Você está na página 1de 3

*A 1ª IGREJA BATISTA DO BRASIL FOI FUNDADA POR MAÇONS*

A MAÇONARIA E OS BATISTAS NO BRASIL

Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara em São Paulo fundaram em
10/09/1871 a Igreja Batista em Santa Bárbara (4. pg. 230), a primeira Igreja Batista
estabelecida em solo brasileiro (Pastor Richard Ratcliff - 1831-1912), fundaram também em
1874 a Loja Maçônica ‘George Washington’ (4, pg. 44), onde se encontravam cerca de oito
batistas sendo que pelo menos cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja, entre
eles estava o Pastor Robert Porter Thomas - 1825-1897. O Pastor Thomas foi interino por
diversas oportunidades tanto na Primeira Igreja quanto na Igreja da Estação (2a), fundada em
02/11/1879 (Pastor Elias Hoton Quillin - 1831-1912). O pastorado interino do Pastor Thomas
nas duas Igrejas somou cerca de 25 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo
pastoreou tais Igrejas.
Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas
Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de
Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pastor Thomas. Foi moderador do Concílio que se
realizou no salão da Loja Maçônica, o Pastor Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita
pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 – tradução e pg. 407 fac-símile do
original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U.S.A.).
Em 12/07/1880, a pedido da Igreja da Estação, foi formado um Concílio reunindo as duas
Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antônio Teixeira de
Albuquerque, tendo sido batizado pelo Pastor Thomas. Foi moderador do Concílio que se
realizou no salão da Loja Maçônica, o Pastor Ouillin, conforme se descreve na carta subscrita
pelo moderador e pelo secretário do Concílio (4, pg. 249 – tradução e pg. 407 fac-símile do
original) ao Foreign Mission Board of fhe Soufhern Baptist Convention (Richmond, VA., U.S.A.).
Destacamos o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido
batizado por um Pastor que era Maçom foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão
da Loja Maçônica.
É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma igreja missionária. Foi ela que
insistiu e conseguiu, que a ‘Junta de Richmond’ nomeasse missionários para o Brasil,
estabelecendo-se então em Sta. Bárbara a ‘Missão Batista no Brasil’. O primeiro missionário foi
o Pastor Ouillin (1878), com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela ‘Junta’: Bagby
(1880), Taylor (1882), Soper (1885), Putheff (1885) e outros sendo que Bagby, Soper e Putheff
foram pastores da Igreja em Santa Bárbara, que tinha entre seus membros, um expressivo
grupo de Maçons.
Em 1921, Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond,
publicou o seu livro "Um Judeu Errante no Brasil", sua autobiografia. Encontra-se em algumas
partes de seu relato a descrição de sua condição de Maçom (5, pg. 82 e 83 ).
Da imensa obra de Ginsburg desejamos destacar poucos tópicos. Foi Ginsburg o editor do
primeiro Cantor Cristão (16 hinos) em 1891 e na edição atual do referido Cantor ele aparece
como Autor ou Tradutor de 102 hinos. Destacamos também, conforme nos informa o Pastor
Ebenezer Soares Ferreira (veja O Jornal Batista nº 30 de 24/07/94), Ginsburg foi o fundador, na
cidade de São Fidélis no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica Auxílio à Virtude
(02/07/1894) e da ‘Egreja DE CHRISTO, CHAMADA BATISTA’ (27/07/1894), que foi a primeira
Igreja Batista em São Fidélis Segundo o mesmo autor (9, pg. 64), o primeiro Templo Batista
construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de
Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons.
O Pastor José de Souza Marques, que foi Presidente da Convenção Batista Carioca e da
Convenção Batista Brasileira, tendo em 1940, na Convenção da Bahia, organizado a Aliança
dos Pastores Batistas Brasileiros, que mais tarde tomou o nome de Ordem dos Ministros
Batistas do Brasil, permanecendo em sua Presidência até 1962, cujo fruto todos conhecem,
exerceu cargos importantes na administração maçônica, tendo sido inclusive presidente, por
muito tempo, do Supremo Tribunal de Justiça Maçônica. Ainda hoje, a única foto existente no
Salão do Conselho do Palácio Maçônico do Lavradio, é a do Pastor Souza Marques. No
mesmo Palácio, a sala de Tribunal de Justiça tem o nome de José de Souza Marques. Foi
também Membro Efetivo do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito,
encontrando-se em sua sede em exposição, um retrato pintado a óleo do Pastor Souza
Marques. Inúmeros outros “Homens de Fé”, verdadeiros cristãos, inclusive batistas de
relevância na Denominação, têm sido maçons sem encontrar incompatibilidades entre a Fé
Cristã e a prática Maçônica.

Bibliografia:
1 – Aslan, Nicola, A Maçonaria Operativa, Editora Aurora Ltda, Rio de Janeiro (RJ), 1979.
2 – Constituições dos Franco-Maçons de 1723 (As), Reprodução do original e tradução de João
Nery Guimarães, Editora A Fraternidade, São Paulo (SP), 1982.
3 – Autores Diversos, O Cantor Cristão, JUERP, Rio de Janeiro (RJ), 1971, 4a. edição com
música.
4 – Oliveira, Betty Antunes de, Centelha em Restolho Seco, Edição da Autora, Rio de Janeiro
(RJ), 1985.
5 – Ginsburg, Salomão Luiz, Um Judeu Errante no Brasil, Casa Publicadora Batista, Rio de
Janeiro (RJ), 1970, 2a. edição.
6 – Aslan, Nicola, A História da Maçonaria, Editora Espiritualista Ltda, Rio de Janeiro (Rl),
1959.
7 – Ferreira, Ebenezer Soares, História dos Batistas Fluminenses , Rio de Janeiro (RJ), Edição
do Autor, s.d
8 – Aslan, Nicola, Histórica Geral da Maçonaria – Período Operativo, Gráfica e Editora Aurora
Ltda, Rio de Janeiro (RJ), 1979.
9 – Reimer, Haroldo, Maçonaria – A resposta a uma carta. Edições Cristãs, Ourinhos (SP) - s.d.
10 – Pereira, Carlos Eduardo, A Maçonaria e a Igreja Cristã, Livraria Independente Editora, São
Paulo (SP), 1945, 3a edição.
11- Lyra, Jorge Buarque, A Maçonaria e o Cristianismo, Editora Espiritualista Ltda, Rio de
Janeiro (RJ), 1971, 4a edição.
12 – Prober, Kurt, A História do Supremo Conselho do Grau 33 o Brasil, Livraria Kosmos
Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1 981.
13 – Pereira, I. Reis, A História dos Batistas no Brasil, JUERP, Rio de Janeiro (RJ), 1982.
Origens Batistas – “Rastro de Sangue” ou “Rastro Maçônico

FONTE: Aug∴ Resp∴ Loj∴ Maçônica Indústria e Caridade n° 49 (Fund. 02/01/1839) - Palácio
Maçônico de Nova Friburgo/RJ GOBRJ

Você também pode gostar