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APRESENTAÇÃO

Este E-book foi escrito a partir das Normas de Apresentação Tabular do IBGE, as quais
a ABNT solicita que siga como padrão para a criação de tabelas em trabalhos
acadêmicos.

Para tornar esse conteúdo mais simplificado e de fácil entendimento, não entro muito
na questão estatística dos dados apresentados nas tabelas de exemplo, o foco principal
são as normas de formatação e a apresentação das mesmas. Portanto, algumas tabelas
podem apresentar dados fictícios.

IMPORTANTE! Para o IBGE, tabelas são apenas para apresentar determinados dados
numéricos, portanto se você tem uma “tabela” no seu trabalho que só tem texto
nela, na verdade isso é um quadro e deverá ser nomeado assim e não vão se aplicar
as normas contidas neste manual.

Agora se você tiver uma tabela mesmo no seu trabalho, vamos lá!
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SUMÁRIO (CLICÁVEL)

ELEMENTOS DE UMA TABELA .................................................................................. 4


NUMERAÇÃO DA TABELA ........................................................................................ 6
TÍTULO DA TABELA .................................................................................................. 6
ESTRUTURA DA TABELA (MOLDURA)....................................................................... 7
UNIDADE DE MEDIDA ............................................................................................. 9
DADOS NUMÉRICOS .............................................................................................. 10
SINAL CONVENCIONAL .......................................................................................... 11
CHAMADA ............................................................................................................ 12
FONTE DA TABELA................................................................................................. 13
NOTA GERAL DA TABELA ....................................................................................... 13
NOTA ESPECÍFICA NA TABELA................................................................................ 13
APRESENTAÇÃO DE TEMPO ................................................................................... 13
APRESENTAÇÃO DE CLASSE DE FREQUÊNCIA ......................................................... 14
ARREDONDAMENTO DE DADOS NUMÉRICOS........................................................ 15
TAMANHO DA TABELA .......................................................................................... 18
RECOMENDAÇÕES GERAIS .................................................................................... 23
FORMATAÇÃO DA TABELA .................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 24
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ELEMENTOS DE UMA TABELA

Mencionarei neste E-book diversas vezes essas nomenclaturas, se puder imprimir a explicação
de cada elemento e a tabela mais abaixo, facilitará a sua compreensão.

Segue a definição de cada elemento presente em uma tabela, conforme o IBGE:

Topo: espaço superior onde vai o número e o título da tabela.

Centro: como o nome já diz espaço central, onde vão os dados numéricos e os termos
necessários para a compreensão da tabela. Divididos em cabeçalho, coluna, linha e
célula.

Cabeçalho: espaço central superior destinado a indicar o conteúdo da coluna (seja


indicadora ou numérica).

Coluna: espaço vertical central da tabela, destinada aos dados numéricos ou


indicadores de linha.

Linha: espaço horizontal central da tabela, destinada aos dados numéricos.

Célula: espaço no centro da tabela, resultante quando se cruza uma linha e uma
coluna, pode ser preenchida com dado numérico ou sinal convencional.

Rodapé: espaço inferior destinado a inserção da Fonte (origem da tabela ou dados


dela), Nota geral e específica (quando houver).

Moldura: traços estruturadores dos dados numéricos e dos termos necessários para a
compreensão da tabela.

Indicador de linha: espécie de ‘cabeçalho na vertical’. Termos que indicam o conteúdo


da linha.

Sinal convencional: uma representação gráfica que substitui um dado numérico.


Utilizada principalmente quando o dado é um número insignificante ou não informado.

Fonte: indicação da autoria da tabela ou dos dados numéricos nela contidos.

Nota geral: texto que esclarece o conteúdo geral da tabela.

Nota específica: texto que esclarece algum elemento específico de uma tabela (um
termo ou um dos dados apresentados).
Veja na tabela de exemplo abaixo, cada um destes elementos:
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Coluna
Indicadores de linha

Topo
Tabela 1 – Venda de automóveis no varejo de 2008 à 2010 em São Paulo
Moldura
Cabeçalho
Marca 2008 2009 2010

Kia 22 000 20 000 24 000

Fiat 60 000 72 000 112 000 Linha

Centro Ford 47 000 51 250 72 300

Volkswagen 86 200 101 250 103 000 Célula

Honda 18 000 24 000 22 000

Renault 23 450 21 100 ... Sinal convencional

Fonte Fonte: Associação de Vendedores de Veículos de São Paulo (2010).


Nota geral
Rodapé Notas: Dados numéricos arredondados.
Sinais convencionais utilizados:
Nota específica ... Dado numérico não disponível.

*dados da tabela são fictícios


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NUMERAÇÃO DA TABELA

Todas as tabelas devem ser numeradas sequencialmente em algarismos arábicos


(1,2,3...) e precedidas da palavra “Tabela”. O IBGE permite que as numerações
das tabelas sejam vinculadas aos capítulos, porém recomendo que você utilize a
numeração contínua mesmo, pois as ilustrações e gráficos seguem esse padrão,
já que nas Normas da ABNT ela não menciona essa outra opção.

TÍTULO DA TABELA

O título da tabela deve indicar a sua natureza (do que se trata), sua abrangência
geográfica (nome do local, cidade, estado ou país) e temporal (dia, mês, ano ou
intervalos destes) dos dados apresentados.

Exemplo:
Produção de janeiro a dezembro das empresas metalúrgicas do Estado de São Paulo

Abrangência Abrangência
temporal geográfica
Natureza

ATENÇÃO: Não se deve abreviar a indicação da natureza e nem a abrangência


geográfica no título da tabela.

Exemplo:

Produção de 2015 das empresas metalúrgicas do Estado de SP (errado)

Produção de 2015 das empresas metalúrgicas do Estado de São Paulo (correto)


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ESTRUTURA DA TABELA (MOLDURA)

A estruturação de uma tabela deve ser feita com no mínimo 3 traços horizontais
paralelos:
 O 1º para separar o topo (título).
 O 2º para separar o cabeçalho (termos que explicam os conteúdos das
colunas).
 O 3º para separar o rodapé (onde deve-se inserir obrigatoriamente a fonte
da tabela e opcionalmente as notas se houver.

Exemplo:

Título da Tabela

Cabeçalho

Centro
(onde vão os dados numéricos e os indicadores de linhas)

Rodapé

Quando for necessário destacar parte do cabeçalho ou os dados numéricos, estes


podem ser estruturados com um ou mais traços verticais paralelos.
Exemplo:
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Título da Tabela

Cabeçalho Cabeçalho Cabeçalho Cabeçalho

Centro
(onde vão os dados numéricos e os indicadores de linhas)

Rodapé

Porém, não é permitido que a moldura da tabela possua traços verticais que a
“fechem” na direita ou esquerda.
Assim como no exemplo abaixo:

Título da Tabela

Cabeçalho

Centro
(onde vão os dados numéricos e os indicadores de linhas)

Rodapé

Veja aqui o VÍDEO de como formatar no Word uma Tabela com a Moldura
no padrão solicitado pelo IBGE.
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Toda tabela deve ter cabeçalho, ele que deve indicar o conteúdo das colunas.
Recomenda-se que os termos do cabeçalho não sejam abreviados, sejam escritos
sempre por extenso.
E toda tabela deve ter indicador de linha (termos que explicam o conteúdo das
linhas). Também se recomenda que seja escrito por extenso, sem abreviar.

UNIDADE DE MEDIDA

A tabela deve ter a unidade de medida inscrita no cabeçalho ou colunas


indicadoras quando houver necessidade de complementar o título. Assim
mostrando ao leitor em qual unidade de medida estão os dados ali apresentados,
por exemplo: Km, m, %, Km2, R$, etc.
Exemplo:

Tabela 2 – Taxa de crescimento anual da população nas principais


cidades do Estado de Alagoas, no período de 1980-1991
Taxa de crescimento
Município
anual (%)
Maceió .................................................. 4,21
Arapiraca .............................................. 2,61
Atalaia .................................................. -0,72
Batalha ................................................. 2,08
Fonte: adaptado de Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993).

NOTA: essa indicação deverá ser feita com símbolos ou palavras entre parênteses,
neste caso poderá ser utilizado abreviações conforme o Quadro Geral de Unidades de
Medida do Conmetro, ou escrever a unidade de medida por extenso mesmo, também
entre parênteses.

Se por acaso, os dados numéricos contidos na sua tabela possuem muitos dígitos,
você pode dividi-los por uma constante que deverá estar indicada no cabeçalho
ou linha indicadora da sua tabela junto com sua unidade de medida se for o caso.
Exemplo:
Vamos supor que na minha tabela haja vários valores em milhão, um deles por
exemplo é “R$ 3000000,00”, eu posso colocar essa indicação no cabeçalho da
tabela (1000R$) e assim encurtar esse número, ficando R$3000
(3000000/1000=3000), mas isto é opcional.
Pode-se fazer combinação de medidas também, se for abreviar deve seguir as
mesmas abreviações do Conmetro.
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Exemplos:
(hab/km2) ou (habitantes por quilômetro quadrado)
(R$/m2) ou (real por metro quadrado)

DADOS NUMÉRICOS

Os dados numéricos sempre deverão estar em algarismos arábicos e logicamente


deverão estar sempre presentes nas células da tabela.
Para trabalhos acadêmicos, pode-se escrever com todos os algarismos juntos:
1000
25510
134985
3264,32
Ou colocar um espaço onde popularmente se coloca um pontinho (1.000/
1.525,36/ 25.335,3, etc.), ficando assim:
1 000
1 525,36
25 335,3
121 365
18 520
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SINAL CONVENCIONAL

É um sinal inscrito em uma célula, quando for necessário, para substituir um dado
numérico.
Utilize os seguintes sinais conforme seus respectivos significados:

Sinal Convencional Significado

- Dado numérico igual a zero não resultante


de arredondamento

.. Não aplica dado numérico

... Dado numérico não disponível

X Dado numérico omitido a fim de evitar a


individualização da informação

0 ou 0,0 ou 0,00 Dado numérico igual a zero resultante de


arredondamento de um dado numérico
(colocar conforme o número de casas
originalmente positivo
decimais dos outros dados da tabela)

-0 ou -0,0 ou -0,00 Dado numérico igual a zero resultante de


arredondamento de um dado numérico
(colocar conforme o número de casas
originalmente negativo
decimais dos outros dados da tabela)

Quando a tabela fizer uso de algum desses sinais, o significado deste deverá estar
indicado através de uma Nota geral na legenda da tabela.
Veja exemplo:

Tabela 3 – Menores taxas de crescimento anual da população em


algumas cidades do Estado de Alagoas, no período de 1980-1991
Taxa de crescimento anual
Município
(%)
São José da Laje ............................. 0,00
Jacuípe ............................................ -0,00
Maribondo ........................................ -0,08
Atalaia .............................................. -0,72

Fonte: adaptado de Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993).

Nota: Sinais convencionais utilizados:


0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico
originalmente positivo
-0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico
originalmente negativo
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CHAMADA

Quando houver nota específica de algum dado (é uma espécie de nota de rodapé,
igual no texto do trabalho, mas neste caso a descrição da nota fica no rodapé da
tabela ao invés da página), a chamada pode ser inscrita em qualquer um dos
espaços da tabela a qual a nota faz referência.
Estas notas devem ser numeradas em algarismos arábicos (1,2,3...), e podem
estar entre parênteses, colchetes ou exponencial. No caso da tabela abaixo de
exemplo, estão entre parênteses:

Tabela 4 – População residente em 1980 e 1991, por sexo, área total e densidade
demográfica em 1991, em alguns Municípios do Estado de Roraima
População residente Densidade
Área total em
demográfica
01.09.1991
Município e sexo em
01.09.1980 01.09.1991 (km2)
01.09.1991
(1)
(hab/km2)
Total ................. 55 137 154 098 69 948,3 2,20
Homem ..................... ... 83 838 .. ..
Mulher ....................... ... 70 260 .. ..

Alto Alegre (2) .................. 3 475 11 196 25 653,3 0,44


Homem ............................. ... 6 889 .. ..
Mulher .............................. ... 4 307 .. ..

Boa Vista (3) ..................... 51 662 142 902 44 295,0 3,23


Homem ............................. ... 76 949 .. ..
Mulher .............................. ... 65 953 .. ..

Fonte: adaptado de Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993).

Notas: Sinais convencionais utilizados:


... Dado numérico não disponível.
.. Não se aplica dado numérico.
(1) Valores numéricos de áreas sujeitos a verificação/alteração, face ao processo de
implantação de nova metodologia na medição.
(2) Município instalado entre 01.09.1980 e 01.09.1991.
(3) Município que sofreu desmembramento ente 01.09.1980 e 01.09.1991.

.......................................................................................................................................
Obs: Quando houver mais de uma nota específica, estas devem ser numeradas na tabela na
seguinte ordem: de cima para baixo e da esquerda para direita. Mas as células que fizerem
referência a uma mesma nota recebem a mesma numeração.
.......................................................................................................................................
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FONTE DA TABELA

Toda tabela deverá ter indicado abaixo, logo na primeira linha do seu rodapé, a
Fonte que aponta a autoria da mesma e o ano de elaboração ou da publicação,
mesmo quando for do próprio autor do trabalho (essas últimas regras são
exigências da ABNT na verdade, não do IBGE em si).
Recomenda-se que quando a tabela tiver sido extraída de alguma publicação,
conste na fonte a sua referência bibliográfica completa (igual indicada na lista de
referências).
Se os dados que você usou para construir sua tabela eram de outra referência e
você fez alguma transformação nesses números, como por exemplo um
arredondamento, na fonte deverá ser indicado o autor original e deverá constar
essa adaptação sua em uma nota geral ou específica desta tabela.

NOTA GERAL DA TABELA

Utilize sempre que houver necessidade de se esclarecer o conteúdo geral da


tabela. A nota deve vir no rodapé da tabela logo abaixo da Fonte. O conteúdo da
nota deve ser precedido da palavra Nota (quando for apenas uma) ou Notas, se
for mais de uma.
Veja exemplo nas Tabelas 3 e 4 .

NOTA ESPECÍFICA NA TABELA

Utilize sempre que for necessário esclarecer o conteúdo de um elemento


específico da tabela (geralmente o dado apresentado em uma célula ou coluna,
por exemplo). Essa nota deve vir abaixo da Nota geral, quando essa existir, senão
fica abaixo da Fonte.
O conteúdo da Nota específica deve vir precedido da sua respectiva Chamada
(número indicado dentro da tabela, como se fosse uma nota de rodapé).
Veja exemplo na Tabela 4, notas de 1 a 3.

APRESENTAÇÃO DE TEMPO

Para apresentar um determinado tempo, desde o início até o fim do período, seus
respectivos meses ou anos deverão estar separados por hífen.
Exemplo:
Dados de 1985 até 1993, deverá estar escrito assim: 1985-1993. Para entender
melhor é só pensar que o hífen equivale a palavra até.
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Quando não for período consecutivo o mês ou ano deve ser separado por barra.
Exemplo:
Dados de 1985 e 1993, deverá estar escrito assim: 1985/1993. Neste caso a barra
(/) tem o mesmo significado de e.

.......................................................................................................................................

Obs: se por acaso a sua tabela tiver dados numéricos de um período anual diferente do ano
civil (365 dias), isso deverá estar indicado no título, em nota geral ou em nota específica.
.......................................................................................................................................

APRESENTAÇÃO DE CLASSE DE FREQUÊNCIA

Utilizada em tabelas principalmente para dividir determinados dados, por


exemplo, em uma faixa etária. Essas classes podem ser apresentadas por extenso
(forma mais utilizada) ou com notação, conforme abaixo:
Sempre que quiser incluir o extremo inferior do intervalo, no caso o número 1, e
excluir o extremo superior, vamos colocar neste exemplo como o número 5,
poderá ser apresentado nas seguintes formas:

Por extenso:
1 a menos de 5
Notação:
1 |------ 5

Se for excluir o extremo inferior do intervalo e incluir o extremo superior, poderá


ser apresentado nas seguintes formas:
Por extenso:
mais de 1 a 5
Notação:
1 ------| 5

Agora se quiser incluir ambos os extremos do intervalo, poderá ser apresentado


das seguintes formas:
Por extenso:
1a5
Notação:
1 |------| 5
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Veja exemplo da aplicação desses intervalos na tabela abaixo:

Tabela 5 – Número de estabelecimentos agropecuários, pessoal ocupado, número de


tratores e efetivo de bovinos, por grupo de densidade do rebanho bovino – Brasil - 1975
Número de
Grupos de densidade do rebanho Pessoal Número de Efetivo de
estabeleci-
bovino ocupado tratores bovinos
mentos
127 643
Total 5 834 779 23 273 517 652 049
292

Menos de 15 bovinos por km2 1 939 702 7 817 021 71 288 20 680 255

15 a menos de 30 bovinos por


1 298 248 5 549 210 125 569 25 039 093
km2

30 a menos de 50 bovinos por


1 741 958 6 677 749 258 611 39 228 726
km2

50 e mais bovinos por km2 804 871 3 229 537 196 581 42 695 218

Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993).

ATENÇÃO: Tome cuidado para não gerar ambiguidade na distribuição das frequências,
gerando ambiguidade nos dados contidos na tabela.

ARREDONDAMENTO DE DADOS NUMÉRICOS

Se for necessário, você pode fazer o arredondamento dos dados da tabela


quando precisar apresentá-los, por exemplo, com menos casas decimais ou até
mesmo em números inteiros, mas isso deve ser mencionado em nota geral
(quando todos os dados da tabela foram arredondados) ou em nota específica
(quando um ou alguns dados foram arredondados).

Como deverá ser feito o arredondamento:


Se o número a ser descartado for de 0 a 4, o número anterior a este não muda.
Exemplos:
1,73 arredondando para uma casa decimal ficaria 1,7
1,321 arredondando para uma casa decimal ficaria 1,3 ou se preferir com duas
casas: 1,32
5,4 arredondando para um número inteiro ficaria 5
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Se o número a ser descartado for de 5 a 9, deve-se aumentar uma unidade no


número anterior a este.
Exemplos:
1,85 arredondando para uma casa decimal ficaria 1,9
1,475 arredondando para uma casa decimal ficaria 1,5 ou se preferir com duas
casas: 1,48
5,6 arredondando para um número inteiro ficaria 6

ATENÇÃO: quando o arredondamento dos números ocasionar uma divergência no


valor total, que também sofreu arredondamento, isso deverá ser indicado através de
uma nota geral, veja exemplo na próxima tabela:
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Tabela 6 – População de 5 anos ou mais de idade, por condição de alfabetização,


sexo e grupo de idade
População de 5 anos ou mais de idade (1 000)
Condição de alfabetização
Grupo de Idade
Total (1) Alfabetizada Não alfabetizada
Homem Mulher Homem Mulher

Total .............. 131 317 48 926 51 796 15 318 15 276

5 a 6 anos ................. 6 772 287 313 3 202 2 970

7 a 9 anos ................. 10 916 3 240 3 430 2 258 1 985

10 a 14 anos ............. 16 981 7 029 7 507 1 489 957

15 a 19 anos ............. 14 915 6 580 6 929 929 476

20 a 24 anos ............. 13 051 5 707 6 067 734 543

25 a 29 anos ............. 12 082 5 077 5 777 674 553

30 a 39 anos ............. 20 679 8 655 9 272 1 303 1 448

40 a 49 anos ............. 14 449 5 556 5 714 1 435 1 744

50 a 59 anos ............. 10 145 3 664 3 553 1 245 1 683

60 anos ou mais ....... 11 327 3 129 3 234 2 049 2 915

Idade ignorada ......... 1 0 - - 1

Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993).

Notas: As diferenças entre soma de parcelas e respectivos totais são provenientes do


critério de arredondamento.
Exclui as pessoas da zona rural da Região Norte, sem Tocantins.
Sinais convencionais utilizados:
0 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado
Numérico originalmente positivo.
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.

(1) Inclui pessoas sem declaração de alfabetização.

Se após fazer o arredondamento de um dado numérico resultar em 0 ou 0,0 ou


0,00 etc., este deverá estar indicado com seu sinal original, no caso se for número
negativo fica -0 ou -0,0 ou -0,00 (depende da quantidade de casas decimais que
estiver utilizando) e assim por diante.
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Exemplos:
0,02 arredondando com uma casa decimal ficaria 0,0
0,0015 arredondando com duas casas decimais ficaria 0,00
0,3 arredondando para número inteiro ficaria 0
-0,003 arredondando para número com 1 casa decimal ficaria -0,0

ATENÇÃO: lembrando que quando o número for zero realmente (não resultante de
arredondamento) ele deverá estar indicado na tabela através do sinal convencional: -

TAMANHO DA TABELA

Quando a tabela for grande e ultrapassar as dimensões da página em linhas e/ou


colunas, ela deve e pode ser apresentada em duas ou mais partes. Se seu trabalho
tem uma tabela assim, veja abaixo qual a melhor maneira de apresentá-la:

 Se a tabela for extensa no número de linhas, mas não tiver muitas colunas
e couber a continuação ao seu lado poderá ser apresentada desta forma,
ficando separada por uma linha dupla e deverá ter seu cabeçalho repetido
na segunda parte também.

Exemplo:
(Obs: para não ocupar muito espaço esta tabela tem poucas linhas, mas sua continuação foi colocada ao lado assim
como mencionado acima com linhas duplas separando-as).

Tabela 7 – Taxa de crescimento anual da população em algumas cidades


do Estado de Alagoas, no período de 1980-1991
Taxa de Taxa de
Município crescimento Município crescimento
anual (%) anual (%)
Maceió 4,21 São José da Laje 0,00

Arapiraca 2,61 Jacuípe -0,00

Atalaia -0,72 Maribondo -0,08

Batalha 2,08 Atalaia -0,72


Fonte: adaptado de Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (1993).

Nota: Sinais convencionais utilizados:


0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico
originalmente positivo
-0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico
originalmente negativo
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 No caso de ter muitas colunas e poucas linhas, a tabela poderá continuar


na mesma página abaixo da outra parte, mas repetindo o cabeçalho e o
conteúdo das linhas indicadoras. Também ficam separadas por linhas
duplas.

Exemplo:
Tabela 8 – Pessoas residentes em domicílios particulares, por estado conjugal, para as
Microrregiões do Estado do Amapá - 1980

Total Solteiro Casado Separado

Total ...................... 89 264 30 509 51 327 2 412

Microrregiões

Macapá ................................. 80 920 28 012 46 042 2 288

Amapá e Oiapoque ............... 8 344 2 497 5 285 124

Desquitado e
Viúvo Sem declaração
divorciado

Total ....................... 152 3 762 1 102

Microrregiões

Macapá ................................. 152 3 406 1 020

Amapá e Oiapoque ............... - 356 82


Fonte: adaptado de Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (1993).
Nota: Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
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TABELAS QUE OCUPAM MAIS DE UMA PÁGINA

O título deverá ser sempre repetido no topo de cada folha que ocupar, seguidos
da expressão ‘continua’ para a primeira folha, ‘continuação’ para as folhas
intermediárias (quando houver) e ‘conclusão’ para a folha em que a tabela
terminar.
O cabeçalho da tabela ou da parte, será repetido em todas as páginas, o traço do
rodapé na tabela só haverá na última folha em que ela se apresentar (conclusão)
e será onde deverá constar a Fonte e as Notas (se houverem).
Cada página deve ter as colunas indicadoras com seus respectivos cabeçalhos.

Exemplo (de tabela gigaaaante):

Tabela 9 – Taxa de crescimento anual da população residente, em ordem


decrescente, por Municípios do Estado de Alagoas, no período de 1980-1991
(continua)
Taxa de Taxa de
Município crescimento Município crescimento
anual (%) anual (%)
Piranhas 8,44 Penedo 3,26

Campo Alegre 7,07 Messias 3,19

Barra de São Miguel 7,05 Cajueiro 3,03

Santa Luzia do Norte 5,28 Jaramataia 2,99

Japaratinga 4,83 Joaquim Gomes 2,74

Teotônio Vilela 4,42 Arapiraca 2,61

Maceió 4,21 Coruripe 2,57

Olho d’Àgua do
4,14 Cacimbinhas 2,38
Casado

Delmiro Gouveia 4,00 Ibateguara 2,36

Craibas 3,87 Feliz Deserto 2,26


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Tabela 9 – Taxa de crescimento anual da população residente, em ordem


decrescente, por Municípios do Estado de Alagoas, no período de 1980-1991
(continuação)
Taxa de Taxa de
Município crescimento Município crescimento
anual (%) anual (%)
Girau do Ponciano 1,97 Mata Grande 1,08

Olho d’Água das


Belo Monte 1,96 1,06
Flores

Rio Largo 1,96 Colônia Leopoldina 1,03

Matriz de
1,91 Murici 0,97
Camaragibe

Jacaré dos Homens 1,86 Santana do Ipanema 0,95

Pilar 1,83 Porto Calvo 0,94

Boca da Mata 1,83 São José da Tapera 0,90

Porto Real do
1,80 Anadia 0,88
Colégio

São Luís do Quitunde 1,70 Maragogi 0,83

Senador Rui
1,66 Coité do Noia 0,81
Palmeira

Traipu 1,46 União dos Palmares 0,79

Palmeira dos Índios 1,29 Feira Grande 0,75

Inhapi 1,28 Major Isidoro 0,71

Campo Grande 0,70 Maribondo -0,08

Poço das Trincheiras 0,67 Porto de Pedras -0,12

Marechal Deodoro 0,60 Maravilha -0,33


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Tabela 9 – Taxa de crescimento anual da população residente, em ordem


decrescente, por Municípios do Estado de Alagoas, no período de 1980-1991
(conclusão)
Taxa de Taxa de
Município crescimento Município crescimento
anual (%) anual (%)
Água Branca 0,49 Atalaia -0,72

Carneiros 0,39 Quebrângulo -0,93

Igreja Nova 0,34 Santana do Mundaú -1,13

Tanque d’Arca 0,24 Branquinha -1,25

São Miguel dos


0,16 Paulo Jacinto -1,27
Milagres

Canapi 0,09 Flexeiras -1,33

Capela 0,08 São Brás -1,36

São José da Laje 0,00 Chã Preta -1,67

Jacuípe -0,00 Pindoba -2,93

Novo Lino -0,06

Fonte: Adaptado de Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (1993).


Notas: Dados numéricos arredondados.
Sinais convencionais utilizados:
0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado
numérico originalmente positivo
-0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado
numérico originalmente negativo

.......................................................................................................................................
Obs: essa tabela específica do exemplo acima, não tem colunas indicadoras, só cabeçalho e por
ter poucas colunas e ser estreita foi possível alinhar parte da sua continuação lado a lado
(separando-as por linha dupla), assim como mencionado aqui.
.......................................................................................................................................
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RECOMENDAÇÕES GERAIS

Elabore sua tabela preferencialmente para que seja apresentada em uma única
folha e que respeite as margens, para assim facilitar seu entendimento.
É recomendado que as células com dados numéricos sejam maioria em
comparação com as células com sinais convencionais (normalmente isso já
ocorre, mas é bom avisar né?rs)
Quando agrupar algum dado numérico na sua tabela como ‘outros’ ou ‘outras’
(por exemplo, católicos: 42%, evangélicos: 35%, outros: 23%), recomenda-se que
este seja proporcionalmente inferior aos dados numéricos apresentados no
restante da tabela.
E lembre-se sempre de citar a tabela dentro do texto do trabalho, comentando
sobre o seu conteúdo, e de inseri-la o mais próximo possível do texto que a
menciona.
Exemplo: conforme a tabela 4, podemos perceber que em 11 anos tivemos um
grande aumento populacional em Roraima.

FORMATAÇÃO DA TABELA

Utilize o mesmo padrão de formatação em todas as tabelas do seu trabalho


(tamanho e tipo de fonte, sinais gráficos, entrelinhas).
O Manual do IBGE não especifica esses dados como faz a ABNT, mas tente manter
o padrão usado na parte textual do trabalho. Recomendo o seguinte:
 Fonte tamanho 12, Arial ou Times New Roman (a mesma que tiver usado
na parte textual do trabalho);
 Entrelinhas de 1,5. Pode colocar espaçamento antes e depois de 6 pt, se
quiser;
 Pode colocar o texto do cabeçalho em negrito para destacá-lo;
 A indicação da Fonte e Notas deverá ser com fonte tamanho 10, conforme
pede a ABNT para legendas.
 Pode alinhar o conteúdo da tabela como achar que fica visualmente
melhor (centralizado, alinhado à esquerda, etc.).
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REFERÊNCIAS

FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de


apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

BRASIL. Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.


Resolução nº12, de 12 de outubro de 1988. Dispõe sobre as unidades de medida,
o seu emprego e, de modo geral, o aspecto metrológico de quaisquer atividades
comerciais, agropecuárias, industriais, técnicas ou científicas. Disponível em:
http://www.inmetro.gov.br/resc/pdf/resc000114.pdf. Acesso em: 31 mar. 2019.

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