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Circular Técnica
MANEJO DO NITROGÊNIO NA
CULTURA DO MILHO EM SOLO DE
TEXTURA MÉDIA E ARENOSA
Ed. 06 | JULHO/2023 NITROGÊNIO COMO NUTRIENTE ESSENCIAL
Tiragem: 700 exemplares
Táimon Semler
Eng. Agr. Pesquisador e Consultor na
Raízes Consultoria.
taimonsemler@raizesconsultoria.com.br
Franklin W. V. de Oliveira
Eng. Agr. Especialista em Proteção de
Plantas. Coordenador de Projetos de
Defesa Agrícola da Aprosoja-MT.
franklin.oliveira@aprosoja.com.br
Jerusa Rech
Eng. Agr. Dra. Gerente de Defesa Agrícola
da Aprosoja-MT.
jerusa.rech@aprosoja.com.br
Karoline C. Barros
Eng. Agr. Ma. Analista de Projetos Defesa
Figura 1 . Deficiência de nitrogênio na cultura do milho. Foto: André Somavilla.
Agrícola da Aprosoja-MT.
karoline.barros@aprosoja.com.br
Dada a importância do N, a absorção e exportação de N pelas culturas é relativamente superior
aos demais nutrientes. Para a cultura da soja e milho, os valores de exportação de N via grãos giram
em torno de 57,2 e 14,7 kg por tonelada de grãos, respectivamente. Valores estes muito superiores
a exportação de P2O5 e K2O verificada para estas duas culturas (Figura 2). Para a cultura da soja e
outras leguminosas, felizmente, a fixação biológica de N (FBN) desempenha papel fundamental no
fornecimento de N e supre a demanda dessas culturas. Por outro lado, para gramíneas como o mi-
lho, o aporte de N via fertilizantes é fundamental para o ideal desenvolvimento das plantas na grande
maioria das áreas agrícolas.
DINÂMICA DO NITROGÊNIO
EM SOLOS DO CERRADO
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Figura 3. Dinâmica resumida do ciclo do nitrogênio em solos agrícolas. Adaptado de SBCS (2007).
Em se tratando de aporte de material orgâ- do material que está sendo decomposto, no-
nico ao solo, o fator quantidade é tão importan- tadamente a relação C/N do material. Ou seja,
te quanto a qualidade do material e vai definir o materiais que possuem relação C/N elevada
balanço entre mineralização e imobilização de (acima de 25-30) resultam em imobilização de
N no sistema e a taxa de acúmulo de MOS. Mi- N durante o processo de decomposição. Por
neralização, em resumo, é a transformação de outro lado, materiais com relação C/N baixa,
N orgânico em N inorgânico e resulta em dispo- resultam em mineralização e disponibilização
nibilização de N às plantas e em processos de do N para as plantas. Em se tratando de plan-
perdas de N do sistema, como lixiviação e/ou tas forrageiras utilizadas para cobertura de solo
volatilização. Imobilização é o caminho inverso e produção de palhada, de modo geral, gramí-
e representa a transformação de N inorgânico neas possuem relação C/N mais elevada em
em N orgânico pelos mesmos microrganismos comparação a leguminosas. Consequentemen-
que decompõem o material orgânico. Ambos os te, a decomposição de seus resíduos tende a
processos ocorrem simultaneamente durante a proporcionar imobilização de N no solo.
decomposição de resíduos vegetais/animais ou Em um primeiro momento, a imobilização de
fertilizantes orgânicos. Entretanto, há predomí- N durante a transformação de materiais orgâni-
nio de um deles em função das características cos em MOS pode parecer prejudicial pelo fato
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de reduzir a disponibilidade de N as culturas. eles Azospirilum, Azobacter e Acetobacter. Po-
De certo modo, a curto prazo, isso realmente rém ainda pouco explorados em comparação
pode ocorrer. Entretanto a longo prazo este fe- aos rizóbios utilizados na cultura da soja.
nômeno pode favorecer a redução de perdas Além das vias “biológicas” discutidas ante-
de N via volatilização ou lixiviação (principal- riormente, outra estratégia de fornecimento de
mente em solos arenosos onde a perda de N é N às culturas é por meio de fertilizantes prove-
mais intensa e o teor de MOS é, normalmente, nientes de processos industriais. No início do
baixo - Figura 4). Uma vez que o N é mantido século 20, Fritz Haber e Carl Bosh estabelece-
na forma orgânica (intrínseco ao corpo dos mi- ram um processo de síntese de NH3 a partir do
crorganismos) e facilmente mineralizável após a N2 atmosférico. Este processo ficou conhecido
morte dos microrganismos. como Haber-Bosh e marcou o início da agri-
Uma segunda maneira bastante conheci- cultura moderna pelo fato de o NH3 poder ser
da de entrada de N no sistema de produção utilizado diretamente como fertilizante, ou ser
é por meio da FBN (Figura 3). A FBN se refe- base para os demais fertilizantes nitrogenados.
re a conversão de N2 atmosférico em amônia A partir do NH3 são produzidas, especialmente,
(NH3) através da enzima nitrogenase produzida as formas: nitrato de amônio (NH4NO3), nitrato
por alguns microrganismos unicelulares, bac- de cálcio (Ca(NO3)2; sulfato de amônio (NH4)-
térias ou arqueias. Destes, algumas bactérias 2
SO4; DAP (NH4)2HPO4; MAP - NH4H2PO4; e a
denominadas genericamente de Rhizobium fo- ureia CO(NH2)2.
ram capazes de evoluir e estabelecer relação Embora a produção industrial de fertilizantes
endofítica simbiótica com plantas, em especial nitrogenados seja essencial para a produção
do gênero Fabaceae (leguminosas). Assim, a atual de grãos no mundo, uma série de fatores
fixação realizada pelos rizóbios potencializa a configuram desvantagem frente as demais en-
entrada de N reativo no sistema e supre grande tradas de N nos sistemas de produção. Dentre
parte da demanda da planta hospedeira pelo elas, os fertilizantes industrializados deman-
nutriente. Embora a FBN ocorra em uma ampla dam uma série de gastos energéticos para sua
gama de espécies do gênero Fabaceae (espé- síntese, transporte e utilização, uma vez que o
cies arbóreas, forrageiras e culturas de grãos), processo Haber-Bosh demanda muita energia
a interação mais conhecida e importante para a para conversão de N2 à NH3, em especial ener-
agricultura brasileira é, sem sombra de dúvida, gia fóssil não renovável. Além disso, o N prove-
a FBN que ocorre na cultura da soja (Hungria niente de fertilizantes industrializados pode ser
e Nogueira, 2022). A exemplo dos rizóbios, há facilmente perdido por processos de desnitrifi-
alguns resultados positivos da associação de cação, volatilização e lixiviação, causando re-
microrganismos com espécies gramíneas para dução da eficiência de uso, poluição de corpos
realização de FBN. Nesta esfera, outros micror- hídricos e emissão de gases de efeito estufa.
ganismos têm expressado potencial, dentre
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Figura 4. Relação entre matéria orgânica do solo e teor de argila nas camadas de 0-10 ou 0-20 cm em lavouras comerciais do Cerrado
brasileiro. Fonte: Sistema Raízes de Parcerias.
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Em situações de cultivo de soja sobre resíduos vegetais com elevada relação C/N (sobretudo
gramíneas) é possível que nos primeiros dias após a emergência as plantas apresentem certo
amarelecimento devido a imobilização de N durante a decomposição do material. Entretanto,
este sintoma desaparece assim que é iniciada a nodulação e a FBN (Hungria e Nogueira, 2022).
Assim, para a cultura da soja, a presença de N no fertilizante não deve ser fator decisivo na
escolha do fertilizante a ser utilizado.
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EFEITO DO PARCELAMENTO DO NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA
EM SOLO DE TEXTURA MÉDIA E ARENOSA
Até o momento foram abordados fatores muito importantes para o fornecimento e suprimento de
N às culturas, como a influência da MOS e da textura sobre a disponibilidade de N no solo, supri-
mento de N via FBN e disponibilidade de diferentes fontes de N no mercado brasileiro. Entretanto,
outro fator de extrema importância para o suprimento de N às culturas diz respeito ao regime de
disponibilidade do nutriente no solo. Ou seja, é necessário que haja disponibilidade satisfatória de
nutriente no solo quando houver demanda pelas culturas. Algo bastante óbvio, porém difícil de con-
ciliar no campo, uma vez que temos inúmeros fatores como precipitação e déficit hídrico, textura
e teor de MOS, capacidade operacional, custo e disponibilidade das diferentes fontes de N, que
contribuem para acelerar os processos de perda de N por volatilização, escoamento ou lixiviação.
Na tentativa de melhorar a compreensão e ter maior suporte para tomada de decisão quanto a
dose e época de aplicação de fertilizante nitrogenado na cultura do milho em sistema soja/milho,
foram instalados dois protocolos experimentais no CTECNO no município de Campo Novo do Pare-
cis-MT. Sendo o primeiro deles em solo de textura média (33% de argila) e teor de MOS de aproxi-
madamente 26,9 g/kg (camada 0-20 cm) e o segundo em solo de textura arenosa (9,4% de argila) e
teor de MOS de 18,4 g/kg (camada 0-20 cm) (ver item Metodologia e aquisição de dados dos proto-
colos). Ambos os cenários de solo necessitam atenção para um manejo adequado de fornecimento
de N via fertilizante industrial devido a sensibilidade do ambiente de produção. Estes protocolos
estão sendo conduzidos com uso de fertilizante nitrogenado a base de nitrato de amônio a quatro e
três safras, respectivamente, e os resultados são demonstrados na Tabela 1 e Figuras 5 e 6.
A partir dos resultados fica evidente a necessidade de suprimento de N via fertilizante industrial
para aumento da produtividade da cultura do milho. Uma vez que, em todas as safras avaliadas houve
resposta da cultura a fertilização nitrogenada. Por outro lado, não ocorreu diferenciação quanto a dose
de N aplicado (Tabela 1). Entretanto, nota-se que em ambos os solos, em menores doses de fertilizan-
te, as respostas positivas ficaram mais relacionadas ao momento da aplicação do N. Nestes casos, é
essencial que tenhamos fornecimento total do N até V3 ou em parcelamento. No caso específico de
solo de textura arenosa, o parcelamento do N ainda é a melhor opção. Haja visto potencial de perdas
por lixiviação e a baixa capacidade do solo suprir o fornecimento de N às culturas.
Outro ponto de destaque diz respeito ao menor potencial de produção de grãos em solos com
textura arenosa (Figura 6). Neste caso, ficou evidenciado que independente do momento da apli-
cação e da dose de N, no solo de textura arenosa a cultura do milho sempre respondeu menos.
Fato este muito atrelado a características intrínsecas do sistema, como o fornecimento de água
e dinâmica de nutrientes. Na segunda safra, como é o caso do cultivo de milho em sistema soja/
milho, o suprimento de água é, na maioria das vezes, mais limitante à produtividade do que o uso
de diferentes fontes ou doses de nutrientes. Com isso, o sucesso de menores doses de N é mais
incerto ainda e está atrelado, sobretudo, as condições climáticas durante o ciclo da cultura.
Tabela 1. Histórico de produtividade de milho em função da dose e parcelamento de nitrogênio em solo de textura
média e arenosa. CTECNO/ Campo Novo do Parecis – MT.
Época de --------------------------------------- Dose de N (kg/ha) ----------------------------------------
aplicação/ 0 80/60 100 120/140 Média 0 80/60 100 120/140 Média
Parcelamento -------------- Textura média -------------- --------------- Textura arenosa ---------------
Produtividade (sc/ha) – safra 2018/19
Controle 98,2
1x = Semeadura 135,3 * 127,1 * 133,6 * 132,0 a
1 x = V3 124,0 * 131,0 * 129,1 * 128,0 b
1 x = V7 129,6 * 119,0 * 121,3 * 123,3 b
2 x = Semeadura
128,9 * 127,1 * 136,9 * 131,0 a
+ V3
3 x = Semeadura
132,5 * 133,2 * 134,3 * 133,3 a
+ V3 + V7
Média 130,1 ns 127,5 131,0
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Época de --------------------------------------- Dose de N (kg/ha) ----------------------------------------
aplicação/ 0 80/60 100 120/140 Média 0 80/60 100 120/140 Média
Parcelamento -------------- Textura média -------------- --------------- Textura arenosa ---------------
Produtividade (sc/ha) – safra 2019/20
Controle 94,0 58,0
1x = Semeadura 108,4 110,1 * 108,9* 109,1 a 76,3 88,3 * 88,3 * 84,3 b
1 x = V3 107,9 109,8 * 106,4 108,0 a 90,9 * 83,8 * 90,4 * 88,4 a
1 x = V7 102,5 101,7 107,0 103,7 b 79,5 * 79,3 * 77,9 78,9 b
2 x = Semeadura
114,4 * 108,5 * 107,3 110,1 a 91,0 * 92,3 * 82,1 * 88,5 a
+ V3
3 x = Semeadura
105,3 108,5 * 109,9* 107,9 a 92,8 * 86,2 * 89,2 * 89,4 a
+ V3 + V7
Média 107,7 ns 107,7 107,9 86,1 ns 86,0 85,6
Produtividade (sc/ha) – safra 2020/21
Controle 65,1 23,7
1x = Semeadura 69,8 77,4 79,9 75,7 b 38,1 * 39,8 * 40,1 * 39,3 b
1 x = V3 79,8 81,7 * 80,1 80,5 a 48,6 * 49,3 * 53,3 * 50,4 a
1 x = V7 75,4 74,2 73,2 74,3 b 47,2 * 48,0 * 44,0 * 46,4 a
2 x = Semeadura
76,8 81,7 * 76,6 78,4 a 46,2 * 49,1 * 50,2 * 48,5 a
+ V3
3 x = Semeadura
80,0 78,9 81,1 * 80,0 a 44,6 * 51,1 * 55,6 * 50,4 a
+ V3 + V7
Média 76,4 ns 78,8 78,2 44,9 ns 47,5 48,6
Produtividade (sc/ha) – safra 2021/22
Controle 60,2 12,7
1x = Semeadura 74,5 * 75,6 * 81,7 * 77,3 c 12,9 cA 11,8 cA 16,7 dA 13,8
1 x = V3 91,9 * 94,0 * 104,7 * 96,9 a 20,9 bB 33,2 aA* 33,1 bA* 29,1
1 x = V7 81,7 * 89,0 * 83,5 * 84,7 b 28,9 aB* 36,6 aA* 24,8 cB* 30,1
2 x = Semeadura
93,0 * 96,0 * 98,5 * 95,8 a 17,2 bB 28,6 bA* 26,4 cA* 24,1
+ V3
3 x = Semeadura
96,2 * 96,5 * 98,9 * 97,2 a 30,4 aB* 28,4 bB* 42,2 aA* 33,7
+ V3 + V7
Média 87,5 B 90,2 B 93,5 A 22,1 27,7 28,6
1
Letras minúsculas iguais entre as épocas/parcelamento e letras maiúsculas iguais entre as doses não diferem estatistica-
mente pelo teste de Scott-Knott (p≤0,05); *média difere estatisticamente do controle pelo teste de Dunnett (p≤0,05); ns =
não significativo.
Figura 5. Produtividade média de milho em quatro safras para solo de textura média e três safras para solo de textura arenosa. CTECNO/
Campo Novo do Parecis – MT.
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Figura 6. Comparativo da média de produtividade de milho nas safras 2019/20 e 2020/21 em solo de textura média e arenosa com dife-
rentes doses e parcelamento da adubação nitrogenada. CTECNO/Campo Novo do Parecis – MT.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sem dúvidas o nitrogênio é um dos principais nutrientes que determina o sucesso de uma lavou-
ra, seja ela de soja ou milho, semeada em área arenosa ou argilosa, na primeira ou segunda safra.
Para cultura da soja, o agricultor tem a fixação biológica de nitrogênio como uma grande aliada no
sucesso da lavoura. Entretanto para o milho, as opções são mais restritas e o fornecimento de nitro-
gênio via fertilizantes industrializados torna-se fundamental.
Em análise realizada neste documento a partir de dois protocolos conduzidos em solo de textura
média e arenosa, conseguimos evidenciar a necessidade de posicionar corretamente a aplicação do
fertilizante nitrogenado na cultura do milho, principalmente em menores doses de N (menor que 100
kg de N/ha). Nestes casos, a antecipação da dose até o estádio V3 ou mesmo o parcelamento dela
com fornecimento nos primeiros estádios de desenvolvimento do milho resulta em maiores produ-
tividades. Para doses maiores de 100 kg de N/ha, o agricultor tem maior flexibilidade de aplicação
desde que não deixe de aplicar nos estádios iniciais da cultura. Para solos de textura arenosa, o
parcelamento da dose de N é uma boa opção para evitar possíveis perdas de N, principalmente, por
lixiviação.
Finalmente, o agricultor deve estar ciente que solos com textura mais arenosa são mais frágeis e
merecem maior atenção. O sucesso dos cultivos é muito dependente do clima e dificilmente solos
arenosos irão produzir em patamares similares a solos com maior teor de argila. Nestas circunstân-
cias, o manejo adequado, não somente do nitrogênio, mas também do potássio, enxofre e boro, são
fundamentais para o sucesso da lavoura.
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METODOLOGIA E AQUISIÇÃO DE DADOS DOS PROTOCOLOS
CARACTERIZAÇÃO DO EXPERIMENTO
Tabela 3. Descrição dos tratamentos para a cultura do milho safrinha, nas safras 2018/19 e 2019/20. CTECNO/
Campo Novo do Parecis – MT.
Dose de N
Descrição dos
T Dose total Sem. V3 V7
tratamentos
kg/ha -------------------------- % -------------------------
1 Controle 0 - - -
2 Semeadura 80/60* 100 - -
3 V3 80/60 - 100 -
4 V7 80/60 - - 100
5 Semeadura + V3 80/60 50 50 -
6 Semeadura + V3 + V7 80/60 33,3 33,3 33,3
7 Semeadura 100 100 - -
8 V3 100 - 100 -
9 V7 100 - - 100
10 Semeadura + V3 100 50 50 -
11 Semeadura + V3 + V7 100 33,3 33,3 33,3
12 Semeadura 120/140 100 - -
13 V3 120/140 - 100 -
14 V7 120/140 - - 100
15 Semeadura + V3 120/140 50 50 -
16 Semeadura + V3 + V7 120/140 33,3 33,3 33,3
*Doses de nitrogênio de 80, 100 e 120 kg/ha nas safras 2018/19 e 2019/20; posteriormente as doses foram alteradas para 60,
100 e 140 kg de N/ha, respectivamente. Legenda: T – tratamento; Dose de N aplicado via Nitrato de amônio com 33% de N;
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VARIÁVEIS QUANTIFICADAS
A produtividade de grãos foi estabelecida pela média de produtividade de dois pontos por
parcela – cada ponto constituído de área igual a 5,4 m2 (3 linhas x 4 m). Após colheita, a massa
de grãos foi corrigida para teor de umidade igual a 13% e extrapolada para produtividade por
hectare.
ANÁLISES ESTATÍSTICA
REFERÊNCIAS
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tura orgânica. The Trophobiosis Theory based
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organic agriculture practices. Revista Brasileira
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