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Líder de si Mesmo:
A Importância
de Desenvolver a
Autoliderança
VERONICA AHRENS
veronica.ahrens@gmail.com
www.pnl.com.br
Revista Você RH -
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Líder de si Mesmo: A Importância de Desenvolver a Autoliderança
Veronica Ahrens - 20 de maio de 2016
Objetivos:
O objetivo do curso será apresentar técnicas e ferramentas que auxiliam o desenvolvimento
da autoliderança. Os participantes irão conhecer os Níveis Neurológicos e a sua aplicação no
processo de desenvolvimento comportamental. Além disso, irão entender como estimular em
seus colaboradores a consciência e responsabilidade pelas próprias ações e impactos. Por último
promover a automotivação, conhecendo mais sobre si mesmo, sabendo administrar pensamentos,
emoções e ações.
Público Alvo:
Profissionais de treinamento, RH e líderes que tenham como objetivo entender a importância de se
desenvolver a autoliderança.
Orientações Gerais
1 – A programação de hoje é a seguinte:
08h30 às 10h15 – 1ª Parte dos Trabalhos
10h15 às 10h30 – Networking Coffee
10h30 às 12h30 – 2ª Parte dos Trabalhos
2 – Crachá – O crachá é um forte elemento de networking. Utilize o tempo todo!
3 – Certificados – Serão disponibilizados eletronicamente por email, utilize o código em sua credencial.
4 – Celulares – Solicitamos que os alarmes sonoros sejam desligados durante os trabalhos.
5 – Almoço – O almoço não está incluso na inscrição.
6 – Wi-Fi – Utilize a rede EstacaoABTD, com a senha: useavontade.
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Seminário ABTD
Quantas vezes ouvimos a frase “as pessoas são contratadas por suas habilidades
técnicas, mas demitidas por seus comportamentos”?
Isso tem sido uma realidade cada vez mais clara e presente nas organizações. Apesar
das empresas investirem em processos e treinamentos que auxiliam no desenvolvimento
comportamental de seus colaboradores, muitas vezes acabam não constatando as
mudanças desejadas no dia a dia.
Olhando para esta questão, fica cada vez mais evidente a importância de envolvermos
os colaboradores no seu próprio desenvolvimento, na gestão da sua carreira, permitindo
que eles assumam a responsabilidade pelo direcionamento profissional que desejam seguir,
e consequentemente, gerem as mudanças comportamentais necessárias para alcançarem
os seus objetivos.
Isso é possível de ser feito a partir do momento em que esse colaborador passa por
um processo de autoconhecimento, entendendo quais são os seus talentos e seus pontos
de melhoria, quais são os seus valores e motivações, qual é o seu propósito de vida.
A partir da compreensão destas características, o profissional passa a ter a iniciativa
necessária para escolher e traçar suas próprias metas. Esse processo pode ser entendido
como o desenvolvimento da autoliderança, ou seja, fazer com que uma pessoa torne-se
líder de si mesma.
Ser líder de si mesmo é antes de tudo uma atitude que é tomada pela própria pessoa
com a intenção de ser melhor do que já é, assumindo as responsabilidades por suas ações.
É aprender a fazer a gestão dos seus pensamentos e emoções. É ter a consciência e
responsabilidade por seus comportamentos e o impacto que causa nos outros, ampliando
as possibilidades por meio da escolha de suas atitudes.
Uma das formas de compreendermos e desenvolvermos a autoliderança é por meio
da PNL (Programação Neurolinguística). A PNL é baseada em fundamentos científicos que
estudam os códigos de comunicação verbais e não-verbais e os padrões de funcionamento
do cérebro, imprimindo novos e melhores padrões de comportamento nas pessoas,
potencializando talentos e resultados. É uma metodologia que visa o estudo da excelência
do ser humano. Um dos modelos que a PNL utiliza no desenvolvimento humano são os
Níveis Neurológicos, criado por Robert Dilts com base no trabalho de Gregory Batson.
NÍVEIS NEUROLÓGICOS
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Para melhor compreensão, vamos analisar a figura de baixo para cima.
AMBIENTE: a base da pirâmide é o nível do Ambiente, ou seja, onde e quando estamos
atuando. Todos frequentamos diversos ambientes, como a empresa, casa, universidade,
etc.
COMPORTAMENTO: o segundo nível é formado pelos nossos comportamentos, ou seja, o
que estamos fazendo nesses ambientes. Nesse nível podemos colocar todas as atividades
que executamos ao longo do dia, como por exemplo, se estamos elaborando um relatório,
participando de uma reunião, ministrando um treinamento, fazendo uma venda.
CAPACIDADES: o terceiro nível está relacionado com as capacidades que desenvolvemos,
ou seja, como realizamos as nossas diversas atividades. Alguns profissionais da área de
vendas realizam negociações apresentando detalhadamente todas as características dos
produtos, enquanto que outros investem mais tempo criando relacionamento com o
cliente. Ambos estão numa atividade de vendas, mas a forma como fazem é completamente
diferente. O mesmo acontece se pensarmos na condução de uma reunião, ou quando se
ministra um treinamento, etc. A atividade é a mesma, mas como a realizamos está
relacionado com as capacidades que temos desenvolvidas.
VALORES E CRENÇAS: o desenvolvimento das nossas capacidades está diretamente
relacionado com os nossos valores e crenças.Por que fazemos o que fazemos? Apenas se
acreditarmos que uma capacidade é importante, nós vamos buscar desenvolvê-la. Por
exemplo, muitas vezes vejo as empresas investindo em treinamentos de feedback, focando
em ferramentas de como proporcionarfeedbacks mais assertivos. No entanto, se o
colaborador acreditar que o feedback é uma crítica ou que pode prejudicar o
relacionamento, ele não irá aplicar estas ferramentas, por melhores que sejam. Outro
exemplo é o desenvolvimento da capacidade de planejamento. Se o colaborador acreditar
que o planejamento é uma perda de tempo, também não irá desenvolver essa capacidade.
Se desejamos gerar uma mudança de comportamento, precisamos primeiro entender quais
são as crenças, valores e modelos mentais por trás do comportamento.
IDENTIDADE: esses valores e crenças são fundamentados a partir da construção da
identidade da pessoa, que está relacionada ao seu propósito nos diferentes papéis que
assume, como por exemplo, líder, pai, filho, esposa. Quem sou eu? Como eu quero ser visto
e lembrado? Qual o impacto e a marca que eu quero deixar?
SISTEMA: por último temos o sistema, ou seja, quem mais me influencia e inspira na
construção da minha identidade. Quem são os meus mentores, podendo ser profissionais,
familiares, uma comunidade ou até mesmo um país. O sistema influencia a formação da
identidade, que irá definir as crenças e valores, que irão impactar o desenvolvimento das
capacidades, gerando os comportamentos nos ambientes onde atuamos.
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podendo desta forma construir o profissional que deseja ser, passando a ter domínio das
suas próprias atitudes e da gestão da sua carreira.
Ele deve entender como o sistema influencia ele e quem serão os mentores no seu
desenvolvimento. Construir a sua identidade definindo o seu propósito de vida, para então
ressignificar as suas crenças e modelos mentais limitantes, e se conectar com os seus
valores fundamentais que irão nortear a sua forma de agir. É entender quais são as
capacidades que ele deseja desenvolver, fazendo um levantamento de seus pontos fortes
e pontos fracos, que irão auxiliar na descrição do seu plano de desenvolvimento individual.
Todo esse trabalho irá influenciar diretamente a mudança de comportamento e,
consequentemente, os resultados que conseguirá alcançar no ambiente onde atua,
tornando-se líder de sua própria carreira.
Ser líder de si mesmo é saber guiar suas emoções e assim melhorar sua forma de viver.
As emoções fazem parte de nossa personalidade, da nossa vida. Podem ser gerenciadas a
medida que reconhecemos e entendemos como elas nos fazem agir.
Profissionais com maior competência emocional se caracterizam por apresentarem o
caráter, o compromisso, a criatividade e a energia necessárias para apresentarem
desempenho superior em suas carreiras e na vida como um todo, garantindo que os
pensamentos e ações se tornem produtivos e adequados para cada situação.
Têm conhecimento sobre seus recursos positivos e talentos, podendo acessá-los em
momentos de adversidade. Isso permite desenvolver relacionamentos com maior respeito
e empatia. Ser líder de si mesmo é melhorar a capacidade de resiliência, permitindo que
momentos onde ficamos predispostos a nos afastar ou desistir de nossos objetivos se
transformem em alavancas que nos impulsionam para conquistá-los. É conhecer os
programas mentais que regem as decisões, compreendendo melhor o funcionamento da
nossa identidade emocional, permitindo escolhas mais assertivas.
Todos nós buscamos construir uma carreira de sucesso e obter maior qualidade de
vida. Para isso, precisamos aprender mais sobre o nosso funcionamento interno, nos
tornando mais alinhados, íntegros e centrados com os nossos valores fundamentais.
As empresas buscam hoje profissionais que foquem na auto gestão da sua
performance, que consigam desenvolver habilidades para melhorar resultados e buscar a
excelência nas mais diversas competências exigidas nas relações corporativas.
No entanto as mudanças comportamentais acontecem de dentro para fora, e são
regidas diretamente pelos nossos pensamentos e programas mentais. Se buscamos hoje
melhores resultados e excelência nas organizações, devemos focar na autoliderança,
desenvolvendo a motivação e iniciativa para escolher e traçar nossas próprias metas
profissionais e pessoais.
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Pressupostos
O mapa não é o território.
Nessa situação você levou em conta que cada pessoa tem um modelo de
mundo diferente, baseado na sua estória de vida, nas suas crenças e nos seus
valores?
Pensando nesse pressuposto o que isso muda em você?
Se você continuar fazendo o que sempre fez, vai continuar obtendo o mesmo
resultado.
Lembre-se de uma situação em que você mudou a sua forma de agir e por isso
deu certo.
O que você poderia fazer para mudar sua atitude nessa situação?
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TEXTO: A HOSPEDARIA
Rumi
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