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2019
SANTO TIRSO
Promover uma escola que se mobiliza e organiza para proporcionar uma educação inclusiva, para
todos e cada um, tendo como referencial da sua ação educativa o Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória;
Apreciar os procedimentos de operacionalização do currículo e de avaliação e certificação das
aprendizagens de modo a aferir o impacto do percurso formativo dos alunos na inserção no mercado
de trabalho ou no prosseguimento de estudos.
Assegurar o controlo da legalidade no âmbito da organização dos cursos profissionais;
Verificar a adequação do quadro normativo à realidade, identificando eventuais constrangimentos
com vista à elaboração de propostas de alteração.
Decorrente da análise documental, dos contextos educativos e das entrevistas realizadas, a equipa de
inspetores formula as seguintes considerações:
1. O Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo, doravante designado por Agrupamento, situado na cidade
de Santo Tirso, no distrito do Porto, foi criado a um de abril de 2013, resultante da agregação do
Agrupamento de Escolas de Santo Tirso com a Escola Secundária de Tomaz Pelayo.
2. É constituído por vinte e um estabelecimentos escolares de ensino público - Escola Secundária Tomaz
Pelayo (Escola Sede), Escola Básica de Santo Tirso, três Jardins de Infância, cinco Escolas do Ensino
Básico do 1º Ciclo e onze Escolas Básicas com Jardim de Infância e ministra a educação pré-escolar, o
ensino básico, cursos científico-humanísticos e cursos profissionais e cursos de educação e formação
de adultos (EFA) de certificação escolar de nível secundário.
3. A população escolar é constituída por 2556 crianças/alunos/formandos, distribuídos por 137
grupos/turmas, dos quais 361 (19 grupos) na educação pré-escolar, 829 (44 turmas) no primeiro ciclo
do ensino básico, 243 (12 turmas) no segundo ciclo do ensino básico, 479 (21 turmas) no 3.º ciclo do
ensino básico, 159 (19 turmas) em cursos científicos-humanísticos do ensino secundário, 307 (15
turmas) os cursos profissionais de nível secundário de Técnico Administrativo, Técnico em Animação
de Turismo, Técnico de Apoio à Gestão, Técnico Comercial, Técnico de Eletrónica, Automação e
Computadores, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnico de Informática-
Sistemas, Técnico de Manutenção Industrial-Eletromecânica, Técnico de Manutenção Industrial-
Metalurgia e Metalomecânica, Técnico de Mecatrónica, Técnico Programador de Informática, Técnico
de Secretariado e Técnico de Termalismo, e 178 (sete turmas) os cursos de educação e formação de
adultos. Salienta-se que, no momento, da população escolar, 18,97% frequenta em percursos
qualificantes e 12,01% os cursos profissionais.
4. O corpo docente é formado por 272 trabalhadores, dos quais 227 pertencem ao quadro e 45 são
contratados. O pessoal não docente é constituído por 80 trabalhadores: 11 assistentes técnicos, 66
assistentes operacionais e três técnicos superiores do Centro Qualifica.
5. As instalações e os equipamentos da Escola Secundária de Tomaz Pelayo, requalificadas por
intervenção da Parque Escolar, E.P.E., revelam-se modernizados e ajustados ao funcionamento dos
cursos profissionais ministrados. A componente de formação técnica do Curso de Técnico de
Termalismo (ciclo de formação 2016/17 a 2018/19) é ministrada nas instalações da Sociedade Termas
das Caldas da Saúde, S.A., com sede na Rua das Termas, Caldas da Saúde, Santo Tirso, por técnicas
desta entidade, mediante protocolo de cooperação celebrado com o Agrupamento, em 01.09.2016.
1.1. O Agrupamento não integrou o projeto de autonomia e flexibilidade curricular dos ensinos básico
e secundário, no ano escolar de 2017-2018 (Despacho n.º 5908/2017, de 5 de julho).
1.2. O projeto educativo, aprovado em 3 de março de 2016, tem a vigência de três anos e vai ser objeto
de revisão com vista à introdução das medidas definidas e previstas nos Decretos-Lei n.º 54/2018
e n.º 55/2018, de 6 de julho, e na Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, nomeadamente as
3.1. As turmas em funcionamento estão regularmente constituídas e validadas pela Direção de Serviços
da Região Norte da DGEstE.
3.2. Os cursos de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores e de Técnico de Informática-
Sistemas constituem uma turma de 1.ºano, estando agregadas as disciplinas das componentes
sociocultural e científica.
3.3. Os critérios gerais para a elaboração dos horários das turmas dos cursos profissionais não estão
formalizados.
3.4. A distribuição da carga horária global pelos diferentes anos do ciclo de formação tem, no conjunto
dos três anos, um número total de horas igual ao previsto na matriz curricular, para as diferentes
disciplinas, para a área de integração e para a FCT, não excedendo as cargas horárias semanais.
Contudo, na maioria dos cursos profissionais, a carga horária diária, incluindo a FCT excede as sete
horas diárias.
3.5. As aulas de Educação Física respeitam o intervalo de uma hora depois de findo o período definido
para o almoço e este cumpre o tempo estipulado de uma hora.
5.1. O documento Organização do Ano Escolar a vigorar durante o ano letivo 2018/2019, aprovado pelo
conselho pedagógico, em 17 de julho de 2018 e ratificado pelo conselho geral, em 26 de julho de
2018, não contempla os critérios para a distribuição de serviço docente nos cursos profissionais.
5.2. Os diretores de curso são, simultaneamente, diretores de turma, pelo que não foram designados,
preferencialmente, de entre os docentes profissionalizados que lecionam as disciplinas/UFCD da
componente de formação técnica, conforme previsto nos normativos em vigor. Desta forma, poderá
estar em causa uma eficiente organização e coordenação das atividades a desenvolver na
componente de formação técnica, o acompanhamento e avaliação do curso, bem como a articulação
entre as diferentes disciplinas e componentes de formação em cada curso.
5.3. A designação dos professores orientadores e acompanhantes do projeto conducente à PAP e
professores orientadores da FCT respeita os normativos em vigor.
5.4. Os horários dos professores orientadores da FCT estão elaborados de modo a permitir as
deslocações às entidades de acolhimento durante o período em que se desenvolve aquela formação
para efetuarem o acompanhamento dos formandos.
5.5. Os horários dos formandos e dos docentes acompanhantes e orientadores do projeto PAP,
contemplam as horas semanais para a sua concretização, em conformidade com o previsto no
respetivo regulamento.
5.6. Nos últimos três anos, foram realizadas no âmbito do ensino profissional diversas ações de formação
internas, não acreditadas, nomeadamente ao nível do trabalho de projeto e do desenvolvimento do
currículo, no sentido de dar resposta às dificuldades diagnosticadas ao nível da articulação e gestão
modular. As ações de formação externa frequentadas foram vocacionadas para aprofundamento de
técnicas e metodologias acolhendo as medidas definidas e previstas nos Decretos-Lei n.º 54/2018 e
n.º 55/2018, de 6 de julho, nomeadamente as respeitantes ao Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória, à Articulação e Flexibilidade Curricular, à Cidadania e Desenvolvimento e
à Escola Inclusiva.
5.7. O impacto da formação é especialmente visível ao nível da atividade educativa e dos projetos
desenvolvidos no âmbito da componente técnica de alguns cursos.
6.1. O Conselho Pedagógico, em 17 de julho de 2018, deliberou sobre prioridades e opções estruturantes
de natureza curricular, tendo optado por não incluir uma disciplina de Oferta de Escola. Porém, ainda
não deliberou sobre a adoção dos instrumentos de planeamento curricular nem sobre as respetivas
formas de monitorização e planeamento, nem se pronunciou sobre a articulação das aprendizagens
nas diferentes componentes de formação, disciplinas e UFCD.
6.2. A articulação e a gestão modular na aplicação do currículo, de forma flexível ao longo do ciclo de
formação ainda não é uma prática generalizada e plenamente assegurada por todas as estruturas de
coordenação pedagógica.
6.3. O diretor de curso/diretor de turma intervém no âmbito da orientação e acompanhamento da PAP
e promove a articulação entre a Escola e as entidades da FCT, mas ainda não assegura
completamente a articulação pedagógica entre as diferentes componentes de formação, disciplinas
e UFCD, nem a organização e coordenação das atividades a desenvolver no âmbito da formação
7.1. O Agrupamento estabeleceu parcerias e protocolos com diversas empresas e entidades nacionais e
aderiu ao programa internacional Erasmus+ para assegurar a FCT e a mobilidade com estágios ao
longo do percurso formativo dos formandos, de forma a desenvolver atividades que concorrem para
o fomento de competências sociais e profissionais e para a qualificação dos recursos humanos do
setor económico e social da região, contribuindo para uma melhor convergência entre os interesses
e a formação desenvolvida e as necessidades dos diversos setores socioeconómicos.
8.- Organização dos processos individuais dos alunos / formandos dos cursos profissionais
8.1. Na análise dos processos individuais, foi selecionada uma amostra aleatória de 31 processos de
alunos/formandos que concluíram os respetivos cursos no último triénio, tendo-se verificado que o
registo individual de cada formando para além de constar nos suportes informáticos, está
organizado em suporte papel sob a forma de termos (livro de termos por curso/ciclo de formação)
onde constam as classificações de cada disciplina, a classificação final das disciplinas concluídas, a
identificação e a classificação da PAP, a classificação da FCT e o nome da empresa(s)/organização
onde esta decorreu.
8.2. Os processos individuais dos alunos/formandos do 1.º ano dos cursos profissionais estão a ser
organizados de modo a dar cumprimento ao estabelecido no n.º 5, do artigo 4.º, da Portaria n.º 235-
A/2018, de 23 de agosto.
1.1. O planeamento pedagógico, consultado, ainda não têm em conta os perfis profissionais de cada
curso associados às respetivas qualificações e às áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos
à saída da Escolaridade Obrigatória. No entanto, está a ser reorganizado com vista à prossecução
das áreas inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e do perfil profissional
associado à respetiva qualificação, nos cursos profissionais ministrados e que se encontram no 1.º
ano. Os planos de turma dos cursos profissionais, sob a responsabilidade dos diretores de turma,
enfatizam o perfil profissional do respetivo curso e integram atividades a desenvolver nas diferentes
componentes de formação, disciplinas e UFCD previstas no PAA, bem como no âmbito da Cidadania
e Desenvolvimento.
1.2. As saídas profissionais e os perfis de desempenho dos diferentes cursos profissionais, as capacidades
intelectuais, sociais e profissionais que os formandos devem adquirir no final de um módulo, de uma
2.1. Os critérios e os procedimentos de avaliação em vigor, divulgados aos formandos pelos docentes,
focalizam-se em ponderações a ter em conta em algumas dimensões valorizadas e nos
instrumentos de avaliação utilizados nas diferentes disciplinas, mas nem sempre têm em conta a
especificidade dos perfis de desempenho, as capacidades transversais a todo o plano de estudos e
a participação dos formandos em projetos de ligação da escola com a comunidade e o mundo de
trabalho.
2.2. Estes critérios e procedimentos de avaliação ainda não têm em conta o Perfil dos Alunos à saída da
Escolaridade Obrigatória, os perfis profissionais e referenciais de formação associados às
respetivas qualificações do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ) e não constituem ainda
referenciais comuns na escola para cada curso profissional, operacionalizados pelos respetivos
conselhos de turma e não estão associados a níveis/descritores de desempenho e as escalas de
avaliação qualitativa e quantitativa.
2.3. A avaliação diagnóstica é uma prática comum e generalizada a todas as disciplinas e módulos de
formação e é frequentemente utilizada para adequar e (re)ajustar o planeamento ao ritmo de cada
formando.
2.4. A avaliação formativa apresenta um caráter sistemático e contínuo, generalizados e é utilizada,
frequentemente, para reajustar o planeamento aos ritmos de aprendizagem dos formandos, para
sustentar a prática de diferenciação pedagógica, para informar os formandos e os encarregados de
1.1. Os resultados analisados referem-se a todos os cursos profissionais concluídos em 2016, 2017 e 2018
Técnico de Apoio Psicossocial, Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores, Técnico de
Eletrotecnia, Técnico de Gestão, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos,
Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho, Técnico de Termalismo e Técnico de Turismo, e a todos
os anos em que foram concluídos os cursos de Técnico d-e Mecatrónica (2011), e Técnico de
Manutenção Industrial na variante de Eletromecânica (2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018).
1.2. No que se refere ao curso profissional de Técnico de Mecatrónica, que funcionou apenas num ciclo
de formação, concluído em 2011, a taxa de conclusão cifou-se em 90,5%, tendo apenas dois
formandos (9,5%) não concluído o curso por motivos de desistência. Dos 19 formandos que
Taxas de Conclusão - Técn. Manut. Industrial - Taxas de Não Conclusão por Desistência
variante Eletromecânica Técn. Manut. Industrial - variante Eletromecânica
100%
100%
78,6%
80%
80% 55,0%
60,0%
60%
60% 35,7%
54,5% 59,3% 40%
40%
50,0% 36,4% 40,0%
44,4% 20%
20% 29,6%
30,0% 22,2% 17,9%
0% 0%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Ano de conclusão do ciclo de formação Ano de conclusão do ciclo de formação
Linha de Tendência Linha de Tendência
1.4. No que concerne aos outros cursos profissionais concluídos nos últimos três anos (2016, 2017 e 2018)
verifica-se uma tendência ascendente nas taxas médias de conclusão, acompanhada pelas
tendências descendentes das taxas médias de não conclusão por desistência e por módulos em
atraso. Relativamente à empregabilidade em geral e nas áreas de educação dos cursos, registam-se
tendências ascendentes, embora as taxas médias destas últimas sejam inferiores e atinjam um valor
Taxas de Não Conclusão por Módulos em Atraso - Taxas de Empregabilidade - Outros cursos
Outros cursos
100%
50%
82,2%
40% 80%
71,4%
30% 60%
59,0%
20% 40%
5,3% 5,2%
10% 20%
2,2%
0% 0%
2015 2016 2017 2018 2019 2015 2016 2017 2018 2019
Ano de conclusão do ciclo de formação Ano de conclusão do ciclo de formação
Linha de Tendência Linha de Tendência
2.1. A fim de garantir a qualidade das aprendizagens e da formação profissional, o Agrupamento tem
vindo a definir indicadores e a criar os respetivos mecanismos de monitorização. Entre esses
encontram-se resultados das aprendizagens, por disciplina e componente de formação, percurso
3.1. Os mecanismos de monitorização dos resultados implementados têm vindo a ter impacto nos
resultados dos cursos profissionais, em resultado da autoavaliação. Porém, ainda não se construíram
planos de ação que visem o funcionamento e o sucesso escolar dos cursos profissionais e que os
mesmos contemplem as áreas de melhoria, os objetivos e as metas a serem alcançados, as ações a
desenvolver e respetiva calendarização, as tarefas específicas a serem executadas em cada uma das
ações, os responsáveis para a tarefa ou tarefas, os indicadores de realização dos objetivos e das
metas e a avaliação do seu impacto, pelo que não se pode garantir que o Agrupamento está a
assegurar, plenamente, a sua capacidade de melhoria.
1. Proceder à revisão dos documentos estruturantes do Agrupamento (projeto educativo e plano anual
de atividades) com vista à introdução das medidas definidas e previstas nos Decretos-Lei n.º 54/2018
e n.º 55/2018, de 6 de julho, e na Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, nomeadamente as
respeitantes ao Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, à Autonomia e Flexibilidade
Curricular, à Cidadania e Desenvolvimento e à Escola Inclusiva.
2. Consagrar no projeto educativo as prioridades e opções estruturantes de natureza curricular para os
cursos profissionais, propostas pelo Conselho Pedagógico, conforme o previsto nos n.º s 1, 2 e 3, do
artigo 19.º, na Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto e tendo em consideração a produção de
efeitos prevista no seu artigo 48.º.
3. Explicitar no regulamento interno as regras de funcionamento e a periodicidade das reuniões das
equipas pedagógicas conforme estabelece o n.º 10, do artigo 7.º, do Despacho normativo n.º 10-
B/2018, de 6 de julho.
4. Assegurar que o regulamento interno defina os procedimentos de substituição de UFCD de bolsa
escolhida pelo Agrupamento, por outras, constantes da bolsa do mesmo referencial de formação,
em função do percurso formativo pretendido e dos recursos disponíveis conforme previsto no n.º 2,
do artigo 14.º, da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, tendo em consideração a produção de
efeitos prevista no seu artigo 48.º.
5. Garantir o cumprimento da carga horária diária, incluindo a duração diária da FCT, tendo em
consideração o estabelecido pelo n.º 2, do artigo 7.º, da Portaria n.º 74-A/2013 de 15 de fevereiro,
com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de
junho, (doravante referido apenas Portaria n.º 74-A/2013 de 15 de fevereiro, e respetivas alterações),
e do estipulado pelo n.º 3, do artigo 7.º e dos n.ºs 8 e 9, do artigo 16.º, da Portaria n.º 235-A/2018, de
23 de agosto, tendo em consideração a produção de efeitos prevista no seu artigo 48.º.
6. Asseverar que regulamento da FCT inclua o regime aplicável às modalidades efetivamente
encontradas pelo Agrupamento para a sua operacionalização, a fórmula de apuramento da respetiva
classificação final, incluindo o peso relativo a atribuir às suas diferentes modalidades ou etapas de
concretização e os critérios de designação do orientador da FCT, responsável pelo acompanhamento
dos formandos, de acordo com o artigo 5.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, e respetivas
alterações, e com o n.º 2, do artigo 18.º, da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, tendo em
consideração a produção de efeitos prevista no seu artigo 48.º.
7. Garantir que o regulamento da PAP preveja, entre outros, os critérios e os trâmites a observar, pelos
diferentes órgãos e demais intervenientes, para aceitação e acompanhamento dos projetos, a
negociação dos projetos, no contexto da escola e no contexto de trabalho, a duração da
apresentação pública da PAP, com uma duração de referência de 60 minutos, conforme previsto no
artigo 19.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, e respetivas alterações, e no artigo 32.º, da
Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, tendo em consideração a produção de efeitos prevista no
seu artigo 48.º.
8. Asseverar que o plano de trabalho individual da FCT cumpra o definido nos n.ºs 5, 6 e 7, do artigo 3.º,
da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, e respetivas alterações e pelo estabelecido nos n.ºs 5,
1. Garantir um planeamento pedagógico que tenha em conta os perfis profissionais de cada curso
associados às respetivas qualificações as áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à saída
da Escolaridade Obrigatória, de acordo com o estabelecido no n.º 2, do artigo 1.º, e dos artigos 8.º,
10.º e 19.º, da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, tendo em consideração a produção de efeitos
prevista no seu artigo 48.º.
2. Tendo em conta o papel do diretor dos cursos, do diretor de turma e do conselho de turma, assegurar
a articulação entre as diferentes disciplinas e componentes de formação dos cursos, nos termos das
alíneas b) e i), do artigo 3.º, dos artigos 9.º e 10.º, e dos n.ºs 5 e 6, do artigo 19.º, da Portaria n.º 235-
A/2018, de 23 de agosto, nos cursos iniciados em 2018-19, tendo em consideração a produção de
efeitos prevista no seu artigo 48.º.
3. Garantir que o diretor de curso explicite nos respetivos planeamentos a articulação entre as
diferentes disciplinas e componentes de formação do curso, desenvolvida em tempos de trabalho
comuns de docentes e/ou equipas pedagógicas, nos termos do n.º33, e da alínea b), do n.º 33.1 e do
n.º 38, do Despacho n.º 14758/2004, de 23 de julho, e respetivas alterações, da alínea a), n.º 2, do
artigo 8.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, e respetivas alterações, e nos termos da
alínea a), do n.º 5, do artigo 19.º, da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, tendo em consideração
a produção de efeitos prevista no seu artigo 48.º.
4. Assegurar que os planos de trabalho individual da FCT sejam elaborados de modo a que se possa
verificar o definido nos n.ºs 5, 6 e 11, do artigo 3.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, e
1. Garantir a identificação e a ponderação, por curso, das componentes curriculares onde se verificou
sucesso ou insucesso, das respetivas razões explicativas, das variáveis que contribuíram para o sucesso
obtido pelos formandos que concluíram o curso em três anos (ciclo de formação), bem como das que
explicam a percentagem dos que não o concluíram nesse espaço de tempo, com vista a uma análise e
avaliação de resultados dos cursos profissionais, em consonância com o estabelecido no artigo 6.º, da
Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, no artigo 14.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, e
respetivas alterações, e no artigo 23.º, da Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de agosto, tendo em
consideração a produção de efeitos prevista no seu artigo 48.º.
2. Assegurar a capacidade de melhoria, aprofundando o processo de autoavaliação, no que se refere à
oferta de cursos profissionais, e construindo planos de ação, identificando claramente as áreas de
melhoria, os objetivos e as metas a alcançar, as ações a desenvolver e respetivo calendário, as tarefas
Porto 03-04-2019
A equipa inspetiva
Concordo. Homologo
À consideração do Senhor Inspetor-Geral da O Subinspetor-Geral da Educação e Ciência
Educação e Ciência, para homologação.
A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área João Carlos Correia Assinado de forma digital por João
Carlos Correia Ribeiro Ramalho
Territorial de Inspeção do Norte Ribeiro Ramalho Dados: 2019.10.14 11:19:30 +01'00'
Maria Madalena Moreira Por subdelegação de competências do Senhor Inspetor-Geral da
2019-08-05 Educação e Ciência – nos termos do Despacho n.º 10918/2017,
de 15 de novembro, publicado no Diário da República, 2.ª série,
n.º 238, de 13 de dezembro de 2017