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ABCCP
EMBRAPA CENARGEM
UFG (TUCURA)
Thomas Malby Horton, vice presidente da ABCCP, criador no município de Rio Negro
(Estância Dois Irmãos)
Cria desde 2008, quando começou a ter contato com a raça. Atualmente, cria exclusivamente
bovino pantaneiro, com cerca de 70 cabeças puras. “Achei os animais de fácil manejo, com
uma boa resistência a carrapatos e verminoses, e verifiquei com as pesquisas que foram feitas
com a Embrapa a qualidade da carne, o marmoreio que ela tem”
Sobre o retorno econômico: “O mercado não está mais interessado se é a carne é de nelore.
Ele quer saber da qualidade, da cobertura. O bovino pantaneiro tem essa qualidade de carne,
marmoreio e cobertura”
“Eu vi que é um animal com boa potencialidade de custo, por ser resistente. Ele tem um ganho
muito parecido com o do nelore”
“No MS, tem sido um trabalho de formiguinha – tem que convencer as pessoas, mostrar que o
animal tem potencial, tem um bom ganho de peso. Mesmo cruzando com uma fêmea nelore,
por exemplo, o criador que investiu vai ter um meio sangue de qualidade”
“Como é um animal de qualidade, na hora da venda a diferença de preço para um gado branco
é muito pouca – cerca de 20, 30 reais. Essa diferença é compensada pelo custo (de cria)
durante a vida do animal”
“Eu tenho touro de uma tonelada, bezerro que desmama com 200 quilos”
Animais mansos.
Para uma propriedade média como a dele, o bovino pantaneiro foi uma ótima escolha.
“Além de eu já ter todo um trabalho em parceria com a Embrapa, eu gostei da raça. Para uma
propriedade média, me dá um excelente retorno. Cabe mais animais por hectare, não quebra
tanto a cerca, lambe menos sal”
Sobre o bovino pantaneiro macho cruzado com fêmea nelore, o meio sangue. “Esse animal
realmente tem um ganho de peso muito bom e isso oferece uma potencialidade muito boa
para fazer a criação desses animais. Ao invés de comprar um angus, que custa caro e tem
dificuldade com o clima, por ser muito quente, o produtor pode comprar o pantaneiro que vai
ter uma carne de qualidade”
Noas anos 70, 74, 75, os meus pais ganharam de presente umas (3) novilhas do pantanal, da
região de porto murtinho. Essas novilhas, por serem de sangue europeu, tinham aptidão
leiteira. Foram colocadas no meio do gado de leite. Na época em q o zebu tava entrando na
região do estado do ms. Teve um bezerro q mostrou muito manso, de uma conformação muito
boa 0 foi chamado de tacuru – não tinha cupim.
Chegou um mometo q já não tinha como trazer animais de fora. Rebanho partilho entre os
filhos do pai. Tinha ligaão maior com o gado. A cada marcação, o pai dava lima bezerra pra
cada filho. Vínculo emocional com bezerra leiteira.
Para continuar com aptidão leiteira, usava nelore. Ia desfazer a raça, já que é uma raça pouco
valorizada. Não acha criador. Usávamos esses animais pra consumo próprio. Aí conheceram o
segundo lado dele – além da questão da aptidão leitura, com um leite muito gordo e boa
lactação, a carne é diferenciada, macia, saborosa.
Procurando naquele buscador do google sobre o gado tucura, vi uma foto de uma vaca
pantaneira na uemas, falando o dprojeto ‘rio de leite’. Eu fiz um comentário embaixo da foto.
Essa aluna conversou com o professor marcus vinicius, da uems, q tava fazendo ume
xperimento com esse gado.
Foi até guia Lopes, fez o rebanho, fez um convite pra que eu participasse de um estudo sobre a
lactação desse gado e eu eaceitei. Ele levou 14 cabeças lá de casa esse ano pra uems.
Eu conheci o thomas. Como eu não tinha touros da raça, aquelas vacas (tucura) acabavam
sendo entouradas pelos nelore. Eu consegui com o thomas. Essa produção não nasceu ainda, o
foco é a produção de leite.
Nós sabemos q hj é quase uimpossivel produzir leite se não usar uma quantidade maciça de
carrapacticida no gadp de origuem europeia. Com o gado pantaneiro, eu quase não tenho
problema com carrapatos. Tem problemas com o clima como o europeu.
Fiquei sabendo com tanta surpesa que hoje, q são menos de 500 cabeças. Somam 1000
cabeças de animais no ms e mt
O pai dele criava o tucura pra leite. Fizeram seleção com base na mansidão.
Touro veio no começo do ano. A partir de novembro, vão começar a nascer os bezerros filhos
desse touro crioulo da Nhumirim – chama cacique. Quando ele foi ser comprado no leilão, ele
tinha dado umas 4 ou 5 marchas. Tinha muita agua ainda. Chegou um bezerro sofrível. É um
vencedor, um campeão. “não tinha nada q não fosse o olho clinico do thomas. Elenão é um
touro gde, tem cerca de 600 kilos. Mas a aptidão leitira dele e a mansidão são coisas que
chamam a atenção.
Começo desse ano, fui convidado pelo marcus vinicius pra ir no 5º encontro do curraleiro e
pantaneiro. Um garrote tucura saiu na estrada e um carro bateu nesse garrote.
Espera receber animais mansos, aptidão leiteira e eu estou agora tendo certeza que eu vou ter
animais que estão voltando atrás na pureza racial, que vão ser pantaneiros mesmo. Tive qcruza
com caracu, Redford, ´ra manter o mais próximo das raças taurinas possível.
No futuro, desenvolver um trabalho de trabalhar esses animais pra pista, pra argola, de
aprsentar numa exposição e dizer que tem a ver com a histpria do ms, que alimentou
pbbrancos e índios – os kadwel foram um grande disseminar desse gado no pantanal e na
egião do curmba. Lá em goias, foi colocado no estudoe genética eu dá pra ver a diferença do
trnco do gado do ms com o gado do litoral brasileiro, que tem sangue português.
Esse tipo de raça, em um primeiro momento, tem q pensar pra resgatar. Não é uma raça pra
competir com raças de carne ou leite. É diferenciado pra ter uma carne de marca. E um nicho
nesse sentido – de poder apresentar um gado com história, que tem toda ma ligação com a
terra, que ageunta esse nosso calor, pra produzir coisas diferenciadas – como queijo
pantaneiro, mais conhecido como queijo nicola. Tem muitas possibilidade. A raça Entra pra
somar e não pra competir. Quem sabe se no futuro, e justamente esse gen da resistência ao
calor que vai somar à produção. É um depositário dessa qualidade e isso não pode ser perdido.
Coordenação:
Sub-Coordenação:
Embrapa Pantanal
Caracterização, Conservação e Uso das Raças Bovinas Locais Brasileiras: Bovinas Locais
Brasileiras: Curraleiro Curraleiro e Pantaneiro e Pantaneiro
Objetivos da rede:
Estabelecer uma rede inter-regional e interdisciplinar de pesquisas e transferência de
conhecimento com a finalidade de caracterizar duas raças bovinas brasileiras locais em risco
de extinção, Curraleiro Curraleiro Pé - Duro e Pantaneiro, além de gerar dados para subsidiar o
desenvolvimento de um modelo de exploração pecuária para o Cerrado e Pantanal, utilizando
essas raças, priorizando a conservação dos ecossistemas, Cerrado e Pantanal, a
sustentabilidade e a diversidade genética.
McManus, C.M. ; ABREU, U.G.P. ; SANTOS, S.A. ; SERENO, J.R.B. . Caracterização Fenotípica e
genética da precocidade sexual do bovino pantaneiro. Archivos de Zootecnia (Universidad de
Córdoba), v. 56, p. 627-631, 2007.
A gente tem feito testes de nanna ao calor trabalhando a parte genética. Caracterização
genética do pantaneiro com essa e outras raças brasileiras
O trabalho feito pela andreia egito, da gado de corte, começou. Foi mostrado que ele é
diferente das outras raças.
O trabalho está sendo feito com o pessoal de goiania mostrando q ele é diferente. Tem o
curraleiro q parece com ele, mas é diferente
Aluno dela de doutorado. Caracterização genética das raças brasileiras curraleiro e pantaneiro.
Apresnta daqui a 2 meses.
Sou melhorista, não é brasileira. A gente começou a trabalhar com as raças locamente
adaptadas – bovinos, equinos, etc. nos ambientes onde eles estão adapatados, qdo a gte olha
cada sistema de produção, eles estão muitas vezes mais lucrativos quea s raças comumente
usadas.
São animais menores, pequenos. Animais maiores requerem mais aliemtnao para
manutenção, mais cuidados as vezes, que o animal menor e mais rustico, embora não seja tão
grande, é mais baratos mante-lo. São mais produtivos considerando o sistema como um todo.
Tá vindo mudanças climáticas. Os animais selecionados para produzir mais não são tão bem
adaptados. Aumenta a temperatura e tem mais água.
No futuro a parte de seleção, vai poder dizer quais são os genes que podems ser estudados
com mais profundamente os genes de resistência
Na uems estão fazendo uma triagem. Trouxemos animais de vários lugares através de
convênios com embrapa e produtores interessados na raça. A gte faz uma avaliação genética
desses animais pra identificar se eles tem marcadores moleculares para leite.
Aqueles animais que são identificado para leite permanecem na uems e nós fazemos um
trabalho de multiplicação por meio de técncas reprodutivas. Nos estamos reproduzindo os
embriões em vacas girolando e nelore. Aqueles animais q não tem potencial leiteiro voltam
para os produtores.
Bezerros vão nascer agora, (cerca de 50 a 60 animais) dentro de 90 dias. Isso inclui todos os
nascimentos dentro da uems nesse proximo ano viabilizados através de técnicas como
transferência de embriões e inseminação artificial.
Nos fizemos vários experimentos na parte de leite, 4 no total, pra avaliar o potencial leitieiro
dos animais. Vale lembrar que esse grupo genético não sofreu nenhum trabalho de seleção e
melhoramento. São os primeiros animais a serem ordenhados de forma científica. Fazem
identificação e triagem desses animais. Temos novilhas de primeira cria que chegam a produzir
15 litros no pico de lactação. Se espera um aumento de 30% quando o animal atinge a idade
adulta no bovino pantaneiro.
A curva de lactação dessas novilhas, a duração de produção deleite delas é de 5 meses. Das
vacas adultas, está em torno de 180 a 200 dias.
Girolando produz leite em torno de 10 meses, 300 dias.
Média do ms. A produção média de área do MS é de 2.2 litros. Os nossos animais fecharam a
curva de lactação com 6.3 litros, em média de produção de leite. (180 dias) Dá cerca de 3.3
litros se dividido por um ciclo de 300 dias. Já é uma produção superior à media do estado.
Acredito q a produção leiteira, dentro dos próximos anos, vai dar um salto muito grande.
(através do trabalho de melhoramento genético) Vamos tirar os não adaptados e ficar só com
os aptos para leite.
O bov pant é mais uma opção para o produtor. É uma obrigação preservar uma raça
totalmente brasileira
RAÇAS BRASILEIRAS – só tem 4. Além do pantaneiro, temos o curraleiro pé duro – de goiás até
o nordeste – nós temos o caracu. Tem mais ou menos a mesma origem genética, Raças
ibéricas. derivados do processo da colonização da américa do sul. E o crioulo lageano, que
alguns chamam de franqueiro. Existia o crioulo mocho, mas ele se perdeu e foi absorvido pelas
outras.
Uma outra vantagem do gado pant. É q ele não é considerado um animal exótico. Pode ser
criado dentro de geoparques. Considerado um animal de fauna nativa, pode ser criado dentro.
Diferencial a nosso favor. Ajudam a prevenir incêndios no Pantanal. Um dos maiores
problemas de produção de gado no pantanal é o excesso de forragem que fica, aumentando o
risco da incidência de incêndios espontâneos na região. Ter o bovino dentro do pantanal como
regulador desse consumo de biomassa excessivo é ótimo. Em reservas naturais, o bovino
normal tem que ser retirado dela.
Boletim técnico que fala sobre a parte de pelagens e chifres. Vai servir como um parâmetro
básico para montar um livro. Articulando com a Raquel.
marcusvmo@yahoo.com.br
PRODUTOR DO MATO GROSSO PAULO
Duas formas de fazer: ex situ in vivo – pegar animais de diferentes regiões e conservá-las em
locais diferente
Ex situ in vitro – coletar canetas de embriões e guarda-los em nitrogênio líquido para assegurar
a manutenção desse material a longo prazo. Do bov pantaneiro, foram congelados embriões
de bovs pantaneiros da fazenda sucupira. Muito pouco. Deve ter 12000 doses de sêmen do
pantaneiro. 85000 doses no banco inteiro.
Relação de produção sustentável dentro do próprio bioma. Como produzir com economia e
sustentabilidade no Pantanal. Pq não utilizar uma raça que já é adaptada?
Trabalho conjunto entre embrapa e univ. federal de goiás, bem. Pantanal e bem. Cenargem.
Foi financiado pelo CNPQ. Deu resultados muito interessantes, mostrando que ele tem um
grande potencial para qualidade de produtos. O projeto foi aprovado em 2008, coordenado
pela Andreia Egito
ATUAÇÃO DO ALEXANDRE:
A gente tem trabalhado na carac genética e conserv. Ex situ. A gente tem procurado trabalhar
muito os aspectos de eficiência reprodutiva. Caracterização da eficiência e fisiologia
reprodutiva do bov pant. Pra usar esse conhecimento e adaptando e desenvolvendo
metodologias ou protocolos pra auxiliar o manejo reprodutivo. Melhorar os índices de
fertilidade. Até mesmo, e eu espero que num futuro breve, a gente tenha condição até de
fazer um pouco de seleção para alguns aspectos de fertilidade, como precocidade sexual. E sar
tmb esses conhecimentos para enriquecer o banco de germoplasma.
Tornar as ferramentas eficientes. Torna-las mais eficientes. Pequena qtidade de animais,e ntão
precismos de metodologias bem definidas com resultados satisfatórios para ampliar o efetivo
de população . é um trabalho árduo, que requer muita dedicação e, ao mesmo tempo, requer
um trabalho de sensibilização e conscientização dos criadores locais.
Nelore é zebuníno
PERIGO DE EXTINÇÃO