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- Caso Clínico 3 -

Schistosoma mansoni e Fasciola sp.

Docente: Prof Dr. Christian Collins Kuehn.


Discentes: Ana Amaral, Luiza Thauany, Mariah Eduarda, Raísa Araújo, Sabrina Morais e Tiago Karitiana. 1
Schistosoma mansoni

Esquistossomose (Barriga d'água ou


doença do caramujo)

• Tropical;
• 76 países;
• Mais de 200 milhões de infectados;
• 7 Milhoes nas américas e 95% é no Brasil;
• Mais de 250 mil mortes por ano.
https://diariodegoias.com.br/descoberto-tratamento-mais-eficaz-da-
esquistossomose/28344/

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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_esquistossome_mansoni_diretrizes_tecnicas.pdf 3
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Características morfológicas

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Características morfológicas

Vermes adultos do S. mansoni

▪ Os vermes adultos vivem no sistema porta do hospedeiro definitivo (ser humano). Com
a maturação sexual migram para as veias mesentéricas, onde acasalam e liberam os
ovos;
▪ Tem duração de vida de 3 a 5 anos.

Rey, Luis. Parasitologia, 2008.


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Características morfológicas
Macho
De acordo com Rey (2009),o macho adulto do S. mansoni
apresenta as seguintes características morfológicas:

▪ Cerca de 1 cm de comprimento e 0,11 cm de largura;


▪ É dividido em duas porções: anterior e posterior; Vermes adultos acasalando

▪ Ventosa oral e ventral(acetábulo);


▪ Verme achatado;
▪ Canal ginecóforo;
▪ Tegumento com tubérculos na superfície dorsal;
▪ Orifício único (a boca).

Imagem 1 disponível em :
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4261194/mod_resource/content/1/esquistossomose%202018.pdf Macho de S. mansoni adulto
Figura 2 disponível em :
https://parasitoufam.wordpress.com/category/schistosoma-mansoni/ 8
Características morfológicas
Vermes adultos

Aparelho genital do macho

▪ Apresenta de 6 a 8 massas testiculares;


▪ Canal eferente e deferente;
▪ Vesícula seminal;
▪ Poro genital;
▪ Canal ginecóforo.

Aparelho digestivo

▪ Boca;
▪ Esôfago;
▪ Tubos intestinais bifurcado;
▪ Ceco único.

Imagens disponíveis em : REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica, 3ª edição

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Características morfológicas
Vermes adultos
Fêmea

▪ Pode medir entre 1,2 a 1,6 cm de


comprimento e 0,016 de largura;
▪ Corpo cilíndrico, mais longo e fino;
▪ Mas escura e cinzenta;
▪ Ventosas pequenas;
▪ Tegumento liso (anteriormente);
▪ Tegumento com pouco tubérculos
(posteriormente);
▪ Terços inferiores ocupados.

Imagem 1 disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4261194/mod_resource/content/1/esquistossomose%202018.pdf


Imagem 2 disponível em: https://www.studocu.com/pt-br/document/pontificia-universidade-catolica-de-campinas/parasitologia/esquistossomose/4735837
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Características morfológicas
Vermes adultos

Aparelho genital do feminino

▪ Orifício genital ou poro genital;


▪ Útero;
▪ Oviduto;
▪ Ovário oblongo;
▪ Viteloduto;
▪ Glândulas vitelinas.

Aparelho digestivo

▪ Boca;
▪ Esôfago;
▪ Tubos intestinais bifurcado;
▪ Ceco único (terço médio).

Imagem 1 disponível em: https://www.studocu.com/pt-br/document/pontificia-universidade-catolica-de-campinas/parasitologia/esquistossomose/4735837 11


Imagem 2 disponível em: REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica, 3ª edição
Vermes adultos

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Imagem disponível em: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2015/03/pesquisadores-descobrem-caramujos.html
Características morfológicas

Ovos

▪ Pode medir entre 110 µm a 180 µm X 45 µm a 70 µm;


▪ Formato oval;
▪ Polo anterior delgado e posterior volumoso;
▪ Espinho lateral;
▪ Casca dupla: externa (mais resistente) e interna (envoltório do
embrião);
▪ De 6 a 7 dias completar o desenvolvimento embrionário.

Imagem 1 disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_saude_controle_esquistossomose.pdf 13


Imagem 2 disponível em: https://fapesp.br/1307/genes-mapeados
Características morfológicas

Ovos

▪ Pode ter 2 caminhos: ser eliminado nas fezes ou formarem


granuloma;
▪ Precisa alcançar o intestino em 20 dias;
▪ Ovos em fezes solida: 2 a 5 dias de vida;
▪ Ovos em fezes diarreicas: 1 dia de vida.

Imagem 1 disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_saude_controle_esquistossomose.pdf 14


Imagem 2 disponível em: https://fapesp.br/1307/genes-mapeados
Características morfológicas

Miracídio

▪ Mede 160 X 60 µm;


▪ Forma cilíndrica e repleto de cílios;
▪ Velocidade de movimento: 2mm/seg;
▪ Papila apical (terebratorium) e glândulas adesivas que
permite o processo de penetração;
▪ Penetração no HI: 8h depois da eclosão;
▪ Processo de penetração: 3 a 15 min.

FERREIRA, M. Parasitologia Contemporânea, p.


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Características morfológicas
Miracídio

Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4261194/mod_resource/content/1/esquistossomose%202018.pdf

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Características morfológicas

Esporocisto
Corte histológico de Biomphalaria sp.

▪ 5h: perca do revestimento epitelial ciliado,


remodelação estrutural;
▪ Estrutura sacular alongada;
▪ 48h: desaparecimento dos órgão de penetração e
atrofia muscular.

Disponível em: https://books.scielo.org/id/37vvw/pdf/carvalho-


9788575413708-04.pdf

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Características morfológicas

Cercária

▪ Fase evolutiva infectante;


▪ Caudas bifurcadas;
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▪ Comprimento de aproximadamente 500µm;
▪ Ventosa oral e ventosa ventral;
▪ Glândulas de penetração;
▪ Musculatura desenvolvida;
▪ Enzimas.

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Cercária de S. mansoni

Imagem disponível em: https://parasitoufam.wordpress.com/category/schistosoma-mansoni/ FERREIRA, M. Parasitologia Contemporânea,


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Características morfológicas

Esquistossômulo Esquistossômulo de S. mansoni

O esquistossômos é formado quando a cercaria perde a cauda

▪ Vai penetrar o tecido cutâneo, vasos cutâneos, pulmão,


fígado e sistema porta- hepático;
▪ Vasos pulmonares: se torna mais delgada e longas;
▪ De 100 µm para 400 µm;
▪ Oitavo dia: pigmento hemático no intestino;
▪ Cresce e amadurece em quarto semana;
▪ Esquistossomos com pigmento hemático não é encontrado
fora só sistema porta.

Disponível em: https://books.scielo.org/id/37vvw


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Ciclo Biológico
• Temperatura ideal: 25° C a 30° C – 11h às 15h

1 miracídio/300 mil cercárias

• Esporocisto primário
• Esporocisto secundário

• 24 horas
• Terebratorium

Fonte: Adaptado de: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_saude_controle_esquistossomose.pdf


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Manifestações Clínicas

Fase aguda
A fase aguda pode ser assintomática, mas pode levar a quadros
graves, dependendo da intensidade de infecção, carga parasitária e
resistência do indivíduo.

➢ Dermatite cercariana (febre baixa e episódios transitórios de


urticária durante 2 semanas);

➢ Febre de Katayama: febre, cefaleia, fraqueza, emagrecimento


e náuseas. Dermatite cercariana

Tosse, dores abdominais, diarreia e desinteria.

FERREIRA, M. Parasitologia Contemporânea, p. 224.


Imagem disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Dermatite-cercariana-Fonte-LAMBERTUCCI-2006-apud-BRASIL-2014-p-45_fig13_320615656
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Manifestações Clínicas

➢ Infiltrado pulmonar ➢ Eosinofilia elevada

➢ Hepatoesplenomegalia discreta (dolorosa) ➢ Elevação das enzimas hepáticas (transaminases e Gama


GT) - lesões no fígado

FERREIRA, M. Parasitologia Contemporânea, p. 224.


Figura 1 disponível: https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/CxJHxpw4T5vkPgwqjKmDMgw/?lang=pt
Imagem 2 disponível: https://www.sanarmed.com/resumo-de-hepatoesplenomegalia-anatomia-exames-e-causas
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Manifestações Clínicas

FASE CRONICA

Na fase crônica os sintomas regridem, assim permanecendo a maioria dos pacientes assintomáticos.
As manifestações clinicas podem aparecer mais tarde devido a repetidas exposições do paciente.

➢ Tonturas; ➢ Impotência sexual;


➢ Sensação de plenitude gástrica; ➢ Emagrecimento;
➢ Prurido (coceira) anal; ➢ Endurecimento e aumento do fígado.
➢ Palpitações.

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Manifestações Clínicas
FASE CRONICA
Hepatointestinal: As pessoas não apresentam sintomas e o diagnóstico torna-se acidental, quando o
médico se depara com a presença de ovos de S. mansoni exame de fezes de rotina. Ele vai ter
granulomas espalhados pelo fígado e intestino, que vão estar em diferentes fases histológicas

Sintomatologia

➢ Desânimo;
➢ indisposição para o trabalho;
➢ Tonturas;
➢ Cefaleia;
➢ sensação de plenitude;
➢ flatulência, dor epigástrica;
➢ hiporexia.
Disponível em:
https://www.eumedicoresidente.com.br/post/entendendo-de- 25
uma-vez-por-todas-fisiopatologia-da-esquitossomose
Manifestações Clínicas
FASE CRONICA

➢ Esquistossomose hepatoesplênica: reações granulomatosas a ovos de S. mansoni no fígado


geralmente não comprometem a função hepática, mas podem causar fibrose e cirrose, que
podem levar à hipertensão portal, resultando em esplenomegalia e varizes esofágicas. As varizes
esofágicas podem sangrar, causando hematêmese.

▪ Aparecimento da circulação colateral (cabeça de


medusa)
▪ varizes de esôfago: Caso as varizes se rompam, podem
causar uma hemorragia digestiva alta que, muitas vezes,
vão levar ao choque hipovolêmico e insuficiência
hepática.

Disponível em: https://www.eumedicoresidente.com.br/post/entendendo-de-uma-vez-por- 26


todas-fisiopatologia-da-esquitossomose
Manifestações Clínicas
FASE CRONICA

Disponível em: https://www.eumedicoresidente.com.br/post/entendendo-de-uma-vez-


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por-todas-fisiopatologia-da-esquitossomose
Diagnóstico

Exames de fezes

Método de Kato-Katz Método de Hoffman

JUNIOR, JMBO, and Lenize Batista CALVÃO.


"Ciências Biológicas: Campo promissor em
pesquisa 3." Atena: Belo Horizonte (2020).
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Diagnóstico
Método Kato-Katz

• Método padrão;

• Alto grau de sensibilidade;

• Contagem de ovos por gramas de fezes;

• Número de ovos encontrados na preparação


multiplicados pelo fator 23 dará o número de ovos
por grama de fezes.

Fonte: COVAT/SEVIR/SESA (2021)


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Diagnóstico
Método Hoffman
- Mistura de fezes com água, filtração, repouso

MATERIAIS

- Cálice de sedimentação;
- Gaze, peneira, parasitofiltro;
- Palito de madeira;
- Cânula;
- Frasco de borrel ou copos
descartáveis;
- Lâmina;
- Lugol.

Díisponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1fkpa5kEkzk 30


Tratamento

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MEDICAMENTO

EFEITOS
FORMA DE
DOSAGEM COLATERAIS/REAÇÕES ORIENTAÇÃO
APRESENTAÇ
ÃO ADVERSAS

O TRATAMENTO DE
ESQUISTOSSOMOSE,PARA
OS CASOS SIMPLES É
RECEITADO PELO MÉDICO
O PRAZIQUANTEL,O
REMÉDIO É DISTRIBUÍDO
32
GRATUITAMENTE PELO
EFEITOS
MEDICAMENTO FORMA DE DOSAGEM COLATERAIS/REAÇÕES ORIENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO ADVERSAS

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FORMA DE
APRESENTAÇÃO
EFEITOS
MEDICAMENTO COLATERAIS/REAÇÕES ORIENTAÇÃO
DOSAGEM ADVERSAS

COMPRIMIDOS DE 600mg
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DOSAGEM

EFEITOS
FORMA DE
MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO ADULTOS: 50 mg/kg DE COLATERAIS/REAÇÕES ORIENTAÇÃO
PESO ADVERSAS

CRIANÇAS: 60 mg/kg
PARA CRIANÇAS ACIMA
DE 04 (ANOS) DE
IDADE. VIA ORAL,EM
DOSE ÚNICA,OU
20mg/kg,POR VIA ORAL,
03 (TRÊS) VEZES
DURANTE UM DIA,EM
INTERVALOS DE (4 A 6)
HORA. 35
EFEITOS
COLATERAIS/REAÇÕES
ADVERSAS

FORMA DE
MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO DOSAGEM ORIENTAÇÃO

DESTACAM-SE:GOSTO METÁLICO
NA BOCA,DOR
ABDOMINAL,DIARREIA,
ASTENIA,CEFALEIA E TONTURAS.
MAIS RARAMENTE,OS PACIENTES
PODEM APRESENTAR FEBRE E
REAÇÕES URTICAFORMES
36
ORIENTAÇÃO

EFEITOS COLATERAIS
REAÇÕES ADVERSAS
MEDICAMENTO FORMA DE DOSAGEM
APRESENTAÇÃO

REPOUSO POR PELO


MENOS,3 HORAS APÓS
A INGESTÃO DO
MEDICAMENTO,PARA
PREVENIR NÁUSEAS E
TONTURAS(SINTOMAS
PASSAGEIROS) 37
Contraindicações do Praziquantel

• Durante a gestação;

• Durante a fase de amamentação; se a nutriz for


medicada, ela só deve amamentar a criança 72 horas
após a administração da medicação; o risco/beneficio
do tratamento deve ser avaliado pelo médico;
• Crianças menores de 2 anos;

• Insuficiência hepática grave (fase descompensada da


forma hepatoesplênica); e

• Insuficiência renal ou outras situações graves de


descompensação clínica, a critério médico.

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Profilaxia

• Ações governamentais;

• Saneamento básico;

• Controle do hospedeiro intermediário


(caramujo);

• Educação Sanitária.

Imagem 1 disponível em:https://blog.brkambiental.com.br/saneamento-basico-e-meio-ambiente/


Imagem 2 disponível em:https://www.citromax.ind.br/doencas-transmitidas-por-caramujos/
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Fascíola sp

Fasciolíase (Doença do Fasciola)

• Doença causada por parasita


Trematódeos;

• Afeta animais de criação e eventualmente


seres humanos;

• Causada por Fasciola Hepatica e Fasciola


Gigantica;

• Brasil: região sul e sudeste.


Disponivel em: (researchgate.net)

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Características morfológicas

Ovos

•Forma elipctica;
•Tamanho médio: 150 µm - 100µm;
•Coloração amarelada;
•Apérculo.

Disponível em: www.veterinaryparasitology.com/fasciola.html

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Características morfológicas

Miracídio
• Mesmo comprimento
dos ovos;

• Placa epidermica
ciliada.

Disponível em: www.veterinaryparasitology.com/fasciola.html

42
Características morfológicas

Rédia
• Forma cilíndrica;

• Mede 1 a 3 mm de
comprimento;

• Esboço do aparelho
digestivo;

• Abertura por onde sairão as


cercarias.

Disponível em: www.veterinaryparasitology.com/fasciola.html

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Características morfológicas

Cercárias

• Mede 250 a 350 µm


comprimento;

• Cauda longa e não


bifurcada;

• Possui ventosa oral e


ventral, faringe esôfago e
intestino;

• Lateralmente existem
glândulas cistogênicas. Disponível em:
www.veterinaryparasitology.com/fasciola.html

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Características morfológicas

Metacercária

• Forma evolutiva da
cercaria;

• Encistada;

• Cor amarelada;

• Membrana de proteção
em torno de si.

Disponível em:
www.veterinaryparasitology.com/fasciola.html
45
Características morfológicas

Fascíola SP Adulto:

• Corpo em Forma de Folha;


• Mede de 2 a 3 cm de comprimento e 1 a 1,5 de largura;
Disponível em: www.veterinaryparasitology.com/fasciola.html
• Cone Cefálico;
• Cutícula espinhosa;
• Ventosa Oral e Ventral;
• Orifício Genital anterior ao acetábulo.

Disponível em: Fasciola Hepatica OnCureZone Image Gallery


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Características morfológicas

Aparelho Reprodutor:

• Testículo ramificado;
• Útero com circunduções.

Aparelho Digestivo:

• Boca;
• Faringe;
• Esôfago.

Disponível em: Zoowiki (bioscripts.net)


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Ciclo Biológico

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Disponível em: Imagem: Ciclo de vida da Fasciola hepatica - Manuais MSD edição para profissionais (msdmanuals.com)
Manifestações clínicas

Manifestação aguda

Na maioria das infecções humanas que a fascíola causa é assintomática.

Sintomas

▪ hepatomegalia dolorosa e febre;


▪ eosinofilia intensa;
▪ Leucocitose (período de migração larvária)
▪ Alguns pacientes exibem fenômenos alérgicos cutâneos ou asma.

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Manifestações clínicas

Fase crônica
As infecções crônicas caracterizam-se comumente por febre baixa e
dor abdominal, no epigástrio ou hipocôndrio direito.

Sintomas
▪ Colelitíase;
▪ Dor abdominal (localizada no epigástrio ou no ▪ Hepatomegalia e esplenomegalia;
hipocôndrio direito); ▪ Prurido;
▪ Poucas evacuações diárias constipação intestinal; ▪ Urticária;
▪ Anorexia e dispepsia; ▪ Eosinofilia.
▪ Febre pouco elevada;
▪ Emagrecimento.
▪ Icterícia;

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Diagnóstico

ELISA
Método utilizado para detectar a
Exames Sorológicos presença de anticorpos ou
antígenos específicos em amostras
biológicas.

Exame de fezes

Disponível em:
https://www.splabor.com.br/blog/leitora-e-lavadora-de-
elisa/__trashed/ 51
Colangiografia

Exame de imagem da vesícula e


vias biliares.

Dilatação das vias


biliares por conta do
parasita
Imagem disponível em:https://ibapcursos.com.br/fasciolose-humana-fasciola-hepatica
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Endoscopia alta

Exame capaz de
analisar
mucosa do
estômago,
esôfago e
duodeno.

Parasita adulto no duodeno

Imagem 1 disponível em:https://www.researchgate.net/figure/Fasciola-hepatica-intact-worm-drained-to-the-duodenum-after-endoscopic-shinterotomy 53


Imagem 2 disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Duodeno 53 53
Tratamento

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Nitazoxanida 500gm
. Adultos, 500 mg, via oral, a cada 12 horas, por 7
dias)

.Este medicamento é contraindicado para menores


de 12 anos.

. Contraindicações
pacientes com insuficiência renal ou
insuficiência hepática evitem o medicamento e
pacientes diabéticos

.Efeitos colaterais
Dor de cabeça,cólicas,diarreia,náuseas e vômitos

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Nitazoxanida 20mg ml

. 0,375 mL (7,5 mg) por kg, duas vezes por dia (a


cada 12 horas) 3 dias consecultivos.

.Este medicamento (pó para suspensão oral) é


contraindicado para menores de 1 ano

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Metronidazol

.Dose para adultos, 250 mg, via oral, a cada 8


horas, por 3 semanas

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Profilaxia
• Controle dos caramujos;

• Tratamento dos animais;

• Evitar contato com áreas alagadas;

• ingerir somente água tratada;


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• Higienização adequada das hortaliças.
Revista: Infectious Diseases of Poverty
ISSN: 2049-9957
Classificação: A2 Medicina I

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60
61
• Exames: Kato Katz e POC- CCA
• Classificação da infecção: leve (1-99 EPG), moderada (100-399 EPG) ou
pesada (≥ 400 EPG)

62
Kato Katz

63
Caso clínico

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Paciente 1

• 31 Anos;
• Pescador ativo;
• Residia na aldeia Gupe;
• Histórico de alcoolismo;
• Constituição atlética;
• Sem histórico de tratamento contra a
Esquistossomose.

https://pt.dreamstime.com/imagem-de-stock-royalty-free-
pescador-africano-image31434686

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Sintomas
• 5 dias de diarréias com fezes negras;
• Vômitos súbitos com sangue;
• Desidratação;
• Fácies hipocráticas;
• Lúcido;
• Sensibilidade epigástrica;
• Sem ascite;
• Taquicárdico, porém normopneico;
• Hepatomegalia e esplenomegalia;
• Fígado com padrão fibrótico;
• Anêmico (hemoglobina 70,0 g/L);
• infecção grave (2832 EPG);
• POC-CCA foi positivo.

66
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Tratamento

• 1 L de Infusão salina;
• 500 ml de solução glicosada a 5% com vitamina K;
• Transfusão de sangue;
• Recebeu alta com 5 dias de internação.

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Perguntas para Refletir

1) DESTAQUE QUAIS OUTRAS POSSIBILIDADES DE EXAMES


PODERIAM SER REALIZADOS E PORQUE?

2) COM SEU OLHAR DE PESQUISADOR CLÍNICO. QUAIS OS


GANHOS CIENTÍFICOS E SOCIAIS QUE ESTÁ ANÁLISE
(RELATO DE CASO) PROMOVEU?

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Referencias bibliográficas
SILVA, JRM., NEVES, RH., and GOMES, DC. Filogenia, co-evolução, aspectos morfológicos e
biológicos das diferentes fases de desenvolvimento do Schistosoma mansoni. In: CARVALHO, OS.,
COELHO, PMZ., and LENZI, HL., orgs. Schitosoma mansoni e esquistossomose: uma visão
multidisciplinar [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008, pp. 43-84. ISBN 978-85-7541-
370-8. Available from SciELO Books https://books.scielo.org/id/37vvw

REY, Luis. Bases da Parasitologia Médica, 3ª edição . Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2009. E-book. ISBN 978-85-277-2026-7. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2026-7/. Acesso em: 03 ago. 2023.

NEVES, et al. Parasitologia Humana. 13ª ed, Rio de Janeiro, Atheneu, 2016.

REY, Luis. Parasitologia, 4ª edição. Rio de Janeiro, guanabara koogan, 2008. E-book. ISBN 978-85-277-2027-4. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2027-4/. Acesso em: 03 ago. 2023.

JUNIOR, JMBO, and Lenize Batista CALVÃO. “Ciências Biológicas: Campo promissor em pesquisa 3." Atena: Belo Horizonte (2020).
Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/561213

Vitorino, R. R., Souza, F. P. C. D., Costa, A. D. P., Faria Júnior, F. C. D., Santana, L. A., & Gomes, A. P. (2012). Esquistossomose mansônica:
diagnóstico, tratamento, epidemiologia, profilaxia e controle. Rev Soc Bras Clin Med, 10(1), 39-45.

KATZ, Naftale; ALMEIDA, Karina. Esquistossomose, xistosa, barriga d'água. Ciência e Cultura, v. 55, n. 1, p. 38-43, 2003.

http://www.maringa.pr.gov.br/sistema/arquivos/9702ba0c885a.pdf

MINISTÉRIO DA SAÚDE VENDA PROIBI D DA ISTRIBUIÇÃO GRATUITA 4ª edição VIGILÂNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE MANSONI Diretrizes Técnicas
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_esquistossome_mansoni_diretrizes_tecnicas.pdf
70
Referencias bibliográficas
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-
62232020000100021#:~:text=A%20esquistossomose%20est%C3%A1%20entre%20as,mundo%20necessitando%20de%20trat
amento2.

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_esquistossome_mansoni_diretrizes_tecnicas.pdf

https://idpjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40249-021-00815-6#Abs1

FERREIRA, Marcelo Urbano. Parasitologia Contemporânea. 2. ed. Rio de Janeiro: GUANABARA KOOGAN LTDA., 2021. ISBN 9788527737159.

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/tremat%C3%B3deos-vermes/esquistossomose

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