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Segundo Blessa(2014), citado pelos autores, o merchandising seria uma palavra que
possui a origem da palavra em inglês merchandise, que significa mercadoria ou operação. A
história do merchandising surgiu através de lojas de autosserviços dos EUA, que perceberam
que os produtos mais vendidos eram os mais vistos, e com isso nasceu o merchandising. Diante
disso, o estudo busca entender como o visual merchandising aplicado nas vitrines consegue
influenciar as atitudes do consumidor.
Nessa perspectiva, os autores citam Blessa(2014), no qual ressalta que como roupas e
acessórios não possuem a mesma importância de itens essenciais da cesta básica, os varejistas
necessitam de fazer uso de estratégias de marketing como: promoções de venda, propagandas,
merchandising, pois essas estratégias se torna uma forma de atrair os consumidores. Diante
disso, vê-se que esse planejamento traz muitos benefícios tanto aos varejistas como para os
clientes, pois há uma troca de satisfação, aos clientes é proporcionado uma boa experiência de
compra, gerando compras espontâneas e satisfazendo suas necessidades, e os varejistas
conseguem aumentar suas vendas, além de se destacarem em meio a concorrência.
O autor realizou a análise e discussão dos resultados de cada loja separadamente técnica
conhecida como intracasos e de todas as três juntas denominado intercasos.
A loja A tem uma equipe responsável pelo marketing e pesquisas dos consumidores,
com isso descobrem seus desejos e necessidades, e como resultado melhoraram a loja e seus
produtos. Ela apresenta uma moda popular e acessível e atrai clientes com propagandas e
panfletos. No visual da loja eles se preocupam em destacar preços e produtos, com banners e
vitrines. As vitrines da loja mudam a cada 15 a 20 dias, são feitas programadas por um vitrinista
que comanda todas as lojas do grupo no país, e quem executa a vitrine conceito na loja A é o
visual merchandising, ele é treinado para fazer ajustes na loja diariamente. A loja criou hot
points além da vitrine fechada, que são vitrines onde os clientes podem tocar, e o custo das
vitrines são baixos.
Já a loja C tem contato direto com os clientes e fazem pesquisas com eles para conhecer
suas necessidades e melhorias que devem ser feitas nos produtos; a loja se comunica através de
propagandas de TV e rádio, panfletagem e redes sociais. A loja capta a atenção dos clientes
com ações de promoções e facilidade de pagamentos. No visual da loja, os produtos eram
expostos na vitrine, catálogos, araras e mesas, também há cartazes de promoções e preços. As
vitrines são feitas pelos próprios vendedores, que recebem treinamento da estilista da empresa,
por isso a vitrine tem uma iluminação ruim e não tem uma organização adequada; o
planejamento é feito de acordo com as promoções. O custo é baixo pois os próprios funcionários
fazem a vitrine.
Na análise de intercasos foi constatado que todas as lojas realizam pesquisas com os
clientes, para conhecer suas necessidades. As empresas utilizam açoes externas às lojas para se
comunicar com os clientes e nenhuma citou a vitrine como forma de comunicação. O autor cita
Blessa dizendo que a vitrine é uma ação de marketing proveitosa, pois comunica com o cliente
antes de entrar na loja. Quanto ao chamar a atenção dos clientes, as lojas utilizam as promoções
e a vitrine também não foi mencionada. Nas lojas A e B existem treinamentos para os
responsáveis pela vitrine, e o visual é padronizado por serem redes e franquias; já na loja C os
próprios colaboradores são responsáveis pelas vitrines e seu visual muda de acordo com as
promoções. Todas as lojas afirmam que a vitrine atrai clientes e que eles buscam as peças
expostas ali.