Normalmente é utilizada na primeira consulta com o objetivo de obter
informações sobre os hábitos alimentares atuais e passados. Inclui informações similares às obtidas pelo recordatório de 24 horas e frequência alimentar. Exige um entrevistador altamente treinado, preferencialmente o nutricionista. Investiga-se sobre: tratamento dietético anterior, uso de moderadores do apetite e/ou suplementos nutricionais, presença de intolerâncias, aversões e tabus alimentares, situação do apetite, características das refeições consumidas (número, frequência, horário e local de realização). A investigação da história alimentar, prévia à hospitalização, é um importante instrumento de avaliação da condição nutricional na prática clínica. A partir deste conhecimento é possível relacionar a dieta do paciente ao seu estado nutricional e às doenças apresentadas e, com isso, identificar os indivíduos em risco nutricional ou já em situação de mal nutrição (escassez e/ou excesso de calorias e nutrientes), além de, também, podermos conhecer o hábito alimentar para adequá-lo às condições dietéticas exigidas durante a hospitalização e fornecermos subsídios importantes para elaboração da orientação de alta nutricional. Os métodos utilizados para a avaliação do consumo alimentar são chamados de inquéritos dietéticos ou alimentares, podendo sua aplicação ser feita mediante entrevista pessoal ou ser autoadministrada. Em ambiente hospitalar convém o nutricionista realizar a entrevista, pois o paciente, pela sua condição clínica, pode não está apto a responder questionários investigativos.
Paciente Mario S Silva, homem, 26 anos pesando 46,5Kg e medindo 1,70cm
de altura. Encontra-se em estado de desnutrição, com foco em ganho de peso e massa corporal. Sendo o peso ideal entre 63Kg e 73Kg.