Título: Acompanhamento multiprofissional em paciente com TEP sem fator de risco
evidente Introdução: O tromboembolismo pulmonar (TEP) é definido como a obstrução de uma ou mais artérias pulmonares, podendo resultar em alterações hemodinâmicas secundárias. Aproximadamente 25-50% dos pacientes que apresentam o primeiro episódio têm condição idiopática, sem um fator de risco facilmente identificável, sendo necessário um acompanhamento multiprofissional mais criterioso para estabelecer o diagnóstico e os cuidados terapêuticos. Descrição do caso: Paciente P.A.A, sexo feminino, 57 anos, deu entrada no hospital com quadro de crise convulsiva associada a dispnéia súbita. A mesma apresentou instabilidade hemodinâmica e respiratória, necessitando de monitorização de funções vitais e oxigenoterapia. Foram elencados os principais diagnósticos de enfermagem: ventilação espontânea prejudicada relacionada a aumento da frequência cardíaca e, risco de choque relacionado à hipóxia. Diante disso e da história clínica, foi identificado baixa probabilidade para TEP pelo Escore de Wells. D-dímero inicial de 4.872 µg/L FEU motivou a realização de angiotomografia das artérias pulmonares na qual foi positiva para TEP. A paciente recebeu alta após 11 dias de internação hospitalar com cuidados intensivos. Conclusão: A implementação do processo de enfermagem no paciente com TEP, associado ao trabalho da equipe multiprofissional, são necessários para minimizar as dificuldades do diagnóstico e determinar as intervenções terapêuticas com eficácia, qualidade e segurança para o paciente, contribuindo para um bom desfecho clínico.