a divisiones especialm ente favorables a una
in H is to r y , 1 7 3 0 -1 8 4 8 , W ile y , N e w Y o rk , 1964, c a p . 1, « L a re v u e lta r u ra l fra n c e sa d el
siglo XVIII». p o la r iz a c ió n a gu d a?
L as r e sp u e sta s a e it a p r eg u n ta e stá n e m p a ñ a d a s , d e s g r a c ia d a m e n te .

Ilül]
102 L A P O L IA R Q U ÍA S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 103

p o r el peso de la influencia q u e tien en ciertos postu lad o s d ram áticos de vid a política d e g ran n ú m ero d e países — en re a lid a d , no sería exag erad o
la d o ctrin a m arx ista so b re el p e n sam ien to social. D u ra n te un siglo los decir, de to d o s los países del globo. P e ro con h a rta frecuencia se las ha
co n cep to s d e M arx so b re ia p olarización en to rn o al n ò d u lo d e las clases ig n o rad o o resta d o im p o rtan cia, com o si «realm ente» no fu era n o tra
económ icas o b rero s y burguesía— h an d o m in ad o el p en sam ien to de cosa q u e diferencias de clase disfrazadas, o fu eran algo m en o s «real»
m arxistas y no m arxistas en to d o lo refe re n te a polarización y g uerra qu e la clase, o si no m enos real, desde luego m ucho m enos d u rad eras,
civil. Y , sin e m b arg o , e n los 120 años tran scu rrid o s d esd e q u e sé publicó sen ten ciad as a d e sap a re ce r, sum idas en el im p acto de la in d u strializa­
el M a nifiesto C o m u n ista de M arx, no h a h abido ningún país q u e haya* ción, d e la u rbanización y d e la com unicación d e m asas. Y , sin em bargo,
ev olucionado d e a cu erd o con el m odelo m arxista de conflicto, ni ningún estas diferencias y los conflictos q u e o riginan no siem pre se diluyen, y
régim en, sea hegem ónico o com petitivo, h a caído o se h a tran sfo rm ad o a u n p u e d e n incluso agudizarse con el p aso del tiem p o , com o en la B élgi­
a causa de u n a p olarización claram en te d eh m itad a d e las clases o b rera y ca actu al, en C an ad á, y hasta cierto p u n to , en G ra n B retañ a.
b u rguesa. C on ello no q u iero d ecir que las diferencias d e «clase» carezcan de
L a p reo cu p ació n p o r el conflicto de clases y con m ucha frecuencia, im p o rtan cia; in te n to únicam en te p u n tu alizar q u e la clase eco n ó m ica es
au n e n tre los teó rico s sociales m ás exigentes, el p resu p u esto un tan to sólo u n facto r a veces m en o s im p o rtan te q u e o tro s q u e p u e d e n p ro d u cir,
in articu lad o d e q u e las clases son en cierto m odo la base «real» de las y d e h echo ev id en tem en te p ro d u cen , subculturas diversas (form as de
diferencias de la sociedad industrial, a la cual todas las d em ás son redu- v id a), actitu d es, n o rm as, identificaciones, lealtad es, organizaciones, es­
cibles «en su esencia», h a servido p a ra desviar la atención d e o tra s dife­ tru c tu ra s sociales. M ás aú n , estas estru ctu ras suelen aferrarse insisten­
rencias q u e originan subculturas d u rad e ra s en cuyo seno los individuos te m e n te a la vida, no ya sólo a la vida de la p erso n a (que p u e d e m odiñ-
se socializan: son las diferencias de religión, lengua, raza o g rupo étnico c a r su identificación de clase con m ás facilidad q u e su lengua m ate rn a , o
y regionales ^ su religión), sino tam b ién a la vida de la sociedad: d u ran te u n m ilenio se
Las disim ilitudes en to rn o a estos ejes suelen reforzarse u n as a o tras, h a n h ech o y deshecho clases e im perios m ien tras que los lím ites lingüís­
y tie n e n , o b v iam en te, consecuencias im p o rtan tes y p e rm a n en te s p a ra là ticos en la B élgica y Suiza actuales apen as si se han m odificado.
D e b id o a q u e la id en tid ad étnica, o la religión, es in co rp o rad a p o r el
individuo y ta n p ro fu n d am en te a su p ro p ia perso n alid ad , los conflictos
^ L a s su b c u ltu ra s p u e d e n fo rm a rs e , p o r s u p u e s to , e n to r n o a las d iv e rs a s « clases» o e n tre las subculturas étnicas o religiosas son ex trem ad am en te p eligro­
« sta tu s» so c iales o e c o n ó m ic o s o e n to r n o a o c u p a c io n e s , n iv el d e e d u c a c ió n y o tr a s c a ra c ­ sos, so b re to d o si adem ás se vinculan a la religión. Y p u esto q u e los con­
te rís tic a s q u e n o n e c e s ita n e s ta r e stric ta m e n te re la c io n a d o s co n d istin tiv o s é tn ic o s re lig io ­ flictos e n tre las subculturas étnicas y religiosas suelen to m arse — sin
so s o re g io n a le s.
m ucha reflexión— com o am enazas a la esencia m ism a del ser, los con­
S in e m b a rg o , ta l c o m o a q u í se u tiliz a , e l té r m in o p lu ra lism o su b c u ltu ra l se re fie re a la
p re s e n c ia d e su b c u ltu ra s é tn ic a s, re lig io sa s o re g io n a le s. P o d ría c o n s id e ra rs e el p lu ra lism o tra rio s se convierten — ipso facto — en «ellos», los in hum anos y m alig­
s u b c u ltu ra l c o m o u n a d im e n s ió n h ip o té tic a c o n a rre g lo a la cu al c a b ría e la b o r a r u n m é to ­ n o s, cuya sola existencia ya es u n a am enaza que estim ula y justifica la
d o d e m e d ic ió n q u e s irv ie ra p a r a c o m p a ra r la « c a n tid a d » r e la tiv a d e p lu ra lism o s u b c u ltu ­ violencia y el salvajism o que a lo largo de to d a la h istoria d e la h u m an i­
r a l e n la s d is tin ta s s o c ie d a d e s .
d ad h a n sido la resp u esta n orm al de los que com ponen el g ru p o contra
S e p o d r ía o b je ta r , p o r r e d u n d a n te , la v a lid e z d e in c lu ir e l té rm in o « g ru p o é tn ic o » e n
u n a re la c ió n d e c a ra c te rís tic a s q u e sirv e d e b a se a la s u b c u ltu ra é tn ic a , y a q u e es difícil los q u e e stán fu era de él.
im a g in a r u n a id e n tific a c ió n é tn ic a q u e n o se f u n d a m e n te , al m e n o s e n su s ra íc e s m á s r e ­ L a conju n ció n del grupo étnico, o de la religión, con las subcultras
m o ta s , e n a lg u n a d e la s d ife re n c ia s re s ta n te s , c o m o , p o r e je m p lo , la re lig ió n , e l id io m a , la reg io n ales c rea u n a nación incipiente cuyos p o rtavoces clam an p o r la
ra z a , la h e re n c ia física. E n e s te c a s o h a y q u e h a c e r d e fin ic io n e s m u y su tile s q u e y o e sto y au to n o m ía e incluso p o r la in dependencia. C o n secu en tem en te, m uchos
t r a ta n d o d e lib e ra d a m e n te d e e v ita r. Sin e m b a rg o , lo s té rm in o s s u b c u ltu ra é tn ic a y p lu ra ­
estu d io so s de la política h an com partido la opinión de Jo h n S tu art Mili
lism o s u b c u ltu ra l p r e te n d e n s e r su fic ie n te m e n te a b a rc a tiv o s , d e m o d o q u e p u e d a n a p li­
c a rse a o tro s g ru p o s q u e h a n v isto a te n u a rs e , p o r la a c c ió n d e l tie m p o , las d ife re n c ia s o b ­ d e q u e los lím ites de un país que ten g a u n gobierno represen tativ o
je tiv a s d e re lig ió n , id io m a , ra z a o ra sg o s físico s, p e r o to d a v ía c o n s e rv a n m u y a rra ig a d a su deb en coincidir con los d e la nacionalidad; argum ento q u e se ve respal­
id e n tifíc a c ió n c o n e l g r u p o « h istó ric o » . E je m p lo s d e e llo p u e d e n s e r lo s ju d ío s n o re lig io ­ d a d o de fo rm a im p resio n an te p o r las p ru eb a s em píricas de los estados
so s d e lo s E s ta d o s U n id o s y a lg u n o s g ru p o s m ás d e c la ra ra ig a m b re re g io n a l, p e r o cu y as
m ultinacionales
lig a d u ra s a c tu a le s n o s o n y a só lo re lig io sa s, q u e e s tá n u n id o s a u n a id e n tid a d d e s a rro lla d a
a lo la rg o d e la h is to r ia , c o m o o c u rre e n G r a n B r e ta ñ a e n el ca s o d e lo s e sc o c e se s d e h a b la
in g le sa , o d e lo s g a le se s, o d e lo s irla n d e s e s p r o te s ta n te s , o c o m o e n el caso d e lo s e sc a n d i­ ^ V é a s e W a lk e r C o n n o r , « S e lf-D e te rm in a tio n , T h e N e w P h a s e » , W o r ld P o litic s, 20
n a v o s d u r a n te la s é p o c a s e n q u e a lg u n o d e lo s p u e b lo s e s ta b a b a jo e l d o m in io d e o tr o sin ( o c tu b r e 1967), 30-53. C o n n o r re su m e e l d e s a rro llo d ia lé c tic o d e l ra z o n a m ie n to so b re la
a b a n d o n a r su p r o p ia id e n tid a d in d iv id u a l c o m o p a ís. v ia b ilid a d d e la s in s titu c io n e s re p re s e n ta tiv a s e n los p a íse s m u ltin a c io n a le s , re firié n d o lo a
104 LA P O L IA R Q U L \ S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 105

N o cabe d u d a alguna de q u e el pluralism o subcu ltu ral es causa m u­ m ía fu n c io n a l o d o s ra m a s tie n e n t a n só lo u n a a u to n o m ía fu n c io n a l m u y lim i­


ta d a
chas veces d e tiran teces peligrosas e n cu an to a la to leran cia y seguridad
m u tu a q u e se req u ie re n p a ra la vida d e u n sistem a de d e b a te público. L a N u estra p ro p ia clasificación de los sistem as políticos (ap o y ad a tam ­
p o h a rq u ía , c o n cre ta m e n te , es m ás viable en países relativ am en te h o m o ­ bién en B anks y T ex to r) adm ite u nas 34 p o h arq u ías y cuasipoliarquías a
géneos q u e en países d o n d e im p era el pluraHsm o subcultural. L a evi­ principios de la dácad a de 1960 R e p re se n ta una p ro p o rció n relativ a­
d en cia m ás clara en apoyo de esta te o ría se halla tal vez e n un estudio de m en te gran d e de países con bajos índices de pluralism o subcu ltu ral (de
M erie R . H au g , q u e clasifica 114 países de acuerdo con el índice de plu- a cu erd o con el ín d ice d e pluralism o subcultural elab o rad o p o r H an g ) y
rah sm o ^ y los d ato s derivados de la en cu esta A C ross-P olity S u rvey re a ­ u n a p ro p o rció n relativ am en te p e q u e ñ a de países con p luralism o subcul­
lizada p o r B anks y T ex to r. A u n q u e d esd e principios de la d écad a de los tu ra l ex trem o o m uy acusado. (C u ad ro 7 .1 .)
sesen ta, en q u e se recogieron estos d ato s, se h an p ro d u cid o algunos
cam bios de rég im en , éstos no h an sido ta n num erosos com o p a ra invali­ C u a d r o 7.1
d a r las relaciones generales. A l co m p a rar los 26 países q u e tien en un L a polia rq u ía y el p lu ra lism o subcultural
p luralism o cu ltu ral insignificante (en el sentido num érico) con los 34
do n d e es e x trem o , se p o n e d e m anifiesto que: g r a d o d e p l u r a l is m o
SU BCULTURAL
B a jo M oderado N o ta b le E x tr e m o
M á s d e la m ita d d e lo s p a ís e s cla sific a d o s p o r B a n k s y T e x to r c o m o fo rm a s
d e g o b ie r n o in te g ra d a s y h o m o g é n e a s , tie n e n a sim ism o u n p lu ra lism o su b c u l­ T o ta l N .................................................. 26 28 27 33
tu ra ! in sig n ific a n te c o n p o c a o n in g u n a o p o sic ió n e x tr e m a , o c o m u n a lis m o , o P o lia rq u ía s y c u a s ip o l i a r q u í a s ........... 15 10 3 6
fra c c io n a lis m o , o fa lta d e a sim ila c ió n p o lític a ( a lto g ra d o d e e n c u ltu ra c ió n p o ­ P o r c e n t a j e ............................................. 58 % 36 % 11 % 18 %

lítica ).
N o t a ; B a jo c o m p r e n d e d e l O ai I e n el ín d ic e d e p lu ra lis m o d e H a u g .
N in g u n o d e e s to s p a íse s e s tá c la sific a d o c o m o fo rm a d e g o b ie rn o n o in te ­
M o d e r a d o c o m p r e n d e d e l 2 a l 3.
g ra d a o r e s tric tiv a c o n u n a m a y o ría o casi m a y o ría p o la riz a d a e n la o p o sic ió n
N o ta b le c o m p r e n d e d e l 4 al 5.
m á s e x tr e m a , c o m u n a liz a d a , fra c c io n a d a , c a re n te d e d e re c h o s civ iles, o n o a si­
E x tre m o , c o m p r e n d e e l 6 , 7 y el 8.
m ila d a p o lític a m e n te ( b a jo g ra d o d e e n c u ltu ra c ió n p o lític a ).
A la in v e rs a , d e los p a ís e s e n los q u e el p lu ra lism o su b c u ltu ra l es e x tre m o ,
só lo e l 10 p o r 100 tie n e n u n a lto ín d ic e d e e n c u ltu ra c ió n p o lític a y casi d o s te r ­
c io s tie n e n u n ín d ic e m u y b a jo . E l análisis d e las p o harquías y cuasipoharquías (de principios d e la
D e lo s p a ís e s e n lo s q u e el p lu ra lism o su b c u ltu ra l e s d e s d e ñ a b le , e l 69 p o r d é c ad a de 1960) q u e en el cuadro 7.1 se clasifican con pluralism o ex tre­
100, se g ú n la cla sifica ció n d e B a n k s y T e x to r g o z a n d e u n a v e r d a d e r a d is trib u ­ m o o acu sad o , es b astan te revelador. D e los tres países con acusado plu-
c ió n d e l p o d e r ; es d e c ir, d e a u to n o m ía e n el fu n c io n a m ie n to d e lo s ó rg a n o s
rahsm o: en B élgica, se h an intensificado los conflictos subculturales
le g isla tiv o , e je c u tiv o y ju d ic ia l (d istrib u c ió n h o riz o n ta l d e l p o d e r sig n ific a ­
tiv a ).
A la in v e rs a , d e lo s p a íse s e n lo s q u e e l p lu ra lism o s u b c u ltu ra l es e x tre m o ,
só lo u n te r c io c u e n ta c o n u n a v e r d a d e r a d istrib u c ió n h o riz o n ta l d e l p o d e r , ^ L a s d e fin ic io n e s e s tá n to m a d a s d e A r th u r S . K a n k s y R o b e r t B . T e x t o r , A C ro ss-
m ie n tr a s q u e e n el 57 p o r 100, u n a d e la s ra m a s d e i g o b ie rn o c a re c e d e a u to n o ­ P o lity S u r v e y , M . I . T . P re s s , C a m b rid g e , 1 9 6 3 , p p . 88 y 1 0 6 . E l n ú m e ro d e p a ís e s e n
d o n d e se p u d ie r o n o b te n e r d a to s fu e m u y v a ria b le . L o s p o r c e n ta je s , n ú m e r o d e p a ís e s y
g r a d o d e sig n ific a ció n p a r a c h i c u a d ra d o so n los sig u ien te s:

p l u r a l is m o
G r a n B r e ta ñ a . E n c o n tr a d e la o p in ió n d e M i l l , A c t o n so s tie n e q u e e l p lu ra lism o d e lo s I n s ig n if ic a n t e E x tr e m o Chi c u a d r a d o
e s ta d o s m u ltin a c io n a le s s u p o n e u n a n tíd o to c o n tr a e l d e sp o tis m o y e s , a d e m á s , u n a in ­
flu e n c ia civ iliz a d o ra . A su v e z E r n e s t B a r k e r a p o y a a M i l l fr e n te a A c t o n . F in a lm e n te , E n c u ltu r a c ió n p o lític a

A lf r e d C o b b a n se a lin e a ju n to a A c t o n y c o n tr a M i l l y B a k k e r . P o r su p a r te , C o n n o r A lta : f o r m a d e g o b ie r n o in te g r a d a ........................ 5 2 , 6 % (1 9 ) 0 , 0 % (3 1 ) 3 1 ,9 2 (d .f.6 )


A lta : ío r m a d e g o b ie r n o n o i n t e g r a d a ................... 10,5 % (1 9 ) 6 3 ,3 % (3 1 ) P .001
re s p a ld a v ig o ro s a m e n te a M i l l y B a r k e r e n c o n tr a d e A c t o n y d e C o b b a n .
D is trib u c ió n h o r iz o n ta l d e l p o d e r
^ «S o cial a n d C u ltu ra l P lu ra lism as a C o n c e p t in S ocial S y ste m A n a ly sis» , A m e r ic a n
S ig n ific a tiv a ............................................................... 6 0 ,0 % (2 5 ) 1 7 ,9 % (2 8 ) 1 6,04 ( d .f.6 )
J o u r n a l o f S o c io lo g y , 7 3 , n u m . 3 (n o v ie m b re 1967), 294-304. E n e l c u a d r o 2 , p . 2 9 7 , se
L i m i t a d a ........................................................................ 3 2 ,0 % (2 5 ) 57,1 % (2 8 ) P .0 2
o fre c e la e la b o ra c ió n d e l ín d ic e . L a s v a ria b le s d e l m ism o so n : e l id io m a , la re lig ió n , la
Fuente: HAUG, «S ocial a n d C u ltu ra l P lu ralism » , c u a d ro 7 , p . 303.
r a z a , e l re g io n a lis m o y la « a rtic u la c ió n d e l in te r é s p o r g ru p o s n o a so c ia tiv o s» , lo c u a l in ­
c lu y e e l p a r e n te s c o , e l lin a je y lo s g ru p o s é tn ic o s , re lig io so s y re g io n a le s. E s te ín d ic e , p u ­ ^ C o n s ú lte s e e l a p é n d ic e p a r a v e r d e q u é m o d o se h a n c la sifica d o la s p o lia rq u ía s y
r a m e n te n u m é ric o , n o p u e d e d e sg ra c ia d a m e n te , r e g is tra r la p ro fu n d id a d y el rig o r d e las c u a s ip o lia rq u ía s . L a c la sifica ció n d e l c u a d ro 7 . 1 c o rre s p o n d e a p rin c ip io s d e la d é c a d a de
se g m e n ta c io n e s su b c u ltu ra le s , c o m o e n el c a s o d e H o la n d a . V é a s e e l a n á liiU d e la p . 213. I960. E l c u a d r o A -3 d e l A p é n d ic e c o n tie n e u n a c la sifica ció n d e 1 9 6 9 .
106 L A P O L IA R Q U IA SU BCULTURAS, p a u t a s d e S E G M E N T A C IÓ N 107

d esd e 1960, y en F ilipinas h an v uelto a ren a c e r las guerrillas en el C u a d r o 7.2


cam po. (E l terc er país es el L íb an o .) D e las seis p o h arq u ías con pluralis­
P luralism o subcultural y desarrollo socio eco n ó m ico (I)
m o e x trem o , S ierra L e o n a incluso h a d e ja d o de ser u n a cuasipoliarquía;
M alaya se h a dividido en dos países; In d ia se h a visto sacudida p o r te n ­ P L U R A L IS M O
Chi
siones pro fu n d as a cau sa del idiom a; e n C eilán los conflictos com unales I n s ig n if i­
E x trem o cuadrado
c a n te
y las restricciones im puestas a la oposición hicieron d u doso p o r algún
tiem p o q u e alcan zara las norm as de la cuasipoliarquía; C an ad á ha sido F e c h a d e la in d e p e n d e n c ia
7 2 ,0 % 2 4 ,2 % 2 7 ,33
testigo de un re b ro te del nacionaU sm o francófono. D e los seis países, 1 9 1 3 o a n te r io r ..............................
(d .f,6 )
P o s te rio r a 1 9 4 5 ................................ 8 ,0 % 6 9 ,7 %
sólo Suiza h a estad o relativ am en te calm ada, p e ro incluso allí los ciuda­ N ........................................... (25) (33) p .001
d anos del Ju ra h an elevado sus dem an d as p a ra la form ación d e un can ­
R e n ta p e r cápita
tó n segregado, de h a b la francesa. 6 0 0 d ó la re s y s u p e rio r ................. 5 0 ,0 % 6,1 % 4 2 ,0 8
A h o ra b ien , sí es m enos p ro b ab le q u e se dé un sistem a político com ­ P o r d e b a jo d e 1 5 0 d ó l a r e s ............. 3 ,8 % 75 ,8 % (d .f.9 )
N ........................................... (26) (33) p . 001
p etitiv o en países con pluralism o subcu ltu ral acusado, afirm ar que tal
cosa es im posible o q u e el pluralism o subcultural d esalo ja, n ecesaria­ P o b . d e d ic a d a a la a g ric u ltu ra
S u p e rio r a l 66 % .......................... 3 ,8 % 72 ,7 %
m en te , a la p o h arq u ía rep resen tativ a, sería llevar ei razo n am ien to d e­ 5 0 ,0 % 9,1 %
3 3 % o in fe rio r ..............................
m asiado lejos. N ........................................... (26) (33)
U n hech o q u e no hay que olvidar es q u e, e n la actu ah d ad , el pluralis­
F u e n t e : M a n e R. H a u g , « S o cial a n d C u ltu ra l P lu ra lism a s a C o n c e p t in S o cial S y s te m Analysis-^
m o subcultural tien d e a agudizarse en los países m enos desarrollados. A m e r ic a n J o u r n a l o f S o c io lo g y , 7 3 , n ú m . 3 (n o v ie m b re , 1 9 6 7 ), c u a d r o s 5 , 6 , 7 , p p . 301-303.
L os países con pluralism o subcultural ex trem o son sobre to d o naciones N o t a ; Lo s p o r c e n ta je s s e h a n c a lc u la d o v e rtic a lm e n te .

n u evas, el 70 p o r 100 d e las cuales h an conseguido su independencia


d espués de 1945. C o n secu en tem en te, casi todas sufren las desventajas
de las naciones recién estren ad as: re n ta p e r cápita b a ja , m uchos brazos
d edicados a la agricultura, pocas ciudades, índice de analfabetism o m uy C u a d r o 7.3
a lto , tirad a de periódicos m uy red u cid a, etc. T odas tien en adem ás un P luralism o subcultural y desarrollo socio económ ico (II)
á re a geográfica relativ am en te extensa. (C uadros 7.2 y 7.3.)
C om o ya hem os visto, el bajo nivel d e d esarrollo socioeconóm ico es P L U R A L IS M O
I n s ig n if i­ T o ta l Chi
en sí m ism o enem igo de los m étodos políticos com petitivos. D e hecho, c a n te E x tr e m o N cuadrado

en las p rim eras eta p a s del nacim iento d e u n a nación es típico que inter-
U rb a n iz a c ió n
actú en diversos factores que tien d en a m in ar las o p o rtu n id ad es de que
20 % o m á s e n c iu d a d e s m a y o re s
se afiance un rég im en com petitivo y q u e co ntribuyen, en cam bio, a ins­ d e 2 0 .0 0 0 ..................................... 41,1 % 12,5 % 56 40 ,9 2
tala r la hegem onía: el pluralism o subcultural es sólo u no de estos facto­ M e n o s d e l 2 0 % e n c iu d a d e s m a-
y o r e s d e 2 0 .0 0 0 ............................ 0 ,0 % 5 1 ,0 % 49 p .001
res. D e aq u í q u e es b astan te razonable atrib u ir a o tras causas — com o ei
nivel socioeconóm ico— algunas de las asociaciones e n tre el pluralism o A lfa b e tiz a c ió n
5 2 ,0 % 8 ,0 % 25 37,68
subcultural y la hegem onía. d. f, 9
In f e r io r a l 1 0 % ................................ 0 ,0 % 6 7 ,7 % 26
N o o b sta n te , p u e d e n darse m éto d o s políticos com petitivos incluso p .001
en países con un g rado considerable de pluralism o subcultural: Bélgica, T ir a d a d e p e rió d ic o s
C an ad á, la In d ia, e n tre otro s, h an conseguido d esarro llar y m an ten er 30 0 o m á s p o r c a d a 1.000 h a b ita n -
57,1 % 7 ,1 % 14 4 9 ,57
poharq u ías. Y ten em o s tam bién el ejem p lo im perioso de H o lan d a, d .f.9
d o n d e las diferencias de idiom a, raza, h eren cia física, identificación é t­ in f e r io r a 10 p o r 1.0(X) h a b ita n te s . 0 ,0 % 57,1 % 35 p .001
nica, o región, no rep re sen ta n ningún p ap el im p o rtan te; es decir, ex p re­ E x te n s ió n
sado en cifras, el p lurahsm o subcultural no es extrem o. Sin em bargo, la 30 0 .0 0 0 m illas c u a d ra d a s o m ás . . 9 ,7 % 4 8 ,4 % 31 15,73
2 9 ,8 % 1 2 ,8 % 47 p .002
religión en un p lan o divisorio h a seccionado al país en tres gran d es fam i- M e n o s d e 7 5 .0 0 0 m illa s c u a d ra d a s .
has espirituales: catóhcos, p ro testan tes o rtodoxos y e l resto . E stas tres F u e n t e : H a u g , « S o cial a n d C u ltu ra l P lu ra lism » , c u a d r o s 4 y 5 , p p . 300-301.
su bculturas se h a n segregado v o lu n tariam en te h asta un g rad o descono- N o t a : L o i p o r c e n ta je i l e h a n c a lc u la d o h o riz o n ta lm e n te .
108 L A P O L IA R Q U ÍA S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 109

cido en cu alq u ier o tra p o liarq u ía rep re sen ta tiv a , y, sin e m b arg o , los P aí­ E sto req u iere a su vez q u e un n ú m ero suficiente de m iem bros de
ses B ajo s h an conseguido m an te n er, y m uy vigorosam ente p o r cierto cad a su b cu ltu ra y e n especial sus líd eres, d eseen c o o p e ra r con las o tras
u n a dem ocracia rep resen tativ a F in alm en te, e n tre los países con alto su b cu ltu ras, al m enos d u ran te algún tiem p o . Incentivos co m unes no fal­
g rad o d e p luralism o su b cu ltu ral, el caso m ás im p resio n an te es el de ta n . U n o d e ellos es el com prom iso d e p rese rv ar la nación, su u n id ad e
o U lZ B . in d ep en d en cia y sus instituciones políticas. O tro , q u e cad a u n a d e las
P o r lo m enos tre s son las condiciones q u e p arecen esenciales p a ra su b cu ltu ras reconozca q u e no p u e d e co n stitu ir u n a m ayoría capaz de go­
q u e un país con p luralism o subcultural significativo red u zca sus conflic­ b e rn a r a m enos q u e e n tre a fo rm ar p a rte d e u n a coalición con m iem bros
to s a u n nivel suficientem ente b a jo q u e le p e rm ita m a n te n e r la pohar- d e o tra s subculturas. E sta condición se satisface si to d as las su bculturas
q uia : ^ so n p o r sí solas m inoritarias.
L as perspectivas d e los países divididos en dos subculturas son m as
E n p n m e r lu g a r, las p r o b a b ilid a d e s d e r e d u c ir el c o n flic to a n iv e le s m o d e ­
r a d o s so n m a y o re s si n o se le n ie g a a n in g u n a s u b c u ltu ra é tn ic a , « in d e fin id a ­
som brías q u e las de aquellos d o n d e hay m ás de dos, pues en tal caso
m e n te » , la o p o r tu n id a d d e p a r tic ip a r e n e l g o b ie rn o , e s d e c ir , e n la c o alició n o c u rre q u e u n a de ellas es m ayoría y m in o ría la o tra . A u n q u e en reali­
m a y o rita ria c u y o s lid e re s c o n s titu y e n e l « g o b ie rn o » o la a d m in istra c ió n d a d si las su bculturas so n m ás de dos tam b ié n p u e d e o cu rrir q u e u n a de
ellas sea m ayoritaria. A sí p u es, h ab lan d o estrictam en te, p a ra q u e cada
de R o S a O p p o sitio n m a S e g m en te d Society», e n edición
su b cu ltu ra fo rm e u n a m in o ría es condición necesaria, au n q u e n o sufi­
p L s N e w H .v ? n in W e ster n D e m o c r a c ie s , Y a le U n iv e rsity c ien te, q u e haya m ás d e dos subculturas.
S r D L u p h a r t , T h e P o litic s o f A c c o m m o d a t io n , U n iv e rsity Si u n país está dividido en dos subcu ltu ras, m ayoría y m in o ría, res­
a c tu a lid a d ^ ir ¡968- N o o b s ta n te , so n m u c h a s las p r u e b a s d e q u e e n la p ectiv am en te, los m iem bros de la m ay o ría no necesitan ser dem asiado
te B a a , s u b c u ltu ra l d e lo s P a íse s B a jo s se e s tá d ifu ra in a n d o rá p id a m e n ­
te . B o l d e r p o n e a lg u n o s e je m p lo s ; « L a U n iv e rs id a d C a tó lic a d e N ijm e g e n c o n tr a ta r á a
conciliadores, p u esto q u e ellos solos p u e d e n constitu ir u n a coalición
u n c a lv in ista c o m o p r o f e s o r d e P o lític a ; la fu sió n d e lo s sin d ic a to s s e g íig a d o s es m ay o ritaria. C o n secu en tem en te, los m iem bros de la m inoría no tien en
n in g u n a e sp eran za d e verse libres d el d om inio político d e la m ay o ría y
(C om unL aÍn V lT n lÍ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ a g ig a n ta d o s»
d e aq u í q u e tam p o co ellos tengan d em asiados incentivos p a ra ser to le­
e x p L ie ^ n d a le ' í ' ' e ste p u n to e s tá sig n ific a tiv a m e n te in f lu e n c ia d o p o r la ra n te s. N o cabe d u d a d e q u e este es uno de los factores q u e en la actuali­
c ita r v ^ rn . R 1 y L w p h a r t e n las o b r a s q u e a c a b a m o s d e
d a d co n trib u y en a la explosión racial en los E stad o s U nidos.
S ^ n a I P o H fW C lass a n d L a n g u a g e in
e p f s r a f e s d e la<i n n W e stern D e m o c ra c ie s. E n esp e c ia l v é a n se los
L os p ehgros a u m en tan cu ando la su b cu ltu ra m inoritaria se concen­
^ L o r w ,? t h -. t D a a l d e r , d e la s p p . 197 ss, e n LrjPHARXy d e la s p p . 174-85 tra , ad em ás, en u n a región, com o o cu rre con los canadienses d e h abla
?res p r o S r Í V £ e L n ' r i T p ro lo n g a d a s d isc u sio n e s c o n los fran cesa, p u es si llegado el caso sus m iem bros se h acen m uy activistas
tre s p ro fe s o re s y h e te n id o la o p o r tu n id a d d e a c c e d e r a la o b r a q u e D a a l d e r y L o r w i n
e s ta b a n p r e p a r a n d o , a si c o m o a l e n sa y o d e L o r w i n , « S e g m e n te d P lu ra lism - Id e o lo g ic a l
casi p o d ría d arse p o r seguro que sus dem an d as d e au to n o m ía serán cada
C le a v a g e a n d P o litic a l C o h e sio n » , p o n e n c ia le íd a e n la M e sa R e d o n d a d e T u rin d e la A s o ­ vez m ás insistentes, y en últim o ex trem o exigirán la in d ep en d en cia sin
c ia c ió n I n te r n a c io n a l d e C ie n c ia P o lític a , se p tie m b re 1969. U n a fu e n te v a lio sísim a es asi reservas. E n B élgica, d o n d e las dos subculturas tien en u n a ba.ie reg io ­
n a l, se h a n p o d id o c o n te n e r las tendencias sep aratistas no sólo p o r el na-
c a l hitadles, 1 (a b ril 1968), p p . 2-44, d o n d e e s ta b le c e c u a tr o « re q u is ito s p re v io s o a r a la
cionaU sm o belga, sino p o r o tro s factores. E n p rim er lugar, la m inoría
d e m o c ra c ia aso c ia tiv a » , re la tiv o s a la s a c titu d e s y c o m p o rta m ie n to d e la e lite (p p . 22-23);
v alo n a n u n ca h a ten id o justificación p a ra sentirse o p rim ida, p u esto que
1. C a p a c id a d d e id e n tific a r lo s p e lig ro s in h e r e n te s a l siste m a fra g m e n ta d o .
C o m p ro m is o e n e l m a n te n im ie n to d e l siste m a . siem p re h a d o m in ad o social, cultural y eco n óm icam ente d u ran te m u ­
3. C a p a c id a d p a r a tra s c e n d e r la d iv isió n s u b c u ltu ra l a n iv el d e la e lite chas d écad as incluso p olíticam ente. E n fecha recien te, cu ando los fla-
- C a p a c id a d d e e la b o r a r la s so lu c io n e s m á s a d e c u a d a s a la s d e m a n d a s d e la s su b cu l-

J u r e S t e i n e r , q u e s e h a v a lid o d e la e x p e rie n c ia su iz a p a r a p r o b a r d ie c isé is h ip ó te sis


n a s 25-30)1' ^ d e m o c ra c ia a so c ia tiv a » (pági-
s o b r e la s c o n d ic io n e s fa v o ra b le s a la so lu c ió n p a c ífic a d e lo s c o n flic to s e n lo s « s is te m ^
d e m o c r á tic o s s e g m e n ta d o s s u b c u ltu ra lm e n te » , e n c u e n tr a q u e la e x p e n e n c ia su iz a a r ro ja
l ■ d iv iso rio s b ie n d e lim ita d o s e n tr e la s s u b c u ltu ra s
c ie r ta d u d a s o b r e la p r im e r a d e la s seis c o n d ic io n e s d e L u p h a r t q u e a c a b a m o s d e e n u n ­
i E q u ilib rio d e p o d e r m ú ltip le re p a r tid o e n tr e las s u b c u ltu ra s
c ia r , si b ie n n o s o b r e la s d e m á s { B e d in g u n g e n ß r g e w a ltlo se k o n flik tr e g u h e r im g s m itíte r in
4.' A ^ lz a ? e S n a ? ““ P“ “ - S u b k u ltu r e n se g m e n tie r te n d e m o k r a tis c h e n s y s te m e n : H y p o th e s e n e n tw ic k e lt a m b eisp iel
5. N a c io n a lism o m o d e ra d o , d e r S c h w e iz , T liu n , S u iz a , m im e o g ra fia d o , 1968, p p . 4 3 4 -4 4 2 - P a ra
6. U n p e s o to ta l s o b r e el siste m a re la tiv a m e n te b a jo . Bobre lo s d e m á s c o n d ic io n e« d e L u p h a r t , v é a s e p p . 4 3 2 -4 3 4 ,4 3 9 -4 4 1 y 446-450.
111
110 S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N
L A P O L IA R Q U ÍA

m eneos em p ezaro n a h acer v aler sus d erechos y la m in o ría v alona se sin­ líderes d e cad a u n o de los grupos a a p re n d e r a p racticar las a rtes de
tió am en azad a, B ruselas, actu an d o a m o d o de te rc e r e lem en to , ha to leran cia y a fo rm a r coaliciones p olíticas, e im pide que u n solo grup
s e m d o p a ra a te m p e ra r la franca polarización: en efecto , la capital unificado p u e d a alzarse con el m onopolio d e las fu en tes del p o d e r po-
belga, que re ú n e el 16 p o r 100 d e la población del país, c o n tien e en sí las
do s subculturas — m ayoría d e valones y m inoría de flam encos— y si bien D e do s m an eras d istintas se p u ed e lo g rar el q u e n o se n iegue indefi­
B ruselas es un p u n to neurálgico en las relaciones de las do s subculturas n id am e n te a n inguna su b cu ltu ra la o p o rtu n id a d d e p r ti c ip a r en el go­
sirve Igualm ente d e fuerza conciliadora ' b iern o : p o r u n sistem a o rien tad o a conseguir la u n an im id ad m ed ia n te el
D esarro llar m ás de dos subculturas y p o r ende la posibilidad de que cual, com o en el caso d e Suiza, todos los p artid o s
cada u n a d e ellas sea m in o ritaria, no req u ie re m ás q u e u n a línea diviso- p rese n tad o s en el g o b iern o de la G e m e in d e . del can tó n y d e la edera^
n a principal. E n este sentido el q u e haya varios planos divisorios dife­ ción; o com o en B élgica y H o la n d a , p o r u n sistem a m óvil de
ren te s no es la m ed id a m ás ad ecu ad a p a ra definir el p lu rah sm o subcultu- q u e, a su d ebido tie m p o , p e rm ite a cad a u n o de los grupos p a sar d e la
ra d e u n a sociedad. C om o acabam os d e ver, en los Países B ajo s la o posición al g o b iern o , u n sistem a p a ra el q u e L orw m h a acu n ad o el te r­
religión fo rm a u n solo plano de separación que h a cread o y m antenido m in o «corto y fácil de reten er» : A llg e m e in k o a litio n s fa h ig k e it .
os t r ts zu ile n — catóhcos, p ro te sta n tes orto d o x o s y el resto , ninguno de
E l s e e u n d o r e q u i s i t o p a r a r e d u c i r l o s c o n f l i c t o s e n u n p a í s c o n g r a n p lu r a lis ­
los cuales es m ay o ritario — . T am bién se p u e d e n crear m ás de dos sub­
m o su b c u ltu r a l e s u n c o n j u n t o d e c o m p r o m is o s o a c u e r d o s , n o « « em p re w d i -
culturas si dos (o m ás d e dos) planos de separación dividen la población c a d o s e n f o r m a d e d i s p o s i c i o n e s c o n s t i t u c i o n a l e s , q u e p r o p o r c i o n e n u n a lt o
en c u atro grupos, p o r ejem p lo , en Suiza la m ayoría de h ab la a lem an a y g r a d o d e s e g u r id a d a la s d iv e r s a s su b c u ltu r a s .
la m in o n a d e h a b la francesa están a su vez divididas en católicos y p ro ­
testan tes. A d em ás, estos cu atro g rupos todavía se subdividen p o r re ­ U n o d e los acuerdos de seguridad m u tu a m ás com unes es la g arantía
giones ^ d e q u e las principales subculturas e stén rep re sen ta d as en el P arlam en to
E n la In d ia , el idiom a, la casta y la región form an u n a panoplia en fo rm a m ás o m en o s equitativ a según su peso n um erico, g ^ranfia que
fantastica de subculturas, cada u n a de las cuales form a u n a m inoría rela­ suele conseguirse p o r m edio de las d istintas v a n a n te s de rep resen tació n
tivam ente p eq u eñ a. (E n una n ación d e 500 m illones d e h ab itan tes una p ro p o rcio n al q u e se utilizan p a ra elegir can didatos. E ste tip o d e gara
m m o n a p u ed e ser, en térm inos absolutos, m ayor q u e la población de tías p u e d e h acerse extensivo incluso ai p o d e r ejecutivo, com o o cu rre e
m uchas del m u n d o .) C om o aduce K o th a ri, el pluralism o ex trem o de la el C o n sejo F ed eral Suizo form ado p o r to d o s los p artid o s, o com o el
In d ia no solo es u n a fu en te de dificultades sino tam b ién , en cierto a cu erd o P o rp o rz in tro d u cid o en A u stria d u ran te la Segunda R ep u b h ca
m o d o , uno de los b alu artes de la poliarquía india, p o rq u e aprem ia a los C u a n d o se tra ta d e aseg u rar la participación en el p o d er ejecu tiv o , el
a cu erd o exige com ú n m en te la unan im id ad , o dicho de o tro m o d o , pe
m ite a cad a u n a d e las m inorías e je rc e r el veto en las decisiones que
ta V d e B r u s e la s c o m o e le m e n t o d e d isp u -
afectan a los principales tem as subculturales. E n el caso de q u e las sub­
t y d e c o n c ih a c io n a la v e z . C o m o e n c r u c ija d a : « B r u s e la s y su s a lr e d e d o r e s o fr e c e n e l cu ltu ras ten g an u n fu n d am en to m ás o m enos regional, tam b ién se pued e
p u n t o c o n f l i c t i v o m a s s e ñ e r o d e l a d i s p u t a f l a m e n c o - v a l o n a . . . E j e d e l a e m i g r a c i ó n d e lo s
g aran tizar la seguridad m u tu a m ed ian te el fed erah sm o , com o en C an a­
f l a m e n c o s y c e n t r o d o m m a n t e d e l a n a c i ó n f r a n c ó f o n a , B r u s e l a s e s p a r a lo s fla m in e a n ts
( m i l i t a n t e s p r o - f l a m e n c o s ) a l m i s m o t i e m p o , e l o b s t á c u l o i n s u p e r a b l e y l a terra irred en ta
d á , In d ia y Suiza: en Suiza la au to n o m ía local, q u e es b a sta n te am pha,
Z Su tie n e " V o“ n tt
es o tra g aran tía d e p ro tecció n a las su bculturas .
n a l . S u m is m a e x is t e n c ia c o m o m e t r ó p o lis d e p e n d e d e su f u n c ió n c e n t r a liz a d o r a d e lo s
s e r v i c i o s d e p o l í t i c a n a c i o n a l , a d m i n i s t r a t i v o s , e c o n ó m i c o s y c u l t u r a le s B r u s e la s q u ie r e
m a n te n e r u n e s ta d o u n ita r io - a u n q u e n o te n g a d e m a s ia d o L i t o e n
R A J N I k o t h a r i , « I n d i a » , e n e d i c i ó n d e R . A . D a h l , R e g im e s a n d O p o s itio n s ,
B r ^ S tr r ‘^ « " tr a r io , p a r a l o s q u e a b o g a n p o r l a s e g r e g a c i ó n á d e u x Y a le U n iv e rs ity P re s s , N ew H a v e n , 1971.
t i o n p J u " tr o p e z a d e r o in s o s la y a b le « ( L o r w i n , ‘2 L o r w in R e lig io n , C la ss a n d L a n g u a g e in N a tio n a l P o litic s, p . 1 7 8 .
S t e i n e r s e ñ a la q u e u n a f u e n t e im p o r ta n te d e d e s c o n t e n t o e n e l J u r a d e la r e g ió n
E n 1 9 6 0 lo s c a t ó lic o s c o m p o n ía n e l 4 0 ,4 p o r 1 0 0 d e la p o b la c ió n ' lo s d e l o s d o s e n i
d e B e r n a e s q u e l o s c a t ó lic o s f r a n c ó f o n o s c o n s t it u y e n u n a m in o r ía p a r a t o d o s l o s a s p e c t o s
K r C ll ? p e r t e n e d e n t e s a m n g í n l it ia ^ e í flo r a n te s n o s ó l o d e n tr o d e l p a ís , s in o ta m b ié n d e n tr o d e l c a n t ó n , d o n d e la m a y o n a
Th £ ¡fc p r o te s ta n te s , lo s j u d ío s y « d e m á s » , e l 3 ,6 p o r 1 0 0 ( D a a d l e r s o í p r o t e s t a n t e s y h a b la n a le m á n . P o r c o n s ig u ie n t e , p a r a l o s h a b ita n te s
10 Í ! ' m a S e g m e n í e d S o c ie ty , a p é n d i c e , c u a d r o 6 . 5 , p . 4 2 5 ) . ’ r ía L t o t a l m e n t e d o m i n a n t e ( S t e i n e r , B e d in g u n g e n f ü r g ew a ltlo se k o n f l i k regulie-
432-433 fü r g e w a ltlo se k o n flic tre g u H e ru n g sm u ste r, pp. 6- 7 , r u n g s m u s te r , p p . 4 3 3 - 4 3 4 . D e b i d o a e s t a s i t u a c i ó n i n s ó l i t a , e s f á c i l c o m p r e n d e r l a s r a z o -
112
L A P O L IA R Q U ÍA
S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N 113

F in alm en te, estas garan tías m u tu as p u e d e n conseguirse con disposi­ to d a s las soluciones posibles. Y a u n q u e , co m o d em u estra la experiencia
ciones constitucionales co ncretas, con p acto s o com prom isos que im ­
d e Suiza y de H o la n d a , la inm ovihdad n o es in h ere n te al sistem a, sí es
pon g an lim ites a la au to rid ad constitucional d e c u alq u ier coalición p a r­
u n a e n ferm ed ad seria en algunos casos
lam en taria, a fin d e reg u lar d eterm in ad o s p u n to s im p o rtan tes p a ra una
D e m an e ra q u e , a veces, los sistem as con p lurahsm o su b cu ltu ral acu ­
m as s i^ c u ltu ra s, com o p o r ejem p lo las garan tías idiom áticas en Suiza sad o p u e d e n en fre n ta rse a un co n ju n to de opciones desgraciadas e in ­
n d ia y C a n a d a , o las garantías y com prom isos d e los Países B ajo s que
cluso trágicas; a sab er: a) u n a p o liarq u ía q u e ofrezca a sus m inorías ga­
conceden un alto g rad o d e au to n o m ía a los tres zu ile n n o sólo con res­ ra n tía s m u tu as, p e ro q u e no p u e d a satisfacer d eb id am en te las
p e c to a la religión, p ren sa, p artid o s poKticos, sindicatos y organizacio­
d em a n d a s p a ra la solución de los p ro b lem as m ás graves sin p e rd e r el
nes cam pesinas, sm o tam bién a las escuelas subvencionadas p o r el E s ta ­
consenso del p u eb lo ; b) u n a h egem onía q u e tra te de resolver estos p ro ­
do a los p ro g ram as de seguridad social, a las estaciones de radio- b lem as co accionando, llegado el caso, a los m iem bros de u n a o m ás sub­
dirusion y cadenas d e televisión de p ro p ie d a d estatal
cu ltu ras; o cuando las subculturas tien en ad em ás base regional; c) la di­
visión en países d istintos. S olam ente e sta últim a solución p u ed e
c o n je tu ra l, s in o ta m b ié n p e rm itir la supervivencia de la p o liarq u ía e n tre varias m inorías disiden­
m u c h o m a s dificil d e d e te r m in a r c o n p re c is ió n . L a s o p o r tu n id a d e s d e u n a po-
tes. D e form a q u e el p recio d e la p o h a rq u ía p u ed e ser el d esm enbra-
con m ayor
d e m a n d a s p a r a h a c e r fr e n te a lo s p rin c ip a le s p ro b le m a s d e l p a ís m ien to del país, y el p recio d e la unid ad territo ria l p u ed e se r u n régim en
ta l c o m o lo s v e la p o b la c io n o , c u a n d o m e n o s , e l e s ta m e n to p o lític o hegem ónico.

P u es S I , añ o tras añ o , las dem an d as q u e se h acen al g o b iern o p a ra


q u e «solucione» los pro b lem as m ás im p o rtan tes no en c u en tra n eco, hay IN S T IT U C IO N E S P O L IT IC A S
m uchas posibilidades d e q u e la lea lta d d e je paso a la desilusión y el d es­ Y E F E C T IV ID A D G U B E R N A M E N T A L
p recio , en especial si alguno de esos «problem as» tra e consigo el que
u n a p a rte co n sid erab le de la población p ad ezca alguna carencia im p o r­ H a s ta q u é p u n to las instituciones p olíticas son el m ero p ro d u cto de
tan te . inflación g alo p an te, desem pleo ex ten so , p o b reza ex trem a, discri- to d o s los dem ás facto res q u e aquí hem os analizado o son en sí m ism as
m m acion aguda, educación insuficiente y dem ás. u n fac to r, de algún m o d o in d ep en d ien te, es u n a d e las m uchas cuestio­
A h o ra bien, este req u isito no es privativo de la p o h a rq u ía ni tam p o ­ n es q u e los científicos sociales todavía no h an resuelto. A u n q u e d u ran te
co de los países con elev ad o cupo de p lu rah sm o subcultural, sino exigen­ u n a g en eració n , m ás o m enos, se h a venido con sid eran d o a las in stitu ­
cia com ún a to d o s los regím enes y d esd e luego, a to d as las poharquías. ciones políticas com o ep ifenóm enos, en la actu ah d ad este p erío d o lim i­
a razó n de q u e insistam os en ello , aq u í y ah o ra , es q u e a veces p u ede tativo de la ciencia poh'tica parece haber tocado a su fin. (Comoquiera que
n o se r congruente con los dos p rim eros requisitos: pues en c o n trar el m é­ se a, c re o q u e p a ra investigar el p ro b lem a d e la efectividad g u b ern am en ­
to d o de q u e un sistem a político funcione p o r a cu erd o unán im e y con el tal en los regím enes com petitivos se h a de p o n e r el acento e n las in stitu ­
v e to de la m m o n a , o p o r ro tació n de las coaliciones con la g ara n tía de ciones políticas, au n cu an d o yo tra to p o r todos los m edios d e ev itar el
q u e n inguna coalición m ayo ritaria actúe e n c o n tra de cu alq u iera d e las esp in o so p ro b lem a d e «explicar» cóm o los países con regím enes com pe­
m iñ o n as su bculturales, p u e d e ser la re c e ta p erfecta p a ra la inm ovihdad titivos h a n llegado a sus peculiares acuerdos g u bernam entales.
g u b ern am en tal, p a ra e la b o ra r un sistem a en el q u e los pro b lem as princi­ E n las p o h arq u ías hay dos tipos de convenios institucionales que
p ales, definidos com o tal p o r el estam en to p olítico, q u ed en sin resolver p u e d e n te n e r consecuencias im p o rtan tes p a ra la «efectividad» de los go­
p o rq u e u n a m in o ría cuyos líderes ven am enazados sus in tereses vete b iern o s. U n o d e ellos se o cupa d e la relación e n tre el p o d e r ejecutivo y
las d em ás fuerzas políticas del país, incluyendo en el acu erd o la relación
e n tre los p o d e re s ejecu tiv o y legislativo q u e siem pre h a sido fu en te de
p a r a d e s e a r c o n s titu ir u n c a n tó n a p a r te , s o lu c ió n q u e (p a ra
ttf m u 7 u a í' p e r fe c ta m e n te d e n tr o d e l e s q u ;m a su iz o d e g ^ n
R e s p e c to a l L íb a n o , p o r e je m p lo , v é a n s e lo s c o m e n ta rio s d e M ic h a e l H u d s o n ,
. , ¡o s in g re s o s q u e e n c o n c e p to d e im p u e s to s o b re lo s a p a r a to s d e ra d io v T h e p r e c a r io u s R e p u b lic : P o litic a l M o d e r n iz a tio n in L e b a n o n , R a n d o m H o u s e , N ew
Y o r k , 1968, p p . 11-12, 87-88, 328-331, y d e R a lp h E . C r o w , « R e lig io u s S e c ta ria n ism in
e s tu d io s , e q u ip o s y p ro g ra m a s .
th e L e b a n e s e P o litic a l S y s te m » , J o u r n a l o f P o litic s , 24 (a g o sto 1962), 489-520. S o b re el
V e a s e e l a n á lisis q u e se h a c e e n el c a p ítu lo sig u ie n te , p p . 121-126. te m a e n g e n e ra l v é a s e L o r w i n , « S e g m e n te d P lu ra lism » , p . 16.
114 L A P O L IA R Q U ÍA 115
S U B C U L T U R A S , P A U T A S D E S E G M E N T A C IÓ N

graves conflictos. L os regím enes com petitivos del siglo x i x q u e h a n lo­ U n a c o a lic ió n e s p e c ia l d e los d o s p a r tid o s p rin c ip a le s , c o m o e n A u s tr ia
grado sobrevivir com o p o h arq u ías en el siglo x x , h an d esarro llad o p o ­ h a s ta é p o c a m u y r e c ie n te y A le m a n ia d e s d e 1966 a 1969.
U n s is te m a c o n u n a lto g ra d o d e c o n s e n s o y d e o r ie n ta c ió n u n á n im e c o m o
d eres ejecutivos fu ertes y do tad o s de u n a gran capacidad de acción:
e n S u iz a , d o n d e to d o s lo s p a rtid o s p rin c ip a le s e s tá n r e p re s e n ta d o s e n e i g o ­
to d o s, incluida F ran cia, han d e ja d o d e lad o el m o d elo clásico de asam ­
b ie rn o .
b lea g u b ern am en tal. D e fa c to o d e ju re , en to d as p a rte s ía responsabili­
dad de co o rd in ar los p lanes de la acción política y de estab lecer las p rio ­ P e ro los países q u e h acen la experiencia de m étodos políticos com ­
ridades y g ran p a rte de la responsabilidad in n o v ad o ra, h a p asad o al petitiv o s no siem p re consiguen im pedir la fragm entación ex tre m a dei
p o d e r ejecutivo. sistem a de p artid o s. E n to d o país do n d e la p lu ralid ad política se acom ­
L a o tra institución im p o rtan te es el sistem a de p artid o s. U n a h ip ó te ­ p a ñ a d e un sistem a d e partidos m uy fragm entados (q u e en el sistem a
sis q u e suele d efen d erse, au n q u e desd ich ad am en te es un ta n to vaga, es p a rla m e n tario tie n e to d as las p robabilidades d e producir tam b ién un
la de que el p recio d e la toleran cia se red u ce cuando los sistem as de p a r­ p o d e r ejecu tiv o d éb il), las oportu n id ad es d e desviarse hacia un régim en
tid o co ntribuyen m ás a la in tegración y a la acción q u e a la frag m en ta­ hegem ónico so n b astan tes altas. E n la décad a p asad a las cuasipoliar­
ción y a la parálisis. A u n q u e es ex trao rd in ariam en te difí!cil ex p o n er este q u ías d e A rg e n tin a y G re c ia zo zobraron, al p a re c e r, p o rq u e la fragm en­
enun ciad o o p erativ am en te, p arece b astan te claro q u e los sistem as de tació n d e los p artid o s h acía que cualquier régim en fu era incapaz d e re ­
m u ltipartidos m uy fragm entados (pluralism o «extrem o» o «polarizado» solver eficazm ente los problem as del país, e incapaz d e g anar o
d e S arto ri) p u e d e n llevar a coahciones inestables o en d eb les que m a n te n e r la ad h esió n del núm ero suficiente d e p ersonas p a ra im pedir
hacen im posible resolver los pro b lem as im p o rtan tes, y p o r consiguien­ q u e un golpe d e E sta d o estableciera la dictad u ra. Y en F ran cia, p atria
te, exageran a los o jo s del pùbico y aun de las ehtes políticas, los aspec­ clásica del g o b iern o p arlam en tario , la c u arta R epública se hun d ió a
tos partid istas o lúdicos de la vida política. E stos resu ltad o s, a su vez, cau sa de su incap acid ad p a ra solucionar el penosísim o p ro b lem a de A r­
p u e d e n estim u lar la p érd id a de confianza en la dem ocracia rep re sen ta ti­ gelia.
va y en la b u en a v o lu n tad p a ra to le rar los conflictos políticos
M ás o m enos un tercio de las poliarquías actuales resuelven el p ro ­
blem a de la fragm entación de los p artid o s con sistem as bipartidistas de
u n a u o tra clase. D e los dos tercios restan tes b u ena p a rte d e ellas han
sabido ev itar la fragm entación ex trem a m ediante:

U n sis te m a m u ltip a rtid is ta e n e l q u e los p a rtid o s so n d o m in a n te s y p o d e r o ­


so s y h a y u n o o m á s p a r tid o s p e q u e ñ o s , c o m o e n la R e p ú b ü c a F e d e r a l d e A le ­
m a n ia .
U n s is te m a d e p a rtid o s c o n u n p a rtid o d o m in a n te e n e l g o b ie r n o , q u e o b ­
te n g a c e rc a d e l 5 0 p o r 100 d e lo s v o to s p o p u la re s y d e los e sc a ñ o s d e l P a rla ­
m e n to , y c o n u n a o p o sic ió n f r a g m e n ta d a e n tre s o m á s p a r tid o s , c o m o e n la
In d ia , J a p ó n y p a ís e s e sc a n d in a v o s.

E n v a ria s d e su s o b r a s , G io v a n n i S a r t o r i h a lle v a d o a c a b o u n an á lisis c o m p a ra ti­


v o m u y a m p lio d e la s c a u s a s y la s c o n se c u e n c ia s d e lo s siste m a s fra g m e n ta d o s e n p a rtid o s
m ú ltip le s. V é a s e su « E u r o p e a n P o litic al P a rtie s : T h e C a se o f P o la riz e d P lu ra lism » , e n e d i­
c ió n d e J o s e p h L a P a l o m e a r a y M y ro n W e i n e r , P o litic a l P a rties a n d P o litic a l D e v e lo p ­
m e n t , P rin c e to n U n iv e rs ity P re ss . P rin c e to n , 1966, p p . 137-176; su P a rtiti e s is te m i d i p a r -
ttto , E d itric e U n iv e rs ita ria , F ire n z e , 1965, y su « T h e T y p o lo g y o f P a rty S y ste m s» , e n
e d ic ió n d e E r ik A l l a r d t y S te in R o k k a n , C lea va g es, P a rties a n d M a s s P o litic s , T h e F re e
P re s s o f G le n c o e , N e w Y o r k , 1970.
P u e d e n e n c o n tr a r s e a lg u n o s d a to s y a rg u m e n to s e n a p o y o d e e s ta in te rp re ta c ió n
e n Ja c k D e n n i s , L e o n L i n d b e r g , D o n a ld M c C r o n e y R o d n e y S t i e f b o l d , « P o litic al S o ­
c ia liz a tio n t o D é m o c ra tie s O r ie n ta tio n s in F o u r W e s te rn S y ste m s» , C o m p a r a tiv e P o litic a l
S tu d ie s , 1 (a b ril 1968), 71-101, e n e sp . 91-92.
8. LAS OPINIONES
DE LOS ACT IVIST AS POLÍTICOS

C u alq u iera q u e sea el alcance d e los factores descritos en los cap ítu ­
los p rec e d e n te s, en el sen tid o de im peler a los países hacia el régim en
h eg em ónico o hacia el d e b a te p úb h co y la p o h a rq u ía , h ab rán d e eje rce r
su acción valiéndose d e las opiniones y creencias d e los h ab itan tes de
esos p aíses, especialm ente d e los m ás com prom etidos en la vida p o líti­
ca. E n últim a instancia las opiniones de los activistas políticos son un
p u n to decisivo en el com plejo proceso p o r el q u e las secuencias históri­
cas y las segm entaciones culturales — e n tre o tro s factores— se convier­
ten en el sostén d e un rég im en dado.

SU PUESTOS

L as relaciones que se an ah zan en este capítu lo p u e d e n rep resen tarse


com o a con tin u ació n se expresa (la flecha sola significa «explica» o «por
causa d e», y la flecha — P -^ q uiere decir «influye en las p robabilidades
de»):

II III IV

F a c to r e s q u e O p in io n e s A c c io n e s
— P -^ R e g ím e n e s
d e te r m in a n las p o lític a s p o lític a s
o p in io n e s

E l te m a q u e se p la n te a es conocer la m edida en que las opiniones (II)


d e te rm in a n las acciones políticas (III) de los h ab itan tes de u n país y,
co n secu en tem en te, influyen en las pro b ab ilid ad es d e q u e se p ro d u zca
un tip o d e te rm in ad o de rég im en (IV ), definido en esta ocasión en cu an ­
to a g rad o d e heg em o n ía, d e b a te público y p o h a rq u ía . E n la m ed id a en
q u e las o piniones influyen en los regím enes, p recisarem os conocer los
factores q u e configuran esas o piniones (I). E l p arad ig m a ex puesto con­
tie n e m uchas incógnitas en sí m ism o, p e ro tam b ién nos ayuda a d esp e­
jarlas.

1117!
118 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 119

E m pecem os p o r d e ja r bien claro q u e el térm in o «opiniones» se en ­ m en hegem ónico y q u e se p u ed e llegar a él ap oyando a los dirig en tes y
tien d e en su sen tid o m ás lato. N o es m i intención e sta b lec e r aho ra la dís- organizaciones antidem ocráticas. E s d e su p o n er q u e e n un rég im en h e ­
tm ción e n tre o piniones y conocim ientos. N o rm alm en te co n esta últim a gem ónico sus líd eres, cuando m enos, h an elegido la h egem onía com o la
p a la b ra q u erem o s significar las creencias que nos p a re c e n p ro fu n d a­ única altern ativ a posible.
m en te en raizad as en u n a verd ad quizá incontro v ertib le: solem os referir­ C o m o indican estos ejem p lo s, tam b ién reviste sum a im p o rtan cia la
nos a las o pm iones q u e un físico tien e so b re la disciphna co m o su «cono­ m an e ra de distribuirse las distintas o piniones e n tre los h a b ita n te s d e un
cim iento» de la física; p ero cuando h ablam os d e su «conocim iento» país. P ro b ab lem en te la p o h a rq u ía exige q u e la creencia de q u e el siste­
so b re política, m uchos d e nosotros no seríam os ta n g enerosos com o m a es deseab le esté m ás g eneralizada y ex ten d id a de lo q u e se precisa
p a ra aplicarle ei m ism o térm ino. L os «conocim ientos» políticos de un p a ra m a n te n e r el régim en hegem ónico. P e ro si es cierto q u e en to d o s los
h o m b re suelen se r m otivo d e incredulidad p a ra otros. sistem as las p erso n as influyen d e un m o d o m uy desigual en los resu lta ­
Q u e yo sep a, n inguna p erso n a sen sata niega la im p o rtan cia que las d o s políticos, es su m am en te im p o rtan te conocer la base d e tales c re e n ­
creencias de las p erso n as tien en sobre sus actos. L as creen cias dirigen cias. N o cabe d u d a alguna de que las o piniones de L en in , p rim e ro , y
n u estras acciones no ya sólo p o rq u e en carn an valores y m etas m uy re ­ d esp u és de S talin, influyeron m ás significativam ente en los aconteci­
m o to s — la salvación religiosa, p o r ejem p lo , o la seguridad e n la vejez, o m ien to s que h an acaecido en R usia en el p resen te siglo, que las opin io ­
a in d ep en d en cia d e la p atria— , sino p o rq u e configuran n u e stra s suposi­ n es de dos cam pesinos rusos elegidos al azar. E l funcionam iento de las
ciones sobre la realid ad , o sobre la ín d o le del p asad o y del presen te; instituciones gu b ern am en tales de los E stad o s U nidos fue d eterm in ad o
n u estras expectativas en cu an to al fu tu ro , o la co m p ren sió n de los e n 1787 p o r los 55 hom b res q u e com ponían la C onvención C onstitu cio ­
«cornos» y «por qués» de n uestros actos: en u n a p a la b ra, n u e stro «cono­ n al d e u n a fo rm a m uchísim o m ás concluyente q u e la influencia q u e p u ­
cim iento».
d iera n te n e r las opiniones de 55 h ab itan tes cualesquiera de F iladelfia en
N unca se e n carecerá bastan te la im po rtan cia q u e ei ele m en to p u ra ­ aq u el m ism o año. M e doy p erfecta c u e n ta de q u e con estos argum entos
m en te cpgm tivo tie n e sobre nuestras opin io n es, ya sean políticas o de c o rro el riesgo d e ab rir las com p u ertas a la vieja controversia so b re el
cualquier o tro tipo. El conocim iento de las reglas de u n ju e g o , p o r p a p e l histórico del «caudillo», tem a q u e no quiero ni to car p o r ahora.
ejem p lo , no sólo tie n e u n a significación norm ativ a, sino tam b ié n cogni­ D e c u alq u ier fo rm a en este capítulo m e voy a o cu p ar, sobre to d o , de las
tiva, com o m uchos ex tran jero s d escu b ren cu ando ven p o r vez p rim era o p in io n es de los h o m b res dedicados a la política: activistas, m ilitantes y,
un p artid o de béisbol en E stad o s U nidos. E s posible q u e a esos ex­ e n especial, de aquellos que d eten tan el p o d e r ab ierta o in d irectam en te,
tra n jero s les im p o rte m uy poco si las reglas del ju eg o son «buenas» o si e n la actu ah d ad o poten cialm en te: los v erd ad ero s dirigentes y los diri­
d eb en o b servarse, p e ro com o no sab en en qué consisten dichas reglas, g en tes en p o ten cia. E sta hm itación del tem a n o significa q u e no im p o r­
están incapacitados p a ra in te rp re ta r lo q u e o curre an te sus o jo s. Lo te n p a ra n ad a las o piniones de los estrato s m enos influyentes, sino que
m ism o le p asa al am ericano que sigue las incidencias d e u n p a rtid o de se p u e d e d em o strar m ejo r n u estro argu m en to tom ando com o factor
cricket: está to ta lm e n te p erd id o . Y lo q u e es válido p a ra el béisbol o el aclarato rio las opiniones de los estrato s m ás activos y com prom etidos
cricket p u e d e ap h carse igualm ente a la política: es decir, a aq u ello que p olíticam en te.
creem os influye no sólo en lo que q u erem o s que suceda, sino en lo que E l argu m en to se ro b u stece p o r la evidencia que se p osee en relación
sabem os q u e sucede. E n este resa lta r lo que «es» y n o lo q u e «deb iera con o tro s aspectos distintos de las creencias políticas. E n to d o s los p aí­
ser» tal vez sea el m arxism o un caso ex trem o p ero nos sirve m uy bien ses, cu a n to m ás superficiales y desorganizadas sean las opiniones de un
com o p ru e b a de n u estro pensam ien to . M ientras q u e los escrito s de individuo cu alq u iera, m ás incierta será la corresp o n d en cia e n tre sus opi­
M arx tienen un sen tid o y u n a apelación m oral innegable, su co n ten id o n io n es y sus actos, si es q u e existe siquiera alguna co rrespondencia. H e
m anifiesto es casi exclusivam ente cognitívo y no m oral. P a ra el m arxis­ aq u í u nos ejem p lo s hipotéticos: lo p ro b ab le es que la perso n a cuyas o p i­
ta , la o b ra d e M arx exphca lo que h a sucedido, está sucediendo y va a n io n es coincidan con los p u n to s esenciales d e la argum entación de Mili
suceder; solam ente p o r inferencia explica lo que d eb ería suceder. so b re la h b e rta d , se o p o n d rá al régim en q u e am enace con la censura de
A sim ism o, p arece evidente q u e las creencias d e los individuos influ­ p ren sa o la supresión de los p artidos políticos; quien crea en los arg u ­
y en en las acciones colectivas y, p o r e n d e , en la e stru ctu ra y e n el fu n cio ­ m en to s centrales del M anifiesto C o m unista de M arx fav o recerá, seg u ra­
n am ien to d e las instituciones y de los sistem as. E s difícil e n te n d e r cóm o m en te , los in ten to s d e las o rganizaciones o b reras en su lucha co n tra los
p o d ra m an ten erse u n a p oliarquía si la m ayoría d e los estam en to s p o líti­ p artid o s y regím enes burgueses. P ero es m uy difícil pred ecir a q u é clase
cos m as activos del país creen firm em en te q u e es m ás d eseab le el rég i­ d e régim en, m o v im ie n to , o p artid o co m b atirá o apoyará aquél cuyo
120 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P I N I O N E S D E L O S A C T IV IS T A S

cred o político p u e d e resum irse en u n a frase ta n am bigua com o: «los A L G U N A S C R E E N C IA S D E C IS IV A S •n i


tiem pos están m u y m alos y las p erso n as com o yo viven m alam en te en
e ste país» \ E s lam en tab le, p e ro en el m o m en to p resen te nadie p u e d a dW
A lo q u e p a re c e , la m ayoría d e las p erso n as tien en o piniones p o líti­ resp u esta satisfactoria a estas preg u n tas. C ab e decir algo so b re o d n o i
cas m uy ru d im en tarias. U n icam en te m inorías p e q u eñ as m an tien en sis­ m odifica la adhesión a ciertas creencias en los distintos países, O M ti
tem as elab o rad o s y com plejos de creencias políticas. A la vista d e las algo so b re las variaciones q u e se p ro d u cen e n el p u n to II d el p a ra d ig m t
p ru eb as de q u e d isponem os, es razo n ab le p en sar q u e si bien esto es cier­ q u e acabam os d e o frecer unas páginas m ás atrás. P ero las p ru eb a s satis­
to en todos los p aíses, cu an to m ás b a jo sea el nivel c u ltu ral d e u n país, facto rias sobre la fo rm a e n q u e v arían sus creencias e n tre (o en ei seno
tan to m ás red u cid a será la m in o ría con opiniones políticas com plejas y d e ^) los p aíses, to d av ía se lim itan a un o s pocos de ésto s, la m ayoría de
elab o rad as. H a b la n d o en térm inos g en erales, la p ro b ab ilid ad de q u e las ellos p o h arq u ías com o e ra de esperar.
perso n as ten g an o piniones políticas com plejas e in terrelacio n ad as au ­ E n c u an to a los reg ím en es hegem ónicos la evidencia es escasa; en su
m en ta a m ed id a q u e crece el nivel cultu ral de los individuos y su in terés d efecto suele utilizarse la q u e in d irectam en te p ro p o rcio n an Italia y A le­
y d edicación a la política. Ni q u e d ecir tie n e que los d irig en tes y activis­ m an ia, p resu m ien d o q u e las creencias d e los italianos y alem anes p u e ­
tas h a n d e e sta r m ás al ta n to del ele m en to cognitivo p u ro y sim ple — del d e n co n trib u ir a ex p h car sus experiencias con el fascism o y el nazism o,
conocim iento d e los m últiples aspectos d e la vida política, incluidas las resp ectiv am en te.
reglas del ju eg o — q u e, digam os, los ciudadanos a los q u e n o les in teresa A causa d el p e q u eñ o n úm ero de países estudiados y del h echo de
la política q u e casi todos sean p o h arq u ías es im posible en el m o m en to actu al d e­
R esum iendo: es razo n ab le p en sar q u e e n tre los activistas y los diri­ m o stra r con clu y en tem en te que las variaciones en las o piniones (II)
gen tes políticos so n m ayores (q u e en o tra s p ersonas) las p robabilidades afecten de m odo significativo a las oportunidades de la poliarquía o de la
d e que: h eg em o n ía (IV ). R esp ecto a las relaciones intervinientes en la conduc­
ta , el p ro b lem a se m ezcla con to d a clase de conjetu ras (III).
1. Sus o piniones políticas se aju sten a sistem as m ás o m enos e la b o ­ A sí p u es, estrictam en te h a b lan d o , to d o lo q u e se refiera a la influen­
rados. cia d e las o piniones en la índole de los regím enes debe to m arse com o
2. Sus creencias políticas guíen sus actos. h ipótesis que aú n no se h an podido c o n tra sta r satisfactoriam ente con
3. Influyan m ás en los aco ntecim ientos políticos, incluidos aq u é­ d ato s fiables y p e rtin en te s p e ro el p ap el q u e p u ed en d esem p eñ ar es
llos q u e afecten a la estab ilid ad o m odificación de los regím enes. d em asiad o im p o rtan te p a ra ignorario y hay razones plausibles p a ra p en ­
sa r q u e d eterm in ad as creencias inciden e n las p ro b ab ih d ad es d e q u e se
Se p lan te an algunas interro g an tes: pro d u zca la h egem onía o la p o h arq u ía. C o m o q u iera que la evidencia de
E n p rim er lugar, ¿qué o piniones de ios activistas influyen vitalm ente q u e disponem os está m uy frag m en tad a voy a tra ta r de ex p o n er unos
en la posibilidad d e q u e sean viables ei d e b a te público y la p o h arq u ía? cu an to s casos q u e ilu stran n u estro razo n am ien to .
E n segundo lu g ar, ¿cóm o se o riginan esas opiniones?
E n te rc e r lu g ar, la explicación d e cóm o se fo rm an las creencias
L e g it im id a d d e l a p o l ia r q u ía
¿p u ed e d efinirlas ta n cab alm en te q u e se las llegue a co n sid erar sim ple y
llanam ente variables intervinientes? O , d án d o le la vuelta a la p reg u n ta, E m p ezaré p o r o frecer tres proposiciones:
¿es co nveniente y ú til tra ta r las o piniones políticas d e los activistas com o
u n facto r aclarato rio in d ep en d ien te, cuya significación es com parable a P rim era: C uanto m ás haya arraigado dentro d e un país la creencia en la
ia de los factores descritos en capítulos an terio res? legitim idad de las instituciones d e la poliarquía m ayores serán las
o p o rtunidades d e q u e d ich o p a ís alcance este régim en.

^ C o m o q u ie r a q u e r a r a v e z , p o r n o d e c ir n u n c a , la s o p in io n e s d e u n p a ís d a d o so n
‘ P h ilip E . C o n v e r s e , « T h e N a tu r e o f B e lie f S y ste m s in M a ss P u b lic s» , e n e d ic ió n d e
u n á n im e s , te n e m o s q u e c o n s id e ra r la s d e sv ia c io n e s « significativas» o d ife re n c ia s d e los
D a v id E . A f t e r , I d e o lo g y a n d D is c o n te n t, T h e F r e e P re ss o f G le n c o e , N e w Y o rk 1964
p p . 213 ss. « tip o s m o d a le s» . L o s p ro b le m a s d e c o n c e p to y m e to d o ló g ic o s q u e se in v o lu c ra n s o n a n á ­
^ I b i d ., p p . 2 1 8 ss. lo g o s a lo s q u e p la n te a e l e itu d io d e la « p e rs o n a lid a d m o d a l» d e u n p a ís o d e u n a c u ltu ra .
122 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 123

A u n q u e u n a declaración d e e sta n a tu raleza p u e d a p a re c e r tan evi­ d u ra h a n eg ad o , e n cam bio, legitim idad a cu alq u ier sistem a q u e excluya
d e n te en sí m ism a q u e h aga in n ecesaria to d a dem o stració n , unos c u an ­ o discrim ine a la clase tra b a ja d o ra o a sus portavoces.
tos co m en tario s serv irán p a ra red o n d e a rla . C re e r en las instituciones de A l igual q u e o cu rre con o tras creen cias, tam b ién en este caso las o p i­
la p o h a rq u ía significa creer, en últim a instancia, en la legitim idad dei n iones d e los activistas y líderes políticos son sin d u d a alguna m ás decisi­
d e b a te p úblico y d e la participación. E n la práctica estas dos d im ensio­ vas q u e las de o tro s ciudadanos. P e ro , co m o a veces tam b ié n p u e d e n
nes son e n cierto m o d o in d ep en d ien tes, no sólo h istóricam ente com o ya m ovilizarse los e stra to s m ás inactivos o excluidos, las o p in io n es d e éstos
señalé en el capítu lo I, sino p o r lo q u e resp ecta a las opiniones. P o r la no carecen ni m u cho m enos d e im p o rtan cia. A sim ism o, p u e d e decirse
época de la refo rm a del P arlam en to britán ico , allá p o r el a ñ o 1832, m u ­ q u e la riq u eza y c o m p lejid ad de las o piniones sobre la legitim idad d e la
chos whigs y «liberales» afirm aro n de o b ra y de p a la b ra su creencia en la p o h a rq u ía crecen con la cu ltu ra, el in te rés político y la dedicación a la
legitim idad de las instituciones de d e b a te púbhco q u e v enían evolucio­ causa. N o es d e esp era r q u e, ni aun e n las poliarq u ías m ás sólidas, los
n a n d o en In g la terra desde hacía m ás d e un siglo. Si la b ase legal de cier­ niños p eq u eñ o s crean en la «dem ocracia»: ni la p a la b ra n i el concepto
tas form as d e d e b a te n o e ra en to n ces tan clara com o lo es hoy — la lib er­ son significativos p a ra la m ayoría d e los niños de cu atro años. P e ro la
ta d de p ren sa p a ra criticar al go b iern o , p o r ejem plo— , en la práctica, evidencia indica q u e en los E stad o s U n id o s, Ita h a y A lem an ia, a la ed ad
los lím ites e ra n b astan tes am plios y dichas h b e rta d es e stab an resp ald a­ de a b a n d o n a r la escuela, la gran m ay o ría d e los m uchachos están de
das d e fa c to p o r la m ayoría d e los w higs y de los liberales. E llo , no o b s­ acu erd o en q u e «la dem ocracia es la m ejo r fo rm a de g obierno». E s m ás,
ta n te , h ab ía algo q u e sep arab a v ivam ente a estos dos grupos d e los «ra­ no es p a ra ellos un con cep to escuálido: tam b ién conocen algún d etalle
dicales» y ese algo e ra el com prom iso de estos últim os de ex te n d e r el so b re el co n ten id o del com prom iso q u e supone. A sí, u n a g ran p ro p o r­
sufragio h asta h acerlo universal. ción d e niños n o rteam erican o s de los p rim ero s g rados escolares parecen
P ro b a b le m en te la m ayoría de los whigs y «liberales» de 1830 creían creer q u e el conflicto político ocasiona m ás m al que b ien , p e ro sólo u n a
q u e el A cta d e R efo rm a e ra m ás q u e suficiente; sin em b arg o , esta refo r­ m in o ría m uy p e q u e ñ a de escolares de los últim os g rados ex p resan tal
m a negaba los d erech o s civiles a seis d e cada siete hom b res adultos, un creencia. A l p rin cip io , a m uchos niños no rteam erican o s la lucha d e los
g rad o d e exclusión q u e los «radicales» en co n trab an inacep tab le. A sí, p artid o s políticos les p arece u n a b ara b ú n d a categ ó ricam en te innecesa­
p u es, no sería dem asiado av en tu rad o aseg u rar q u e en 1838 la m ayoría ria e in d eseab le, p e ro a m edida q u e van creciendo ad q u ieren conciencia
d e los w higs y d e los «liberales» no creían e n la legitim idad de la p o liar­ de q u e la riv ah d ad e n tre los p artid o s políticos es m uy co n v en ien te. L a
q u ía, p e ro sí estab an convencidos, y m uy firm em en te, de la legitim idad id ea de que se d eb e p erm itir que la g en te p ronuncie discursos « contra
d e lo q u e hem os d enom inado oligarquía com petitiva. n u estra fo rm a d e gobierno» no es ni fam iliar ni congènita a los niños p e ­
E s posible, asim ism o, adm itir la legitim idad de la participación p ero q u eñ o s, p e ro u n a g ran p roporción d e los m uchachos m ayores h an
no del d e b a te público. E n A rg en tin a, la dictadura de P eró n se esforzó ap ren d id o a acep tarla
p o r conseguir lo q u e ningún o tro régim en an terio r h ab ía adm itido: in­ C o n to d o lo q u e hoy se conoce so b re las creencias políticas sería d e­
c o rp o rar los estrato s o b rero s a la vida económ ica, social y política del satin ad o e irreal e sp e ra r q u e sean m u ch as las p erso n as en posesión de
país. P o r p arad ó jico q u e p arezca, desde 1830 las únicas elecciones cele­ u n a teo ría d em o crática p erfectam en te e la b o rad a y e stru c tu rad a , ni si­
b rad as en A rg en tin a q u e p u d ieran considerarse razo n ab lem en te im p ar­ q u iera en u n país com o E stad o s U nidos d o n d e la ideología dem ocrática
ciales, h o n rad as y ju sta s, con am plia participación del electo rad o , las h a d o m in ad o las creencias políticas d u ran te generaciones: se escarb a un
únicas cuyo resu ltad o no trasto có ningún golpe m ilitar, tuvieron lugar p o co e n el tip o m edio del d em ó crata y lo m ás fácil es q u e no se en cu en ­
d u ran te la d ictad u ra de P eró n . Y no p o rq u e P eró n crey era en la p o liar­ tre a u n L o ck e, ni a u n R o u sseau , ni a un Jefferso n , ni tam p o co a u n L in ­
q u ía, ni la apoyara: b a jo su m an d ato fue elim inando sucesivam ente a coln. N o o b sta n te , lo m ás p ro b ab le es q u e la legitim idad de la p o h arq u ía
todos sus o p o n en tes; y sin em b arg o , el peronism o sostuvo, y todavía o la creencia d e q u e «la dem ocracia es la m e jo r fo rm a d e gobierno» no
sostiene, la necesidad de incluir a los estrato s o b rero s en el sistem a polí­ vivan en el vacío absoluto: com o creencia q u e es, no suele d arse to ta l­
tico con plenos derechos. Y aun cuando tal vez haya legitim ado la dicta- m en te aislada d e o tra s opiniones. Y así, p arece u n a c o n je tu ra razona-

C o n s ú lte s e A le x I n k e l e s y D a n ie l J . L e v i n s o n , « C a rá c te r n a c io n a l: E s tu d io d e la p e r s o ­ ■ * J a c k D e n n i s , L e o n L i n d b e r g , D o n a ld M c C r o n e y R o d n e y S i t e f b o l d , « P o litic al
n a lid a d m o d a l y s is te m a so c io -c u ltu ra l» , T h e h a n d b o o k o f s o c ia l p s y c h o lo g y , e d . G a r d n e r S o c ia liz a tio n to D e m o c ra tic O r ie n ta tio n s in F o u r W e s te r n S y ste m s» , C o m p a r a tiv e P o liti­
L in d z ey a n d EU iot A ro n s o n , 2 .* ed ic. (R e ad in g : M a ss.: A d d iso n -W esley , 1969), 4:4 1 8 -5 0 6 . c a l S tu d ie s , 1 ( a b ril 1968), 7 8 . 8 6 , 89.
124 L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 125
L A P O L IA R Q U ÍA

ble, ap o y ad a p o r u n a b u e n a dosis d e evidencia — com o ya v erem os d e n ­ d e anarquía, d e caudillism o y de guerras civiles, seguida d e d o s décadas
tro de u n m o m e n to , el su p o n er q u e si un individuo cree en la legitim idad d e auto cracia u n ificad o ra E so fue to d o . N o o b stan te, y d u ra n te los
de las instituciones de la p o liarq u ía c reerá tam b ién en algunas o tras o ch en ta años siguientes, A rg en tin a ten ía to d as las ap ariencias de estar
cosas— . P e ro a n tes de analizar éstas, p erm ítasem e añ a d ir dos p roposi­ d esarro llan d o u n a p o liarq u ía q u e fu n cio n ab a b a jo la C onstitu ció n de
ciones m ás: 1853 (com o lo sigue h acien d o , fo rm alm en te, en la actu alid ad ). C ierto
q u e la p articipación se red u cía a u n a p e q u e ñ a m inoría, p e ro no m ás res­
L o s países varían grandem ente p o r la fir m e z a con q u e los activistas p o líti­ trin g id a q u e en In g la te rra antes d el A c ta d e R efo rm a de 1867, o en Sue­
cos (y otras personas) creen en la legitim idad de la polia rquía. cia, o en H o la n d a h asta fin de siglo, fecha en que la clase m ed ia q u e se
E sta variación es en cierto m o d o independiente d e las características so ­ h a b ía expandido ráp id am en te com enzó a h acerse sentir en la vida poUti-
cioeconóm icas d e u n país: en dos países de orden socioeconóm ico ca: naciero n los p artid o s políticos o rganizados com o fuerzas electorales
m u y sim ila r p u e d e ser m u y distinto e l vigor co n q u e los activistas po li- p o d ero sas, en especial los «radicales» p o rtav o ces de las clases m edias
ticos (y otras personas) crean en la legitim idad d e la p o liarquía. q u e p ed ía n in sisten tem en te e n tra r a fo rm a r p a rte del sistem a.
E n 1911, p o r las m ism as fechas q u e Suecia y unos pocos años antes
q u e H o la n d a , A rg e n tin a garantizó el sufragio universal p a ra los h o m ­
A r g e n t in a : E l c a s o -n o -t a n -d iv e r g e n t e ^
b res. C om o resu ltad o de ello, la afluencia electora! dio u n gran salto:
P ara ilu strar y apoyar d e algún m o d o estas p roposiciones, en esp e­ d e l 21 p o r 100 d e h o m b res m ayores d e 18 años q u e acud iero n a las urnas
cial la ú ltim a, es m uy aleccionador c o m p arar el caso d e A rg e n tin a con el e n 1910 se p asó al 69 p o r 100 en 1912. Si b ien esta concu rren cia decayó
d e S uecia, p o r ejem p lo . A p a re n te m e n te , a finales del siglo x ix el d esa­ d u ra n te los doce años siguientes, p o d ía co m p ararse, m ás o m enos, con
rro llo político d e A rg en tin a seguía u n a tray ecto ria hacia la p o h arq u ía la d e los E stad o s U n id o s y no era m ucho m ás b aja que la d e Suecia en la
m uy sim ilar a la q u e llevaban In g la terra , Suecia y alguna p oliarquía d écad a de los 20. A d em ás, ascendió d e nuevo en 1928 al 81 p o r 100, y al
m ás. C ierto q u e las p rim eras secuencias históricas d e A rg e n tin a com o 75 p o r 100 en 1930; de m odo que p o r lo q u e a participación electo ral se
nación distan m ucho d e parecerse a las de Suecia, p e ro , sea com o sea, refiere , A rg e n tin a p odía eq u ip ararse a o tra s poharq u ías. Y lo q u e es
A rg e n tin a com pendió en unas d écadas to d o lo que a Suecia le h ab ía cos­ m ás, en 1916, con la victoria del c an d id ato presidencial del P artid o R a ­
tad o rec o rre r varios siglos: u n a d écad a de revolución y de lucha p o r la dical, A rg e n tin a p arecía estar llevando las cosas de tal fo rm a q u e daba
independencia, de 1810 a 1820, una década a la que G erm ani ha calificado la im presión q u e ib a a atrav esar sin violencia el p ehgroso p aso d e la oli­
g arq u ía com petitiva a u n a p o h arq u ía b asad a en el sufragio universal.
O tro s factores m ás favorecían la p o liarquía: de acu erd o con los crite­
rios q u e suelen utilizarse hoy p a ra p red e c ir las o p o rtu n id ad es de una
^ . T> f y lo s d a to s d e e s te e p íg ra fe e stá n to m a d o s d e la s sig u ie n te s fu en -
te s. « P o itic al O p p o s itio n s in A rg e n tin a » , p o n e n c ia in é d ita p r e s e n ta d a e n u n se m in a rio
«dem ocracia estable», A rg e n tin a o frecía sóhdas razones p a ra sentirse
p o r o u iü e r m o O D o n n e l l , q u ien p n m e ra m e n te m e indicó las lín eas g e n e ra le s d e la in te r­ op tim ista. Su població n estab a m uy u rb an izad a, el grado d e an alfabetis­
p r e ta c ió n q u e e x p o n g o ; C a rlo s A lb e r to F l o r i a , «E I c o m p o rta m ie n to d e la o p o sic ió n e n m o e ra b a jo , la enseñ an za g eneralizada, el país m o d erad am en te p ró sp e ­
A rg e n tin a » ; N a ta lio R . B o t a n a , « L as crisis d e la le g itim id a d e n A r g e n tin a y e l d e s a rro llo ro (su re n ta p e r cápita e ra seg u ram en te la m ás alta de Ib ero am érica) y
d e los p a r tid o s p o lític o s» ; M a ria n o G r o n d o n a , « A lg u n a s o b se rv a c io n e s so b re la e v o lu ­
ten ía u n a clase m edia m uy num erosa. E n to d as estas p a rtid as, A rg en ti­
c ió n r e c ie n te d e l siste m a p o lític o a rg e n tin o » , y R a fa e l B r a u n , « L a r e p re s e n ta tiv id a d d e
lo s p a rtid o s p o lític o s y la in te rp re ta c ió n d e l in te r é s p ú b lic o p o r p a r te d e la s fu e rz a s a r m a ­ n a esta b a p o r lo m enos tan bien situ ad a p a ra ser u n a dem ocracia com o
d a s . u n d ile m a a rg e n tin o » (to d a s e sta s p o n e n c ia s f u e ro n p r e s e n ta d a s e n el P rim e r E n ­ los tre s países ib eroam ericanos en d o n d e la p oliarquía fue m ás d u rad era
c e n t r o In te r n a c io n a l d e C ie n c ia P o lític a , B u e n o s A ir e s , a g o sto 1969); C a rlo s A lb e r to q u e en A rg en tin a: C o sta R ica, U ru g u ay y C hile. T am p o co aq u í nos
t-L O R iA , « U n a e x p lic a c ió n p o lític a d e la A r g e n tin a » , C IA S , R e v is ta M e n s u a l d e l C e n tr o d e
sirve d e gran ayuda este deus ex m achina d e tan to teo riza r sobre la d e­
In v e s tig a c ió n y A c c ió n S o c ia l, 16 (n o v ie m b re , 1967); M a ria n o G r o n d o n a , L a A r g e n tin a
e n e l tie m p o y e n e l m u n d o . E d ito r ia l P rim e ra P la n a , B u e n o s A ire s , 1967, G in o G e r m a n i
m ocracia: cierto q u e ab u n d ab an los latifundios, p e ro la posesión d e la
t^olitica y s o c ie d a d e n u n a é p o c a d e tra n s ic ió n , P a id ó s , B u e n o s A ir e s , s. d . ; D a r ío C a n tó n ’ tie rra no e sta b a m ás co n cen trad a q u e en C hile, p o siblem ente m enos
« M ilita ry I n te r v e n tio n s m A rg e n tin a 1900-1966», P o n e n c ia p r e s e n ta d a e n la C o n fe re n c e q u e en C o sta R ica y desde luego m ucho m enos que en A u strah a.
o n A r m e d F o rc e s a n d S o c ie ty W o rk in g G r o u p , In te rn a tio n a ! S o c io lo g ic al A s so c ia tio n
L o n d o n , s e p ü e m b r e 1967, y su « U n iv e rsa l S u ffra g e as a n A g e n t o f M o b iliz a tio n » , P o n e n -
P o lítica y so c ie d a d , p . 196, y su a rtíc u lo « H a c ia u n a d e m o c ra c ia d e m asas» e n e d i­
cia p r e s e n ta d a e n e l V I C o n g re so M u n d ia l d e S o c io lo g ía , E v ia n , F ra n c ia , s e p tie m b re
c ió n d e T o r c u a to S, D i T u l l a y o tr o s , A r g e n tin a , s o c ie d a d d e m a s a s . E d ito r ia l U n iv e rs ita ­
1966, y J a m e s W . R o w e , « T h e A r g e n tin e E le c tio n s o f 1963», In s titu í o f C o m p a ra tiv e
S tu d y o n P o litic a l S y ste m s, W a s h in g to n , D . C ., s. d . ria d e B u e n o s A ire s , B u e n o s A ire s , 1965, p . 211.
126 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 127

C om o o cu rrió en m uchos o tro s países, la em b estid a d e la G ra n D e ­ argentina: 1) d u ra n te la época en q u e d o m in aro n , los p o d ero so s nega­
presió n d e 1929 ocasionó a la A rg e n tin a dificultades serias. P ero la crisis ro n a b ie rta y rep e tid a m en te las elecciones com o base legítim a d e go­
econom ica tam b ié n h ab ía alcanzado a o tra s p o h arq u ías, algunas de las bierno; 2) u n a gran p arte de la población continuaba aislada y alejada del
cuales, com o S uecia, d ep en d ían asim ism o y en g ran m ed id a del com er­ sistem a político. A sí, pu es, al p a sar d e la oligarquía com petitiva a la p o ­
cio in tern acio n al; y aú n h abía o tra s, com o A u stra lia y N u ev a Z elan d a h a rq u ía , A rg e n tin a d e jó sin rem a ta r lo q u e algunos países eu ro p eo s h a­
cuya ex p o rtació n e ra p red o m in an tem en te agrícola; sin em b arg o , todas b ían logrado concluir en el p erío d o d e transición: ni las elites argentinas,
ellas sup iero n so rte a r la crisis ad o p ta n d o m edidas q u e conserv aro n , res­ ni los estrato s de las clases m edia y tra b a ja d o ra se co n v irtiero n al credo
ta u ra ro n y au n fo rtaleciero n la confianza de los ciudadanos en la eficacia d e la legitim idad d e la p o h arq u ía.
d e sus gobiernos.
1. L os p o d ero so s fracasaro n ro tu n d a m en te en fo m e n tar y tran sm i­
E n A rg e n tin a las cosas sucedieron de fo rm a co m p letam en te d iferen ­ tir la creencia en la legitim idad d e d eterm in ad as instituciones neu rálg i­
te Si bien b a jo los disUntos gobiern o s radicales los p o d ero so s p erd iero n cas de la p o h arq u ía. Si b ien los factores m ás rem o to s so n inciertos una
solo unos pocos privilegios, sus p artid o s sí fu ero n dism inuyendo en cosa sí se destaca con claridad m erid ian a: con su co n d u cta, los p o d e ro ­
votos y rep re sen ta n te s. A l final de la d écad a de 1920 los conservadores sos en señ aro n a los argentinos q u e los resultados de las elecciones no
argentinos a rre m e tía n cada vez con m ayor d ureza c o n tra las institucio­ oblig ab an a q u ien es p erd ían o p o d ían sah r d e rro tad o s; n e g ab an así la le­
nes de la p o h arq u ía; el sufragio universal, ios p artid o s políticos, la C á­ gitim idad d e u n o d e los pilares fu n d am en tales de la institución. A lo
m ara de D ip u tad o s, la ineficacia y perso n a lism o d e su p resid en te. E n ­ larg o del d ilatad o p e río d o de gobiernos « ap aren tem en te» constitucio­
tonces sobrevino la crisis económ ica. U n golpe m ih tar co rtó d e cuajo el nales q u e va d esd e 1860 a la refo rm a constitucional de 1911, los p o d e ro ­
ex p erim en to arg en tin o de la p o h a rq u ía y dio al tra ste con el sistem a: sos solían b u rla rse en pú b h co de la validez legal y constitucional de las
desde 1930 n u n ca m ás se h a resta u ra d o p len am en te.
elecciones. D e a cu erd o con la L ey y la C onstitución «el v o to e ra univer­
E l p o r q u é la p o h a rq u ía d esapareció en A rg en tin a y no en Suecia sal p a ra todos los h o m b res, sin distinción ni lim itaciones debid as al an al­
A u stra h a y N ueva Z e lan d a y, p a ra este caso, en C o sta R ica, C hile y fabetism o, la riq u eza, la p ro p ie d a d , etc.» Los p o d ero so s d iero n p o r
U ruguay (si to m am o s en c u en ta to d o el proceso) es algo q u e causa p e r­ su p u esto , y no les faltab a razó n , q u e si estos requisitos llegaban a ten e r
p lejid ad . N o sé q u e haya ninguna explicación satisfactoria q u e a rro je al­ alguna vez vigencia v erían d eb ih tad a e incluso an u lad a su posición en el
guna luz so b re el fracaso de la p o liarq u ía en A rg en tin a. N o o b stan te go b iern o . A l igual q u e e n E sp a ñ a , p o r esas m ism as fechas — y con id én ­
un a cosa sí p arece bastan te clara: las diferencias d e régim en no p u ed en ticas consecuencias, las elecciones, indefectib lem en te, se a d u h e ra ro n
esc arecerse ap elan d o a los factores definitorios al uso: el nivel de d esa­ con frau d es y violencias incontables.
rro llo socieconóm ico, la urbanización, la en señanza, la am p h tu d de la L os p o d ero so s no sólo excluyeron al grueso de la población de p arti­
clase m ed ia, la r e n t a cápita y dem ás. P ero si en c o n trar u n a exphca- cip ar en la vida p ú b lica, sino q u e tam p o co ad m itían dirim ir m ediante
ción cab alm en te satisfactoria sería un tra b a jo ard u o y co m p lejo , sí hay elecciones las discrepancias e n tre ellos (p o r ejem p lo , h asta q u é p u n to
un factor q u e se d estaca con so rp re n d e n te claridad: to d o p arece indicar B u en o s A ires d eb ía d o m in ar sobre las provincias); e n te n d ían sus dispu­
qu e los argentinos n o fo m en taro n n u nca con suficiente vigor la creencia ta s com o conflictos de «sum a-nula», cuyas consecuencias e ra n dem asia­
en la legitim idad de las instituciones de la p o liarquía; p o r ello, y cuando d o graves p a ra z an jarlas en unas elecciones.
el régim en tuvo q u e h acer fre n te a pro b lem as graVes, los d ictad o res, res­ D e m an e ra q u e d esd e los m ism os inicios del régim en «constitucio­
p aldados en un principio p o r los p artid o s conservadores q u e com ponían nal» los líderes d el país n egaron q u e las elecciones fu eran un m edio legí­
la oligarquía p u d iero n a cab ar con el sistem a con sum a facilidad V ino tim o d e d esp lazar al gobierno: p rácticam en te no d e ja b a n o tra a lte rn a ti­
después P e ró n ap o y ad o p o r la clase o b rera , p e ro ni unos ni o tros
v a q u e la revolución.
— oligarcas y o b rero s h abían ad q u irid o nun ca plena convicción en la
legitim idad de la p o h arq u ía.
^ F l o r i a m e n c io n a c o m o d e riv a d o s d e la tra d ic ió n e s p a ñ o la «la fa lta d e re s p e to p o r
C om o sabe to d o el q u e estudia la h istoria de este país, la poliarquía la L e y , la p rá c tic a g e n e ra liz a d a d e l « c ac iq u ism o » q u e o rg a n iz a b a la ile g a lid a d c o n a rre g lo
^ apariencias, n o se desarro lló desde 1853 a a l le m a « p o r lo s a m ig o s d e u n o , a u n q u e s e e q u iv o q u e n , y c o n tr a lo s e n e m ig o s d e u n o ,
1930 de a cu erd o co n las norm as del m odelo e u ro p eo occidental. L a des- a u n q u e te n g a n ra z ó n » , y la c o s tu m b re d e r e c u r r ir a la f u e rz a c u a n d o s e a g o ta b a n lo s m e ­
d io s leg a les. T a m b ié n c ita u n a tra d ic ió n lib e ra l n o n o c e n tis ta d e ta l n a tu r a le z a q u e c o n ci­
cn p ció n q u e hem os p rese n tad o hace u n m o m en to es co rrecta, p e ro tam ­
lla b a «el d e s p re c io p o r el h o m b re c o m ú n q u e c r e e e n la d e m o c ra c ia » (« E l c o m p o rta m ie n ­
bién en g ran p a rte en g añ o sa, p o rq u e p asa p o r alto dos factores in terre-
to » , p . 6 ).
lacionados y responsables de la crisis d e legitim idad d e la poliarquía “ Ca n t ó n , «Univen»®) S u ffra g e » , p. 4.
128 L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 129
L A P O L IA R Q U ÍA

B ien es cierto q u e en o tro s países d o n d e la p o liarq u ía ad q u irió m ás p o d ían g an ar algunos gobiernos p ro v in c ia le s , en vez d e e sp e ra r a an u lar
las elecciones siguientes, en 1966, lo s m ilita re s se a d e la n ta ro n a los h e­
ta rd e legitim idad, los p artid o s rec u rrie ro n a la ilegalidad, corru p ció n , e
incluso a la violencia, p a ra g anar las elecciones: todas las q u e se celeb ra­ chos y to m aro n el p o d e r con el a p o y o e v id e n te m e n te m a y o rita rio d e las
clases m ed ia y alta, tem erosas d e u n r e to r n o del p ero n ism o y cansadas
ro n en In g la te rra d u ran te el siglo x v ili difícilm ente p o d rían tom arse
del sistem a d e p artid o s a to m iz a d o s. B a jo el m an d o del g en eral O nga-
com o m odelo d e justicia. P e ro A rg e n tin a e ra d iferen te en tres aspectos.
n ía, la n u eva d ictad u ra tra tó de p o n e r fin a to d o s estos m ales su prim ien­
E n p rim er lu g ar, la m agnitud de la ad u lteració n , el frau d e y la violencia
e ra e x tra o rd in a ria en todos los sentidos, y no estab a m uy lejos de las fa ­ do los p artid o s políticos y las e le c c io n e s y g o b ern an d o p o r d ecreto .
2. E xcluida d e la política p o r l a clase alta que m an ifestab a a b ie rta ­
m osas elecciones españolas del siglo x i x en las que el resu ltad o se an u n ­
m en te su repulsa hacia los p ro c e s o s e le c to ra le s, la gran m asa de la po­
ciaba antes de celeb rarlas E n segundo lugar, tam bién com o sucedía
blación p erm an ecía aislada y a le ja d a d e l sistem a p o lítico , to ta lm e n te
en E sp a ñ a , al m ofarse ab iertam en te de la C onstitución y de las leyes
im posibilitada de acudir en su d e fe n s a p a ra im pedir u n g olpe m ilitar.
qu e a p a re n te m e n te conferían a su régim en el carácter d e legítim o, los
p o d ero so s socavaban la legitim idad d e cualquier régim en q u e fu era p ro ­ P ero al aislam iento y ostracism o s e a ñ a d ía o tro factor q u e v en ía a refo r­
ducto d e las elecciones. F in alm en te, y a d iferencia d e lo que o currió en zarlos: el gran n ú m ero de e x tra n je ro s sin ciudadanía q u e perm an ecían
In g laterra, e n tre la regencia de los «notables» y el sufragio universal no psicológica y legalm ente al m a rg e n d e l p ro ce so electoral. L a tasa de in­
hu b o en A rg e n tin a ese p erío d o d e transición que h u b iera p erm itid o que m igración en A rg e n tin a e ra m u c h o m a y o r que la de los E stad o s U ni­
los distm tos estam en to s políticos asim ilaran la legitim idad de las elec­ dos A h o ra b ien , m ientras q u e a q u í el sufragio e ra casi u niversal y los
ciones ju stas e im parciales. L a lección q u e los p o d ero so s tran sm itiero n p artid o s rivales p u g n ab an p o rq u e lo s in m ig ran tes se co n v irtieran , casi
fue ésta: cu ando las elecciones no nos favorezcan, los d e rro tad o s no tie ­ in m ed iatam en te, en ciudadanos a m e ric a n o s con d erech o a v o to , en A r­
n en p o r q u é a c e p ta r los resultados. g en tin a el incentivo que ten ía el in m ig ra n te p a ra ad q u irir la ciudadanía
Tal fue el legado que las clases m edia y o b rera recibieron en h e re n ­ e ra m ínim o pues h asta el año 1911, a u n q u e h u b iera alcan zad o la nacio­
cia cu ando p o r fin tu v iero n acceso al voto tras la refo rm a de 1911. D icha n alid ad no ten ía d erech o a v o ta r, a d e m á s d e o tros m uchos factores lim i­
R efo rm a se p ro d u jo p o r presión de los R adicales (incluyó las revueltas tativos. E n to d o caso, p u esto q u e e r a n m u ch o s los in m ig ran tes que no
incipientes de 1893 y 1905) y obligaba al cum p h m ien to d e u n a estipula­ ad q u irían la n acio n ah d ad , una g r a n p a rte de la població n perm an ecía
ción constitucional ya vigente q u e g aran tizab a el sufragio universal y el legal y psicológicam ente al m a rg e n d e la p o h arq u ía arg en tin a. E n 1914
voto secreto a los h o m b res, adem ás de c re a r tribunales electorales con casi un tercio de la población e ra e x tr a n je r a ; en B uenos A ires, que do­
jueces fed erales p a ra supervisar las elecciones. m in ab a la vida política del país, la m ita d d e los ciu d ad an o s no eran a r­
P ero allí d o n d e es no rm a que los q u e p ierd an las elecciones p u ed an g entinos; e n tre los adultos la p ro p o rc ió n e ra todavía m u ch o m ay o r — el
in v ertir los resu ltad o s p o r la fuerza, la p oliarquía descansa so b re bases 72 p o r 100 en B uenos A ires, el 55 p o r 100 en cinco de las provincias m ás
m uy frágiles. Y tal fue el caso de la A rg en tin a. U n a situación q u e se ha d en sam en te p obladas; el 20 p o r 100 en el resto. E n tre los v aro n es adul­
m odificado m uy p o co desde 1930, com o lo d em u estra vividam ente el tos autorizados p a ra v o tar, p o r s e r c iu d a d a n o s, los p o rc e n ta je s e ra n to ­
brev e in terreg n o e n tre la d ictad u ra d e 1955 a 1966. C u an d o en 1962 se davía m ás bajos: es m uy posible q u e c u a tro de cada cinco v aro n es adul­
p erm itió a los p ero n istas p rese n tar cand id ato s p a ra el C ongreso y p a ra tos b o n aeren ses no estuvieran n a c io n a liz a d o s y q u e d a ra n , p o r tan to ,
algunos gobiernos provinciales, o b tu v iero n u n a g ran p ro p o rció n de au to m áticam en te excluidos de p a rtic ip a r en la vida p o lítica del país.
votos. E sto b astó p a ra que el p resid en te F rondizi an u lara la elección, a E l balan ce to ta l del d esarro llo p o lític o arg en tin o p u e d e resum irse di­
p e sar de lo cual las fuerzas m ilitares an tip ero n istas d esco n ten tas con los cien d o q u e, e n tre sus c iu d a d a n o s, la confianza en la legitim idad de la
p o h a rq u ía y en especial en la o b lig a to rie d a d de resp etar las elecciones es
resultados de las elecciones y tem ero sas d e u n a rep etició n del pero n is­
m o d erro caro n y arrestaro n a Frondizi. d efin itiv am en te superficial, e s p e c ia lm e n te e n tre las e h te s, p e ro tam bién
C u an d o en 1963 se volvieron a convocar elecciones p a ra elegir un e n tre el co m ú n de las gentes. E n d e fin itiv a , el crédito q u e m erecen las
p resid e n te q u e reem p lazara a F ro n d izi, se p rohibió a los cand id ato s p e ­ elecciones libres a los sectores c la v e d e la población es d em asiad o en d e­
ro n istas q u e se p rese n tara n ; n o o b stan te, y com o resu ltara ev idente que ble p a ra q u e el país se c o m p ro m e ta p erió d icam en te a o rg an izar eleccio­
nes y se aten g a a los resultados.

ge 1 9 6 ? ^ 5 ° B r e n a n , T h e S p a n is h L a b y r in th , C a m b rid g e U n iv e rsity P re ss , C a m b rid -


G e r m a n i, P o lítica y s o c ie d a d , p p . 2 4 7 , 265.
iitX-.

130 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 131

E n este sen tid o es m uy rev elad o ra la encu esta q u e se realizó en B u e­


no s añ o s, atrib uy e u n a im p o rtancia capital a la idea q u e p rev alece en
nos A ires, en 1966, m uy p o co a n tes d e q u e los m ilitares to m aran el
c a d a país en relación co n la au to rid ad E ckstein h a fo rm u lad o la h ipó ­
p o d e r (C u ad ro 8.1). E s m uy im p o rta n te no o lvidar q u e p o r aquella
tesis d e qu e la dem ocracia sería m as estab le si las pau tas a u to rita ria s del
é p o ca se e sp era b a q u e los p ero n istas o b tu v ieran p o r los m enos u n a te r­
g o b ierno fu eran co n g ru en tes con las d e o tras instituciones y asociacio­
cera p a rte de los v o to s, p o r lo cual p ro h ib ir su p articipación equivalía a
n es del país E s de su p o n er q u e e sta correspo n dencia e n tre las fó rm u ­
im p ed ir q u e el g ru p o m ás n u m ero so de electores tu v iera sus p ropios
las a u to ritarias facilitaría igualm ente la ta re a de los regím enes h eg em ó ­
can didatos. E n tre las esferas m ás altas de B uenos A ires casi la q uinta
p a rte p e n sab a q u e la m ed id a e ra co rre c ta y o tros tan to s no se o p onían a nicos.
N o dudam os en adm itir la idea de qu e la n atu raleza d e las relaciones
la id ea. P ero lo m ás in te resa n te , au n q u e no p o r ello so rp re n d e n te , es
d e au to rid ad e n tre el gobierno y los g o b ernad o s influye d e m a n e ra vital
h asta q u é p u n to la exclusión de los p ero n istas e ra u n a cuestión de clases.
e n la posibilidad de qu e se prod uzca u n régim en u o tro . L lev an d o las
E l cu ad ro d em u estra q u e la idea de la exclusión e ra m ás fu erte en las
cosas a su lím ite p o d ría asegurarse qu e si la m ayoría de los h a b ita n te s de
clases altas, an tip ero n istas fervientes, m ien tras que e ra m uy débil en tre
u n país creen q u e la tínica relación con v en iente en tre el p u e b lo y el go­
la clase b a ja q u e ap o y ab a decid id am en te a P eró n . Sólo la m itad de las
b iern o es la d e je ra rq u ía to ta l, de reg id ores y regidos, d e d om inio y o b e ­
p erso n as m ás cultas se o p o n ía a la prohibición y este e ra el secto r que
d ien cia, el país tie n e tod as las posibilidades d e ser un régim en h eg em ó­
h ab ía ap o y ad o con m ás fuerza el golpe m ihtar. E l hech o de que las p e r­
nico, y que si se p a rte de sem ejantes o piniones es m uy difícil q u e haya
sonas d e nivel cultu ral m ás b a jo se o p u sieran a la exclusión difícilm ente
u n a sola p o sibihdad p a ra el d eb ate púbhco.
p u e d e in te rp re ta rse com o un com prom iso, p o r su p a rte , en favor de
T am b ién es po sib le, com o dice E ck stein , que la gente e n c u en tre su­
elecciones h b res; h u b iera sido in te resa n te sab er cuán to s apoy arían la
m am e n te difícil con cihar e n tre sí opiniones m uy diversas so b re la rela­
prohib ició n to ta l d e to d o tip o de com icios b a jo el régim en peronista.
ción d e au to rid ad ; exige m ucho esfuerzo creer en la au to rid ad h egem ó ­
C u a d r o 8.1 n ica p a ra d eterm in ad a cosa y en la au to rid ad d em ocrática p a ra o tra.
E c k ste in , q u e eligió N oru eg a p a ra un a p ru e b a hm itada de su te o ría , a r­
¿C onsideraría u sted acertado o desacertado que el gobierno prohibiera g u m en ta q ue los n oruegos h an triu n fad o p len am ente en la solución de
a los p eronistas su participación en las p ró x im a s elecciones? sus conflictos y desavenencias p o rq u e casi to d os creen en las relaciones
d e au to rid ad dem ocráticas y son p artid ario s d e eUas.
ERRÓNEO CORRECTO N o s a b e /N o c o n te s ta

64 % 19 % 17 %
C o m o q u ie r a q u e la s n o rm a s d e m o c rá tic a s im p re g n a n la v id a n o ru e g a to d a:
P o r n iv el d e e d u c a c ió n ; la fa m ilia , la e sc u e la , la s a so c ia c io n e s e c o n ó m ic a s y a m isto sa s, lo s g ru p o s d e
A n a lf a b e to s o e n s e ñ a n z a p rim a ria ............... 65% 16% 19 % p re s ió n , lo s p a rtid o s y el g o b ie rn o n a c io n a l y lo c a l, n o h a y q u e m a ra v illa rs e de
E n s e ñ a n z a s e c u n d a ria ..................................... 63 % 24 % 13 % q u e lo s n o ru e g o s c o n s id e re n la d e m o c ra c ia n a tu r a l y m o ra l y la to m e n c o m o u n
E n s e ñ a n z a s u p e r io r ......................................... 50% 35% 15%
« estilo d e v id a» c o m ú n y n o só lo c o m o u n a fo rm a a c re d ita d a d e g o b ie rn o n a ­
N = 1004
cio n al
F u e n t e : E n c u e s ta s G a llu p d e la A rg e n tin a , m a rz o , 1 9 6 6 , re c o g id o e n P o lis , 2 (p r im a v e r a , 1 9 6 7 )
P -2 2 .
N o ru eg a quizá rep re sen te el ex trem o de la escala. P ero el co n cep to d e la
p o h a rq u ía p arece coincidir con u n a gran variedad de ideas so b re la a u to ­
rid a d D e h ech o , y d ad o que la p o h a rq u ía p o r su p ro p ia n atu raleza
A s í p u es, el lem a un tan to cínico, p e ro n o del to d o ex ag erado , qu e es
exige la p osibihdad d e q u e haya conflictos e n tre las organizaciones y la
n o rm a basica d e la política arg en tina p o d ría ser el siguiente: C reo en las
capacidad p a ra id ea r y acep tar soluciones d e com prom iso, es discutible
elecciones en ta n to en cu anto esté seguro de q u e no g a n arán m is co n ­
trarios. h a sta qué p u n to se facilita la com binación d e conflicto y arm o n ía cuando
en el seno de las organizaciones se a cep ta, en b u en a p a rte , la p ráctica de

A u t o r id a d

*' iNKEES y L e v i n s o n , N a r i o n a / C /iarticier, p p . 448 SS.


Son m uchos los au to res q u e h an hecho hincapié en la im p o rtan cia de H a rr y E c k s t e i n , D iv is io n a n d C o h e sio n in D e m o c ra c y : A S tu d y o f N o r w a y , P r in ­
las o p inio nes y actitudes con resp ecto a la au to rid ad . E n tre ellos E cks­ c e to n U n iv e rsity P re s s , P rin c e to n , 1966, a p a r ta d o B (1961) y p â ss im .
tein , siguiendo la te o ría que h a venido d esarrolland o desde hace algu­ ‘3 / 6 W ..p . 173.
/W i / ..p . 189.
132
l a P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 133

e m p e r a d o r . Q u ie n d e te n ta e s ta fu n c ió n re c ib e la s d e m o s tra c io n e s m á s e x tr e ­
m a s d e o b e d ie n c ia : a n te é l, se g ú n la c o s tu m b re , lo s e tío p e s se p o s tr a n d e r o d i­
lla s y n o o s a n le v a n ta r la m ira d a .

A ctitu d es sem ejan tes conducen a d u ras p en as al d e b a te público.


L a c u ltu r a a m h a r a p r o h íb e h a c e r c rític a p ú b lic a , d ire c ta e im p a rc ia l so b re
c u a lq u ie r a u to r id a d , d e l tip o q u e se a . E n la s re la c io n e s a u to rita ria s
— re c o r d e m o s q u e e n tr e los a m h a r a to d a in te ra c c ió n p o lític a e n tr a d e n tr o d e
la s re la c io n e s a u to rita ria s — só lo h a y tre s a lte rn a tiv a s; la d e f e r e n c ia to ta l, la
a q u ie sc e n c ia y la a d u la c ió n ; la c rític a p o r m e d io s sin u o so s y e n c u b ie rto s ; o la
fra n c a re b e lió n .

E n estas circunstancias nad a tien e de so rp re n d e n te q u e las ideas que


quiz^ tam b ién „ .e n o s d eferen tes h a L los favo recen las instituciones de la p o liarq u ía caigan en te rre n o baldío:

=S ÍÍS íp 5 ^E S A p e s a r d e q u e h a c e m á s d e s e s e n ta a ñ o s a lg u n o s e tío p e s e d u c a d o s e n O c ­
c id e n te h a n f o m e n ta d o la id e a d e la r e p re s e n ta c ió n p a r la m e n ta r ia , é s ta v a ta n
a c o n tr a p e lo d e la in c lin a c ió n n a tu r a l h a c ia la fó rm u la a u to r ita r ia d e la c u ltu ra
a m h a r a q u e , s e n c illa m e n te , n o se to m a n e n s e rio lo s p ro c e d im ie n to s e le c to ra ­
les

E f e c t iv id a d

s£ S S E S S £ í "
a u to r id a d , es l o a S
' “ í C om o ya indiqué en el capítulo a n te rio r, o tro grupo de opiniones in­
tere san te s son las q u e se refieren a las expectativas sobre la efectividad
a la b a n z a y o b e d i e n c i a T n c e ^ ^ d e fe re n c ia ,
co n q u e los distintos regím enes resu elv en sus conflictos m ás agudos
so c ia liz a c ió n d e los n iñ o s a m h a r a v la p n m e r o b je tiv o d e la
ció n d e c o n tin u id a d y e s c o n g ru e n te con
D a d o que nos estam os refirien d o sobre to d o a las opiniones de activistas
™ ... E l p a tr ia r c a d e la f S í “J T y d irig en tes, hay «problem as» y son «críticos» cuando com o tal los p erci­
n a ta r io e c le s iá stic o o p o lític o , e l oficina! m ilita r - t n H n ^ig- b en u n a p ro p o rció n significativa de activistas y líderes. (P o r supuesto
c o m o im a g e n d e p a te rn id a d - tn d n c ^.n u' ^ c o n sid e ra d o s q u e si se refiere a o tro contexto d istinto esta definición d e «problem a
crítico» no es del to d o satisfactoria.)
L as expectativas sobre la efectividad g u b ern am en tal suelen ser un
elem en to m ás o m enos cam biante d e la cu ltu ra política d e los países:
n o rm alm en te se p u ed e socializar a los jóvenes en la creencia d e q u e su
g o b iern o es, en c o n ju n to , m uy eficaz o crónicam ente ineficiente. A sí
u n a g ran p ro p o rció n de niños n o rteam erican o s en octavo g rad o de en se­
ta m b ié n los c o m e n ta rio s d e H ^ s D a a l d e r A n g e le s 1968, p p . 144 ss. V é a se ñ an za p rim aria h a n ad q u irid o la convicción de que su g o bierno es m uy
t e d S o c iety » , e n e d ic ió n d e R o b e r t A D a h l P o lZ T n in a S e g m en - eficaz (o al m en o s así lo creían h asta fecha m uy re c ie n te ). Según un estu ­
Y a le U n iv e rsity P re ss , N e w H a t n ^9^^ p 1 97
dio em p ren d id o a gran escala sólo el 2 % de los escolares de octavo
I b í d ., p . 166. '
g rad o creían q u e el g obierno n o rteam erican o «suele equivocarse con
B r o w n , 38^^41" L ittle

v e P o litk a l S w l í i z r ó o m <<An A p p ro a c h to S tu d y o f C o m p a ra ti- D o n a ld L . U v i n e , « E th io p ia ; I d e n tity , A u th o r ity , a n d R e a lism » , e n e d ic ió n de


L u c ia n W . P y e y S id n e y V e r b a , P o litic a l C u ltu r e a n d P o litic a l D e v e lo p m e n t, P rin c e to n
U n iv e rs ity P re ss , P r in c e to n , 1 9 6 5 , p p . 2 5 0 - 2 5 1 , 2 5 3 .
in g le se s a c o n s id e r a r e l m u n d o m ás j e r á r q u T c ^ T u e T r n S s "" C o n s ú lte s e S e y m o u r M a rtin L ip s e t , P o litic a l M a n , D o u b le d a y , G r a n d e C itv
I9 6 0 , p. 78. ^
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S
134 L A P O L IA R Q U ÍA
no s crecen ap ren d ien d o a confiar en la efectividad de su g o b iern o , en
frecuencia»; casi el 60 % o p in ab a q u e «se equivoca pocas veces o o tro s países o cu rre ju stam en te lo co n trario
nunca»; cerca d e las tres cuartas p artes e stab an convencidos de q u e «el N o o b sta n te , y au n cuando m uy a m en u d o u n a te m p ra n a socializa­
g obierno sabe m ás q u e nadie» o q u e «sabe m ás q u e la m ayoría de la ción configura las o piniones sobre la efectividad del g o b iern o , d e ello no
gente» se sigue que van a p e rm a n ec e r inm utables: si la acción g u b ern am en tal
D a d o el e n o rm e im pacto de e ste pro ceso de socialización, n ad a tiene v aría, la ciu d ad an ía p u e d e acusar el cam bio. E l esceptism o de los cam ­
d e so rp re n d e n te q u e u n a encu esta realizad a p o r A lm o n d y V erb a en pesinos franceses, itah an o s e indios se enraíza en siglos d e experiencia
cinco naciones, al responder a la pregunta: «¿E n térm inos generales, qué con su p ro p io go b iern o ; no o b stan te, al cam biar la actitu d d e éste, los
cosas de tu país te p ro d u cen m ás orgullo?», el 85 % d e los niños n o rte a ­ cam pesinos del su r de F ran cia, o de In d ia, h an m odificado sus opiniones
m ericanos c ita ra n las instituciones g u b ern am en tales y políticas. E n sus h asta llegar a c re e r q u e el g o bierno no tie n e p o r q u é ser, n ecesariam en ­
resp u estas no sólo m anifestab an orgullo p o r sus instituciones políticas te , u n e n te in ep to o una fuerza m ahgna, y q u e tam bién p u e d e contribuir
p o r encim a d e cu alq u ier o tra cosa, sino q u e la p ro p o rció n de los que así a resolver sus pro b lem as O bien p u e d e o cu rrir q u e se tran sfo rm en en
o p in ab an e ra su p erio r a la de o tro países A d em ás, los activistas polí­ desilusiones las esperanzas confiadas de los cam pesinos n o rte a m e ric a ­
ticos d e E stad o s U n id o s e ra n los q u e se sentían m ás orgullosos d e sus nos a causa de los fracasos gubern am en tales. D ad o el g rad o increíble de
instituciones políticas fe e n su g obierno de los jóv en es n o rteam erican o s, com o acabam os de
Si bien con referen cia a las expectativas so b re efectividad g u b ern a­ in d icar, n ad a tien e de so rp ren d en te q u e algunos de estos jó v en e s p ier­
m en tal no h e p o d id o en co n trar d ato s seccionales a escala nacional que d a n confianza en el sistem a, y le d en la espalda, o se vuelvan cínicos o
sean estrictam en te com p arab les, cab en pocas d udas de q u e , en m uchos rad icales, al c o m p ro b ar los erro res gu b ern am en tales en sus in ten to s de
países hay u n a p ro p o rció n b a sta n te significativa de la p o b lació n , inclui­ reso lv er los vitales p roblem as racistas, bélicos, o d erivados de la p o ­
d o s los activistas, q u e n o confía en la capacidad del g o bierno p a ra solu­ breza.
cio n ar los p ro b lem as del país L o m ism o q u e los niños norteam erica-

E n u n a e n c u e s ta r e a liz a d a p o r D o x a e n I ta h a e n 1 9 6 7 , e n re s p u e s ta a la p re g u n ta :
« ¿ C re e u s te d q u e m a r c h a n b ie n la s c o sa s e n Ita lia p o r lo q u e se re fie re a la a c tu a c ió n d e la
D a v id E a s t o n y J a c k D e n n i s , C h ild r e n in th e P o litic a l S y s te m : O r ig in s o f P o litic a l A d m in is tra c ió n g u b e r n a m e n ta l (m in istro s, fu n c io n a rio s p ú b lic o s, e tc .) ? » , la s re sp u e s ta s
L e g itim a c y , M c G ra w -H ill, N e w Y o r k , 1 9 6 9 , p . 1 3 3 . V é a s e a sim ism o su a rtíc u lo « T h e fu e ro n ;
C h ild ’s Im a g e o f G o v e rn m e n t» , e n T h e A n n a ls o f th e A m e r ic a n A c a d e m y o f P o litic a l a n d
S o c ia l S c ie n c e , 3 6 1 ( s e p tie m b re 1 9 6 5 ) , c a u d ro 6 , p . 5 4 . m u y b i e n ......................................................................................... 2 %
“ L a s c ifra s f u e ro n : E E . U U . , 8 5 p o r 1 0 0 ; I n g la te r r a , 4 6 p o r 1 0 0 ; A le m a n ia , 7 p o r b a s ta n te b ie n ............................................................................... 19 %
1 0 0 ; I ta lia , 3 p o r 1 0 0 ; M é x ic o , 3 0 p o r 1 0 0 ( G a b r ie l A . A l m o n d y S id n e y V e r b a , T h e C ivic n i b ie n n i m a l ................................................................................ 22 %
C u ltu r e , L ittle , B r o w n , B o s to n , 1 9 6 5 , c u a d ro I I I , 1 , p. 6 4 ) . b a s ta n te m a l ................................................................................ 26 %
A u n d e n tr o d e la e n s e ñ a n z a c o n tro la d a , los e n c u e s ta d o s n o r te a m e r ic a n o s clasifi­ m u y m a l .......................................................................................... 8 %
c a d o s c o m o d e g ra d o a lto o m e d io en « c o m p e te n c ia su b je tiv a » e x p re s a b a n o rg u llo p o r las sin o p in ió n ................................................................................... 22 %
in stitu c io n e s p o lític a s c o n m u c h a m ás f re c u e n c ia q u e lo s q u e s e c la sific a b a n c o m o d e
g ra d o b a jo e n « c o m p e te n c ia su b je tiv a » { ib íd ., c u a d r o V I I I .4, p . 199). A su v e z, la « c o m ­ E n c o m p a ra c ió n c o n o tr o s p a íse s, só lo el 1 6 p o r 1 0 0 ju z g a b a a su A d m in is tra c ió n
p e te n c ia su b je tiv a » e s tá m u y re la c io n a d a co n la ac tiv id a d y el c o m p ro m iso p o lític o s . C o n ­ « M e jo r q u e e n o tr o s p a íse s» ; p e o r el 3 4 p o r 1 0 0 , y sin o p in ió n e l 4 9 p o r 1 0 0 . A la p r e g u n ta
sú lte n s e lo s c u a d ro s V I .2 , p . 144; V III. 1, p . 189, y V I I I .2 , p. 193, y to d o e l c a p ítu lo X . s o b r e la h o n r a d e z y d e d ic a c ió n d e lo s e s ta d is ta s ita lia n o s , la s c o n te s ta c io n e s f u e ro n sim ila ­
^ P o r e je m p lo e n e n tre v is ta s re a liz a d a s , e n 1964-1965, « d e 167 m ie m b ro s d e la elite re s {P o lis, 3 , n ú m 4 ( 1 9 6 8 ) : 6 2 , # 1 3 , # 1 5 , # 1 8 .
p o lític a ir a n í id e n tific a d o s m e d ia n te u n a n á lisis p o sic io n a l» , las re s p u e s ta s a la p re g u n ta ; E n el p u e b lo d e la P ro v e n z a , a n a liz a d o p o r W y l i e , los n iñ o s « c o n tin u a m e n te o ía n
« E n c o n ju n to , ¿ c re e u s te d q u e el siste m a p o lític o ira n í fu n c io n a m u y b ie n , n o m u y b ie n , o a lo s a d u lto s r e fe rirs e a l G o b ie r n o c o m o f u e n te d e to d o m al y a lo s g o b e r n a n te s c o m o
m a l? » , c o n te s ta ro n : in s tr u m e n to s d e l d o m in io . E n e s ta o p in ió n n a d a h a y d e p e rso n a l; N o s e re fie r e a n in g ú n
g o b ie r n o c o n c r e to c o m p u e s to p o r u n g ru p o c o n c r e to d e p e rso n a s . Se re fie r e al g o b ie rn o
m u y b i e n ........................................................................................ 1 5 , 6 % e n to d a s p a r te s y e n to d o tie m p o » (L a u re n c e W y l i e , V illa g e in th e V a u clu se , e d . r e v is a d a ,
b a s ta n te b ie n ............................................................................ ... 3 1,7 % H a rp e r an d R o w , N ew Y o rk , 1 9 6 4 ), p. 2 0 8 .
n o m u y b i e n .................................................................. ;........... ... 2 6 , 3 % “ E n c ie rto m o d o , e s to p u e d e h a b e r o c u r rid o e n el p u e b lo d e s c rito p o r W y l i e .
m a l ...................................................................................................i s ’o % V é a n s e su s c o m e n ta rio s s o b r e « P e ry a n e T e n Y e a rs A f te r» , ib id ., p p . 3 6 4 - 3 6 5 . V é a n s e
sin o p in ió n , e t c ......................................................................... .... 11,4 % ta m b ié n lo s c a m b io s d e q u e d a c u e n ta M rs. W i s e r e n la a ld e a d e K a r ím p u r , e n la In d ia , e n
B e h in d M u d W a lls, e n e d ic ió n d e W illia m y C h a r lo tte W i s e r , 1 9 3 0 - 1 9 6 0 , U n iv e rs ity o f
M a rv in Z o N is, « P o litic a i e lite s a n d p o litic a l cy n icism in Tram », C o m p a r a tiv i P o litic a i S tu ­ C a lifo rn ia P re s s , B e rk e le y , 1963, p. 224,
d ies, 1 ( o c tu b r e , 1 9 6 8 , 3 6 3 ) .
136 L A P O L IA R Q U IA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 137

C u an d o las o piniones sobre la efectividad del g o b iern o son inciertas


a u n g o b iern o , sus éxitos p u ed en en g ran d ecer y p restig iar las fórm ulas
o p oco p ro fu n d a s, com o suele su ced er en los regím enes recién e stren a­
d e la relació n d e au to rid ad que e n c a m e ; y a la inversa, en caso de que
dos, la in e p titu d del g obierno en c ie rra graves peligros. A sí, la incapaci­
fracase (F igura 8.1).
d ad de las poliarquías nacientes d e A lem an ia, Italia y E sp a ñ a p a ra re ­
solver los p ro b lem as m ás palp ab les — incluso p a ra m a n te n e r el o rd en
A c c io n e s d el a C o n f i a n z a e n s u a u t o r id a d
público— creó d u d as sobre la eficacia de la p o liarq u ía e inclinó la tra ­ g o b ie r n o ^ s e r e fu e r z a
y ecto ria h acia la dictad u ra. Las historias p ersonales q u e A b el recogió en C o n sid e r a d a s
A lem an ia en 1934, p u ed en d a r p ru eb a s ab u n d an tes de q u e a p a rtir de c o m o e f e c t iv a s

1929 la oposición a la R epública «se refo rzó p o r la creencia d e q u e el au ­ A c c io n e s d e l ^ C o n f i a n z a e n s u a u t o r id a d


g o b ie r n o s e d e b ili t a
m en to del n ú m ero de p roblem as graves q u e A lem an ia afro n tab a se
C o n sid e r a d a s c o m o
d eb ía en gran p a rte a la ineficacia d e su gobierno» in e fe c tiv a s

L as o piniones sobre la ineficacia g u b ern am en tal p u e d e n verse influi­


Fig u r a 8 .1 .
das no sólo p o r la actuación del p ro p io go b iern o , sino p o r los éxitos y
fracasos d e o tro s gobiernos p rec e d e n te s y co n tem p o rán eo s. Filósofos,
publicistas, pro p ag an d istas, ideólogos y dem ás, to d o s ellos, explotan la T odos los gobiernos co m eten erro res alguna vez, p e ro la socializa­
experien cia de o tro s gobiernos p a ra convencer a sus correligionarios de ción g en era u n d epósito de expectativas de confianza q u e funcionan a
la efectividad relativ a de los distintos regím enes. A l igual q u e o tro s m u ­ m o d o de reserv a en los p eríodos de adversidad. E n los regím enes recién
chos escritores q u e les siguieron, M aquiavelo y R o sseau u tilizaron la in stau rad o s, tales depósitos están poco llenos o casi vacíos; en los regí­
R ep ú b lica d e R o m a com o n o rm a. M ontesquieu to m ó com o m odelo a m en es m ás antiguos, q u e tien en en su h a b e r grandes logros, los d epósi­
In g la terra e influyó en los n o rteam erican o s. L o m ism o q u e suced iera en tos suelen e sta r llenos. Las nuevas poliarq u ías de ItaUa — desde 1919 a
In g la terra d u ra n te el siglo x v iii y en E stad o s U nidos en el x ix , d u ran te 1923— , de la A lem an ia de W eim ar y de la R epública esp añ o la, ten ían
el siglo X X form ulaciones políticas m uy distintas h an influido e n las o p i­ pocas reservas d o n d e e c h ar m an o , m ien tras q u e el caudal d e confianza
niones q u e m erecía la relativa eficacia de los diversos regím enes, sobre d ep o sitad a en la capacidad de los g o b ern an tes ingleses y n o rteam erica­
to d o en los in telectu ales, que ia v alo raro n de form as m uy distintas. E n nos p a ra resolver los p roblem as, les ay u d aro n a sobrevivir el desastre
la d écad a de los tre in ta , el éxito de las dictaduras de A lem an ia, Italia y d el desem p leo m asivo en la décad a d e 1930
la U R SS co m p etía con los logros «a m itad de cam ino» de Suecia y con el
N e w D ea l d e los E stad o s U nidos. E n Ib ero am érica la influencia de los
m odelos au to ritario s p arece ser la co n stan te inevitable: el P R I e n M éxi­ C o n f ia n z a

co , P e ró n e n A rg en tin a, C astro en C u b a, y m ás recien tem en te, la Ju n ta


R efo rm ista m ilitar en P erú. O tro elem en to de la o pinión al q u e suele o torgarse gran p o d er de in ­
L a evidencia indica, pues, que las opiniones sobre la efectividad de fluencia es la «m agnitud del créd ito y la confianza que los m iem bros de
los gobiernos e stán influidas m uy d ecisivam ente, tan to p o r la socializa­
ción política com o p o r las opiniones q u e m erece la actuación de los dis­
tin to s regím enes. E stas opiniones so b re la efectividad g u b ern am en tal d a d , a l q u e h a r e m o s re fe re n c ia a q u í; in clu y e n o só lo la efic ac ia d e l re s u lta d o y la e v ita c ió n
d e la c o n tie n d a , sin o ta m b ié n su d u ra c ió n y le g itim id a d , a d e m á s d e su p e rm e a b ilid a d , q u e
p u ed en refo rza r, d eb ilitar o a lte ra r las ideas sobre las relaciones de
s e d e fin e c o m o « la c a p a c id a d d e u n ré g im e n p o lític o p a r a o b te n e r re c u rs o s d e lo s d istin to s
am istad q u e prev alecen en un m om en to d ad o Si se considera efectivo s e g m e n to s so c ia le s y lle v a r a c a b o su s d ire c tric e s d e n tr o d e e s to s s e g m e n to s» . H a r r y E c k s ­
t e i n , « A u th o r ity R e la tio n s a n d G o v e rn m e n ta l P e rfo rm a n c e : A T h e o re tic a l F ra m e w o rk » ,

C o m p a r a tiv e P o litic a l S tu d ie s , 2 (o c tu b re 1 9 6 9 ) , p p . 283-287.


T h e o d o r e A b e l , T h e N a z i M o v e m e n t, A th e r to n P re ss , N e w Y o rk 1 9 6 6 ('1938) Si b ie n to d o e s to es d e c a rá c te r c o n je tu ra l, la e v id e n c ia es su m a m e n te p e rsu a siv a .
p . 12 1. C o n a n te r io r id a d a la F o r tu n e P o li e m p r e n d id a e n E s ta d o s U n id o s e n m a r z o d e 1 9 4 Ü , n o
L a fo rm u la c ió n d e E c k s t e i n es a lg o d if e r e n te , p e r o n o in c o n g ru e n te c o n é sta . h e p o d id o e n c o n tr a r n in g ú n o tr o so n d e o d e o p in ió n q u e p u e d a p r o p o r c io n a m o s la su fi­
E c k s t e i n e s ta b le c e la h ip ó te s is d e q u e «la c o h e re n c ia e n tr e la p a u ta d e a u to r id a d (g u b e r­ c ie n te e v id e n c ia . P o r e s ta é p o c a e s ta b a sin e m p le o c e rc a d e l 15 p o r 1 0 0 d e la fu e rz a la b o ­
n a m e n ta l) y la s p a u ta s a u to r ita r ia s d e o tr a s u n id a d e s sociales» es u n a c o n d ic ió n n e c e s a ria , r a l, e s d e c ir u n o s o c h o m illo n e s d e tr a b a ja d o r e s . E n la e n c u e s ta se p re g u n ta b a :
p e r o n o s u fic ie n te , p a r a u n a « a c tu a c ió n g u b e r n a m e n ta l a c e rta d a » . E n la a rg u m e n ta c ió n E n su o p in ió n , ¿ C u á l d e la s sig u ie n te s f ó rm u la s se a d a p ta m e jo r a la fo rm a d e G o b ie r ­
d e E c k s t e i n la a c tu a c ió n d e l G o b ie rn o c o m p re n d e m ás c o n c e p to s q u e e l d e la efectiv i- n o a m e ric a n a ? : 1) N u e s tr a fo rm a d e G o b ie r n o , b a s a d a e n la C o n stitu c ió n , e s to d o lo p e r ­
fe c ta q u e p u e d e s e r y n o h ay q u e in tro d u c ir m o d ific a c io n e s su sta n c ia le s. 2 ) L a C o n stitu -
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S POLlTICOI
138 L A P O L IA R Q U ÍA

dificulta la com unicación m u tu a. A sí, A lm o n d y V e r b a onO M l


un sistem a político d ep o sitan en los ag en tes d e dicha política» L a Pa-
e n tre los n o rteam erican o s e ingleses el nivel de c o n ñ a n z i ntUtUI
lo m b ara h a h echo n o ta r la im po rtan cia q u e el descrédito h a ten id o en la
m u cho m ás alto q u e en A lem an ia e Italia. C ab ría pensfir q u o l o i
cultu ra p o lítica italiana: «el chm a gen eral es de tem o r, sospecha, des­
nes au to ritario s d e estos dos países h a n corroído agu d am en te la OOñfliS«
confianza y hostilidad». «M e siento obligado a asen tir» , dice, za m u tu a; com o indican los com entarios de L a P alo m b ara q u e aoftbt*
m os d e tran scrib ir, cu ando el nivel d e m u tu a confianza es m u y b ijo
q u e m e r c e d a la e v id e n c ia d e q u e d is p o n g o , la s a c titu d e s q u e m a n tie n e n los
p u e d e influir en la tran sfo rm ació n d e la p o liarq u ía a la h e g e m o n ía .
ita lia n o s s o n e se n c ia lm e n te « H o b b e s ia n a s » y la h is to ria d e l p a ís in d ic a q u e
c u a n d o la situ a c ió n se h a c e d e m a s ia d o in to le ra b le lo s ita lia n o s b u sc a n so lu c io ­ C o m o q u iera q u e se a, A lm o n d y V e rb a hallaro n tam bién q u e el p o r c e n ­
n a r e l p r o b le m a d e su g o b ie rn o in s p irá n d o s e ig u a lm e n te e n H o b b e s . E l h e c h o ta je d e p erso n as q u e n o se sentían e n lib ertad d e en ta b lar u n a discusión
d e q u e e l g o b ie rn o p e rm a n e z c a re la tiv a m e n te in ta c to ... ( n o q u ie r e d e c ir) q u e p o lítica con u n a p e rso n a cu alq u iera es m ucho m ás alto en A lem ania
la R e p ú b lic a p u e d a so b re v iv ir a su in c e rtid u m b re c u ltu ra l y a su s fu n d a m e n to s (3 2 % ) y en Ita h a (34% ) q u e en In g la te rra (12% ) y en E stad o s U nidos
p r o b le m á tic o s
(18)
T am bién L evine llam a la aten ció n so b re la desconfianza extrem a E n segundo lugar, p a ra que la g en te se agrupe lib rem en te a fin de
que rein a e n tre el grupo am hara d e E tiopía: p erseguir m etas com unes se req u ie re cierto nivel d e confianza m utua.
L as organizaciones jerárq u icas q u e se basan e n la au to rid ad descen d en ­
« L o s ra sg o s d istin tiv o s q u e c o n fig u ra n la im a g e n q u e lo s a m h a r a tie n e n d e te so n posibles (au n q u e no n ecesariam en te eficaces) p o r la desconfianza
la n a tu r a le z a h u m a n a e n g e n e ra l, s o n la a g re siv id a d in n a ta y la fa lta d e c o n ­ m u tu a m ien tras q u e es difícil constitu ir y m an te n er organizaciones basa­
fia n z a q u e m e r e c e ... J u n to a la id e a d e q u e e n e l h o m b re s ie m p re su b y a c e u n a das en la influencia recíproca en m edio de u n a atm ó sfera d e d esconfian­
h o s tilid a d p o d e r o s a , e s tá la n o c ió n d e q u e n o es d ig n o d e c o n fia n z a »
za. Y así L evine arg u m en ta que la ex tre m a desconfianza q u e prevalece
D e tres form as distintas , cu ando m en o s, la confianza m u tu a fav o re­ e n tre los etío p es contribuye a explicar «la falta de organizaciones que
ce la p o liarq u ía y el d eb ate público, y la desconfianza ex trem a facilita la articu len y ag ru p en los in tereses etíopes». F alta q u e, com o señala,
hegem onía. E n p rim er lugar, la p o h a rq u ía exige la com unicación
recíproca, de doble vertiente, m ientras que la gente que no confía entre sí n o y a s ó lo e s e l r e s u lta d o d e l c a r á c te r a u to r ita r io d e l ré g im e n , a p o y a d o c o m o
lo e s tá p o r la s tra d ic io n a le s a c titu d e s a m h a r a h a cia la a u to r id a d ; r e fle ja , a si­
m is m o , la d ific u lta d d e los e tío p e s p a r a e m p r e n d e r c u a lq u ie r a c c ió n c o n c e rta ­
d a , s o b r e to d o e n la e s fe ra p o lític a . Y ta m b ié n e n e s te a s p e c to la c o n c e p c ió n
c ió n h a c u m p lid o m u y b ie n su s fin e s , p e r o n o e s tá a to n o co n los tie m p o s , y h a y q u e a m h a r a d e la n a tu ra le z a h u m a n a e s u n fa c to r q u e tie n e m a y o r im p o rta n c ia q u e
re v is a rla a fo n d o p a r a a d a p ta r la a la s n e c e s id a d e s ac tu a le s. 3) L o s siste m a s del c a p ita lism o la p u r a m e n te a b s tra c ta . L a m u tu a d e sc o n fia n z a y la fa lta d e c o o p e ra c ió n q u e
p riv a d o y d e la d e m o c ra c ia h a n fra c a s a d o p o r c o m p le to y d e b e m o s a c e p ta r la id e a d e q u e so n c o n su sta n c ia le s a to d o e l clim a p o lític o d el p a ís , e s tá n d ir e c ta m e n te re la ­
ta r d e o te m p r a n o te n d re m o s q u e a d o p ta r u n a n u e v a fo rm a d e G o b ie rn o . c io n a d a s c o n su id e a so b re la to ta l in c a p a c id a d h u m a n a p a r a la so lid a rid a d y el
P o r in c re íb le q u e p a re z c a , visto d e sd e a h o r a , in c lu so lo s m á s p o b r e s p re firie ro n la p ri­ c o n s e n s o ... L a n o c ió n d e q u e e s p o sib le tr a n s c e n d e r la a tm ó s fe ra p re v a le c ie n ­
m e ra fó rm u la y re c h a z a r o n la ú ltim a p o r a b r u m a d o r a m ay o ría: te d e a n s ie d a d y so s p e c h a m e d ia n te la c o n fia n z a m u tu a ... h a ta r d a d o m u c h o en
a p a r e c e r y e s e x tre m a d a m e n te ra ra

Sí a la Sí a la S í a la Sin
F ó rm u la 1 F ó rm u la 2 F ó rm u la 3 o p in ió n F in alm en te, en las p ersonas q u e desconfían en tre sí los conflictos
% % % % son m ás pehgrosos. E l d eb ate pú b h co exige descansar casi p lenam ente
en la b u e n a fe del contrario: p u ed e q u e sea u n antagonista, p ero no es
T o t a l n a c i o n a l .......................... 6 4 ,2 19,2 5 ,2 11,4
P r ó s p e r o s ................................... 7 9 ,9 14,2 2 ,4 3,5 u n enem igo im placable. «El sentido de la confianza», escribe R ichard
C lases m e d ia s a lta s ................... 7 1 ,4 19,8 3 ,7 5,1
C lases m e d ia s b a j a s ................ 64,1 2 0 ,5 5 ,2 10,2
P o b r e s ........................................ 5 8 ,4 1 8 ,6 7 ,6 15,4

( H a d le y C a n t r i l y M ild re d S t r u n k , P u b lic O p in io n , 1925-1946, P rin c e to n U n iv e rsity T h e C iv ic C u ltu re, c u a d ro I I I , p . 83. P a ra la s re sp u e s ta s s o b re e l c ré d ito y e l d e s ­


P re s s , P rin c e to n , 1951, p . 980). c r é d ito , v é a a s e e l c u a d ro I X .2 , p . 213. C o m o e n m u c h o s o tr o s c u a d ro s , lo s p o rc e n ta je s
S id n e y V e r b a , « C o n c lu sio n : C o m p a ra tiv e P o litic al C u ltu re » , e n P y e y V e r b a , s o b r e M é x ic o se e x p lic a n m á s d ifíc ilm e n te . A s í, e l p o r c e n ta je d e m e jic a n o s q u e n o s e s e n ­
P o litic a l C u ltu re, p . 5 3 5 . . . tía n lib re s p a r a h a b la r d e p o lític a e r a d e l 2 1 p o r 100 — só lo lig e ra m e n te s u p e r io r al d e
J o s e p h L a P a l o m b a r a , « Italy : F r a g m e n ta tio n , Iso la tio n a n d A lie n a tio n » , ib id , E s ta d o s U n id o s
p p . 29 0 y 297, « E th io p ia » , p p , 277*288.
« E th io p ia » , p p . 2 5 7 , 258.
140 L A P O L IA R Q U ÍA 141
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S

R ose refirién d o se a In g la terra , « p e n e tra to d a la cu ltu ra p o lítica... A S e d a p o r s u p u e s to q u e lo s q u e g a n e n to m a r á n v e n ta ja d e su v ic to ria y e x p lo ta ­


nivel d e g o b iern o es m uy im p o rta n te la confianza e n tre los colegas y los r á n a lo s q u e p ie rd a n . P a ra m u c h o s la s ele c c io n e s s o n , e n e s e n c ia , u n a lu c h a d e
v id a o m u e r te e n tr e fo rm a s d e v id a d is tin ta s e irre c o n c ilia b le s
m iem bros d e los p artid o s o p u esto s, p o rq u e infunde a to d o s la tran q u ili­
d a d d e q u e el g ru p o g o b ern an te n o se ap ro v ech ará d el hech o de q u e no
P osib lem en te sean los activistas políticos d e los dos p artid o s dom i­
haya restricciones constitucionales so b re los p o d eres gubern am en tales.
n a n te s q uienes m an tien en esta o pinión con m ayor firm eza q u e los que
Si tal hicieran n o estarían v iolando la ley, sino la confianza, y los p a rti­
no e stán tan involucrados en la política: u n estudio recien te sobre los
do s v aloran su rep u tació n p o r el créd ito q u e inspiran»
p artid o s C om unista y D em ó c ra ta C ristiano m u estra q u e en am bos la
m ay o ría p re p o n d e ra n te concibe el m u n d o desde un ángulo m aniqueís-
C o o p e r a c ió n
ta , com o el conflicto e n tre las fuerzas dicotóm icas del bien y d el m al, el
O b v iam en te, la confianza se relaciona con la capacidad de un pueblo b ien rep re sen ta d o p o r su propio p artid o — p o r supuesto— y el m al p o r
p a ra co m p ro m eterse libre y ab ie rta m en te en acciones com unes Al el o tro
igual q u e la confianza, tam bién la co o peración suscita o piniones m uy di­ L a actitu d o p u esta en tien d e estas relaciones de m an e ra estrictam en ­
versas y , com o indica el com en tario de L evine, h ay m uy buenas razones te co o p erativ a. L a regla fu n d am en tal entonces es: n o ya sólo no hay
p a ra c re e r q u e la incapacidad d e co o peración red u ce las posibilidades conflicto alguno e n tre no so tro s, sino q u e n uestros in tereses son id én ti­
p a ra la p o h arq u ía. cos o ta n im bricados e n tre sí que ju n to s ganarem os o p erd e re m o s, p o r lo
Las unidades m ás idóneas para la cooperación o el conflicto no son ne­ cual la m e jo r estrateg ia es la co o p eració n to ta l y ev itar el conflicto. W ei-
cesariam ente individuales, sino colectivas — sectores, partidos, clases so- n e r indica q u e este en fo q u e es capital p a ra la opinión de las elites indias:
a a le s y dem ás— . L o que aquí nos im porta, pues, son las opiniones que
la g ente tiene so b re las perspectivas de cooperación y de conflicto en tre P o r ra z o n e s q u e d e b e n b u sc a rs e e n la p sic o lo g ía p ro fu n d a d e lo s in d io s , los
los agentes de la vida política, ya se tra te d e individuos, organizaciones d irig e n te s d e los p a rtid o s n a c io n a le s d e e ste p a ís , los in te le c tu a le s y lo s b u r ó ­
c r a ta s c o n s id e ra n in trín s e c a m e n te in d e s e a b le s lo s c o n flic to s e n e l se n o d e su
u o tro s. T en ien d o esto bien p resen te resu ltaría de m ucha utilidad distin ­
s o c ie d a d . M ie n tra s q u e la id e a c o m p e titiv a y co n flictiv a es c e n tra ! p a ra el p e n ­
guir tres form as distintas de co n sid erar la cooperación y el conflicto s a m ie n to y la v id a p o lític a n o r te a m e r ic a n a , las n o c io n e s d e c o o p e ra c ió n , a r ­
e n tre los q u e in terv ien en en la acción política. E n un ex trem o de la esca­ m o n ía , y , u tiliz a n d o e l v o c a b lo f a v o rito d e los in d io s , d e « sín te sis» , so n ax ia les
la se p u e d e n co n sid erar las relaciones d e los actores q u e particip an en p a r a el p e n s a m ie n to in d io . E s to n o q u ie r e d e c ir q u e e n la I n d ia h a y a m á s co o ­
u n ju eg o estrictam en te com petitivo cuya regla principal es: lo que tú p e r a c ió n y m e n o s riv a lid a d q u e e n lo s E s ta d o s U n id o s, sin o q u e m ie n tra s los
n o r te a m e r ic a n o s se a d a p ta n c o n fa c ilid a d a las situ a c io n e s c o n flic tiv a s, la elite
ganas yo lo p ierd o , y lo que yo p ierd o lo ganas tú. P u esto q u e c o o p e ra n ­
in d ia las c o n s id e ra , p o r re g la g e n e r a l, in to le ra b le s .
do pod em o s p e rd e rlo to d o sin g an ar n a d a , creem os q u e la m e jo r e stra ­ ...D e s d e s ie m p re los h is to ria d o re s in d io s tie n d e n a a c e n tu a r la u n id a d q u e
tegia q u e p u ed e seguirse es la co m petencia estricta: n ad a de com prom i­ p re v a le c ía e n e l p a s a d o y a m in im iz a r lo s c o n flic to s y las lu c h a s p o r e l p o d e r.
sos o de coop eració n ; intentem os g an arlo to d o en cad a p artid a. D e P o r re g la g e n e ra l los in te le c tu a le s in d io s g u sta n d e e v o c a r u n a a ld e a p re -
b ritá n ic a a rm o n io s a so cial y p o lític a m e n te u n id a , y los h is to ria d o re s q u e v ivie­
acu erd o con L a P alo m b era tal es la ten d en cia seguida p o r los italianos al
r o n la lu c h a p o r la in d e p e n d e n c ia su e le n r e s ta r im p o rta n c ia a las d ise n sio n e s
co n sid erar la política:
in te r n a s e n to n c e s e x iste n te s.
El Ita lia n o típ ic o s ie n te que la s e le c c io n e s son c o n tie n d a s e n tr e g ru p o s
m u tu a y f u n d a m e n ta lm e n te a n ta g ó n ic o s — e n tr e « n o s o tr o s » y «el e n e m ig o > í- . « Ita ly » , p p . 290-291.
F ra n c e s c o A l b e r o n i , V itto rio C a p e c c h i , A g o p ik M a n u k i a n , F ra n c a O l i v e t t i y
A n to n io T o s í, L ’a ttivista d i p a r tito , 11 M u h n o , B o lo g n a , 1967, p p . 381-387. L o s 108 a c ti­
P o litic s in E n g la n d , p . 43. R o s e h a d ic h o ta m b ié n : « L a p ro fu n d id a d d e la co n fia n -
v ista s d e l p a r tid o c ris tia n o d e m ó c ra ta ( D C ) y c o m u n ista (P C I) fu e ro n c la sifica d o s d e la
M se p o n e d e m a n ifie s to c o n e l m a n te n im ie n to d u r a n te siglos d e u n siste m a e s ta b le d e
m a n e r a sig u ie n te d e a c u e rd o c o n su «visión d e l m u n d o « :
G o b ie r n o sin q u e m e d ie u n a c o n stitu c ió n e sc rita .» « E n g la n d , T h e T ra d itio n a lly M o d e m
Pol^l^'cal C u ltu re » , e n P y e y V e r b a , P o litic a l C u ltu re, p . 9 6 . PCI T o ta l

A s í lo h a n d e m o s tr a d o a lg u n o s sic ó lo g o s so c iales. U n a e n c u e s ta s o b re a c titu d e s


D e c id id a m e n te d ic o tò m ic o ............................................................... 3 17 20
e n tr e u n iv e r a ta r io s h a lló q u e la p e r s o n a q u e p u n tu a b a m u y a lto e l s e n tid o d e c o n fia n z a e n 35
P r e d o m in a n te m e n te d ic o tò m ic o ...................................................... 14 21
la g e n te so lía c r e e r q u e lo s c o n flic to s in te rn a c io n a le s p o d ía n r e d u c irs e o so lu c io n a rse m e ­ C o n c ib e la re a lid a d c o m o u n a p u g n a o c o n tie n d a p o r c o n q u is ta r
d ia n te la c o o p e ra c ió n y la c o m p re n sió n m u tu a s ; lo s q u e te n ía n p u n tu a c io n e s b a ja s se incli­ p o s ic io n e s , p e r o su s e n s ib ilid a d a d m ite m a y o r a rtic u la c ió n e n
n a b a n a p e n s a r q u e la ú n ic a fo rm a d e lle v a r lo s a s u n to s in te rn a c io n a le s e r a m e d ia n te la las a l t e r n a t i v a s ..................................................................................... 28 14 42
D e n in g u n a fo r m a d ic o tò m ic o ........................................................... 9 2 11
c o a c c ió n , la f u e rz a y el p o d e r . M o rris R o s e n b e r g , « M isa n th ro p y a n d A ttitu d e s T o w a rd
I n te r n a tio n a l A ffa irs » , J o u r n a l o f C o n flic t R e s o lu tio n , 1 , n ú m 4 ( d i c i e m b r e 1 9 5 7 ) , 3 4 0 . 54 54 108

m m
142 L A P O L IA R Q U ÍA 143
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S

L a m a y o r ía d e lo s d irig e n te s n a c io n a le s c r e e n q u e n o h a y q u e r e g a te a r e s ­ la conclusión q u e d ed u cen algunos o b serv ad o res de la p o lítica italiana.


fu e rz o s p a r a e lim in a r las d e s a v e n e n c ia s in te rn a s d e la I n d ia r u r a l. S e g ú n sus
a r g u m e n to s , sin e s p íritu d e a rm o n ía y d e c o o p e ra c ió n la s a ld e a s n o p o d r á n lo ­
Y así L a P alo m b ara o p in a que:
g r a r p r o g r e s o a lg u n o . A n á lo g a m e n te , ta m b ié n se d e b ie r a n m in im iz a r o e lim i­
n a r lo s co n flic to s a to d o s lo s n iv e le s so c ia le s , p o r q u e só lo e s ta n d o u n id o p u e d e .. .a n iv e l d e la p a rtic ip a c ió n e n la s o rg a n iz a c io n e s u n a c o n s e c u e n c ia e s la e x tr e ­
m a r c h a r e l p a ís h a c ia a d e la n te m a p o la riz a c ió n d e lo s se n tim ie n to s q u e s e re fle ja p a r c ia lm e n te e n la p r o lif e r a ­
c ió n d e p a r tid o s p o lític o s ... L a fra g m e n ta c ió n , q u e s e n u tr e d e la so s p e c h a y
d e l a n ta g o n is m o m u tu o s , tie n e su e x p re s ió n m á s d ra m á tic a e n la s aso c ia c io n e s
U n te rc e r en fo q u e considera ias relaciones com o de n a tu raleza coo-
ita lia n a s d e c a r á c te r s e c u n d a rio . E n e l te r r e n o la b o r a l, p o r e je m p lo (la s o rg a ­
p erativ o -co m p etitiv a, contem p lan d o el conflicto, la co o peración y la n iz a c io n e s o b r e r a s ) ..., r e p ro d u c e n e in te n sific a n e n e l e s c e n a rio d e l tr a b a jo
com petencia co m o aspectos n orm ales d e las relaciones sociales que co n ­ o rg a n iz a d o lo s v iv ísim o s se n tim ie n to s q u e c a ra c te riz a n la s re la c io n e s p o lític a s
trib u y en a u n a sociedad sa n a , vigorosa y p rogresista. D e acu erd o con e n tr e lo s p a r tid o s ... (y a ) se tr a te d e o rg a n iz a c io n e s a g ríc o la s, a so c ia c io n e s,
esto se p u e d e g an ar m ucho c o o p e ra n d o , p ero com o no es posible estar p ro fe s io n a le s , c lu b s d e p o rtiv o s , g ru p o s ju v e n ile s , f e d e ra c io n e s d e m u je re s ,
m o v im ie n to s e s tu d ia n tile s u n iv e rs ita rio s — e n u n a p a la b r a , to d a la g a m a d e
de a cu erd o con to d o s y en to d o m o m e n to , los conflictos son inevitables.
a s o c ia c io n e s v o lu n ta ria s— , n o e s d ifíc il e n c o n tra rla s fr a g m e n ta d a s , c o m o m í­
A d em ás, el conflicto en sí no es necesariam en te m alo; m uchas veces n im o , e n la s se c c io n e s c o m u n is ta , so c ia lista , c a tó lic a y fa sc ista
fo rm a p a rte d e un proceso m ás am plio en el cual los agentes conflictivos
resuelven sus diferencias p ro g resan d o al m ism o tiem po. Eii un conflicto Si el en fo q u e estrictam en te com petitivo im pide el g rad o de c o o p era­
la estrateg ia q u e im p o rta es la de b u scar soluciones que beneficien a ción y confianza q u e la p o h arq u ía exige, el enfo q u e co n trario en el sen ti­
todos. L ejos d e traicio n ar a un p rincipio, el com prom iso es esencial­ d o d e q u e to d as las relaciones d eb en se r estrictam en te co o p erativ as no
m en te b u en o y el esp íritu de com prom iso es vital. elim ina en ab so lu to las dificultades p a ra el funcionam iento d e la p o liar­
L a confianza en los m éritos y posibihdades d e las relaciones coope- q u ía, pues tien d e a socavar ciertas instituciones fu n d am en tales q u e le
rativo-com petitivas es la base del p en sam ien to h b eral inglés: constituyó co n fieren legitim idad, en especial los p artid o s políticos y a q u e, básica­
el núcleo de las ideas revolucionarias de A d am Sm ith sobre los b enéfi­ m en te , e n tra ñ a n conflicto, e incluso p u e d e n ex acerbarlo. A h o ra b ien , si
cos resultados d e la com petencia, y la d efensa clásica de J o h n S tuart el conflicto político es un m al irrem ed iab le, los p artid o s políticos son,
M ili de las v e n ta jas que se d erivan d e ex p resar opiniones opuestas. n ecesariam en te, el m al m ism o. D e h ech o , e sta es la ideología pública de
¿Q u é conclusiones podem os e x tra e r nosotros sobre las consecuen­
cias de tales o piniones en lo que resp ecta a la p o h arq u ía y la hegem onía?
Sería de verdad so rp re n d e n te que el p rim e r enfo q u e expuesto no im pi­ S e p r o h íb e a lo s ju g a d o r e s c o m u n ic a rse e n tr e e llo s. C la ro e s tá q u e si A c o n fía e n B e
d iera la co o p eració n e n tre los distintos agentes, y así lo han d em ostrado in te n ta la c o o p e ra c ió n e lig ie n d o p , B p u e d e tr a ic io n a rle y e le g ir q , c o m o su c e d e e n (1).
los diversos ex perim entos de los psicólogos sociales E sta es tam bién A s í ta m b ié n , si B c o n fía e n A y e lig e Jt y A l e tra ic io n a y elig e y ( 1 ) . Si a m b o s d e sc o n fía n
u n o d e l o tr o y re h ú s a n c o o p e r a r , a m b o s p ie r d e n , c o m o e n (3 ). D e f o rm a q u e a m b o s p u e ­
d e n e v ita r p e r d e r y g a n a r , c o m o e n (4 ), só lo c o n fia n d o u n o e n o tr o y t r a ta n d o d e c o o p e ­
M y ro n W e i n e r , « In d ia ; T w o P o litic a l C u ltu re s » , e n la o b r a d e P y e yV e r ba , P o li­ r a r . E n u n e x p e r im e n to r e a liz a d o c o n u n ju e g o d e e s te tip o , M o rto n D e u t s c h e n c o n tró
tica l C u ltu r e , p p . 235-236. q u e lo s ju g a d o r e s a lo s q u e se le s h a b ía in s tr u id o e n el s e n tid o d e a c tu a r to m a n d o e n c o n si­
U n ju e g o m u y c o n o c id o q u e se u tiliz ó e n e s to s e x p e rim e n to s es el D ile m a d e l P ri­ d e r a c ió n ta n to e l b ie n e s ta r su y o c o m o el d e su o p o n e n te , y a lo s q u e se le s in fo rm ó asim is­
sio n e ro . S e tr a ta d e u n ju e g o e n e l q u e in te rv ie n e n d o s p e rs o n a s y tie n e c u a tr o re s u h a d o s m o q u e su o p o n e n te h a b ía re c ib id o la s m ism a s in s tru c c io n e s , f u e ro n lo s q u e m á s se in cli­
p o sib le s: 1) L a m e jo r a lte rn a tiv a d e A q u e se a la p e o r p a r a B ; 2) la m e jo r a lte rn a tiv a d e B , n a r o n p o r e l rie s g o q u e su p o n ía c o n fia r e n e l o tr o y c o o p e r a r p a r a c o n s e g u ir e l r e s u lta ­
q u e se a la p e o r p a r a A ; 3 ) la p e o r a lte rn a tiv a p a r a a m b o s ; 4 ) u n a a lte rn a tiv a sa tis fa c to ria d o ( 4 ) , a u n n o h a b ie n d o c o m u n ic a c ió n n i te n ie n d o c o n o c im ie n to p e r s o n a l d e la s in te n c io ­
a lg o m e jo r q u e la p e o r d e c a d a u n o , p e ro m e n o s sa tis fa c to ria p a r a a m b o s q u e la m e jo r. n e s d e su o p o n e n te . C u a n d o se l e s in stru y ó e n e l s e n tid o d e o b r a r d e la m e jo r f o rm a p o si­
U n e je m p lo se ría: b le p a r a e llo s y h a c e rio m e jo r q u e e l o t r o , la te n d e n c ia fu e a o b te n e r e l r e s u lta d o m ás
d e s fa v o ra b le (3 ), [M o rto n D e u t s c h , « T ru s t a n d S u sp ic io n » , J o u r n a l o f C o n flic t R e s o lu ­
B e lig e a lte rn a tiv a
tio n , 2 , n ú m . 4 (d ic ie m b re 1 9 5 8 ) , 2 6 5 ] . E n u n e x p e r im e n to p o s te r io r d e S c o d e l y o tro s ,
X y e n q u e se p id ió a 2 2 p a r e ja s d e ju g a d o r e s q u e g a n a r a n to d o lo q u e p u d ie r a n e n 5 0 in te n to s
(4) ( 1) c o la b o r a r o n ú n ic a m e n te d o s p a r e ja s d e la s 2 2 , y la c o la b o ra c ió n n o a u m e n tó e n e l tr a n s ­
c u rs o d e l ju e g o . D e a c u e rd o c o n la e x p e rie n c ia , e l h e c h o d e q u e m u c h o s ju g a d o r e s co n si­
gana $ 9 A p ie r d e $ 10
gana $ 9 B 'g an a $ 10 d e r a r a n e l ju e g o c o m p e titiv o le s p re v in o c o n tr a la id e a d e d a r a su o p o n e n te u n a o p o r tu n i­
A elige d a d in te n ta n d o e s ta b le c e r re la c io n e s c o o p e ra tiv a s . A lv in S c o d e l y o tr o s , « S om e
a lte rn a tiv a (2 ) (3) D e s c rip tiv e A s p e c ts o f T w o -P e rs o n , N o n -Z e ro -S u m G a m e s » , J o u r n a l o f C o n flic t R e s o lu ­
p ie r d e $ 10 A p ie r d e $ 9 tio n , 3 , n ú m . 2 ( ju n io 1959), 114.
gana $ 10 B p ie r d e $ 9 « Ita ly » , p p . 291*293.
144 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 145

m uchos países d o m in ad o s p o r regím enes hegem ónicos; en los países co­ se a u n sistem a m ás d em o crático q u e la poliarqm 'a, p e ro m ie n tra s tan to
m unistas, d eterm in ad o s aspectos del p en sam ien to d e M arx sum inistra­ m in an la legitim idad d e ésta.
ro n el fu n d am en to lógico y p ersuasivo so b re el cual L en in y sus suceso­
Sin d u d a alg u n a, m uchos indios sostienen am bas o piniones: es decir
res e lab o raro n la justificación teó rica y p ráctica p a ra rep rim ir to d o s los
q u e e n el actual e sta d o de cosas e n tie n d e n la p o lítica com o estric tam e n ­
p artid o s m en o s e! p artid o en el p o d er
te com petitiva p e ro d esean a rd ie n te m en te q u e sea estric tam e n te co o p e­
P ero tam b ién en el caso de aquellos que creen firm em en te en la d e­
rativ a. T am bién los italianos p u e d e n identificarse con esto s sentim ien­
m ocracia, su insistencia en la co o p eració n estricta y en las desgracias tos co m o lo sugiere el h echo de q u e 30 d e 54 activistas de la D em o cracia
q u e se derivan del conflicto p u ed e socavar la legitim idad d e los p artidos C ristian a co n sid eraran la sociedad com o un co n ju n to d e fuerzas que
políticos. D ad as las creencias sobre co o peración y rivalidad q u e confi­
id ealm en te p o d rían tra b a ja r ju n ta s y en arm o n ía U n rasgo in te resa n ­
g u ran la cu ltu ra in d ia, n ad a tien e de so rp re n d e n te q u e u n grupo de in te ­
te d el leninism o es la fo rm a d e com b in ar am bas posiciones: en las socie­
lectu ales, en especial los q u e se inspiran e n G an d h i, sean p artid ario s de
d ad es b urguesas, la p o lítica en su aspecto m ás elem en tal es estrictam en ­
u n a dem ocracia sin p artid o s. É l p ro m o to r m ás destacad o de esta id ea es
te co m petitiva; u n ju eg o d e «sum a-nula» e n tre la b urguesía y la clase
Jay ap rak ash N aray am , «un vigoroso ex p o n en te de lo que él denom ina
o b re ra ; p e ro ta n p ro n to com o la revolución p ro le taria elim ina las clases,
sociedad “co m u n ita ria ” , que elim inaría los p artid o s poh'ticos y reem p la­
la p o lítica debe se r estrictam en te co o p erativ a. N ad a de e x tra ñ o tiene!
zaría los com icios p o p u lares p o r u n sistem a de elecciones indirectas
p u e s, q u e los activistas italianos del P C , en su g ran m ayoría, p ercib an la
d esd e el p eld añ o m ás b a jo del m unicipio ru ral, ascendiendo en la escala
realid ad social co m o u n a colisión e n tre «grupos e in tereses antagónicos
h asta el P arlam en to N acional».
u n a lu ch a de clases e n tre la b urguesía y el p ro le taria d o , u n a oposición
e n tre el capital y el tra b a jo » M ás nos so rp re n d e ría q u e m uchos de
D u r a n te lo s ú ltim o s a ñ o s (M y ro n W e in e r e sc rib ía e n 1965) J a y a p ra k a s h y
ello s, en especial los m ilitantes m ás antiguos y o rto d o x o s, no creyeran,
a lg u n o s d e su s se g u id o re s h a n lle v a d o la c rític a d e la d e m o c ra c ia p a rla m e n ta ria
a m u c h o s lu g a re s d e la I n d ia , p u e s e n su o p in ió n el siste m a d e p a r tid o s h a in ­ co n L en m , q u e de triu n far la revolución d el p ro le taria d o se prod u ciría
te n s ific a d o lo s co n flic to s d e la s o c ie d a d in d ia a to d o s lo s n iv e le s, h a d iv id id o la s u n a sociedad regida p o r la co o peración arm o n io sa, en la q u e , conse­
a ld e a s , a g ra v a d o la s te n s io n e s c o m u n a le s y d e c a s ta , y a le n ta d o a lo s h o m b re s c u e n te m e n te , los p artid o s políticos serían to ta lm e n te innecesarios.
a p e r s e g u ir el p o d e r p o r el p o d e r . J a y a p ra k a s h c re e fe rv ie n te m e n te q u e se p o ­
Si bien las o p in io n es extrem as ta n to so b re la rivalidad estric ta com o
d ría n r e fo r z a r lo s p o d e r e s d e l g o b ie rn o lo ca l (m e d id a q u e d e fie n d e c o n a rd o r)
sin in c r e m e n ta r a la v e z lo s c o n flic to s, sie m p re q u e lo s p a rtid o s p o lític o s se
so b re la estricta co o peración quizá pro d u zcan un clim a desfavorable
a b s tu v ie ra n , s e n c illa m e n te , d e p a r tic ip a r e n la v id a d e la a ld e a . p a ra la p o liarq u ía, el abanico de creencias so b re co o peración y conflicto
A u n lo s q u e re c h a z a n , p o r u tó p ic a , la so lu c ió n d e J a y a p ra k a s h e s tá n d is­ com p atib les con la p o h a rq u ía , p u ed e ser m uy am plio. P a ra q u e la p o ­
p u e s to s a a c e p ta r su s c ríticas a c e rc a d e l s is te m a p a rla m e n ta rio y su id e a fu n d a ­ lia rq u ía y el d e b a te pú b h co sean o p erativ o s necesitan q u e la coopera-
m e n ta l d e q u e la a rm o n ía es e l r e q u is ito p re v io p a ra e l d e s a rro llo n a c io n a l,..
cion y el conflicto se exterio ricen en instituciones m uy visibles, com o
D is tin ta s ... v e rsio n e s d e e s te e n f o q u e ... e n c u e n tr a n a p o y o e n tr e a lg u n o s in te ­
le c tu a le s y d irig e n te s n a c io n a le s. U n a d e e lla s .., d ic e q u e e l a c tu a l s is te m a d e
son las elecciones, los p artid o s y el p ariam en to . D e ah í cabe e sp e ra r que
g o b ie r n o m u ltip a rtid is ta d e b e r ía re e m p la z a rs e p o r u n g o b ie rn o « n a c io n a l» f o r ­ las o piniones y creencias q u e facilitan y sub ray an la im p o rtan cia de que
m a d o p o r to d o s lo s p a rtid o s p o lític o s d e la In d ia . E l a r g u m e n to d e q u e ... de am b o s ^la co o peración y el conflicto— co ex istan , favorecen a la p o liar­
e s ta fo rm a el c o n flic to e x te rn o se tr a n s f e r ir ía al in te r io r d e l g a b in e te se c o n tr a ­ q u ía, so b re to d o en aquellos países d o n d e el conflicto político p u ed e
r r e s ta co n la ré p lic a d e q u e e n u n g o b ie rn o « n a cio n al» to d o s lo s p a r tid o s p o líti­
cos te n d r ía n q u e a b a n d o n a r su s p ro p ia s a m b ic io n e s p a r a se rv ir a la m e ta
consid erarse com o co m p o n en te d e la co o peración q u e se ve m uy co n te­
c o m ú n d e la u n id a d y d el d e s a rro llo n a c io n a le s n ido p o r dicha coop eració n .
N o tengo noticia de que exista ningún estudio a escala nacional directa­
Es claro q u e sería un gran e rro r catalo g ar de antidem ocráticas estas m en te relacio n ad o con esta cuestión p e ro , a q u í y allá, la evidencia dis­
opm io n es, p ero es igualm en te obvio que este tip o de creencias so n e n e ­ p o n ib le sobre el com prom iso sí p u ed e ser p e rtin en te , ya q u e, en la acep-
m igas d e la poliarq u ía. E s concebible (au n q u e , a mi m o d o d e ver, muy ción m ás gen eral del térm in o , com prom iso es la consecuencia n orm al y
im p ro b ab le) q u e si se p usieran en acción id eas com o éstas p o d ría llegar­ deseab le de los conflictos q u e se circunscriben d e n tro de la co o peración
y. a u n q u e la evidencia n o sea m uy c o n tu n d e n te, sí p arecen existir dife-

^ D a h l , « M a rx ism a n d F r e e P a r tie s » ,/o u m a /o /P í)/iV ¿ c s 10


n u m . 4 (n o v ie m b re 1948), 787-813. ’
« In d ia » , p p . 236-237. ^ Ai.BERONt y o t r o i , í/íD c r/í/o , p 356
I h íd . , p . 347.
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 147
146 L A P O L IA R Q U ÍA

E n la m ed id a en que estas diferencias de lenguaje refleja n d iferen ­


re n d a s significativas en cuanto a las o piniones q u e m an tien en algunos cias de co n cep to , com o parece o cu rrir en este caso, los p artid o s y los po­
países al resp ecto . E n m uchos de ellos, de larga y firm e trad ició n de p o ­ líticos p u e d e n sen tir resp eto p o r sus com prom isos, en Suecia; o desp re­
liarquía y d e d e b a te público, el com prom iso se cum ple de p a la b ra y cio, en E sp añ a e Ibero am érica. C u an d o los com prom isos provocan
o b ra. P o r e jem p lo , « tradicionalm ente se considera q u e la técnica políti­ m enosprecio la co o peración se dificulta, y los m ás p ro b ab le es q u e los
ca sueca p o r excelencia es el com prom iso», térm in o que p arece ser del conflictos q u ed en sin resolver; y cuando el conflicto llega a h acerse inso­
agrado de los v o tan tes suecos p o rta b le , los o jo s se vuelven hacia la h egem onía com o la m ejo r form a
O bien veam os el caso de H o lan d a:
d e o bligar a la cooperación.
L a p o lític a h o la n d e s a e s u n a p o lític a d e co m p ro m iso s y é s te e s el s e c re to d e
su é x ito . S e u tiliz a a q u í e l té r m in o c o m p ro m iso e n e l s e n tid o d e lle g a r a u n
a c u e rd o so b re te m a s c o n flictiv o s o m u y se c to ria le s a p a r tir d e u n c o n se n so m í­
n im o E X P L IC A C IÓ N D E L A S C R E E N C IA S :
U N P A R A D IG M A E N G A Ñ O S O
Los holan d eses, y en especial sus activistas, enjuician la existencia
d e las diferencias ideológicas «com o realid ad es básicas q u e n o p u ed en
C om o ya ad v ertí al p rincipio, las creencias que hem os venido anali­
ni d eb en cam biarse». E llo les im pone la obhgación de b u scar com p ro ­
zan d o no son o tra cosa q u e ejem plos posibles. D e ningún m o d o he p re ­
m isos q u e sus seguidores aceptan y q u e todos los sectores suscriben
ten d id o to car el tem a de las consecuencias que p u ed en te n e r los cuerpos
N o hace falta d ecir q u e en m uchas p o harquías p revalece la id ea de
d e doctrin a m ás co h eren tes y capaces de unir en u n a concepción, teo ría
q u e el com prom iso encierra m uchos v alores y posibilidades: p a ra la p o ­
o ideología, com prensiva y unificadora, los fragm entos co ncretos que
lítica n o rte a m e ric a n a tal creencia h a sido m edular; el sistem a suizo no
acabam os de describir. Si la evidencia q u e poseem os no sirve p a ra ap o ­
p u e d e funcionar al m argen de él; en In g la terra , m ientras los p artid o s si­
y ar las hipótesis sobre los cam bios de creencias del tip o q u e acabam os
guen estrictam en te las reglas de la com petitividad e n las elecciones y en
d e m encionar — es decir, concretas y desligadas e n tre sí y las conse­
la form ación d el g ab in ete, el espíritu d e com prom iso q u e inspira sus
cuencias que tien en p a ra los regím enes, no cabe d u d a q u e to d av ía caerá
actos facihta la cooperación
m ás d e n tro d el te rre n o de la especulación p u ra in te n ta r estab lecer un
S ería in teresan te o b ten e r m ás resu ltad o s acerca de los países que
nexo e n tre los sistem as de opinión o ideologías y los regím enes.
co n d en an o d esp recian el «com prom iso» (co m p ro m ise). C om o ejem plo
P o d ría arg u m en tarse q u e la ten ta tiv a d e aislar las creencias com o
posible el vocablo español de la m ism a raíz, c o m p ro m iso tie n e varias
fac to r al q u e p u e d a n im putarse las diferencias e n tre los regím enes es
acepciones algo d iferen tes a las del térm in o inglés. L a m ás p róxim a p a ­
u n a em p resa v a n a , puesto que la m ejo r m an era de in te rp re ta r las opi­
rece a rra stra r u n a connotación sem ántica un tan to desfav o rab le (sim ilar
niones es considerarías com o sim ples variables intervinientes. E n últim a
al inglés «to be com prom ised» = e star en un com prom iso) *.
instancia cab ría decir q u e si pu d iéram o s explicar cóm o se elab o ran las
o piniones y si éstas sirven p a ra explicar d e q u é form a se p ro d u cen los
regím enes, p odríam os atríb u ir las variaciones que en éstos acaecen a
N ils S t j e r n o u i s t , « S w ed e n : S ta b ility o r D e a d lo c k ? » , e n P o litic a l O p o s itio n s in facto res aclarato rio s aun m ás elem en tales q u e las opiniones.
W e ster n D e m o c r a c ie s , p . 139, e n e d ic ió n d e R o b e r t A , D a h l . E s d ig n o d e s e ñ a la r q u e la
E sta arg u m en tació n se p u ede in te rp re ta r m ed ian te el p aradigm a que
fa m o s a o b ra so b r e S u e c ia d e D a n k w a rt A . R uST O W se titu la S w e d e n : T h e P o litic s o f C o m -
p r o m is e , P rin c e to n U n iv e rs ity P re ss, P rin c e to n , 1955. R u s t o w c o m e n ta : « E n S u e c ia , sugerí al principio.
q u iz á m á s q u e e n n in g u n a o tr a p a r te , la té c n ic a d e l c o m p ro m iso h a sid o e l in g re d ie n te
e se n c ia l e n e l a r te d e e s ta b le c e r lo s té rm in o s p a r a la c o n v iv e n cia h u m a n a . M u c h o s d e sus
p o lític o s m ás d e s ta c a d o s h a n sid o c o n su m a d o s m a e s tro s e n e s ta té c n ic a » (p p . 230-231).
L u p h a r t , T h e P o litic s o f A c c o m o d a tio n , p p . 1 0 3 ,1 2 4 , 125.
s e r n o m b r a d o . A c c ió n y e fe c to d e c o m p r o m e te r e n ju e c e s á rb itro s o a m ig a b le s co m p o n e ­
I b id ., p . m . d o r e s . E s c r itu r a o d o c u m e n to e n q u e c o n s ta la o b lig a c ió n d e lo s q u e c o m p ro m e te n . O b h ­
« L a p rá c tic a d e r e s o lv e r la s d ife re n c ia s p o lític a s p a c ífic a m e n te s e e je r c e d e sd e g a c ió n c o n tra íd a . O fre c im ie n to h e c h o . E s ta r o p o n e r e n c o m p r o m is o , e s ta r o p o n e r e n
h a c e ta n to tie m p o q u e v ie n e re fle ja d a e n n o rm a s c u ltu ra le s bá sica s q u e se re fie r e n a l co m ­
d u d a u n a cosa.
p ro m is o , la a u to lim ita c ió n y e l d e b e r n a c io n a l c o n a n te r io r id a d a l d e b e r a n te e l p a rtid o » P a r a el v o c a b lo in g lé s, e l D ic c io n a rio O x fo rd d a las sig u ie n te s a c e p c io n e s: p ro m e s a
( D o s e , P o litic s in E n g la n d , p . 157). c o n ju n ta q u e h a c e n las p a r le s e n d isp u ta d e c u m p lir e l a c u e rd o d e a c a ta r la d e c isió n del
* L a s a c e p c io n e s q u e d a el D ic c io n a rio d e la R e a l A c a d e m ia so n la s sig u ie n te s; D e le ­ ír b it r o , A rb itra je /s o lu c ió n d e u n a d isp u ta p o r c o n c e sió n d e a m b a s p a rte s . {N . d e la T .)
g a c ió n q u e h a c e n lo s e le c to re s e n u n o o m á s d e e llo s a fin d e q u e d e sig n e n al q u e h a y a d e
148 L A P O L IA R Q U IA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 149

Si es v erd ad que: 2. ... S ó lo lo s fu n c io n a r io s h a b r á n d e o c u p a r s e d e lo s a su n to s p ú b lic o s , p u e s


p a r a eso les p a g a n . S i u n c iu d a d a n o s e in teresa p o r u n p r o b le m a p ú b lic o el
A) L os facto res que h e c h o s e c o n sid e r a a n o r m a l e im p r o p io
d e te rm in a n las O piniones
o piniones políticas A h o ra b ien , la «unidad fam iliar am oral» n ad a fiene de universal.
P o r ejem p lo , en el k ib b u tz de Israel, estu d iad o p o r S piro, el nexo de
A cciones
R egím enes u n o d e sus m iem bros con su p ro p ia fam ilia se ve d eb ih tad o no sólo por
políticas su identificación con el k ib b u tz en c o n ju n to , sino — en el caso d e un
p arece razo n ab le su p o n er que: sabra criado en el k ib b u tz — p o r su u nión con el k evu tza o g ru p o de d ie­
ciséis m uchachos con los que se h a form ado desde el kindegarten hasta
B) L os facto res q u e d e te rm in a n _______p __ c o m p letar el bach illerato . L a fo rtaleza de estos lazos em ocionales viene
R egím enes
las o piniones d ad a p o r el h echo d e q u e p a ra los sobras el tab ú del incesto se ex tien d e a
E l p aradigm a B , sim plificado, es to ta lm e n te engañoso. E n p rim er los m iem bros del k e v u tza y aun a los de to d o el k ib b u tz , y p o r las p ru e ­
lu g ar, d a p o r su p u esto q u e conocem os m uchas m ás cosas de las q u e sa­ bas ab u n d an tes d e q u e los sabras tien en un fu erte sentido d e resp o n sab i­
b em os. E n el actual estad o de cosas las teo rías y los d a to s de que d ispo­ lidad hacia el k ib b u tz y hacia todos sus com ponentes
nem os son a b so lu tam en te incapaces de d e m o stra r la validez o la acep ta­ Si el «sí-m ism o» es u n tan to elástico todavía lo es m ás «el in terés p ro ­
bilidad d e B . E s, p u es, un tipo de reducción que no descansa en fu n d a­ pio», lo q u e uno hace p a ra servir al «sí-m ism o». E n tre o tra s cosas, el
m en to s científicos. co n cep to de in te rés d ep en d e d e las creencias cognitivas, y éstas están
L a exphcación m ás com ún d e las o piniones es el in terés p ro p io ; la configuradas p o r factores m uy distintos: p o r ejem p lo , según sean sus in­
única dificultad de e sta explicación lim itativa no es tan to el que sea e rró ­ fluencias cu ltu rales, u n a p erso n a con el apéndice p e rfo rad o se p u ed e
n e a com o q u e no ten g a ningún significado. L a p o stu ra exclusivam ente u n ta r grasa d e co rd ero en el vien tre o p u ed e llam ar a un m édico. E n
altru ista es a to d as luces excepcional: es de verd ad difícil im aginar que consecuencia, el con cep to del in terés pro p io o del interés del grupo
haya alguien in v ariab lem en te ad h erid o a creencias contrarias al «propio v aría m uchísim o, de m odo que no sirve de gran ayuda explicar las c o n ­
interés», a todos los niveles, consciente e inconscientem ente. P e ro ahí vicciones com o expresiones del interés p ro p io , pues éste d e p e n d e d e las
e stá el quid, d ecir in te rés p ro p io es no d ecir n ad a, a p esar d e la ilusión p ro p ias creencias
d e exacfitud q u e p arece em an ar del térm in o L o q u e suele iden tificar­ P ro b ab lem en te la in terp retació n m ás com ún es la q u e e n tien d e por
se p o r «propio» v aría d e un individuo a o tro , de u n a situación a o tra , y «sí-m ism o» las o piniones q u e a su vez reflej an la posición del individuo
d e u n a subcultura a o tra . E n la cu ltu ra d e la «unidad fam iliar am oral» en la sociedad y en la econom ía. In n u m erab les estudios, ta n to sistem áti­
del su r de Ita h a descrita p o r B anfield, «lo p ro p io de uno m ism o» es p re ­ cos com o causales, revelan la existencia de este tip o de ten d en cias, pero
cisam ente la familia p ara todo lo que se refiere a las relaciones externas y tam b ié n m u estran q u e la correlación e n tre las creencias del individuo y
los campesinos actúan com o si estuvieran cum pliendo la norm a siguiente:
E d w a rd C . B a n f i e l d , T h e M o r a l B a sis o f a B a c k w a r d S o c ie ty , T h e F re e P re ss,
M a x ím íz a r la s v e n ta ja s m a te ria le s y a c o rto p la z o d e l n ú c le o fa m ilia r y d a r
G le n c o e , 1958, p p . 85-87. E n c u rsiv a e n el o rig in a l.
p o r s u p u e s to q u e lo s o tr o s h a r á n lo m ism o .
« N o h a y u n so lo e je m p lo d e u n s a b r a c a s a d o c o n u n a c o m p a ñ e ra sa b r a (e n e l k ib ­
L os cam pesinos o b ran tam bién de acu erd o con d eterm in ad as im pli­ b u t z e s tu d ia d o p o r S p iro ), n i s iq u ie ra q u e h a y a te n id o re la c io n e s se x u a le s, h a s ta d o n d e
n o s o tr o s s a b e m o s ... E n n in g ú n c aso los sa b r a s d e l m is m o k e v u tz a tie n e n re la c io n e s s e x u a ­
caciones de esta regla:
le s e n tr e sí. L a ra z ó n q u e d a n los sa b r a s p a ra e s ta e x o g a m ia es in te re s a n te ; se c o n sid e ra n
L E n la s o c ie d a d d e « u n id a d e s fa m ilia r e s a m o ra le s» n a d ie fo m e n ta r á e l in te ­ u n o s a o tr o s h e rm a n o s d e sa n g re » (M e ld fo rd E . S p i r o , C h ild r e n o f th e K i b b u tz , S c h o c k en
rés d e l g r u p o o d e la c o m u n id a d a n o s e r q u e re d u n d e e n p r o v e c h o p r o p i o ... B o o k s , N e w Y o r k , 1963, p . 219. Si b ie n S p iro e n ju ic ia co n e s p íritu c rític o m u c h o s d e los
a s p e c to s d e l k ib b u tz y la d isc re p a n c ia e n tr e el id e a l y la re a lid a d , e n n in g ú n m o m e n to
p o n e e n d u d a la f u e rz a d e la a d h e s ió n d e l s a b r a c o n su k e v u tz a y e l k ib b u tz . V é a s e , p o r
« E l “sí-m ism o ” c o m p re n d e to d a s las c o sa s y p e rs o n a s p re c ia d a s y sig n ific a tiv as e je m p lo . C h ild r e n o f th e K ib b u tz , p . 365).
p a r a la v id a d e u n in d iv id u o , d e fo rm a q u e e l té r m in o p ie r d e su c o n n o ta c ió n o rig in a l y el C o n s ú lte s e e l c o m e n ta rio d e C liffo rd G o e r t z s o b re la « te o ría d e l in te ré s » c o m o
e n u n c ia d o d e q u e e l h o m b r e e s e g o ísta se re su e lv e e n la p ro p o s ic ió n c irc u la r d e q u e el d e te r m in a n te d e la id e o lo g ía : « L o s m a y o re s d e fe c to s d e la te o r ía so n q u e su a s p e c to p sic o ­
h o m b r e se in te r e s a p o r la s c o sa s q u e le in te re s a n » ( G a r d n e r M u r p h y , « S o c ial M o tiv a ­ ló g ic o es e x c e siv a m e n te a n é m ic o y su a s p e c to so c io ló g ic o d e m a s ia d o m u sc u lo so »
tio n » , e n e d ic ió n d e G . L i n d z a y , H a n d b o o k o f S o c ia l P s ic h o lo g y , A d d iso n -W e s le y , R e a ­ (« Id e o lo g y a s a C u ltu r a l S y ste m » , e n la o b r a e d ita d a p o r A p t e r , I d e o lo g y a n d D is c o n te n t,
d in g , M a s s ., 1954, v o l. 2 , p . 265). p . 53).
150 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 15 1

S U S características socioeconóm icas es casi siem pre m uy débil. E l hallaz­


d id a la idea de q u e las diferencias en la cu ltu ra p o lítica d e los d istin to s
go m ás significativo no es ta n to el n exo com o el c arácter incierto y frágil
regím enes contrib u y en a estab lecer diferencias en la n a tu ra le z a d e sus
d e dicha co rrelación
sistem as políticos.
E s m uy te n ta d o r pen sar q u e si el «interés propio» y la posición so­
L a relación e n tre cu ltu ra p o lítica y opiniones, ta l co m o yo em p leo
cioeconóm ica son psicológicam ente dem asiado sim ples p a ra servir
aq u í los térm in o s, es m uy b o rro sa. C ierto q u e algunas d e las creencias
com o facto res aclarato rio s, b astaría con u n a explicación psicológica m ás
q u e m an tie n e n los activistas políticos p u e d e n consid erarse c o m o p a rte o
elab o rad a. ¿ P u ed en in te rp re ta rse satisfactoriam ente las creencias de un
p ro d u cto de la cu ltu ra política d e un país, p e ro el estu d io q u e e n este
activista p olítico com o reflejo de la e stru ctu ra de su perso n alid ad ? U n o
capítu lo hacem os d e las o piniones d e los activistas políticos se d iferen cia
d e los investigadores m ás tenaces d e las relaciones e n tre la política y la
en dos p u n to s del in terés recien te p o r la cu ltu ra política. E n p rim er
p e rso n ah d ad no s previene co n tra este tip o de sim plificaciones razo n an ­
lu g ar, los estudiosos de la cultu ra p o lítica suelen c o n cen trarse casi ex­
do que:
clusivam ente en los conceptos so b re la vida, estables y p e rsiste n tes, pro-
d u cto d e la socialización d e n tro d e un sistem a co n secu en te d e creencias;
L a s e s tr u c tu r a s d e la p e rs o n a lid a d ^ la s o p in io n e s p o lític a s ¥= las acc io n e s
p o lític a s in d iv id u a le s # las e s tr u c tu r a s y p ro c e so s p o lític o s d e l g ru p o .
d e aquí q u e la investigación de las culturas políticas tie n d e a d e sd eñ ar
los orígenes del cam bio de las creencias. A h o ra b ien , co m o q u iera que
en d o n d e ^ significa «no predice necesariam ente». Y continúa: las creencias q u e en u n a época son e x trañ as, esotéricas o h etero d o x as,
en o tra p o sterio r p u e d e n e n tra r a fo rm a r p a rte d e la cu ltu ra política, el
N o es m i in te n c ió n in fe rir la a u se n c ia d e u n a c o n e x ió n e m p íric a a tra v é s de pro ceso que in terv ien e en los cam bios d e opinión es ta n im p o rtan te
lo s d is tin to s n e x o s ... M á s b ie n lo q u e y o q u ie ro su b r a y a r es q u e la s c o n e x io n e s com o los procesos q u e — com o la socialización sirven a la estabilidad.
s o n e m p íric a s ... y q u e la s re la c io n e s n o n e c e s ita n s e r n i firm e s n i p o sitiv a s, e n E n segundo lugar, aun cuando los estudiosos de la c u ltu ra política
e sp e c ia l la s q u e a tra v ie sa n m á s d e d o s n ex o s.
suelen llam ar ia aten ció n so b re las diferencias e n tre la cu ltu ra política de
la elite y la d e las m asas, suelen co n sid erar sobre to d o los aspectos de la
L a en d eb lez d el p rim ero de estos nexos estriba en que:
cu ltu ra p o lítica d e cada país com partidos p o r la inm ensa m ay o ría de sus
h a b ita n te s, p e ro h asta la fecha ap en as si se h an fijado en las creencias de
C o m o se h a re p e tid o m u c h a s v e c e s, p e rs o n a s co n c a ra c te rís tic a s p e rso n a le s
in te r n a s sim ila re s , p u e d e n m a n te n e r o p in io n e s p o lític a s d is tin ta s , y o tra s q u e las elites y de los activistas políticos, con el resu ltad o d e q u e sabem os
tie n e n c re e n c ia s p a re c id a s p u e d e n d if e r ir e n su s c a ra c te rís tic a s p e rs o n a le s . L o s m uy pocas cosas d e las diferencias en las opiniones cognitivas d e los acti­
e le m e n to s p síq u ico s d e la p e rs o n a lid a d ín tim a y las o p in io n e s p u e d e n v a ria r vistas de ios distintos países.
in d e p e n d ie n te m e n te
N o o b sta n te , aprovechando las reflexiones y evidencias que nos
b rin d a el recien te interés p o r la cu ltu ra política es posible desarrollar
u n a m ejo r co m prensión de algunas d e las posibles causas d e la estabili­
L A C U L T U R A P O L ÍT IC A C O M O E X P L IC A C IÓ N
d a d y del cam bio de creencias en los activistas políticos.
Si d u ran te un tiem p o el espíritu d e reduccionism o llevó a los científi­
cos sociales a m inim izar los efectos de las opiniones en el carácter y en la
con d u cta de los distintos tipos de régim en, m ás rec ien te m e n te, al sub­ A D Q U IS IC IÓ N D E LA S O P IN IO N E S P O L ÍT IC A S
rayarse la im po rtan cia de la cu ltu ra política, se ha ren o v ad o , in d irecta­
m en te , el énfasis en la im portancia d e las opiniones políticas. V irtu alm en te to d a la form ación m oral y religiosa se funda — a mi
Suele definirse la cultura política com o el sistem a de creencias políti­ m o d o d e v er co rrectam en te— so b re ciertas p resunciones en tre las que
cas em píricas, sím bolos expresivos y valores que caracterizan la situa­
se cu entan:
ción d o n d e la acción se desenvuelve E n la actualidad está m uy exten-
L a m a y o r p a r te d e las p e rs o n a s a d q u ie r e n su s c re e n c ia s e n u n a é p o c a en
P o r e je m p lo , v é a se D o n a ld D . S e a r i n g , « T h e C o m p a ra tiv e S tu d y o f E lite S o c iali­
q u e s o n e sp e c ia lm e n te re c e p tiv a s . T íp ic a m e n te , e l s e r h u m a n o es a lta m e n te
z a tio n » , C o m p a r a tiv e P o litic a l S tu d ie s , 1 ( e n e r o 1969), 471-500, e n e sp e c ia l 488-489.
re c e p tiv o s o l o y d u r a n te la s d o s p rim e ra s d é c a d a s d e su v id a . A l fin al d e este
F r e d L G r e e n s t e i n , P e r so n a lity a n d P o litic s , M a r k h a m , C h ic a g o , 1 9 6 9 , p p . 1 2 4 -
p e r ío d o s u s o p i n i o n e s e m p ie z a n a fija rs e o c ris ta liz a rse . A p a r tir d e e ste mo­
126.
m e n t o , l o m à i p r o b a b l e es q u e la s c re e n c ia s d e las p e rs o n a s p e rm a n e z c a n más
S id n e y V e r ba e n la o b ra d e P y e y Ve r ba , P o litic a l C u ltu r e , p . 513.
b i e n e s t u b le i) .
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 1 53
152 L A P O L IA R Q U ÍA

p u es, el inglés m ed io a d u lto h a ad q u irid o la creencia cognitiva d e que la


L os científicos sociales que se o cu p an de la cu ltu ra política al conce­ S o b e ran a rein a p e ro no g o bierna, la creen cia n o rm ativ a d e q u e en ex­
d e r ta n ta im p o rtan cia a la tem p ran a socialización no h acen sino seguir la p resió n d e u n m uchacho d e doce a ñ o s - - «el P rim er M inistro es u n a p e r­
an tig u a sen d a tra z ad a p o r A ristó teles con respecto a la ética, o p o r las so n a q u e g o b iern a el país, m ás o m en o s rec tam e n te , y tie n e a los hom ­
iglesias con resp ecto a la religión b res b a jo su m ando»; y casi seg u ram en te u n sentim iento afectivo o cáli­
S ería e rró n e o , pienso yo, su p o n er q u e las creencias políticas están d a m en te em otivo h acia la m o n arq u ía y n e u tro con resp ecto al P rim er
to ta lm e n te fo rm ad as o cristalizadas, sin variación p o sib le, u n a vez p asa­ • * 58
do el p e río d o d e socialización de la ju v e n tu d , ya q u e p u e d e n m odificar­ E s, p u es, útil distinguir dos p erío d o s diferen tes de recep tiv id ad rela­
se m ás ta rd e , b ien g rad u alm en te, o , lo q u e es m ás ra ro , d e form a a b ru p ­ tiv am en te a lta p a ra la adquisición d e opiniones: el p erío d o n o rm al de la
ta. A p a re n te m e n te , lo m ás com ún es q u e el cam bio q u e acaece en la socialización ju v en il y la situación atipica q u e se p ro d u ce cu an d o se p ier­
e d ad a d u lta sea grad u al, com o la clásica transform ación del jo v en rad i­ d en las creencias ya adquiridas y se resien te la p érd id a. ¿Q u e factores
cal en el h o m b re m ad u ro conserv ad o r. U n cam bio g rad u al de este tipo influyen en el co n ten id o d e las o piniones políticas q u e el individuo ad ­
no necesita sufrir esa crisis q u e suele asociarse a la « pérdida de un
q u iere en sus p erío d o s d e receptividad?
credo»; p o r ei c o n tra rio , casi p u ed e asegurarse que las nuevas creencias
vienen a llen ar el espacio que d e ja la erosión de los antiguos credos.
E n el caso d e la transform ación v iolenta de las creencias de u n a p e r­
sona d e ed ad m a d u ra , lo m ás p ro b ab le es q u e e n tre las antiguas creen ­ A c c e s o a l a s id e a s

cias y las nuevas haya tran scu rrid o u n a ép o ca en q u e se lam en te su «pér­ U n a d e te rm in a n te obvia en la adquisición de las creencias es el tiem ­
dida»; p érd id a q u e suele ir aco m p añ ad a de un estado calam itoso y dificil p o q u e el individuo está ex puesto a u n a doctrin a política d eterm in ad a,
d e so b rellev ar, de aq u í que conlleve un p eríodo en q u e la receptividad lo cual, a su vez, d ep en d e de m uchos factores. N o hace falta d ecir que la
se agudice y , aú n m ás, em p ren d a la activa b úsq u ed a de nuevas creencias o p o rtu n id a d d e te n e r acceso a u n a id ea d ad a d ep en d e d e q u e tal idea
en reem plazo de las antiguas, d e m an e ra q u e la urgencia de la b úsq u ed a fo rm e p a rte del e n to rn o d o n d e u n o se desenvuelve. D o s condiciones n e­
asegure u n p e río d o de receptividad breve. O rd in ariam en te, este p erío ­ cesarias p a ra ello son, claro está, q u e la id ea h aya sido fo rm u lad a y di­
do suele ir seguido p o r ia adquisición d e nuevas creencias q u e , an te el fu n d id a en el m edio am biente del individuo. T o d o ello es m ás q u e evi­
te m o r de o tro q u e b ra n to que sería in so p o rtab le, suelen m an ten erse con d en te.
m ayor rigidez q u e las prim eras. L a invención y la difusión p o n en al alcance del individuo algunos
Si bien u n a p erso n a jov en tam b ién p u ed e sufrir la p érd id a rep en tin a m odelos. A sí p o r ejem p lo , los esquem as represen tativ o s existían bas­
d e u n a creencia, típ icam en te la ép o ca juvenil de receptividad p arece ser ta n te an tes del siglo X V I I I , p e ro no los m odelos del g obierno rep re sen ta ­
un proceso de adquisición g radual e in te rm ite n te, d e co nstatación de la tivo: h ab ía q u e articu lar el m odelo básico, o si lo prefieren
realid ad , d e ap ren d izaje y d e cristalización a m edida que el jo v e n va in­ — inventarlo— . C u an d o se hubo fo rm u lad o , en el siglo x v ili, sensibih-
co rp o rán d o se a las creencias q u e p revalecen en las principales in stitu­ zó a m uchos o b serv ad o res políticos capaces de im presionarse. Jefferson
ciones d e socialización de su sociedad o subcultura —-la fam iha, la es­ y M adison en N o rteam érica, Jam es M ili en In g laterra, quien es lo to m a­
cuela, la iglesia, el lugar de tra b a jo , la pandilla— . «E n In g laterra lo ro n com o el d escu b rim ien to nuevo y lum inoso que v enía a solucionar un
p rim ero que ap re n d e n los niños p eq u eñ o s es a p en sar en la R e in a com o p ro b lem a h asta en to n ces no resuelto: cóm o com binar la dem ocracia con
la p erso n a q u e realm en te g o b iern a en el p a ís...; p a ra ellos, el P rim er u n e sta d o te rrito ria lm e n te m uy extenso.
M inistro es sólo u n ayu d an te de la R e in a ... E sta opinión se d e te rio ra un P ongam os o tro ejem plo: la idea de la convención constitucional era
ta n to con el tran scu rso de los años, p e ro se am ortigua m ás d e prisa en to ta lm e n te in éd ita, com o h a señ alad o P alm er, hasta que la R evolución
los niños d e las clases m edias q u e en los de las clases trab ajad o ras» . A sí A m e ric an a estim uló la co nvocatoria de convenciones p a ra red a c ta r o
re fo rm a r las d istintas constituciones e statales incluida, p o r su puesto, la
C onv en ció n C onstitucional de 1787, en Filadelfia.
« A si p u e s , n o a d q u irim o s la s v irtu d e s d e fo rm a n a tu r a l n i a p e s a r d e la n a tu ra le z a ,
sm o q u e e s ta m o s d o ta d o s p o r e lla d e c ie rta c a p a c id a d p a r a re c ib irla s, m ie n tr a s q u e la co s­
tu m b r e la s p e r fe c c io n a ... E n c o n se c u e n c ia , e l q u e e s te m o s a c o s tu m b ra d o s d e s d e la n iñ e z F r e d I. G r e e n s t e i n , V . M . H e r m a n , R o b e r t S t r a d l i n g y E lia Z u r i c k , « Q u e e n
d e u n a m a n e r a u o t r a n o c o n stitu y e u n a d ife re n c ia m ín im a , sin o , p o r e l c o n tra rio , m uy a n d P rim e r M in is te r — T h e C h ild ’s E y e V ie w » , N e w S o c ie ty , 14 (o c tu b r e 2 3 ,1 9 6 9 ), 365-
im p o r ta n te , o q u iz á f u e ra m ás e x a c to d e c ir q u e e s la b a s e d e la s d ife re n c ia s» ( T h e E th ic s o f
A r is to tle , D e n t, L o n d o n , 1911, p p . 26-27). 368.
L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 155
L o q u e m ás im p re sio n a b a a los fran ceses e r a ei acto en sí d e l p ro c e so constitu-
a o n a l: la c o n stitu c ió n y re co n stitu ció n d e l g o b iern o a tra v é s d e l p rin cip io d e l p u e - E l p r e s t ig io
co n stitu y e n te . L o q u e a p re n d ie ro n d e los n o rte a m e ric a n o s fu e la
p o sib ilid a d d e c o n ta r co n u n a a sa m b le a o «convención» co n stitu y e n te . L a m ism a C om o indica el ejem p lo que acabam os d e p o n e r, las creencias que
p a la b ra « o )n v e n ció n » e m p le a d a e n este se n tid o ... e n tró e n la le n g u a fran c e sa tr a ­
u n a p erso n a ad q u iere en sus épocas d e receptividad, sea d u ra n te su ju ­
d u c ié n d o la d e las co n stitu cio n es e sta ta le s d e N o rte a m é ric a , p o rq u e la v e rd a d e ra
esen cia d e la rev o lu ció n , la p u e sta e n p rá c tic a d el c o n tra to social y la reafirm ació n v e n tu d o p o sterio rm en te, d e p e n d en no sólo del tiem p o q u e e sté en con­
s o b e ra n a d e l p u e b lo , p o r lo m e n o s e n su se n tid o ju ríd ic o , co n sistía pre cisa m e n te tac to con d eterm in ad as id eas y opin io n es, sino del prestigio d e éstas. E l
e n q u e lo s g o r m a d o s p u d ie ra n re p u d ia r o d e rro c a r a lo s g o b iern o s, lo q u e re v e r­ p restig io de u n a id ea p o lítica p arece d e p e n d e r, e n tre o tra s cosas, de la
tía las OTsas al e sta d o « n a tu ra l» , a p a r tir d e cu yo m o m e n to , y m e d ia n te la planifi­
rep u ta ció n d e sus p artid ario s y enem igos y d e los éxitos y fracasos d e la
cació n d e lib e ra d a , se p o d ría n co n stitu ir lo s g o b iern o s « d e n u e v o » , in v e n ta r y deli­
m ita r n u e v o s cargos y a u to rid a d e s y d o tario s co n a trib u cio n e s d e p o d e r
g e n te , organizaciones e instituciones q u e sim bolizan tal creen cia. C om o
re d a c ta d a s p o r escrito ; e ra , e n u n se n tid o ju ríd ic o , al m en o s, la p u e sta en p r Z tic a p asó con B en jam in F ran k h n en P arís, el defen so r d e u n a creencia (en
d e l c o n tra to social, y la reafirm a c ió n d e la so b e ra n ía d e l p u e b lo este caso co n creto refe re n te a las v irtu d es y posibihdades del gobierno
rep resen tativ o y d e la igualdad política) p u ed e ad q u irir estim a y consi­
Las o p o rtu n id ad es q u e u n a p e rso n a tie n e de acced er a d eterm in ad a
d eració n com o re p re sen ta n te d e o tra id ea nueva y e n g ran d ecer el m éri­
creencia d u ran te su ju v en tu d , q u e es el p erío d o de m ayor receptividad,
to de ésta d eb id o al prestigio que le infu n d e su p atro cin ad o r. E n el caso
d e p e n d en de la influencia que ejerza en el proceso d e socialización ei
d e F ra n k h n , p o r su sabiduría, su genio n atu ral e inventiva, y p o r ser
d e te n so r o defen so res de dicho cred o — especialm ente d e n tro d e la fa-
am igo d e lo g ran d e, lo fam oso y lo actual. E n épocas m ás recien tes, el
m iha, la iglesia, la escuela y la universidad— U n ejem p lo digno de
p restig io de G an d h i tuvo o tras causas adem ás d e la d e d e fe n d e r la resis­
d estacar es la ex trao rd in aria influencia q u e tuvieron las escuelas, facul­
ten c ia n o v io len ta, p e ro el prestigio de esta id ea se m agnificaba al aso­
tad es y u n iversidades inglesas, o fun d ad as p o r los ingleses, en las p ers­
ciarla con el cuasi-santo G andhi. L o m ism o ocurrió con M artin L u th er
pectivas políticas de m uchos intelectuales, eru d ito s, p erio d istas, m aes­
K ing, su sucesor y m ártir.
tro s, tu n cio n a n o s, y dirigentes políticos indios que antes y d espués d e la
T am b ién en este aspecto los intelectu ales y eruditos o cupan u n a po­
in d ep en d en cia tan to co ntribuyeron a p ro p ag a r las ideas e instituciones
sición estratég ica en lo q u e a ta ñ e a co n ferir o resta r prestigio a u n a idea,
d em ocráticas liberales, y a g an ar ad e p to s p a ra ellas E l efecto de las
p u es in telectu ales, científicos, eru d ito s y dem ás ex pertos acreditados
universidades inglesas se extendió p o r su influencia in d irecta en las uni­
con ced en a las ideas la vahdez necesaria p a ra que las acep ten los q u e no
versidades indias. Las perspectivas del indio occidentalizado o anglòfilo
p u e d e n investigar p o r su cuenta. Y es precisam ente el prestigio relativo
estab an m uchas veces reñidas con el c a rá c te r y el d esarrollo reales de la
q u e escritores y p ro feso res tien en en el sistem a educativo de un país lo
In d ia Si bien en co n ju n to nunca se h a p o d id o d e term in ar con exactitud
q u e les confiere u n a influencia d e te rm in a n te en la socialización política.
el saldo n e to de la incidencia de la ed u cación inglesa en el desarro llo po-
P o r ejem p lo , en los E stad o s U nidos los críticos del liberal E stablish­
h tico d e la In d ia , n o sería m uy exag erad o afirm ar q u e si los intelectuales
m en t, d e la d e re c h a y de la izquierda, aducen q u e los planes de e n señ an ­
y dem as líderes indios h u b ieran estado p ro fu n d am en te expuestos du­
za d esd e el kindergarten hasta la universidad son m ucho m ás «liberales»
ra n te su educación universitaria a las id eas antih b erales o a n tid em o crá­
d e lo q u e es el país en co n ju n to . L a acusación es seguram ente cierta
ticas, h u b ieran m erm ad o categ ó ricam en te las o p o rtu n id ad es de que
p u es los intelectu ales y eruditos n o rteam erican o s suelen ser m ás libera­
dicho país tu v iera acceso a la poliarquía.
les q u e la población en general y tien en m ás influencia en los program as
y prácticas de las instituciones de en señ an za, aunque m ucha m enos de lo
R . R . P a l m e r , T h e A g e o f t h e D e m o c r a tic R e v o lu tio n : A P o litic a l H is to r y o f E u r o - q u e ellos quisieran.
p e tm d A m e r ic a 1 7 60-1800, T h e C h a lle n g e , P rin c e to n U n iv e rsity P re ss , P r in c e to n , 1959, E l prestigio relativ o de u n a id ea tam b ién d ep en d e d e los logros que
se le atrib u y an , logros que se cristahzan e n perso n as, instituciones y o r­
« T a n im p o r ta n te y v ita l e n e l e fe c to d e la so c ializa ció n e s lo q u e s e e n s e n a co m o
q m m lo e n s e n a . L a e n c u e s ta d e B o n illa -S ilv e rt r e a liz a d a e n C h ile e n tr e lo s p ro fe s o re s d e
ganizaciones. Si b ien se echa en falta d ato s sistem áticos so b re el p resti­
p n m e r a y se g u n d a e n s e n a n z a p u so d e m a n ifie s to q u e d ic h o e s ta m e n to e s ta b a c o n stitu id o gio de los sistem as d e opinión, unas cu an tas im presiones fu n d am en ta­
H ‘I“ ® su e sc a la so c ial q u e p e rs o n a s q u e a sc e n d ía n y las d as en b ases sólidas p u ed en b astar p a ra d e m o stra r n u estro argum ento.
va o c o n ta le s c a ra c te rís tic a s in c id ía n m u y a c u s a d a m e n te e n los P alm er escribe ío siguiente refiriéndose a la influencia de la R evolución
f-al p * (A lf r e d S t ï p a n , « P o litic al D e v e lo p m e n t T h e o ry ; T h e L a tin A m e ri-
c a n ^ E x p e n e n c e » , J o u r n a l o f In te r n a tio n a l A ff a i r s , 2 0 , n ú m . 2 (1966) 232)
N o rteam erican a en los europeos:
W e i n e r , « In d ia » , p p . 239-240.
H a b ía m u c h u p e rs o n a s e n E u r o p a , c o m o las h a b ía e n A m é ric a , q u e veían
e n la R e v o lu c ió n A m e ric a n a u n a lecció n y u n e stím u lo p a ra to d a la h u m a n i­
156 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L IT IC O S 157

d a d , p o r q u e d e m o s tra b a q u e p o d ía n p o n e rs e e n p rá c tic a la s id e a s lib e ra le s d e d e re fo rm a r las e stru c tu ras, o siquiera de m an te n erse , y los logros co n ­
la I lu s tra c ió n , y p a te n tiz a b a , o se d a b a p o r s u p u e s to q u e lo h a c ía , q u e la s n o ­
tu n d en te s d el P R I en M éxico, de la R evolución de C astro en C u b a , o de
c io n e s d e lo s d e re c h o s d e l h o m b r e y e l c o n tr a to so c ial, d e la lib e r ta d e ig u a l­
d a d , d e la c iu d a d a n ía re s p o n s a b le y d e la s o b e ra n ía p o p u la r , d e la lib e r ta d re li­
las Ju n ta s R efo rm istas com o la del P e rú , h an incidido d e u n a m an e ra o
g io sa y la s lib e rta d e s d e p e n s a m ie n to y e x p re s ió n , la se p a ra c ió n d e p o d e r e s y de o tra en el p restigio relativo d e ia p o liarq u ía o d e la hegem onía.
las c o n s titu c io n e s p la n ific a d a s d e lib e ra d a m e n te n o te n ía n q u e q u e d a r re le g a ­ F in alm en te, e stá el caso de la interv en ció n estad o u n id en se en la gue­
d a s a l t e r r e n o p u r a m e n te e s p e c u la tiv o p ro p io d e e s c rito re s y e n sa y is ta s, sin o r ra del V ietn am q u e tan to d añ o h a h echo al p restigio de la poliarquía
q u e se p o d ía h a c e r d e e lla s la a u té n tic a fá b ric a d e la v id a p ú b lic a p a r a p e rs o n a s
d e c a r n e y h u e s o , e n e s te m u n d o , y a h o ra .
(au n q u e no necesariam en te del cred o dem ocrático ) e n tre los jóvenes
A s í es c o m o se fo rjó el m ito , o m ila g ro , o s u e ñ o a m e ric a n o , o , c ita n d o a u n am ericanos y de o tro s países E ste últim o arg u m en to p u ed e servir
a u to r c o n te m p o rá n e o : «el m á s g r a n d e d e to d o s io s m o v im ie n to s d e l m isticism o p a ra d e m o stra r el razo n am ien to genérico de que el jo v e n estad o u n id en ­
s e c u la r q u e e l h o m b re m o d e r n o h a v e n id o e x p e r im e n ta n d o d u r a n te lo s ú ltim o s se q u e hay a crecido en la década d e 1960 h ab rá ten id o acceso a creencias
d o s c ie n to s an o s»
m uy distintas a las q u e estuvo ex p u esto el jo v en de los años 1950 o 1900,
p o r ejem p lo ; a la vez q u e tam b ién h a b rá dism inuido d e nivel el prestigio
P o sterio rm e n te , com o testificara T ocqueville, el sim ple hech o de
de la p o liarq u ía tal com o se e n carn a, co n cretam en te, en las instituciones
que la dem o cracia p areciera fu n cio n ar con éxito en los E stad o s U nidos
no rteam erican as; y lo q u e es m ás, h a b rá au m en tad o la p ro p o rc ió n d e jó ­
resq u e b rajó los argum entos de los antid em ó cratas y d u ra n te to d o el
venes q u e crean en alguna fo rm a p o lítica distinta de la p o liarq u ía, p o r lo
siglo X I X el p restigio del cred o d em o crático h a sido m uy alto en E u ro p a
y A m érica. m enos tal com o ésta se p ractica en los E stad o s U nidos.
C o m o q u iera q u e, h istó ricam en te, las instituciones de la po h arq u ía
h a n estad o asociadas al capitalism o, el caos originado p o r la G ran D e ­ C o n g r u e n c ia c o n l a s o p in io n e s p r e v ia s

presió n re d u jo el prestigio de am bos. L os logros visibles de los g obier­


U n terc er facto r d eterm in an te d e las posibihdades q u e las personas
nos refo rm a d o res de buen n ú m ero d e países con regím enes poliárquicos
tien en de ad q u irir u n a opinión política dad a es q u e é sta sea congruente
el N e w D ea l en E stad o s U n id o s, las reform as d e los g o biernos laboris­
con lo que se cree en ese m om ento C aso de q u e la idea n u eva resulte
tas y dernás restitu y ero n , sin d u d a, p a rte del p restigio q u e la p o liar­
atractiva, aun cu ando sea in congruente con o tra ya a cep tad a, puede
q uía h ab ía p e rd id o , m ientras q u e los triunfos a p aren tes de los regím e­
o cu rrir que se rechace la antigua, o bien que se llegue a la conclusión de
nes h e p m ó n ic o s d e un solo p artid o en la U .R .S .S ., Italia y A lem ania
q u e, después d e to d o , no es ta n ta la incoherencia. P ero las o p o rtu n id a ­
en la d écad a d e 1930 au m en taro n a no dudarlo el prestigio de estos regí­
d es de acep tar esta nueva idea m erm arán si se p iensa q u e va a e n tra r en
m enes y de las ideologías que refleja n P o r increíble q u e p u e d a p a re ­
conflicto con las q u e ya se p o seen. T al es lo que sucede cuando finaliza
cem o s, visto d esd e la perspectiva actual, intelectuales y escritores p res­
u n a época de receptividad m uy acusada y em pieza o tra en q u e, m ás o
tigiosos de occid en te, liberales, socialistas, o sim plem ente izquierdistas,
m enos, cristalizan las opiniones adquiridas. P o r consiguiente, conscien­
vieron en la U .R .S .S . de Stalin la encarnación de lo que Sidney y B e a ­
te o inconscien tem en te, siem pre estam os p ro b an d o la congruencia de
triz W ebb b au tizaro n con la d enom inación poco feliz de u n a «N ueva Ci­
las ideas nuevas con las ya adquiridas y, p o r regla g en eral, solem os re ­
vilización» . Y si ia d e rro ta de las potencias del E je fue un serio revés
ch azar aquéllas cuando son inconsecuentes con éstas. C u an d o las ideas
p a ra el p restigio del fascism o y del nacism o, la U .R .S .S ., en cam bio,
nuevas y las viejas e n tra n en conflicto se precisa una en o rm e cantidad de
m ejo ró sensib lem en te su reputación a base de sacrificios, de actos he-
percepciones contradictorias p a ra a rra n c ar las creencias antiguas firm e­
roicos y de victorias m ilitares, m ien tras que en Italia y en F ran cia la p a r­
m en te establecidas; si a veces parece com o si, sigilosam ente, ascendie­
ticipación eficaz y ard o ro sa de los com unistas en la resistencia ayudó a
ran de nivel las contradicciones q u e se agazapan tras el d ique de las a n ti­
su p a rtid o , so b re to d o en Italia, a ad q u irir prestigio y consideración. E n
guas creencias, al final la m uralla se d e rru m b a y n o q u ed a o tra cosa que
Ib ero a m é ric a , en cam bio, los sistem as políticos com petitivos incapaces
descrédito.

A g e o f th e D e m o c r a tic R e v o lu tio n , p p , 239-240. ^ K e n n e th K e n is to n , Y o u n g R a d ic a ls , H a r c o u r t, B r a c e a n d W o rld , N e w Y o rk ,


P a r a el ca s o d e A r g e n tin a v é a se M a ria n o G r o n d o n a , L a A r g e n tin a e n e l tie m p o y 1968, p. 123; J e a n -M a r ie D o m e n a c h , « L ’id e o lo g ie d u m o u v e m e n t» , E s p r it, 36® a n n é e
e n e i m u n d o , P n m e r a P la n a , B u e n o s A ir e s , 1967, p p . 146-147. ( a g o s to -s e p tie m b re 1968), p p . 39 ss,
“ S id n e y y B e a tr iz W e b b , S o v ie t C o m m u n is m : A N e w C iv iliz a tio n /, L o n g m a n s, ** R o b e r t E , L a n e y D a v id O . S e a r s , P u b lic O p in io n , P re n tic e -H a ll, E n g le w o o d
O r e e n , L o n d o n , 1935. C liffs. 1964, p p . 4 4 I I .

à
158 LAS o p in io n e s D E L O S A C T IV IS T A S P O L IT IC O S 1 59
L A P O L IA R Q U ÍA

C o n g r u e n c ia c o n l a e x p e r ie n c ia
T am bién es fácil explicar la im p o rtan cia q u e p a ra la vida política tie ­
n en la cu ltu ra g en eral y p o lítica q u e sirve de m arco a la socialización del C laro está q u e la congruencia «interna» ya sea con los principios ló­
individuo, hech o q u e recien tem en te h an puesto d e m anifiesto los soció- gicos n orm ales o con criterios m ás subjetivos y p ersonales n o es el único
logos m o d ern o s. Pues la cultu ra consta de convicciones, perspectivas y tip o de co h eren cia q u e el su jeto b usca. E l cu arto factor q u e incide en la
hábitos m en tales q u e se tran sm iten con éxito a los jó v en es y, consecuen­ p ro b ab ilid ad d e a d o p ta r u n a opin ió n p o lítica d ad a se refiere a la m edida
tem e n te , sum inistran los supuestos q u e actúan a m o d o de co n traste p a ra en q u e dicha o pinión se percib e e n congruencia con las pro p ias expe­
calibrar las nuevas creencias y, n o rm alm en te, darles c a rta d e n atu rale­ riencias; revisten éstas especial im po rtan cia p a ra la credibilidad d e los
za.
aspectos cognitivos d e la o pinión, p u es si las percepciones pro p ias de la
L a necesid ad de q u e las ideas sean sub jetiv am en te congruentes Ies realid ad e n tra n en conflicto con las q u e co ntiene la n u eva creencia a la
confiere cierta vida p ro p ia, o d esarro llo au tó n o m o , y las p reserv a de q u e el su jeto se e x p o n e, se h a rá preciso rech azar las p ercepciones p ro ­
c aer b a jo el co n tro l to tal o la m anipulación de los in tereses sociales. Si pias, la discrepancia, o la validez de la n u eva idea en un in te n to d e red u ­
bien es m cuestionable que las opiniones sociales y políticas son de carác­ cir la ten sió n ; cu alq u iera de las tre s altern ativ as es posible, p e ro la ú lti­
te r m ás d eterm in ista q u e los sistem as a b so lu tam en te ab stracto s — com o m a es la m ás com ún. T am bién en este caso resu lta ev idente cuán
las m atem áticas o la física— u n a vez q u e el principio social o político im p o rta n te es la cu ltu ra en cuyo seno se fo rm a el individuo y q u e le con­
llega a enclavarse con firm eza en la cu ltu ra política, cab ría d ecir que diciona a in te rp re ta r sus vivencias de d ete rm in a d a m an era. Las expe­
viene a ser — casi literalm en te— un axiom a a p a rtir d el cual se extraen riencias se configuran en p a rte p o r la cu ltu ra p ro p ia, d e m o d o q u e p e r­
conclusiones n u evas, no an ticipadas y a p a re n te m e n te ineludibles; de sonas de culturas d istintas p u e d e n vivir el «m ism o» suceso d e form as
m odo q u e las «funciones» q u e o riginalm ente cum ple un principio, y los distintas. A sim ism o, las p ersonas con perspectivas políticas distintas
«intereses» q u e inicialm ente satisface, ya n o p u ed en co n tro lar ni im po­ — ya sean sistem as m uy fragm entarios y m al organizados o ideologías
n e r p o r m ás tiem p o las conclusiones q u e de él se extraen. m uy consistentes— p u e d e n percibir el m ism o h echo m uy desigualm en­
L as o piniones referen tes a las igualdades y desigualdades políticas se te , d e m o d o q u e cad a p erso n a acum ula sus experiencias d e tal m an era
basan m uchas veces en esta cualidad axiom ática. A llí d o n d e los p o rta ­ q u e confirm en las opiniones q u e ya posee
voces de las clases m edias esgrim ieron los principios de la igualdad polí­ A h o ra b ien , excepción hecha de los psicóticos y en m en o r m ed id a de
tica p a ra ju stificar su e n tra d a en el sistem a, lo hicieron d espués q u e los los niños p e q u e ñ o s, la selección p ercep tiv a está h m itad a p o r la reali­
p o rtav o ces d e los grupos excluidos e x tra je ran las consecuencias lógicas dad D e e n tre las id eas a las q u e e stá ex p u esto , el jo v e n selecciona las
y m o straran la incoherencia de su exclusión insistiendo en q u e los go­
biern o s d e las clases m edias ten d rían q u e h acer buenos sus p ropios p rin ­
cipios sagrados o p e rd e r su legitim idad. D e hecho, ciertos conjuntos de ta n te s c o n a rre g lo a l to ta l e n d is trito s e le c to re s ig u a le s, e l p a g o d e h o n o r a rio s a lo s re p re ­
creencias políticas se p ro d u cen con ta n ta regularidad en circunstancias s e n ta n te s e le g id o s , la d e ro g a c ió n d e la s lim ita c io n e s p a r a s e r e le g id o m ie m b ro d e la C á ­
m a r a d e lo s C o m u n e s d e a c u e rd o a lo s b ie n e s q u e se p o s e a n . E s ta b a n lo s se is p u n to s d e la
tan diversas q u e p arecen se r reflejo fehacien te d e q u e p a rtien d o de cier-
C a r ta d e l C iu d a d a n o q u e ib a n a a lc a n z a r f a m a e n I n g la te r r a c in c u e n ta a ñ o s m á s ta rd e »
^ s prem isas se siguen, n ecesariam en te, d eterm in ad as conclusiones. ( P a l m e r , A g e o f t h e D e m o c r a tic R e v o lu tio n , p p . 208-209).
C re e r que p u e d e darse la igualdad política e n tre los com po n en tes de ^ E l f e n ó m e n o e s fa m ilia r a p sic o a n a lis ta s, p s iq u ía tra s y p sic ó lo g o s. « D u r a n te to d o
asociaciones m uy am plias equivale, p o r im plicación, a ac ep ta r u n a serie e l d ía se le c c io n a m o s in c o n s c ie n te m e n te la s p e rc e p c io n e s d e l m u n d o q u e n o s r o d e a . E l
d e principios; aqu ilatan d o todavía m ás el co ncepto, p u ed e decirse que h o m b r e p u e d e e v ita r la s p e rc e p c io n e s d e s a g ra d a b le s d irig ie n d o su a te n c ió n a o t r a p a r te y
p e rc ib ie n d o o p e n s a n d o d e a c u e rd o c o n su s d e s e o s ... L a fo rm a d e n e g a c ió n m á s sim p le es
el in te n to d e id e a r principios con g ru en tes con la igualdad política lim ita la d e e lim in a r la p e rc e p c ió n d irig ie n d o la a te n c ió n a o t r a c o s a ... M u y a m e n u d o , la g e n te
las opciones a un su bconjunto m ucho m ás reducido re lle n a lo s e sp a c io s e n b la n c o co n p e rc e p c io n e s n a c id a s d e l d e se o » (Irv in g L . J a n i s , G e o r ­
g e F . M a h l , J e r o m e K a g a n y R o b e r t R . H o l t , P e r so n a lity D in a m ic s , D e v e lo p m e n t a n d
A s s e s s m e n t, H a r c o u r t, B ra c e a n d W o rld , N e w Y o r k , 1969, p . 354; la s c u rsiv a s e n e l orig i­
E s d ifícil c r e e r , p o r e je m p lo , q u e la s id e a s d e m o c rá tic a s se in v e n ta ro n s e n d lla - n a l).
m e n te “ « a v e z e n u n tie m p o y en u n lu g a r d a d o s y q u e su re p e tic ió n su b s ig u ie n te só lo e s el ^ « E l p re c io d e e s ta d e fe n siv a (la n e g a tiv a ) p u e d e s e r m u y a lto : L a in c a p a c id a d p a ra
r e s u lta d o d e su p ro p a g a c ió n . C o n sid é re s e e l c a s o sig u ie n te : E n 1781, « u n c o m ité re fo rm is- v iv ir e n e l m im d o re a l. P e r o n o rm a lm e n te la n e g a tiv a se d e tie n e b ru s c a m e n te e n e l e x tr e ­
t a d e W e s tm m s te r r e d a c tó u n in fo rm e q u e ib a m u c h o m á s le jo s e n su te o r ía d e la re p re s e n - m o a lu c in a n te d e la p sic o sis: e n e l a d u lto , e l p e n s a m ie n to , d e a c u e rd o c o n lo q u e se d e se a
lac ió ri d e m o c rá tic a q u e la s n u e v a s c o n stitu c io n e s e s ta ta le s d e N o rte a m é ric a . E l in fo rm e e in c lu so la te n d e n c ia a c a e r e n e llo , q u e d a n n o r m a lm e n te re s trin g id o s al c o n tra s te co n la
o b r a d e J o h n J e b b , p e d ia e l su fra g io u n iv e rs a l p a r a lo s v a ro n e s , e l e m p le o d e u rn a s e n v e z re a lid a d . N o o c u r re lo miBmo c o n los n iñ o s , c u y a c o n d u c ta s e a c o m o d a m ás a l p rin c ip io
d e l v o to o ra l, la e l e c a ó n a n u a l d e l P a ria m e n to , la re p re s e n ta c ió n p ro p o rc io n a l d e lo s vo- d e l p la c e r q u e a l d e lo re a lid a d » { ib íd ., p . 3 54).
160 L A P O L IA R Q U IA
LAS o p in io n e s D E L O S A C T IV IS T A S P O L IT IC O S 161

qu e le p arece e stán m ás próxim as a sus propias experiencias; a pesar de T am b ién p u e d e n d esem p eñ ar un p ap el destacad o las experiencias
la selección p ercep tiv a el pro ceso con tin ú a d u ran te to d a la vida, y las p erso n ales o co ncretas. C u an d o L en in ten ía diecisiete añ o s, su h erm ano
discrepancias d ram áticas e n tre las experiencias p ersonales y las creen ­ m ay o r A le ja n d ro fue ah o rcad o p o r to m a r p a rte en un co m p lo t urdido
cias p u e d e n llev ar a la m odificación d e éstas. L as experiencias p erso n a­ p o r los universitarios p a ra m atar al zar. Según expresión d e su h erm an a
les h an sido cau sa del colapso d e ejército s enteros: en 1917, las tropas la ejecución d e A le ja n d ro «endureció» a L enin q u e em p ezó a p en sar se­
rusas; los franceses en 1940; los alem anes en 1945. L os soldados alem a­ riam en te e n h acer la revolución A l tra ta r de explicar la evolución de
nes se fu ero n rin d ien d o p rim ero individualm ente, d espués en pequeños G an d h i y de su doctrin a Satyagraha (literalm en te «la fu erza de la v er­
grupos, y fin alm en te, en tro p el, en el m es de abril de 1945, rechazando dad » , trad u cid o d iversam ente p o r resistencia sin violencia o m ilitancia
la p ro p ag an d a q u e salía de B erlín y q u e les ap rem iab a a luch ar, porque no v io len ta), E rickson hace especial hincapié en las experiencias de
la experiencia del cam po de b atalla les h ab ía convencido de q u e to d a re ­ G an d h i en S udáfrica y en u n a h uelga de A h m ed ab ad en 1918
sistencia e ra v an a, y ello cuando sólo unos pocos m eses an tes m uchos de L a m an era q u e tien e d e eje rce r su cargo un p resid en te n o rteam eri­
esos soldados h ab ía n com batido ten azm en te. E n los E stad o s U nidos, cano — su «estilo»— es según B a rb e r, «reflejo de las actuaciones q u e le
d u ran te la d écad a d e 1960 n um erosos jóvenes — un n ú m ero bastan te tra je ro n éxito e n su tiem po, p o r lo gen eral en la últim a adolescencia o al
significativo— tras de ex p erim en tar lo que K eniston h a denom inado principio d e la ed ad ad u lta, cuando em pezó a em erg er de la h eren cia fa­
«confrontación con la desigualdad» p e rd ie ro n to d a confianza en la polí­ m iliar con su p e rso n ah d ad p ro p ia, distin ta y singular, y a realizar alguna
tica refo rm ista d e corte liberal y ad o p taro n p osturas m ás radicales: función q u e e n tra ñ a ra la p articipación relativam ente in ten sa en un
m ed io am b ien te organizado socialm ente». P ero estos «éxitos» tem p ra­
Y a f u e ra tr a b a ja n d o c o n lo s d e s e m p le a d o s e n el in te r io r d e la c iu d a d , o en n o s q u e ab ren el p o rtó n al d esarrollo d e lo que luego será su «estilo» (y
la s c a m p a ñ a s e n fa v o r d e l re g is tro d e v o ta n te s e n el S u r, o c o n las fa m ilia s n e ­
la c a rre ra q^ue le llevará a la p residencia) tien en m uchas veces carácter
g ra s d e lo s s u b u rb io s , o e n u n d e ta lla d o e stu d io so b re la s a c c io n e s p o lítica s
n o r te a m e r ic a n a s e n e l V ie tn a m , e sto s jó v e n e s ra d ic a le s se v e ía n fo rz a d o s a accidental . E n las entrev istas con los jó v en es q u e p articip aro n en el
u n a c o n fro n ta c ió n p e rs o n a l e in m e d ia ta c o n las in ju stic ia s in h e re n te s a la ac­ « veran o de V ietn am » , d e 1967, K en isto n halló necesario h acer hincapié
c ió n p o lític a y al e stilo d e v id a n o rte a m e ric a n o s n o sólo en la «significativa carga psicológica p resen te en la form ación de
los radicales» sino en la «im portancia de lo que desde u n p u n to de vista
C iertas experiencias las co m p arten m uchas p ersonas, o tra s son p ri­ psicológico p a re c e n se r “ accidentes” ».
vativas de la idiosincrasia de cada uno. Las diferencias en las ex p erien ­
cias históricas son una de las causas del fam oso vacío generacional, L a e v o lu c ió n d e e sto s jó v e n e s ra d ic a le s so lía v e rse a fe c ta d a p o r c o sa s q u e
pu esto q u e aquéllos cuyo talan te an te la vida está configurado p o r una les « h a b ía n su c e d id o » sin q u e se lo p ro p u s ie ra n o tu v ie ra n n in g ú n m o tiv o o
experiencia histórica d eterm in ad a, con el paso del tiem p o en co n trarán d e sig n io ; u n a e n fe rm e d a d f a m ilia r g ra v e ; lo s p ro b le m a s p sic o ló g ic o s d e h e r ­
cada vez m ás difícil transm itir la «realidad» de tal experiencia a las gene­ m a n o s y h e rm a n a s ; la o p o r tu n id a d d e c a m b ia r d e e sc u e la y d e c iu d a d . N in g u ­
n o p u e d e p o n d e r a r c o n e x a c titu d la in c id e n c ia d e ta le s h e c h o s e n su e v o lu c ió n
raciones siguientes.
p e r s o n a l (m u c h o d e p e n d e d e la e ta p a e v o lu tiv a e n q u e se e n c o n tr a b a n y d e lo
Si bien «los viejos soldados n u nca m ueren » , sí p ierd en sus au d ito ­ q u e s in tie ro n e n a q u e l m o m e n to ). E n a lg u n o s c aso s, p o r e je m p lo , u n c a ta c lis­
rios. R e p e tid a m e n te se ha venido afirm an d o que hacia el final de la d é ­ m o fa m ilia r e n la p r im e r a a d o le sc e n c ia p riv ó a e sto s jó v e n e s ra d ic a le s d e la
cada de 1960 el significado y el peligro de la no rm a to ta litaria em pezó a d e d ic a c ió n p a te r n a o b lig á n d o le s a in d e p e n d iz a rs e m u c h o a n te s d e lo q u e su e ­
le n h a c e r lo lo s a d o le sc e n te s. O tr a s v e c e s el « a cc id e n te » d e ir a u n a e sc u e la p ri­
p arecerles m uy distinto a los eu ro p eo s occidentales y a los am ericanos
v a d a sirv ió c o m o r e fu e rz o d e te n d e n c ia s p sic o ló g ic as q u e d e o t r a fo rm a n u n c a
de m enos d e tre in ta años, que a las p erso n as de m ás e d a d , especialm en­ s e h u b ie r a n v io le n ta d o
te a los eu ro p eo s que conocían y h ab ían vivido la época cum bre del to ta ­
litarism o triu n fan te d e los años tre in ta y tem ían el gran riesgo q u e supo­
nía reg resar a la b arb arie del despotism o. L a p o h arq u ía e ra para estas
p erso n as m ayores m ucho m ás frágil y m ás preciad a de lo q u e e ra p a ra
los jóvenes q u e nunca h abían pasado p o r la experiencia del despotism o Edm und W il so n , T o th e F in la n d S ta tio n , H a r c o u r t, B ra c e , N e w Y o rk , 1 9 4 0
y no conocían o tra q u e la poliarquía con to d as sus lim itaciones, p aten tes p . 361.
cu ando se la c o n trasta con los ideales dem ocráticos. E r ic k H . E r i c k s o n , G a n d h i’s T r u th , W . W . N o r to n , N e w Y o rk , 1969.
J a m e s D a v id B a r b e r , « C lassify in g a n d P re d ic tin g P re s id e n tia l S ty les: T w o W e a k
P re s id e n ts » , J o u rn a l o f S o cia l Issues, 2 4 ( ju lio 1 9 6 8 ), 5 2 y p à s s im .
Ke n is t o n , Y o u n g R a d ic a ls, p . 1 2 7 .
Y o u n g R a d ica ls, p, 226.
162 L A P O L IA R Q U ÍA LAS o p in io n e s D E L O S A C T I V I S T A S P O L ÍT IC O S 163

O T R O P A R A D IG M A m o «ingenuo», m ás o m en o s com o si tra tára m o s d e explicar Ift c o n d u c ta


colectiva de los ju g ad o res d e un p artid o de fú tb o l, atrib u yé nd olft ft l o i
H e subray ad o algunos fa c to re s— el acceso a las id eas, el prestig io , la h áb ito s d e aseo q u e aquéllos ad q u iriero n en su infancia.
congruencia con id eas y experiencias a n te rio re s, q u e contrib u y en a defi­ E n líneas g en erales, los elem en to s analizados en el epígrafe a n t i e r
n ir si un individuo d ad o adqu irirá d ete rm in a d a opin ió n d u ran te su p e­ p u e d e n servir p a ra ex p h car los cam bios de frecuencia o de in te n iid a d Cto
río d o (o p eríodos) individual de recep tiv id ad . P ero to d o s estos factores u n a creencia d e te rm in a d a e n tre un grupo de activistas polítlC0l> E n
p u e d e n influir tam b ié n en o tros m uchas p ersonas y en la m ism a época, algún país, incluso en alguna región d el m u n d o com o E u ro p a , los porío*
d e tal m an e ra q u e contribuyen a p ro d u cir esos cam bios d e opin ió n gene­ dos d e estabilidad relativ a en ciertas id eas políticas d e ja n paso a p erío ­
rales y decisivos q u e los h isto riad o res d escriben cu ando se refieren , por dos d e inestab ilid ad , ru p tu ra s y recep tiv id ad , seguidas d e la cristaliza­
ejem p lo , al R en acim ien to , al Siglo d e las L uces, o al d e sarro h o de las ción de nuevas creencias q u e d u ra n te u n tiem p o constituyen o tra vez
ideas dem ocrácitas. o piniones relativ am en te estables. A sí P aulson escribe so b re u n a ciudad
P o r m ucho q u e se diga sobre lo incóm odo que resu lta tra n sita r p o r ita h a n a p róxim a a R o m a , q u e llam a C astelfuoco:
este te rre n o nun ca se exagerará lo suficiente. E s difícil e x p h car satisfac­
to riam en te la adquisición de o piniones perso n ales, y to d av ía lo es más A l fin a l d e la S e g u n d a G u e r r a M u n d ia l, lo s h a b ita n te s d e C a s te lfu o c o e n ­
d a r u n sentido a las tranfo rm acio n es históricas de las creencias. Las te o ­ tr a r o n e n u n a e ta p a d e fe rm e n to p o p u la r h a s ta e n to n c e s n u n c a c o n o c id o . M u ­
rías referen tes a las opiniones individuales exphcan, en ei m e jo r de los c h o s a b rig a b a n la e s p e ra n z a d e q u e la g u e r ra h u b ie ra a p la s ta d o d e fin itiv a m e n ­
te e l a n tig u o o r d e n . L o s a ris tó c ra ta s te n ía n q u e h a c e r fr e n te a su d e fu n c ió n y,
casos, p o r q u é ciertas p ersonas m an tien en determ in ad as ideas d u ran te
c o m o r e m a te , a l c o la p so ec o n ó m ic o . L a v ie ja civ ilizació n r u r a l... se a c e rc a b a a
u n tiem po, p e ro no dicen n ad a que sirva p a ra todas las p erso n as y todas su e x tin c ió n : a n te e l m u n d o , la s c ru e ld a d e s y la c o a c c ió n fa sc ista s h a b ía n q u e ­
las creencias; m ien tras que las disquisiciones históricas d e ja n sin exph­ d a d o d e s e n m a s c a ra d a s .
ca r u n a g ran p a rte d e los fenóm enos. Si los d ato s n o sirven p a ra p ro b ar E n e s te m o m e n to d e b ú s q u e d a in te n s a d e u n a so c ie d a d m á s ju s ta , m ás lim ­
las teorías so b re la form a de ad q u irir las creencias p erso n ales, la situa­ p ia , q u e m ir a r a m á s a l f u tu r o q u e al p a s a d o , lo s co m u n ista s a v a n z a b a n p isa n d o
f u e r te ...
ción se em p e o ra to d av ía m ás p o r lo q u e se refiere a los d a to s e incluso a P a r a le lo a u n a n u e v a « clase d irig e n te » los c o m u n ista s o fre c ía n u n c o m p o r-
los conceptos necesarios p a ra exphcar los cam bios históricos. Se p u ede m iso sig n ific a tiv o p a r a a q u é llo s q u e e n e l p e r ío d o p o sb é lic o te n ía n q u e e n fre n ­
diferen ciar a u n a p erso n a d eterm in ad a y es inteligible decir, p o r ejem ­ ta rs e al c h o q u e d e u n a crisis e sp iritu a l p ro f u n d a , crisis q u e h a b ía v e n id o m a d u ­
p lo , q u e «R o b in so n adquirió sus ideas dem ocráticas cuando e ra adoles­ rá n d o s e d u r a n te u n a g e n e ra c ió n y d e la q u e sú b ita m e n te , c o n e l c o la p so d e l
fa scism o y la b ú s q u e d a d e u n n u e v o o r d e n , n o h a b ía e s c a p e p o s ib le ...
cente». P ero cuando nos referim os a los cam bios históricos, ¿cuál puede
L o s c o m u n is ta s ... se o b lig a b a n a m a n te n e r e l id e a l d e u n a s o c ie d a d m ás
ser el equiv alen te de R obinson? L os conceptos de «sociedad eu ro p ea» o ju s ta : u n c o m p ro m is o c o n ta g io so , in e v ita b le m e n te , c o n v ie rte e n « m isio n e ro s»
«pueblo am ericano» son dem asiado am plios o están m al definidos: la re ­ a lo s q u e lo m a n tie n e n ... E n el v a c ío e s p iritu a l y p o lític o d e la p o s tg u e r r a , fre n ­
ferencia se hace a un su bconjunto de p erso n as ex trem ad am en te difícil te a u n a o p o s ic ió n m á s o m e n o s a ta d a a l sia tu q u o te n ía n u n p o d e r in m e n s o d e
d e precisar. C on h a rta frecuencia, lo m ás p ro b ab le es q u e estem os d e­ p e n e tr a c ió n e n la s m e n te s d e la s m a sa s

signando un grupo d e p ersonas, e n un país o en varios países, q u e consti­


N o o b sta n te , sería engañoso em p eñ arse en estab lecer analogías ci-
tuy en lo q u e p o d ríam o s deno m in ar las eh tes ideológicas — los creadores
ñ én d o se sólo a los individuos. Si bien p a ra determ in ad o s p ropósitos se
de ias ideas y los q u e las defienden— in telectuales de diverso tip o , filó­
pu ede considerar al grupo com o actor único, no conviene olvidar que son
sofos, p o etas, ideólogos, ed ito res, publicistas, p eriodistas, críticos,
m uchas las diferencias im portantes que existen entre él y el individuo sin­
científicos y dem ás. Sin olvidar a las e h tes políticas, cuyas opiniones tie ­
gular. E n períodos de relativa estabilidad ideológica, algunos activistas y
nen im portancia en la vida política d eb id o a la excepcional influencia de
los que las defienden. m iem bros de las elites son receptivos a las ideas nuevas; y viceversa, en los
P ero los lím ites de estas eh tes son im precisos y carecem os de in fo r­ períodos de receptividad no todos los activistas ideológicos están abiertos
m ación sobre sus m iem bros. N ad a de ex trañ o tien e q u e d a d o su interés a las nuevas creencias y, desde luego, no to d a la población.
Y así en C astelfuoco, q u e tien e u n o d e los p o rcen tajes m ás altos de
riguroso y su insatisfacción con la «blandura» de la descripción, g en era­
electo rad o com u n ista de to d a Ita lia , sólo la m itad de sus h ab itan tes
lización y explicación históricas, m uchos sociólogos h an v uelto la espal­
d a al m ovim iento histórico de las ideas. R esu ltad o de ello es q u e sus te o ­
rías, p o r «rigurosas» que sean, d e ja n fu era una variable esclarecedora
” B e ld e n P a u l s o n y A th o s R ic c im , T h e Se a rc h ers: C o n flic t a n d C o m m u n is m in a n
m uy im p o rtan te y con h a rta frecuencia nos conducen a un reduccionis- Ita lia n T o w n , Q u a d r a n g le B o o k s , C h ic a g o , 1966, p p . 321-326.

i i
164 L A P O L IA R Q U ÍA
L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L ÍT IC O S 165

v o tan p o r los com unistas, de un terc io a u n a c u arta p a rte lo h acen por


ceso de sustitución d e las antiguas c o h o rtes p o r o tras n u evas, lo q u e ex­
los cristiano d em ó cratas, un diez p o r cien to votan a los socialistas, y el
plica la m ayor p a rte de los cam bios históricos a gran escala. A este tipo
resto se re p a rte e n tre los dem ás p artid o s
p arece p e rte n e c e r el cam bio o p e ra d o en los E stad o s U n id o s d u ran te los
D e d o n d e se d ed u ce que la cristalización no lleva n ecesariam en te a
años 1930, cuando se pasó d e u n a m ay o ría republicana a o tra dem ó cra­
u n a opinión ú n ica, com o cabría e sp e ra r cuando se tra ta d e un solo actor; ta
p o r el co n trario , p u e d e suced er q u e cristalicen las ideas conflictivas,
Si, com o ocurrió en C astelfuoco, las nuevas legiones irru m p e n en el
com o ocurrió con la rehgión d u ran te la R efo rm a, o cuando se p ro d u jo la
escen ario con ideas n u evas, al m ism o tiem p o que las legiones m ás viejas
segm entación p o lítica en com partim ientos irreconciliables e n tre com u­
su fren la p érd id a de sus creencias, el cam bio to tal ad q u ie re un im pulso
nistas y a nticom unistas radicalizados en F ran cia e Italia e n 1945. U n p e ­
definitivo. L a verd ad es que u n a cosa p u e d e o cu rrir com o refu erzo de la
río d o de «estabilidad» en las creencias n o tie n e p o r q u é e n tra ñ a r estabi­
o tra : el debilitam iento d e las creencias e n tre los viejos alie n ta a los jó v e­
lidad o tra n q u ih d ad políticas, sino q u e p u e d e significar luchas religio­
n es a seguir las ideas n u evas, lo q u e a su vez favorece la p érd id a de
sas, conflicto ideológico, violencias.
creencias en los viejos. A p esar d e la o p in ió n , de co rte ro m án tico , de
A d em ás, p u e d e o cu rrir q u e las creencias individuales v aríen sin q u e la evolución rep re sen ta siem pre un rejuvenecim iento salu d ab le, lo
afectar la d istribución de ios grupos, q u e parece ser, m ás o m enos, lo
cierto es q u e, m o ral y po líticam en te, el cam bio es decid id am en te n eu ­
q u e sucede en algunos países, al m enos a co rto plazo, con resp ecto a las tro . A sí, si bien en los E stad o s U nidos d u ran te el m an d ato de Jefferson
lealtad es p artid istas. E s un hecho q u e las p ersonas m u eren y o tra s vie­
sirvió p a ra fo rta le c er los ideales dem ocráticos fren te a los aristocráticos,
n en a o cupar sus puestos. D eb id o a los p rocesos de socialización, c u an ­
no es m en o s cierto q u e tam bién p u ed e d eb ilitar las ideas dem ocráticas
d o las creencias e stán in corporadas a las instituciones, ya se tra te de las
co m o o currió en A te n a s e n tre D em ó sten es y Pericles, y tal p arece h ab er
iglesias o d e los p artid o s políticos, la distribución e incluso la relativ a in­
sido el pro ceso seguido e n A lem ania desde la P rim era G u e rra M undial
ten sid ad de las creencias p u ede p e rm a n ec e r sustancialm ente in alte ra ­ h a sta q u e H itle r to m ó el p o d er
b le, a p esar de las m udanzas individuales. C om o R o k k an y L ip set p u n ­
A sí pu es, m ien tras las nociones de receptividad, cristalización y es­
tualizan:
tab ilid ad de las creencias p u eden aphcarse a los grupos, al establecer
L o s sis te m a s d e p a r tid o d e lo s a ñ o s 19 6 0 re fleja n , c o n p o c a s p e r o sig n ific a ti­ analogías con los individuos hay q u e o b ra r con m ucha cau tela. A h o ra
va s v a ria cio n es, la s estru c tu ra s s e g m e n ta d a s d e lo s a ñ o s 1920. E s ésta u n a ca ra c­ b ien , la o p o rtu n id a d d e q u e los individuos, en grupos o p o r sep arad o ,
terística e s e n c ia l d e la p o lític a c o m p e titiv a d e O c c id e n te e n la era d e «a lto c o n s u ­ ad q u ieran u n a creencia d eterm in ad a d u ran te el p erío d o de receptividad
m o d e m a s a s» : lo s p a r tid o s , y en m u c h o s ca so s la o r g a n iz a c ió n d e estos
d e p e n d e de:
p a r tid o s , s o n m á s v ie jo s q u e la m a y o r p a r te d e l ele cto ra d o d e c a d a p a ís . P a ra la
g r a n m a y o r ía d e lo s c iu d a d a n o s o c c id e n ta le s e l p a n o r a m a p o lític o q u e lo s ha
1. E l peso de la exposición a la creencia; lo cual a su vez:
e n v u e lto d e s d e la n iñ e z es e l m is m o q u e h o y está n o r m a lm e n te a ctivo
a) req u ie re q u e la creencia se haya form ulado y difundido en
C on el paso del tiem p o las opin io n es, ya cristalizadas, se van desh- el m edio am biente del individuo, y
gando cada vez m ás de la percepción de la realidad y así se va p re p a ra n ­ b) d e p e n d e de la influencia que ejercen en el pro ceso d e socia­
do el cam ino p a ra q u e los m ayores p ierd an su fe en dichas creencias y los lización los defensores de tal creencia.
m ás jóvenes sean receptivos a las nuevas tendencias. 2. E l p restigio relativo de la creen cia, que a su vez d e p e n d e de:
F in alm en te, las p erso n as m u eren y vienen a o cu p ar sus p u esto s jó v e­ a) el prestigio p ersonal de sus defensores y an tagonistas, y
nes con opiniones m uy distintas, con la subsiguiente variación en la b) los éxitos y fracasos de las p erso n as, organizaciones e insti­
fo rm a de d istribuirse las creencias e n tre los activistas políticos y las eli­ tuciones que sim bolizan tal creencia.
tes ideológicas, au n cuando todos los individuos conserven to d as las 3. E l g rad o de congruencia e n tre la nueva o pinión y las percepcio­
creencias que a d q u iriero n en su ju v en tu d . D e hecho, quizá sea este pro- nes q u e el individuo tiene de la realid ad , configuradas estas p e r­
cepciones por:
a) las opiniones actuales del individuo
I b í d ., p . m . b) las experiencias del individuo.
S e y m o u r M . L i p s e t y S te in R o k k a n , « C le a v a g e S tr u c tu r e s , P a r ty S y ste m s, a n d
V o te s A lig n m e n ts: A n In tr o d u c tio n » , e n e d ic ió n d e L i p s e t y R o k k a n , P a r ty S y s te m s a n d A n g u s C a m p b c llm P h i l i p , E , C o n v e r s e , W a r r e n E . M il l e r y D o n a ld E . St o k e s ,
V o te r A lig n m e n ts , T h e F r e e P re ss o f G le n c o e , N e w Y o r k , 1967, p, 50 ; la c u rsiv a e n el T h e A m e r ic a n V o te r, W ille y , 1960, N ew Y o rk , p p . 153-154.
o rig in a l. A B B u T h e N a t l M o v t m e n i ,p p . 172-174.
166 L A P O L IA R Q U ÍA L A S O P IN IO N E S D E L O S A C T IV IS T A S P O L IT IC O S 167

E ste p arad ig m a sugiere varias observaciones: teo ría con que o p eram o s no nos p e rm ite p red ecir o e x p h car tales acon­
E n p rim e r lu g ar, to d as las condiciones descritas en los capítulos an ­ tecim ientos; lo ún ico q u e n u e stra te o ría p u ed e h a c er es to m arlo s en
terio res q u e afectan a las o p o rtu n id ad es d e q u e se p ro d u zca la h egem o­ c u en ta dep u és de q u e hay an sucedido, p e ro no se les p u e d e so m eter a
n ía, el d e b a te p ú b h co o la p o liarq u ía d e b e n o b ra r su efecto influyendo ninguna ley, hipótesis o conjetura general. Q ué duda cabe de que algunos
en las creencias p o r vía de las conexiones que en u m eram o s en su m o ­ accidentes están su jeto s con b a sta n te precisión estadística a su anuncio
m en to . D e m o d o q u e la tray ecto ria histórica q u e h asta el p rese n te h an previo: en este sen tid o son «legítim os». P ero o tro s m uchos accidentes
seguido los países contrib u y e a d e te rm in a r los éxitos y fracasos q u e sim ­ n o lo son: los asesinatos, p o r ejem p lo ; y au n cuando las predicciones es­
boliza tal o cual creen cia, su prestigio relativ o y, p o r e n d e , las o p o rtu n i­ tadísticas fu eran suficien tem en te precisas poca o n inguna ay uda ofrecen
dad es q u e tie n e de adquirirla el individuo expuesto a e h a d u ran te su a la te o ría q u e tra te de explicar cierto tip o de sucesos históricos en los
p erío d o de receptividad. T am b ién en este aspecto, en un país con su b ­ q u e el «accidente» d esem p eñ a el p a p e l de pro tag o n ista.
culturas diversas y diferenciadas, los m iem bros de cada u n a de estas V eam o s o tra vez el caso de L en in . A m enos q u e se diga q u e su hega-
su bculturas a d q u ie ren creencias y experiencias q u e co n trib u y en a m o­ d a a R u sia en abril de 1917 no tuvo ningún efecto en la h isto ria, hay que
d e la r sus p ercepciones de la realid ad y su capacidad p a ra acep tar las a c ep ta r q u e la h isto ria d ep en d ió , en esta ocasión, del azar. ¿Q u é hub ie­
nuevas creencias a su alcance. ra p asad o si el g obierno alem án n o le h u b iera p erm itid o volver? ¿O si el
E n segundo lugar, si bien las condiciones analizadas e n capítulos an­ tre n d o n d e v iajab a h u b iera volado? E sto s acontecim ientos accidentales
terio res d e te rm in a n parcialm en te h asta q u é p u n to los activistas aceptan — accidentales p o rq u e no hay n inguna teo ría que los h ag a legítim os y
las o piniones favorables sobre las relativas ventajas del d e b a te público y predecibles— h u b iera n cam biado el curso de la H isto ria, p u es, com o
la p articipación p o p u lar, no d efinen cabalm ente el contenido d e dichas q u iera que sea, sí es verdad q u e L en in , en abril de 1917, cam bió el curso
creencias. P o r e je m p lo , según v eo, n o se p u ed e explicar de fo rm a satis­ d e la H isto ria. H ay q u e ser u n d eterm in ista fanático, creo yo, p a ra insis­
factoria la existencia de u n a p o liarq u ía en la Ind ia sin to m a r en cu en ta el tir en q u e no h u b o elem entos accidentales en la to m a del p o d e r p o r
im pacto singular d e la ideología angloam ericana en las elites políticas p a rte de L enin.
del país d u ran te el p erío d o crítico d e desarro llo nacional q u e preced ió y A l m arg en d e los accidentes (o no accidentes) q u e afectan las o p o r­
siguió a la in d ep en d en cia, un im pacto q u e en p a rte p ro ced ía del papel tu n id ad es d e q u e u n individuo d e te rm in a d o o b ten g a el p o d e r, un sinfín
destacad o q u e h ab ían rep resen tad o las norm as inglesas en la socializa­ d e aco ntecim ientos inciertos p u e d e n incidir en las o p o rtu n id ad es del ré ­
ción p o lítica de los principales dirigentes indios. gim en en c o n ju n to . P o r ejem p lo , a m en o s q u e se dé p o r su p u esto q u e el
O, tam b ién , es difícil exphcar el triu n fo del nazism o en A lem an ia sin tran scu rso y resu ltad o de la Segunda G u e rra M undial o b ed eciero n e n te ­
te n e r en c u en ta el efecto in d ep en d ien te de la ideología nazi. H u b o sin ram e n te a u n designio, hay que reco n o cer q u e no h u b iera h abido posibi­
d u d a o tro s facto res, p ero el arg u m en to de T h eo d o re A b e l — que la im ­ h d a d de im p lan tar p o h arq u ías en Ita lia , A lem an ia, A u stria y J a p ó n , ni
p o rtan cia de la ideología com o « d eterm in an te es al m enos igual al des­ h u b iera n triu n fad o los regím enes hegem ónicos en P o lo n ia, C hecoslova­
co n te n to g en eral que existía en e sta época»— es un arg u m en to de q u ia, H u n g ría y dem ás. ¿Y si el E je h u b iera ganado la g u erra? ¿O con­
peso seguido u n a paz negociada? ¿O los ejército s del Soviet no h u b ieran ocu­
E n te rc e r lu g ar, tan to en la adquisición de las creencias com o en la p a d o C hecoslovaquia?
to m a del p o d e r hay accidentes e incertidum bres: to d o s ju n to s com po­ C u an d o in te n to to m a r en c u en ta las com plejidades, in certidum bres
nen las en o rm es dificultades q u e e n tra ñ a cualquier exphcación acep ta­ y lagunas q u e oscurecen n u e stra co m prensión d e los p rocesos a través
ble. E l anáhsis p reced en te revela algunas de las fuentes d e in certidum ­ d e ios cuales los q u e tien en influencia política ad q u ieren sus creencias y
b re e n el pro ceso d e adquisición d e las creencias; p o r lo q u e se refiere a o b tie n e n el p o d e r, ten g o q u e fijar dos conclusiones n inguna d e las cu a­
la co n q u ista d el p o d e r el proceso está rep leto de elem entos accidentales les p u e d e so rp re n d e r lo m ás m ínim o a quien adm ita la im p o rtan cia que
e inciertos, a no ser q u e el observ ad o r q u e lo exam ine sea un determ inis­ las «ideas» tien en en la H isto ria; au n q u e es ev idente q u e am b as son d ia­
ta recalcitran te. m e tralm e n te o p u estas al sim plism o q u e p revalece en b u e n a p a rte d e la
C u an d o decim os que un acontecim iento es un «accidente» no esta­ sociología m oderna:
m os infiriendo, n ecesariam en te, que es sin causa. P ero sí significa q u e la
E n la a c tu a lid a d y e n u n f u tu r o in d e fin id o n in g u n a te o r ía p u e d e e x p lic a r
s a tis fa c to ria m e n te la s c re e n c ia s d e io s a c tiv ista s y d irig e n te s p o lític o s.
E n c o n se c u e n c ia , al igual q u e c u a lq u ie r te o r ía q u e p r e te n d a d e te r m in a r las
lb(d.,p. 174.
168 L A P O L IA R Q U ÍA

v a ria c io n e s d e lo s re g ím e n e s e n lo s d is tin to s p a íse s d e b e a d m itir , c o m o v a ria ­


b le s in d e p e n d ie n te s m á s d e s ta c a d a s , e l n iv e l so c io e c o n ó m ic o d e l p a ís , la n a tu ­
r a le z a y a m p litu d d e las ig u a ld a d e s y d e s ig u a ld a d e s , y d e m á s f a c to re s a n a liz a ­
d o s e n lo s c a p ítu lo s p r o c e d e n te s , a sí ta m b ié n d ic h a te o r ía d e b e , c o m o c u e stió n
p rá c tic a , a d m itir c o m o v a ria b le s in d e p e n d ie n te s la s c re e n c ia s e id e a s d e lo s ac­
tiv ista s p o lític o s .

9. C O N T R O L E X T R A N JE R O

E l destino d e u n a n ación no está n u n ca to ta lm e n te en m an o s d e su


p ro p io p u eb lo ; a veces el dom inio q u e so b re éste eje rce n las fuerzas de
u n país e x tra n je ro es ta n decisivo q u e se sobrep o n e a las condiciones
analizadas h asta e! m om ento.
L as naciones to d as viven en u n e n to rn o que co m p ren d e o tro s esta­
d o s y en to d o s ellos sus g o b ern an tes d eb en te n e r en c u en ta las posibles
acciones y reacciones d e los que g o b iern an en o tro s países. E n e ste sen­
tid o au n las n aciones m ás p o d ero sas están lim itadas p o r la influencia,
co n tro l y el p o d er de o tro s E stad o s; ad em ás, to d o s ellos p articip an de
algún m o d o e n la econom ía m ultinacional. F n consecuencia, los g o b er­
n a n te s de to d o s los países suelen to m a r en consideración las acciones y
reacciones d e los g o b ern an tes d e los E stad o s ex tran jero s q u e p u ed en
afectar la e co n o m ía del suyo. L os países m ás afectados p o r las m edidas
d e los E stad o s ex tra n je ro s son aquéllos q u e d e p e n d en pricip alm en te del
com ercio in tern acio n al — o d e las inversiones fo rán eas, y, p o r regla ge­
n e ra l, son países p eq u eñ o s.
C om o q u iera q u e la influencia del chm a in tern acio n al en el d esarro ­
llo de u n a h eg em o n ía o de una p o h arq u ía es sum am ente c o m p leja, sólo
m e voy a o cu p ar aquí d e un aspecto de la influencia e x tra n je ra: I3 dom i­
nación. P a ra ello, y p a ra precisar m ás e n qué consiste, p erm ítasem e es­
pecificar los posibles efectos de las acciones y reacciones d e u n país ex­
tra n je ro — o de sus acciones y reacciones eventuales— en la
o p o rtu n id a d de in sta u ra r la p oliarquía o la hegem onía en o tro país.
E n p rim er lu g ar, los actos de los países ex tran jero s p u e d e n incidir de
alguna fo rm a, y sin d u d a alguna inciden rea lm e n te, en u n a o m ás d e las
condiciones q u e hem os venido analizando en los capítulos preced en tes:
las creencias d e los activistas políticos, las tray ecto rias históricas, el
nivel d el desarro llo socioeconóm ico, el grado de co n cen tració n o dis­
p ersió n de la eco n o m ía, y aun la m ag n itu d de la segm entación subcultu­
ral, to d o s son factores ab iertos a la influencia d e los agentes externos.
E n segundo lugar, la actuación e x tra n je ra p u ed e a lte ra r definitiva­
m en te las o p c io n e s que se b rin d a n a u n régim en cu alq u iera sin v ariar
p o r ello la fo rm a d e d ic h o régim en. E n resu m en , y com o acabam os d e
v e r , el m e r o h e c h o d e p e r te n e c e r al e n to rn o internacional m o d ific a y re-

11691
C O N T R O L E X T R A N JE R O 171
170 L A P O L IA R Q U IA

d uce las a ltern ativ as de cualquier país. P o r gigantesco q u e sea el p oderío b e ra d a m e n te de u tilizar sus recursos p a ra im prim ir d e te rm in a d o tip o de
d e las naciones m ás grandes del m undo: E stad o s U nidos y la U .R .S .S ., rég im en político a o tro s países: es d ecir, dom inación e x tra n je ra franca y
tam p o co ellas escapan a esta d ep en d en cia recíproca. E n este aspecto el directa. C on to d a seguridad el país d o m in an te in te rv en d rá tam b ié n en
p o d erío de estas dos su p erpotencias n o sólo se ve lim itado p o r las accio­ la fo rm a d e go b iern o , p e ro lo q u e yo q u iero su b ray ar a h o ra es que el
nes de am bas, sino p o r o tros m uchos agentes del escenario in tern acio ­ m ero h echo de la acción e x tra n je ra p u e d e influir en to d as las facetas que
nal. Las noticias diarias nos su rten in v ariab lem en te d e continuos e je m ­ conducen a la h eg em o n ía o a la p o liarq u ía, con in d ep en d en cia d e las
plos: la im p o ten cia d e los E stad o s U n id o s p a ra d e rro ta r al F re n te de Li­ condiciones q u e hem os analizado en los capítulos p reced en tes.
beració n N acional del V ietn am , o d e la U .R .S .S . p a ra d esalo jar a los C ad a u n a d e estas tres form as de interv en ció n e x tra n je ra p u e d e ser
occidentales de B erlín , o la dificultad de las su perpotencias p a ra llegar a m ateria p a ra un tra ta d o en tero . C onsiderem os la p rim e ra de ellas. D e s­
un acuerdo so b re el co n tro l de las arm as nucleares, etc. cribir to d o s los recovecos p o r los q u e el e n to rn o in tern acio n al influye di­
P ero la influencia e x tra n je ra no se lim ita únicam en te a los asuntos rec ta y significativam ente en las condiciones analizadas e n los capítulos
externos: p o r e je m p lo , al to m a r sus decisiones sobre la p o lítica eco n ó ­ an terio res constituye u n a ta re a de e n v erg ad u ra y no es m i intención em ­
m ica nacional los g o b ern an tes n o rteam erican o s han d e co n sid erar el d é­ p ren d erla ah o ra. L a segunda posibilidad tie n e gran im p o rtan cia en el
ficit de la balan za de pagos, el p ap el del d ó lar com o m o n ed a in tern acio ­ m u n d o actu al, en especial en los países p eq u eñ o s. P o r e je m p lo , al ir au ­
nal, el im pacto q u e prod u ce en la econom ía am ericana la devaluación o m en tan d o la in tegración in tern acio n al los p aíses escandinavos irán p e r­
la p osibihdad d e q u e se devalúen las m onedas de o tro s p aíses, etc. dien d o b u en a p a rte de su au to n o m ía y no es m uy a v en tu rad o p rev e r un
Si las opciones de las grandes poten cias están lim itadas algunas veces tiem p o en q u e se constituyan en gobiern o s locales de u n solo sistem a p o ­
p o r actos de países ex tran jero s so b re los q u e tienen p o co o ningún con­ lítico. P e ro éste es tam b ién u n te m a dem asiado com plejo p a ra p o d er d e­
tro l d irecto , la situación es m ás crítica en el caso de los p aíses con recu r­ dicarle en este libro el tratam ien to debido.
sos de p o d e r m ás hm itados: países p eq u eñ o s y m enos desarrollados. E l te rc e r aspecto es quizá el m ás indicado p a ra el p ro p ó sito de la p re ­
A sí, cu ando tras la g u erra el g o bierno lab o rista inglés no retro ced ió ante sen te o b ra , pues a la h o ra de p o n d e ra r las o p o rtu n id ad es d e la h egem o­
la nacionalización d e algunas industrias im p o rtan tes p o r tem o r al efecto nía o de la p o h a rq u ía sería m uy im p o rta n te sab er si las poten cias ex tra n ­
que tales nacionahzaciones p u d iera n e je rc e r en los inversores ex tra n je ­ je ra s p re te n d e n o in te n ta n im p o n er un régim en d ado. E n el p erío d o
ro s, el P re sid e n te del gobierno cristiano d em ó crata de C hile, D r. F rey, in m ed iato al final de la Segunda G u e rra M undial se im pusieron ciertos
h u b o de co n sid erar la eventu alid ad m ás que posible de q u e si nacionali­ regím enes a un o s cuantos países eu ro p eo s: hegem onías en E u ro p a
zaba la in d u stria del cobre se v endrían ab ajo las inversiones ex tran jeras O rien ta l y p o h a rq u ía s en A lem an ia, A u stria e Italia. D u ra n te m ucho
y se le ce rra ría el acceso a los m ercados internacionales. tiem p o n o le h a sido posible a C hecoslovaquia ev olucionar políticam en­
E n tan to en cu an to las m edidas de un país red u cen las opciones de te de fo rm a au tó n o m a: las circunstancias locales favorables al régim en
los otro s, dism inuye tam bién la capacidad de autogo b iern o d e los E sta ­ político com petitivo se han visto h olladas rep e tid a m en te p o r la in te r­
dos. E llo no o b sta n te , p o d ría darse la p o liarq u ía en un país cuyas opcio­ v ención ex terio r. O tro tan to p u e d e decirse d e Polonia.
n es estu v ieran estrech am en te hm itad as p o r la acción e x tran jera: nada L a interacció n e n tre las condiciones locales y la in tervención ex te­
im pide q u e, in te rn am e n te , el sistem a político sea m uy igualitario, tenga rio r es m uy com p leja. P o r ejem plo: ¿ p o r q u é F inlan d ia es u n a p o liar­
u n alto g rad o consensual y de particip ació n , p ro te ja d ecididam ente las quía? C on u n territo rio com puesto en p a rte p o r tie rra s q u e h an p e rte n e ­
h b e rta d es p erso n ales y políticas y, en definitiva, sea dem ocrático de cido a Suecia d u ra n te seis siglos y en p a rte al im perio ru so — el G ran
acu erd o con los criterios al uso, sólo q u e el cam po de acción de esa «de­ D u cad o de Finlandia— d esde las g u erras napoleónicas a la R evolución
m ocracia» será m ínim o pues q u e son m uy pocas las altern ativ as a su al­ R u sa , dos veces en g u e rra con la U .R .S .S . —d e 1939 a 1940) y de 1941 a
cance. A cu d e a la m en te la diferencia q u e hay e n tre el g o b iern o local en 1944 — y dos veces d e rro tad a , co b eh g eran te con A lem an ia en la Segun­
u n a p o liarq u ía actual y el con cep to griego de la ciudad-estado au tó n o ­ d a G u e rra M u n d ial, ¿p o r q u é esta p e q u e ñ a nación d e cinco m illones
m a: el sistem a político de u n a ciudad p e q u e ñ a en un país p eq u eñ o go­ d e h a b ita n te s vive com o p o h a rq u ía ju n to a un g ran país cincuenta veces
b e rn a d o p o r un régim en de poliarquía p u ed e ser en sí p o h árq u ico , in­ m ás ex ten so , q u e está regido p o r u n a h egem onía y es u n a d e las dos su­
cluso m uy «dem ocrático», p e ro la ciudad tien e m uy poca autonom ía. p e rp o ten cias m undiales? Si los ru so s h u b ieran estad o p rep arad o s a
F o rm alm en te la p oliarquía no h a sufrido m odificación alguna, p e ro se p ag ar el p recio , hay m uy pocas d u d as de q u e h u b ieran im puesto a F in­
h a alte ra d o radicalm en te su contenido. landia u n r é g im e n hegem ónico en 1944-1945. Y si d esd e el p u n to de
E n te rc e r lu g ar, los g ob ern an tes d e un país d ad o p u ed en tra ta r deh- v ista s o v ié tic o loB c o s to s previsibles su p erab an a las ganancias n o fu e
172 C O N T R O L E X T R A N JE R O 173
L A P O L IA R Q U ÍA

Ú nicam ente p o rq u e éstas fu era n m en o res q u e en P o lo n ia y C hecoslova­ C o n tin ú a L orw in describiendo el im pacto d e la Segunda G u erra
q u ia, sino quizá p o rq u e co n sid eraran q u e, a largo p lazo , el riesgo sería M undial:
m ay o r ya q u e ios finlandeses e stab an acostum brados desd e hacía m ucho
tiem p o a vivir en u n régim en liberal. Si la P r im e r a G u e r r a s u p u s o la p le n a a c e p ta c ió n d e l P a r tid o S o c ialista, la
s e g u n d a s a n c io n ó la le g itim id a d d e lo s sin d ic a to s. D u r a n te la o c u p a c ió n n azi
L os ejem p lo s sugieren q u e las afirm aciones históricas concretas o las los c o n ta c to s p e rs o n a le s e n te lo s líd e re s d e la in d u s tria y lo s sin d ic a to s c a tó li­
predicciones b asad as en u n a configuración d ete rm in a d a d e las fuerzas c o s , so c ia lista s y lib e ra le s, d ie r o n p o r r e s u lta d o u n « p a c to d e s o lid a rid a d so ­
in tern acio n ales e n u n tiem po d a d o , p u e d e n ser m ás fructíferas q u e las cial» d e g ra n im p o rta n c ia p rá c tic a y sim b ó lic a. T ra s la lib e ra c ió n e s te p a c to se
generalid ad es teó ricas sobre la interacción en tre el dom inio ex tran jero e s tr u c tu r ó co n a m p lio s a v a n c e s e n la leg isla ció n so cial y e n lo s c o n v e n io s co le c ­
tiv o s. .. R e p r e s e n ta n te s d e lo s sin d ic a to s y d e la in d u s tria p a s a ro n a e je r c e r fu n ­
y la p o liarq u ía. N o o b sta n te , si nos cen tram o s en la interacció n ab ierta y
c io n e s a d m in is tra tiv a s e n a lg u n a s a g e n c ia s c u a s i-p ú b lic a s d e la s e g u rid a d so ­
n o en el d om inio ocu lto , y si lim itam os la atención exclusivam ente a las cial
consecuencias directas p a ra la p o h a rq u ía (y evitam os, sin m iram iento
alguno, co n sid erar o tras m uchas consecuencias q u e p u e d e n ser im por­
C u a d r o 9.1
tan te s desd e o tro s tan to s p u n to s d e vista) es posible a d e la n ta r algunas
conclusiones g en erales que están avaladas por la evidencia disponible. O cupación e intervención militar.
E n p rim e r lugar, u n a gran p ro p o rció n de p ó h arq u ías existentes en Poliarquías y n o poliarquías
1970 h ab ían e sta d o ocupadas o su jetas de algún m odo a la intervención R É G I M E N P O L I T IC O E N 1 97 0
m ilitar, p o r lo m enos u n a vez, d esd e q u e lograron la in dependencia. C u a si - N o-
P o lia r q u ía p o lia r q u ía p o lia r q u ía T o ta l
C om o indica el cu ad ro 9.1, e n tre los países m ás viejos, son m ás las po­
liarquías q u e h a n estad o sujetas de algún m odo a la interv en ció n m ilitar O b tu v ie ro n la in d e p e n d e n c ia :
d irecta q u e las no-poliarquías. Según se deduce del exam en del cuadro A n te s d e ¡9 0 0
9 .2 , la razó n es q u e la m ayoría de los países eu ro p eo s q u e e ra n p oliar­ O c u p a d o o s u je to a in te rv e n c ió n m i­
lita r c u a n d o m e n o s u n a vez d e sd e
quías en 1970 fu ero n d erro tad o s y ocup ad o s a consecuencia de la Segun­ su in d e p e n d e n c ia ............................ 8 i 6 15
d a G u e rra M undial (uno de ellos, B élgica tam bién sufrió la m ism a suer­ N u n c a o c u p a d o ni s u je to a in te r v e n ­
te en la P rim era G u e rra M undial). N o o b stan te, no hay q u e olvidar c ió n m ilita r d e sd e la in d e p e n d e n ­
c ia ...................................................... 7 3 22 32
tam p o co q u e c u a tro d e estos países au n q u e gobernados p o r poliarquías
1900-1945
en 1970, e ra n hegem onías cu ando capitularon.
O c u p a d o , e tc .......................................... 3 — 5 8
E n segundo lu g ar, no p arece ser cierto q u e un p e río d o de p o d e r h e­ N u n c a o c u p a d o , e tc ............................... 5 — 7 12
gem ónico con dom inación e x tra n je ra d irecta p roduzca, inev itab lem en ­ O tro s:
te. daños irrep arab les a las poharq u ías. C om o m u estran los cuadros 9.1 D e s p u é s d e 1945

y 9.2, las consecuencias no tien en p o r q u é ser fatales. Lo cierto es que O c u p a d o , e tc .......................................... 1 l 5i 59


N u n c a o c u p a d o , e tc ............................... 5 1 — __
un p e río d o de dom inación e x tra n je ra p u ed e fo rtalecer la u n id ad nacio­
T o ta l N .............................................................................................................. 126
n al, fav o recer u n clim a de reconciliación e n tre los grupos hostiles y ace­
le ra r la in co rp o ració n d e los estrato s que luchan p o r g an ar reconoci­ N o t a : L o s d a to s b á sic o s s o b re la in d e p e n d e n c ia y la o c u p a c ió n e s tá n to m a d o s d e B ru c e M . R u ss e tt,
m ien to y p o d er. D a v id S in g e r y M e lv in S m a ll. « N a tio n a l P o litic a l U n its in th e T w e n tie th C e n tu ry ; A S ta n d a rd iz e d
L is t» , A m e r ic a n P o liltc a l S c ie n c e K e v ie w , 62 ( s e p tie m b re 1968), p p . 9 32-951. E n su c la sifica c ió n d e
E n Bélgica la invasión y ocupación alem ana durante la Prim era G ue­ « D e p e n d ie n te » o m itie r o n a lg u n a s in te rv e n c io n e s m ih ia rc s d e c o r ta d u ra c ió n ( p o r e je m p lo , la
U .R .S .S - e n R u m a n ia e n 1944; lo s E s ta d o s U n id o s e n e l L íb a n o e n 1958 y e n la R e p ú b lic a D o m in ic a ­
rra M undial puso a los socialistas en el p o d er por vez prim era y allí siguie­ n a e n 1965) así c o m o c ie rto s c a so s e sp e c ia le s ( p o r e je m p lo , Ita lia d e 1943-1 946) q u e y o cla sifico c o m o
ron. A l final de la guerra se introdujo en Bélgica el sufragio universal, ya o c u p a c ió n o in te rv e n c ió n m ilita r. L a c la sific a c ió n e n p o lia rq u ía s , c u a s i-p o iia r q u ía s y n o -p o lia rq u ía s
e s tá to m a d a d e l a p é n d ic e A -3 . S e h a n o m itid o a lg u n o s E s ta d o s p e q u e ñ o s .
que según el antiguo sistema de votación plural, com o escribe Lorwin:

L o s tr a b a ja d o r e s y lo s c a m p e s in o s q u e h a b ía n su frid o e n las trin c h e ra s o


h a b ía n sid o d e p o r ta d o s , p o d ía n te n e r d e r e c h a a u n v o to p o r c a b e z a , m ie n tra s
q u e lo s q u e h a b ía n sa c a d o p ro v e c h o d e la g u e rra p o d ía n e c h a r d o s o tre s p a p e ­
’ V al R . L o r w i n , « B e lg iu m : R e lig io n , C la s s, a n d L a n g u a g e in N a tio n a l P o litic s» , en
le ta s e n las u rn a s . E l re y b e lg a y su g o b ie rn o c o n v o c a ro n e n to n c e s e le cc io n es
e d ic ió n d e R o b e r t A ,. D a h l , P o litic a l O p p o s itio n s in W estern D e m o c r a c ie s , Y a le U niver*
c o n fo rm e a u n v o to p o r p e rs o n a y e l P a rla m e n to q u e e lig ie ro n le g itim ó la e n ­
sity P re ss , N e w H a v e n , 1966. p p , 158, 165.
m ie n d a c o n stitu c io n a l.
174 L A P O L IA R Q U ÍA C O N T R O L E X T R A N JE R O 175

C u a d r o 9 .2 cuencias a largo plazo son beneficiosas. Y así, cabe la posib ilid ad de q u e


L a independencia de las p oliarquías y cuasipoliarquías actuales se ah o n d e n las divisiones e n tre los segm entos. L o rw in escribe q u e «du­
ra n te la S egunda G u e rra M undial los alem anes (en B élgica) a le n taro n el
L In d e p e n d ie n te s a n tes d e 1900 sep aratism o d e los flam encos d e ja n d o u n a secuela d e tra m p as políticas
P o lia r q u ía s
p a ra la nación b elga d espués d e la guerra»
C u a si-
p le n a s p o iia r q u ía s P o r o tra p a rte , si b ien la reconcihación y la u n id ad n acionales a veces
A . In d e p e n d e n c ia n o in te r r u m p id a p o r la o c u ­ C hile C o lo m b ia ab ren las p u e rta s, acep tan a los e stra to s excluidos h a sta en to n ces y son
p a c ió n o la in te r v e n c ió n m ilita r C o s ta R ica T u rq u ía m ás g enerosos con sus d em an d as, en c o n tra p artid a , la g ran facilidad
S u e c ia V e n e z u e la
S uiza con q u e los líderes d e la oposición e n tra n a fo rm ar p a rte de las coalicio­
R e in o U n id o nes hace q u e se lim en p elig ro sam en te sus dem an d as d e ja n d o un legado
E s ta d o s U n id o s
U ru g u a y
d e desigualdades y de resentim ientos que son causa de crisis posteriores.
B . O c u p a c ió n o in te rv e n c ió n m ilita r B é lg ic a R . D o m in ic a n a A p e sar de to d as estas salvedades b u en o es no p e rd e r d e vista u n a
D in a m a rc a regla bien sim ple: la in tervención e x tra n je ra no siem pre es n ecesaria­
F ra n c ia
A le m a n ia O cc.
m e n te fatal a la p o h a rq u ía y h a sta p u ed e fo rtalecerla en m uchos as­
Ita lia pectos.
Japón E n te rc e r lu g ar, es u n a falsedad m anifiesta la afirm ación de que la
L u x e m b u rg o
H o la n d a p o h arq u ía se p ro d u ce ú n icam en te a trav és d e u n pro ceso autónom o
d e n tro d e países ya in d ep en d ien tes. C om o indica el cu ad ro 9.3, de los 29
II. In d e p e n d ie n te s d e 19 00-1945
países con regím enes de p o h arq u ía en 1970, sólo en 12 d e ellos se instau ­
A . I n d e p e n d e n c ia n u n c a in te rru m p id a A u s tra lia ró la p o h a rq u ía tras su in d ep en d en cia y n o d u ran te un p e río d o d e d om i­
C anadá
Isla n d ia n ación e x tra n je ra d eclarad a y d irecta. C om o ya h em o s visto, en cuatro
N u e v a Z e la n d a países la p o h a rq u ía se instaló d u ra n te la ocupación m ilitar y la in terv en ­
B . O c u p a c ió n o in te rv e n c ió n m ilita r A u s tria ción e x tra n je ra tras la Segunda G u e rra M undial. A d e m á s, en diez p aí­
F in la n d ia ses, incluidos algunos d o n d e la p o h a rq u ía está hoy p ro fu n d am en te
N o ru e g a
arraig ad a, se hicieron grandes avances hacia la p o liarq u ía m ien tras el
III. In d e p e n d ie n te s d e s d e 1 945 o d e sp u é s país esta b a su jeto a la dom inación e x tra n je ra , al m enos n o m inalm ente.
A . In d e p e n d e n c ia n u n c a in te rru m p id a Ja m a ic a M a la sia C u a rto , la dom inación e x tra n je ra p ro d u ce algunas veces un efecto
T rin id a d d e b o om erang. N o se p u ed e p o n e r en d u d a q u e u n a im p o rtan te conse­
Isra el
In d ia cuencia d e este efecto en los países d o n d e las fuerzas de ocupación
B . In te rv e n c ió n m ilita r arrin co n aro n a la p o liarq u ía fue la de fo rtalecer tem p o ralm e n te las hga-
F ilip in a s C h ip re
L íb a n o * d u ras con las ideas dem ocráticas y a u m en tar la h o stih d ad hacia la id eo ­
logía nazi antid em o crática. H ay m uy b u en as razones p a ra p en sar q u e la
* A p e tic ió n d e l p r o p io g o b ie rn o .
ocup ació n ru sa d e C hecoslovaquia convirtió a m uchos checos en enem i-
cos d el m arxism o soviético o rto d o x o y au m en tó el atractivo de la p o h a r­
q u ía, p o r lo m en o s en algunos aspectos, en especial los rasgos que acen ­
E n H o lan d a los prim eros m inistros socialistas e n tra ro n e n el gobier­ tú an la lib ertad . E ste efecto b o o m era n g p u ed e rep e rc u tir m ucho m ás
no en 1939 b a jo la am enaza del nazism o y en dicho país, así com o en
allá d e su acción directa sobre las víctim as de la intervención. Las in te r­
B élgica y N o ru eg a la invasión y ocupación alem anas d ieron p o r resulta­ v enciones de los E stad o s U nidos en G u atem ala, C uba, V ietn am y la R e ­
d o gobiernos m ultipartidistas en el exiho.
pública D o m in ican a, ju n ta m e n te con la apreciación am p h am en te com ­
N i que d ecir tien e que sería m ás q u e pretencioso e x tra er la conclu­ p a rtid a de q u e los E stad o s U n id o s son u n a nación económ icam ente
sión de que la in tervención e x tra n je ra d eclarad a es u n a bendición para
agresiva y d o m in ad o ra h an co n trib u id o en m uchos países al descrédito
la p o h arq u ía. A u n d e jan d o a un lad o los dem ás costos, q u e a veces han
sido gigantescos, la intervención no sólo invahda tem p o ralm en te la pe-
liarq u ía y la so m ete a la regla hegem ónica, sino que no todas las conse­
LA P O L IA R Q U ÍA C O N T R O L E X T R A N JE R O 177

tic las inslitucioncs de la poliarquía y de la fe en su capacidad p a ra em ­ L a prim era situación es m ás o m enos sim ilar a la de B élgica, D in a­
p re n d e r la justicia social.
m arca, H o lan d a, N o ru eg a y F ran cia b a jo la ocupación nazi, de la cual
un aspecto im p o rta n te fue lo breve d e su d uración y su alcance lim itado.
E n efecto , la m ayoría d e los líderes políticos sobrevivieron y e n tre el
C u a d r o 9 .3 grueso de la población el efecto de boom erang fue decisivo: casi sin excep­
ción todos se opusieron al nazismo; la hegem onía era la norm a del enem i­
Poliarquía, dependencia e independencia. go invasor y equivalía a derrota, hum illación, privaciones y sufrimientos.
29 p oliarquías actuales
Si hay b astan tes razones p a ra su p o n er que en los países d o n d e la p o ­
liarq u ía se h a m an ten id o d u ran te algún tiem p o y las condiciones subya­
P o lia r q u ía s i n s t a u r a d a s « a u t ó n o ­
P o lia r q u í a s o c u a s ip o li a r q u ía s in s ­
P o lia r q u ía s in s t a u r a d a s d e s p u é s d e m a m e n t e » d e s p u é s d e la i n d e p e n ­ centes son favorables a ella, su restau ració n se p resen ta fácil; cuando la
la i n d e p e n d e n c ia p e r o d u r ar r te un d e n c i a y n o d u r a n t e l a i n t e r v e n c ió n
t a u r a d a s a n t e s d e l a i n d e p e n d e n c ia
p e r ío d o d e d o m in a c i ó n e x tr a n j e r a
e x t r a n j e r a d e c la r a d a
dom inación h a sido b reve; no o cu rre lo m ism o q u e cu an d o la d om ina­
A u s tra lia A u s tria
ción se h a p ro lo n g ad o m ucho tiem p o y la p o ten cia e x tra n je ra aniquila
B é lg ic a
C anadá A le m a n ia O cc, C o sta R ic a sistem áticam en te a to d o el q u e ten g a ideas dem ocráticas.
Isla n d ia Ita lia
I n d ia C hile E n la segunda situación q u e se contem pla en el cu ad ro 9.4 se red u ­
Japón D in a m a rc a
Ja m a ic a cen sensiblem ente las posibilidades de rein stau rar la p o h arq u ía. L a po­
F ra n c ia
L íb a n o ten cia e x tra n je ra ten d ría m ás facilidades no sólo p a ra im p o n er un régi­
Isra e l
N u e v a Z e la n d a
N o ru e g a L u x e m b u rg o m en hegem ónico, sino p a ra ab an d o n ar a su debido tiem p o , la acción
H o la n d a
T rin id a d y T o b a g o
S u e c ia
d irecta d ejan d o tras de sí u n a hegem onía aliada que al e sta r com puesta
F ilip in a s
S uiza p o r n atu rales del país, a d o p taría p o r sí m ism a, el espíritu del nacionalis­
R e in o U n id o m o. Si bien los ejem plos existentes n o son to talm en te n ítidos, el caso de
U ru g u a y
C a so s e sp e ciale s; P olonia nos o frece uno p arcialm ente váhdo: este país q u e desde la R e ­
F in la n d ia volución F rancesa y sus consecuencias sólo h a ten id o brevísim os in terlu ­
Irla n d a
dios de regím enes próxim os a la p o liarq u ía fue p o sterio rm en te dom ina­
E s ta d o s U n id o s
do y dividido d u ran te un siglo p o r R usia y P rusia; la últim a experiencia
d e p o liarq u ía term in ó con el absolutism o presidencial ^ poco antes de
Q u in to , las circunstancias q u e hicieron posible la instauración de la q u e el país fu era o cupado p o r los e jército s alem anes p rim ero y después
p oliarquía d u ran te un p erío d o de fran ca d ependencia (o su preservación p o r los rusos. A diferencia de o tro s E stad o s del co n tin en te e u ro p e o , la
p a ra reavivarla m ás tard e ) fueron h istóricam ente insólitas y no parece p o h arq u ía polaca no estab a esp eran d o sim plem ente a q u e la rean im a­
m uy p ro b ab le q u e vuelvan a rep etirse en un futuro previsible. P a ra h a ­ ran ; m ás aún, p u ed e decirse que las condiciones p a ra crear u n a nueva
cernos una idea del p o r qué de todas estas cosas, considerem os la serie p o liarq u ía d istab an m ucho de ser favorables.
d e posibilidades (expuestas de fo rm a esquem ática) del cu ad ro 9.4 V olviendo a h o ra a la situación en q u e la p o tencia o cu p an te tra ta de
in sta u ra r la p o liarq u ía en un país cuyo régim en h a sido an terio rm en te
h egem ónico, el caso tercero en el cu ad ro 9.4 p lan tea un reto m ucho
m enos p ehgroso que el caso cu arto . A u n si las condiciones q u e siguieron
Cu a d r o 9.4 a ia Segunda G u e rra M undial n o h u b ieran favorecido e n n a d a la instau­
C ircunstancias de la intervención extranjera ració n de la p o liarq u ía en A lem an ia, A u stria, Italia y Ja p ó n , co m p arati­
v am en te cad a u n o de estos países e ra un candidato in m ejo rab le a la p o ­
E n el p a ís s u je to a d o m in a c ió n ;
liarq u ía q u e, en definitiva, no resultó m uy difícil — siem pre co m parati­
E l p a í s d o m in a d o r tr a ta
v am ente— restab lecer. Q uizá fu era esta ductihdad lo que alen tara a los
E l r é g im e n a n t e r i o r e r a
L a s c o n d i c io n e s s o n f a v o r a b le s a la d e in s ta u r a r u n a

1. P o lia rq u ía P o lia rq u ía
2. P o lia rq u ía H e g e m o n ía
H e g e m o n ía H e g e m o n ía
3. H e g e m o n ía P o lia rq u ía P o lia rq u ía ^ E l té rm in o e s tá to m a d o d e la o b r a d e G o r d o n S k The G overnm ent o f C o m ­
4. H e g e m o n ía H e g e m o n ía il l in g ,
P o lia rq u ía
m u n is t E a s t E u r o p e , C ro w e ll, N ew Y o rk , 1966, p. 28.
C O N T R O L E X T R A N JE R O 179
f 178 L A P O L IA R Q U ÍA

g o b ern an tes n o rteam erican o s a c re e r en la p resunción un ta n to sim ple y can alguna m o dalidad de régim en hegem ónico y que el d e b a te público
excesivam ente o p tim ista de q u e e ra sencillo im p lan tar poliarq u ías p o r — q u e p erm ite a los enem igos, casi siem pre m o rtales, a u m e n ta r sus p a r­
d o q u ier, ilusión v a n a q u e se veía refo rzad a p o r los a p a re n te s éxitos de la tidarios— se considere en el m ejo r de los casos un lu jo , y ,en el p eo r,
ay uda n o rte a m e ric a n a a G recia y T u rq u ía , a principios de 1947. definitivam ente pernicioso. A u n e n el caso de q u e la p o ten c ia ex terio r
in terv en g a p o r d eseo d el gobierno local, la invitación se h a rá p recisa­
C o m p arativ am en te, las condiciones q u e prevalecían en casi la to tali­
d a d d e los países q u e h an conseguido su in d ep en d en cia d esde 1945 eran m en te p o rq u e este g o bierno no p u e d e , sin ayuda, d e rro ta r a sus o p o ­
m uy desvaforables a la p o h arq u ía. N o o b stan te, en 1970, Jam aica, T ri­ n en tes. A sí, la p o ten cia ex tra n je ra se verá a rra stra d a a la coacción
n id ad , In d ia , F ilipinas y L íbano te n ía n régim en de p o h a rq u ía , y M alasia m asiva.
y C hipre e ra n cu asipoharquías. Si bien sería insensato p red e c ir que
estos regím enes van a te n e r u n a e stab ih d ad ilim itada, el m ero hecho de
su existencia p la n te a la cuestión d e las circunstancias b a jo las cuales la
interv en ció n e x tra n je ra favorece el d esarrollo de la p o liarq u ía en los
países d o n d e m u ch as de las condiciones le son desfavorables.
U n o s cuan to s facto res p arecen h a b e r contrib u id o al d esarro llo de la
p o liarq u ía en estos países. P ara em p ezar, u n a gran p ro p o rció n de sus ac­
tivistas políticos e stab an predispuestos e n favor de las instituciones de la
p o h arq u ía. E n la In d ia , p o r ejem p lo , en los años q u e an teced iero n a la
in d ep en d en cia, sus líderes y activistas estab an u n án im em en te de acuer­
do con la p ro p u e sta de q u e su país d e b e ría ser u n a dem ocracia al estilo
occidental. C o m o hem os visto en el capítu lo a n terio r, explicar p o r qué
los activistas políticos de u n a nación m an tien en sus creencias d u ran te un
p erío d o h istórico d a d o es sum am ente com plejo; igualm ente com plejo
es el proceso p o r el q u e los activistas políticos ad q u ieren la opin ió n de
qu e las poten cias ex tran jeras, sobre to d o si ellas m ism as son p oliar­
q uías, tie n e poco éxito al apoyar u n a ideología d eterm in ad a p ues q u e­
d a n a trap ad as en u n a tu p id a red de fuerzas culturales e históricas q u e la
m ayoría d e las veces no son capaces d e controlar.
A d em ás, en dichos países las p oten cias ex tran jeras no em p learo n la
coacción m asiva y p ro lo n g ad a co n tra la población q u e d o m in ab an , de
m odo q u e, h asta cierto p u n to , se evitó el efecto de b o o m era n g y, com o
q u iera q u e sea, la p o h a rq u ía no se d esacred itó p o r su asociación con las
bru talid ad es de u n a fuerza ex terio r o d iad a. A sí fue posible in tro d u cir en
estos países instituciones m ás o m en o s ru d im en tarias de poliarquías o
cuasipoliarquías y hacerlas fu n cio n ar d u ran te p erío d o s lo suficiente­
m en te p rolongados p a ra que los activistas políticos se fam iliarizaran con
sus fu n d am en to s y se co n so h d aran los in tereses creados e n su m an ten i­
m iento.
F u ero n estas circunstancias tan insólitas q u e no p arece q u e p uedan
rep etirse en ningún o tro país d o n d e las condiciones subyacentes son
desfavorables a la p oliarquía. E l ocaso del colonialism o form al im plica
q u e la p o ten cia e x tra n je ra h a d e introducirse en países n om inalm ente
in d ep en d ien tes, seguram ente con nacionalism os m uy acusados y donde
el efecto de b o o m era n g tien e todas las trazas d e se r m uy fu erte: lo m ás
p ro b ab le es q u e u n a gran p ro p o rció n de sus activistas políticos favorez­
10. L A T E O R ÍA ; R E S U M E N
Y P U N T U A L IZ A C IO N E S

Si la arg u m en tació n seguida en los capítulos an terio res es co rrecta,


las o p o rtu n id a d es d e u n país p a ra te n e r u n g obierno nacional d u rad ero
b a jo u n régim en en el cual la gran m asa d e la población ten g a acceso al
d e b a te público — es d ecir, q u e sea u n a p oliarquía— d e p e n d en cuando
m en o s d e siete g rupos de condiciones m uy com plejas q u e se resu m en en
el cu ad ro 10.1, d o n d e , o b lig ad am en te, no se to m an en c u en ta los d e ta ­
lles y sutilezas q u e se h an d esarro llad o en n u e stra argum entación.

C u a d r o 1 0 .1

C o n d ic io n e s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía

M á s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía M en o s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía

L a p a rtic ip a c ió n p re c e d e a
la c o m p e te n c ia .
I. S e c u e n c ia s h istó ric a s. L a c o m p e te n c ia p r e c e d e a L a v ía rá p id a : d e la h e g e ­
la c o m p re h e n s ió n . m o n ía c e r r a d a a la p o lia r­
q u ía c o m p re h e n s iv a .
IL E l o r d e n so c io e c o n ó ­
m ic o .
A . A c c e so a:
1. la v io le n c ia . D isp e rsa o n e u tra liz a d a . M o n o p o liz a d a .
2 . s a n c io n e s so c io ­ D isp e rsa s o n e u tra liz a d a s . M o n o p o liz a d a s .
e c o n ó m ic a s.
B . T ip o d e e c o n o m ía :
1 . a g ra ria . C a m p e sin o s lib re s. C a m p e s in a d o tra d ic io n a l.
2 . c o m e rc ia l-in - D ire c c ió n d e sc e n tra liz a d a . D ire c c ió n c e n tra liz a d a .
d u stria l.
I I I . N iv e l d e d e s a rro llo so ­ A lto ; r e n ta p e r c á p ita a p ro ­ B a jo : r e n ta p e r cápita a p ro ­
c io e c o n ó m ic o . x im a d a , $ 700-800. x im a d a , $ 10 0 - 20 0 .

IV . Ig u a ld a d e s -d e s ig u a ld a ­
d e s:
1. O b je tiv a s . B a ja s , o ig u a ld a d e s y d e s ­ A lta s : e x tre m a s y a c u m u la ­
ig u a ld a d e s d isp e rsa s. tivas.
2. S u b je tiv a s; c a re n c ia l B a ja s d e c re c ie n te s. A lta s c re c ie n te s .
re la tiv a s.

|I 8 1 |
182 L A P O L IA R Q U ÍA
L A T E O R ÍA : R E S U M E N Y P U N T U A L IZ A C IO N E S 183

M á s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía M e n o s fa v o r a b le s a la p o lia rq u ía
D e c ile s D e c ile s
V . P lu ra lism o su b c u ltu ra l. 7 6 5 4 3 2 1
9 8 7 6 5 4 3
1. C u a n tía . B a ja . A lta .
2. E n c a s o d e s e r a lto N in g u n a e s m a y o ría . U n a e s m a y o ría .
o n o ta b le . N in g u n a e s re g io n a l. V a ria s re g io n a le s.
N in g u n a e s tá f u e ra d e l g o ­ A lg u n a s p e r m a n e n te m e n te
b ie r n o in d e fin id a m e n te . e n la o p o sic ió n .
G a r a n tía s m u tu a s. S in g a r a n tía s m u tu a s.
V I. In te rv e n c ió n e x tra n - D é b il o te m p o r a l. F u e r te y p e rs is te n te .
je r a .
V IL C re e n c ia s d e lo s acti
v ista s p o lítico s;
. L a s in s titu c io n e s d e Sí. N o.
la p o lia r q u ía s o n le ­
g ítim as.
S ólo la a u to rid a d u n i­ N o. Sí.
la te ra l es le g ítim a .
L a p o lia rq u ía e s efi­ Sí. N o,
ca z e n la so lu c ió n d e
los p rin c ip a le s p r o ­ Fig u r a 1 0 .2
b le m a s. F ig u r a 1 0 ,1

C o n fia n z a en los A lta . B a ja


d e m á s.
L a s re la c io n e s p o lí­ a n o d u d ario u n a g ran p ro p o rció n de países análogos a B y D o a una
tic a s so n : com binación de am bos serán regím enes hegem ónicos.
e s tr ic ta m e n te com - N o. Sí.
p e tiv iv a s. E l anáhsis d e los capítulos p reced en tes sugiere, no o b sta n te , q u e h a­
e s tr ic ta m e n te c o o p e - N o. Sí. llaríam os b u e n n ú m ero de casos diverg en tes con perfiles m uy distintos
titiv a s.
dp los aq u í rep resen tad o s. A sí, ciertas poliarq u ías no e sta ría n en los d e­
c o o p e ra tiv o -c o m p e - Sí. N o,
titiv a s. ciles m ás altos de to d as las variables; la excepción m ás d estacad a sería,
E l c o m p ro m is o es Sí. N o. sin d u d a , la de la In d ia , que p ro b ab le m e n te se situ aría en los deciles in ­
n e c e s a rio y d e se a b le .
feriores en las condiciones IV y V y relativam ente b aja en la III (dado que
su sociedad, del tipo campesino tradicional, absorbe el 80 p o r 100 de la po-
E n principio sería posible — y así será cuando p o d am o s d isp o n er de
d ato s m ás precisos— clasificar los distintos países del globo con arreglo
a dichas variables. A efectos de n u e stra exposición supongam os q u e o r­ D e c ile s D e c ile s
10 y 8 7 6 5 4 3 2 1
10 9 « 7 6 5 4 3 2 1
d enam os los países p o r deciles. Si apro x im ad am en te u n país d e cada
cinco tie n e p o r g obierno u n a p o h a rq u ía , es lógico su p o n e r q u e en las d é­
cadas de 1960 y 1970 u n a gran p ro p o rció n de los países situados en los
deciles su p erio res serían p o liarq u ías, y sólo u n a p ro p o rció n insignifican­
te estaría en los dos o tres deciles últim os.
D e m o d o q u e un país q u e p re se n ta ra un perfil p arecid o al d e A en la
figura 10.1 sería sin d u d a alguna u n a p o h arq u ía; es m ás, p osib lem en te la
p o h arq u ía típ ica ten g a u n perfil m ás o m enos igual a A . A la inversa, se
p o d ría p red e c ir co n to d a confianza q u e el país con u n p erfil sem ejan te al
d e B , no sería p o h a rq u ía sino h eg em o n ía. A sim ism o, la m ayoría de los
países con p erfiles análogos a los de C en la figura 10.2 p o d ría n ser p o ­
harq u ías, y seg u ram en te m uchas p o liarq u ías ten d rá n p erfiles p arecidos
a los d e A o C , o a u n a com binación d e am bos. P o d ría asegurarse igual­
m en te q u e los países con un p erfil se m e jan te a D no se rá n po liarq u ías, y Fig u r a 1 0 .4
184
L A P O L IA R Q U ÍA
L A T E O R ÍA : R E S U M E N Y P U N T U A L IZ A C IO N E S 185

’’. f p a r e c i d o a la figura 10 3 M ás ren te s al nivel d e desarro llo socioeconóm ico— , y seg u ram en te u n a de
las razo n es d e q u e se haya p restad o m ás atención a las relaciones e n tre
VI V n rn h lh T f K ’ P ° ‘' clasificana m uy alta en IV y el régim en y el nivel socieconóm ico es sencillam ente q u e en este p u n to
V I y p ro b a b le m e n te b a s ta n te a lta e n V v s u n e r f i l « í> ría L á ^ ^
p a r e c i d o a l d e l a f i g u r a 1 0 .4 . ^ se n a m as o m enos
sí pod em o s d isp o n er de datos «rigurosos» (au n q u e en m o d o alguno p le ­
n am en te satisfactorios) com o p u n to de p a rtid a p a ra e la b o ra r los indica­
P ^ n a m a r c a p o d r ía e s ta r r e p r e s e n ta d a e n la fig u ra 1 0 5 núes si b ie n d o res. E s éste un ejem p lo p erfecto q u e m u estra cóm o los d ato s p u ed en
sesgar el en fo q u e de la teo ría. C om o ya indiqué en el capítulo 5, cen ­
trá n d o n o s en los niveles socieconóm icos se ex ag era la im p o rtan cia de
bles. C o m o ultim a ilustración el p erfil de la A rg e n tin a se n ^ m ás n este fac to r y se oscurece la presencia d e los otros. P o r e je m p lo , los datos
m enos se m e jan te al de la figura 10.6.
so b re las desigualdades objetivas y su bjetivas son m uy ru d im en tario s y
com o tam b ién h e indicado en el capítulo 8, en algunos p aíses, principal­
D e c ile s m en te en los hegem ónicos, sólo pod em o s o b ten e r u n a inform ación m uy
D e c ile s
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
7 6 5 4 3 2 1 frag m en tad a sobre las creencias d e sus activistas políticos. T a l vez en los
próxim os años com o resu ltad o d e los distintos estudios q u e a h o ra se em ­
p re n d e n , p u e d a subsanarse esta p o b reza d e dato s; m ien tras ta n to , e n m i
o p in ió n , la elab o ració n d e los perfiles de un gran n ú m ero d e países p u e­
d e n d a r u n a falsa vahdez a u n a exploración teó rica q u e h a sta el p resen te
d escansa so b re la b ase de datos sin excesivas p reten sio n es d e objetiv i­
d ad.
L o en d eb le de los d ato s im p o n e to d av ía o tra lim itación b astan te
grav e re fe re n te a la form ulación de la te o ría en sí: no he h echo el m enor
in te n to d e asignar peso s específicos a las diversas variables explicativas.
C laro e stá q u e ésta es m ateria de g ran significación teórica (y p ráctica) y
n o negam os q u e el defecto es serio. Y tam b ién en este caso sería posible
y fácil e la b o ra r u n a m áscara que d iera aparien cia de fo rtaleza a u n a te o ­
ría con los p ies d e arcilla. E n este sen ü d o es ten ta d o r in te rp re ta r la te o ­
Fig u r a 1 0 .5
ría com o u n a ecuación de regresión m últiple, p o r ejem p lo . P e ro , d ad a la
Fig u r a 1 0 .6
falta d e d ato s satisfactorios que p u d ieran servir de p u n to d e p artid a p a ra
o b te n e r las variables d e p redicción, los valores d e las co n stan tes serían
ficticios. P o r to d o lo cual, supongo, el lecto r m ás exigente se h ab rá dado
c u e n ta d e q u e estam os en el m ism o lu g ar d o n d e em pezam os, m ientras
A L G U N A S P U N T U A L IZ A C IO N E S
q u e el lecto r m ás in genuo se en g añ ará creyendo que la te o ría es m ás p re ­
cisa d e lo q u e es en realidad.
b le ™

: « 7 . S í " S . E ' ; . ‘. 7 1 " "•

m ^ m
o p im o n , e n g a n o s o s e ilu s o rio s . Q u é d u d a c a b e d e q u e e s p o s ib le o b te n ™
d a to s s a tis f a c to n o s s o b r e a lg u n a d e la s v a ria b le s ^ n t r e ™ i a s rT fe -
11. E P ÍL O G O : A L G U N A S D E D U C C I O N E S
A P L IC A B L E S A L A S E S T R A T E G IA S
P A R A E L C A M B IO D E R É G IM E N

E n la m ed id a en q u e m e h a sido posible h acerlo , el capítu lo a n te rio r


co m p leta la resp u e sta a la p reg u n ta q u e p lan te é al principio de este
libro. L a o b ra, p u es, term in a ahí.
P ero a m i m o d o d e ver, el tem a q u e h e desarro llad o tie n e d eterm in a­
d as im phcaciones q u e a tañ en a las estrategias que p u e d e n em plearse
p a ra tra n sfo rm ar las hegem onías en poliarquías. Y au n q u e é ste es un
p ro b lem a q u e con stitu iría p o r sí solo m ateria de u n estudio com pleto
q u izá sea ú til e x tra er aq u í de n u e stra argum en tació n gen eral u n as cu an ­
tas conclusiones, p o r am plias q u e sean, referidas m ás d irectam en te a la
acción a seguir.
A la vista de las distintas condiciones q u e p arecen explicar las dife­
rencias e n tre los regím enes, no es difícil h eg ar al convencim iento d e q u e
u n país con poca o n inguna experien cia en las instituciones d e d eb ate
p úblico y de rivalidad política, y falto d e u n a trad ició n de tolerancia
h acia la oposición tie n e m uy pocas pro b ab ilid ad es d e convertirse en una
p o h a rq u ía estab le en el lapso de u nos pocos años. O tra v erd ad es q u e los
países de larga tradición en la to leran cia, la política com petitiva y la p a r­
ticipación am plia, ra ra vez retro ce d e n a 1a hegem onía.
N o es, p u es, m uy realista su p o n er q u e su ced erán cam bios d ram áti­
cos en el núm ero de poliarquías en el transcurso de im a generación o dos.
Q uizá algunas hegem om as se transform en en regím enes núxtos, p u eda ser
que ciertos regím enes m ixtos muy próxim os a la hegem onía se conviertan
en cuasipoharquías, y tal vez algunas cuasipoharquías lleguen a la p ohar­
quía plena. Seguram ente tam bién se producirá cierto m ovim iento en la di-
re c d ó n opuesta, pero no es probable que el núm ero de p o h a rq u ía dismi­
nuya sensiblem ente, a no ser que caigan bajo el p o d er de hegemonías
imperiaUstas. C om o p ara tantas otras cosas, el vaticinio m ás seguro con
respecto al régim en de cualquier país, de aquí a u n a generación, es que
será algo distinto p e r o no radicahnente diferente a com o es hoy.
M e p a r e c e é s ta u n a o p in ió n d e sa p a sio n a d a , a u n q u e se g u r a m e n te
m u c h o s le c to r e s la e n c u e n tr e n in ju stific a d a m e n te p e s im ista . A d m ito

[1871
188
L A P O L IA R Q U ÍA E P ÍL O G O 189

q u e se a p a rta b a sta n te d el optim ism o d esb o rd an te d e b u en a p a rte del g en tin a, C u b a, C hecoslovaquia, G recia, Y u g o sla v ia , E s p a ñ a y T aiw an
pen sam ien to d em ó crata y especialm en te del en fo q u e n o rteam erican o sirven p a ra ilu strar e ste p u n to au n q u e difieran m u c h o e n tr e sf y e n m u ­
p e ro m erece la p e n a rec o rd a r q u e la E ra de la R evolución D e m ó c ra ta ’ chos aspectos.
com o P alm er den o m m o al últim o tercio del siglo x v m , finalizó sin p ro ­ P o r consiguiente, m erece la p e n a p reg u n tarse d e q u é fo r m a lo s g o ­
ducir m as «dem ocracia» d u ra d e ra — o , en la term inología d e la p resen te b e rn a n te s d e u n país, com o p o r ejem p lo E stad o s U n id o s , p o d r ía n fa cili­
o b ra, p o l ia r q u ía - , q u e la de los E stad o s U nidos, y au n en este caso no ta r el que países con dictad u ras se tran sfo rm aran en p o h a r q u ía s. T r es
hay exageración alguna en afirm ar q u e lo q u e se h a d a d o en llam ar R e- son las principales estrateg ias posibles: 1) invadir y o c u p a r e l p a ís; d e ­
volucion A m e n c a n a n o hizo o tra cosa q u e legitim ar y en algunos casos, rro c a r p o r la fu erza a su g obierno; reem p lazarlo p o r u n a p o lia r q u ía y,
acelerar u n a pizca, los procesos de dem ocratización q u e ya se venían seg u id am en te, p re sta r al nuevo g obierno to d a la p rotección posible d u ­
g estan d o e n las colonias, procesos q u e en m odo alguno se com p letaro n ra n te to d o el tiem p o q u e hag a falta; 2) ap o y ar a los m ovim ientos d e m o ­
con el fm al d e la lucha p o r la in dependencia. cráticos — es decir, revolucionarios— d e n tro del país con fo n d o s, arm as
C on to d o e sto n o p re te n d o in fe rir q u e los m ovim ientos revoluciona- y o tro s recursos; 3) ap o y ar a los gobiernos d e dichos países co n fondos,
f f ^ Pí^zo, ni q u e estos efectos fu eran nim ios arm as y o tro s recu rso s, presio n án d o les al m ism o tiem p o p a ra q u e cam ­
o in d eseab les, a la larg a, los m ovim ientos revolucionarios del siglo x v iii b ien de régim en.
c o n tn b u y e ro n a crear algunas de las condiciones q u e favorecían la po- L a p rim e ra estrateg ia h a p roducido un o s cuantos éxitos so rp re n d e n ­
d rU rrÍp t" a las creencias y a la atenuación tes y b astan tes fracasos. B ajo la fo rm a d e dom inio y tu te la je coloniales
de las desigualdades. P ero fracasaro n casi to ta lm e n te en su obietivo ejercid o s d u ran te u n p erío d o b a sta n te largo h a contrib u id o a p roducir
p n n c ip a l q u e fue lograr repúblicas rep resen tativ as y d u rad eras basadas p o h a rq u ía s en la In d ia , Filipinas, Jam aica y P u e rto R ico. L a d e rro ta m i­
en el sufragio p o p u la r, es d ecir, p o liarquías. L as revoluciones que se ex­ litar seguida d e la ocupación y el restablecim iento de la p o h a rq u ía con­
ten d iero n p o r E u ro p a en m ayo d e 1848 tam bién tu v iero n consecuencias trib u y ó a fu n d ar este régim en en A lem an ia, A u stria, Italia y Jap ó n .
d u ra d e ra s ^ ^ ’ f^^^^saron en q u e re r in stau rar p o h arq u ías estables y F re n te a estos éxitos hay u n a larga retah ila de fracasos: to d o s los g obier­
n o s revolucionarios establecidos con la ayuda de los franceses e n la ú lti­
m a e ta p a d e la R evolución F ran cesa, se v inieron ab ajo . Si bien m uchos
d e los países ex coloniales estre n aro n su in d ep en d en cia en d écadas re ­
D E D U C C IO N E S A P L IC A B L E S A L A A Y U D A E X T E R IO R cien tes se n tan d o la experien cia d e la p o h a rq u ía , el n ú m ero d e los que
e stá n hoy regidos p o r dictaduras excede con m ucho a los gobernados
E s lógico q u e los gob ern an tes d e u n país, com o los E stad o s U nidos p o r p o h arq u ías. A d em ás, esta p rim era estrateg ia tal vez hay a perd id o
qu e q u ieran tran sfo rm ar el g obierno de o tro país, co n v irtien d o en p o ­ to ta lm e n te su vigencia d espués d e la Segunda G u e rra M undial: el colo­
liarq u ía un regim en hegem ónico o m ix to , h ab rán d e en fre n ta rse a p ro ­ n ialism o en su aspecto clásico d e dom inación directa h a d esaparecido
blemas form idables y m uy com plejos, de los cuales no es eí m enos im por­ to ta lm e n te , m ien tras q u e el «neocolonialism o» b a jo la fo rm a d e la p e ­
tante nuestro desconocim iento de la larga cadena de causas q ue van desde n e tra ció n política y económ ica en países soberanos y n om inalm ente in­
a ay uda ex tern a a las condiciones in tern as de un cam bio d e régim en d e p e n d ie n te s, está m uy lejos de h a b e r conducido al establecim iento de
L a situación m as p ro m e ted o ra sería la del país d o n d e las siete condi- p o h arq u ías. L os in ten to s de fu n d ar poliarquías m ed ian te la in te r­
cw nes d escritas an te rio rm e n te o frecieran un perfil m uy favorable (por v ención m ilitar d irecta, tal com o o currió tras la d e rro ta d e las dictaduras
se hT,h ^ razón, d el E je en la S eg u n d a G u e rra M undial, h an dem o strad o ser u n a ocasión
se h u b iera im p u esto u n a d ictad u ra im popular. P ero , a p e sar d e las ilu­ h istó ricam en te ú nica y hacem os votos esperan zad o s p o rq u e no vuelva a
siones^ e algunos g o b ern an tes y políticos n o rteam erican o s, los casos re p e tirse . L a tra g e d ia del V ietn am h a p aten tizad o lo ilusorio d e la
com o este constitu y en una rareza estadística. L a situación m enos pro- c reen cia d e q u e los E stad o s U nidos p o d ían estab lecer p o r la fu erza la
H condiciones p ro d u je ra n u n perfil p o h a rq u ía en o tro país, con sólo propo n érselo .
cididam ente desfavorable. T al es p recisam en te el caso e n m uchos de P o r m últiples razo n es, la segunda estrateg ia e n tra ñ a el grave riesgo
los países q u e m as d esesp erad am en te n ecesitan ayuda económ ica. d e fracasar. E l g obierno de un país q u e in te n te m ezclarse en los m ovi­
com ún P ^om etedora es ra ra , y la m en o s p ro m e ted o ra m ien to s políticos revolucionarios de o tro , tien e to d as las p robabilidades
u n , no p o r ello es cierto q u e algunos países ten g an u n p erfil m ixto: d e se r ch ap u cero , in ep to , ig n o ran te, políticam ente insensible, y de
m ás p ropicio a la p o liarq u ía en algunos aspectos y m en o s en otro s. A r­ v erse a tra p a d o c o n tra su v o lu n tad en las disputas partid istas d e los rev o ­
190 E P ÍL O G O 191
L A P O L IA R Q U ÍA

E s im p o rta n te d istinguir los fu n d am en to s q u e p u e d e n servir p a ra


lucionarios. C o n c re ta m e n te , su p o n er q u e el g o b iern o n o rteam erican o
p re sta r ayuda técnica y económ ica. E n p rim e r lugar p u e d e en co n trarse
p u e d a salir airo so en la form a d e m a n e ja r unas relacio n es tan com plejas
es m ás q u e im p ro b ab le d espués del desastre de la b ah ía d e Cochinos. u n b u e n arg u m en to ap o y án d o se en b ases m orales y h u m an itarias. A d e ­
A d em ás, a la h o ra de tra ta r con los revolucionarios las dictad u ras cu en ­ m ás d e las consideraciones altru istas, tam b ié n p u ed e se r u n fu n d am en to
tan con recursos m ás eficaces, p o r lo q u e no hay exageración alguna al p o d e ro so el q u e a largo plazo la errad icació n d e la m iseria, la frustración
d ecir q u e si las fuerzas revolucionarias de un país tie n e n la base p o p u lar y el sufrim iento de los m ás p o b res sea d el in terés de los m ás ricos, y que
necesaria p a ra estab lecer la p o liarq u ía no p recisan d em asiad a ayuda ex­ ésto s d eb an o frecer asistencia a los m ás necesitad o s cu an d o dicha ayuda
terio r, y si carecen de esa base p o p u la r no hay fu erza e x te rn a capaz de se aplique a red u cir la m iseria.
ayudarles a in sta u ra r la poliarq u ía; sólo la invasión y ocupación directas Si la asistencia se p resta so b re estas b ases n a d a tie n e q u e v er la n a tu ­
y ni siquiera éstas— p u e d e n conseguirlo in ex o rab lem en te. P o r o tra rale za , ideología o fo rm a d e g o b iern o de los países e x tra n je ro s; y a
m en o s q u e las organizaciones intern acio n ales d em u estren se r poco efi­
p a rte , la m ay o ría de los m ovim ientos dem ocráticos m undiales n o son ya
revolu cio n ario s, y hoy día ra ra vez son dem ocráficos los m ovim ientos caces e n la d istribución y adm inistración d e los fo n d o s, n o hay razó n al­
revolucionarios. P o r ei co n trario , e n m uchos lugares del m u n d o donde g u n a p a ra q u e esta ay uda no la ad m in istren dichas organizaciones in te r­
el perfil d e las condiciones es m uy desfavorable a ia p o liarq u ía, lo m ás n acionales o m ultinacionales, e n vez d e u n a agencia nacional in d e ­
p ro b ab le es q u e los revolucionarios q u e d e rro q u e n a u n p o d e r h egem ó­ p en d ien te.
nico lo reem p lacen p o r o tro del m ism o cariz. Q u e la n u eva hegem onía E n segundo lu g ar, y h a sta cierto p u n to , tam b ié n p u e d e aducirse la
sea m e jo r o p e o r q u e la anfigua, únicam en te es válido p a ra ju zg ar lo d e­ razó n d e q u e, a la larg a, el desarro llo socioeconóm ico favorece la p o liar­
q u ía (en últim a instancia, ta l vez sea éste u n a versión especial d e los a r­
seable de la acción rev olucionaria, p e ro n ad a tien e q u e v er con el éxito
de la segu n d a estrategia. F in alm en te, sólo el g obierno nuevo q u e q u iera g um entos m o rales, hu m an itario s d e in te rés p ro p io ). P ero p o r las raz o ­
p ag ar el p recio d e te n e r relaciones hostiles con los regím enes diferentes nes analizadas en los capítulos p reced en tes el nivel socioeconóm ico de
al suyo e n c o n trará aceptable e sta estrateg ia. Incluso los gobiernos naci­ u n país constituye sólo u n a d e las variab les que in terv ien en en las posibi­
dos de la revolución se inclinan a ab an d o n arla p o r ia in d u d ab le v en taja lidades d e q u e h aya p o h a rq u ía , y la relación e n tre am bos e stá m uy lejos
d e ser sim ple, d irecta o b ien com p ren d id a. D a d a la n a tu ra le z a frágil, in­
qu e su p o n e te n e r relaciones estables con o tros países al m argen de sus
form as d e g o b iern o . N o creem os q u e h aga falta d ecir q u e los gobiernos cie rta y a larg o plazo de e sta relació n , la asistencia p re sta d a so b re dichas
con p o h arq u ías firm es son los m en o s dados a arriesgarse dem asiado en bases a u n país q u e no esté m uy p róxim o a la p o liarq u ía p len a es u n a
la d efensa d e los revolucionarios: ningún país acudió en ay uda de los ju g a d a d e resu ltad o s su m am en te inciertos. P u d ie ra p a re c e r razonable
húngaros en 1954, ni de los checos en 1968. p e d ir a los ciu d ad an o s de las poliarq u ías m ás op u len tas q u e e m p ren d ie­
ra n el ju e g o , p e ro d eb id o a la ex tre m a in certid u m b re q u e cabe en la
L a te rc e ra estrateg ia n o fiene m ayores perspectivas d e éxito que las
larga c ad en a d e causas q u e va d esd e la ay uda ex terio r a la poliarq u ía,
otras. U n a cosa es ayudar a sobrevivir a u n a p o liarq u ía con m uchas posi­
bilidades de d u ració n , com o la In d ia , Israel o C hile, y o tra m uy distinta v irtu alm en te es casi im posible, salvo rarísim as excepciones, p ro b a r que
la asistencia al país su b d esarro llad o X ten g a m ás p ro b ab ilid ad es de co n ­
ay u d ar a un rég im en hegem ónico o m ixto con la p resu n ció n de que la
d u cir ev en tu alm en te a u n a p o liarq u ía q u e la asistencia al país subdesa­
ayuda p u e d a utilizarse a m odo d e p alan ca p a ra tra n sfo rm ar dicho régi­
rro llad o Y . T am b ién e n este caso es fácil llegar a la conclusión d e q u e tal
m en. L os d ictad o res y oligarcas no se d e ja n e n g añ ar fácilm ente p o r la
ayuda e x tra n je ra q u e p rete n d e d e stru ir sus regím enes. P o r lo q u e se re ­ ay u d a d e b e conced erse en función d e las necesidades d e los países y de
fiere a este p u n to , cu alesquiera q u e sean los efectos a largo plazo que su capacidad p a ra u tilizarla, sin consideración a la n atu raleza o id eo lo ­
p u e d a n fav o recer la p oliarquía en los distintos países com o estrategia gía d el régim en. T am p o co hay n inguna razó n de peso p a ra canalizar
p a ra tra n sfo rm ar las oligarquías en p o liarquías, d eb e adjudicársele al dicha ay u d a a trav és d e u n a agencia nacional en vez d e h acerlo p o r
p ro g ram a n o rteam erican o d e ayuda al ex terio r el fracaso m ás rotundo: m ed io d e las organizaciones internacionales.
h asta d o n d e yo sé, no ha alcanzado ni un solo éxito. T e rc e ro , u n arg u m en to m uy fu e rte y fu n d ad o en b ases m orales,
S upongam os, p u es, q u e en un país g o b ern ad o p o r u n a p o liarq u ía sus p u e d e se r la id e a d e q u e los ciudadanos d e las poliarquías o p u len tas d e­
dirigentes y activistas políticos, o los ciudadanos en g en eral, quisieran b e ría n p re s ta r ayu d a al g o bierno d e u n país necesitad o , d o n d e se haya
q u e p ro g resaran las perspectivas de la p o h a rq u ía en o tro s países, ¿qué estab lecid o la p o liarq u ía o incluso la cuasipoliarqm 'a p ró x im a a u n grado
p u e d e n h acer? C oncretem os: ¿q u é asistencia técnica y económ ica co m p arativ am en te alto d e liberalización y d e particip ació n , cu ando el
deb en p re s ta r al país necesitado d e ayuda, en co o peración con él? g o b iern o d e ese p a ís a s í lo solicite.
192
L A P O L IA R Q U ÍA E P ÍL O G O 193

F in alm en te, q u e d a la cuestión d e p re s ta r asistencia económ ica tèe- objetivos estratégicos d eben g o b ern ar la elección d e la táctica, p ero esta
nica y m ü .ta r a las h egem onías, o a regím enes m ixtos, f u n d á n Z e % n ía elección es decisiva p a ra la consecución de dichos objetivos.
p resu n ció n d e q u e este tip o d e ay uda tra e rá consigo la t r ^ Z a d t a Si b ien to d a la argum entación d e esta o b ra no sirve d e ayuda alguna
el r e a m e n en u n a p o liarq u ía o m u y próxim o a ella. T o d o el p eso argu- en lo refe re n te a las tácticas, sí creo en cam bio q u e co n tien e ciertas im ­
m en tativ o d e e ste o b ra in te n te d em o strar la insen satez d e u n a accfón plicaciones e n cu a n to a la e strateg ia, q u e p u ed en se r m uy útiles a nues­
c o m i ir p ro ceso de la tran sfo rm ació n es dem asiado tro In n o v ad o r. P erm ítan m e q u e les indique algunas:
/i® ° explicación satisfactoria que p u ed a
ju stificar tal ayuda. E l fracaso, d u ran te m ás de dos d ecenios dei pfo era
m a n o rteam erican o de asistencia e x terio r, q u e n o h a c o r g d d o produ-'
In v e n t a r io d e l a s it u a c ió n
negatí^a“ ^’ «^te tip o , viene a refo rza r la conclusión
Supongam os que el In n o v ad o r em pieza sencillam ente p o r h acer in ­
A h o ra b ien , in te rp re ta r e ste p en sam ien to com o u n a obieción a la
v en tario . Q uizá la conclusión m ás p alpable q u e p u ed a e x tra er de los ca­
asistencia tecnica y económ ica sería tergiversarlo to ta lm e n te P o r el
pítulos p reced en tes es que en cualquier país y tiem po d ad o s, las posibih­
c o n tra n o , a m i e n te n d e r, h ay m uchísim as razo n es p a ra q u e l r n a d o n e
d ad es son hm itadas. E n algunos países la única opción q u e les q u ed a a
n c a s d istn b u y a n u n a p a rte de sus fabulosas y c re d e n te s riq u e z a rp a ra
sus ciudadanos, sean p ru d en tes o in trép id o s, es la de d eclararse deses­
p e ra d a m e n te im p o ten tes y e sp erar el d esarrollo de los acontecim ientos
históricos hasta q u e el m o m en to sea m ás propicio p a ra sus em peños.
r;rarrdi%r;rgirnr^^^^ N o d u d o de q u e los d em ócratas m ás entusiastas p e n sarán q u e esta
p o stu ra es pesim ista en exceso. P ero yo creo q u e se le infringe un daño
m ás p ertin az a las posibilidades de la dem ocracia ig norando las dificul­
tad es q u e en fren tán d o se a ellas h o n rad a m en te . Sin d u d a los aconteci­
d e d u c c io n e s a p l ic a b l e s a l a a c c ió n p o l ít ic a
m ientos políticos d e este país h an negado plen am en te la vieja creencia
d e que la dem ocracia está o b h g ad a a triu n far irresistiblem ente sobre
C o nsiderem os a h o ra el p ro b lem a d esde la p erspectiva del d u d a d a n o
to d o s los obstáculos que la h istoria y la condición h u m an a p o n en a su
T n r i r ” í - e í In n o v ad o r hTpotftfco dc paso.
un país g o b e rn a d o p o r un régim en hegem ónico o m ixto desee en tre
A h o ra bien, n ad a de lo dicho en las páginas an terio res ab o n a un
P arti^ P ació n y de la oposición p o ­ pesim ism o dem encial, ni tam p o co d esde luego, el p ensam iento ten d e n ­
icas, es d ecir, q u iera q u e su país se aproxim e a la p o liarq u ía p len a aún
cioso, tan com ún e n tre los n o rteam erican o s, de que la dem ocracia re ­
cu ando n o tra te d e rec o rre r to d o el cam ino que llev'^a a e T ; Q u e p e r“
p resen tativ a exige la conjunción única de condiciones ta n excepcio­
pectivas o frece a nu estro In n o v ad o r el anáhsis d e los capítulos p rece­
d en tes, si es q u e le ofrece alguna? ««pumos p rece n alm en te raras que sólo unos pocos países, e n tre los cuales se cuentan
los n o rteam erican o s, p u ed en ser sus afo rtu n ad o s beneficiarios. Pues el
n e c la n v f " ‘“ 8™ consejo sobre cóm o ad q u irir el p o d er hecho m ás so b resah en te, de m an era inequívoca, es la g ran variedad de
n ecesario p a ra llevar a cabo su lab o r inn o v ad o ra en el con tex to de una
circunstancias en q u e funcionan h oy las poliarquías, si se m e p erm ite re ­
situación co n crete, p erso n al, n a d o n a l e histórica; d e rta m e n te n ad a
cu rrir d e n u ev o a este térm ino.
dón » n v e n ie n d a de la refo rm a, T d e i r r e v o l u R esum iendo: d e acuerdo con los p u n to s d e vista aq u í expresados y
C lo n o d e la a c c ió n m te n o r , p a r a le la , e x te r io r o c o n tr a r ia a l ré g im e n
resp ald ad o s — au n q u e m o destam ente— p o r la evidencia a m i alcance,
S T o b e r n r f '^ ^ m iem b ro de la las o p o rtu n id ad es q u e tien e la oposición de com batir la política de un
clase g o b e rn a n te, o sum ándose a la clandestinidad d e la oposición cons
g o b iern o d ad o son inciertas, p e ro n o accidentales. P e ro si las persp ecti­
P irad o ra, etc. P e ro p o r e n d m a d e estas cuestiones tá c tk a r e s e n c ia T e r ¿
vas d e la oposición están d eterm in ad as p rincipalm ente p o r factores que
escap an a su control inm ediato, sí p u ed e m odificarse el grado de liber­
c o n s e /u id r H ^ concretos, las cuales, u n a vez ta d q u e la oposición disfrute, m ed ian te u n a elección deliberada.
consegm do el p o d e r p u e d e n utilizarse p a ra h acer q u e el régim en d e un
E n los capítulos p reced en tes h em o s insistido sobre siete tipos de fac­
p aís d a d o se apro x im e a la p o h arq u ía. C om o ocu rre siem p re, n o es posi­
to re s cuyo c ontenido variable p u ed e inchnar a la p oliarquía o a la h ege­
ble se p a ra r dicotòm icam ente la táctica y la estrategia: en principio tos
m onía. R epitam os; si e l Inno v ad o r vive en un país d o n d e los siete facto­
194 L A P O L IA R Q U ÍA E P lL O G O 195

res son favorables a la rivalidad política serán m uchas las posibihdades ción to tal. E n e ste sentido el cam bio o p e ra d o en la U .R .S .S . desde la
de q u e h ay a p o h a rq u ía , au n q u e n o p u ed e garan tizarse su certeza. Si h egem onía de Stalin al sistem a p osestalinista h a significado un gran
vive en un país d o n d e todos los elem en to s son favorables a la h egem o­ p aso hacia la liberalización.
nía, las o p o rtu n id ad es de un régim en com petitivo y en especial de una C om o ya h em o s visto, la n a tu raleza y e l carácter inequívocos de las
p o h arq u ía son poquísim as, m ien tras que son m uchas las posibihdades garan tías concedidas a los antagonistas potenciales v arían g ran d em en te
de u n régim en hegem ónico. en las p o h arq u ías; en los p aíses definitivam ente hegem ónicos los acuer­
E n su elección de los objetivos estratégicos y tácticos el Inno v ad o r dos explícitos son m enos im p o rtan tes q u e en los países con divisiones
debe co n sid erar ante to d o el perfil d e su país y las lim itaciones y posibih­ subculturales m uy acusadas, d o n d e se req u ie re n estru ctu ras constitucio­
dades q u e aq u él sugiera: así, será razonable h acer to d o lo posible p o r nales e institucionales m uy definidas q u e aseguren co n v en ien tem en te la
m odificar la situación — de m odo q u e p u ed a llevar a la in stauración de existencia d e tales subculturas. E s m ás, ra ra vez p erm an ecen estáticas
la p o h arq u ía— cuando el país p rese n te un perfil m uy favorable y tenga estas segm entaciones y las instituciones q u e las regulan: en la Ind ia se
m ucha experien cia en la p ráctica d e la política co m petitiva, p o r ser un rectificaro n los lím ites estatales en 1956 p a ra co nform arlos m ás estricta­
rég im en m ixto- L a introducción in m ed iata de la p o h a rq u ía p len a en un m en te a los lím ites lingüísticos; en H o lan d a el verzuiling dista m ucho de
país q u e p rese n te un perfil m uy desfavorable p u ede ser un objetivo u tó ­ se r u n fen ó m en o inam ovible, m ás a ú n , a p a rtir de su identificación ha
pico, p u es, au n cuando la h egem onía actu an te fu era d e rro cad a o e n tra ­ ido decayendo. Lo que sí perdura en H olanda, o en el sistem a suizo — p or
ra en descom posición y p erm itiera al g rupo de in novadores ad o p tar una otra p arte, tan distinto— , lo que es la piedra angular del sistema en desa­
C onstitución q u e ab razara las instituciones de la p o h a rq u ía , difícilm en­ rrollo de los gobiernos regionales (Estados) de la India, lo que h a ido evo­
te p o d ría e sp erarse q u e tal C onstitución fu era efectiva; de form a que las lucionando con los valones y flam encos en Bélgica y lo que cada vez con
instituciones q u e a m p arara e starían vacías de conten id o o serían efím e­ m ás fuerza e insistencia pide el C anadá francófono, es el sistem a de garan­
ras. P ero , au n en una situación ta n dep rim en te p a ra la dem ocracia, el tías m utuas que respalde la seguridad de las principales subculturas.
In n o v ad o r p o d rá conseguir ciertos cam bios q u e p erm itan m ayor partici­ E n u n país con segm entaciones subculturales y régim en hegem óni­
pación y d e b a te , de suerte q u e au m en ten las perspectivas de in stau rar la co , el In n o v ad o r q u e p rete n d a liberalizar el sistem a tien e q u e h acer
po h arq u ía au n q u e se dem o rare algún tiem po. fre n te tam b ié n al p ro b lem a de las g aran tías m utuas. E n 1968, en sus in­
ten to s d e liberalización — antes de la invasión y ocupación soviéticas— ,
los líderes checoslovacos del régim en hegem ónico d e un solo p artid o h a­
Ga r a n t ía s m u t u a s
b ían resp ald ad o la id ea de un sistem a fed eral q u e p erm itiera a los dos
N o p u e d e esperarse q u e los contendientes en una situación conflictiva g rupos territo riales y lingüísticos — los checos y los eslovacos— te n e r su
se toleren m u tu a m en te si u n o de ellos cree que transigir con el otro le oca­ p ro p ia provincia d e n tro d e la m ism a nación. A d em ás, la nueva C onsti­
sionará su p ro p ia destrucción o le infringirá graves sufrim ientos. L as tu ció n p ro p u esta p o r el p artid o com unista g o b ern an te h ab ía h echo fren ­
p ro b a b ilid a d es de aplicar la tolerancia aum entan cuando los grupos no te al p ro b lem a del plurahsm o subcultural no ya sólo reo rg an izan d o el
esperan lesionarse seria y m utuam ente. D e fo r m a q u e el p recio de la tole­ p artid o de acu erd o con las directrices fed erales, sino m ed ian te ia estipu­
rancia p u e d e d ism in u ir si se conceden garantías m u tu a s y eficaces contra lación del d erech o al veto m utuo fre n te a las decisiones del C om ité C en ­
la destrucción, la coacción extrem a o el castigo riguroso. D e a q u í q u e la tra l. M ien tras q u e, n o rm alm en te, las decisiones del C o m ité C en tral se
estrategia de la liberalización exija la búsqueda de tales garantías. h u b iesen to m ad o p o r m ayoría de votos, las decisiones referen tes a la
«existencia», so b eran ía, o a los suprem os in tereses nacionales o « terri­
E sta regla hace hincapié en el principio de la investigación m ás que toriales» h u biesen req u erid o , com o m ínim o, la ap ro b ació n de la m itad
en lo específico de la biísqueda: p u esto que los p roblem as de cada país d e cada u n a de las dos subculturas rep resen tad as en el C om ité C entral.
difieren tan radicalm ente sería insensato ofrecer u n a solución de carác­ D a d o q u e los eslovacos constituían sólo el 18 p o r 100 d e los m iem bros
te r general. L os prim eros pasos hacia la liberalización de un régim en del p a rtid o , en la p ráctica u n a oposición ligeram ente su p erio r al 9 p o r
hasta ese m o m en to hegem ónico tien en que ser a la fuerza m uy distintos 100 h u b iera p o d id o , en principio, b lo q u ea r cualquier decisión de este
de los pasos q u e d eb a d a r una cuasihegem onía. E n la hegem onía p lena tip o ^. D e d o n d e se deduce que los checos y los eslovacos p arecían evo-
este p rim er paso pued e ir m uy poco m ás allá de llegar a com p ren d er que
en ios conflictos q u e se p roducen e n tre los grupos gob ern an tes no se cas­ ‘ V é a s e e l in fo rm e d e M ic h el T a t ù e n L e M o n d e (S é le c tio n H e b d o m a d a ir e , a g o sto
tigue a los q u e p ierd en con la p risión, el exilio, la m u erte o la destruc­ 8 - 1 4 ,1 9 6 8 ) , p p . 1 ,4 .
196 L A P O L IA R Q U IA E P ÍL O G O 197

lucio n ar hacia u n a solución «asociativa» del p ro b lem a de p ro te g e r las p a ra d o ta r al ejecu tiv o con p ro ced im ien to s d e au to rid ad in d ep en d ien te.
m inorías subculturales d e n tro d e un sistem a que tra ta b a de ser m enos E n este siglo, en cam bio, m uchos países h an id o ab a n d o n an d o , p o r in o ­
hegem ónico y m ás sensible a las p resio n es populares. p e ra n te , el g o bierno d e ia asam blea, con un ejecu tiv o débil y su b o rd in a­
A l igual q u e e n las p o liarquías, cu an to m ás se aproxim a un país al d o a eha: en la p ráctica los gobiernos d e las p o h arq u ías, y e n especial sus
sistem a de veto m u tu o , m ayores son los riesgos de in m o v ilism o . E ste p o d e re s ejecutivos, e stán arm ados d e u n a au to rid ad m uy fu p rte p a ra la
riesgo es el p recio q u e paga el país con subculturas p o ten cialm en te hos­ acción enérgica y decisiva: y n o q u e d a ya n inguna d u d a de q u e cualquier
tiles p o r to le ra r la ex presión política d e los distintos sectores; u n precio in te n to de em u lar el g o b iern o de la asam b lea conducirá inev itab lem en te
q u e , en m uchos p aíses, no e stán d ispuestos a p ag ar ni los q u e o p ta n por al d esastre y, a su tiem p o , h a rá n a c er la exigencia ap rem ian te del con­
la hberalización ni ios enem igos d e ésta, au n q u e a la larg a tal precio tro l hegem ónico.
p u ed e ser m ás b a jo d e lo q u e a p rim e ra vista p arece, p u es la experiencia E n líneas g en erales, pu es, las p o h arq u ías h an ev olucionado desde
d e algunos países «asociativos» evidencia q u e el sistem a d e garantías u n p o d e r ejecu tiv o d e p en d ien te a o tro in d ep en d ien te d e fa c to au nque
m u tu as red u ce g rad u alm en te los tem o res y hostilidades d e los subgru- n o lo sea d e iure. P a ra n u estro In n o v ad o r el p ro b lem a es ju sta m e n te a la
pos, contribuye a d esarro llar en am p h tu d y p ro fu n d id ad el apoyo a las inversa: h a b rá d e conseguir q u e los dirigentes políticos, h a sta entonces
instituciones d e la participación y del d e b a te p úbhco, fo rtalece u n senti­ co n u n a au to rid ad dem asiad o in d ep e n d ien te , se su p ed iten a institucio­
d o de nacionalidad com ún y, a su tiem p o , p erm ite q u e las energías polí­ nes políticas q u e resp o n d an a u n a g ran varied ad d e in tereses y d e ­
ticas ab so rtas en los conflictos su balternos se canalicen e n o tro s p ro b le­ m andas.
m as sociales m ás im p o rtan tes. L a lección ya vieja y rec u rre n te q u e las hegem onías o frecen es q u e la
in d ep en d en cia excesiva de la au to rid ad es o p reso ra. L a lección q u e las
p o h arq u ías b rin d a n es q u e u n a in d ep en d en cia au to ritaria m ínim a p u ed e
E l P o d e r E j e c u t iv o
d a r p o r resu ltad o gobiern o s to talm en te ineficaces y estim ular la idea del
A l abatirse las barreras q u e im piden el debate p ú b lic o y la participa­ rég im en hegem ónico.
ción surgen n u evo s intereses y dem a n d a s q u e hasta ese m o m e n to eran to­ E s dudoso q u e los objetivos estratégicos p u e d a n fo rm u larse con m ás
talm ente d esconocidos pa ra el gobierno. A f in de que la participación y el p recisión d e la indicada en estas observaciones d e c a rá c te r general.
debate p ú b lic o sean efectivos hay q u e a um entar la autoridad de las insti­ D a d a s las en o rm es variaciones q u e hay d e un país a o tro , p a ra ad ap tarse
tuciones políticas sensibles a estos n u evo s intereses y dem andas. Pero, a la situación de cada u n o d e ellos h ab ría que fo rm u lar u n a estrategia
pa ra reducir la p o sib ilid a d del in m o vilism o y del bloqueo, el ejecutivo m u cho m ás detaU ada
d eb e conservar en su s m a n o s el p o d e r suficiente que le p erm ita em prender
una acción rápida y decisiva, especialm ente en las situaciones de em er­
gencia. D e m anera q u e el ejecutivo d eb e p o seer tanta au to rid a d que, en E v it a r l a f r a g m e n t a c ió n

u n sentido realista, sobrepase la capacidad restrictiva de las m ayorías


P uesto q u e el p recio de la tolerancia su b e con la fra g m en ta ció n excesi­
transitorias del parla m en to , p e ro n o alcance a influir en las coaliciones
va d e los p a rtid o s p o líticos, la estrategia de la liberalización exige la b ú s­
duraderas ie cierta entidad, sean m ayoritarios o m inoritarias.
q u ed a d e u n sistem a de p a rtid o s q u e im pida su m ultiplicidad peligrosa.
E sta regla q u e, oblig ad am en te, es un tan to vaga, dirige la atención
E l In n o v ad o r d eb e p o n e r sum o cu id ad o al co n sid erar el m osaico p o­
del In n o v ad o r h acia lo que desde antiguo h a sido uno d e los p roblem as
sible de los segm entos q u e p u ed en p ro d u cirse com o consecuencia d e las
m ás form idables con que se to p an los delegados constitucionales que
d istin tas fo rm as y g rados d e liberalización. E n u n país m uy hom ogénico
tra ta n d e d esarro llar un sistem a político com petitivo. L a regla q u e aca­
h a b rá q u e a te n d e r m uy especialm ente a los cam bios institucionales y
bam os d e en u n ciar es u n a declaración gen eral del p ro b lem a y d e su solu­
ción. E l caso especial m ás com ún en los gobiernos rep resen tativ o s es e!
^ E n e l a rtíc u lo « D e l g o b ie rn o r e v o lu c io n a rio al o r d e n c o n stitu c io n a l» , C riterio , 61
de las fricciones e n tre los pod eres ejecutivo y legislativo.
( B u e n o s A ir e s , ju n io 1 3 ,1 9 5 8 ), 371-375; s e h a c e u n in te n to d e fo rm u la r u n a e s tra te g ia d e
Las asam bleas constituyentes del siglo x ix q u e o b rab a n de acuerdo e s te tip o a p lic a b le a la A r g e n tin a . A u n q u e y o n o h a b ía le íd o e l a rtíc u lo c u a n d o esc rib í p o r
con la teo ría de la dem ocracia rep resen tativ a, hacien d o hincapié en la v e z p r im e r a e s te c a p ítu lo y la s e s tra te g ia s q u e e n él se re c o m ie n d a n , h a y e n tr e ello s la su fi­
legitim idad única d e u n a asam blea elegida p o p u larm en te c o m o suprem a c ie n te a n a lo g ía p a r a c o n v e n c e rm e d e q u e la s e stra te g ia s q u e a q u í se in d ic a n so n p e r tin e n ­
rep resen tació n d e la v oluntad del p u eb lo , tuvieron m u c h a dificultad te s p a r a u n o a c u a n to s p t f i i s .

WÉá
198 L A P O L IA R Q U ÍA E P IL O G O 199

constitucionales q u e, en últim a instancia, d en p o r resu lta d o un sistem a los sistem as de p artid o . L a n atu raleza exacta de esta relación todavía
político m ás o m en o s aju stad o al m o d elo p arlam en tario clásico de dos e stá su je ta a-controversia, p ero los análisis m ás sistem áticos realizados
p artid o s o c u alq u ier versión idealizada del sistem a b ritán ico . P ero , con h asta la fecha establecen las siguientes conclusiones:
to d a seguridad, el país de n u estro In n o v ad o r no será lo suficientem ente
ho m o g én eo p a ra h acer operativ o el m o d elo p arlam en tario clásico del 1. T odos los sistem as electorales tien d en a garan tizar a los grandes
sistem a d e dos p artid o s. L o m ás p ro b ab le es que c o m p ren d a un buen p artid o s un n ú m ero de escaños en la asam blea legislativa p ro ­
n ú m ero de su bculturas bien d iferenciadas y p o ten cialm en te antagónicas p o rcio n alm en te m uy sup erio r al n úm ero de votos; co n secu en te­
— regionales, hngüísticas, religiosas, raciales, e tc é te ra — , p u es, com o m en te, los p artid o s pequ eñ o s tien en m enos p u esto s e n el p arla­
acabam os d e ver, la ho m o g en eid ad m uy com pacta es u n fenóm eno m en to d e los q u e co rresp o n d en a su participación en el nú m ero
h a rto ra ro , m ien tras que los segm entos subculturales son u n lugar de votos.
com ún; y d o n d e haya divisiones subculturales m uy p ro fu n d as el m odelo 2. El g rado d e divergencia está en función d e la fórm ula electo ral y
clásico de los dos p artid o s nun ca fu n cio n ará a cabahdad: sirvan d e e je m ­ del tam añ o de los distritos.
plos C an ad á, Sudáfrica, In d ia, B élgica, los Países B ajo s, Suiza y el 3. E l m áxim o de divergencia se p ro d u ce en las elecciones d e distri­
L íbano. tos de un solo m iem bro; y el m áxim o de p ro p o rcio n ah d ad es re ­
A sí p u es, a n u estro ciud ad an o sólo le q u ed a la posibilidad de ad o p ­ sultado de la rep resen tació n p ro p o rcio n al, con un g ran nú m ero
ta r u n m odelo m uy distinto. P ro b ab lem en te constituya u n a desgracia de escaños p a ra cad a d istrito asignados según la fó rm u la de «el
q u e incluso p u ed e llevar al d esastre la casi unanim idad con q u e se viene resto m ayor»
adm itien d o el m o d elo de g o bierno d e la asam blea o el sistem a p a rla ­
m en tario clásico de dos p artid o s com o las form as ideales d e gobierno E l sistem a de p artid o s no es, p u es, en m odo alguno esp o n tá n e o , n a­
dem o crático rep re sen ta tiv o , y se to m a p o r defectuosa o fallida to d a des­ tu ra l, ni fiel reflejo d e las divisiones sociales; antes b ien, d ep en d e hasta
viación de la n o rm a. A h o ra b ien , p rácticam en te to d as las poliarquías cie rto p u n to d e los acuerdos electorales. A cu erd o s que p u e d e n m an ip u ­
d el sigio XX h an rech azad o ya el m odelo de gobierno d e la asam blea, larse d elib erad am en te a fin de m axim izar o m inim izar la fragm entación.
m ien tras que el sistem a p arlam en tario clásico de dos p artid o s n o p u ede E l p ro ced im ien to de m anipulación electoral está m uy desacred itad o
ad o p tarse con éxito en los países con divisiones subculturales m uy m ar­ p o rq u e los g obiernos lo h an venido utilizando e n beneficio de su p ro p io
cadas, q u e son la m ayoría. p a rtid o o coaUción y a expensas d e la oposición, p e ro si los pro ced im ien ­
P ero el p restigio de estos dos m odelos es m uy alto y los sistem as al­ to s electo rales son u n o de los pocos aspectos del sistem a político sujeto,
tern ativ o s q u e se h a n desarro llad o p a ra h acer fren te al p ro b lem a de los m ás o m enos d elib erad am en te, a m odificaciones, rech azar esta posibili­
segm entos subculturales m uy acusados apenas son conocidos, se les d a d de la in geniería social equivaldría, en m i o pinión, a q u e la profesión
c o m p ren d e m al y en los estudios sobre los gobiernos rep resen tativ o s se m édica p ro scrib iera los antibióticos p o r el abuso q u e de ellos se ha
les desprecia y m eno scab a com o sustitu to s segundones del original. Y, hech o
sin em bargo, m uchos países no p u ed en p ro g resar hacia la hberalización, D ejando aparte la m anipulación puram ente partidista, es difícil ver
so b re to d o h asta el g rad o q u e req u iere la p oliarq u ía, sin e c h ar m an ó de p o r qué debe considerarse inherentem ente «antidemocrático» el intento
u n o de estos sustitutos segundones q u e en m uchos países h an facilitado deliberado de reducir la fragm entación de los partidos; o, aun adm itiendo
la to leran cia pacífica y eficaz de las diversas subculturas. su «antidem ocracia», p o r qué habría de ser indeseable p ara la liberaliza­
D eb id o a la evolución que h a n seguido los sistem as de p artid o en la ción de una hegem onía. Tras de un siglo de controversia nadie ha dem os­
te o ría y en la p ráctica de la dem ocracia rep resen tativ a, suele co n sid erár­ trad o satisfactoriam ente que la representación proporcional sea más «de­
seles com o instituciones «naturales» que se desarrollan e sp o n tán eam en ­ m ocrática», o m enos, que las elecciones pluraHstas en distritos de un solo
te y q u e son fiel reflejo de las divisiones «naturales» de u n a sociedad. D e
acu erd o con esta valoración de los p artid o s, los in ten to s delib erad o s de
relacio n ar y c o n tro lar su natu raleza y n ú m ero en u n a p o h a rq u ía , o bien ^ D o u g la s R a e , T h e P o litic a l C o n se c u e n c e s o f E le c to r a l L a w s , Y a le U n iv e rsity P re ss ,
N e w H a v e n , 1967, p p . 134-140.
están co n denados al fracaso, o h an d e v io lar las reglas del ju eg o dem o ­
U n p u n t o e n e l c u a l e s to y d e a c u e rd o c o n G io v a n n i S a r t o r i , « E u r o p e a n P o liticai
crático. A m í ninguno de estos dos supuestos m e p arece váhdo: el p ri­ P a rtie s : T h e C a s e o f P o la riz e d P lu ra lism » , e n P o litic a l P a rties a n d P o litic a l D e v e lo p m e n t,
m ero de ellos cada d ía se hace m ás sospechoso, a m edida q u e se van co­ e d ic ió n d e J o s e p h L a P a l o m b a r a y M iro n W e i n e r , P rin c e to n U n iv e rsity P re s , P rin c e ­
n ociendo m ejo r las relaciones e n tre los diversos acuerdos electo rales y to n , 1966, p p . 165*166.
E P ÍL O G O 201
200 L A P O L IA R Q U ÍA

m inados casos, algunos m ás. L o que im p o rta d estacar d e to d o esto es


m iem bro. L a dificultad de esta d em o stració n p arece d escansar en el que en una estrategia racional de hberahzación se puedan regular diversos
hech o d e q u e to d o s los esquem as dem ocráticos p a ra o b te n e r u n a v o ta­ p artid o s. E n p rincipio, con tal de q u e hay a p o r lo m enos d o s, ta l regula­
ción m ay o ritaria exigen procesos fo rm ales e inform ales m uy com plejos ción es in d ep en d ien te de las no rm as q u e se refieren al disen tim ien to , la
h a sta e stru c tu rar las altern ativ as, su m ar las p referencias y alcanzar fi­ crítica, y la oposición electo ral y p arlam en taria. U n g o bierno pued e
n a lm e n te u n a decisión, a cargo d e los políticos, fu n d ad a en un p a r de c o n ced er h b e rta d p len a p a ra el d esacu erd o , la crítica, la oposición elec­
altern ativ as. L as instituciones q u e configuran dichos planes y agregacio­ to ra l y p a rla m e n taria, y restrin g ir, no o b sta n te , a dos el n ú m ero d e p a r­
nes v arían e n las d istintas poliarquías: m ien tras en un país d a d o el siste­ tid o s rivales, cad a u n o de ellos con iguales o p o rtu n id ad es p a ra ex presar
m a de dos p artid o s m uy unificados p u ed e exigir que la sum a y concilia­ sus opiniones, p ro p o n e r can d id ato s, o b te n e r votos y g an ar las elec­
ción de los diferen tes in tereses y p referen cias se pro d u zcan en el seno de
ciones.
cada u n o d e los p a rtid o s, sucede to d o lo co n trario en el sistem a d e dos
p artid o s h etero g én eo s y coaliciones p arlam en tarias m uy variables. P o r
su p a rte el sistem a d e dos partidos h etero g én eo s p recisará un agrupa- G o b ie r n o s l o c a l e s

m ien to d e in tereses y p referencias d e n tro d e cada p a rtid o m ás estricto P uesto que las instituciones representativas de los niveles inferiores
q u e el exigido p o r el sistem a d e m u ltip artid o s, d o n d e la sum a se p ro d u ­ — hasta cierto p u n to autónom as— p u e d e n brindar a la o posición la o p o r­
cirá p referib lem en te en las coaliciones p arlam en tarias y gubernativas. tu n id a d d e o btener los resortes políticos, contribuir a fo r m a r divisiones
F in alm en te, si el país tu v iera tres o cu a tro p artid o s, el agru p am ien to seccionales y facilitar el entrenam iento en el arte de dirigir los g obiernos
ten d ría q u e realizarse en el seno d e cada u n o de ellos y, co n secu en te­ representativos, la estrategia de la tolerancia exige la b usqueda de los m e ­
m en te , no en la coalición p arlam en taria y g u b ern ativ a, al co n trario de lo d io s pa ra desarrollar gobiernos representativos en los niveles inferiores.
q u e ocu rriría si el país tu v iera cinco o seis p artid o s im p o rtan tes. Y , a
m en o s que se g aran tice la p o n d eració n igualitaria de las p referen cias in­ E n un régim en hegem ónico — y especialm ente en u n a hegem onía
dividuales en la selección final (incluidas las p referencias p o r un resu lta­ unificada— p u ed e ser m ás p ru d en te p ro g resar hacia la h b erah zació n en
do safisfactorio au n q u e éste n o sea el p refe rid o ), es m uy difícil d eterm i­ los niveles in feriores ante? de in tro d u cir m edidas parecidas en los nive­
n a r p o r q u é u n o d e estos sistem as es m ás dem ocrático q u e el o tro . Y les su p erio res, so b re to d o a escala nacional. P o r ejem p lo , p erm itien d o a
n a d a de esto se h a dem o strad o todavía. la oposición p a rticip a r e n las elecciones m unicipales se contrib u y e a so­
D e to d as form as, el hecho d e q u e u n sistem a electo ral y d e p artid o s cializar tan to a la oposición com o al g obierno. L as u nidades rep re sen ta ­
sea m ás o m enos «dem ocráfico» q u e o tro , n ad a fiene q u e v er con el p ro ­ tivas p eq u eñ as su p o n en un en tren am ien to en la solución d e p roblem as
blem a de liberalizar el régim en hegem ónico. Sería ab su rd o insistir en concretos y com prensibles para los que no hay que aplicar soluciones ideo­
q u e la estrateg ia d e h berahzación d eb a incluir acuerdos electo rales y un lógicas m ás ab stractas, y el h acer fre n te a estos p roblem as p u ed e u n ir a
sistem a de p artid o s concebido según las norm as m ás dem ocráticas, grupos antagónicos en la vida poh'tica nacional. A p a rte d e q u e si se con­
cuando m uy b ien p u e d e suceder q u e éstas lleven a la fragm entación po­ ced e a la oposición sus derechos y privilegios en las instituciones inferio­
lítica, a la subsiguiente desilusión en el ju eg o de los parfidos políficos y res se red u ce la am enaza potencial p a ra los líderes nacionales q u e d e te n ­
al ren o v ad o apoyo a los controles hegem ónicos m uy fu ertes q u e eviten ta n el p o d e r, pu esto q u e p u ed e to m arse com o un ensayo: si el ensayo
dicha fragm entación política.
fracasa siem pre se p u ed e volver sobre los p ropios pasos.
U n régim en hegem ónico que inicie su cam inar hacia el sistem a de Q uizá el ejem p lo m ás n o tab le d e gobiernos rep resen tad v o s en las
p artid o s p u ed e ju zg a r que en su caso lo m ejo r es reg u lar el n ú m ero de instancias inferio res sea el de Y ugoslavia, d o n d e en las fábricas y m uni­
éstos de u n a m an e ra d irecta, haciendo m uy difícil — o en casos extrem os cipios se p ractica un alto g rad o de au to n o m ía, y si b ien ta n to en un caso
im posible— , que se fo rm en m ás de dos p artid o s, uno en el g obierno y co m o en o tro la oposición política o rganizada sigue estan d o restringida,
o tro en la oposición. estas u n id ad es q u e se e x tien d en p o r to d o el país significan la posibilidad
Sin exam inar el sistem a de segm entación d e un país d ad o no p u ede d e p re p a ra rse en el a rte d e p articip ar en instituciones represen tativ as
conocerse, ni siq u iera ap ro x im ad am en te, si el n ú m ero ó p tim o de p a rti­ co m o son la discusión, el anáhsis, el d e b a te , la conciliación, el com pro­
dos q u e sean expresión y sum a d e las p referen cias de ese país, llegará a m iso, el ex am en d e hechos co ncretos y la responsabilidad. E n M éxico el
dos, tres, c u a tro o m ás. D e m an era q u e la estrateg ia d e la h berahzación cam bio eventual de u n a h egem onía m uy pluralista a u n a po h arq u ía
p u ed e lev an tar b a rre ra s a la form ación d e p artid o s y al d e b a te , lo q u e en p u e d e p roducirse p au latin am en te y sin d em asiada violencia, según vaya
la p ráctica h m itará el n úm ero d e p artid o s a dos, tres, c u a tr o , o , en d e te r­
202 L A P O L IA R Q U ÍA

g an an d o la oposición m ás victorias electo rales en los m unicipios y tom e


p a rte en la siem pre am arga responsabilidad d e g o b ern ar.
A no se r q u e se p refiera rech azar la experiencia d e las poliarquías
p o r co n sid erar q u e n ad a tien e q u e v e r con los cam inos p a ra liberalizar
los regím enes hegem ónicos, n ad ie d eb iera so rp ren d erse — y sin d u d a no
lo h a rá el le c to r a ten to d e esta o b ra— al c o m p ro b ar q u e los elem entos
principales p a ra la estrateg ia d e la liberalización q u e acab o de indicar:
seguridad m u tu a e n tre los g rupos co n ten d ien tes; u n p o d e r ejecutivo APÉNDICES
fu e rte y vigoroso, d e p e n d ie n te d e instituciones q u e resp o n d an a u n a
g ran v aried ad de in tereses y d em an d as; un sistem a d e p artid o s p refe ri­
b lem en te in teg rad o y n o frag m en tario ; gobiernos rep resen tativ o s en tas
instituciones inferiores, so n to d as ellas facetas com unes d e las d em o cra­
cias rep resen tativ as m ás estables.
r
A P É N D IC E A

114 P A ÍS E S C L A S IF IC A D O S P O R S U A C T IT U D
P A R A P A R T IC IP A R
E N L A S E L E C C IO N E S Y P O R E L G R A D O D E A P E R T U R A
H A C IA U N A O P O S IC IÓ N P Ú B L IC A

E l cuadro A-1 m u estra 114 países clasificados de ac u erd o con la


o p o rtu n id a d q u e tien en sus ciudadanos adultos p a ra v o ta r en las eleccio­
n es y o rd en ad o s con arreglo al g rad o de a p e rtu ra de q u e gozan las oposi­
ciones p a ra co m p etir en busca del apoyo p o p u lar y el ejercicio del
p o d er.
E stas dos «dim ensiones» co rresp o n d en ap ro x im ad am en te a las que
se d escriben en el capítulo 1 aplicadas a la p oliarquía. L a clasificación de
esto s 114 países según su g rad o de elegibilidad p a ra p a rticip a r en las
elecciones la realizó R ich ard N orling en 1969, p ero no incluía las m odifi­
caciones h abidas d esd e final de 1968. L a o rd en ació n de los países según
el g rad o de a p e rtu ra p a ra el d e b a te público la hicieron M ary F ra se W il­
liam s y R ich ard N orling. P u ed e resu lta r ú til describir los p ro ced im ien ­
to s q u e utilizaron.

L A S V A R IA B L E S

L a co razo n ad a en q u e se su sten ta u n a em p resa de e sta n a tu ra le z a es


q u e p u e d a h a b e r u n a hipótesis co n tin u a fu n d am en tal q u e co m p ren d a
d esd e la p o stu ra m ás a b ie rta h asta la oposición m ás c e rra d a , tal com o se
describe e n el capítulo 1, y q u e se p u e d a n locahzar los países a lo largo
d e esta d im ensión continua. E n la figura A-1 se ilustra este su p u esto con
países p u ra m e n te hipotéticos.
E l p ro b lem a inicial, p u es, es co n o cer si es razo n ab le d a r p o r su pues­
to q u e existe realm en te dicho co n tin u o y si los d ato s a n u e stro alcance
no s p erm itirán clasificar a los países a lo larg o de tal dim ensión. E n la

* Por R oben A . D a h l , R lc h ir d N o r t i n o y M a ry F r a s e W i l l i a m s .

(2051
ÉB ém
A P É N D IC E A 207
206 L A P O L IA R Q U IA

C u a d r o A-1
p ráctica un análisis d e «escalogram a» del tip o utilizado p a ra o b te n e r el
cuadro A -1, exige que am bos com etidos se e m p ren d an a la vez. (C ontinuación)
L o p rim ero q u e se necesita es en c o n trar las variables q u e cum plan
P o r c e n t a j e d e c iu d a d a n o s a d u lt o s
con este req u isito , es decir, q u e sirvan com o indicadores válidos del con­ O p o r t u n id a d e s p a r a c o n d e r e c h o a v o to
I n fe r io r S u p e r io r I n d e t e r m in a d o ,
tin u o fu n d am en tal — en este caso el g rad o de a p e rtu ra p a ra el d eb ate l a o p o s i c i ó n p o l ít ic a ^ o c e le b r a n
20 % 2 0 -9 0 % 90 % i n c ie r t o
T- . j -r* e le c c io n e s o tr a n sito r io “
público o la o posición política— y p a ra cuya obten ció n d ispongam os de E sta d o s T ip o

los d ato s necesarios.


Francia Turquía 3
Líbano
India 3
Û Jamaica
z Trinidad-
< oí
< Oí Tobago
o X
Costa Rica Malasia
Ü H 0T3

S O 9 Colombia Ecuador H onduras


w < HH 10 Venezuela
cQ o Z 10 U ganda
? 11 (Bolivia)'
(Francia)^
B A JO A LTO
12 (Libia)^
F ig u ra A -1 . C o n tin u o h ip o té tic o d e la « a p e rtu ra a la o p o sic ió n » . 13 Marruecos
14 Sudáfrica Ceilán
República
Malgache
México
C u a d r o A -1 15 El Salvador
16 Nicaragua
114 pa íses clasificados según las oportunidades de participar 17 (República
en elecciones nacionales y p a ra oponerse al gobierno, Somalí)'^
18 Mauritania
alrededor d e l a ñ o 1969
19 Brasil R uanda
20 Perú Jordania Paraguay Irán
P o r c e n t a j e d e c iu d a d a n o s a d u lt o s C orea de! Sur
O p o r t u n id a d e s p a r a c o n d e r e c h o a v o to
la o p o s ic ió n p o lític a ,, , . I n f e r io r S u p e r io r I n d e t e r m in a d o ,
Laos
N o c e le b r a n
20 % 2 0 -9 0 % 90 % in c ie r t o Pakistán
E sta d o s T ip o o tr a n sito r io “ Liberia Costa de
22'’ Argentina
Birmania Marfil
Mayor 1 Suiza Bélgica Argelia
23 Indonesia
oportunidad Dinamarca Túnez
Finlandia 24 Burundi
Luxemburgo Camerún
Holanda Chad
Noruega Gabón
Suecia 25 Dahom ey Sudán Congo Afganistán
Chile Islandia (Brazz.)
E, Unidos Israel Malí
Nigeria
Irlanda Chipre Tanzania
Italia R. Dominicana 26 Rep. A£. Vietnam Etiopía Camboya 15
R eino Unido Central dei Sur Guinea
Australia Ghana Haití
Austria Polonia
Grecia
Canadá Nepal
Alemania Occ. Panam á
Japón Sierra Leona
N. Zelanda Taiwan
Filipinas Tailandia
Uruguay
208 L A P O L IA R Q U ÍA A P É N D IC E A 209

C u a d r o A-1 L a siguiente condición: V iene indicada p o r las sig u ien ­


(C ontinuación) tes variables:

P o r c e n t a j e d e c iu d a d a n o s a d u l t o s L L ib erta d p a ra fo r m a r e ingre­ L ib e rtad de g rupos d e oposi­


O p o r t u n id a d e s p a r a c o n d e r e ch o a v o to
la o p o s i c i ó n p o l í t i c a c e le b r a n I n fe r io r S u p e r io r I n d e t e r m in a d o , sar en las organizaciones. ción ( # 30)
20 % 2 0 -9 0 % 90 % in c ie r to N
E sta d o s T ip o o tr a n sito r io “ A rticu lació n d el in te rés m e ­
d ian te g rupos asociativos
Rep. A rabe
( # 33).
Unida
27 Siria Senegal Portugal 6 2. L ib e rta d d e expresión. L ib e rtad d e p re n sa ( # 13).
U. Soviética 3. D erecho a votar. C a rá c te r rep re sen ta tiv o del ré ­
España
Yugoslavia
gim en { # 28)
28 Aito Volta Checoslova­ 3 Sistem a electo ral h ab itu al
quia ( # 29).
Hungría
29 Albania China 8 4. D erecho de los dirigentes p o lí­ A rticu lació n del in terés m e­
Bulgaria C orea del ticos a co m p etir en busca de d ian te p artid o s políticos
Alemania Or. N orte
apoyo. ( # 37).
Mongolia
Rumania Sistem a d e p artid o s: c u a n tita ti­
Vietnam del vo ( # 41).
Norte
30 Cuba
L ib e rtad de los g rupos de o p o ­
Nigeria sición ( # 30).
Menor S istem a ele c to ra l h ab itu al
oportunidad 31 Arabia
Saudita ( # 29).
Togo 5. F uentes d e in fo rm a ció n d iver­ L ib ertad de los g rupos de o p o ­
Yem en
sas. sición.
To t a l e s 21 61 23 (114) L ib e rtad de p rensa.
C a rá cte r rep resen tativ o del ré ­
® In c lu y e lo s p a ís e s d o n d e se h a n in v a lid a d o o a n u la d o e l g o b ie rn o c o n stitu c io n a l o
gim en h ab itu al.
la s ele c c io n e s p o r lo m e n o s u n a vez d e s d e 1960, se h a su s p e n d id o la c o n s titu c ió n , d e c la ra ­ S istem a d e p artid o s: cu an tita­
d o e l e s ta d o d e sitio , o su c e d id o a c to s d e v io le n c ia civil d e im p o rta n c ia . tivo.
N o se e n c o n tr a r o n p a íse s e n los sig n o s d e la e sc a la 2 y 21. L ib e rtad d e los g rupos d e o p o ­
6. E lecciones libres e im parcia­
L o s p a ís e s e n tr e p a ré n te s is h a n s u frid o u n g o lp e d e e s ta d o , c o n la im p la n ta c ió n d e
u n g o b ie rn o m ilita r d e s d e q u e se c o n fe c c io n ó la escala. les. sición.
V é a s e e l te x to p a r a el a n á h s is d e l c a s o d e F ra n c ia . L ib e rtad d e p rensa.
C arácter representativo de los
regím enes h abituales
L a solución a d o p ta d a aq u í fue la d e em p lear com o indicadores de las Sistem as electo rales h abi­
siete condiciones exigidas q u e se describen en el capítu lo 1, ciertas v a­ tuales.
riables to m ad as d e la en cu esta, A C ross-P olity S u rvey, realizad a por Sistem a de p artid o s: c u an tita­
A rth u r S. B an k s y R o b e rt B . T ex to r, d o n d e se clasificaron 115 países tivo.
según 57 características d u ran te el p e río d o 1960-1962 ^

E l n ú m e r o e n tr e p a r é n te s is c o r re s p o n d e a la v a ria b le e n B a n k s y T e x t o r .
M . I. T . P r e s s , C a m b rid g e , 1963. P o s te r io r m e n te a b a n d o n a d a p o r las r a z o n e s q u e s e d e sc rib e n m á s a d e la n te .

ÉÜ
A P É N D IC E A 211
210 L A P O L IA R Q U ÍA

7. Instituciones q u e garantizan sición y se asignó a la altern ativ a q u e ofrecía el grado m ás alto d e a p e rtu ­
Status constitucional del régi­
q u e la p o lítica del gobierno de­ m en actual ( # 26). ra la p u n tu ació n 1; a la siguiente m ay o r, la p u n tu ació n 2, etc. . L a p u n ­
p e n d a de los votos y dem ás tuació n to ta l de cad a país se obtuvo sum ando los p u n to s d e to d o s sus cri­
fo r m a s d e expresar las p re fe ­ terios individuales.
rencias.
A gru p acio n es reguladas p o r las
C u a d r o A-2
leyes ( # 40).
D istribución h orizontal del Variables utilizadas co m o indicadores de las o p o rtunidades
p o d e r ( # 48). que tiene la oposición
C ondición h ab itu al del p o d e r, D e s c r i p c i ó n d e l a v a r ia b le y c a t e g o r í a s
V a r# *
legislativo ( # 50). % N

13. G r a d o d e lib e r ta d d e la p re n sa .

M rs. W ilHam s h alló q u e estas o nce características fo rm ab an u n a es­ 40 1. C o m p le ta (n o h a y c e n s u ra o c o n tro l g u b e r n a m e n ta l d e


38
cala satisfactoria y capaz d e clasificar 102 países en 27 tipos. N o o b stan ­ la p r e n s a in te r n a n i d e lo s c o rre s p o n s a le s e x tr a n je r o s ) .
2. I n te r m ite n te (c e n s u ra o c a sio n a l o s e le c tiv a d e la p r e n s a ,
te , com o q u iera q u e los d ato s de la encu esta de B anks y T e x to r se reco ­ 18 19
ta n to in te r n a c o m o d e los c o rre s p o n s a le s e x tra n je ro s ).
g ieron en los años 1960-62 y los cam bios ocurridos h acían inservibles la 26 27 3. I n te r io r m e n te n in g u n a (c e n s u ra in te r n a e s tr ic ta , n in g u ­
n a re s tric c ió n e n e l e n v ío d e n o tic ia s e x tr a n je r a s n i c e n ­
clasificación de algunos países, en 1969 R ichard N o rh n g , utilizando el s u r a s e le c tiv a d e lo s c a b le s). ,
p ro g ra m a Y ale P olitical D ata y algunas fuentes n orm alizadas em p ren ­ 19 4. I n te r io r y e x te r io r m e n te n in g u n a (c e n s u ra y c o n tro l e s ­
18
dió ia ta re a d e actualizar dichos d atos. D esarro lló , asim ism o, u n a nueva tr ic to s d ir e c ta o in d ir e c ta m e n te , ta n to p a r a la p re n s a n a ­
c io n a l c o m o p a r a la e x tr a n je r a ) .
v ariable: «la o p o rtu n id a d d e p a rticip a r en elecciones nacionales», que
100 % 105
se em p lea co m o base de la clasificación c u a trip a rtita de los países del 2 7, Im p o s ib le d e s a b e r.
cu ad ro A -1. 7 9. D e sc o n o c id o .

Se decidió en to n ces d esech ar p o r red u n d a n te u n a de las once v aria­ 26. SS ta tu ss c o n stitu c io n a l d e l ré g im e n h a b itu a l.
ta tu
bles del C ross-P olity Survey ( # 28, c arácter rep resen tativ o del régim en
1. C o n s titu c io n a l (e l g o b ie rn o se rig e p o r n o rm a s c o n s titu ­
h ab itu al d e g o b iern o ). D e a q u í que la escala del g rad o de a p e rtu ra a la 48 53
c io n a le s a c e p ta d a s ).
oposición q u e se recoge en el cuadro A -1 se basó en diez d e las once v a­ 2. A u to r ita r io ( p a ra e l p o d e r e x tra c o n s titu c io n a l n o h ay
34 37
riables q u e acab am o s de en u m erar: dichas variables se m u estran en el n in g u n a re s tric c ió n c o n stitu c io n a l e fe c tiv a n i p ro te c c ió n
im p a rc ia lm e n te o rd e n a d a ; e l e je rc ic io a r b itr a n o de!
cuadro A -2 co n el n ú m ero y p o rce n taje de países p a ra cad a categoría. p o d e r se lim ita m a y o rm e n te a l se c to r p o lític o ).
3. T o ta lita r io (n in g u n a lim ita c ió n c o n stitu c io n a l e fec tiv a ;
18 20
e l ré g im e n e x tie n d e e l e je rc ic io d e su p o d e r a la s e sfe ra s
P O N D E R A C IÓ N so c iales y p o lític a s).
10 0 % 110
1. 7. Im p o sib le d e sa b e r.
D a d o q u e, a p rio ri, n o existía razó n teórica alguna p a ra p o n d e ra r las 3 9. D e sc o n o c id o .
v an ab les d e fo rm a d istinta ni p a ra asignar un p eso m ay o r a u n a catego­ S iste im a e le c to ra l h a b itu a l.
29.
ría q u e a o tra , se tra ta ro n to d as d e la m ism a m an e ra; y, p u esto que la
C o m p e titiv o ( n o se p ro h íb e n in g ú n p a r tid o , o s e p ro h í­
cualidad fu n d am en tal q u e nos in te resa b a e ra el g rad o de a p e rtu ra q u e se 44 47 1.
b e n só lo lo s p a rtid o s e x tre m is ta s o e x tra c o n s titu c io -
o frecía a la oposición, se o rd en ó cad a u n a de las variables d e m ayor a
"1 ' ' \ oc 0/ r\
m en o r d e a c u erd o con las o p o rtu n id ad es de acceso p o r p a rte de la opo- 4 4 2, P a rc ia lm e n te c o m p e titiv o ( p a rtid o u n ic o c o n e i oD /o o
m á s d e lo s e sc a ñ o s d e l p a r la m e n to ) .

C n » ^ 7 'v ' D e v e lo p in g C o u n tr ie s , S t. M a rtin P re s s , N e w Y o rk 1960 ® E n c a d a u n a d e la s p re g u n ta s , a lg u n o s p a ís e s se co d ific a ro n c o n la s re sp u e s ta s: d e s ­


C h ristia n S c ie n c e M o d
Z¡ D iv isió n d e A s u n to s E x te rio re s , S e rv icio d e R e fe re n c ia L e-
g s la ü v a , B ib lio te c a d e l C o n g re so , « T h e I n d e p e n d e n t N a tio n s o f A fric a ; L e a d e rs -
c o n o c id o , im p o s ib le d e c o n o c e r, d u d o s o , n o p e r tin e n te . T a le s re s p u e s ta s se e x c lu y e ro n
d e l a n á lisis; a sim ism o , se e x c lu y e ro n ta m b ié n lo s p a ís e s c o n m ás d e c in c o re s p u e s ta s d e

e le c tio n -p a rü e s -p o p u la tio n -e le c to ra te s » , a g o s to 8 ,1 9 6 8 . e s te tip o .

L
212 L A P O L IA R Q U ÍA a pé n d ic b a

33 35 3.
N o c o m p e titiv o (u n a so la lista d e c a n d id a to s o n in g u n a 12 12 2. D o s purtidoH o p rá c tlc iim tn tt 4 0 l '
o p o sic ió n e le g ib le ). ® m en te d e b e esp erarse lo ro tació n d . .
19 20 4.
S in e le c c io n e s ( n o r m a lm e n te n o s e c e le b ra n e le c c io n e s 6 , 6 3. U n p a rtid o -y -m e d io (o p o sic ió n il|n t f l f ll i
o la s h a s u s p e n d id o e l ré g im e n e n e l p o d e r ). p a z d e o b te n e r la m a y o ría ).
10 0 % 106 U n so lo p a r tid o d o m in a n te (h a y o n o í l c l ó n ,p i r o n u f f l r
14 14 4.
2 7, I m p o s ib le d e s a b e r. ric a m e n te e s p o c o e fe c tiv a a nive n a c io n a l; inclu y » Ift
6 8. D udoso. p a rtic ip a c ió n d e la m in o ría e n e l g o b ie r n o , si b ie n con*
se rv a su id e n tid a d p a r a fin e s e le c to ra le s ).
30. G 35 5, U n so lo p a r tid o (n o h a y n in g ú n p a r tid o m á s , o e stá n
30. G rr a d o d e lib e r ta d d e lo s g ru p o s d e o p o sic ió n . 34
p r o h ib id o s , o n o p a r tic ip a n , o so n a d lá te r e s d e l p a rtid o
40 41 1. d o m in a n te e n la ac tiv id a d e le c to r a l; in clu y e lo s « F re n te s
G r u p o s a u tó n o m o s lib re s p a r a e n tr a r e n la lid p o lític a v N a c io n a le s» y lo s siste m a s e le c to ra le s d e p a r tid o ú n ic o ).
p a r a o p o n e r s e a l g o b ie rn o ( a e x c e p c ió n d e lo s g ru p o s N o h a y p a r tid o s , o to d o s los p a r tid o s so n ile g a le s o in e ­
e x tre m is ta s d o n d e é s to s e s té n p ro h ib id o s ). 10 10 6,
19 19 2. fectiv o s.
G r u p o s a u tó n o m o s lib re s p a r a o rg a n iz a rs e p o lític a m e n ­
te , p e r o lim ita d o s e n su c a p a c id a d p a r a o p o n e r s e al g o ­ 10 0 % 10 2
8 7. Im p o s ib le d e s a b e r.
b ie rn o (in c lu y e la a b s o rc ió n d e n tr o d e l g o b ie r n o d e la
4 8. D udoso.
o p o sic ió n re a l o p o te n c ia l m ás im p o r ta n te ) .
31 32 3. G ru p o s a u tó n o m o s to le ra d o s d e m a n e r a in fo rm a l v al
m a rg e n d e la a c c ió n p o lític a . 48. D istril
10 10 4.
10 0 % N o s e to le r a n g ru p o s g e n u in a m e n te in d e p e n d ie n te s . S ig n ific a tiv a (d istrib u c ió n e fe c tiv a d e l p o d e r e n tr e los
102 29 32 1.
10 7. ó rg a n o s le g isla tiv o , e je c u tiv o y ju d ic ia l, d e fu n c io n a ­
I m p o s ib le d e s a b e r.
2 8. D udoso. m ie n to a u tó n o m o ).
20 23 2. L im ita d a (u n a r a m a d e l g o b ie rn o sin a u to n o m ía fu n c io ­
n a l g e n u in a , o d o s ra m a s co n a u to n o m ía fu n c io n a l lim i­
33. A r tic u la c ió n d e in te r e s e s m e d ia n te g ru p o s a so c ia tiv o s. ta d a ).
22 24 3. In sig n ific a n te (el g o b ie rn o e s tá d o m in a d o p o r u n a d e
17 19 1. S ig n ificativ a. su s ra m a s o p o r u n a a g e n c ia e x tr a g u b e rn a m e n ta l).
12 13 2. M o d e ra d a .
26 29 10 0 % 112
3. L im ita d a . Im p o sib le d e s a b e r.
45 49 1 7.
4. In sig n ific an te .
10 0 % 1 9, D e sc o n o c id o .
110
1 7. Im p o sib le d e s a b e r. 50. S itu ai
a c ió n le g isla tiv a h a b itu a l.
3 8, D udoso.
28 1. C o m p le ta m e n te e fe c tiv a (re a liz a la fu n c ió n leg islativ a
26
37. A r tic u la c ió n d e in te re s e s m e d ia n te lo s p a rtid o s p o lític o s. n o rm a l c o m o ra m a d e l g o b ie rn o n a c io n a l e n ig u a ld a d d e
c o n d ic io n e s q u e las o tra s ).
17 17 1. S ignificativa, P a rc ia lm e n te e fe c tiv a (te n d e n c ia a e s ta r d o m in a d a p o r
15 16 2.
22 22 2. M o d e ra d a . e l e je c u tiv o , o si n o , p a rc ia lm e n te lim ita d a e n el e je rc i­
13 13 3. L im ita d a . c io d e u n a fu n c ió n le g isla tiv a e fe c tiv a ).
48 47 4. In sig n ific a n te . M u y in e fe c tiv a (v irtu a lm e n te e l e je c u tiv o , o u n p a rtid o
22 24 3.
10 0 % 99 o u n a o rg a n iz a c ió n d e l p a rtid o d o m in a n te , e je rc e n u n
10 7. Im p o sib le d e s a b e r. c o n tro l to ta l).
5 8. D udoso. P le n a m e n te in e fe c tiv a (re s trin g id a a u n a fu n c ió n c o n ­
36 39 4.
su ltiv a , o m e r a m e n te « a p ro b a to ria » , o n o leg isla tiv a).
440.
0. S
S uu m
m aa d e in te re s e s e n la c á m a ra leg isla tiv a. 100 % 107
7 7. N o es p o sib le sa b e rlo .
12 12 1. S ig n ificativ a.
16 16 2. M o d e ra d a . F u e n t e : A r t h u r S, B a n k s y R o b e r t B . T e x to r , A C ro s s-P o lity S u r v e y , M .I .T , P r e s s , C a m b rid g e ,
• 13 13 3. L im ita d a .
59 59 1 968, p u e s to a l d ía y v u e lto a c o d ific a r e n 1968,
4. In sig n ific a n te .
10 0 % 100 “ É s ta s s o n la s c ifra s q u e B a n k s y T e x to r a s ig n a ro n a la s v a ria b le s.
8 7. Im p o sib le d e s a b e r.
6 8. D u d o so .

41. S iste m a d e p a rtid o s -c u a n tita tiv o .

25 25
1- M u ltip a rtid is ta (g o b ie rn o d e c o a lic io n e s o d e p a rtid o s
m m o n ta r io s n o r m a lm e n te p re c e p tiv o e n e l s is te m a p a r ­
la m e n ta rio ).
214
L A P O L IA R Q U ÍA A P É N D IC E A 215

d e t e r m in a c ió n d e l o s t ip o s d e l a e s c a l a
resu ltad o s d a r o s , p e ro es u n p ro ced im ien to p o co satisfactorio p a ra
n u estro s d ato s ya q u e , cu an d o m en o s en u n a p reg u n ta , carecem os d e in­
form ació n so b re m uchos de los p aíses, lo q u e equivale a d ecir q u e p a ra
asignar los países a las escalas tip o no se p u e d e utilizar, a secas, la p u n ­
distintas can tid ad es. ’ 1°* p o rce n taje s se b asaro n en las tu ació n b ru ta . E n su defecto hay q u e norm alizar d e algún m o d o la p u n ­
tu ació n to ta l p a ra incluir to d o s los criterio s q u e in te rv ie n e n en dicha
pu n tu ació n .
N o o b sta n te , e s ta últim a solución — la p u n tu ació n to ta l norm ahza-
da— resu ltó se r insatisfactoria p o r dos razones: 1) la p u n tu ació n n o rm a ­
lizada d ep en d ía en exceso de la id en tid a d d e las p reg u n ta s sin co n testar,
y 2) p ro d u cía u n n ú m ero m ay o r d e erro res en la escala q u e el m éto d o
del e rro r m ínim o. P o r to d o lo cual los tip o s fu e ra d e la escala se asigna­
ro n d e a c u erd o con el criterio del e rro r m ínim o.
c o n ti L o en “ ¡ " d e a este
nes de frecuencias refleía n la subgrupos, y q u e las distribucio-
p reg u n tas. ^ ^ ' ’^ivisión de ios países con arreglo a las E X A C T IT U D D E L A C O R R E S P O N D E N C IA

A fin de d e te rm in a r si los d ato s se aproxim an a la escala p erfe c ta lo


conün“ : : - n T i T s ^ t i r s T '^ H
suficiente p a ra to m arlo s cual si fu eran u n a escala p e rfe c ta , suele utili­
en 40 categon'as, es de e sp e ra r q u e hay a (40 - l o T l t -
d e la escala. E sto s 31 tipos D erf¿:tos d i Ií. a c i i ~ indicadores zarse com o criterio el coeficiente de R eproducibiH dad.
te, a 29 p o r n o h ab erse enm ntr^H ^
tipos 2 y 21. e n c o n trad o m ngun país q u e se a ju sta ra a los n ú m ero to ta l d e resp u estas — n ú m ero de erro res
R ep. =
n ú m ero to ta l d e respuestas

c l a s if ic a c ió n d e l o s t ip o s f u e r a d e l a e s c a l a
D e m odo q u e R ep ro d u cib ilid ad es el p o rcen taje d e resp u estas que
coinciden co n la escala m odelo e n la q u e se h a asignado al individuo.
D e a cu erd o co n el m éto d o del m ínim o e rro r el n ú m ero d e e rro res as­
cen d ía a 180, d e d o n d e el valo r d el coeficiente rep ro d u cib ilid ad es
fl-<l * lo . d . J O T I , J . h S , t f i ' ? ' “ “ l> » . » m i - 0,829, cu an d o el v alo r estim ado e ra de 0,443. Si b ien e sta precisión es
de algún p ro ced im ien to p a ra d esignar i ^ operació n exige el em pleo in ferio r a la id eal, sí indica q u e las diez variables co n stitu ían u n a escala
re n en la e«;raia ^ j ^^o^paises con tipos q u e no fieu- m o d era d am e n te satisfactoria
t " o de - ¿ r L a pa?^l
dos en la escala al íip o ’q u e m ás ^ expresa-
con m enos e rro re s D eserari^H am decir, a la escala tipo A d v e r t e n c ia d e l a u t o r

p ro d u ce resu ltad o s diáfanos va nn^ segundo p ro ced im ien to no A l co n sid erar las clasificaciones no d eb e olvidarse q u e m uchas de las
p erfe c ta q u e o b ten g a el m ism o ^ de u n a escala tipo variab les e n q u e aquéllas se b asan exigen decisiones fun d am en tad as en
Si tal sucede d e b e n utilizarse criterint*^^H- (m ínim os, adem ás), el p ro p io c riterio m ás q u e e n los d ato s «rigurosos». E sto es válido tan to
a uno de dichos tipos. adicionales p a ra asignar el sujeto
p a ra lo q u e se refiere a los d ato s originales de B an k s y T e x to r com o p a ra
L a design ació n basada en la p u n tu ació n to ta l es m ás fácü y prod u ce lo relativ o a las revisiones y clasificaciones d e R ich ard N orling. E ste tipo
d e valoraciones p u e d e n e star sesgadas p o r diversos m otivos, incluido el

e n u n a c a te g o ría ¡ m p í e S l e Í t o m a ^ s ^ n c u S t ''^ ^ a b l e , e l p a ís se sitú a


tjp o d e l s u je to . c u e n ta s im p le m e n te la g ra d u a c ió n o e sc a la '' C u a n d o M r . W i l l i a m s u tiliz ó la s o n c e c a ra c te rís tic a s e n 102 p a ís e s e l c o e fic ie n te de
re p ro d u c ib ilid a d (ue 0,8S1>
216
la p o lia rq u ía
A P É N D IC E A 217

d e o tro s.
d e «un p artid o d o m inante» d ad a p o r B anks y T ex to r: «oposición, p ero
p e ro n inguna es satisfactoria n u m éricam en te inefectiva a nivel nacional». Pues b ien , au n en el caso
d e que F ran cia no satisficiera p len am en te las dem ás categ o rías, sí d e b ie ­
de las e te s X à r 7 '" - a c t i t u d e s en la elección
ra clasificársela, con to d a ju ste z a, com o sistem a de «un partido-y-
d e ellas la m Ì p t Z e Z T p l Ì Z T ^ ^ ^ ^ m edio», d efinido com o «oposición significativa, p e ro incap az de o b te ­
este caso p u e d e servir d e eiem n lo útil v H análisis de n e r la m ayoría».
d e las tablas. ^ ^ ^ ad v erten cia so b re el em pleo
C onsiderem os a h o ra los efectos q u e este cam bio te n d ría en la clasifi­
cación. Si ésta se hiciera basándose en ia clasificación to ta l, F ran cia se
c o mo t w ' ^ Text or,
alin earía con In d ia , Jam aica y T rin id ad -T o b ag o . S egún el m éto d o del
q u e Bolivia. N o h ace falta incfi’n ar^ ap arecía en la m ism a escala tip o
m ínim o e rro r utilizado en A -1, se situ aría en el tip o 6, ju n to con L íbano
c ia p a ra s a c a rla c o n c lS !? n ^ ^ ^ ^ ^ y T urquía.
co n a n te rio rid a d al golpe de E ^ a d o d / l QM / in co rrecta, pues aún Si bien M r. W illiam s y M r. N orling, m uy a c erta d a m en te , no d esea­
d e ra rse a B olivia c o L una n n l t / " P °d ía consi-
b an sustituir sus c riterios sobre F ran cia p o r los d e los e x p erto s utilizados
sición gozaba ^ e 3 . a ? n n t r T ’7 ' ‘="‘''^* <1“ " ^ opo-
p a ra A C ross-P olity S u rvey, yo n o m e siento ta n reacio a ello. B ien sé
A n alizan d o los d etalles resultaba^aue^ es p a ra c o m b atir al gobierno.
q u e, u n a vez q u e se inicia el proceso de reco n sid erar la clasificación — a
to r, F rancia se situ ab a en u n a p o L i t a b a s ta n te ^ ^ n o ser q u e se tra te de rectificaciones basadas en los cam bios reales del
dicadores: # 13, L ib ertad d e p ren sa ( i n t e r r t e n S 'r i ? Í“ .'" ' sistem a político, o en la aparición de d ato s nuevos— , es difícil sa b er
d e in tereses m ed ian te los narHHr.c ^ \ # 37, A rticulación
cu án d o d e te n e rse ; y q u e «ajustar» to d o s los d ato s q u e p arecen estar
d e p artid o s: c u a X t i v o C l n S n * « > Sistem a
fu era d e su sitio socavaría la.confianza en la vahdez del pro ced im ien to .
h o rizo n tal d el p o d e r (lim itada) V # “ín ^Distribución A h o ra b ien , com o q u iera q u e según yo creo , la eq uivocada clasifica­
gislativo (parcialm en e rféctív o ) í i f ’ ¡ '*=- ción d e F rancia d estaca sobre cu alq u ier o tro e rro r q u e p u e d a c o n te n e r
d e v er, en el caso d e ‘‘f. ^ ^ ">i "ro d o
el cuad ro A -1, la h e incluido en el tip o 6 y tam b ién , e n tre co rch etes, en
v e n d a d q u e en B olivia y o tros países “ n m ucha m ás se­
el tip o 11. E sta dob le situación tal vez sirva com o ad v erten cia p alpable
c o n tra el p en sam ien to de to m a r la clasificación del cu ad ro A -1 com o si
nes el m ism o D ios la h u b iera g rab ad o en p ied ra con sus p ro p ias m anos.
N o cabe d u d a de q u e h ab rá m ás e rro res: aún con to d o creo q u e la
clasificación es útil. T al vez no esté lejan o el d ía en q u e con criterios del
Sudáfrica, Siria y T u rq u ía L a c a t e r o r í f B irm am a, C ongo, L aos,
tip o d e los a q u í utilizados se o b ten g an clasificaciones m ás exactas y ca­
d e p ren sa es «significatllJa. i n c ^ ^ ? paces de constitu ir u n a reserva d e inform ación h ab itu al al alcance de los
la R ep ú b h ca D o m in ican a P a n a m á v ri w con tab an sociológos q u e p u e d a n utilizarla con la m ism a seguridad q u e el PN B ,
ñas q u e hoy se rig en p o r la n o r m a H ^ n u m ero de naciones africa­
p o r e je m p lo , q u e tam b ién deb e to m arse cu m grano salis. C u an d o p o d a ­
d a q u e nos h a c e m ^ e s si n ^ r í « ^ l i g a -
m os d isp o n er, ad em ás, de los perfiles analizados en el capítulo 10, si es
p ren sa es m ás «significativa» v m e n n J ' ' F rancia la lib ertad de
países citados. « interm itente» q u e en todos los q u e llegam os a o b ten e rlo s, estarem os en m ejo res condiciones d e p ro b ar
e stas consideraciones generales sobre la p o h arq u ía.
los *‘™ >'^da» en la «sum a de
B rasil, G u atem ala H ondura!'U bT a^“ con B olivia,
b a sta n te justificaci“ ue „ a etc. F in alm en te, y co á
p artid o s com o de «un nartíHn H ^íasifico su sistem a de

ligrosam ente h acia ei^s^steX d e ^ iV s ^ F rancia se in clinara pe-


n o ,u e d a b a n in g u n a d u d a d e ,u e e lp ¿ « ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^
A P E N D IC E B

P O L IA R Q U ÍA S A C T U A L E S (H A C IA E L A Ñ O 1969)

U tilizan d o el cu ad ro A-1 es posible e la b o rar u n a relació n d e las p o ­


liarquías existentes a lre d ed o r del añ o 1969. C om o p u n to divisorio he
elegido la escala tip o 8. Se incluyen en e sta relación to d o s los países de
la colum na 4 d e los tipos 1 a 8 d e la escala, q u e su m en u n to ta l de 25.
H ay tres casos especiales:

1. E n C hile, el analfabetism o excluía un p o rce n taje im p o rtan te de


la p o blación hasta 1960. A l ir d esap arecien d o y tam b ién , quizá,
al aplicarse el criterio con m enos rigor, dism inuyó ráp id am en te
la m in o ría p riv ad a del d erech o al v oto, con lo q u e p u e d e decirse
q u e en 1970 Chile e n tró en la categ o ría d e las poliarquías plenas.
2. E n S u iza, las m uj eres no tien en d erech o a v o ta r en las elecciones
nacionales.
3. E n E stad o s U nidos, los n egros estu v iero n sistem áticam ente p ri­
vados del d erech o al v o to h asta q u e se a p ro b ó el A c ta d e los D e ­
rechos Civiles en 1964. (V éase la n o ta 2 del capítulo 3 p o r lo que
resp e c ta a los p o rcen tajes d e blancos y negros registrados en los
d istrito s d e los E stad o s del S u r.) Si bien el to ta l de la población
excluida n u nca fue su p erio r al 10 p o r 100 (en 1950 e ra in ferio r al
7 p o r 100), el hecho d e q u e h u b iera u n a m in o ría inequívoca­
m en te excluida au m en tab a significativam ente el c arácter discri­
m in ato rio d e la exclusión. L os requisitos d e residencia reducían
aú n m ás el electorado.

L a relació n d e las poliarquías actuales del cuadro A -3 es casi idéntica


a la lista d e 31, «sistem as dem ocráticos co n tem p o rán eo s» , confecciona­
d a p o r R o s to w (c u a d r o A -4). R ostow incluye to d o s los países q u e a
principios d e 1967 te n ía n regím enes b asad o s en tres o m ás elecciones
c o n s e c u tiv a s , p o p u la r e s y com petitivas. L as c u a tro discrepancias e stá n
e n c u r siv a y c o m p r e n d e n a G r e c ia , d o n d e , c o m o s e ñ a la R o s t o w , e l g o ­
b ie r n o c o n i t i t u d o n i l fu e d e r r o c a d o p o r u n a d icta d u ra m ilita r e n 1967;

m
220 L A P O L IA R Q U ÍA A P É N D IC E B 221

M éxico y C eilán, d o n d e d ebido a las restricciones im puestas a la oposi­


ción en los años d e 1960, se sitúa en la escala tip o 14 d el cuadro A -1; y
C olom bia, q u e yo h e clasificado com o u n a cuasipoliarquía. C u a d r o A-3
A d em ás, m i relación A -3 co m p ren d e dos países om itidos p o r R o s­
P oliarquías y cuasipoliarquías, alrededor de 1969
to w (Jam aica y T rin id ad -T o b ag o ) p o rq u e to d av ía no h a b ía n celebrado
tre s elecciones p o p u lares consecutivas d esd e su in d ep en d en cia e n 1962.
L A u s tra lia .
E n am bas relaciones se o m iten diversos m icroestados q u e, sin d u d a al­ 2. A u s tria .
g u n a, p u e d e n clasificarse de poharq u ías. 3. B é lg ic a.
4. C anadá.
L a relación d e cu asipoharquías q u e incluye cu atro países e n los tipos 5. C o s ta R ic a .
d e escala 1-8 se disp o n e en la colum na 5 p o rq u e d u ran te los años 1960 el 6. D in a m a rc a .
proceso de la p o h a rq u ía estab a in terru m p id o p o r la violencia civil o la 7. A le m a n ia O c c id e n ta l
8. F in la n d ia .
rep resió n m asiva, o p o r la in tervención m ih tar. Se incluyen, asim ism o, 9. F ra n c ia .
C olom bia y V en ezu ela, d o n d e a p e sar d e la violencia espo rád ica y en 10 . Isla n d ia .
11 . In d ia .
m edio d e ella, d u ra n te la d écad a de 1960 las instituciones d e la p o h a r­
12 . Isra e l.
qu ía sobresalían con to d a su fuerza. D u ra n te to d o este p erío d o C olom ­ 13. I r la n d a .
b ia funcionó b a jo u n a en m ienda constitucional (q u e d eb e e x p irar en 15. Ja m a ic a .
16. Jap ó n .
1975) q u e im pone algunas lim itaciones a la riv ah d ad de los p artid o s en 17. L íb a n o .
las elecciones. E n to d as las cu asipoharquías, las instituciones nacientes 18. L u x e m b u rg o .
d e la p o h a rq u ía e ra n ta n frágiles que se hacía difícil sab er si p o d ría n re ­ 19. H o la n d a .
20 . N u e v a Z e la n d a .
sistir las tensiones d e los conflictos internos. 2 1. N o ru e g a .
22. F ilip in a s.
23. S u e c ia .
24. T r in id a d -T o b a g o ,
25. R e in o U n id o .
26. U ru g u a y /

C a s o s e sp e c ia le s: e le c to r a d o re strin g id o .

27. C h ile /
28. S u iz a.
29. E s ta d o s U n id o s.

C u a sip o lia rq u ía s.

1. C o lo m b ia ./
2. C h ip re .
3. R e p ú b lic a D o m in ic a n a .
4. M a la sia .
5. T u rq u ía .
6. V e n e z u e la . í
222 L A P O L IA R Q U ÍA

C u a d r o A -4

Sistem as dem ocráticos contem poráneos

E le c c io n e s
p o p u la r e s
c o n s e c u tiv a s ÍN D IC E D E N O M B R E S Y C O N C E P T O S
P A IS desd e

1. E s ta d o s U n id o s . . . . 1788
2. N o r u e g a ................... 1814
3. B é lg ic a ........................ 1831 A b e l , T h e o d o re ; 1 3 6 ,1 6 5 , 166. d e la p o lia rq u ía c u , 128-135 p à ss im ;
4. R e in o U n i d o ............... 1832 A c c ió n p o lític a : v a lo r d e la , c o m o e s tí­ e x c lu sió n po h 'tica d e los in m ig ra n te s
5. H o la n d a ................... 1848 m u lo , 192; e s tra te g ia s p a r a la , 192- e n , 128; p e rfil m ix to d e , 184, 189;
6. S u i z a ............................ 1848 193. véa se ta m b ié n P e r ó n , p e ro n is m o ,
7. N u e v a Z e l a n d a ........... 1852
A c tiv ista s p o lític o s: V éa se C a p . 8 ; c re e n ­ A r i s t ó t e l e s : c ita d o , 83 ; so b re la im p o r­
8. D in a m a r c a ............... 1856
c ia s d e lo s, y c a m b io d e ré g im e n , 118- ta n c ia d e l a p r e n d iz a je te m p r a n o , 152.
9. S u e c ia ........................ 1866
10. C a n a d á ........................ 1867 121; e i « c au d illo » y lo s , 119; p r e fe r e n ­ A te n a s : (d e m o c ra c ia a te n ie n s e ): so cie­
11. I s l a n d i a ........................ 1874 c ia d e lo s, h a c ia la h e g e m o n ía , 198. d a d a g ra ria , 74; d e sig u a ld a d e s e n , 83;
12. L u x e m b u r g o ............... 1868 V éa se ta m b ié n C re e n c ia s p o lítica s. c o m o p o h a rq u ía d u a h s ta , 92 ; im p o r­
13. A u s tra lia ................... 1900 Á fric a : re g ím e n e s d e u n so lo p a rtid o e n , ta n c ia d e l a p re n d iz a je te m p r a n o e n ,
14. F in la n d ia .................... 1906 37; s e g m e n ta c ió n y siste m a s d e dos 152; o p in io n e s a te n u a d a s e n , 165; sis­
15. M é x ic o ........................ 1920 p a r tid o s , 198. te m a d e c iu d a d -E s ta d o e n , 170.
16. I rla n d a ........................ 1921 A g r a r ia (so c ie d a d ): te n d e n c ia a la h e g e ­ A te n u a c ió n : p ro c e s o d e , 99-100.
17. L íb a n o ........................ 1926
m o n ía , 59-60; e ig u a ld a d , 84-85; efe c to A u s tr a h a : n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , 73;
18. C eilá n ........................ 1931
d e la in d u stria liz a c ió n e n la , 8 7 -8 8 ,9 2 . c o m o p o h a rq u ía p re in d u s tria l, 74;
19. C h i l e ............................ 1932
20. U ru g u a y ................... 1942 A le m a n ia : ré g im e n h e g e m ó n ic o r e e m ­ n iv el d e a lfa b e tiz a c ió n y so c io ec o n ó -
21. A u s t r i a ........................ 1945 p la z a d o e n , 3 2 , 45 ; c o a c c ió n e n , 35; -m ico e n , 11.
22. F r a n c i a ........................ 1946 tr á n s ito h istó ric o a la R e p ú b lic a d e A u s tria : c a íd a d e l ré g im e n e n , 101; P ro -
23. G rec ia ........................ 1946 W e im a r e n , 43 ; re g re s ió n a la h e g e m o ­ p o r z e n , 111 ; p o h a r q u ía im p u e s ta e n ,
24. I t a l i a ............................ 1946 n ía e n , 49; c o la p so d e la R e p ú b lic a de 171; p o lia rq u ía re s ta b le c id a e n , 177,
25. J a p ó n ............................ 1946 W e im a r e n , 101; siste m a s d e p a rtid o s 189.
26. F ilip in a s ................... 1946
e n , 114; c re e n c ia s d u r a n te el n a zism o A u to r id a d : c re e n c ia s y a c titu d e s , 130-
27. I s r a e l ............................ 1949
1949 e n , 12 1 ; c re e n c ia s d e la ju v e n tu d e n , 133 p à ss im .
28. A le m a n ia O c c id e n ta l
29. C o s ta R i c a ................... 1949 128; c o m p e te n c ia c o n la «vía in te rm e ­ A y u d a e x tra n je ra : p a r a c o n trib u ir a la
30. I n d i a ............................ 1952 d ia » e n , 136; c o n fia n z a s o c a v a d a e n , p o h a r q u ía , 182-192 p à s s im ; m o ra lid a d
31. C o l o m b i a ................... 1958 136, 139, 166; e fe c to d e la id e o lo g ía e in te r é s p ro p io d e la , 190-192; u tili­
p e r s o n a l e n , 166; p o lia rq u ía im p u e sta d a d d e , c o m o e s tra te g ia , 190.
N o t a : E s ta re la c ió n e s tá to m a d a d e D a n k w a r t A , R o s t o v / , A W o r l d o f N a tio n s : P r o b le m s o f P o liti­ e n , 171; p o h a r q u ía re s ta b le c id a e n ,
c a l M o d e r n iz a tio n , B ro o k in g s , W a s h in g to n , D .C . , 1 967, c u a d r o 5 , p p . 2 90-291. H e in c lu id o s o la m e n ­ 1 7 7 ,1 8 9 . B a n f ie l d , E . C ,: c ita d o , 148-149.
te u n a d e las c a to r c e c o lu m n a s d e e s te c u a d r o . L a s d e m á s c o lu m n a s c o m p r e n d e n d a to s s o b r e la p a rtic i­ A le m a n ia O rie n ta l: n iv el so c io e c o n ó m i­ B a n k s , A r th u r S .: c ita d o , 104-105.
p a c ió n , c a m b io s d e lo s p a r tid o s y c o n tin u id a d c o n s titu c io n a l. L o s p a íse s e n c u rs iv a se o m ite n e n la c o e n , 72, 80; p e rfil h e g e m ó n ic o d e , B a r b e r , J a m e s D .: c ita d o , 161,

re la c ió n d e p o lia rq u ía s d e l A p é n d ic e A -3 . 184, B é lg ic a : p o la riz a c ió n e n , 103, 105, 106,


A lf a b e tiz a c ió n : c o m o c o n d ic ió n p a ra la 195, 198; p o lia rq u ía m a n te n id a e n ,
p o h a r q u ía , 77-78. 106; d o m in a c ió n e x tr a n je r a sin c o n se ­
A l m o n d , G a b r ie l A . : c ita d o , 134. c u e n c ia s fa ta le s p a r a , 172, 177; se g ­
A m h a r a : véa se E tio p ía . m e n ta c ió n y siste m a d e p a rtid o s e n ,
A r g e h a : c o m o d e s a s tr e fra n c é s, 115. 198.
A r g e n tin a : e jé r c ito p o h tiz a d o e n , 56; B ra s il, e x p e c ta tiv a s p e rs o n a le s e n : 98,
n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , 72; fu e rz a la ­ 99.
b o r a l d e , e n l a a g r i c u l t u r a , 8 6 ; frac a so
d e l s i s t e m a d e p a r t l d o i i n , U 5 ¡ leg iti­ C á m a r a (d e re p re s e n ta n te s ) : C o m ité A c ­
m id a d d e l a d ic t a d u r a « n > 1 2 2 ; e v o l u ­ tiv id a d e s A n tia m e ric a n a s , y disiden*
c i ó n d e l l u f r a g l o « n « 1 2 5 > 1 3 d : ír a c n a o te s , 50.

[2 2 3

ÍN D IC E D E N O M B R E S Y C O N C E P T O S 225
224 L A P O L IA R Q U ÍA

c o n q u is ta d e l N u e v o M u n d o , 60; g u e ­ F u e r z a s a rm a d a s : p a p e l d e la s , p o litiz a ­
C a m p e sin o s lib re s ( s o c ie d a d d e ); c o m o tic a y , 150-151; a d q u is ic ió n te m p r a n a r r a civil e n , 10 1; e le c c io n e s im p a rc ia ­ d a s , 56.
p r e c e d e n te d e la p o lia r q u ía , 59, 62; y d e la s, 1 5 1 -1 5 2 ,1 5 9 ; a c c e s o a la s, 153- le s e n , 128; d isp o sic ió n a l co m p ro m iso
r e s o r te s p o lític o s , 84. 154; p re stig io y, 155; c o h e re n c ia c o n , e n , 146-147; p e rfil m ix to , 189; véase G a n d h i, M o h a n d a s K .: c o m o sím b o lo
C a n a d á ; s o c ie d a d d e c a m p e s in o s lib re s, 157; e x p e rie n c ia c u ltu ra l y , 159; re a li­ ta m b ié n F r a n c o , F ra n c is c o . d e p re s tig io , 155; in flu e n c ia d e la h u e l­
59; n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n , 73 ; p o ­ d a d y, 160 - 16 1; e x p e rie n c ia s p e r s o n a ­ E s ta d o s U n id o s : p o lia r q u ía d u a lis ta e n el g a d e A h m e d a b a d s o b r e , 161.
lia rq u ía p r e in d u s tr ia l e n , 74; a lfa b e ti­ le s y, 1 6 1 ;c a m b io d e , 164; la s p e rso n a s s u r d e , 3 7 ,9 3 -9 4 ; m e z c la d e id e o lo g ía s G o l d s m i t h , R a y m o n d ; c ita d o , 72.
z a c ió n y n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n , 77; y la s, 165; id e o lo g ía y , 166; a c c id e n te s , e n , 49; d is e n tim ie n to e n , 50 ; c o m o s o ­ G r a n B r e ta ñ a ; le n to d e s a rro llo e n , 51;
p o la riz a c ió n m u y a c u s a d a e n , 103, in c e rtid u m b re s y , 167. c ie d a d d e c a m p e s in o s lib re s , 59 ; n iv el a r m a d a d e , n o p o litiz a d a , 56 ; n iv el so ­
106, 109, 195; p o lia rq u ía m a n te n id a C r o c e , B e n e d e tto : c o m o c rític o , 27, 29; s o c io e c o n ó m ic o e n , 7 3 ; c o m o p o lia r ­ c io e c o n ó m ic o e n , 7 3 ; p o la riz a c ió n p o ­
e n , 106, 111 ; se g m e n ta c ió n y siste m a s o b r e e l fa sc ism o , 28. q u ía p r e in d u s tr ia l, 74 ; e s tu d io so b re te n c ia l e n , 103; o p in io n e s s o b r e le g iti­
d e p a rtid o s e n , 198. C u b a ; n iv e l s o c io e c o n ó m ic o e n , 72; e x ­ d e s ig u a ld a d d e in g re s o s e n , 87; re s ­ m id a d (a ñ o 1830) e n , 122; e le c c io n e s
C a n t r i l , H a d le y ; c ita d o , 95, 97, 99. p e c ta tiv a s p e rs o n a le s e n , 98 ; c o n tro l p u e s ta g u b e r n a m e n ta l a la s d e sig u a l­ im p a rc ia le s e n , 128; c re e n c ia e n la a u ­
C a ste lfu o c o : v éa se Ita lia . d e lo s E E .U U . e n , e fe c to s b o o m e ­ d a d e s e n , 90; e x p e c ta tiv a s p e rs o n a le s to r id a d e n , 132; c o m o m o d e lo e fic az ,
C a s t r o , F id e l: e x p re s ió n d e l m o d e lo a u ­ ra n g , 175; p e rfil m ix to d e , 189; véase e n , 97 ; se g re g a c ió n y g u e r ra e n , 101; 136; su p e rv iv e n c ia d e la p o h a r q u ía e n ,
to r ita r io , 136; p r e s tig io d e , 157; véase ta m b ié n C a s tr o , F id e l. o p in io n e s d e l « c au d illo » e n , 119; o p i­ 1 37; c o n fia n z a m u tu a e n , 138; a c titu d
ta m b ié n C u b a . d e lo s jó v e n e s h a c ia la m o n a r q u ía e n ,
n io n e s d e la ju v e n tu d e n , 123; o p in io ­
C e ilá n : n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , 72; p lu ­ C h e c o s lo v a q u ia : in te n to s d e lib e ra liz a ­ n e s so b re la a u to r id a d e n , 132; d e te ­ 152-153; in flu e n c ia s o b r e la I n d ia , 154.
ra lism o e n , 106. c ió n , 29, 195; c o n tro l so v ié tic o s o b re , G r e c ia : fra c a s o d e l siste m a d e p a rtid o s
r io r o d e l o rg u llo e n , 134-135; N e w
C o a c c ió n : e n lo s d is tin to s re g ím e n e s, 34; e fe c to s b o o m e r a n g , 175; p e rfil m ix to D e a l c o m o m o d e lo e n , 136; su p e rv i­ e n , 115; a y u d a d e lo s E E .U U . a , 178.
v io le n ta ( m ilita r), n o v io le n ta (so c io e ­ d e , 189. v e n c ia d e la p o h a r q u ía e n , 137; G r a n G r e e n s t e i n , F r e d I .: c ita d o , 1 5 0 ,1 5 3 .
c o n ó m ic a ), 55-57; te c n o lo g ía y, 60; p e ­ C h ile : e jé r c ito n o p o litiz a d o e n , 56; p r o ­ D e p r e s ió n y p r e s tig io d e , 156; c a m b io G u a te m a la , c o n tr o l d e lo s E E .U U .
ro n ism o y, 122-123; d o m in a c ió n e x ­ te c c ió n g e o g rá fic a d e , 61 ; n iv e l so c io e ­ d e la s o p in io n e s e n , 165; in flu e n c ia e x ­ s o b r e , b o o m e r a n g , 175.
tr a n je r a y, 178; véa se ta m b ié n c o n ó m ic o e n , 72 ; in flu e n c ia e x tra n je ra t r a n j e r a s o b r e la s o p in io n e s e n , 170;
R e p re s ió n . e n , 170; c o n trib u c ió n a su s u p e rv iv e n ­ e fe c to s b o o m e r a n g d e lo s in te n to s d e H a r r in g t o n , Ja m e s : a c e rc a d e l p o d e r y
C o m p ro m iso : c o m o b e n e fic io so o m a lé ­ c ia , 190. d o m in a c ió n , 175; y fra c a s o e n la b a h ía la p r o p ie d a d , 60.
fic o , 146-147. H a u g , M a n e R .: c ita d a , 1 0 4 ,1 0 5 ,1 0 7 .
d e C o c h in o s , 190; y fra c a s o e n la
C o n fia n z a : o p in io n e s s o b r e la , 137-140; D e b a te p ú b lic o : n e c e s id a d d e l, p a r a la a y u d a a l e x te r io r , 190; v éa se ta m b ié n H e g e m o n ía : d e fin ic ió n , 18-19; fa c to re s
rie sg o q u e e n tr a ñ a , 142«; véase ta m ­ p o h a r q u ía , 29-30; fa c to re s co a d y u v a n ­ V ie tn a m . n e c e s a rio s p a r a c a m b ia r la , 20 ; d e se o
b ié n C o o p e ra c ió n . te s , 32-33; v éa se ta m b ié n S u fra g io . E tio p ía : a u to r id a d u n ila te ra l e n , in a m o ­ d e c a m b io , in tr a n s c e n d e n te , 2 7 , 37*
C o n tr o l e x tr a n je r o : v éa se C a p . 9; m e ­ D e m o c ra c ia ; d e fin ic ió n , g a ra n tía s , 1-10 v ib le , 132-133; d e s c o n fia n z a e n , 137- 3 8 , 200; c o n se c u e n c ia s d e la , im p o r­
d io s p a r a e je r c e r lo , 169-170; re g ím e ­ p à s s im ; d e b a te p ú b lic o e n la , 16-17; 140. ta n te s ,37 ; m o d e lo s e n sa y a d o s d e , 47;
n e s im p u e s to s , 170, 171-172, 178; as­ n a c io n a lism o y, 49 ; véase ta m b ié n P o ­ s o c ie d a d a g ra ria y , 5 9-62; p ro p ie d a d
p e c to s m ilita re s d e l, 172; c u a n d o n o es lia rq u ía . p riv a d a y , 63-64; n iv e l so c io e c o n ó m i­
n o c iv o p a r a la p o lia r q u ía , 172; e fe c to D e sig u a ld a d e s : véa se C a p . 6 ; y h e g e m o ­ c o y te n s io n e s e n la , 7 8-80; re c u rso s
b o o m e r a n g d e l, 177; c o m o n e o c o lo ­ F ilip in a s: n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n , 72;
n ía , 83, 85, 93; to le ra n c ia d e las, e n la p o lític o s y , 83 ; d e s in te g ra c ió n d e la , en
n ia lism o , 189. p lu ra lis m o e n , 106; tra s f o n d o c o lo n ia ­
p o lia rq u ía , 90-91; re s p u e s ta g u b e rn a ­ e l s u r d e lo s E E . U U . , 93; c re e n c ia e n ,
C o o p e ra c ió n ; c o m o e le m e n to n e c e sa rio lis ta d e , 189.
m e n ta l a la s, 94-95; re s p u e s ta d e los 117-121 p à s s im ; p a u ta s a u to rita ria s
F i n a r , S . E .: c ita d o , 37.
p a r a la c o n fia n z a , 140-147 p à s s im ; y g ru p o s d e sfa v o re c id o s a la s, 95-96; o b ­ d e , 130-133 p à s s im ; d e te r io r o d e la
c o m p e te n c ia , 141, 147; véa se ta m b ié n F in la n d ia ; m e z c la d e id e o lo g ía s e n , 49;
je tiv a s y s u b je tiv a s , 96-97; a te n u a c ió n c o n fia n z a m u tu a e n , 1 3 7 ,1 4 2 ; im p u e s­
C o n fia n z a . a lfa b e tiz a c ió n y n iv e l so c io e c o n ó m ic o
y , 10 0 , t a p o r a c c id e n te h is tó ric o , 166-167;
C o s ta R ica : c o m o p o lia rq u ía e sta b le , e n , 77 ; p o h a r q u ía a n ó m a la e n , 171-
D in a m a rc a : v ista c o m o a n o m a lía , 44n; im p u e s ta p o r c o n tro l e x tr a n je r o , 169,
125, 126. 172,
c o n tro l e x tr a n je r o n o p e rju d ic ia l p a ra , 170-171; a p o y a d a p o r a c tiv is ta s, 178;
C re e n c ia s p o lític a s; v éa se C a p . 8 ; e d u c a ­ 177; p e rfil m ix to d e , 184. F ra n c ia : 1 7 89-1792, tr á n s ito h a c ia la d e ­
p e rfile s p ro p ic io s , 181-182; e s tra te g ia s
c ió n r e la c io n a d a c o n las, 119; in flu e n ­ m o c ra c ia e n , 43 ; re g re s ió n a la h e g e ­
p a r a la lib e ra liz a c ió n , 200 - 2 0 1; véase
c ia lim ita d a d e la s , 119, 123-124; o ri­ E c k s t e i n , H a rry : c ita d o , 131.
m o n ía e n , 49 ; p é r d id a d e A rg e lia , 115;
ta m b ié n D e s ig u a ld a d e s ; P o lia rq u ía ;
g e n d e , 12 0 ; p a ra le g itim a r la E fe c tiv id a d : o p in io n e s s o b re la , 133-137 e sc e p tic ism o e n , 135-136; c o n tro l e x ­
P lu ra lism o su b c u ltu ra l; P re stig io ; R e ­
p o lia rq u ía , 121; d e lo s n iñ o s , 123; p à s s im . tr a n je r o n o p e rju d ic ia l p a r a , 177.
p r e s ió n ; R e v o lu c ió n .
o tr a s c la se s d e c re e n c ia s , 123; a u to r i­ F r a n c o , F ra n c is c o : in te n to d e o p o sic ió n
E g ip to : n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , 72; e x ­ H f t l e r , A d o lf: p o lític a d e e x te rm in a *
d a d y , 130, 132; e fic ac ia y , 133; c o n ­ c o n tr a , 29 ; v e r ta m b ié n E sp a ñ a .
p e c ta tiv a s p e rs o n a le s e n , 98. c ió n se g u id a p o r , 35 ; véa se ta m b ié n
fia n z a m u tu a y , 138; c o o p e ra c ió n , c o n ­ F r a n k l i n , B e n ja m in : c o m o sím b o lo d e
Er ic k s o n , E r ik H . : c i t a d o , 1 6 1 . A le m a n ia .
f ia n z a y , 140-141; c o m p ro m is o y, 146; p re s tig io , 155.
E sc a n d in a v ia : p o sib ilid a d d e p é r d id a d e H o la n d a : p o lia r q u ía p lu ra lis ta e n , 106,
F r o n d i z i , A r tu r o : d e r ro c a m ie n to d e ,
in te r é s p r o p io y , 148-149; e s tru c tu ra a u to n o m ía e n , 171. 111, 113, 195; p o lític a d e a d a p ta c ió n
d e la p e rs o n a lid a d y , 150; c u ltu ra p o lí­ E s p a ñ a ; re g re s ió n a la h e g e m o n ía e n , 49; 128.
226 L A P O L IA R Q U ÍA ÍN D IC E D E N O M B R E S Y C O N C E P T O S 227

e n , 146; d o m in a c ió n e x tr a n je r a n o Ke n i n s t o n , K e n n e th : c ita d o , 157, 160, N e o c o lo n ia h s m o : n o lle v a a p o h a r q u ía , b le s , 181; v a lo ra c ió n d e d a to s s o b r e ,


p e rju d ic ia l p a r a , 174, 177; se g m e n ta ­ 161. 189. 184-185; véa se ta m b ié n H e g e m o n ía .
c ió n y siste m a d e p a r tid o s e n , 198. K ib b u tz : v é a s e Isra e l. N e w H a v e n ( C o n n .): d e s ig u a ld a d e s d ise ­ P o h a r q u ía d u a lista : e n lo s E E .U U .
K i n g , M a rtin L u th e r , J r .: c o m o sím b o lo m in a d a s e n , 88 n. (s u r), 36, 9 3-94; e n A te n a s , 92.
In d ia : m e z c la d e id e o lo g ía s e n , 49; n iv el d e p re s tig io , 155. N ig e ria : e x p e c ta tiv a s p e rs o n a le s e n , 98. P o lo n ia : e x p e c ta tiv a s p a r a la p o lia rq u ía
s o c io e c o n ó m ic o e n , 72 ; « a te n u a c ió n » K o t h a r i , R a jn i: c ita d o , 110. N o ru e g a : c o m o s o c ie d a d d e c a m p e s in o s e n , tím id a s , 177.
e n , 99; c o n flic to lin g ü ístic o e n , 106; h b re s , 59; n iv el so c io e c o n ó m ic o e n , P o rtu g a l: n iv e l s o c io e c o n ó m ic o e n , 72.
p lu ra lis m o e n , 1 0 6 ,1 1 0 ,1 1 2 ,1 9 5 ,1 9 8 ; La P a l o m e a r a , J o s e p h : c ita d o , 138, 74; p o lia r q u ía p re in d u s tria l e n , 75; a l­ P re stig io : u tilid a d d e l, 155-157.
s is te m a d e p a r tid o s e n , 114, 198; e s ­ 1 3 9 ,1 4 0 ,1 4 3 . fa b e tiz a c ió n y n iv el so c io e c o n ó m ic o P ris io n e ro (d ile m a d e l): c o m o in d ic a d o r
c e p tic ism o e n , 135; c o o p e ra c ió n y L e n i n , V la d im ir Ilic h U h a n o v : c o m o in ­ e n , 77 ; p a u ta s a u to r ita r ia s e n , 131; d o ­ d e l rie sg o e n c o n fia n z a , 142n.
c re e n c ia s e n , 140-141, 144; in flu e n c ia flu e n c ia d e l « c a u d illo » , 119; c o m b in a m in a c ió n e x tr a n je r a n o p e rju d ic ia l P u e r to R ic o : tr a s f o n d o c o lo n ia l d e , 189.
b ritá n ic a s o b r e , 154, 166; d isp o sic ió n c o m p e te n c ia y c o o p e r a c ió n , 144-145; p a r a , 177.
d e , p a r a la p o lia r q u ía , 178; p e rfil e x ­ e x p e rie n c ia te m p r a n a d e cisiv a p a ra , N u e v a Z e la n d a : c o m o s o c ie d a d d e c a m ­ R e lig ió n : e n e l c o n flic to su b c u ltu ra l,
c e p c io n a l d e , 184; tra s fo n d o c o lo n ia l 161; é x ito a c c id e n ta l d e , 167-168. p e s in o s lib re s , 59 ; n iv e l so c io e c o n ó m i­ 102«, 108-109, 110-111,
d e , 189; a y u d a a , p a r a su p e rv iv e n c ia , L e v i n e , D o n a ld N .: c ita d o , 132, 138, c o e n , 74 ; p o h a r q u ía p re in d u s tria l e n , R e p r e s e n ta tiv o ( g o b ie rn o ): in v en c ió n
190. 1 3 9 ,1 4 0 . 7 5 ; a lfa b e tiz a c ió n y n iv el so c io e c o n ó ­ d e l m o d e lo , 153-154; p r o y e c to W e s t­
I n d o n e s ia : c o a c c ió n e n , 35 ; n iv el so c io e ­ L íb a n o : s e g m e n ta c ió n y siste m a d e p a r ti­ m ic o , 77. m in s te r d e l, 158rt.
c o n ó m ic o e n , 72. d o s e n , 106, 198; c o m o p o lia rq u ía R e p re s ió n : c o ste d e la , y s e g u rid a d , 23*
In d u stria liz a c ió n : d e s ig u a ld a d e s y , 86 - in e s ta b le , 178. 2 5 , 49 ; véa se ta m b ié n C o a cc ió n .
O n g a n L \, g e n e ra l: g o b e r n a n te m e d ia n te
88 . L u p h a r t , A r e n d : c ita d o , 132. R e p ú b lic a D o m in ic a n a : e x p e c ta tiv a s
d e c r e to s , 129.
I r la n d a : m e z c la d e id e o lo g ía s e n , 49. L i n c o l n , A b r a h a m : c ita d o , 123. p e rs o n a le s e n , 98 ; c o n tro l d e los
Isla n d ia : a lfa b e tiz a c ió n y n iv e l so c io e c o ­ L i n z , J u a n : so b re la in s ta u ra c ió n d e la E E .U U , e n , e fe c to b o o m e r a n g , 175.
Pa l m e r , R o b e r t R .: c ita d o , 154, 155.
n ó m ic o e n , 77. p o h a r q u ía , 40n. R e v o lu c ió n : c o m o p re c u r s o r a d e la po*
P a n a m á : e x p e c ta tiv a s p e rs o n a le s e n , 98,
Is ra e l: m e z c la d e id e o lo g ía s e n , 49 ; e x ­ L i F S E T ,S e y m o u r M .: c ita d o , 4 3 ,1 6 4 -1 6 5 . b a r q u ía , 51, 187-188; a p o y o e x tr a n je ­
P a ra g u a y : n iv e l s o c io e c o n ó m ic o e n , 72.
p e c ta tiv a s p e r s o n a le s m u y a lta s d e p o ­ L o c k e , J o h n : c ita d o , 124. r o y , 188-189; y h e g e m o n ía , 190.
P a r tid o (siste m a s d e ): re g ím e n e s d e p a r ­
sita d a s e n lo s k ib b u tz im e n , 9 7 , 98; L o r w i n , V a l R .: c ita d o , 110-111, 173, R e v o lu c ió n a m e ric a n a : su im p a c to e n
t id o ú n ic o , 3 7-38; e n la h b e ra liz a c ió n
s e n tid o fa m ilia r a te n u a d o d e lo s k ib ­ 175. E u r o p a , 1 5 5 -1 5 6 ,1 8 7 -1 8 8 .
d e h e g e m o n ía s , 197-201 p à s s im .
b u tz i m e n , 149; a y u d a a , p a r a la su p e r­ R o k k a n , S te in : c ita d o , 164.
P a u l s o n , B e ld e n : c ita d o , 163-164.
v iv e n c ia , 190. M a d is o n , Ja m e s : y e l g o b ie rn o r e p r e ­ R o m a : r e p u b lic a n a , c o m o m o d e lo d e efi­
P e r ó n , p e ro n is m o : s u p rim id o , 122; 128-
I ta lia : M o s c a y C ro c e s o b re e l ré g im e n se n ta tiv o , 153. c a c ia , 136.
129; p a rtic ip a c ió n d e las c la se s t r a b a ­
fa sc ista e n , 2 7-28; S a lv em in i s o b re , M a la y a : p lu ra lism o e n , 106. R o s e , R ic h a r d : c i t a d o , 140.
ja d o r a s e n , 122-123; sig u e e l m o d e lo
28n,’ ré g im e n h e g e m ó n ic o d e rrib a d o M a q u i a v e l o , N ic o lá s: c ita d o , 136. R o u s s e a u , Je a n -J a c q u e s : c ita d o , 123,
a u to r ita r io , 136; véase ta m b ié n A r g e n ­
e n , 32 ; 44 ; c re e n c ia s e n , y fa scism o , M a rx ism o : in tra n s c e n d e n c ia d e l, p a ra 136.
tin a .
121; o p in io n e s d e la ju v e n tu d e n , 123; in s ta u ra c ió n y c a íd a d e re g ím e n e s, R u n c i m a n , W . G .: c ita d o , 95 -9 7 p à s s im .
P e rú : c o n q u is ta d e , 60 ; sig u e e i m o d e lo
e sc e p tic ism o e n , 135; c o m p e te n c ia c o n 10 2 ; c o m o c o g n itiv o , n o m o r a l, 110 . R u sia : véa se U .R .S .S .
a u to r ita r io , 136; p re stig io d e la J u n ta
la « vía in te rm e d ia » e n , 136; d e sc o n ­ M é jic o : c o n q u is ta d e , 60 ; e l P R I sig u e el R u s s e t t , B ru c e M . : c ita d o , 68-69, 84-85
e n , 157.
fia n z a e n , 137-140 p à s s im ; s e n tid o fa ­ m o d e lo a u to r ita r io e n , 136; p re stig io p à s s im .
P lu ra h s m o s u b c u ltu ra l: véa se C a p , 7 ; a d ­
m ilia r a m o ra l e n , 148; m is io n e ro s c o ­ d e l P R I e n , 157; c a m b io s lo c a le s e n ,
m in is tra c ió n d e l, 10 1; m arx ism o y,
m u n is ta s e n C a s te lfu o c o , 163, 164, 201 - 202 . Sa j a r ó v , A n d r e i D .: d a to s d e b id o s a,
102; te rm in o lo g ía d e l, 102«; y E s ta d o s
165; p o h a r q u ía im p u e s ta e n , 171; p o ­ M i l l , Ja m e s : y g o b ie rn o re p re s e n ta tiv o , so b re c o a c c ió n , 35n.
m u ltin a c io n a le s , d a to s d e H a u g so b re ,
h a r q u ía re s ta b le c id a e n , 1 7 8 ,1 8 9 . 153, S a l v e m i n i , G a e ta n o : so b re e l fa scism o ,
103, 105; re la c io n a d o c o n el P .N ,B .,
M i l l , J o h n S tu a r t: s o b r e lo s E s ta d o s 2 8 , 28n, 29.
106-107; y p a rtic ip a c ió n e n el g o b ie r­
Ja m a ic a ; p o lia r q u ía in e s ta b le e n , 178; m u ltin a c io n a le s , 103; in flu e n c ia d e , S a r t o r i , G io v a n n i: c ita d o , 114.
n o , 110 ; a s p e c to s re lig io so s d e l, 111 ;
tra s fo n d o c o lo n ia l d e , 189. s o b r e la s c re e n c ia s , 119; s o b r e c o o p e - S ie rra L e o n a : p lu ra lism o e n , 106.
siste m a s p o lític o s y, 111 - 112 ; e ficacia
J a p ó n : ré g im e n h e g e m ó n ic o d e rrib a d o ra c ió n -c o m p e te n c ia ,1 4 2 . S m i t h , A d a m : s o b re p r o p ie d a d p riv a d a ,
g u b e r n a m e n ta l y, 113-114; siste m a d e
e n , 3 2 ,4 5 ,1 7 7 ; s is te m a d e p a rtid o s e n , M o n t e s q u i e u , B a r ó n d e la E r è d e e t d e : 63 ; o p in io n e s d e , s o b r e c o m p e te n c ia ,
p a r tid o s y , 1 1 4 -1 1 5 ,1 9 7 -1 9 8 ; g a ra n tía s
114. c ita d o , 136. 142.
m u tu a s y , 194-195.
J a y a p r a k a s h N a r a y a n : véa se N a ra - M o s c a , G a e ta n o :s o b r e p re fa sc ism o e n S o c io e c o n ó m ic o (d e s a rro llo ): véase
P o h a r q u ía : a c la ra c ió n d e la te rm in o lo ­
y a n , Ja y a p ra k a s h . I ta h a , 27, 28. C a p s . 4 y 5: P .N .B . c o m o in d ic a d o r
g ía , 14n, 19n; d e fin ic ió n , 17-18; c o n v e ­
J e b b , J o h n : y C o n s titu c ió n d e W e stm in s- n ie n c ia d e , p o c o sig n ific a tiv a , 2 7 , 37- d e l, 6 7 , 72-73; d e s a rro llo p o lític o y,
te r , 158n. N a c io n a lism o : y d e m o c ra c ia , 49. 6 9 , 84-85; a u tó n o m o v ersu s in d u c id o ,
38, 119; se c u e n c ia s h istó ric a s h a c ia ,
J e f f e r s o n , T h o m a s : c ita d o , 1 2 3 ; y g o ­ N a r a y a n , J a y a p ra k a s h : c o m o .d efen so r 75-76; a lfa b e tiz a c ió n y, 77 ; c o m u n ic a ­
38-43; v ías p a r a su in s ta u ra c ió n , 46-47,
b ie rn o re p re s e n ta tiv o , 1 5 3 . d e d e m o c ra c ia sin p a r tid o s , 144. 5 2-53; P .N .B . y , 72-73; p e rfile s fa v o ra ­ c ió n y , 77 ; o r d e n p lu ra lis ta y , 78-79;
228 L A P O L IA R Q U ÍA

P .N .B , a lto y te n s io n e s e n , 80; p lu r a ­ T rin id a d : p o h a r q u ía in e s ta b le e n , 178.


lism o s u b c u ltu ra l y, 106. T u rq u ía : n iv el s o c io e c o n ó m ic o e n , 72;
S o m a lia : e l e jé r c ito to m a e l p o d e r e n , 76. a y u d a d e lo s E E .U U . a , 178.
S p i r o , M e lfo rd E .: c ita d o , 149.
St a l in , J o sé V .: com o in flu e n c ia del
« c a u d illo » , 1 1 9 .
U .R .S .S .: su fra g io e n , 16; c o a c c ió n e n ,
S u b n a c io n a le s ( u n id a d e s ) : im p o rta n c ia
35-36; 5 0 .° a n iv e rs a rio d e , 51; P .N .B .
d e , 2 2-23; véa se ta m b ié n Y u g o sla v ia.
p e r cá p ita e n , 7 2 ,8 0 ; c o m p e te n c ia co n
S u e c ia : tr á n s ito h is tó ric o h a c ia la p o lia r ­
la «vía in te rm e d ia » e n , 136; c o n s id e ra ­
q u ía e n , 42 ; c o m o m o d e lo d e o rd e n
d a c o m o u n a N u e v a C iv iliza ció n p o r
p lu ra lis ta , 64; n iv e l so c io e c o n ó m ic o
W e b b s , 156; tra n s fo rm a c ió n a p a r tir
e n , 73 ; p o lia r q u ía p re in d u s tria l e n , 74;
d e la h e g e m o n ía e s ta lin ia n a e n , 195;
re s p u e s ta a la s d e s ig u a ld a d e s e n , 90;
v éa se ta m b ié n M a rx ism o ; S talin .
su fra g io r e s trin g id o a l p rin c ip io e n ,
U ru g u a y : n iv e l so c io e c o n ó m ic o e n , 72.
124-125; «vía in te rm e d ia » d e , c o m o
m o d e lo , 136; p o lític a d e c o m p ro m iso
e n , 145-147.
V e r b a , S id n e y : c ita d o , 134.
S u fra g io : tr a s la g u e r r a civil n o r te a m e r i­
V ie tn a m : g u e rra e n , y p re stig io d e los
c a n a , 30, 3 5-36; e fe c to s d e su a m p lia ­
E E .U U ., 157, 175, 189; y jó v e n e s r a ­
c ió n , 31-34 p à s s im .
d ic a le s, 161; fra c a s o e n e l e sta b le c i­
S u iz a : su fra g io e n , 16; c o m o s o c ie d a d d e
m ie n to d e la p o h a r q u ía e n , 189.
c a m p e s in a d o lib r e , 59 ; p o lia r q u ía p lu ­
r a lis ta e s ta b le e n , 1 0 6 ,1 0 8 ,1 9 8 ; p lu r a ­
lism o re lig io so e n , 1 1 1 ,1 1 2 ,1 1 5 . W e bb, S id n e y y B e a tric e : s o b re la
U .R .S .S ., 156.
T a iw a n : p e rfil m ix to d e , 189. W e im a r (R e p ú b lic a d e ); véa se A le m a ­
T e rm in o lo g ía : a c la ra c ió n d e la , 14«, 19n n ia.
102« . W e i n e r , M y ro n : c ita d a , 1 4 2 ,1 4 4 .
Te x t o r , R o b e r t B .: c ita d o , 105-107. W e s tm in s te r (C o n s titu c ió n d e ): véase
To c q u e v il l e , A le x is d e : s o b re los J e b b ,J o h n .
E E .U U . e n lo s a ñ o s 1820: 60, 61 72-
7 3 , 75, 7 7 ,156. Y u g o sla v ia; o p o r tu n id a d e s p a ra la s u n i­
T o le ra n c ia : c o s to d e la , y s e g u rid a d 23- d a d e s su b n a c io n a le s e n , 2 2 , 2 0 1; p e rfil
24, 55. m ix to d e , 191.

Você também pode gostar