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Bacharelado em Nutrição
ALUNA: GABRIELA DE MELO OLIVEIRA
PROFESSORA ORIENTADORA: ANNE DANIELI NASCIMENTO SOARES
CARGA HORÁRIA: 150 HORAS
Dados da Intituição
Dieta hipossódica
Restrição de consistência conforme o quadro clínico do paciente, considerando todos os aspectos para definição
Indicada para pacientes com doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, retenção hídrica, ascite e
edemaciaods
Consumo proveniente de frutas, verduras e legumes, grãos e cereais, leite, carnes magras, sucos e vitaminas de
frutas.
Restrição de sódio proveniente do sal de adição, caldos em tablete e temperos prontos industrializados,
alimentos enlatados e em conservas de salmoura, frios e embutidos, queijos, molhos e sopas industrializados,
produtos de padaria e alimentos carbonatados
Dieta hipoglicídica
Manutenção da glicemia capilar, com controle metabólico da glicose e dos lipídios sanguíneos
Pacientes com diabetes do tipo 1 e 2
Composta por hortaliças e legumes, grãos, pães integrais, gelatinas diet, carnes, leite desnatado e adoçante
Alimentos evitados: açúcar e carboidratos como arroz, batata, massas e carnes gordurosas.
Dieta hipolípidica
Aliviar sintomas de diarreia, esteatorreia, flatulência e dor abdominal, decorrentes da incapacidade de
digestão e absorção de lipídios
Utilizada no tratamento de dislipidemia, doenças pancreáticas e da vesícula biliar, AIDS, pancreatite
crônica, ressecção intestinal e doença de Crohn com má-absorção de gordura
Ingesta baseada em frutas, legumes e hortaliças, produtos lácteos magros e sem nata,grãos, frango sem
pele, pão e bolos sem recheio
Isenta de frituras, carnes gordas, pele de frango,cremes à base de óleo maionese, leite integral, ovos e
produtos industrializados
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Intolerâncias relacionadas à dieta
Intolerância à lactose
MODIFICAÇÕES DAS
Dieta isenta de alimentos fonte de lactose
DIETAS QUANTO AOS
Estabelecida para pacientes com NUTRIENTES
deficiência ou ausência da lactase
Composta por alimentos sólidos6.1 Dieta Isenta
e líquidos, de Lactose
isentos de lactose
Consumo Objetivo:
indicadofornecer
de pãesuma dietaem
e massas quegeral
elimine todas asdefontes
sem adição de lactose.
leite, leite sem
lactose,para
Indicação frutas,
uso: manejo de deficiências genéticas de lactase, danos na mucosa intestinal
legumes, verduras, grão e carnes
resultantes da desnutrição, síndrome do cólon irritável, colite ulcerativa, gastroenterite,
Alimentos fonte de lactose são instintos da dieta
ressecção do intestino delgado.
Características:
Intolerância ao glúten contém alimentos sólidos e líquidos, isentos de lactose.
Alimentos
Isenta deindicados:
alimentos pães, massas
derivados em geral
de trigo, aveia,sem adiçãocevada
centeio, de leite, leite sem lactose, frutas,
e malte
Extinçãolegumes, verduras,
de alimentos grãos, carnes,
que contém frango,
glúten sendo suco
eles: de biscoitos,
pães, frutas, gelatina.
bolos e
massas queAlimentos
contenhamafarinhas,
serem evitados: alimentos que contenham lactose.
grãos integrais
Com excessão para cereais e farinhas de milho e/ou de arroz presentes em
alimentos como amido de milho, mucilon de arroz, mucilon de milho etc
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Suplementos alimentares e situações clínicas demandadas
A demanda de suplementação foi observada com maior frequência dentre os pacientes oncológicos
com diminuição ascendente de peso
Devido à manifestação de sintomas gastrointestinais, a ingesta entre estes pacientes é diminuída
ocasionando em aporte insuficiente de energia e nutrientes
Portanto, os objetivos da suplementação: melhora do estado nutricional e preservação das fibras
musculares
O paciente oncológico tem como demanda energética de 30-35 cal/kg e proteica de no mínimo 1,2
g/kg/dia
A recomendação de suplementação é o uso de Fresubin incorporado nas refeições e consumido
conforme prescrição do nutricionista
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Orientação de alta para paciente
A orientação de alta é elaborada conforme o quadro clínico do paciente
com orientações a serem seguidas pelos familiares ao ofertar as refeições
Contempla as patologias do paciente quanto ao consumo de nutrientes
(sódio, glicose e lipídios, principalmente) e a consistência (ex: pacientes
com disfagia, orientação para uso de espessantes ao ingerir líquidos, )
Orienta-se também para aqueles que faça uso de suplementação como
mantê-la no ambiente domiciliar e incluí-los nas refeições para melhor
aceitabilidade
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Caso clínico
I. Identificação da paciente
Interação fármaco-nutriente
Omeprazol: reduz a biodisponibilidade de vitamina B12 e ferro
Recomendação: Não ingerir alimentos fonte em vitamina B12 junto ou próximo à
administração do medicamento e evitar o consumo de cranberry devido à redução da
eficácia (LOPES, 2010)
Furosemida
A administração concomitante de refeições e o medicamento resulta em uma diminuição
de 30% na biodisponibilidade do fármaco
Recomendação: Evitar ingestão alimentar junto da administração medicamentosa
Acarreta em perdas de potássio, magnésio, zinco e cálcio (ROE, 1984b)
Sinvastatina
O consumo frequente de cranberry e/ou toranja junto do medicamento pode resultar no
aumento do risco de hepatite e miopatia/rabdomiólise
Recomendação: evitar o consumo destas frutas durante a administração da medicação
(LIMA, 2017)
Carvedilol
Recomedação: Administrar com alimentos diminui o risco de hipotensão ortostática
(redução da velocidade de absorção) (LOPES, 2010)
II. Patologia: Queixa e duração
Paciente manteve quadro de dispneia aos pequenos esforços diários desde o
quadro de pneumonia apresentado em julho com piora no dia da internação
(31/10)
Lúcida, em uso de cateter nasal
Capacidade física: abaixo do normal
Diurese em SVD (durante a permanência no CTI), posteriormente na unidade de
internação presente de forma espontânea (fralda)
Função intestinal ausente por um longo período, mesmo após alteração para dieta
laxativa sendo necessária realização de lavagem estomacal
Posteriormente, a microbiota intestinal estabilizou-se com funcionamento diário
Nega alergia/intolerância alimentar
Ausência de sintomas gastrointestinais
Classificada como alto estresse devido ao quadro clínico apresentado
Segundo classificação da ANSG, gravemente desnutrida
Dentre os exames físicos realizados, avaliou-se através do braço não
dominante a perda de gordura subcutânea (grave), depleção do músculo
estriado na região clavicular (grave) e presença de edema de tornozelo
leve
Avaliação antropométrica- Peso habitual: 67 kg; Peso atual: 46,86 kg;
Estatura estimada: 1,54 m; IMC: 19,76 kg/m²; AJ:49 cm; CB: 22 cm.
Perda de peso nos últiumos 6 meses: 20,14 kg (30,06%).
Diagnóstico nutricional: paciente abaixo do peso em risco nutricional
conforme estabelecido para idosos por Lipschitz
Cabe destacar que IMC inferior a 23 kg/m² é indicativos de risco
nutricional para pacientes com doenças pulmonares devido à associação
com morbidade e mortalidade (CUPPARI, 2014)
Paciente com baixa capacidade física, portanto as aferições foram
realizadas no leito
Estatura estimada (idosa branca) = 84,88 + (1,83 x AJ (cm)) - (0,24 x idade (anos))
Estatura estimada = 84,88 + (1,83 x 49) - (0,24 x 84)
Estatura estimada = 84,88 + 89,67 - 20,16
Estatura estimada = 154,39 cm
Estatura estimada ≈ 1,54 m
Peso estimado (idosa branca)= [AJ (cm) x 1,09] + [CB (cm) x 2,68] - 65,51
Peso estimado = [49 x 1,09] + [22 x 2,68] - 65,51
Peso estimado = 53,41 + 58,96 - 65,51
Peso estimado ≈ 46,86 kg
O uso de cateter nasal pela paciente associado à um IMC diminuído estão correlacionados devido à
diminuição do desempenho respiratório motivado pela depleção das proteínas musculares
desencadeando uma propensão ao quadro de desnutrição energetico proteica (FERREIRA, 2000)
O gasto energético exacerbado em pacientes com DPOC pode ser causado pelo hipermetabolismo
decorrente do trabalho aumentado dos músculos respiratórios, que leva à uma maior necessidade de
oxigênio pelos mesmos (CUPPARI, 2014)
Tendo em vista o estadiamento 4 de lesão renal (grave) em que a paciente encontra-se com TFG de 29
ml/min em diminuição progressiva há risco de desenolvimento de uma série de distúrbios
hidroeletrolíticos, hormonais e metabólicos
Portanto, a ingesta proteica deve estar na faixa de 0,6 a 0,75 g/kg/dia ou 0,3 g/kg/dia suplementada com
AAE (CUPPARI, 2014)
Tendo em vista os sintomas apresentados pela paciente a terapia nutricional para cada sintomatologia deve ocorrer
da seguinte forma:
Saciedade: devido ao apetite diminuído, deve-se ingerir inicialmente os alimentos mais energéticos, com restrição de
líquidos junto às refeições (diálise e estufamento precoce)
Dispnéia: uso de broncodilatadores fora do horário das refeições, repousar antes das refeições, comer devagar e ter
refeições pré prontas para os períodos de aumento da dispnéia.
Constipação: deve-se aumentar a ingestão de fibras intestinal facilmente mastigáveis, considerando a faixa etária da
paciente para estimular de forma facilitada a motilidade gastrintestinal (FERNANDES E BEZERRA, 2006)
Dietas com níveis mais elevados de glicídios podem desencadera um aumento na produção de CO2 e do quociente
respiratório em pacientes com DPOC, no entanto causam menos desconforto respiratórios que a dieta cetogênica
(NUNES et al., 2011)
Portanto, o estado nutricional inadequado pode ter influência direta no progresso de uma doença pulmonar mas
quando em aporte energético e nutricional adequado pode contribuir para o desenvolvimento adequado da anatomia
respiratória (KRAUSE, 2013)
Indicação de suplementação alimentar para pacientes desnutridos ou perdendo peso (perda de peso maior do que
10% em 6 meses) e pacientes com exacerbação da doença (CUPPARI, 2014)
A combinação de métodos dentre eles a história clínica e alimentar, o exame físico
detalhado, a avaliação antropométrica e os exames bioquímicos, deve ser
empregados para obtenção do diagnóstico nutricional
Intervenção dietoterápicas para melhora do estado nutricional, retardo a
progressão da doença renal, minimizar o acúmulo de compostos nitrogenados
tóxicos e prevenção da manifestação de distúrbios hidroeletrolíticos
Para pacientes com DRC não-dialítica, a suplementação oral é estabelecida
conforme o estaod n nutricional (risco e/ou desnutrição estabelecidos)e quando o
aporte por meio da ingesta é insuficiente
A terapia nutricional enteral deve ser avaliada em pacientes hipercatabólicos ou
com limitação para a via oral (MARTINS, 2011)
IV. Intervenção da nutrição: relatar as intervenções realizadas
Intervenção que você teria se fosse nutricionista, com base na literatura
Tendo em vista o risco nutricional em que a paciente encontrava-se teria a seguinte abordagem dietoterápica em
conjunto com a suplementação específica:
A paciente não segue ciclos homogêneos de terapia substitutiva, portanto deve-se ter dietas estabelecidas para
quando estiver ou não em hemodiálise, seguindo o aporte energetico e proteico demandado nas duas situações
A partir da avaliação nutricional e demais exames, com identificação das patologias preescreveria um suplementos
específico para o quadro de DRC que são desenvolvidos para suprir o aporte energético e proteico sem causar
malefícios para o controle hídrico e eletrolítico do paciente, com acompanhamento diário para avaliar a melhora do
estado nutricional + indicação de suplementação alimentar para pacientes desnutridos ou perdendo peso (perda de
peso maior do que 10% em 6 meses) e pacientes com exacerbação da doença
Caso esta intervenção não surtisse efeito, entraria em contato com equipe médica para avaliação de nutrição enteral
(CUPPARI, 2014)
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Anexos
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Referências Bibliográficas
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