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Escola Estadual de Ensino Médio Vital Brasil

Câncer Cérvico-uterino

Angélica Soares
Dhouglas Silva
João G. Bromirsky
Vitória Luiz

Cachoeira do Sul - RS
2023
Angélica Soares
Dhouglas Silva
João G. Bromirsky
Vitória Luiz

Câncer Cérvico-uterino

Trabalho de iniciação científica


apresentado na Escola Vital Brasil,
com o intuito de aprender a fazer
trabalhos científicos.
Orientador: André Freitas

Cachoeira do Sul-RS
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 4
1. Classificação do câncer:................................................................................................... 5
1.1 Estágio do câncer uterino:.............................................................................................. 5
1.2 Estágio do câncer............................................................................................................ 6
2. Sintomas do Câncer...........................................................................................................7
3. Como ocorre o câncer de colo do útero:......................................................................... 7
4. Forma de prevenir o câncer:............................................................................................. 8
4.1 Dicas para prevenir:.........................................................................................................8
5. Os principais fatores de risco para o câncer do colo do útero incluem:..................... 9
6. Diagnóstico:........................................................................................................................9
7. Tratamento:.........................................................................................................................9
8. Dados e números sobre câncer do colo do útero:....................................................... 10
9. Conclusão......................................................................................................................... 13
10. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................... 14
11. ANEXOS.......................................................................................................................... 15
12. METODOLOGIA.............................................................................................................. 16
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INTRODUÇÃO

O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada


principalmente pelo HPV, O colo do útero é a parte inferior do útero que se abre na
vagina. O câncer é muito comum nas mulheres. O vírus HPV provoca alterações
nas células cervicais que podem se transformar em câncer ao longo do tempo. A
principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou
mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo
na ausência de penetração vaginal ou anal. Segundo o INCA (Instituto Nacional de
Câncer) a incidência do Câncer de Colo no Brasil no ano de 2022 foi estimulado em
16.710 casos novos, o que representa um risco de considerado de 15,38 casos a
cada 100 mil mulheres. No Brasil, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero,
ajustada pela população mundial, foi de 4,60. Óbitos/100 mil mulheres, em 2020
(INCA, 2020). Na série histórica das taxas de mortalidade do Brasil e regiões, é
possível observar que é na região Norte que se evidenciam as maiores taxas do
país, com nítida tendência temporal de crescimento entre 2000 e 2017. Taxas de
mortalidade por câncer do colo do útero, ajustada por idade pela população mundial.
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1. Classificação do câncer:

No Brasil, excluídos os de tumores de pele não melanoma, o câncer do colo


do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Em seus estágios
iniciais, o câncer de colo do útero geralmente não apresenta sintomas. As lesões
mais avançadas podem apresentar:

● Secreção, corrimento ou sangramento vaginal incomum


● Sangramento leve, fora do período menstrual
● Sangramento ou dor após a relação sexual, ducha íntima ou exame
ginecológico

1.1 Estágio do câncer uterino:

Estágio 1 Tumor Limitado ao Colo

Ia Componente invasivo identificado apenas


microscopicamente

Ia1 Invasão estromal < 3mm em profundidade e <


5mm em largura

Ia2 Invasão estromal > 3mm e > 5mm em


profundidade e > 7mm em largura

Ib Lesão clinicamente confinada ao colo

Ib1 Tumor menor de 4cm

Ib2 Tumor maior de 4cm

Estágio II Tumor invade a vagina e/ou os paramétrios

IIa Lesão estende-se á vagina sem atingir o ⅓ inferior

IIb Lesão infiltra os paramétrios sem atingir a parede


pélvica

Estágio III Tumor invade a vagina e/ou os paramétrios distais


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IIIa Lesão infiltra o ⅓ inferior da vagina

IIIb Lesão infiltra os paramétrios até a parede pélvica


ou produz alteração à Urografia excretora

Estágio IV Tumor infiltra estruturas extra-uterinas

IVa Lesão infiltra a bexiga e/ou o reto

IVb Comprometimento de estruturas extra-pélvicas

1.2 Estágio do câncer

Estágios Ib e lla

São considerados estágios iniciais, podem ser tratados por cirurgia ou


radioterapia com alto grau de sucesso e os resultados de ambas modalidades são
similares. A cirurgia é preferível na paciente jovem pela possibilidade de
preservação dos ovários e manutenção da função hormonal .

Estágio IIb

Embora alguns casos selecionados possam ser tratados por cirurgia, a


maioria dos pacientes é tratada por radioterapia.

Estágio IIIa e IIb

Tumores do Estágio III constituem enfermidade avançada e não são passíveis de


cirurgia. São tratados por radioterapia exclusiva com resultados pobres.

Estágio IV

É habitualmente tratado por radioterapia exclusiva. A cirurgia pode ser


empregada em casos selecionados mas consiste na exenteração pélvica. A
evolução da técnica operatória tem possibilitado a realização de exenterações
posteriores com a conservação do esfincter anal e exenterações anteriores com
reconstrução de neo-bexiga e preservação da função urinária.
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2. Sintomas do Câncer

Os sintomas do câncer uterino podem variar de acordo com o estágio da


doença e podem incluir:
Sangramento vaginal anormal: O sintoma mais comum do câncer uterino é o
sangramento vaginal anormal, que pode ocorrer entre os períodos menstruais, após
a menopausa ou em mulheres que já não têm menstruação.

● Sangramento após a relação sexual: O câncer uterino também pode causar


sangramento após a relação sexual.

● Dor pélvica: Algumas mulheres com câncer uterino podem experimentar dor
na região pélvica. Isso pode ser persistente ou intermitente.

● Dor durante a micção: Em casos avançados, o câncer uterino pode causar


dor ao urinar.

● Dor durante as relações sexuais: Mulheres com câncer uterino também


podem sentir dor durante as relações sexuais, conhecida como dispareunia.

● Sensação de pressão ou desconforto no abdômen: O câncer uterino pode


causar uma sensação de pressão ou desconforto na região abdominal.

É importante lembrar que esses sintomas não são exclusivos do câncer


uterino e podem ser causados por outras condições ginecológicas. Se você estiver
preocupada com algum desses sintomas, é fundamental consultar um médico para
um diagnóstico adequado.

3. Como ocorre o câncer de colo do útero:

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado


pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV,
chamados de tipos oncogênicos.
A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes
não causa doença. Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem
evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame
preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase
totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame
preventivo.
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4. Forma de prevenir o câncer:

A principal forma de prevenção, entretanto, é a vacina contra o HPV. O


Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina
tetravalente contra o HPV para meninas e em 2017, para meninos. Esta vacina
protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

4.1 Dicas para prevenir:

Não fumar:
Essa é a regra mais importante para prevenir o câncer, principalmente o
câncer de pulmão, cavidade oral, laringe, faringe, esôfago e bexiga.

Ter uma alimentação adequada e saudável:


Ter uma alimentação adequada e saudável contribui para a prevenção do
câncer. Para isso é importante que a alimentação seja baseada em alimentos in
natura ou minimamente processados (como frutas, legumes, verduras, cereais
integrais, feijões e outros), e evitar os alimentos ultraprocessados.

Ter um peso saudável:


Manter o peso dentro dos limites saudáveis e evitar o ganho de peso na vida
adulta é uma recomendação importante para se proteger contra o câncer.

Praticar atividade física:

Manter o corpo em movimento ajuda a prevenir doenças e a prática regular


de atividade física está associada à redução do risco do desenvolvimento de vários
cânceres.

Fazer o exame preventivo do câncer do colo do útero:

Mulheres entre 25 e 64 anos devem fazer o exame preventivo do câncer do


colo do útero a cada três anos, após os dois exames realizados com intervalo anual
com resultados negativos. As alterações das células do colo do útero são
descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como
Papanicolau), e o câncer do colo do útero tem maiores chances de cura quando
diagnosticado precocemente.
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Tomar a vacina contra o HPV:

Complementando o acompanhamento periódico por meio do exame


citopatológico/Papanicolau, a vacinação contra o HPV (sigla em inglês para
Papilomavírus Humano), disponível no SUS, faz parte das ações de prevenção do
câncer do colo do útero, fornecendo imunidade e sendo uma importante ferramenta
de prevenção da doença.

Vacinar contra a hepatite B:

O câncer de fígado está relacionado à infecção pelo vírus causador da


hepatite B e a vacina é um importante meio de prevenção deste câncer.

5. Os principais fatores de risco para o câncer do colo do útero


incluem:

● Infecção pelo HPV: principalmente com os tipos de alto risco, como HPV 16 e
18.
● Início da atividade sexual em idade precoce.
● Ter múltiplos parceiros sexuais.
● Sistema imunológico enfraquecido.
● Tabagismo.
● Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais.
● Histórico de infecções sexualmente transmissíveis.

6. Diagnóstico:
O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento bem-sucedido do
câncer do colo do útero. O exame de Papanicolau, ou citologia cervical, é um teste
de triagem que permite detectar alterações nas células do colo do útero antes de se
tornarem cancerosas. Se forem encontradas células anormais, pode ser
recomendada uma colposcopia e biópsia para confirmar o diagnóstico.

7. Tratamento:
O tratamento do câncer do colo do útero depende do estágio da doença e
pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas
abordagens. É fundamental que as mulheres façam exames de rotina, como o
Papanicolau, e recebam a vacina contra o HPV.
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● Cirurgia: A cirurgia é frequentemente o tratamento principal para o câncer


uterino. A histerectomia total, que envolve a remoção do útero, é a cirurgia
mais comum. Dependendo do estágio do câncer e de outros fatores, também
podem ser removidos os ovários, as trompas de Falópio e os gânglios
linfáticos próximos.

● Radioterapia: A radioterapia usa radiação de alta energia para destruir


células cancerosas ou impedir seu crescimento. Pode ser usada antes da
cirurgia para encolher o tumor, depois da cirurgia para matar células
cancerosas remanescentes ou como tratamento principal quando a cirurgia
não é uma opção.
● Quimioterapia: A quimioterapia usa medicamentos para matar as células
cancerosas ou impedir seu crescimento. Pode ser administrada antes da
cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, após a cirurgia para destruir células
cancerosas remanescentes ou como tratamento principal quando a cirurgia
não é uma opção.

● Terapia hormonal: Em alguns casos, a terapia hormonal pode ser usada para
tratar o câncer uterino. Isso envolve a administração de medicamentos que
afetam os níveis hormonais no corpo para impedir o crescimento das células
cancerosas.

● Imunoterapia: A imunoterapia é uma abordagem relativamente nova no


tratamento do câncer e envolve o uso de medicamentos para estimular o
sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerosas.

● Terapia-alvo: A terapia-alvo envolve o uso de medicamentos que visam


especificamente certas características das células cancerosas para
interromper seu crescimento e sobrevivência.

É importante ressaltar que o tratamento do câncer uterino é individualizado


para cada paciente. O médico especialista em câncer (oncologista) avaliará o
estágio da doença e outros fatores para determinar o plano de tratamento mais
adequado.
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8. Dados e números sobre câncer do colo do útero:

As ações de controle do câncer do colo do útero devem ser monitoradas e


avaliadas, de forma contínua, a fim
de se identificar os avanços e também as dificuldades e limites a serem superados
na organização da linha de
cuidado dessa neoplasia.
Diversos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) e
pesquisas de âmbito nacional podem contribuir com dados úteis nesse processo.
Esta seção do site do Controle do Câncer do Colo do Útero apresenta dados atuais,
em perspectiva histórica, oriundos de vários sistemas de informação, como o
Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), o Sistema de Informação de Mortalidade
(SIM), o Sistema de Informação do Câncer (Siscan) e de inquéritos nacionais
como o Vigitel Brasil e a Pesquisa Nacional de Saúde.
Apresenta-se aqui uma visão nacional, por regiões e estados, com o objetivo
de contribuir nos esforços de planejamento e avaliação das ações de controle do
câncer do colo do útero, nas várias esferas. ( anexo 2)
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9. Conclusão

Conclui-se que o Cancer Cérvico Uterino é uma doença genital que ocorre
nas mulheres por causa do virús HPV com diversas fases e variações
transmissivel a partir de atos sexuais,é uma doença possivel de se previnir
mas, com uma taxa alta de fatalidade a quem é afetado, além de que, seu
tratamento é extremamente perigoso e pode resultar em morte certa se o
tratamento contra o Cancer Cérvici Uterino não for executado precisamente
no paciente,Conclui-se também que no Brasil esses casos não costumam ser
comuns de acordo com as pesquisas feitas sobre o Cancer Cérvico Uterino.
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10. BIBLIOGRAFIA

https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/cancer-do-colo-do-ute
ro
https://www.preparaenem.com/amp/biologia/cancer-colo-utero.htm

https://www.sanarmed.com/cancer-de-colo-de-utero-como-prevenir-colunistas

https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/cancer-do-colo-do-utero

https://www.sanarmed.com/cancer-de-colo-de-utero-como-prevenir-colunistas

https://www.preparaenem.com/amp/biologia/cancer-colo-utero.htm

https://ada.com/pt/conditions/cervical-cancer/

Carlos Eduardo Mattos Da Cunha Andrade; Marcelo Andrade Vieira; Ricardo Dos Reis;
Lucélia Maria Duavy; Fátima Lucia Ramos Batista; Maria Salete Bessa Jorge ; João Bosco
Feitosa dos Santos; Ferla Maria Simas Bastos Cirino; Lúcia Yasuko Izumi Nichiata; Ana
Luiza Vilela Borges; Lucélia Maria Duavy; Fátima Lucia Ramos Batista; Maria Salete Bessa
Jorge; João Bosco Feitosa dos Santos; Scheila Frigato; Luiza Akiko Komura Hoga

Instituto Nacional de Câncer, Dados e Números Sobre Câncer Do Colo Do Ùltero, Rio de
Janeiro, 2023
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11. ANEXOS

1.
2.

Como ocorrer o câncer colo uterino:

3.
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12. METODOLOGIA

Foi feito diversas pesquisas de fontes diferentes para indicar e apontar os efeitos e
doenças que o Câncer Cérvico Uterino pode causar além de foi pesquisado a taxa
de mortalidade no Brasil e os Multiestágios e variações que o HPV causa em uma
mulher caso aconteça o Câncer Cervical Uterino

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