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Felipe Souza
Doutor em Planejamento de Lavra
Introdução
Aplicação do Método;
Aspectos Operacionais;
Deposição de Estéril;
Considerações Operacionais;
Expansão de Cava;
Estabilidade de Taludes e Seletividade;
Considerações Geométricas;
Considerações Econômicas.
Aplicação do Método
Processo de escavação próximo a superfície;
Composto de uma ou mais bancadas com diversas frentes
de lavra;
Disposição do estéril fora da cava;
Talude
Crista Bancada
Pé
Talude é um plano de terreno inclinado que limita um aterro ou corte e tem como função garantir a
estabilidade. Pode ser resultado de uma escavação ou de origem natural. A sua geometria por
natureza em aterros é de 1/1, ou seja, 45º, dependendo das características do solo, não sendo
aconselhado uma inclinação superior pois não garante a sua estabilidade. Em escavações
também é normal que sejam de 45º, mas em zonas rochosas esse valor pode ser superior pois a
estabilidade do mesmo não está em causa.
Considerações Operacionais
Elementos Básicos:
Talude
Crista Bancada
Pé
Bancada é uma fração do espaço que forma um nível de operação sobre minério ou estéril que
será lavrado ou não através da face da bancada ou talude.
Considerações Operacionais
Elementos Básicos:
Tipos de Bancadas
Transporte
Segurança
Segurança
Segurança
Corte
Trabalho
Bancada de segurança deve ser deixada em todos os níveis da cava final, aproximadamente 2/3
da altura da bancada. Podendo ser reduzida para 1/3 na cava final.
Considerações Operacionais
Elementos Básicos:
Tipos de Bancadas
Bancada Dupla(Na
cava final favorece
Contenção
aderência ao
ângulo de talude
Contenção final)
Transporte
Bancada de contenção deve ser deixada em todos os níveis em que ocorra bancada dupla para
conter escorregamento de material. Importante fator para diminuir o ângulo do talude de bancada
dupla.
Considerações Operacionais
Geometria
ℎ(𝑚) = 1 + 0.04𝐻
𝐼𝑡 (𝑚) = 4.5 + 0.2𝐻
h
Fonte: Open Pit Mining
It
Considerações Operacionais
Dimensionamento de Leira
H
h= 1+0,04 H
L=1,3H+2
+ Desmonte 13 m
Pg. 187
Dimensão Física
Pg. 226
Capacidade de Alcance
Variação da Capacidade de
Carga de acordo com o Raio e o
Ponto de Carga.
Capacidade de Alcance
• As principais manobras da escavadeira são elevação e rotação das rochas para abastecer a unidade de Transporte.
• A capacidade de elevação de uma escavadeira depende do seu peso, centro de gravidade, posição do ponto de
elevação e sua capacidade hidráulica. A elevação de uma escavadeira para qualquer posição de elevação é
limitada por sua estabilidade de inclinação ou capacidade hidráulica.
• Alterações na posição de boom, stick e caçamba podem mudar drasticamente a Capacidade de elevação
hidráulica da máquina.
Carga de Giro
• Uma escavadeira é considerada no ponto limite de Carga quando o peso do material na caçamba que atua no
centro de gravidade faz com que a esteira levante a traseira para fora do solo. As cargas suspensas são
consideradas penduradas na parte de trás do balde da escavadeira ou ligação do balde por uma funda ou
corrente. Os pesos de fixações, eslingas ou dispositivos auxiliares de elevação são considerados parte da carga
suspensa. Assim, a carga limite é definida como a carga que produz uma condição de inclinação em um raio
especificado.
O raio da carga deve ser medido como a distância horizontal do eixo da rotação da estrutura superior (antes do
carregamento) até o centro da linha de carga vertical com a carga aplicada (dimensão A).
A altura de classificação é baseada na distância vertical do ponto de elevação do balde ao chão (dimensão B)
A carga nominal é estabelecida usando a distância vertical do ponto de elevação ao solo e ao raio de carga. As
classificações para a capacidade de um anexo específico da máquina para levantar uma carga da caçamba sujeito
as seguintes restrições:
18,288 m
CAÇAMBA X 2,5 (APROXIMADO)
6,096 m
3,048 m
Capacidade Limite
O volume realmente limitado dentro do contorno das placas laterais e dos compartimentos da caçamba traseiro e frontal
para qualquer material suportado ou transportado.
Coroamento
Volume na caçamba abaixo do plano de ataque somado ao volume do material acima do plano de ataque, tendo um
ângulo de repouso de 1: 1 para qualquer material suportado ou transportado pelos dentes de espessura ou balde.
O Comitê de Equipamentos de Construção Européia (CECE) normatizou as cargas de carga da caçamba em um ângulo de
repouso de 2: 1 para o material acima do plano de ataque.
Capacidade de Caçamba
Forças de Penetração
Crista
Altura da Bancada
Pé
Altura da Bancada é a distância vertical entre o ponto mais elevado(crista) e o mais baixo(pé).
Influenciado pelo tamanho do equipamento, seletividade de lavra, regulamentações de
segurança.
Considerações Operacionais
Elementos Básicos:
Ângulo Geral (Pé-Crista)
Ângulo geral de talude é o ângulo medido do pé no fundo da cava até a crista mais
elevada. É o ângulo qual o talude permanece estável, deve ser determinado
considerando propriedades coesivas das rochas, estruturas geológicas e condição dos
aquíferos.
Considerações Operacionais
Elementos Básicos:
Ângulo Geral (Pé-Crista)
𝐴𝑏
𝛽′ = 𝑇𝑎𝑛−1
𝐴𝑏
𝐿𝑏 +
𝑇𝑎𝑛(∝)
Considerações Operacionais
𝑨𝒃 = altura da bancada
Exemplo 1 Lb = largura da bancada.
D = distancia do talude.
Cálculo do ângulo Geral sem acesso
5 𝐴𝑏 5 𝑥 15
𝛽 ′ = 𝑇𝑎𝑛−1 = 𝑇𝑎𝑛−1 15 = 51,29º
15 m 4 𝐿𝑏 +5 𝐷 4 𝑥 10 + 5 𝑥
𝑇𝑎𝑛 75
D 10 m
75º
Ângulo Geral
Pé de menor cota
Considerações Operacionais
𝑨𝒃 = altura da bancada
Exemplo 2 Lb = largura da bancada.
D = distancia do talude.
Cálculo do ângulo Geral com acesso
5 𝐴𝑏 5 𝑥 15
𝛽 ′ = 𝑇𝑎𝑛−1 = 𝑇𝑎𝑛−1 15 7,5 = 41,39º
4 𝐿𝑏 +4 𝐷+𝑅+2𝑑 4 𝑥 10 +4 𝑥 +25+2𝑥
Crista de maior cota 𝑇𝑎𝑛 75 𝑇𝑎𝑛 75
15 m
Lb
D 10 m
Lb
R = 25 m
D
75º d
Lb
5 Níveis de dimensões equivalentes d
Lb
D
Ângulo Geral
Pé de menor cota
Considerações Operacionais
𝑨𝒃 = altura da bancada
Exemplo 3 Lb = largura da bancada.
D = distancia do talude.
Cálculo do ângulo “inter-rampas”
2,5 𝐴𝑏
𝐴𝑟 1 = 𝐴𝑟(2) = 𝑇𝑎𝑛−1 2 𝐿𝑏 +2 𝐷+𝑑
=
15 m 2,5 𝑥 15
𝑇𝑎𝑛−1 15 7,5 = 51,29º
2𝑥 10 +2 𝑥 +
D 10 m
𝑇𝑎𝑛 75 𝑇𝑎𝑛 75
75º
R = 25 m
Ar(1)
d Rampa
d
D
Ar(2)
Pé de menor cota
D
Considerações Operacionais
𝑨𝒃 = altura da bancada
Exemplo 4 Lb = largura da bancada.
D = distancia do talude.
Cálculo do ângulo de rampa operacional
5 𝐴𝑏 5 𝑥 15
Crista de maior cota 𝛽 = 𝑇𝑎𝑛−1 = 𝑇𝑎𝑛−1 15 = 43,11º
3 𝐿𝑏 +5 𝐷+𝑃𝑟 3 𝑥 10 +5 𝑥 +30
𝑇𝑎𝑛 75
Pr = 30 m
𝐷
15 m 𝐿𝑏
𝐷
10 m
𝐿𝑏
𝐷
Segurança
Corte
Corte Trabalho
1 Pista
Direção de Corte
Posição do Equipamento
Considerações Operacionais
Corte Paralelo
Espaçamento Duplo
D1
Corte LMin = D1 + D2 + Lc
Ângulo de Giro
D2 𝛼
1 Pista Lc
𝐷1 = 𝑅 𝑥 𝐶𝑜𝑠(∝)
𝐷2 = 𝑅 𝑥 𝑆𝑒𝑛(∝)
D1
L
L = D1 + ½ x Requip/cam + Rescav
𝐷1 = 𝑅 𝑥 𝐶𝑜𝑠(∝)
Considerações Operacionais
Corte Paralelo Superior
Espaçamento Simples
X/2
L X
X/2
L = SD + Requip
Considerações Operacionais
Exemplo 5
Cálculo do ângulo de rampa operacional com acesso
5 𝐴𝑏
𝛽 ′ = 𝑇𝑎𝑛−1 =
Crista de maior cota 𝑃𝑟+𝑅+3𝐿𝑏 +4𝐷+2𝑑
5 𝑥 15
𝑇𝑎𝑛−1 15 7,5 = 35,51 º
30+25+3𝑥10+4 𝑥 +2 𝑥
𝑇𝑎𝑛 75 𝑇𝑎𝑛 75
Pr = 30 m
15 m
R= 25 m
10 m
Rampa
Pé de menor cota
Considerações Operacionais
Inclinação de Rampa
15 metros
150 metros
𝐷𝑣
𝐼% = 100 𝑥
𝐷ℎ
15
𝐼% = 100 𝑥 = 10%
150
Minério
Subfuração
K= 6.10 m
J = 12.19 m
E = 16.64 m
G = 10.67 m
G
G G
Largura Mínima = G + K
Largura Mínima= 16.64 m
Considerações Operacionais
Rampa de Drop Cut K= 6.10 m
Exemplo : J = 12.19 m
Considere a retroescavadeira de 6.88 m3 abaixo: E = 16.64 m
G = 10.67 m
Largura Mínima = E + K
Largura Mínima= 18.29 m
Considerações Operacionais
Vista de Topo
Inclinação de Rampa
Nível atual Uma rampa dimensionada para o ataque de um
material mineralizado possui uma inclinação de
10 %. A fração mais baixa deste acesso está
localizado a 30 metros de profundidade do nível
atual de lavra. Considerando a D.M.T econômica
máxima para esta rampa de 280 metros para
este período de lavra. Comente sobre a
possibilidade de construção deste acesso no
período planejado.
𝐷𝑣
𝐼% = 100 𝑥
𝐷ℎ
30
Nível almejado 10 = 100 𝑥
𝐷ℎ
𝐷ℎ = 300 𝑚
Considerações Operacionais
Largura de Pista
𝑹 = (𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓)𝑳𝒗
𝑅 = 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑑𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑚 ;
𝑄𝑝 = Quantidade de pistas de rodagem;
𝐿𝑣 = Largura do veículo;
Considerações Operacionais
Largura de Pista
CAMINHÕES LAVRA (MANUAL CATERPILAR PG-636)
Determine a largura da pista de rolagem de mão dupla para os caminhões 769D e 797B.
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝑳𝒗 𝑹 = (𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓)𝑳𝒗
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑿 𝟐 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝟓, 𝟎𝟏 𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝒙 𝟐 + 𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟕𝟔
𝑹 = 𝟏𝟕, 𝟓𝟒 𝒎 𝑹 = 𝟑𝟒, 𝟏𝟔 𝒎
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝑳𝒗 𝑹 = (𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓)𝑳𝒗
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑿 𝟏 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝟓, 𝟎𝟏 𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝒙 𝟏 + 𝟎, 𝟓 𝟗, 𝟕𝟔
𝑹 = 𝟏𝟎, 𝟎𝟐 𝒎 𝑹 = 𝟏𝟗, 𝟓𝟐 𝒎
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝑳𝒗 𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝑳𝒗
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑿 𝟏 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝟓, 𝟎𝟏 𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝒙 𝟏 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝟓, 𝟒𝟔
𝑹 = 10,92 m
𝑹 = 𝟏𝟎, 𝟎𝟐 𝒎
Para que ocorra a movimentação, temporariamente a largura da pista deve ser aumentada
para a movimentação da escavadeira.
Considerações Operacionais
Geometria de Ataque
Vertical – Drop Cut
O sistema de ataque preocupa-se em como será liberado o minério para a lavra. O ataque
vertical a um corpo mineral deve inicializar antes do maior nível de produção estabelecer. A
função do acesso é permitir que unidades transportadoras e escavadoras ataquem o corpo
mineral. A metodologia de drop cut é utilizada com intenção de criar uma face livre para
acesso ao minério, por vezes pode ser desenvolvida no estéril. O desenvolvimento no estéril
cria um desenvolvimento não produtivo.
Considerações Operacionais
Geometria de Ataque
Vertical – Drop Cut
dh = distancia horizontal
L= largura
h = dv
i%
Cálculo do volume da rampa:
𝟏 𝟏 𝟏𝟎𝟎 𝒅𝒗
(1) 𝑽= 𝑩𝒙𝑯𝒙𝑳 ( 3 ) +( 4 ) 𝑽= 𝒉𝒙 𝒙𝑳
𝟐 𝟐 𝑰%
𝟏
(2) 𝑽 = 𝒅𝒗 𝒙 𝒅𝒉 𝒙 𝑳
𝟐 𝟏 𝟏𝟎𝟎 𝒉𝟐
𝟏 (5) 𝑽= 𝒙𝑳
(3) 𝑽 = 𝒉 𝒙 𝒅𝒉 𝒙 𝑳 𝟐 𝑰%
𝟐
𝒅𝒗
( 4 ) 𝑰% = 𝟏𝟎𝟎 𝒙
𝒅𝒉
Considerações Operacionais
Geometria de Ataque
Vertical – Drop Cut
𝟏 𝟏𝟎𝟎 𝒙 𝒉𝟐
𝑽= 𝒙𝑳
𝟐 𝑰%
𝟏 𝟏𝟎𝟎 𝒙 𝟏𝟓𝟐
𝑽= 𝒙 𝟏𝟎
𝟐 𝟖%
𝑽 = 𝟏𝟒. 𝟎𝟔𝟐, 𝟓 𝒎𝟑
Considerações Operacionais
Geometria de Ataque
Vertical – Drop Cut
Sequência
Rampa
Considerações Operacionais
Geometria de Ataque
Vertical – Drop Cut
Normalmente os acessos
Considerações Operacionais
Exercício 01
Determine o ângulo geral do setor considerando que não há
movimentação temporária de equipamentos em uma cava
intermediária. A pista de rolagem é dupla para o caminhão 771D. A
operação é realizada por corte paralelo(Escavadeira 5130B) com
espaçamento simples com o serviço no mesmo nível de operação. O
swing em relação a direção de corte é de 120º(N) , largura de berma
são 10 metros, altura de bancada de 20 metros.
Condicionante Situação
Considerações Operacionais
Exercício 01
Determine o ângulo geral do setor considerando que não há
movimentação temporária de equipamentos em uma cava
intermediária. A pista de rolagem é dupla para o caminhão 771D. A
operação é realizada por corte paralelo(Escavadeira 5130B) com
espaçamento simples com o serviço no mesmo nível de operação. O
swing em relação a direção de corte é de 120º(N) , largura de berma
são 10 metros, altura de bancada de 20 metros.
Condicionante Situação
Pr = ? m
20 m
R= ? m
10 m
Rampa
𝐷1 = 𝑅 𝑥 𝐶𝑜𝑠(∝)
𝐷1 = 12,5 𝑥 𝐶𝑜𝑠 120 − 90 = 10,82 𝑚
Requip = ½ x 5,01 = 2,505 m
Requip = 12,5 m De =5 m
D1
Pr
De
Considerações Operacionais
5 𝐴𝑏
𝛽 ′ = 𝑇𝑎𝑛−1 𝑃𝑟+𝑹+3𝐿𝑏 +4𝐷+2𝑑
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝑳𝒗
𝑹 = 𝟏, 𝟓 𝑿 𝟐 + 𝟎, 𝟓 𝑿 𝟓, 𝟎𝟏
𝑹 = 𝟏𝟕, 𝟓𝟒 𝒎
𝑹 = 18,00 m 𝑺𝒆𝒎 𝒎𝒐𝒗𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂çã𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐𝒓á𝒓𝒊𝒂.
Considerações Operacionais
5 𝐴𝑏
𝛽 ′ = 𝑇𝑎𝑛−1 Pr+R+3𝐿𝑏 +4𝐷+2𝑑
5 𝑥20
Crista de maior cota 𝛽 ′ = 𝑇𝑎𝑛−1 20 10 = 46,53º
20+18+3𝑥10+4𝑥 +2
tan(75) tan(75)
Pr = 20 m
D
20 m
D R= 18 m
10 m
d Rampa
D
Ângulo Geral Pé de menor cota
Distância de Frenagem
e Raio de Curvatura
Distância de Parada
1 2 𝑔𝑡𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑉0 2 𝑆𝐷 ∝ 𝑉0
𝑆𝐷 = 𝑔𝑡 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑉0 𝑡 +
2 2𝑔 𝑈𝑚𝑖𝑛 − 𝑠𝑒𝑛𝜃 1
𝑆𝐷 ∝
𝑈𝑚𝑖𝑛
g = aceleração da gravidade (m/s2)
t = reação do motorista (Tabelado) e ativação do freio (s)
ϴ = inclinação descendente do acesso em grau V0= velocidade
do veículo (m/s)
ativação do freio (s); recomenda-se utilização de 1,5 segundos entre o pedal ser pressionado e
o freio ser acionado.
Coeficiente de Fricção/Atrito
O coeficiente de fricção é o coeficiente de atrito estático entre o solo e o pneu do
equipamento. Este parâmetro é diretamente proporcional a velocidade.
𝑉2 92
𝑈𝑚 𝑖 𝑛 = = = 0,30
2𝑔𝑆 2 𝑥 9,81 𝑥 (27−8,94𝑥1,50)
𝑆𝐷 = 94,08 𝑚
Raio de Curva
Raio de Curva
Raio de Curva
Raio de Curva
Elevação Máxima
Raio de Curva
Raio de Curva
𝑉2
𝑅𝑚 𝑖 𝑛 =
127 𝑒 + 𝑓
572
𝑅𝑚 𝑖 𝑛 = = 150,50 m
127 0+0,17
𝐹𝑟 = 𝑚 𝑥 𝑎 Etr V
Er
𝐸𝑡𝑟 − 𝑅=𝑚𝑥𝑎
Etr V
𝐸𝑡𝑟 − 𝑅 = 𝑚 𝑥 𝑎 > 0 Aceleração
Er
No caso de veículos devemos considerar o atrito gerado pela deformação dos pneus em
contato com o solo.
Alguns trabalhos sugerem que a força para iniciar o movimento de um equipamento está
na ordem de 2% do peso total.
Coeficiente de resistência ao rolamento
𝑅𝑟 = 0,02𝑃 + 0,006𝑃. 𝑎
𝑅𝑟 = (0,02 + 0,006𝑎)𝑃
Afundamento da Roda
𝑅𝑟 (𝐾𝑔) = 𝐾. 𝑃
Para: Solo
Condições do terreno
Rr=Kg / P = t / a=cm
Resistência ao Rolamento
Resistência ao Rolamento
Irregularidade da superfície
𝒉
𝑬𝒓 = 𝑷
𝟐𝒓
𝑬𝟐
h=2.r. 𝟐
𝑷
(+) ascendente
(-) descendente Para:
P=t / Rp= Kg / i=%
Resistência de Inércia
Surge toda vez que um veículo sofre uma variação na velocidade(v) em um certo
intervalo de tempo(t).
𝑅𝑖 = 𝑚. 𝑎 Adotando:
P em t / ∆𝑉 em Km/h
𝑃 ∆𝑉 t em s / g=9,81m/s2
𝑅𝑖 = .
𝑔 𝑡 V2 > V1 -> aceleração (+)
V2 < V1 -> desaceleração (-)
∆𝑉
𝑅𝑖 = + − 28,3. 𝑃.
𝑡
(+) (-)
V V
a a
Resistência do Ar
𝐾′
𝑅𝑎𝑟 = . 𝑆. 𝑉 2
13
∆𝑉 𝐾′ 2
𝑅 = 𝐾𝑃 + − 10. 𝑃. 𝐼 + − 28,3 𝑃. + 𝑆𝑉
𝑡 13
Resistência do Ar
Resistência de Inércia
Resistência de rampa
Resistência ao Rolamento
Primeira Condição de Movimento
𝐸𝑟 ≥ 𝑅
𝐸𝑟 > 𝑅
𝐸𝑟 = 𝑅
Primeira Condição de Movimento
Exemplo 01:
Qual o esforço trator mínimo que deveria ser desenvolvido pela máquina para manter o
movimento uniforme, considerando:
Resistência de rolamento:
Rr= k.P = 40 kg/t x 50 t = 2.000 kg
Resistência de inércia:
∆𝑉 𝑘𝑔.ℎ.𝑠 0 𝐾𝑚 1
Ri= 28,3.P. = 28,3 . 50 𝑡 . = 0 𝐾𝑔
𝑡 𝑡 ℎ 0𝑠
Resistência do ar:
𝐾′ 2
0,07
𝑅𝑎𝑟 = . 𝑆. 𝑉 = . 6. 252 = 21 𝐾𝑔
13 13
Primeira Condição de Movimento
Exemplo 01 :
∆𝑉 𝐾′ 2
𝑅 = 𝐾𝑃 + 10. 𝑃. 𝐼 + 28,3 𝑃. + 𝑆𝑉
𝑡 13
Resistência de inércia:
∆𝑉 𝑘𝑔.ℎ.𝑠 20 𝐾𝑚 1
Ri= 28,3.P. = 28,3 . 50 𝑡 . = 2.830 𝐾𝑔
𝑡 𝑡 ℎ 10 𝑠
𝐸𝑟 < 𝐹𝑎 = 𝑓. 𝑃𝑚
Segunda Condição de Movimento
Sempre que o esforço trator superar a força de aderência haverá deslizamento.
𝐸𝑟 < 𝐹𝑎 = 𝑓. 𝑃𝑚
Potência no volante
Coef. Rendimento Mecânico
𝑁0 𝜂𝑚
𝐶𝑟 = 𝐸𝑟 . 𝑟 = 270. .𝑟 Raio
𝑉
Velocidade
Esforço trator
Torque
Diagrama de tração x velocidade
Potência no volante
Coef. Rendimento Mecânico
Velocidade
𝑁0 𝜂𝑚 Torque
𝐶𝑟 = 𝐸𝑟 . 𝑟 = 270. .𝑟 Raio
𝑉
Velocidade
Esforço trator
Torque
Diagrama de tração x velocidade
• Para ajustar a carga representada pelo somatório das resistências com o
esforço trator necessário para superá-las é utilizado o conversor de torque.
• Caso o torque necessário ultrapasse a faixa da marcha em uso o motor para
por falta de torque.
• Em cada marcha, dependendo das engrenagens planetárias acionadas,
temos a variação contínua dos esforços tratores com as velocidades de
modo a possuirmos infinitas combinações destas forças.
Diagrama de tração x velocidade
• Os diagramas de tração x velocidade são muito importantes pois permitem
determinar a velocidade de translação de um equipamento através do
somatório das resistências.
Exercício de aplicação:
Qual a marcha que deverá ser utilizada em um motoscraper CAT 631-C com
velocidade constante, seguindo as características abaixo: Dados:
Subir a rampa i=25% considerando solo argiloso. Peso próprio: 33,5 t
𝐾𝑔 Carga coroada: 23 m3
𝐾 = 50 𝑒 𝛾 = 1,4 𝑡/𝑚3
𝑡
𝑃𝑡 = 𝑃𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 + 𝑃𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝑃𝑡 = 23𝑥1,4 + 33,5 = 65,7 𝑡
1ª condição de movimento:
Δ𝑉
𝑅 = 𝑘. 𝑃 + 10. 𝑃. 𝐼 + 28,3. 𝑃. 𝑅 = 50.65,7 + 10.65,7.25 = 19710 𝑡
𝑡
Exercício de aplicação:
Exercício de aplicação 2:
Qual a rampa máxima que o equipamento do exercício anterior poderia subir
plenamente carregado? Considere que há aderência suficiente entre os pneus e
o solo.
Do diagrama tração x velocidade, temos:
𝐸𝑚𝑎𝑥 = 41.000 𝑘𝑔
1ª condição de movimento:
Δ𝑉
𝑅 = 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 𝑘. 𝑃 + 10. 𝑃. 𝐼 + 28,3. 𝑃.
𝑡
41.000 = 50.65,7 + 10.65,7. 𝐼
𝐼 = 57%(29º)
Exercício de aplicação 3:
Agora considere a mesma situação limitada pela condição de aderência.
Dado: f= 450 kg/t(terra solta)
2ª condição de movimento: 1ª condição de movimento:
Δ𝑉
𝐹𝑎 = 𝑘. 𝑃 + 10. 𝑃. 𝐼 + 28,3. 𝑃.
𝑃1 = 𝑃𝑚 . 0,53 = 65,7𝑥0,53 = 34,8 𝑡 𝑡
𝐹𝑎 = 𝑓. 𝑃𝑚 = 𝑓. 𝑃1 .i/100 15.660. 𝑖/100 = 50.65,7 + 10.65,7. 𝐼
Rr
Rp + Iap
Inclinação Aparente
𝑅 = 𝐾𝑃 + 10. 𝑃. 𝐼
𝐾𝑃 = 10. 𝑃. 𝐼
𝐾𝑃X = 10. 𝑃.
X 𝐼
𝐾
𝐼𝑎𝑝 =
10
Substituindo na formulação geral:
𝑅 = 10. 𝑃. (𝐼𝑎𝑝 + − 𝐼)
Determinação da Velocidade
Utilizando forças de resistência
Determine a velocidade do “motoscraper”, sendo o peso total de 52t, k=50Kg/t subindo
uma rapa aclive de 5% e velocidade constante.
𝑅 = 𝐾𝑃 + 10. 𝑃. 𝐼
𝐾
𝐼𝑎𝑝 = 𝑅 = 10. 𝑃. (𝑰𝒂𝒑 + 𝑰)
10
50 𝑅 = 10.52. 5 + 𝟓 = 𝟓𝟐𝟎𝟎 𝑲𝒈
𝐼𝑎𝑝 = = 5%
10
Determinação da Velocidade
Utilizando inclinação aparente
Determinação da Velocidade
Utilizando inclinação aparente e Curva de Retardo
Determine a velocidade com que o “motorscraper” de peso total 106 t em movimento
descendente a rampa de declive 15%, com velocidade constante, k=50 Kg/t.
𝐾
𝐼𝑎𝑝 = 𝐼𝑡 = (𝑰𝒂𝒑 + 𝑰)
10
50 𝐼𝑡 = (5 − 15)= - 10%
𝐼𝑎𝑝 = = 5%
10
Determinação da Velocidade
Utilizando inclinação aparente e Curva de Retardo
Estimativa do Tempo de Ciclo
Composição do tempo de ciclo
A B C
a) Relação Peso/Potência;
Quanto menor a relação maior é a facilidade para acelerar e desacelerar;
b) Velocidade Final ou Inicial;
Quanto mais próximo a velocidade entre dois trechos diferentes mais perto de 1 deve ser
o fator de correção;
c) Comprimento do Trecho;
Quanto menor o trecho menor a probabilidade de atingir a velocidade de regime;
d) Fatores desfavoráveis;
Estreitamento de pista, condição do solo, congestionamento na pista;
Fator de Redução de Velocidade
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
A i= 4% B i= 0% C
L= 1.800 m L= 1.200 m
1º - Velocidade no trecho AB
Subindo Carregado
Chassis = 24,32 t
Payload = 13 x 2,3 = 29,9 t
Total = 54,22 t
𝐼𝑒𝑓 = +6 + 4 = + 10%
V = 20 Km/h
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
1º - Velocidade no trecho BA
Descendo Descarregado
Chassis = corrigir para 32 t
𝐼𝑒𝑓 = +6 − 4 = + 2%
Limitar a 5ª marcha
V = 43 Km/h
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
1º - Velocidade no trecho BC
Horizontal Carregado
Chassis = 24,32 t
Payload = 13 x 2,3 = 29,9 t
Total = 54,22 t
V = 40 Km/h
Não há inclinação
porém há resistência
do solo!
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
1º - Velocidade no trecho CB
Horizontal Descarregado
Chassis = 24,32 t
Payload = 13 x 2,3 = 29,9 t
Total = 54,22 t
Limitar a 5ª marcha
V = 43 Km/h
Não há inclinação
porém há resistência
do solo!
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
V = 20 Km/h
V = 20 Km/h x 1 = 20 Km/h
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
V = 43 Km/h
V = 43 Km/h x 0,97 = 41,71 Km/h
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
V = 40 Km/h
V = 40 Km/h x 0,93 = 37,20 Km/h
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
V = 43 Km/h
V = 43 Km/h x 0,95 = 40,84 Km/h
Exemplo:
Calcule o tempo de ciclo para o Caminhão 769D para o trecho abaixo.
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 13 𝑚3
𝑛= = = 5,24 𝑐𝑎ç𝑎𝑚𝑏𝑎𝑑𝑎𝑠
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑐𝑎𝑣𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎 2,48 𝑚3