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ESCOLA PROFISSIONAL DE ARTES, TECNOLOGIAS E DESPORTO

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE Comunicação, Marketing, Relações


Públicas e Publicidade

RELATÓRIO DE 
FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Rodrigo Castelo Rei


Nº: 220192
TURMA: 162

PROFESSOR ORIENTADOR: Pedro Santos

DATA DE ENTREGA DO RELATÓRIO - 18 / 07 / 2023


Entidade de Acolhimento:
ESSCVP-Lisboa

Tutor de FCT:
Rui Penacho
AGRADECIMENTOS

A realização da Formação em Contexto de Trabalho é uma etapa crucial na


concretização de um curso profissional. A mesma permite-nos adquirir competências
tanto a nível transversal como a nível técnico e específico, que não seriam possíveis
adquirir de outra forma. Tudo isto é somente possível com o apoio dos professores,
que me ajudaram e acompanharam nesta etapa, e dos elementos dentro da entidade
acolhedora. Devido a todo o apoio e por me terem acompanhado neste processo
bastante desafiante e enriquecedor, gostaria de deixar alguns agradecimentos:
Ao professor Pedro Santos que me acompanhou neste percurso.

De seguida ao meu tutor, Rui Penacho, que foi excecional comigo, teve o cuidado de
me integrar na equipa e a especial atenção de me explicar tudo o que era necessário
para conseguir efetuar o meu trabalho na entidade acolhedora.
Agradeço também à excelente colega de equipa com quem trabalhei, Inês Rato, que
me acompanhou e ajudou desde o primeiro dia, sendo excepcional ao longo deste

período.
Índice

Introdução 4
Entidade de Acolhimento 6
Tarefas Desenvolvidas 7
Apreciação Crítica 9
Conclusão 10
Bibliografia 11
Introdução

No âmbito desta FCT, tive como objetivos:

● Melhorar os meus conhecimentos na área de atuação da entidade de


acolhimento;
● Acostumar-me melhor ao espaço e ambiente profissional;

Com a realização deste Relatório de FCT pretendo fazer uma descrição da


ESSCVP-Lisboa e das tarefas que realizei, certificando-me de que aprendi e realizei
variadas funções, ampliando os meus conhecimentos e melhorando-os.

Realizei a FCT na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa, onde


baseei a minha escolha na recomendação do professor Miguel Brazete, no ambiente e
profissionalismo que me passou na entrevista e na localização do espaço (Alcântara).

O meu Tutor de FCT foi o Rui Penacho da ESSCVP-Lisboa, ajudando-me em tudo o


que precisava, e o meu Professor Orientador de FCT foi o Pedro Santos que mostrou
preocupação na maneira de como estava a ser realizada a minha FCT.

Comecei no dia 18 de Abril de 2023, e acabei no dia 19 de julho de 2023, estando na


escola de segunda a sexta, das 9:30 da manhã até às 17:30 da tarde.

Neste Relatório irei falar sobre, a ESSCVP-Lisboa, o seu historial, evolução da


empresa, organização da empresa, indicando o setor que me encontrei e as tarefas e
atividades realizadas e indicando uma apreciação crítica das mesmas. Vou indicar
também, se os conhecimentos adquiridos na escola foram importantes para a
realização das tarefas pedidas.
Entidade de Acolhimento

A Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa de Lisboa


(ESSCVP-Lisboa) é uma instituição de ensino superior localizada na cidade de Lisboa,
em Portugal. A escola é afiliada à Cruz Vermelha Portuguesa, uma das mais antigas
organizações humanitárias do país.

A ESSCVP tem como missão formar profissionais qualificados e competentes na área


da saúde, contribuindo para a promoção da qualidade de vida e bem-estar das
pessoas. A escola oferece uma ampla variedade de cursos de graduação e
pós-graduação, abrangendo diferentes áreas das ciências da saúde.

Os cursos da ESSCVP abrangem diversas especialidades, como Enfermagem,


Fisioterapia, Terapia da Fala, Podologia, Saúde Ambiental, Nutrição, entre outras. Os
programas de estudo são desenvolvidos com base em princípios científicos sólidos,
combinados com uma abordagem prática que prepara os alunos para os desafios do
mercado de trabalho.

A infraestrutura da ESSCVP é moderna e bem equipada, proporcionando um ambiente


propício ao aprendizado teórico e prático. A escola possui laboratórios especializados,
salas de aula equipadas com tecnologia audiovisual, biblioteca, áreas de estudo e
espaços de convívio estudantil.

Além disso, a ESSCVP valoriza a importância da investigação científica e incentiva a


participação dos alunos em projetos de pesquisa. A escola também promove parcerias
com instituições de saúde e outras entidades, visando a colaboração e o intercâmbio
de conhecimento.

A ESSCVP destaca-se pela qualidade do seu corpo docente, composto por


professores especializados e experientes nas suas áreas de atuação. Os docentes
estão empenhados em fornecer uma educação de excelência, combinando teoria e
prática de forma integrada.

Historial da Empresa:

A Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha - Lisboa celebra no ano letivo de


2022/2023 o seu 74º aniversário sendo uma das Escolas com maior tradição no ensino
de saúde em Portugal.
No entanto, a origem da ESSCVP - Lisboa remonta à época da 1ª Grande Guerra
Mundial quando, no Regulamento das Damas Enfermeiras da Sociedade Portuguesa
da Cruz Vermelha de 1917, é prevista a criação de escolas destinadas a habilitar
senhoras que, durante a I Guerra prestariam serviços no campo de batalha em França
e em Portugal, nos serviços de saúde adstritos à Cruz Vermelha, a título de
voluntariado. Nestas escolas foram ministrados cursos elementares e
complementares, ambos com uma duração de 9 meses.

Em 1947 nasce a Secção Auxiliar Feminina, responsável pela criação dos Cursos de
Pronto Socorro, através dos quais nasceu o esboço do ensino de enfermagem na Cruz
Vermelha Portuguesa. O curso teria a duração de um ano e seria lecionado por
médicos.

Contudo, o curso de pronto socorro não correspondia, em termos de formação técnica,


ao objetivo preconizado pela Cruz Vermelha Portuguesa. Pelo que foi criado, ainda no
ano letivo 1948/49, o curso de Auxiliares de Enfermagem. À semelhança do curso
anterior seria lecionado por médicos, mas com uma duração de 2 anos e com estágios
em dispensários, o que permitia o desenvolvimento de competências no âmbito da
saúde pública.

Considera-se este o início de atividade da atual ESSCVP - Lisboa.

No ano letivo 1950/51 existiam na escola dois cursos, correspondendo a 3 anos de


formação: um ano de curso de pronto socorro, e dois anos do curso de auxiliares de
enfermagem, respetivamente. A quem terminasse os últimos dois anos era atribuído o
título profissional de Auxiliar de Enfermagem.

Mais uma vez é sentida a necessidade de representar a formação ministrada. Neste


âmbito, é criado o Curso de Enfermagem Geral (reconhecido oficialmente através da
Portaria nº 13833, 7 de Fevereiro de 1952, Ministério do Exército). Iniciado ainda no
ano letivo de 1951/52, passa a ter uma duração de 3 anos. Como requisitos de
ingresso surgem a idade (entre 18 e 35 anos) e as habilitações literárias (conclusão do
2º ciclo dos liceus).

Ao longo dos anos a Escola adaptou-se às necessidades sociais e às alterações que


surgiam no ensino oficial de enfermagem, pelo que, em 1955, os Cursos ministrados
são equiparados aos das escolas oficiais e particulares, exceptuando duas
especificidades: a Escola ser tutelada pelo Ministério do Exército (enquanto as
restantes escolas dependiam do Ministério do Interior), e a inclusão de disciplinas no
currículo que iriam dar resposta aos objetivos específicos da Cruz Vermelha.

O ano de 1957 é preponderante para a Escola de Enfermeiras e de Auxiliares de


Enfermeiras da Cruz Vermelha Portuguesa, que vê aprovado o seu Regulamento
através da Portaria nº 16232 do Diário do Governo, nº 71, Iª série, de 28 de Março.
Embora dependente da Cruz Vermelha, a escola adquire autonomia pedagógica,
continuando a ser ministrados os dois cursos: o Curso de Enfermagem Geral e o
Curso de Auxiliares de Enfermagem, este último realizado até ao início da década de
70.

Em 1976 surge uma nova reforma no ensino de enfermagem em Portugal: um novo


plano de estudos a implementar nas escolas oficiais e particulares. Pretendendo
manter uma semelhança de critérios na formação básica dos enfermeiros, a Escola
solicita autorização superior para ser abrangida por essa alteração curricular,
estipulando como condição manter disciplinas específicas, dando resposta aos
objetivos da instituição, o que vem a ser concedido.

Em 1988 o ensino de enfermagem é integrado no Sistema Educativo Nacional ao nível


do Ensino Superior Politécnico. No entanto, só em 1990 é regulamentado o Curso de
Bacharelato em Enfermagem, através da Portaria nº 195/90, de 17 de Março.

A partir desta data a Escola começa, desde logo, a preparar a sua integração, o que
veio a acontecer em 1993 quando, pela Portaria Conjunta nº 557/93, de 31 de Maio
dos Ministérios da Defesa, Educação e Saúde, a escola foi reconhecida como Escola
Superior de Enfermagem e o seu Plano de Estudos aprovado, tendo sido iniciado o 1º
curso de Bacharelato em outubro de 1993.

Em 1999, surge uma nova reforma no ensino de enfermagem (Decreto-Lei nº 353/99


de 3 de Setembro) e o Curso Superior de Enfermagem passa a ter uma duração de 4
anos e a conferir o grau de Licenciado.

Em 2003, sem prejuízo da sua natureza de escola politécnica não integrada, a Escola
Superior de Enfermagem passou a ser a Escola Superior de Saúde da Cruz
Vermelha Portuguesa -ESSCVP (Decreto-Lei nº 44/2003, de 13 de março), tendo por
objetivo, nos termos do mesmo diploma, o ensino superior politécnico nos domínios da
enfermagem e das tecnologias da saúde.

Já como ESSCVP, têm início mais três cursos Bietápicos: as Licenciatura Bietápica em
Radiologia, Fisioterapia e Cardiopneumologia.

No ano letivo 2006/07, a ESSCVP começa a trabalhar no seu ajustamento ao


Processo de Bolonha e submete os seus planos de estudos ao Ministério da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior em dezembro de 2007 (obedecendo ao legislado no
Decreto-Lei nº 74/06 de Março). Ainda no ano lectivo 2008/09 inicia os Cursos de
Licenciatura já adaptadas ao processo de Bolonha.

Em 2009 entra em funcionamento o Mestrado em Técnicas e Tecnologias de Imagem


Médica, que se torna o primeiro ciclo de estudos levada a cabo pela A3ES. O
respetivo Mestrado, juntamente com a Licenciatura em Radiologia, deixam de ter
acreditação a partir do início de 2016.

Entretanto, são acreditados pela A3ES: o Mestrado em Cardiopneumologia, em


colaboração com a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Lisboa (maio
de 2012); Licenciatura em Osteopatia (julho de 2016); Licenciatura em Imagem Médica
e Radioterapia (junho de 2017) e, mais recentemente, a Licenciatura em Podologia
(julho de 2018).

Em junho de 2019, de modo a reduzir a possibilidade de confusão entre as


designações das três escolas superiores de saúde das quais a Cruz Vermelha
Portuguesa é entidade instituidora, a ESSCVP muda a sua designação para Escola
Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa - Lisboa (ESSCVP - Lisboa).
Tarefas Desenvolvidas

No início da minha FCT tive de fazer uma pesquisa sobre os sites das outras
universidades e pontos que poderiam ser melhorados no site da ESSCVP-Lisboa,
porque vai ser feito outro site para a escola.

Na segunda semana tive a tarefa de tornar um powerpoint de um professor aqui da


escola, mais dinâmico com um programa chamado “articulate”, nos primeiros meses
fui me adaptando ao programa e tornando então esse powerpoint mais dinâmico para
as aulas desse professor.

Mais ou menos a meio da minha FCT, fiz tarefas mais ligadas ao design e redes
sociais, como ícones para os destaques do instagram da escola, edição de imagens
sobre os novos cursos para posts e destaques.

Trabalhei também na filmagem e edição de vídeos de testemunhas dos professores


para os novos cursos da escola para depois serem publicados no site e redes sociais
da escola.
Apreciação Crítica

Esta Formação em contexto de trabalho enriqueceu-me bastante a nível profissional


porque com a ajuda da minha colega Inês Rato, consegui estar a par de todos os
processos, desde ideias até a criação de trabalhos para a ESSCVP-Lisboa.

O meu tutor de FCT deu-me as tarefas necessárias, ajudando-me em tudo o que


precisava desde o primeiro até ao último dia, mostrando preocupação com o meu bem
estar e conforto na FCT.

Houve bastantes conteúdos que aprendi na escola utilizados nas tarefas que realizei,
tornando mais fácil a sua execução. Sendo um curso profissional e tendo um estilo de
ensino mais prático, fez com que muitas das tarefas pedidas, já tivesse feito,
aprendendo sempre coisas novas, mas estava a vontade a fazer tudo o que me
pediam.

Os conhecimentos adquiridos na escola foram muito importantes pois ao longo da FCT


utilizei programas na qual aprendi a usar na escola e conhecimentos na parte da
comunicação que ajudaram também a dinamizar as aulas de um professor, estes
conhecimentos adquiridos na escola ajudaram-me a realizar melhor as tarefas
propostas.
Conclusão

Com a realização desta FCT, consegui entender e habituar-me melhor ao ambiente


profissional, adaptando-me às exigências necessárias e ao ritmo essencial para a
conclusão das tarefas solicitadas. Com esta dinâmica apresentada pude ter uma
ampla realização de tarefas, só variando de tarefa quando a fazia bem e me sentia à
vontade com a mesma.

Durante a FCT procurei sempre dar o meu melhor, realizando as tarefas da melhor
forma possível. Fui sempre assíduo e pontual, chegando sempre que possível, um
bocado antes do horário para preparar o meu ambiente de trabalho e sem ter faltado
nenhum dia. Procurei dar sempre um bom ambiente e tendo sempre uma boa relação
com todos os colegas de trabalho.

Auto-avaliação:

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