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Segurança do Trabalho
Professor Mestre Especialista
Yutaka Mario Kobayashi Júnior
Diretor Geral
Gilmar de Oliveira
Diretor Administrativo
Eduardo Santini
UNIFATECIE Unidade 3
Web Designer Rua Pernambuco, 1.169,
Thiago Azenha Centro, Paranavaí-PR
(44) 3045 9898
UNIFATECIE Unidade 4
BR-376 , km 102,
Saída para Nova Londrina
FICHA CATALOGRÁFICA Paranavaí-PR
FACULDADE DE TECNOLOGIA E (44) 3045 9898
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Núcleo de Educação a Distância;
JÚNIOR, Yutaka Mario Kobayashi. www.fatecie.edu.br
Introdução à Segurança do Trabalho.
Yutaka. Mario Kobayashi Júnior.
Paranavaí - PR.: Fatecie, 2020. 116 p.
As imagens utilizadas neste
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária livro foram obtidas a partir
Zineide Pereira dos Santos. do site ShutterStock
AUTOR
UNIDADE I....................................................................................................... 6
Segurança do Trabalho: Definições e Organização
UNIDADE II.................................................................................................... 40
Saúde e Segurança Ocupacional e sua Fiscalização
UNIDADE III................................................................................................... 71
Segurança do Trabalho na Indústria da Construção
UNIDADE IV................................................................................................... 94
Trabalho em Condições Inseguras e Sinalização
UNIDADE I
Segurança do Trabalho: Definições e
Organização
Prof. Me. Esp. Yutaka M. Kobayashi Júnior
Plano de Estudo:
● Segurança do Trabalho- Introdução
● CIPA
● SESMT
● Acidente de Trabalho
● Higiene do Trabalho
● Riscos Ambientais
Objetivos de Aprendizagem:
● Compreender o que é a segurança do trabalho e sua importância para os
colaboradores.
● Aprender sobre o papel e as responsabilidades de cada indivíduo ou empresa.
● Capacitar para o bom desempenho das boas práticas de segurança do trabalho.
6
INTRODUÇÃO
Olá,
Esta unidade foi preparada especialmente para você. Você sabe do que essa dis-
ciplina se refere? Você conhece alguém que já sofreu um acidente de trabalho? Alguém
que já levou um choque operando algum maquinário ou até mesmo escorregou num piso
molhado? Já ouviu falar naquela pessoa que sofreu um acidente de carro enquanto viajava
a trabalho? Você conhece algum empresário que teve a produção interrompida devido à
um acidente de trabalho? Pois é, os acidentes de trabalho acontecem em grande escala
no Brasil, isso pode ser considerada uma questão cultural e ao mesmo tempo de muita
imprudência, sabe por quê? Alguma vez você viu uma pessoa em cima de um telhado sem
equipamento nenhum de segurança? Ou então alguém operando equipamento de solda
sem utilizar a máscara de solda? Tenho certeza que sim, essas atitudes fazem do Brasil o
4º país em maior número de acidentes de trabalho no mundo.
Seja bem-vindo à esta unidade, espero que este conteúdo seja enriquecedor para
sua carreira profissional.
1.1 Objetivo
A disciplina de Higiene e Segurança do Trabalho tem como objetivo instruir os
alunos sobre medidas preventivas de exercer suas atividades profissionais e de seus
colaboradores de forma adequada e segura, a fim de eliminar ou mitigar os efeitos de
fatores perigosos que conduzem ao acidente e as doenças ocupacionais. Aproveite este
material, ele te ajudará a se tornar um profissional de atitudes responsáveis, com ações
que não colocam em risco sua integridade física e dos demais profissionais da empresa
que trabalha. Materiais de apoio serão sugeridos no decorrer da apostila, siga atentamente
cada indicação.
1.2 Definição
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de
Segurança do Trabalho compõe-se de:
== Normas Regulamentadoras;
== Leis complementares;
== Convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratifica-
das pelo Brasil;
== Convenções coletivas (sindicatos).
1.4 Acidente
Qualquer acontecimento trágico, infeliz que ocasione dano, perda, dor ou morte.
REFLITA
Ás vezes um segundo basta para fazer uma escolha; e o resto da vida é insuficiente
para corrigir o que poderia ter sido evitado.
Fonte: http://www.e-medoffice.com.br/treinamentos_8_8.html
2.1 Objetivo
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a pre-
venção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do traba-
lhador.
2.2 Constituição
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento
as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração
direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem
como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através
de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover
o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambien-
te e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do
mesmo.
2.3 Organização
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-5:2019.
== Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles
designados.
== Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
== O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem
decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no
Quadro I da NR-5:2019, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos nor-
mativos de setores econômicos específicos.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.
SAIBA MAIS
Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2019/04/cipa-instrumento-essencial-para-a-
-reducao-de-acidentes-de-trabalho
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf
2.4 Atribuições
A CIPA terá por atribuição:
== Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos;
== Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho;
== Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de pre-
venção necessárias;
== Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho;
== Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas;
== Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no tra-
balho;
3.5.1 Individual
É aquele em que o estabelecimento se enquadra (de acordo com o número de
empregados e o grau de risco de sua atividade principal) no Quadro 2 da NR-4:2016.
3.5.2 Centralizado
Quando a empresa possui mais de um estabelecimento e constitui um SESMT
centralizado para que atenda a todos os estabelecimentos, nesse caso o dimensionamento
deverá ser feito através da soma do número de colaboradores e do grau de risco mais alto.
Isto é possível somente caso a distância entre os estabelecimentos seja igual ou inferior a
5 Km.
3.5.3 Comum
A empresa que contratar outras empresas para prestar serviços em seu estabele-
cimento pode constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas,
sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
3.5.4 Sazonal
Temos apenas um caso previsto pela NR-4:2016. Quando as empresas operam
em regime sazonal, o SESMT deve ser dimensionado utilizando a média aritmética de
trabalhadores do ano civil anterior.
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf
REFLITA
Um operador de máquinas sofreu um acidente de trabalho ao operar uma guilhotina com
o equipamento em pleno funcionamento, pode-se dizer que o acidente foi causado por
uma negligência, imprudência ou imperícia?
Fonte: Autor.
5.3 Vestiários
Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando:
== A atividade exija a utilização de vestimentas de trabalho ou que seja imposto o
uso de uniforme cuja troca deva ser feita no próprio local de trabalho; ou
== A atividade exija que o estabelecimento disponibilize chuveiro.
== Os vestiários devem ser dimensionados em função do número de trabalhadores
que necessitam utilizá-los, até o limite de 750 (setecentos e cinquenta) trabalha-
dores, conforme o seguinte cálculo: área mínima do vestiário por trabalhador =
1,5 - (nº de trabalhadores / 1000).
== Em estabelecimentos com mais de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhado-
res, os vestiários devem ser dimensionados com área de, no mínimo, 0,75m²
(setenta e cinco decímetros quadrados) por trabalhador.
Os vestiários devem:
== Ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;
== Ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável;
== Ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;
== Ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível com o
de trabalhadores; e
== Dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de trancamento.
== É admitido o uso rotativo de armários simples entre usuários, exceto nos casos
em que estes sejam utilizados para a guarda de Equipamentos de Proteção
5.5 Cozinhas
Quando as empresas possuírem cozinhas, estas devem:
== Ficar anexas aos locais para refeições e com ligação para os mesmos;
== Possuir pisos e paredes revestidos com material impermeável e lavável;
== Dispor de aberturas para ventilação protegidas com telas ou ventilação exaus-
tora;
== Possuir lavatório para uso dos trabalhadores do serviço de alimentação, dispon-
do de material ou dispositivo para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos,
proibindo-se o uso de toalhas coletivas;
== Ter condições para acondicionamento e disposição do lixo de acordo com as
normas locais de controle de resíduos sólidos; e
== Dispor de sanitário próprio para uso exclusivo dos trabalhadores que manipulam
gêneros alimentícios, separados por sexo.
== Em câmaras frigoríficas devem ser instalados dispositivos para abertura da por-
ta pelo lado interno, garantida a possibilidade de abertura mesmo que trancada
pelo exterior.
5.6 Alojamento
Alojamento é o conjunto de espaços ou edificações, composto de dormitório, insta-
lações sanitárias, refeitório, áreas de vivência e local para lavagem e secagem de roupas,
sob responsabilidade do empregador, para hospedagem temporária de trabalhadores.
Os dormitórios dos alojamentos devem:
== Ser mantidos em condições de conservação, higiene e limpeza;
== Ser dotados de quartos;
== Dispor de instalações sanitárias, respeitada a proporção de 01 (uma) instalação
sanitária com chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores hospedados ou fração;
e
== Ser separados por sexo.
== As instalações sanitárias devem estar localizadas a uma distância máxima de
50 m.
Os quartos dos dormitórios devem:
== Possuir camas correspondente ao número de trabalhadores alojados no quarto,
vedado o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical, e ter espaçamentos
vertical e horizontal que permitam ao trabalhador movimentação com segurança;
== Possuir colchões certificados pelo INMETRO;
== Possuir colchões, lençóis, fronhas, cobertores e travesseiros limpos e higieniza-
dos, adequados às condições climáticas;
== Possuir ventilação natural, devendo esta ser utilizada conjuntamente com a
ventilação artificial, levando em consideração as condições climáticas locais;
== Possuir capacidade máxima para 8 (oito) trabalhadores;
== Possuir armários;
== Ter, no mínimo, a relação de 3,00 m² (três metros quadrados) por cama simples
ou 4,50 m² (quatro metros e cinquenta centímetros quadrados) por beliche, em
ambos os casos incluídas a área de circulação e armário; e
== Possuir conforto acústico conforme NR-17:2018.
== As camas superiores dos beliches devem ter proteção lateral e escada fixas à
estrutura.
6.1 Diretrizes
São diretrizes do PCMSO:
== Rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;
== Detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;
== Definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas
determinadas;
== Subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de preven-
ção adotadas na organização;
== Subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e
sua relação com os riscos ocupacionais;
== Subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de traba-
lho que possam comprometer sua saúde;
== Subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de
acordo com a regulamentação pertinente;
== Subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;
== Acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa
ser especialmente afetado pelos riscos ocupacionais;
== Subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;
== Subsidiar ações de readaptação profissional;
== Controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacio-
nais, sempre que houver recomendação do Ministério da Saúde.
6.2 Responsabilidades
Compete ao empregador:
== Garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO;
== Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
== Indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO.
6.4 Documentação
Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em pron-
tuário médico individual sob a responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, ou
do médico responsável pelo exame, quando a organização estiver dispensada de PCMSO.
7.4.1 Do empregador:
== Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituição.
SAIBA MAIS
Para mais informações sobre Segurança e Higiene no trabalho, você pode consultar no
seguinte endereço:
https://segurancadetrabalho.com.br/
Caro aluno, chegamos ao final dessa apostila e até aqui você pôde se instruir a
respeito do que é a Segurança do Trabalho, a constituição e organização da CIPA e do
SESMT, e alguns fatores essenciais para manter boas práticas que possam mitigar os ris-
cos de acidente do trabalho. Você viu também as normas de higiene do trabalho, para que
haja um ambiente apropriado para execução dos serviços contratados dos colaboradores.
Nesta unidade foi apresentado também diretrizes e requisitos para o desenvolvi-
mento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO nas organiza-
ções, com o objetivo de proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação
aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de
Risco - PGR da organização.
Por fim, esta unidade abordou a Norma Regulamentadora – NR-9:2020 que es-
tabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os em-
pregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente con-
trole da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente
de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
LIVRO
Título: CIPA
Autor: Nestor Waldhelm Neto
Editora: Viena
Sinopse: A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças relaciona-
das ao trabalho. Suas ações devem buscar conciliar o trabalho com
a preservação da vida e a promoção da saúde dos trabalhadores
da empresa em que atuam. O livro CIPA – NR 5 Implementando e
Mantendo apresenta um conteúdo dinâmico com itens importantes
e que devem ser conhecidos por profissionais da área. O livro está
dividido em doze capítulos que permitem ao leitor conhecer gra-
dativamente os tópicos abordados sobre a atuação da CIPA nas
empresas. Entre os tópicos abordados destacam-se: a segurança
no trabalho; as Normas Regulamentadoras (NRs) e as leis rela-
cionadas à segurança e saúde ocupacional; os conceitos básicos
sobre a CIPA; a obrigatoriedade, os objetivos, a composição e os
tipos de CIPA; a organização e as atribuições dos membros da co-
missão; como montar uma CIPA; o treinamento para os membros;
orientações sobre ergonomia; dicas e a importância da avaliação
dos potenciais riscos para o trabalhador; os equipamentos de pro-
teção individual e coletiva; a obrigatoriedade e a certificação dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); a responsabilidade
do empregador e do trabalhador em relação aos EPIs; o Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho (SESMT); conceito, tipos de acidente de trabalho e a
importância da prevenção; orientações para empresa e para o
trabalhador quanto aos acidentes de trabalho;
FILME/VÍDEO
Título: Premonição 2
Ano: 2003
Sinopse: Kimberly está na estrada com amigos quando tem a
visão de um acidente com inúmeros carros e mortes, inclusive
a sua. Apavorada, ela para na tentativa de evitar a ocorrência.
Mas, infelizmente, o acidente acontece. Contudo, algumas das
pessoas que deveriam ter morrido acabam se salvando. E é aí que
o pesadelo começa. Agora, a morte voltará para levar, um a um,
todos aqueles que tiveram o traçado de seu destino alterado pela
premonição da garota.
Plano de Estudo:
● Atividades e Operações Insalubres;
● Atividades e Operações Perigosas;
● Ergonomia;
● Fiscalização e Penalidades;
● Sinalização de Segurança.
Objetivos de Aprendizagem:
● Compreender o que é uma atividade insalubre, níveis de insalubridade e tempo de
exposição máximo para executar essa tarefa.
● Aprender o que é a periculosidade, identificar operações perigosas e valor de
remuneração ao colaborador por essa exposição ao risco.
● Capacitar para fatores importantes de postura ergonômica em atividades profissionais.
● Apresentar o modo de sinalização adequado, funcionamento da fiscalização e as
respectivas penalidades de não cumprimento das NR’s.
40
INTRODUÇÃO
Olá,
Nesta unidade iremos estudar sobre alguns fatores que influenciam na saúde e
segurança ocupacional do colaborador, como reduzi-los ou neutralizá-los a fim de garantir
a saúde e integridade física do colaborador e evitar doenças ocupacionais.
Será apresentado a você também formas de reduzir os riscos de acidente de tra-
balho através de sinalizações de segurança que garantem ao colaborador um ambiente de
trabalho com condições mais seguras para desempenho de suas atividades.
A fiscalização e devidas penalidades serão os temas finais desta unidade, eles
garantem o melhor cumprimento das normas regulamentadoras em uma determinada em-
presa, e são essenciais para a defesa dos direitos do colaborador e do empregador.
Bons estudos!
1.1 Introdução
A palavra insalubre vem do latim e significa tudo aquilo que origina doença sendo
que a insalubridade é a qualidade de insalubre;
O Ministério do Trabalho aprova o quadro das atividades e operações insalubres e
adota normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância
aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado
a esses agentes.
1.2 Objetivo
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
● 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
● 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
● 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
SAIBA MAIS
Fonte: https://www.dicio.com.br/insalubre/
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf
Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos
que não estejam adequadamente protegidos.
Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a
ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma
que, se a soma das seguintes frações: C1/T1+ C2/T2 + C3/T3 + ... + Cn/Tn exceder a
unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância. Na equação acima, Cn indica
o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a
máxima exposição diária permissível a este nível.
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,
contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco
grave e iminente.
A taxa metabólica deve ser estimada com base na comparação da atividade reali-
zada pelo trabalhador com as opções apresentadas no Quadro 3.
Caso uma atividade específica não esteja apresentada no Quadro 3, o valor da taxa
metabólica deverá ser obtido por associação com atividade similar do referido Quadro.
São caracterizadas como insalubres as atividades ou operações realizadas em
ambientes fechados ou ambientes com fonte artificial de calor sempre que o IBUTG (médio)
medido ultrapassar os limites de exposição ocupacional estabelecidos com base no Índice
de Bulbo Úmido Termômetro de Globo apresentados no Quadro 1 ( ) e determi-
nados a partir da taxa metabólica das atividades, apresentadas no Quadro 2, ambos do
anexo nº3.
O Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio - e a Taxa Metabólica
Média - , a serem considerados na avaliação da exposição ao calor, devem ser aqueles
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf
1.3.5 Frio
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em
locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a
proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.
1.3.6 Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com
umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão conside-
radas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf
1.4.3 Mercúrio
== Insalubridade de grau máximo
Fabricação e manipulação de compostos orgânicos de mercúrio.
SAIBA MAIS
Os agentes de risco são classificados por cores de identificação, sendo os agentes fí-
sicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes representados pelas respectivas
cores: verde, vermelho, marrom, amarelo e azul.
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16-atualizada-2019.pdf
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16-atualizada-2019.pdf
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16-atualizada-2019.pdf
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16-atualizada-2019.pdf
4.1 Fiscalização
A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto nos Decretos n.º
55.841, de 15/03/65, e n.º 97.995, de 26/07/89, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º da
Lei n.º 7.855, de 24/10/89 e nesta Norma Regulamentadora.
Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer docu-
mentos, quer de pormenorização de fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo,
no exercício das funções de inspeção do trabalho, o agente de inspeção do trabalho usar
de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessários à comprovação da infração.
O agente da inspeção do trabalho deverá lavrar o respectivo auto de infração à
vista de descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares contidos nas Normas
Regulamentadoras urbanas e rurais, considerando o critério da dupla visita, elencados no
Decreto n.º 55.841, de 15/03/65, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855,
de 24/10/89.
O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar
os empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas.
Poderão ainda os agentes da inspeção do trabalho lavrar auto de infração pelo
descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do
trabalhador, à vista de laudo técnico emitido por engenheiro de segurança do trabalho ou
médico do trabalho, devidamente habilitado.
4.3 Penalidades
As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde
do trabalhador terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação
de multas (Anexo I), obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das
infrações (Anexo II) da Norma Regulamentadora 28.
Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifí-
cio ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art. 201,
parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos:
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-28-atualizada-2020.pdf
REFLITA
Quanto tempo leva para sinalizar possíveis riscos de acidentes? Os acidentes podem
deixar marcas que o tempo não apaga.
Fonte: autor
Caro aluno, chegamos ao fim de mais uma unidade, até aqui você já aprendeu itens
essenciais que podem garantir a segurança e saúde ocupacional do colaborador, aprendeu
sobre as fiscalizações e penalidades que garantem os direitos dos colaboradores e do
empregador.
Espero que essa unidade tenha sido de grande aproveitamento em sua carreira
profissional. Nas próximas unidades você estudará sobre a segurança do trabalho de sua
área de atuação, até breve.
LIVRO
Título: Noções básicas de direito: para Técnicos em Segurança do
Trabalho
Autor: Diva Barbosa Nunes
Editora: Difusão
Sinopse: Sabe-se que não é pré-requisito ser advogado para exer-
cer a profissão de Técnico em Segurança do Trabalho. No entanto,
o profissional desta área precisa ter conhecimentos básicos da
legislação a fim de desempenhar seu papel e ainda garantir sua
integridade profissional. O livro Noções Básicas de Direito para
Técnicos em Segurança do Trabalho nasceu com este propósito.
É um instrumento de apoio que traz aspectos fundamentais das
normas jurídicas para estudantes, professores e demais interessa-
dos em assimilar uma visão abrangente do mundo preventivo, uma
vez que facilita o entendimento dos conceitos éticos, filosóficos,
aspectos criminais e da responsabilidade civil. Nele você poderá
encontrar respostas para questões do dia a dia de sua atividade,
sem ter que buscar inúmeros tratados e códigos.
FILME/VÍDEO
Título: Fábrica de Loucuras
Ano: 1986
Sinopse: Quando uma fábrica de automóveis localizada em uma
pequena cidade americana é fechada, um pânico generalizado
toma conta do lugar, pois a maioria dos habitantes trabalha na fá-
brica. Até que um funcionário (Michael Keaton) vai até Tóquio, na
tentativa de convencer os japoneses a assumirem a fábrica. Eles
concordam com a proposta, mas como os métodos de trabalho
oriental e ocidental são bem distintos, um choque cultural se torna
inevitável.
Plano de Estudo:
● Condições de Segurança e Saúde no trabalho na Indústria da Construção
Objetivos de Aprendizagem:
● Compreender o que é necessário para a segurança do trabalho na construção.
● Aprender sobre o papel e as responsabilidades de cada colaborador ou empresa.
● Instruir sobre manuseio de determinadas máquinas.
● Orientar as medidas de segurança para operações específicas.
71
INTRODUÇÃO
Olá,
Esta unidade aborda a Segurança do Trabalho em sua área de atuação, nela você
poderá tomar conhecimento de exigências específicas para ambientes de trabalho que
farão parte de sua carreira. Dentre todos os itens, você verá com maior ênfase como de-
verá ser a organização e funcionamento de canteiros de obras, bem como documentos e
planejamentos obrigatórios para que se cumpra as exigências da norma regulamentadora
NR-18:2020.
Como você pode observar a norma sofreu alterações recentemente, e todo o con-
teúdo apresentado nesta apostila está atualizado. Espero que você faça um bom aproveito
dessa unidade, ela foi prepara com carinho para sua capacitação profissional.
Bons estudos!
1.1 Introdução
Esta norma se aplica às atividades da indústria da construção e às atividades e
serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral e de
manutenção de obras de urbanização.
1.2 Objetivo
Esta Norma Regulamentadora - NR tem o objetivo de estabelecer diretrizes de
ordem administrativa, de planejamento e de organização, que visam à implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e
no meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
SAIBA MAIS
Esta unidade aborda apenas a NR18:2020 de uma forma reduzida, e cita alguns itens
de outras normas regulamentadoras de Segurança do Trabalho, para acesso na ín-
tegra de todas as normas, acesse o site ENIT- Inspeção do Trabalho, disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/
sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default
1.4.2.1 Chuveiros
== A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m², com
altura de 2,10m do piso.
== Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que
assegure o escoamento da água para a rede de esgoto e ser material antiderra-
pante ou provido de estrados de madeira.
== Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individual ou coletivo, dispondo
de água quente.
== Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a
cada chuveiro.
1.4.2.2 Vestiários
Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores
que não residem no local.
A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da
obra, sem ligação direta como local destinado às refeições.
Os vestiários devem:
== Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
== Ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
== Ter cobertura que proteja contra as intempéries;
== Ter área de ventilação correspondente a 1/10 da área do piso;
== Ter iluminação natural e/ou artificial;
== Ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado;
== Ser mantido em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
== Ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura míni-
ma de 0,30m.
1.9 Carpintaria
A serra circular deve atender às disposições a seguir:
== Ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior
e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material
metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimen-
sionamento suficiente para a execução das tarefas;
== Ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
== As transmissões de força mecânica devem estar protegidas por anteparos fixos
e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma.
== Ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor.
== A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura
capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.
As torres de andaimes, quando não estaiadas ou não fixadas à estrutura, não po-
dem exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio.
Os andaimes devem possuir registro formal de liberação de uso assinado por pro-
fissional qualificado em segurança do trabalho ou pelo responsável pela frente de trabalho
ou da obra.
A superfície de trabalho do andaime deve ser resistente, ter forração completa,
ser antiderrapante, nivelada e possuir travamento que não permita seu deslocamento ou
desencaixe.
Em relação ao andaime e à plataforma de trabalho, é proibido:
== Utilizar andaime construído com estrutura de madeira, exceto quando da impos-
sibilidade técnica de utilização de andaimes metálicos;
== Retirar ou anular qualquer dispositivo de segurança do andaime;
== Utilizar escadas e outros meios sobre o piso de trabalho do andaime, para atingir
lugares mais altos.
REFLITA
A melhor forma de evitar a frase “Eu já ia avisar” é AVISANDO.
Fonte: autor
1.14 Capacitação
A capacitação dos trabalhadores da indústria da construção será feita de acordo
com o disposto na NR-01:2020.
A capacitação, quando envolver a operação de máquina ou equipamento, deve ser
compatível com a máquina ou equipamento a ser utilizado.
Os treinamentos devem ser realizados em local que ofereça condições mínimas de
conforto e higiene.
Os treinamentos devem possuir avaliação de modo a aferir o conhecimento adqui-
rido pelo trabalhador, exceto para o treinamento inicial.
É proibido o uso de chave do tipo comutadora e/ou reversora para comando elétrico
de subida, descida ou parada.
As torres dos elevadores devem ser montadas de maneira que a distância entre a
face da cabine e a face da edificação seja de, no máximo, 0,2 m (vinte centímetros).
Em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser instalada barreira
(cancela) que tenha, no mínimo, 1,8 m (um metro e oitenta centímetros) de altura, impedin-
do que pessoas exponham alguma parte de seu corpo no interior da mesma.
A barreira (cancela) da torre do elevador deve ser dotada de dispositivo de inter-
travamento com duplo canal e ruptura positiva, monitorado por interface de segurança, de
modo a impedir sua abertura quando o elevador não estiver no nível do pavimento.
O fechamento da base da torre do elevador deve proteger todos os lados até uma
altura de pelo menos 2,0 m (dois metros) e ser dotado de proteção e sinalização, de forma
a proibir a circulação de trabalhadores através da mesma.
O elevador de materiais e/ou pessoas deve dispor, no mínimo, de:
● Cabine metálica com porta;
● Horímetro;
● Iluminação e ventilação natural ou artificial durante o uso;
● Indicação do número máximo de passageiros e peso máximo equivalente em
quilogramas;
● Botão em cada pavimento a fim de garantir comunicação única através de painel
interno de controle.
Olá,
Esta unidade abordou a Segurança do Trabalho em sua área de atuação, nela você
pôde aprender as exigências específicas para ambientes de trabalho que farão parte de sua
carreira. Você conheceu as regulamentações para áreas em comum dos colaboradores,
a importância no manuseio de máquinas, trabalho de demolições, escavações, algumas
atividades específicas, como por exemplo trabalho em altura, e outros fatores que podem
mitigar os riscos de acidente de trabalho.
Foi abordado também as documentações obrigatórias para a construção civil, bem
como os itens que devem constituir o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) e o
PCMAT (Programa de Condições e meio Ambiente de Trabalho), que devem ser elaborados
por um profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho.
LIVRO
Título: Segurança do Trabalho na Construção Civil
Autor: Antônio Nunes Barbosa Filho
Editora: Atlas
Sinopse: Em todo o mundo, a presença e o modo de atuação
da Construção Civil estão diretamente associados ao grau de
dinamismo ou pujança da economia local. Não importa onde, esta
indústria é intensa empregadora de mão de obra. Em razão dessa
característica e de muitos outros fatores, não raro, acidentes
ocupacionais de diversas gravidades, inclusive muitos fatais, têm
lugar. Mas acredita-se firmemente que esta produção pode ser
obtida sem vitimar trabalhadores. Versando a respeito de questões
técnicas e, sobretudo, na elaboração de interpretações das condi-
ções que resultam neste cenário, este livro propõe reflexões que
possam contribuir para a desconstrução desta ainda realidade, em
direção a uma produção civil intrinsecamente segura, sobretudo
com a adequada elaboração de rotinas e do gerenciamento da in-
tegridade laboral. Ao longo dos capítulos são discutidas questões
relativas à formação e participação dos trabalhadores no sistema
de saúde e segurança do trabalho, as repercussões do acidente de
trabalho, normas regulamentadoras aplicadas à construção civil,
organização do canteiro de obras, segurança do trabalho em ativi-
dades de desconstrução (demolição), em valas e escavações, nos
ambientes confinados, no trabalho em altura, na movimentação de
materiais e de pessoas, na carpintaria e no trato com ferramen-
tas manuais, entre outras. Ademais, em capítulo específico, são
apresentados relatos e discutidos alguns acidentes do segmento
recentemente acontecidos em nosso país. O livro traz ainda um
capítulo adicional com questões para estudo e aprofundamento
dos temas apresentados. Livro-texto para disciplinas relativas à
Saúde e Segurança do Trabalho, Condições de Trabalho e Meio
Ambiente e correlatas. Leitura complementar para as disciplinas
Gerenciamento da Construção Civil, Administração de Recursos
Humanos e Gestão da Competitividade. Obra de interesse para
profissionais e estudantes das áreas de Construção Civil, Saúde e
Segurança do Trabalho, Meio Ambiente, bem como para aqueles
dedicados ao Direito do Trabalho e Empresarial.
FILME/VÍDEO
Título: Acidente de trabalho: série de reportagens especiais aborda
o tema
Ano: 2015
Sinopse: 28 de abril é o Dia Nacional em Memória das Vítimas de
Acidentes e Doenças do Trabalho. O programa Jornada preparou
três reportagens especiais para abordar o tema e destacar a im-
portância da prevenção.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UaVuUNV5bK4
Plano de Estudo:
● Trabalho em Altura;
● Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;
● Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
● Mapa de Risco.
Objetivos de Aprendizagem:
● Compreender o que é necessário para operar em altura;
● Aprender o que é regulamentado para operações em ambientes confinados;
● Compreender os fatores importantes para manuseio de máquinas e equipamentos.
● Apresentar o mapa de risco e como deve ser elaborado.
94
INTRODUÇÃO
Caro Aluno,
Chegamos a unidade final dessa disciplina, nesse momento você será orientado
sobre os cuidados para operar em condições de altura e espaço confinado, além de tomar
conhecimento sobre cuidados na operação de máquinas e equipamentos. Esses fatores
influenciam muito na saúde e integridade física do colaborador.
Por fim, você será apresentado ao mapa de risco, nesse tópico você aprenderá as
simbologias e a correta representação através de um croqui do ambiente de trabalho da
empresa.
Espero que esta unidade contribua com sua aprendizagem. Bons estudos!
1.1 Introdução
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m do nível
inferior, onde haja risco de queda.
1.2 Objetivo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com
esta atividade.
1.3 Responsabilidades
REFLITA
O que você faria se visse uma pessoa sobre um telhado de uma residência em estado
molhado e sem EPI? Você alertaria sobre os riscos ou ignoraria?
Fonte: autor
2.2 Responsabilidades
Fonte: https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-33.pdf
3.1 Objetivo
Esta Norma define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de
proteção para resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de
projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título e em todas as atividades econômicas.
SAIBA MAIS
A revista Proteção publicou em Novembro/2016 alguns pontos de agarramento que cau-
sam acidentes nos equipamentos e máquinas, bem como formas de prevenir-se nesses
pontos, o conteúdo está disponível em: https://protecaomais.com.br/upload/protecao_
protegildo/148.pdf
Fonte: Mattos, U.A.O, 1993, Mapa de Riscos: o controle da saúde dos trabalhadores. DEP, 21:60.
Fonte: autor.
Fonte: autor.
LIVRO
Título: Dia a dia da Prevenção
Autor: Cosmo Palasio de Moraes Jr.
Editora: Difusão Editora
Sinopse: Dia a dia da prevenção não é apenas uma publicação
técnica, trata-se de uma obra que relata as experiências de um
profissional que, dentro de grandes empresas, atua de forma sé-
ria, procurando melhorar as condições de trabalho e a qualidade
de vida dos funcionários. Sua vivência e conhecimentos dos pro-
cedimentos de segurança servem como referência para novos e
experientes profissionais. O livro é uma reflexão sobre a profissão
de técnico em segurança do trabalho e tem uma narrativa envol-
vente que ensina, de maneira concisa, como alcançar a excelência
profissional seguindo procedimentos e tratando a Segurança e a
Saúde do trabalhador como algo essencial no dia a dia.
FILME/VÍDEO
Título: Tempos Modernos
Ano: 1936
Sinopse: Um operário de uma linha de montagem, que testou uma
“máquina revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à
loucura pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo
período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa,
mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova
vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é
preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de
operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida
para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas
não têm mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda
está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das
órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue
escapar.
MATTOS, U. A. O. Mapa de Riscos: o controle da saúde pelos trabalhadores. DEP, 21: 60, 1993.
Disponível em: <http://www.pucminas.br/cipa/index_padrao.php?pagina=618>.